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Resumo de sepse

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• Sepse: Presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida, secundária à resposta 
desregulada do organismo à infecção. 
• Sris: síndrome de resposta inflamatória sistêmica. 
 
• Choque séptico: definido pela presença de hipotensão persistente não saponsava à 
utilização de fluídos, requerendo uso de vasopressores + lactato sérico > 2mmol/L. 
• A presença de SRIS não é mais requisito obrigatório para o diagnóstico de sepse, pois 
existem outras causas de SIRS que cursam sem infecção. 
 
 
 
 
• Há alterações celulares e circulatórias, tanto na circulação sistêmica como na 
microcirculação. 
• Entre as alterações circulatórias, os pontos mais marcantes são: 
✓ Vasodilatação e aumento de permeabilidade capilar, ambos contribuindo para a 
hipovolêmica relativa e hipotensão. 
✓ Do ponto de vista da microcirculação, temos heterogeneidade de fluxo com 
redução de densidade capilar, trombose na microcirculação e alterações das 
células sanguíneas. 
✓ Todos esses fenômenos contribuem para a redução da oferta tecidual de 
oxigênio e, por consequência, para o desequilíbrio entre oferta e consumo de 
oxigênio, com aumento de metabolismo anaeróbio e hiperlactatemia. 
Sepse 
Conceitos 
Fisiopatologia 
 
✓ Além disso, fazem parte dos mecanismos geradores de disfunção os fenômenos 
celulares de apoptose e hipoxemia citopática, quando há dificuldade na 
utilização de oxigênio pelas mitocôndrias. 
 
 
 
 
• Baixa do sistema imunólogico (60 anos. Crianças, pessoas com doença crônica no pulmão, 
fígado, coração; diabetes. AIDs e pacientes sem o baço). 
• Internação em CTI 
• Infecção nosocomial 
• Bacteremia 
 
 
• Sensação de confusão e fala arrastada. 
• Extremos temores, dor muscular e febre. 
• Passa o dia sem urinar, falta de ar. 
• Sentimento de morte iminente. 
• Equimoses, manchas escuras ou pele pálida. 
 
 
 
 
Fator de risco 
Quadro clínico 
 
 
 
 
 
• Sofa 
✓ Gasometria arterial; 
✓ Escala de coma de glasgow; 
✓ Pressão arterial média; 
✓ Níveis de bilirrubinas; 
✓ Plaquetas; 
✓ Creatinina. 
 
 
 
 
Pacote de 1 hora 
 
Diagnóstico 
2 
Tratamento 
 
• Coleta de exames laboratoriais para pesquisa de disfunções orgânicas; 
• Coleta de lactato sérico; 
• Coleta de hemocultura antes do início da terapia antimicrobiana; 
• Início de antimicrobiano de amplo espectro, por via endovensa, visando o foco suspeito; 
• Utilizar terapia combinada, com duas ou 3 drogas, quando existir suspeita de infecção por 
agentes multidrogas resistentes. 
• Restrignir o espectro antimicrobiano quando o patógeno for identificado e a sensibilidade 
conhecida. 
• Iniciar reposição volêmica com 30 mL/kg de cristalóides em pacientes com hipotensão 
(PAS< 90mmHg, PAM <65mmHg ou, eventualmente, redução da PAS em 40mmHg da 
pressão habitual) ou com sinais de hipoperfusão; ou lactato acima de 2 vezes o valor 
de referência. 
• Uso de vasopressores durante ou após reposição volêmica para pacientes que 
permaneçam com pressão arterial média abaixo de 65mmHg. Noradrenalina é a droga de 
primeira escolha. 
• Não se deve tolerar pressões abaixo de 65 mmHg por períodos superiores a 30-40 minutos. 
• Em casos de hipotensão ameaçadora a vida, pode-se iniciar o vasopressor mesmo antes 
ou durante a reposição volêmica. 
• O uso de outros vasopressores pode ser necessário. Dentre os disponíveis, a 
recomendação é o uso de vasopressina, com intuito de desmame de noradrenalina 
ou como estratégia poupadora de catecolaminas, ou a adrenalina, preferível em 
pacientes que se apresentem com débito cardíaco reduzido

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