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Atividade 02 - objeto de estudo sociologia

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Atividade da aula 02- Síntese do texto: Objeto de estudo Sociologia.
O texto aborda a Sociologia como ciência, e define marcos importantes para este acontecimento, tendo como início a Revolução industrial e a Revolução francesa. A Revolução Industrial ocorreu no século XVIII na Inglaterra, pois com o crescimento do comércio e da demanda de mercadorias, os feudos não conseguiam mais produzir o equivalente a esse desenvolvimento. Com isso, a solução encontrada pelos senhores donos dos feudos foi estimular a mudança do campo para a área urbana a fim de potencializar a produção e conseguir acompanhar essa mudança, surge a máquina a vapor, responsável pela quantidade maior de produção em menos tempo, de acordo com Martins (1994) a industrialização levou um rápido crescimento da população rural para o urbano, tornando-os dependentes dos serviços oferecidos como trabalho, trazendo consigo problemas ligados ao alcoolismo, prostituição, epidemias e criminalidade, pois as cidades começaram a ficar superlotadas e sem possuir estrutura para tantas pessoas, onde a burguesia passou a explorar o proletariado em grandes jornadas de trabalho, pagando-lhes baixos salários em meio às péssimas condições de trabalho.
O avanço da sociedade como tal significou a transformação social, implicando na reordenação da sociedade, e é exatamente neste ponto que a sociologia rural foi abordada com mais atenção nos meados do século XX, quando ela surge da crise provocada pela migração do campo para a cidade e a urbanização do meio rural. Solari (1976) destaca a preocupação de diferenciar as relações sociais no meio rural em relação ao urbano, ganhando mais importância a partir de duas tendências da sociologia: a francesa e norte americana. 
A sociologia norte americana nasceu e se desenvolveu para responder os problemas agrários dos Estados Unidos, estudos foram realizados em comunidades para entender o motivo do despovoamento do meio rural para o urbano, com isso o governo apoiava financeiramente as pesquisas e criação de centros de estudos. Devido a institucionalização da sociologia rural, inicia-se o processo de desenvolver escolas de agriculturas com o objetivo de melhorar a qualidade da vida rural e métodos indicados e eficazes em técnicas mais modernas para alcançar um único objetivo: PRODUÇÃO. 
Para Solari (1976) havia uma dicotomia entre área urbana e rural, e que não seriam validas para todas as sociedades, onde para Sorokin e Zimmermann a área rural começava onde a cidade finalizava. As delimitações foram fortemente discutidas na década de 50 a 70. A partir desta década, um novo conceito vem sendo trabalhado ate os dias de hoje como se difundem a agricultura com a interação do capitalismo. As discussões incialmente se baseiam em dois modelos de processo histórico: 
1) Modelo Dual – Base familiar (várias formas de produção familiar, agricultura familiar, ribeirinhos etc).
2) Base não familiar – (polo hegemônico, caracterizado pela indústria e processos tecnológicos inseridos nesta base.) 
Os dois modelos possuem efeitos sociais, o modelo de base hegemônica muitas das vezes são beneficiados com políticas públicas como por exemplo o agronegócio brasileiro, diferente da agricultura familiar que foram negligenciados por todo um processo histórico. O capitalismo atua no deslocamento dessas famílias para a comercialização dos seus produtos e até mesmo de suas necessidades pessoais. 
A ideia da sociologia rural francesa entra em conflito com a norte americana por apresentar um pensamento oposto em relação a diferenciação conceitual entre cidade e campo. Um ponto de atenção do objeto de estudo da sociologia rural francesa como centro, eram as sociedades rurais. Com o propósito de entender o rumo, processos em curso e adaptação de ambos. Com a passagem da lógica camponesa para a racionalidade econômica na administração da atividade agrícola, percebeu-se a transformação do camponês em produtor rural. Enquanto o interesse dos economistas, recaía sobre o grande produtor, em razão da sua participação na produção total, os sociólogos eram atraídos pelo produtor médio, comum, que tentava conciliar a sua rotina às exigências econômicas e técnicas. Essas inovações eram determinadas externamente, visto que o camponês tradicional não colocava em questão a “tradição”, a forma de viver e de trabalhar: 1. o conhecimento sobre como cultivar a terra era herdado da geração precedente e formado pelos longos anos de aprendizagem; 2. o tempo considerado na atividade era aquele estabelecido pela natureza; e 3. não existia separação entre produção e consumo, entre vida econômica e vida familiar, tampouco ocorria a divisão do trabalho – família e exploração eram idênticas. 
O agricultor tradicional também adotava melhorias na sua atividade. Estas, contudo, estavam relacionadas ao aumento do capital – compra de terras, de material e de animais – e não alteravam o sistema tradicional. Já a via progressista pressupunha uma mudança no sistema de produção e de gestão da atividade. Ela podia conduzir às mesmas melhorias que a outra, mas estas estavam integradas a uma política de gestão e de mercado. Os produtores agrícolas, com o avanço do processo de modernização, acabaram se tornando um grupo profissional semelhante a outros.

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