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Perícia Contábil: Perguntas e Respostas

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UNIDADE 1
1. Quem escolhe o perito judicial é:
a) o juiz;
b) o requerido;
c) o juiz, ouvidos os advogados das partes;
d) o requerente;
e) o perito-assistente.
2. A principal função da prova pericial é:
a) prestar esclarecimentos;
b) transformar os fatos relativos a lide em verdade formal;
c) responder aos quesitos elencados no Saneador;
d) apresentar os interesses das partes envolvidas no litígio;
e) liquidar a sentença judicial.
3. A perícia contábil, tanto a judicial como a extrajudicial:
a) pode ser exercida, em determinadas condições, pelo técnico em contabilidade;
b) é de competência exclusiva dos profissionais de contabilidade;
c) pode ser exercida por todos os contabilistas registrados em Conselho Regional de Contabilidade;
d) é de competência exclusiva de contador;
e) pode ser realizada por qualquer pessoa portadora de diploma de curso superior.
4. A indicação do assistente técnico é feita:
a) pelo juiz
b) pela promotoria
c) pelo perito contábil
d) pelo empresário
e) pelas partes
5. A prova pericial é considerada:
a) a somatória dos fatos produtores e não produtores de convicção, apurados no processo;
b) a somatória dos fatos produtores de convicção, apurados no processo;
c) um dos elementos que compõem a somatória dos fatos produtores de convicção, apurados no processo;
d) a principal prova em qualquer ação judicial;
e) a prova produzida pelas partes.
UNIDADE 2
1. Segundo o que foi estudado, não é direito do perito contábil:
a) Pedir prorrogação de prazos;
b) Solicitar documentos e informações às partes;
c) Rejeitar a causa por motivo justificado;
d) Receber honorários pelos serviços realizados;
e) Praticar as atividades sem o registro no Conselho Regional de Contabilidade.
2. O uso de diligências para pesquisa de fontes e documentos é direito do perito e deve ser utilizado:
a) Em todos os processos onde for requerida a perícia, independente do objeto da lide;
b) Com prudência, nos limites da função e do processo, com toda seriedade e discrição;
c) Em todos os processos onde for requerida a perícia, independente do objeto da lide, exceto em pericias contábeis;
d) Somente em processos criminais;
e) Somente com autorização judicial.
3. Quando há impossibilidade no cumprimento do prazo para realização da Perícia, deve-se:
a) Abdicar da perícia, comunicando tal desistência em audiência;
b) Solicitar às partes, por escrito, nova data para entregar o laudo;
c) Antes de vencido o prazo, requerer prazo suplementar, sempre por escrito;
d) Entregar o laudo da perícia, ainda que não concluída;
e) Solicitar ajuda do perito-assistente
4. Para escusar-se de uma nomeação para a realização de uma perícia, é considerado um motivo legítimo:
a) Estar trabalhando em outra perícia para o mesmo juiz;
b) Estar trabalhando como perito-assistente em outra ação;
c) Ter relação direta com uma das partes;
d) Ter relação de trabalho com os peritos-assistentes;
e) Estar sobrecarregado com outras funções profissionais.
5. Em relação aos honorários pela realização da perícia:
a) O perito não tem direito por se tratar de uma atividade auxiliar à justiça;
b) O perito-assistente tem seus honorários determinados pelo juiz;
c) O perito judicial tem seus honorários determinados pelo juiz;
d) Perito judicial e perito-assistente têm seus honorários determinados pelo juiz;
e) O perito judicial recebe seus honorários diretamente das partes.
UNIDADE 3
1. Assinale a alternativa que indica a situação em que o perito-contador deve declarar-se impedido de executar o trabalho.
a) Se estiver impedido por lei;
b) Se ocorrer suspeição de natureza íntima;
c) Se a matéria em litígio for de sua especialidade;
d) Se estiver trabalhando em outra perícia;
e) Se estiver em atraso com a anuidade do CRC.
2. O perito-contador está impedido de exercer suas funções quando:
a) Não concordar com a matéria em questão;
b) Estiver em débito com o instituto dos peritos contadores;
c) For parte direta ou indireta do processo;
d) Seus honorários forem inferiores a 30% do valor da causa;
e) For amigo do perito-assistente
3. O perito-contador deve declarar-se suspeito quando, após nomeado, contratado ou escolhido, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, dessa maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão. Assinale a opção que apresenta uma situação que NÃO configura um caso de suspeição:
a) A filha de uma das partes tem uma dívida em atraso com o perito-contador.
b) O perito-contador é herdeiro presuntivo da esposa de uma das partes.
c) O perito-contador não é especialista na matéria em litígio.
d) Um dos litigantes é amigo íntimo do perito-contador.
e) Uma das partes é um empregado do perito judicial
4. Trata-se de um impedimento legal, em que o perito deve escusar-se da nomeação como perito judicial:
a) A matéria em litígio não ser de especialidade do perito;
b) Tiver atuado como perito contador contratado ou prestado depoimento como testemunha no processo;
c) Ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;
d) Aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão;
e) O perito constatar que os recursos humanos e materiais de sua estrutura profissional não permitem assumir o encargo.
5. Trata-se de um impedimento técnico, em que o perito deve escusar-se da nomeação como perito judicial:
a) Tiver interesse, direto ou indireto, no resultado do trabalho pericial;
b) Tiver atuado como perito contador contratado ou prestado depoimento como testemunha no processo;
c) Ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes;
d) Aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão;
e) A matéria em litígio não ser de especialidade do perito.
UNIDADE 4
1. Dentre as ações do perito que o sujeitam a penalidades civis e criminais estão o dolo e a culpa, o que caracteriza a culpa?
a) Quando o perito age com a intenção de causar o dano.
b) Quanto o perito assume o risco de cometer um ato ilícito.
c) Quando o perito não comete nenhum ato ilícito.
d) Quando o perito age com imprudência, imperícia ou negligência.
e) Quando o perito age com elevado conservadorismo.
2. Dentre as ações do perito que o sujeitam a penalidades civis e criminais, estão o dolo e a culpa. O que caracteriza o dolo?
a) Quando o perito age com a intenção de causar o dano.
b) Quando o perito age com negligência.
c) Quando o perito não comete nenhum ato ilícito.
d) Quando o perito age com imprudência ou imperícia.
e) Quando o perito age com imprudência, imperícia e negligência.
3. O item 20 da NBC PP 01 do CFC dispõe que “a responsabilidade do perito decorre da relevância que o resultado de sua atuação pode produzir para a solução da lide”. Isso significa que:
a) O juiz responde pelos atos do perito, pois a palavra final é do magistrado;
b) O resultado de sua atuação significa o valor a ser pago ao perito;
c) A solução da lide significa que o autor terá seu pleito atendido pelo juiz;
d) A responsabilidade do perito decorre do valor da causa;
e) Quanto maior o dano, maior a responsabilidade e maior a pena a ser a ele aplicada.
4. O tratamento imparcial que o perito deve dispensar aos peritos assistentes significa que:
a) O perito judicial não deve passar nenhuma informação aos peritos assistentes;
b) O perito judicial deve compartilhar com os peritos assistentes todas as informações que obtiver;
c) O perito judicial só deve passar qualquer informação se todas as partes da lide nomearem peritos assistentes;
d) O perito deve dar o mesmo tratamento e compartilhar as mesmas informações com todos os peritos assistentes;
e) O perito deve compartilhar seu laudo aos peritos assistentes antes de apresentá-lo ao magistrado.
5. A falsa perícia pode induzir o juiz a erro, levando-o a cometer uma injustiça. O perito que, na elaboração do laudo, prestar ao magistrado informações que o levem a julgamento errôneo da matéria poderá, de acordo com o Código Penal Brasileiro:
a) Indenizar a parte prejudicada;
b) Indenizar o estado;c) Ter seu registro cassado pelo conselho regional de contabilidade;
d) Ser preso e pagar multa;
e) Ser processado pelo juiz da causa.
UNIDADE 5
1. Muitas vezes, o resultado da atuação do perito pode decidir a solução da lide, quando o juiz decide de acordo com o laudo pericial. Nesse caso, se houver uma falsa perícia:
a) O perito não responderá pelo dano que causar às partes;
b) A responsabilidade pela sentença é do juiz;
c) O perito apenas emite sua opinião técnica sobre o assunto;
d) O perito não influencia a sentença judicial;
e) O perito responderá pelo dano que causar às partes.
2. O perito, como pessoa pública, de fé pública, tem a obrigação de demonstrar elevado padrão ético e moral, oferecendo um trabalho de elevada qualidade:
a) Essa afirmação está absolutamente correta.
b) O perito judicial não tem fé pública, apenas o juiz tem.
c) Elevado padrão ético e moral não é necessidade no laudo pericial.
d) Laudo pericial com qualidade não tem relação com a questão ética.
e) A obrigação do perito judicial é apenas a de mostrar a verdade.
3. Após a entrega do laudo:
a) O perito judicial não tem mais obrigação perante ao juiz;
b) O perito judicial não tem mais obrigação perante aos peritos-assistentes;
c) O perito judicial não tem mais obrigação perante as partes;
d) Os esclarecimentos que se fizerem necessários estão emitidos em seu laudo pericial;
e) O perito deve prestar todos os esclarecimentos feitos a ele, pelo juiz e pelas partes
4. Se o perito judicial utilizar informações de outro perito, inclusive se anexar documento emitido por esse especialista:
a) O perito só é responsável pelas informações por ele apuradas;
b) Cada perito responde por seu laudo pericial;
c) O perito judicial responde por todas as informações contidas em seu laudo;
d) O juiz decide quem é o responsável por cada informação;
e) As partes decidem quem é o responsável por cada informação
5. O laudo pericial deve estar sempre respaldado em informações e documentos que garantam ao profissional ter convicção a respeito da conclusão exposta na peça:
a) A responsabilidade é de quem forneceu as informações ao Perito.
b) O perito é responsável por todas as informações contidas no laudo pericial.
c) O perito divide a responsabilidade com quem forneceu a informação.
d) A responsabilidade é da parte que forneceu a informação ao perito judicial.
e) A responsabilidade é do perito-assistente que forneceu a informação ao perito judicial.
UNIDADE 6
1. Quando o juiz ou as partes tiverem dúvidas sobre o laudo ou sobre a conclusão dele, podem solicitar esclarecimentos ao perito, e para tanto o perito precisa. Se isso acontecer:
a) A prioridade do perito é responder às dúvidas do juiz;
b) A prioridade do perito é responder às dúvidas das partes;
c) O perito deve responder a todas as dúvidas a ele apresentadas;
d) O perito pode escolher quais esclarecimentos prestará;
e) O perito não tem obrigação de prestar esclarecimentos.
2. Se o perito for chamado na audiência, ele deve comparecer:
a) Se for avisado com a antecedência mínima de dez dias;
b) Se estiver com a agenda livre;
c) Se estiver em condições de esclarecer as dúvidas do juiz e das partes;
d) Se houver algum pedido de esclarecimento nos autos do processo;
e) Se receber com antecedência às perguntas que a ele serão formuladas na audiência
3. Se o perito-assistente protocolar nos autos do processo parecer pericial e esse estiver divergente do laudo do perito judicial, o juiz:
a) Considerará somente o laudo do perito judicial;
b) Fará uma média entre os valores dos dois laudos;
c) Pedirá para o perito judicial explicar a divergência;
d) Decidirá o que fazer em cada caso, pois a ele cabe a decisão final;
e) Chamará o perito-assistente para explicar a divergência.
4. Se restarem muitas dúvidas sobre o laudo pericial, pode o juiz determinar a realização de outra perícia. Se isso acontecer:
a) O juiz utilizará somente as conclusões da primeira perícia;
b) O juiz utilizará somente as conclusões da segunda perícia;
c) O juiz utilizará as duas perícias, considerando uma parte de cada uma;
d) O juiz não utilizará nenhuma das duas perícias;
e) O juiz é livre para decidir sobre qualquer uma das perícias
5. O juiz pode dispensar a realização de perícia e apresentação de laudo pericial escrito, solicitando a presença do perito em audiência. Isso poderá ocorrer quando:
a) Não houver perito capacitado na comarca;
b) O ponto controvertido for de menor complexidade;
c) O perito deixou de entregar o laudo solicitado;
d) As partes não concordarem com a nomeação do perito judicial;
e) O juiz não pode dispensar a realização da perícia.
UNIDADE 7
1. Os quesitos são formulados:
a) Somente pelo juiz;
b) Somente pelas partes;
c) Pelo juiz e pelas partes;
d) Pelo perito judicial;
e) Pelo promotor público.
2. Em qual momento são apresentados os Quesitos ao Perito Judicial?
a) Na petição inicial, juntamente com outras provas.
b) Na contestação, juntamente com outras provas.
c) Logo após a sentença judicial.
d) Após a manifestação do Ministério Público.
e) Após a nomeação do perito, no prazo dado pelo magistrado.
3. Quesitos são:
a) As evidências que o perito utilizará para compor prova real;
b) Todos os assuntos que envolvem o processo;
c) As peças que compõem o processo;
d) As dúvidas acerca do processo que precisam ser elucidadas por parecer técnico específico;
e) As provas apresentadas pelas partes no decorrer do processo.
4. Não havendo quesitos, a perícia será orientada:
a) Pelo perito;
b) Pelo objeto da ação;
c) Pelo réu da ação;
d) Pelo autor da ação;
e) Pelo perito-assistente.
5. A nomeação do perito judicial pelas partes só é possível:
a) Quando houver possibilidade de acordo;
b) Quando o juiz não conhecer nenhum perito;
c) Quando não for necessária a perícia;
d) Quando as partes forem da mesma família;
e) Quando o juiz conhecer as partes.
UNIDADE 8 
1. Em relação aos honorários do perito judicial:
a) O juiz fixa o valor pedido pelo perito;
b) O juiz tem a prerrogativa de fixar o valor;
c) As partes negociam com o perito o valor a ser pago;
d) O juiz consulta as partes envolvidas;
e) O juiz considera o currículo do perito judicial.
2. Em relação aos honorários do perito-assistente:
a) O juiz fixa o valor pedido pelo perito;
b) O juiz tem a prerrogativa de fixar o valor;
c) As partes negociam com o perito o valor a ser pago;
d) O juiz consulta as partes envolvidas;
e) O juiz considera o currículo do perito judicial.
3. Em relação ao pagamento dos honorários do perito judicial:
a) O valor é depositado diretamente em sua conta bancária;
b) O valor é depositado em conta bancária judicial atrelada ao processo;
c) O pagamento é feito diretamente pelo juiz da causa;
d) O pagamento é livremente negociado entre as partes e o perito;
e) O pagamento é feito juntamente com os honorários do perito assistente.
4. Em relação ao pagamento dos honorários do perito-assistente:
a) O valor é depositado diretamente em sua conta bancária;
b) O valor é depositado em conta bancária judicial atrelada ao processo;
c) O pagamento é feito diretamente pelo juiz da causa;
d) O pagamento é livremente negociado entre as partes e o perito;
e) O pagamento é feito juntamente com os honorários do perito assistente.
5. Em relação à apresentação da proposta de honorários, o perito judicial deve:
a) Considerar a capacidade intelectual do perito judicial;
b) Considerar o valor a ser pago ao perito-assistente;
c) Considerar o valor da causa;
d) Considerar a capacidade de pagamento das partes;
e) Considerar a relevância, o vulto, o risco, a complexidade, o tempo gasto.

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