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Trabalho de IST - Redes 5G - Documentos Google

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IFCE - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ 
 
CURSO TECNOLÓGICO DE TELECOMUNICAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDES 5G 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2020 
 
2 
 FRANCISCO GABRIEL DE SOUZA FARIAS 
 
MATHEUS CARNEIRO FEITOSA 
 
JOÃO VICTOR BRAGA BEZERRA 
 
SAMUEL BASTOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
PROFESSOR MANOEL HENRIQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
RESUMO V 
 
INTRODUÇÃO 5 
 
1 HISTÓRICO 6 
1.1 PRIMEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . 7 
1.2 SEGUNDA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . 8 
1.3 TERCEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . 8 
1.4 QUARTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . . 9 
1.5 QUINTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . . 10 
 
2 FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA 11 
2.1 CORE NETWORK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 
2.2 RAN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 
 
3 ARQUITETURAS UTILIZADAS NO 5G 12 
3.1 STANDALONE E NON-STANDALONE . . . . . . . . . . . 13 
3.2 NETWORK SLICING . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 
 
4 PROTOCOLOS 14 
4.1 PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE DADOS DE SERVIÇO . . . 15 
4.2 PROTOCOLO DE CONVERGÊNCIA DE DADOS DE PACOTES . 15 
4.3 CONTROLE DE LINK DE RÁDIO . . . . . . . . . . . . . 15 
4.4 CONTROLE DE ACESSO MÉDIO . . . . . . . . . . . . . 16 
4.5 CAMADA FÍSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 
 
5 APLICAÇÕES 16 
5.1 BANDA LARGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 
5.2 IOT MASSIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 
 
 
CONCLUSÃO 17 
 
REFERÊNCIAS 18 
5 
INTRODUÇÃO 
 
 
Os avanços da comunicação juntamente com a necessidade de 
conectividade das pessoas frente aos seus aparelhos eletrônicos, fez com que 
culminasse ao surgimento de tecnologias que suprissem a demanda, da mesma 
forma, ao desenvolvimento de estruturas que fornecesse o suporte ao tráfego da 
informação, melhorando significativamente a velocidade e a transmissão de dados. 
Com isso, a comunicação sem fio ganhou notoriedade nas tecnologias de 
transmissão de dados, em especial com advento do IoT (Internet of Things), 
possibilitando a conectividade de diversos aparelhos a rede remota. As redes de 
comunicações móveis da quinta geração, ou simplesmente 5G, tem colocado como 
o sistema de comunicação sem fio capaz de suportar todos os desafios dessa nova 
era, dispondo de materiais e equipamento de rede, que possibilita aos usuários uma 
experiência simples ao mesmo tempo robusta, mediando em aplicações, como 
sistema de automóveis autônomos, realidade virtual aumentada e aplicações 
críticas na área da saúde, determinações que nem uma outra geração condicionou 
a oferecer. 
O objetivo da quinta geração das redes móveis é fornecer vinte vezes a taxa 
de dados de pico, dez vezes menor latência e três vezes mais eficiência espectral 
do que a última geração 4G LTE. Diante disso é importante entender as nuances 
que cercam esse campo, os aparatos e requisitos técnicos, tecnologias envolvidas, 
características e aplicações envolvidos no desenvolvimento dessa rede, bem como 
evidenciar as vantagens em relação às tecnologias antecessoras. 
Esse trabalho tem o objetivo de conhecer a relação das tecnologias com 
quinta geração das redes móveis, tendo o intuito de demonstrar aos estudantes de 
sistemas de telecomunicações sobre o básico da tecnologia 5G, tendo ênfase nos 
pilares que comportam essa rede de comunicação, apresentando um estudo 
consistente sobre a evolução técnica e a suas utilidades. 
O escopo deste trabalho está dividido em três seções: a primeira inicia com 
uma explanação histórica, segmentando as gerações de rede móveis, enfatizando 
6 
suas aplicações e contribuições tecnológicas. A segunda seção define a importância 
do aprimoramento no design da arquitetura celular com o intuito de otimizar uma 
ampla gama de serviços, além de uma alocação e utilização de recursos mais 
eficientes, inovando com os modelos de assinatura. Na terceira seção realiza-se 
uma pequena incursão a respeitos dos benefícios disponíveis pela rede 5G, 
especificamente em conjunto a “Internet das Coisas’ e a Banda larga. Por fim, as 
considerações finais tecem uma reflexão a partir do conjunto de questões postas 
neste trabalho, tendo como principais pontos de discussão: o potencial da quinta 
geração de rede moveis e a possibilidade inéditas oferecidas por suas aplicações. 
 
 
1 HISTÓRICO 
 
 
As gerações celulares diferem,a cada era da telefonia móvel propõem uma 
nova característica e aumento de capacidade de rede. Em 1981,a primeira geração 
(1G), possibilitou a comunicação entre celulares com a transmissão baseada em 
modulação analógica, teve uma largura de banda na faixa de 10 a 30 kHz. Na 
década de 90, lançou-se o segundo padrão, com transmissão digital, possibilitou a 
troca de mensagens por pequenos textos (short message service-SMS). A primeira 
fase do 2G, com tecnologia GSM oferecia uma taxa de dados de até 9,6kbps e 
aumentou na segunda fase para atingir um pico de 300kbps com largura de banda 
de 200 kHz. O acesso de rádio era o FDMA e a comutação era por circuito, o que 
favorecia na comunicação por voz. 
Nos anos 90, também iniciou-se pesquisas relacionadas às MWP (Microwave 
Photonics), quando tecnologias como LEDs e enlaces analógicos de fibra óptica 
impulsionaram o campo de pesquisa. Nessa época, um acordo formal foi assinado 
pela LEOS (Laser and Electro-optics Society) e MTT-S (Microwave Theory and 
Techonology) para patrocinar conjuntamente a reunião conhecida como 
(International Topical Meeting on Microwave Photonics). A principalvantagem da 
fotônica de micro-ondas é sua faixa ultra banda larga de operação que se estende 
linearmente desde poucos KHz até dezenas GHz sem necessidade de troca de 
7 
equipamento. Suas vantagens possibilitaram os avanços paras as próximas 
gerações de sistema sem fio. 
Os avanços dos anos 2000, possibilitaram ao padrão da terceira geração o 
acesso a internet aos usuários da cobertura celular, a taxa de dados de pico 
começou de 2Mbps na primeira fase e aproximou de 50Mbps e com ampla largura 
de banda de 5MHz. O regime de acesso aprovado para 3G, foi o CDMA e a 
comutação continuou em adição ao de pacote. O 4G, foi implantado em 2010 e é 
utilizado até hoje e introduziu uma rede inteiramente baseada em comutação de 
pacotes, com alta capacidade de transmissão de dados de ordem de dezenas MB/s, 
oferece taxa de dados entre 5 a 20 Mbps por usuário, baixa latência entre 50 
milissegundos e densidade de assinantes de 2000 dispositivos por quilômetro 
quadrado. 
 
 
1.1 PRIMEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (1G) 
 
 
A primeira geração denominada 1G, é a geração analógica, na qual sua 
principal característica é a limitação do serviço de voz que operava na faixa de 
800MHz. O primeiro sistema de comunicação móvel internacional foi o sistema 
analógico NMT(Nordic Mobile Telephony) introduzido nos países nórdico 1981, ao 
mesmo tempo em que AMPS (Advanced Mobile Phone Service) foi introduzido na 
América do Norte. 
A falta de padronização limitava a mobilidade ao âmbito de um país ou rede. 
O Roaming Internacional não era possível por serem tecnologia diferentes.A 
modulação FM( Modulação em frequência) expunha o conteúdo da comunicação a 
violação ou grampo devido a ausência de criptografia. A clonagem tornou-se uma 
fraude comum pois não havia autenticação do acesso móvel. 
 
 
 
 
 
 
8 
1.2 SEGUNDA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (2G) 
 
 
Com o progresso dos anos 90, surgiu o GSM(Global System Mobile) que foi o 
sistema padronizado em grande países dos países europeus. O sistema utilizava a 
tecnologia TDMA (Time Division Multiple Access) que permitia múltiplos usuários 
realizarem conexão por um mesmo canal de rádio, cada um ocupando uma fração 
de tempo (time slot). Outro incremento nesse período foi o CDMA (Code Division 
Multiple Access) permitindo o assinante a se comunicar através de 
compartilhamento de frequência, com acesso usando um código ortogonal único. 
Essa técnica permitiu aumentar a capacidade em dez vezes, comparado ao sistema 
da primeira geração. 
Com técnicas digitais conseguiu-se aumentar a capacidades do sistemas, 
oferecer serviços de melhor qualidade, ampliar o conceito de mobilidade através do 
Roaming Internacional, ter mais segurança com acessos autenticados e dados 
criptografados. Os sistemas digitais introduziu os primeiros serviços de dados na 
telefonia, como SMS (Short Message Service). 
 
 
1.3 TERCEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (3G) 
 
 
Esta nova geração está baseada no mecanismo de acesso CDMA e suas 
ramificações como CDMA2000/EV-DO, WCDMA/HSPA+ e TD-SCDMA. As faixas de 
frequências que atuam no sistema 3G variam de acordo com a região, podendo ser 
de 850MHz até 2170MHz. A ETSI (European Telecommunication Standards 
Institute) definiu o UMTS (Universal Mobile Telecommunication System) como 
padrão para continuidade dos estudos na área. 
O UMTS é o termo adotado para designar o padrão da terceira geração e que 
utiliza a interface de rádio o Wideband CDMA (WCDMA) e suas evoluções. Com o 
lançamento do HSPA+ importantes técnicas foram incluídas a rede 3G. Tais técnicas 
são modulação de alta ordem e MIMO ( Multiple Input e multiple Output);operação 
com Dual-Portadora no downlink e conectividade contínua dos pacotes. 
 
9 
 
1.4 QUARTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (4G) 
 
 
Oferece diversos recursos e as principais vantagens da conexão 4G são as 
altas taxas de transferência de dados, que terão velocidade que atingem a casa das 
dezenas de megabits por segundo. Tem melhor qualidade do serviço, no sentido de 
que, mesmo em movimento por exemplo, o sinal de Internet que uma pessoa 
receberá em seu smartphone ou modem não será “drasticamente” reduzido. “As 
duas características básicas de uma rede 4G são o uso do Internet Protocol (IP) – 
de modo que cada equipamento estará conectado à Internet – e velocidades 
maiores”, explicou Jesper Rhode, diretor de inovação em novos negócios da 
Ericsson para a América Latina. Ainda Jesper Rhode, a empresa, em testes já 
atingiu a banda de 160 Mbps em redes 4G. Mas, a princípio, a banda para o usuário 
final deve variar entre 20 Mbps e 40 Mbps. 
Com o LTE (Long Term Evolution), a experiência do usuário será ainda 
melhor, pois acrescentará novas aplicações, como Televisão interativa, blogs de 
vídeo móvel, jogos avançados e serviços profissionais. O LTE oferece vários 
benefícios para os consumidores e operadores, tais como: 
 
● Desempenho e capacidade: fornece taxas de pico downlink de pelo 
menos 100 Mbit/s. A tecnologia permite velocidades acima de 200 
Mbit/s e a Ericsson já demonstrou taxas acima de 150 Mbit/s. Além 
disso, a latência deverá ser inferior a 10 ms. Efetivamente, isso 
significa que o LTE mais do que qualquer outra tecnologia já atende 
aos principais requisitos de 4G. 
 
● Simplicidade: Suporta portadoras com largura de banda flexível, de 
menos 5MHz até 20MHz nos modos FDD e TDD. Dez faixas de 
espectro pareadas e quatro não-pareadas foram, até o momento, 
identificadas pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project – Terceira 
Geração de Parceria de Projeto) para LTE e há mais faixas em 
discussão a serem adicionadas em breve. Assim, uma operadora pode 
10 
introduzir LTE em faixas ‘novas’, onde for mais fácil posicionar 
portadoras de 10MHz ou 20MHz e, assim, implementar o LTE em 
todas as faixas. Em segundo lugar, produtos LTE terão diversos 
aspectos que simplificam a construção e gerenciamento das redes de 
próxima Geração. Por exemplo, aspectos como instalação 
plug-and-play (conexão e funcionamento automático), auto 
configuração e auto otimização simplificarão e reduzirão o custo de 
implantação e gerenciamento da rede. Em terceirolugar, o LTE será 
implementado em paralelo com redes de transporte e núcleo baseado 
em IP simplificados, nos quais a construção, manutenção e introdução 
de serviços são mais fáceis. 
 
● Ampla variedade de terminais: além dos telefones móveis, 
computadores e dispositivos eletrônicos incorporarão módulos LTE. 
Como o LTE suporta handover e roaming para redes móveis 
existentes, todos esses dispositivos podem ter cobertura de banda 
larga móvel onipresente desde o primeiro dia. Em resumo, as 
operadoras podem introduzir a flexibilidade do LTE para ir ao encontro 
dos objetivos de suas redes existentes, espectro e negócios para 
banda larga móvel e serviços multimídia. 
 
 
1.5 QUINTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (5G) 
 
 
O 5G está na sua fase inicial, e deve começar a ser operado em 2020, para o 
ITU (International Telecommunication Union) na IMT-2020, Essa tecnologia deve 
contar com maiores velocidades de no mínimo 1Gbps até 10Gbps), contando com o 
menor gasto de energia, para que possa suportar os dispositivos IoT (Internet das 
coisas),além disso o IMT-2020 define que o acesso à informação e ao 
compartilhamento de dados deverá ser possível em qualquer lugar, a qualquer hora, 
por qualquer pessoa ou qualquer coisa, o que trará uma mudança socioeconômica, 
11 
mas para isso assim como no 4G os dispositivos atuais deverão ser substituídos 
para que suportem a nova tecnologia. 
Outras características do 5G são: 
● Alta velocidade de transferência de dados (Gbps) 
● Transmissão de dados mais rápida que da geração anterior 
● Suporte multimídia interativa, voz, streaming de vídeo, Internet e outros 
● Eficácia 
● Carros autônomos 
● Smart Cities 
 
 
2 FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA 
 
 
Um sistema de comunicação de rádio, por definição consiste em uma 
infraestrutura de telecomunicações que em teoria estão em movimento. A 
comunicação entre os usuários e a infraestrutura é feita através de um meio sem fio 
conhecido como canal de rádio. A estrutura de rede móvel mudou 
consideravelmente, novos componentes físicos e virtuais foram adicionados a rede 
com o objetivo de tornar o sistema de telefonia móvel mais confiável e robusto. 
As últimas gerações consistem em três componentes principais para o seu 
funcionamento, são eles: CN (Core Network), RAN (Radio Access Network) e UE 
(User Equipment). 
 
 
2.1 CORE NETWORK 
 
 
Este é o elemento central do sistema de comunicação móvel e a ele são 
atribuídas as atividades principais de comutação de circuito, comutação de pacotes, 
tarifação, sinalização com outras redes e bancos de dados, sendo esta última 
elemento responsável pelo registro de informação que trafegam pelo núcleo de 
circuito e pacotes. Outro segmento mais moderno do Core Network é o HLR, que 
12 
consiste em um banco de dados de usuários contendo informações e perfis de 
usuários, o qual é usado pela Central de Comutação Móvel para verificar se o 
assinante pode originar uma chamada, quais foram os serviços prestados e 
existência de crédito do terminal móvel. 
 
 
2.2 RAN 
 
 
Tem como objetivo a padronização global do sistema de comunicação móvel, 
a interface aérea que prevê o acesso à rede de terminais móveis. Nomenclaturas 
podem ser usadas, GERAM, período da tecnologia da terceira geração e a mais 
recente UTRAN, período da quarta geração. A rede de acesso por rádio (RAN) é 
composta por um elemento RNC (Radio Network Controller e por vários NodeBs, 
que representam estações de rádio. 
Ainda que muito similares, a arquitetura das gerações anteriores continham 
outras estruturas amplamente conhecidas atualmente, a CCC (Central de 
Comunicação e Controle), ERB (Estação Rádio Base) e EM (Estação Móvel). No 
entanto, para enfrentar as novas demandas e atender aos requisitos do sistema 5G, 
será necessária uma mudança radical no design da arquitetura celular, como 
veremos logo adiante. 
 
 
3 ARQUITETURA DA TECNOLOGIA 
 
A rede 5G oferecerá conectividade com o 5G NR, que otimizado possibilitará 
uma alocação e utilização de recursos mais eficientes, oferecerá aprimoramento em 
modelos de assinaturas flexíveis para operadoras e a criação dinâmica de serviços 
que são especialmente úteis para conectar novos serviços e dispositivos. 
 
 
 
 
 
13 
3.1 STANDALONE E NON-STANDALONE 
 
 
A partir do momento em que as operadoras móveis decidirem implementar o 
5G em suas redes, elas terão que escolher entre implantar uma rede 5G 
StandAlone (SA), completa que ofereça a experiência E2E (end to end), ou 
implantar uma rede 5G Non-StandAlone (NSA) para ser completada e suportada 
pela rede LTE. 
Uma rede Standalone refere-se a uma rede independente 5G com uma nova 
interface área 5G New Radio (NR) e o novo 5G Core (5GC) na arquitetura. Dessa 
forma, uma rede 5G independente fornece ao usuário uma experiência 5G, terá 
interoperabilidade com a rede 4G/LTE. 
Por outro lado, a rede 5G Non-StandAlone utiliza apenas células 5G NR mas 
com EPC, como o core da rede. Sendo assim, as operadoras irão implantar células 
5G e depender inteiramente da rede LTE existente para todas as funções de 
controle e serviço. 
 
 
3.2 NETWORK SLICING 
 
 
Dentre os recursos que acompanha o 5GC, o Network Slicing (Fatiamento da 
rede) pois é ele que permite que as operadoras ofereçam diferentes tipo de QoS 
(Quality of Service) para diferentes casos de uso. O Network Slice é uma rede lógica 
independente que executada em uma infraestrutura física compartilhada, capaz de 
fornecer uma qualidade de serviço negociado. 
Os sistemas 5G serão construídos para permitir fatias lógicas de rede em 
vários domínios e tecnologias para criar redes específicas para serviços. O 
fatiamento da rede deve realizar a visão (E2E) a partir da borda móvel, continuando 
pelo transporte, incluindo segmentos fronthaul(FH) e Backhaul(BH) e até a rede 
core. 
A fatia de rede pode ser considerada como uma coleção de funções da rede 
móvel necessária para operar uma rede móvel lógica. Assim, uma única rede física 
14 
pode ser particionada em múltiplas redes virtuais, permitindo que a operadora 
ofereça suporte para diferentes tipos de serviço e usuário. 
De acordo com o relatório AnIntroduction to Network Slicing, o principal 
recurso do network slicing é a capacidade de personalizar os recursos e 
funcionalidade que uma rede móvel oferece ao cliente. Esses serviços 
personalizado pode ser separado em dois componentes: Serviço de Conexão de 
Rede ou Serviço de Recursos de Rede. 
O Serviço de Conexão de Rede compreende um conjunto de atributos 
técnicos que determinam o comportamento da fatia, bem como a topologia e 
distribuição geográfica de uma fatia.Além desse serviço, o serviço de Recurso de 
Rede é capaz de oferecer serviços de plataforma adicionais. 
A rede networking slicing pode fornecer recursos programáveis de rede para 
provedores OTT(provedor de serviço Over the Top) e outros participantes do 
mercado sem alterar sua infraestrutura física. A s fatias podem oferecer suporte a 
vários serviços dinâmicos e meios de integração para players de mercado como 
indústrias. 
 
 
4 PROTOCOLOS 
 
 
Utilizando o padrão da rede 5G NR ( New Radio) projetado pela 3GPP com o 
objetivo de ser o novo padrão adotado para a nova rede, vemos grande semelhança 
com a estrutura do 4G LTE, já que esse padrão operante no mercado e facilita na 
migração. Os protocolos presentes na estrutura 5G são: 
● Protocolo de Adaptação de Dados de Serviço(SDAP) 
● Protocolo de convergência de dados de pacotes (PDCP) 
● Controle de link de rádio (RLC) 
● Controle de acesso médio (MAC) 
● Camada física (PHY) 
 
15 
4.1 PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE DADOS DE SERVIÇO 
 
Quando comparadas as camadas da rede LTE do 4g a novidade é o 
protocolo SDAP esse por sua vez é responsável pelo manuseio do QoS 5G. Em 
particular, ele mapeará o fluxo do QoS específico dentro de uma sessão de PDU 
para corresponder com os níveis já preestabelecidos no 3GPP TS 23.501 . Além 
disso, marcará os pacotes transmitidos com o QFI (QoS Flow ID) correto, garantindo 
que o pacote receba o tratamento de encaminhamento correto a medida que 
atravessa o Sistema 5G. 
 
4.2 PROTOCOLO DE CONVERGÊNCIA DE DADOS DE PACOTES 
 
O PDCP (O Protocolo de Convergência de Dados de Pacotes) ele é 
responsável pela transferência de dados para o plano de dados, compressão de 
cabeçalho, criptografia, proteção de integridade do dado. 
 
4.3 CONTROLE DE LINK DE RÁDIO 
 
O RLC (Controle de link de rádio) suas principais tarefas são transferência de 
PDUs para o modo correspondente, Modo Reconhecido (AM), Modo Não 
Reconhecido (UM) e Modo Transparente (TM) ; Correção de erro através do ARQ, 
nesse caso apenas para dados o modo de reconhecimento, detecção de 
duplicidade, detecção e recuperação de erros do protocolo. 
 
 
 
https://portal.3gpp.org/desktopmodules/Specifications/SpecificationDetails.aspx?specificationId=3144
https://portal.3gpp.org/desktopmodules/Specifications/SpecificationDetails.aspx?specificationId=3144
16 
4.4 CONTROLE DE ACESSO MÉDIO 
 
O MAC ( Controle de Acesso Médio) algumas funções da camada incluem 
procedimento de acesso aleatório, mapeamento entre canais lógicos e canais de 
transporte, Multiplexação/demultiplexação, correção de erros através do HARQ, 
seleção de formato de transporte. 
 
4.5 CAMADA FÍSICA 
 
A PHY (Camada física) essa por sua vez trata da detecção de erros no canal, 
mapeamento do canal de transporte codificado para canais, m odulação 
processamento e demodulação de canais , s incronização. 
 
5 APLICAÇÕES 
 
 
5.1 BANDA LARGA 
 
 
O 5G estará disponível em duas formas de acesso de alto nível: como um 
serviço móvel onde é possível acessar através de dispositivos móveis em qualquer 
lugar, com ou sem mobilidade, e também como um serviço de acesso fixo FWA 
(Fixed Wireless Access) que funciona em um único local. A atual velocidade e 
capacidade das redes de telefonia celular com LTE e sua evolução para 5G, há 
oportunidades significativas para as operadoras fornecerem serviços de banda larga 
para residências e pequenas e médias empresas usando FWA (Fixed Wireless 
Access). FWA é relacionado aos custos operacionais e de implantação que são 
relativamente baixos em comparação com a infraestrutura cabeada que fornece 
acesso de banda larga aos usuários. 
17 
O FWA contribuirá também para aliviar a pressão de backhaul de rede móvel, 
permitindo descarregar parte do tráfego que seria entregue através de conexões de 
celular, bem como estender o alcance e a capacidade da rede da operadora de 
telefonia móvel. 
 
 
5.2 IOT MASSIVO 
 
 
Massive IoT refere-se a aplicações que são menos sensíveis à latência e têm 
requisitos de taxa de transferência relativamente baixos, mas exigem um grande 
volume de dispositivos de baixo custo, baixo consumo de energia e uma rede com 
excelente cobertura. 
Exemplos de áreas de aplicação de IoT massivo incluem: wearables 
(e-health,; rastreamento de ativos (logística), cidade inteligente/casa inteligente, 
monitoramento ambiental e medição inteligente e fabricação inteligente 
(monitoramento, rastreamento e provisionamento). 
Para atender aos requisitos do Massive IoT, o 3GPP tomou medidas 
revolucionárias tanto no lado da rede quanto no lado do dispositivo. Nenhuma 
tecnologia ou solução única é ideal para todas as diferentes aplicações potenciais 
de IoT em massa, situações de mercado e disponibilidade de espectro. No lado 
técnico, o padrão IoT deve oferecer escalabilidade e versatilidade, oferecendo 
capacidade suficiente e eficiência de rede para conectar milhões de dispositivos e 
também recursos avançados, como maior duração da bateria e maior área de 
cobertura, para facilitar a expansão de novos usos casos. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
O 5G é tecnologia que eliminará os limites de acesso, largura de banda, 
desempenho e limitações de latência na conectividade em todo o mundo. A nova 
rede de quinta geração, tem o potencial de possibilitar novas aplicações e modelos 
de negócios que podem melhorar drasticamente a qualidade de vida em todo o 
18 
mundo por meio da baixa latência e conectividade massiva para aplicações inéditas 
na área da saúde, indústria, veículos autônomos, cidades inteligentes, casas 
inteligentes e a IoT. 
Por fim, acreditamos que o 5G abre espaço para uma nova era das 
comunicações móveis e colocará a tecnologia sem fio como um pilar fundamental 
paramovimentar a economia de empresas e países de forma geral. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
DO 1G ao 5G: conheça a história da Internet móvel. Minha Conexão , 2020. 
Disponível em: 
< https://www.minhaconexao.com.br/blog/evolucao-da-internet-movel/ >. Acesso em: 
07 de set. de 2020. 
 
CURSO 0 - Conhecendo os principais casos de uso de 5G e IoT. Inatel 
Online , 2020. Disponível em: 
< https://online.inatel.br/curso/curso-0-principais-casos-de-uso-5g-e-iot/ >. Acesso 
em: 07 de set. de 2020. 
 
MUNIZ, André Luiz Marques. Front-end de RF baseado em tecnologia 
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