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Indicadores de Mortalidade

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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE 
MORTALIDADE (SIM) 
• O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi 
criado pelo DATASUS para a obtenção regular de 
dados sobre mortalidade no país. A partir da criação 
do SIM foi possível a captação de dados sobre 
mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as 
diversas esferas de gestão na saúde pública. Com 
base nessas informações é possível realizar análises de 
situação, planejamento e avaliação das ações e 
programas na área. • Benefícios: • Produção de 
estatísticas de mortalidade; • Construção dos 
principais indicadores de saúde; • Análises estatísticas, 
epidemiológicas e sócio-demográficas. • Fonte de 
dados: declaração de óbito 
Declaração de óbito: feita pelo medico. Documento 
que declara a causa da morte. Documento que serve 
para a certidão de morte 
 
 
DECLARAÇÃO DE ÓBITO 
Lei dos Registros Públicos (Lei 6.015, de 31.12.1973) • 
Art. 77: Nenhum sepultamento será feito sem certidão, 
do oficial do registro do lugar do falecimento, extraída 
após a lavratura do assento de óbito, em vista do 
atestado de médico, se houver no lugar, ou, em caso 
contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem 
presenciado ou verificado a morte. Código Penal • Art. 
302: Dar o médico, no exercício de sua profissão, 
atestado falso. Pena: detenção de 1 mês a 1 ano. 
Parágrafo único: Se o crime é cometido com o fim de 
lucro, aplica-se também multa 
Portaria nº 116, de 11 de fevereiro de 2009, Ministério 
da Saúde/ Secretaria de Vigilância em Saúde • Art. 10º 
Deve ser utilizado o formulário da Declaração de Óbito 
(DO), constante no Anexo I desta Portaria, ou novos 
modelos que venham a ser distribuídos pelo Ministério 
da Saúde, como documento padrão de uso 
obrigatório em todo o território nacional, para a coleta 
dos dados sobre óbitos e considerado como o 
documento hábil para os fins do Art. 77, da Lei nº. 
6.015/1973 para a lavratura da Certidão de Óbito, 
pelos Cartórios do Registro Civil. 
Resolução nº 1.779, de 11 de novembro de 2005, do 
Conselho Federal de Medicina (Publicada no DOU., 05 
dez 2005, Seção I, p. 121) • Art. 1º: O preenchimento 
dos dados constantes na Declaração de Óbito é da 
responsabilidade do médico que atestou a morte. 
Possíveis problemas que afetam a qualidade da 
informação • Erro no preenchimento da “causa 
básica” na Declaração de Óbito • Erro de diagnóstico 
por insuficiência de recursos tecnológicos ou • por 
deficiência de pessoal • Desconhecimento do modo 
de preencher a declaração de óbito • Questões 
burocráticas • Atenção dada ao preconceito familiar 
em relação a doenças • estigmatizantes • Divergência 
de nomenclatura utilizada para a causa da morte • 
Fraude 
 
 
 
PRO-AIM 
• O PRO-AIM foi criado em 1989 com o intuito de 
facilitar e descentralizar o acesso às informações sobre 
mortalidade no Município de São Paulo, serviço 
coordenado pela Secretaria de Saúde do Município 
de São Paulo. • Atualmente, o PRO-AIM é o gestor 
municipal do SIM, sendo responsável pelo envio e 
alimentação das informações, manutenção do 
sistema, acesso aos usuários e distribuição dos 
impressos de Declarações de Óbito. 
• Programa de Cartas, onde os médicos atestantes são 
chamados para esclarecer as causas de morte nos 
casos de atestados com descrições incompletas; • 
Investigação junto ao IML nos casos de óbitos cuja 
causa é externa ( homicídios, suicídios e acidentes); • 
Obtenção dos laudos no SVO para complementação 
das informações nos casos de atestados emitidos pela 
aquela instituição; • Executar técnicas de 
relacionamento entre bancos, como por exemplo da 
CET e SINASC para os casos de morte em acidentes de 
trânsito e morte em menores de 1 ano, 
respectivamente; • Elaborar e oferecer palestras e 
divulga materiais e o aplicativo Atesta DO para os 
médicos com o objetivo de orientar e esclarecer 
dúvidas sobre o correto preenchimento da 
Declaração de Óbito; • Elaborar informações para 
auxiliar Comitês de Mortalidade Materno e Infantil; • 
Notificar óbitos aos serviços de vigilância 
epidemiológica e de saúde do trabalhador; • 
Participar de grupos de trabalho coordenados pela 
Secretária do Estado de Saúde e do Ministério da 
Saúde. 
 
 
INDICADORES DE MORTALIDADE 
• Taxa de Mortalidade geral • Taxa de mortalidade 
específica • por causa, sexo e faixa etária • 
Mortalidade proporcional • por causa, sexo, local e 
faixa etária • Razão de mortalidade proporcional 
(Indicador de Swaroop-Uemura); • Taxa de Letalidade; 
• Taxa de Mortalidade materna; • Mortalidade infantil 
• Mortalidade neonatal • Mortalidade neonatal 
precoce • Mortalidade neonatal tardia • Mortalidade 
pós-neonatal • Mortalidade perinatal • 
Natimortalidade • Mortalidade em menores de cinco 
anos de idade 
 
 
FONTES DE DADOS 
• Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 
• Sistema de informações de nascidos vivos (SINASC) 
• Censos e estimativas populacionais 
 
 
TAXA DE MORTALIDADE GERAL 
• Número de óbitos em um período em um local 
específico, dividido pela população média deste local, 
no mesmo período. 
• Representa o risco ou probabilidade que qualquer 
pessoa na população morrer ou de morrer. 
Normalmente expresso por 1000 habitantes (padrão). 
• Não é a mais indicada para comparar populações 
diferentes 
 
 
 
 
TAXA DE MORTALIDADE ESPECÍFICA 
 por causa 
• Permite conhecer “de que morrem” as pessoas. • 
Estima o risco de morte por uma determinada 
doença/agravo ou grupo de doenças/agravos e 
dimensiona sua magnitude como problema de saúde 
pública. ATENÇÃO: As estatísticas de mortalidade por 
causas NÃO abrangem todas as doenças que 
acometem a população. 
 
por sexo 
 
faixa etária 
 
 
 
 
MORTALIDADE PROPORCIONAL 
por causa 
• Permite conhecer a proporção do total de óbitos 
provocados por uma determinada doença/agravo ou 
grupo de doenças/agravos 
Não indica risco 
 
 
por sexo 
 
 
por faixa etária 
 
 
 
 
ÍNDICE DE SWAROOP & UEMURA 
razão de mortalidade proporcional (RMP): • Proporção 
de óbitos (%) em > 50 anos de idade em relação ao 
total de óbitos. • Quanto mais elevado este índice, 
melhores são as condições de saúde e outras 
condições sociais e econômicas. 
 
• 1º nível (RMP ≥ 75,0%): países ou regiões onde 75% ou 
mais da população morre com 50 anos ou mais de 
idade, típico de países desenvolvidos. 
• 2º nível (RMP entre 50,0% e 74,9%): países com certo 
desenvolvimento econômico e regular organização 
dos serviços de saúde. 
• 3º nível (RMP entre 25,0% e 49,9%): países em estágio 
atrasado de desenvolvimento das questões 
econômicas e de saúde. 
• 4º nível (RMP < 25,0%): países ou regiões onde 75% ou 
mais dos óbitos ocorrem em pessoas com menos de 50 
anos, característico de alto grau de 
subdesenvolvimento. 
 
 
CURVAS DE MORTALIDADE PROPORCIONAL 
Curvas de Nelson de Moraes 
Representação gráfica dos vários índices de 
mortalidade proporcional, segundo grupos 
etários definidos. 
 
 
Tipo I – Nível de 
Saúde Muito Baixo 
(forma de N) 
Predomínio de 
adultos jovens (20 a 
49 anos), embora a % 
de óbitos de 
menores de 1 ano 
também seja 
elevada. 
Morre muito bebe e 
muitos jovens 
 
Tipo II – Nível de 
Saúde Baixo (forma 
de J invertido) 
Predomínio de óbitos 
nas faixas infantil e 
pré-escolar. 
Geralmente ligada a 
saneamento baixo e 
doenças infecciosas 
 
 
Tipo III – Nível de 
Saúde Regular 
(forma de V) 
Aumento da % de 
óbitos de indivíduos 
de 50 anos ou mais. 
Diminuição da % de 
óbitos infantis 
 
Tipo IV – Nível de 
Saúde Elevado 
(forma de J) 
Predomínio quase 
absoluto da % de 
óbitos de pessoas 
com idade 
avançada. 
Mortalidade infantil 
baixa. 
 
 
 
 
TAXA DE LETALIDADE 
Tem a capacidade de medir o risco de uma doença 
levar à morte, ou seja, a proporção esperada de 
pessoas que morrem ao contrair determinada doença. 
 
 
 
 
 
TAXA DE MORTALIDADEMATERNA 
• Morte materna é definida como a morte de uma 
mulher durante a gestação ou até 42 dias após o 
término da gestação, independente da causa: 
➢ Causas obstétricas diretas: relacionadas à 
complicações da gestação, parto ou puerpério, 
em virtude de intervenções, omissões, 
tratamentos incorretos ou de uma cadeia de 
eventos resultantes de qualquer dessas causas. 
São causas evitáveis 
➢ Causas obstétricas indiretas: doenças anteriores 
à gestação ou que se desenvolveram durante a 
gestação mas sem relação com ela, mas 
agravadas pelo efeito fisiológico da gestação 
Causas não tao evitáveis assim, como doenças 
de base 
➢ Causas não obstétricas: acidentais e incidentais 
não relacionadas com a gestação. Não entram 
no cálculo de mortalidade materna. 
Obs: há também a morte materna tardia: entre 42 dias 
e um ano após o término da gestação 
• Importante indicador da qualidade da atenção à 
saúde da população, influenciado pela condição de 
pobreza e pela manifestação das iniquidades sociais 
• Reflete o grau de desenvolvimento econômico e 
social de cada localidade. 
• Subnotificação das causas e sub-registros. 
• Fator de ajuste de Ruy Laurenti de 1,4 (Laurenti et al, 
2004) 
 
 
 
 
 
MORTALIDADE INFANTIL 
O coeficiente de mortalidade infantil mede o risco de 
morte para crianças menores de 1 ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que a mortalidade infantil indica? 
 
 
 
Fórmulas 
 
 
 
 
Bibliografia 
ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, 
métodos, aplicações / Naomar de Almeida Filho, Mauricio 
Lima Barreto. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
Brasil. Ministério da Saúde. A declaração de óbito : 
documento necessário e importante / Ministério da Saúde, 
Conselho Federal de Medicina, Centro Brasileiro de 
Classificação de Doenças. – 3. ed. – Brasília : Ministério da 
Saúde, 2009. 38 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) 
ISBN 978-85-334-1614-7 
LAURENTI, Ruy; JORGE, Maria Helena Prado de Mello; 
GOTLIEB, Sabina Léa Davidson. A mortalidade materna nas 
capitais brasileiras: algumas características e estimativa de 
um fator de ajuste. Rev. bras. epidemiol., São Paulo , v. 7, n. 
4, p. 449-460, Dec. 2004 . Available from 
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2016 
ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. 8a. ed. Rio de 
Janeiro: Medbook, 2018, 752p. 
DATASUS: Departamento de Informática do SUS: 
http://datasus.saude.gov.br/

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