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IFCE - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ CURSO TECNOLÓGICO DE TELECOMUNICAÇÕES REDES 5G FORTALEZA 2020 2 FRANCISCO GABRIEL DE SOUZA FARIAS MATHEUS CARNEIRO FEITOSA JOÃO VICTOR BRAGA BEZERRA SAMUEL BASTOS DA SILVA 3 PROFESSOR MANOEL HENRIQUE 4 RESUMO V INTRODUÇÃO 5 1 HISTÓRICO 6 1.1 PRIMEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . 7 1.2 SEGUNDA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . 8 1.3 TERCEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . 8 1.4 QUARTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . . 9 1.5 QUINTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS . . . . . . . . . . 10 2 FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA 11 2.1 CORE NETWORK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2.2 RAN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 3 ARQUITETURAS UTILIZADAS NO 5G 12 3.1 STANDALONE E NON-STANDALONE . . . . . . . . . . . 13 3.2 NETWORK SLICING . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 4 PROTOCOLOS 14 4.1 PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE DADOS DE SERVIÇO . . . 15 4.2 PROTOCOLO DE CONVERGÊNCIA DE DADOS DE PACOTES . 15 4.3 CONTROLE DE LINK DE RÁDIO . . . . . . . . . . . . . 15 4.4 CONTROLE DE ACESSO MÉDIO . . . . . . . . . . . . . 16 4.5 CAMADA FÍSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 5 APLICAÇÕES 16 5.1 BANDA LARGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 5.2 IOT MASSIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 CONCLUSÃO 17 REFERÊNCIAS 18 5 INTRODUÇÃO Os avanços da comunicação juntamente com a necessidade de conectividade das pessoas frente aos seus aparelhos eletrônicos, fez com que culminasse ao surgimento de tecnologias que suprissem a demanda, da mesma forma, ao desenvolvimento de estruturas que fornecesse o suporte ao tráfego da informação, melhorando significativamente a velocidade e a transmissão de dados. Com isso, a comunicação sem fio ganhou notoriedade nas tecnologias de transmissão de dados, em especial com advento do IoT (Internet of Things), possibilitando a conectividade de diversos aparelhos a rede remota. As redes de comunicações móveis da quinta geração, ou simplesmente 5G, tem colocado como o sistema de comunicação sem fio capaz de suportar todos os desafios dessa nova era, dispondo de materiais e equipamento de rede, que possibilita aos usuários uma experiência simples ao mesmo tempo robusta, mediando em aplicações, como sistema de automóveis autônomos, realidade virtual aumentada e aplicações críticas na área da saúde, determinações que nem uma outra geração condicionou a oferecer. O objetivo da quinta geração das redes móveis é fornecer vinte vezes a taxa de dados de pico, dez vezes menor latência e três vezes mais eficiência espectral do que a última geração 4G LTE. Diante disso é importante entender as nuances que cercam esse campo, os aparatos e requisitos técnicos, tecnologias envolvidas, características e aplicações envolvidos no desenvolvimento dessa rede, bem como evidenciar as vantagens em relação às tecnologias antecessoras. Esse trabalho tem o objetivo de conhecer a relação das tecnologias com quinta geração das redes móveis, tendo o intuito de demonstrar aos estudantes de sistemas de telecomunicações sobre o básico da tecnologia 5G, tendo ênfase nos pilares que comportam essa rede de comunicação, apresentando um estudo consistente sobre a evolução técnica e a suas utilidades. O escopo deste trabalho está dividido em três seções: a primeira inicia com uma explanação histórica, segmentando as gerações de rede móveis, enfatizando 6 suas aplicações e contribuições tecnológicas. A segunda seção define a importância do aprimoramento no design da arquitetura celular com o intuito de otimizar uma ampla gama de serviços, além de uma alocação e utilização de recursos mais eficientes, inovando com os modelos de assinatura. Na terceira seção realiza-se uma pequena incursão a respeitos dos benefícios disponíveis pela rede 5G, especificamente em conjunto a “Internet das Coisas’ e a Banda larga. Por fim, as considerações finais tecem uma reflexão a partir do conjunto de questões postas neste trabalho, tendo como principais pontos de discussão: o potencial da quinta geração de rede moveis e a possibilidade inéditas oferecidas por suas aplicações. 1 HISTÓRICO As gerações celulares diferem,a cada era da telefonia móvel propõem uma nova característica e aumento de capacidade de rede. Em 1981,a primeira geração (1G), possibilitou a comunicação entre celulares com a transmissão baseada em modulação analógica, teve uma largura de banda na faixa de 10 a 30 kHz. Na década de 90, lançou-se o segundo padrão, com transmissão digital, possibilitou a troca de mensagens por pequenos textos (short message service-SMS). A primeira fase do 2G, com tecnologia GSM oferecia uma taxa de dados de até 9,6kbps e aumentou na segunda fase para atingir um pico de 300kbps com largura de banda de 200 kHz. O acesso de rádio era o FDMA e a comutação era por circuito, o que favorecia na comunicação por voz. Nos anos 90, também iniciou-se pesquisas relacionadas às MWP (Microwave Photonics), quando tecnologias como LEDs e enlaces analógicos de fibra óptica impulsionaram o campo de pesquisa. Nessa época, um acordo formal foi assinado pela LEOS (Laser and Electro-optics Society) e MTT-S (Microwave Theory and Techonology) para patrocinar conjuntamente a reunião conhecida como (International Topical Meeting on Microwave Photonics). A principalvantagem da fotônica de micro-ondas é sua faixa ultra banda larga de operação que se estende linearmente desde poucos KHz até dezenas GHz sem necessidade de troca de 7 equipamento. Suas vantagens possibilitaram os avanços paras as próximas gerações de sistema sem fio. Os avanços dos anos 2000, possibilitaram ao padrão da terceira geração o acesso a internet aos usuários da cobertura celular, a taxa de dados de pico começou de 2Mbps na primeira fase e aproximou de 50Mbps e com ampla largura de banda de 5MHz. O regime de acesso aprovado para 3G, foi o CDMA e a comutação continuou em adição ao de pacote. O 4G, foi implantado em 2010 e é utilizado até hoje e introduziu uma rede inteiramente baseada em comutação de pacotes, com alta capacidade de transmissão de dados de ordem de dezenas MB/s, oferece taxa de dados entre 5 a 20 Mbps por usuário, baixa latência entre 50 milissegundos e densidade de assinantes de 2000 dispositivos por quilômetro quadrado. 1.1 PRIMEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (1G) A primeira geração denominada 1G, é a geração analógica, na qual sua principal característica é a limitação do serviço de voz que operava na faixa de 800MHz. O primeiro sistema de comunicação móvel internacional foi o sistema analógico NMT(Nordic Mobile Telephony) introduzido nos países nórdico 1981, ao mesmo tempo em que AMPS (Advanced Mobile Phone Service) foi introduzido na América do Norte. A falta de padronização limitava a mobilidade ao âmbito de um país ou rede. O Roaming Internacional não era possível por serem tecnologia diferentes.A modulação FM( Modulação em frequência) expunha o conteúdo da comunicação a violação ou grampo devido a ausência de criptografia. A clonagem tornou-se uma fraude comum pois não havia autenticação do acesso móvel. 8 1.2 SEGUNDA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (2G) Com o progresso dos anos 90, surgiu o GSM(Global System Mobile) que foi o sistema padronizado em grande países dos países europeus. O sistema utilizava a tecnologia TDMA (Time Division Multiple Access) que permitia múltiplos usuários realizarem conexão por um mesmo canal de rádio, cada um ocupando uma fração de tempo (time slot). Outro incremento nesse período foi o CDMA (Code Division Multiple Access) permitindo o assinante a se comunicar através de compartilhamento de frequência, com acesso usando um código ortogonal único. Essa técnica permitiu aumentar a capacidade em dez vezes, comparado ao sistema da primeira geração. Com técnicas digitais conseguiu-se aumentar a capacidades do sistemas, oferecer serviços de melhor qualidade, ampliar o conceito de mobilidade através do Roaming Internacional, ter mais segurança com acessos autenticados e dados criptografados. Os sistemas digitais introduziu os primeiros serviços de dados na telefonia, como SMS (Short Message Service). 1.3 TERCEIRA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (3G) Esta nova geração está baseada no mecanismo de acesso CDMA e suas ramificações como CDMA2000/EV-DO, WCDMA/HSPA+ e TD-SCDMA. As faixas de frequências que atuam no sistema 3G variam de acordo com a região, podendo ser de 850MHz até 2170MHz. A ETSI (European Telecommunication Standards Institute) definiu o UMTS (Universal Mobile Telecommunication System) como padrão para continuidade dos estudos na área. O UMTS é o termo adotado para designar o padrão da terceira geração e que utiliza a interface de rádio o Wideband CDMA (WCDMA) e suas evoluções. Com o lançamento do HSPA+ importantes técnicas foram incluídas a rede 3G. Tais técnicas são modulação de alta ordem e MIMO ( Multiple Input e multiple Output);operação com Dual-Portadora no downlink e conectividade contínua dos pacotes. 9 1.4 QUARTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (4G) Oferece diversos recursos e as principais vantagens da conexão 4G são as altas taxas de transferência de dados, que terão velocidade que atingem a casa das dezenas de megabits por segundo. Tem melhor qualidade do serviço, no sentido de que, mesmo em movimento por exemplo, o sinal de Internet que uma pessoa receberá em seu smartphone ou modem não será “drasticamente” reduzido. “As duas características básicas de uma rede 4G são o uso do Internet Protocol (IP) – de modo que cada equipamento estará conectado à Internet – e velocidades maiores”, explicou Jesper Rhode, diretor de inovação em novos negócios da Ericsson para a América Latina. Ainda Jesper Rhode, a empresa, em testes já atingiu a banda de 160 Mbps em redes 4G. Mas, a princípio, a banda para o usuário final deve variar entre 20 Mbps e 40 Mbps. Com o LTE (Long Term Evolution), a experiência do usuário será ainda melhor, pois acrescentará novas aplicações, como Televisão interativa, blogs de vídeo móvel, jogos avançados e serviços profissionais. O LTE oferece vários benefícios para os consumidores e operadores, tais como: ● Desempenho e capacidade: fornece taxas de pico downlink de pelo menos 100 Mbit/s. A tecnologia permite velocidades acima de 200 Mbit/s e a Ericsson já demonstrou taxas acima de 150 Mbit/s. Além disso, a latência deverá ser inferior a 10 ms. Efetivamente, isso significa que o LTE mais do que qualquer outra tecnologia já atende aos principais requisitos de 4G. ● Simplicidade: Suporta portadoras com largura de banda flexível, de menos 5MHz até 20MHz nos modos FDD e TDD. Dez faixas de espectro pareadas e quatro não-pareadas foram, até o momento, identificadas pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project – Terceira Geração de Parceria de Projeto) para LTE e há mais faixas em discussão a serem adicionadas em breve. Assim, uma operadora pode 10 introduzir LTE em faixas ‘novas’, onde for mais fácil posicionar portadoras de 10MHz ou 20MHz e, assim, implementar o LTE em todas as faixas. Em segundo lugar, produtos LTE terão diversos aspectos que simplificam a construção e gerenciamento das redes de próxima Geração. Por exemplo, aspectos como instalação plug-and-play (conexão e funcionamento automático), auto configuração e auto otimização simplificarão e reduzirão o custo de implantação e gerenciamento da rede. Em terceirolugar, o LTE será implementado em paralelo com redes de transporte e núcleo baseado em IP simplificados, nos quais a construção, manutenção e introdução de serviços são mais fáceis. ● Ampla variedade de terminais: além dos telefones móveis, computadores e dispositivos eletrônicos incorporarão módulos LTE. Como o LTE suporta handover e roaming para redes móveis existentes, todos esses dispositivos podem ter cobertura de banda larga móvel onipresente desde o primeiro dia. Em resumo, as operadoras podem introduzir a flexibilidade do LTE para ir ao encontro dos objetivos de suas redes existentes, espectro e negócios para banda larga móvel e serviços multimídia. 1.5 QUINTA GERAÇÃO DE REDES MÓVEIS (5G) O 5G está na sua fase inicial, e deve começar a ser operado em 2020, para o ITU (International Telecommunication Union) na IMT-2020, Essa tecnologia deve contar com maiores velocidades de no mínimo 1Gbps até 10Gbps), contando com o menor gasto de energia, para que possa suportar os dispositivos IoT (Internet das coisas),além disso o IMT-2020 define que o acesso à informação e ao compartilhamento de dados deverá ser possível em qualquer lugar, a qualquer hora, por qualquer pessoa ou qualquer coisa, o que trará uma mudança socioeconômica, 11 mas para isso assim como no 4G os dispositivos atuais deverão ser substituídos para que suportem a nova tecnologia. Outras características do 5G são: ● Alta velocidade de transferência de dados (Gbps) ● Transmissão de dados mais rápida que da geração anterior ● Suporte multimídia interativa, voz, streaming de vídeo, Internet e outros ● Eficácia ● Carros autônomos ● Smart Cities 2 FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA Um sistema de comunicação de rádio, por definição consiste em uma infraestrutura de telecomunicações que em teoria estão em movimento. A comunicação entre os usuários e a infraestrutura é feita através de um meio sem fio conhecido como canal de rádio. A estrutura de rede móvel mudou consideravelmente, novos componentes físicos e virtuais foram adicionados a rede com o objetivo de tornar o sistema de telefonia móvel mais confiável e robusto. As últimas gerações consistem em três componentes principais para o seu funcionamento, são eles: CN (Core Network), RAN (Radio Access Network) e UE (User Equipment). 2.1 CORE NETWORK Este é o elemento central do sistema de comunicação móvel e a ele são atribuídas as atividades principais de comutação de circuito, comutação de pacotes, tarifação, sinalização com outras redes e bancos de dados, sendo esta última elemento responsável pelo registro de informação que trafegam pelo núcleo de circuito e pacotes. Outro segmento mais moderno do Core Network é o HLR, que 12 consiste em um banco de dados de usuários contendo informações e perfis de usuários, o qual é usado pela Central de Comutação Móvel para verificar se o assinante pode originar uma chamada, quais foram os serviços prestados e existência de crédito do terminal móvel. 2.2 RAN Tem como objetivo a padronização global do sistema de comunicação móvel, a interface aérea que prevê o acesso à rede de terminais móveis. Nomenclaturas podem ser usadas, GERAM, período da tecnologia da terceira geração e a mais recente UTRAN, período da quarta geração. A rede de acesso por rádio (RAN) é composta por um elemento RNC (Radio Network Controller e por vários NodeBs, que representam estações de rádio. Ainda que muito similares, a arquitetura das gerações anteriores continham outras estruturas amplamente conhecidas atualmente, a CCC (Central de Comunicação e Controle), ERB (Estação Rádio Base) e EM (Estação Móvel). No entanto, para enfrentar as novas demandas e atender aos requisitos do sistema 5G, será necessária uma mudança radical no design da arquitetura celular, como veremos logo adiante. 3 ARQUITETURA DA TECNOLOGIA A rede 5G oferecerá conectividade com o 5G NR, que otimizado possibilitará uma alocação e utilização de recursos mais eficientes, oferecerá aprimoramento em modelos de assinaturas flexíveis para operadoras e a criação dinâmica de serviços que são especialmente úteis para conectar novos serviços e dispositivos. 13 3.1 STANDALONE E NON-STANDALONE A partir do momento em que as operadoras móveis decidirem implementar o 5G em suas redes, elas terão que escolher entre implantar uma rede 5G StandAlone (SA), completa que ofereça a experiência E2E (end to end), ou implantar uma rede 5G Non-StandAlone (NSA) para ser completada e suportada pela rede LTE. Uma rede Standalone refere-se a uma rede independente 5G com uma nova interface área 5G New Radio (NR) e o novo 5G Core (5GC) na arquitetura. Dessa forma, uma rede 5G independente fornece ao usuário uma experiência 5G, terá interoperabilidade com a rede 4G/LTE. Por outro lado, a rede 5G Non-StandAlone utiliza apenas células 5G NR mas com EPC, como o core da rede. Sendo assim, as operadoras irão implantar células 5G e depender inteiramente da rede LTE existente para todas as funções de controle e serviço. 3.2 NETWORK SLICING Dentre os recursos que acompanha o 5GC, o Network Slicing (Fatiamento da rede) pois é ele que permite que as operadoras ofereçam diferentes tipo de QoS (Quality of Service) para diferentes casos de uso. O Network Slice é uma rede lógica independente que executada em uma infraestrutura física compartilhada, capaz de fornecer uma qualidade de serviço negociado. Os sistemas 5G serão construídos para permitir fatias lógicas de rede em vários domínios e tecnologias para criar redes específicas para serviços. O fatiamento da rede deve realizar a visão (E2E) a partir da borda móvel, continuando pelo transporte, incluindo segmentos fronthaul(FH) e Backhaul(BH) e até a rede core. A fatia de rede pode ser considerada como uma coleção de funções da rede móvel necessária para operar uma rede móvel lógica. Assim, uma única rede física 14 pode ser particionada em múltiplas redes virtuais, permitindo que a operadora ofereça suporte para diferentes tipos de serviço e usuário. De acordo com o relatório AnIntroduction to Network Slicing, o principal recurso do network slicing é a capacidade de personalizar os recursos e funcionalidade que uma rede móvel oferece ao cliente. Esses serviços personalizado pode ser separado em dois componentes: Serviço de Conexão de Rede ou Serviço de Recursos de Rede. O Serviço de Conexão de Rede compreende um conjunto de atributos técnicos que determinam o comportamento da fatia, bem como a topologia e distribuição geográfica de uma fatia.Além desse serviço, o serviço de Recurso de Rede é capaz de oferecer serviços de plataforma adicionais. A rede networking slicing pode fornecer recursos programáveis de rede para provedores OTT(provedor de serviço Over the Top) e outros participantes do mercado sem alterar sua infraestrutura física. A s fatias podem oferecer suporte a vários serviços dinâmicos e meios de integração para players de mercado como indústrias. 4 PROTOCOLOS Utilizando o padrão da rede 5G NR ( New Radio) projetado pela 3GPP com o objetivo de ser o novo padrão adotado para a nova rede, vemos grande semelhança com a estrutura do 4G LTE, já que esse padrão operante no mercado e facilita na migração. Os protocolos presentes na estrutura 5G são: ● Protocolo de Adaptação de Dados de Serviço(SDAP) ● Protocolo de convergência de dados de pacotes (PDCP) ● Controle de link de rádio (RLC) ● Controle de acesso médio (MAC) ● Camada física (PHY) 15 4.1 PROTOCOLO DE ADAPTAÇÃO DE DADOS DE SERVIÇO Quando comparadas as camadas da rede LTE do 4g a novidade é o protocolo SDAP esse por sua vez é responsável pelo manuseio do QoS 5G. Em particular, ele mapeará o fluxo do QoS específico dentro de uma sessão de PDU para corresponder com os níveis já preestabelecidos no 3GPP TS 23.501 . Além disso, marcará os pacotes transmitidos com o QFI (QoS Flow ID) correto, garantindo que o pacote receba o tratamento de encaminhamento correto a medida que atravessa o Sistema 5G. 4.2 PROTOCOLO DE CONVERGÊNCIA DE DADOS DE PACOTES O PDCP (O Protocolo de Convergência de Dados de Pacotes) ele é responsável pela transferência de dados para o plano de dados, compressão de cabeçalho, criptografia, proteção de integridade do dado. 4.3 CONTROLE DE LINK DE RÁDIO O RLC (Controle de link de rádio) suas principais tarefas são transferência de PDUs para o modo correspondente, Modo Reconhecido (AM), Modo Não Reconhecido (UM) e Modo Transparente (TM) ; Correção de erro através do ARQ, nesse caso apenas para dados o modo de reconhecimento, detecção de duplicidade, detecção e recuperação de erros do protocolo. https://portal.3gpp.org/desktopmodules/Specifications/SpecificationDetails.aspx?specificationId=3144 https://portal.3gpp.org/desktopmodules/Specifications/SpecificationDetails.aspx?specificationId=3144 16 4.4 CONTROLE DE ACESSO MÉDIO O MAC ( Controle de Acesso Médio) algumas funções da camada incluem procedimento de acesso aleatório, mapeamento entre canais lógicos e canais de transporte, Multiplexação/demultiplexação, correção de erros através do HARQ, seleção de formato de transporte. 4.5 CAMADA FÍSICA A PHY (Camada física) essa por sua vez trata da detecção de erros no canal, mapeamento do canal de transporte codificado para canais, m odulação processamento e demodulação de canais , s incronização. 5 APLICAÇÕES 5.1 BANDA LARGA O 5G estará disponível em duas formas de acesso de alto nível: como um serviço móvel onde é possível acessar através de dispositivos móveis em qualquer lugar, com ou sem mobilidade, e também como um serviço de acesso fixo FWA (Fixed Wireless Access) que funciona em um único local. A atual velocidade e capacidade das redes de telefonia celular com LTE e sua evolução para 5G, há oportunidades significativas para as operadoras fornecerem serviços de banda larga para residências e pequenas e médias empresas usando FWA (Fixed Wireless Access). FWA é relacionado aos custos operacionais e de implantação que são relativamente baixos em comparação com a infraestrutura cabeada que fornece acesso de banda larga aos usuários. 17 O FWA contribuirá também para aliviar a pressão de backhaul de rede móvel, permitindo descarregar parte do tráfego que seria entregue através de conexões de celular, bem como estender o alcance e a capacidade da rede da operadora de telefonia móvel. 5.2 IOT MASSIVO Massive IoT refere-se a aplicações que são menos sensíveis à latência e têm requisitos de taxa de transferência relativamente baixos, mas exigem um grande volume de dispositivos de baixo custo, baixo consumo de energia e uma rede com excelente cobertura. Exemplos de áreas de aplicação de IoT massivo incluem: wearables (e-health,; rastreamento de ativos (logística), cidade inteligente/casa inteligente, monitoramento ambiental e medição inteligente e fabricação inteligente (monitoramento, rastreamento e provisionamento). Para atender aos requisitos do Massive IoT, o 3GPP tomou medidas revolucionárias tanto no lado da rede quanto no lado do dispositivo. Nenhuma tecnologia ou solução única é ideal para todas as diferentes aplicações potenciais de IoT em massa, situações de mercado e disponibilidade de espectro. No lado técnico, o padrão IoT deve oferecer escalabilidade e versatilidade, oferecendo capacidade suficiente e eficiência de rede para conectar milhões de dispositivos e também recursos avançados, como maior duração da bateria e maior área de cobertura, para facilitar a expansão de novos usos casos. CONCLUSÃO O 5G é tecnologia que eliminará os limites de acesso, largura de banda, desempenho e limitações de latência na conectividade em todo o mundo. A nova rede de quinta geração, tem o potencial de possibilitar novas aplicações e modelos de negócios que podem melhorar drasticamente a qualidade de vida em todo o 18 mundo por meio da baixa latência e conectividade massiva para aplicações inéditas na área da saúde, indústria, veículos autônomos, cidades inteligentes, casas inteligentes e a IoT. Por fim, acreditamos que o 5G abre espaço para uma nova era das comunicações móveis e colocará a tecnologia sem fio como um pilar fundamental paramovimentar a economia de empresas e países de forma geral. REFERÊNCIAS DO 1G ao 5G: conheça a história da Internet móvel. Minha Conexão , 2020. Disponível em: < https://www.minhaconexao.com.br/blog/evolucao-da-internet-movel/ >. Acesso em: 07 de set. de 2020. CURSO 0 - Conhecendo os principais casos de uso de 5G e IoT. Inatel Online , 2020. Disponível em: < https://online.inatel.br/curso/curso-0-principais-casos-de-uso-5g-e-iot/ >. Acesso em: 07 de set. de 2020. MUNIZ, André Luiz Marques. Front-end de RF baseado em tecnologia fotônicas para redes 5G. INATEL , 2017. Disponível em: < http://tede.inatel.br:8080/jspui/handle/tede/146 >. Acesso em: 07 de set. de 2020. FIGUEIRA, Hugo Rodrigues Dias. Arranjo de antenas reconfiguráveis e controlado mecanicamente para rede celulares 5G. INATEL , 2018. Disponível em: < http://tede.inatel.br:8080/jspui/handle/tede/174 >. Acesso em: 08 de set. de 2020. FARIAS, Gilherme Francisco. 5G - Redes de comunicação móveis de quinta geração. RIUNI , 2019. Disponível em: https://www.minhaconexao.com.br/blog/evolucao-da-internet-movel/ https://online.inatel.br/curso/curso-0-principais-casos-de-uso-5g-e-iot/ http://tede.inatel.br:8080/jspui/handle/tede/146 http://tede.inatel.br:8080/jspui/handle/tede/174 19 < https://www.riuni.unisul.br/browse?type=keyword&value=5G >. Acesso em: 08 de set. de 2020. 5G Toolbox and the 5G NR Protocol Layers. MathWorks , 2020. Disponível em: < https://www.mathworks.com/help/5g/gs/5g-toolbox-and-the-5g-nr-physical-layer.h tml >. Acesso em: 09 de set. de 2020. 5G NR Radio Protocol Stack (Layer 2 and Layer 3). TechPlayOn , 2017. Disponível em: < http://www.techplayon.com/5g-nr-radio-protocol-stack-layer-2-layer-3/ >. Acesso em: 09 de set. de 2020. CAVAZOS, Jessy. 5G NR Protocol Stucture Changes. Keysight , 2020. Disponível em: < https://blogs.keysight.com/blogs/inds.entry.html/2020/07/23/5g_nr_protocol_struc-U HiS.html >. 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