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Hoje em dia, o profissional que se atém às suas responsabilidades, exclusivamente, perde espaço para os colegas de trabalho.
Afinal de contas, o dinamismo das transformações (sociais e tecnológicas) exigem mais pluralidade das pessoas em suas rotinas corporativas.
Como consequência, conceitos modernos ganham força e se tornam detalhes fundamentais na avaliação de gestores e recrutadores. E é sobre um desses conceitos que vamos tratar neste artigo: o intraempreendedorismo.
A seguir, vamos explorar essa prática — tão similar aos valores do empreendedorismo — que condiz com ações em prol da empresa e para o crescimento pessoal e profissional do indivíduo. Boa leitura!
O que é intraempreendedorismo?
Basicamente, quando falamos em intraempreendedorismo estamos nos referindo ao perfil profissional que está sempre insatisfeito com os resultados.
Só que, em vez de resignar-se à estagnação, ele propõe novas ideias, cenários e meios de qualificar-se mais para agregar mais valor ao seu trabalho è a condução de sua carreira.
Não à toa, muitos especialistas agregam a noção de senso de dono aos intraempreendedor: aquele que age “como se a empresa fosse sua” em busca de resultados promissores.
Dá para se ter uma ideia, então, dos motivos pelos quais o intraempreendedorismo tem se destacado nas avaliações internas e nas pesquisas feitas por recrutadores, não é mesmo?
Quais são as características do intraempreendedorismo?
Para aprender a identificar o intraempreendedorismo na empresa, e descobrir quais habilidades e competências devem ser exercitadas, confira o perfil desse tipo de profissional:
– Baixa insegurança aos riscos — não confundir, entretanto, com imprudência;
– Elevado foco na execução de suas atividades;
– Autoconhecimento para buscar sempre a qualificação para os seus pontos de melhoria e especialidades;
– Inquietação contínua com os resultados;
– Satisfação crescente por novos desafios;
– Paixão pelo que faz;
– Atenção sobre as movimentações do mercado (sempre em busca de novas tendências);
– Planejamento, à exaustão, de ideias e decisões;
– Multidisciplinaridade;
– Persistência;
– Dedicação;
– Pró-atividade.
Convém destacar, ainda, o espírito empreendedor, tão inerente ao intraempreendedorismo. Algo que podemos perceber a partir da distinção de ambos os conceitos.
Qual a diferença entre intraempreendedorismo e o empreendedor corporativo?
O empreendedor, em primeiro lugar, é aquele tipo de profissional que conserva todos os atributos que citamos acima.
Entretanto, a aplicação de suas qualidades internas é usada para a aplicação de sua visão diferenciada para identificar oportunidades de negócio.
Isso significa que o empreendedor não é apenas o profissional que abre um negócio próprio. Trata-se do indivíduo que usa essa visão sistêmica e diferenciada para gerar lucros e criar oportunidades onde outros empresários não identificaram ou exploraram com eficácia.
Já o intraempreendedorismo, por sua vez, carrega boa parte do DNA empreendedor, mas essas qualidades são aplicadas internamente, em benefício da empresa onde o profissional exerce as suas atividades.
Portanto, ele foca a sua atuação para o empreendimento onde está empregado, aplicando a inovação e a insatisfação pela estagnação de maneira sistemática.
Algo que, como retorno, se configura em sua ascensão interna, no desenvolvimento de uma carreira da qual a empresa vai recompensar o intraempreendedor que luta por ela, e com ela.
Quais são os benefícios do intraempreendedorismo?
Quando o intraempreendedorismo é identificado, entre os colaboradores, a empresa ganha mais valor agregado. Afinal, o profissional vai fazer de tudo para obter as melhorias — tanto as desejadas quanto aquelas ainda inexploradas.
Confira, a seguir, alguns dos principais benefícios em contar — ou desenvolver — o intraempreendedorismo na empresa:
– Promove o movimento de inovação na empresa, influenciando também outros profissionais;
– Estabelece diferenciais para agregar mais valor à empresa no mercado;
– Estimula a competitividade interna;
– A gestão — e a empresa, como um todo — se beneficiam com uma presença contestadora, que gera ideias e propõe soluções;
– Os resultados tendem a ser melhores, bem como os processos — continuamente inspecionados e com aprimoramentos testados.
Que tal vermos, então, como a sua empresa pode angariar mais valor ainda, a partir do processo de intraempreendedorismo?
O que é o processo de intraempreendedorismo?
O processo deve ser desenvolvido em duas frentes: interna e externamente. Isso significa que o primeiro passo consiste em ter profissionais, na empresa, dispostos a desenvolver esse perfil.
Além disso, cabe à corporação oferecer os estímulos e recompensas para que o intraempreendedorismo se converta em uma constante no dia a dia dos seus colaboradores.
Portanto, vamos focar no que pode ser feito para engajar os profissionais da empresa, considerando que o procedimento interno é a própria disposição do indivíduo em qualificar-se continuamente.
Algumas etapas que podem ser consideradas para esse processo se desenvolver:
– A rigidez hierárquica deve ser abandonada, uma vez que os gestores devem ouvir mais os seus subordinados;
– A tomadas de decisão passa a ser mais colaborativa;
–  As ações inovadoras e assumidas pelos profissionais devem ser reconhecidas e enaltecidas;
– Se possível, cabe o uso de campanhas para motivar ainda mais o intraempreendedorismo, como competições e recompensas;
– O treinamento e a capacitação também são bem-vindos nesse sentido — o que poderia ser potencializado por meio da contratação de um coaching para os funcionários.
Vamos entender, agora, como isso poderia funcionar na prática, em sua empresa?
Como implantar o intraempreendedorismo?
Para que a liderança da empresa tenha mais intraempreendedores atuando em benefício da empresa — e deles próprios —, algumas questões devem ser exercitadas constantemente:
– Oriente a sua equipe. Dê liberdade e autonomia para que tomem decisões, mas esteja sempre por perto, para auxiliar nesse processo;
– Defina objetivos para estimular o intraempreendedorismo. Comece com um projeto menor, engaje os colaboradores e delegue responsabilidades que eles possam cumprir;
– Reconheça e dê os méritos aos colaboradores engajados;
– Componha um plano de carreira para que eles antevejam os benefícios em investir, cada vez mais, no intraempreendedorismo.
Por meio dessas dicas, você pode ter um controle maior sobre o desenvolvimento do intraempreendedorismo na sua empresa. E mais: continuamente, as suas próprias habilidades e competências vão sendo aprimoradas.
Para finalizar o nosso artigo sobre intraempreendedorismo, gostaríamos de convidar você a conhecer o nosso curso CIS Assessment! Trata-se da possibilidade de compreender a sua personalidade e desenvolver as potenciais competências para a construção de verdadeiros líderes intraempreendedores!

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