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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO DE GRADUAÇÃO SERVIÇO SOCIAL – 5º SEMESTRE MARIA ROSALIA FERREIRA DE SOUZA PROJETO DE INTERVENÇÃO ESTÁGIO CURRICULAR II OS MAUS TRATOS AO IDOSO, NO AMBIENTE DOMICILIAR, E A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAUDE COMO FORMA DE INTERVENÇÃO DENTRO DO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL - CRAS “IRMÃ OSWALDA” NO MUNICIPIO DE SOBRAL Sobral–Ce 2020 MARIA ROSALIA FERREIRA DE SOUZA Coordenadora do curdo: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli PROJETO DE INTERVENÇÃO ESTÁGIO CURRICULAR II Trabalho apresentado no período da pandemia (COVID – 19) ao Curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná, com pré-requisito para o estágio Curricular II. OS MAUS TRATOS AO IDOSO, NO AMBIENTE DOMICILIAR, E A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAUDE COMO FORMA DE INTERVENÇÃO DENTRO DO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL - CRAS “IRMÃ OSWALDA” NO MUNICIPIO DE SOBRAL Sobral–Ce 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. JUSTIFICATIVA 4 3. OBJETIVOS 5 3.1 OBJETIVO GERAL 5 3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 5 4. PÚBLICO ALVO 6 5. PARCERIAS ESTABELECIDAS 6 6. METAS A ATINGIR 6 7. METODOLOGIA 6 8. RECURSOS HUMANOS 7 9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 7 10. RESULTADOS ESPERADOS 7 11. AVALIAÇÃO 7 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7 1. INTRODUÇÃO Segundo a definição da Organização das Nações Unidas (ONU), são consideradasidosas todas as pessoas com idade superior a 65 anos que residem nos paísesdesenvolvidos e 60 nos países em desenvolvimento. O processo de envelhecimentopopulacional é um fenômeno nos países desenvolvidos que se tem consolidado nospaíses em desenvolvimento. Percebe-se que a pessoa idosa, por si só, acaba tendo um sentimento de inferioridade, não se vê capaz de realizar as mesmas tarefas as ações da forma como antes, onde esse sentimento de fragilidade pode ser agravado mediante uma ofensa moral, o que pode gerar diversos problemas emocionais na pessoa que está passando por certas violências, enfatizando assim a violência patrimonial a que é mais acometida pelos próprios familiares. A violência contra a população idosa se expressa em termos gerais dessas três formas e está presente em todas as relações sociais, caracterizando-se pela relação entre um agressor e um agredido. Nesse debate faz-se necessário diferenciar as causas externas da violência às quais os idosos estão vulneráveis, pois segundo MINAYO (2005, p. 13), possuem conceitos diferentes. De modo sucinto, a vulnerabilidade pode ser definida como acapacidade de um indivíduo sofrer danos quando submetido a determinadoestímulo. Isso torna relevante a identificação de casos de idosos com baixa cogniçãosem a presença de um cuidador. Este trabalho tem por intenção expor, uma proposta de intervenção dentro do Centro de Referência de Assistência SociaL – CRAS “Irmã Oswalda” situado na cidade de Sobral, cuja política visa colaborar para melhor qualidade de vida da comunidade e/ou buscar mudanças na vida das famílias e indivíduos vulneráveis socialmente, ou em situação de risco. 2. JUSTIFICATIVA A violência contra a pessoa idosa é um fenômeno universal e representa um importante problema de saúde pública e cujo interesse tornou-se evidente apenas nas últimas décadas. Nenhuma sociedade, por mais ou menos desenvolvida que seja, está imune a ocorrência da violência e maus-tratos as pessoas mais velhas. Infelizmente, os inúmeros abusos cometidos são subnotificados, não revelando a magnitude desse fenômeno. A questão da violência familiar é vista como um assunto delicado que requer atenção e participação do Poder Público para tentar solucionar o problema e enfatizar a consciência nacional. Desse modo, esse tipo de violência representa uma grave violação dos direitos humanos dessa parcela da população. Os diversos abusos e os maus-tratos as pessoas idosas representam um grave problema. Infelizmente é um fenômeno pouco reconhecido e denunciado. São graves as suas consequências, principalmente aquela que leva a um não reconhecimento do abuso. A sociedade e muitos dos idosos consideram que as condutas são normais da idade. Há resistência e dificuldade nos idosos, nos profissionais e na sociedade em falar sobre o tema e consequentemente a sua negação. É preciso romper com este silêncio. Por isso, foi refletindo no bem estar social dos idosos de hoje e dos idosos do futuro que encontrei motivação para preparação desse projeto de intervenção, como mais um artifício 3. OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Produzir conhecimento com os cuidadores de idosos da área de abrangência do CRAS situado no município de Sobral Ceará a fim de diminuir o número de pacientes sofredores de maus-tratos no ambiente domiciliar. 3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Identificar os idosos com maior necessidade de atenção e maior risco de sofrerem maus-tratos e oferecer suporte aos seus cuidadores visando diminuir os níveis de estresse. Acompanhar os cuidadores mostrando disponibilidade e interesse paraescutar seus problemas, conversar a respeito de melhores condutas e esclarecerpossíveis dúvidas quanto ao cuidado no domicílio. Implementar ações educativas com a participação de profissionais ecuidadores onde todos possam trocar experiências e adquirir novos conhecimentossobre a assistência e prevenção de maus-tratos ao paciente idoso. 4. PÚBLICO ALVO Idosos que residem na cidade de Sobral que são atendidos pelo CRAS “Irmão Oswalda”, melhorando a qualidade de vida desses, e de forma mais abrangente a de todos os envolvidos no cuidado. 5. PARCERIAS ESTABELECIDAS Os parceiros será a coordenação do CRAS, a comunidade e os profissionais convidados, do serviço municipal e de organizações próximas relacionadas ao cuidado e bem estar social. 6. METAS A ATINGIR Atingir ao menos 10% da população referenciada ao CRAS “Irmão Oswalda”, do município de Sobral/Ceará. 7. METODOLOGIA O projeto de intervenção será desenvolvido com idosos do CRAS nos meses de janeiro a maio de 2021. Etapa 1. Apresentação do Projeto de Intervenção à Coordenação CRAS - Agendar uma reunião com a Coordenação para apresentar este Projeto visando obter aprovação e apoio. Etapa 2. Realização de oficina aos profissionais CRAS expondo o projeto e assuntos a ele relacionados com o intuito de conseguir uma melhor qualificação para colocá-lo em prática. Etapa 3. Levantar dados, classificar e acompanhar as famílias sob maior risco de ocorrência de maus-tratos aos idosos. Etapa 4. Divulgação e início das reuniões - Convidar os cuidadores de idosos das proximidades para participar de reuniões periódicas Etapa 5. Avaliação periódica da atividade educativa - Escrever um breve relatório para cada reunião avaliando a relevância do tema, a atuação dos profissionais, e a participação da comunidade. 8. RECURSOS HUMANOS Cargo Quantidade Função Assistente social 1 Observar e auxiliar no projeto Palestrante 2 Ministrar as palestras e oficinas colaboradores 18 Participar das palestras Estagiário 1 Elaborar e organizar o projeto 9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Nº Atividades JAN/21 FEV/21 MAR/21 ABRI/21 MAIO/21 1 Apresentação do Projeto a coordenação X 2 Realização de oficina aos profissionais X 3 Levantamento das famílias sob maior risco X 4 Divulgação do início das reuniões X 5 Avaliação periódica da atividade educativa X 10. RESULTADOS ESPERADOS Almeja-se com este projeto de intervenção a diminuição do número de pacientes idosos sofredores de maus-tratos e o incentivo contínuo a profissionais e membros da comunidade pela busca do conhecimento e exercício da cidadania. 11. AVALIAÇÃO Os resultados serão avaliados através da comparação entre os relatórios das reuniões, onde serão observadas a atuação dos profissionais e a participação da comunidade bem como, os registros em prontuário e a observação dos profissionais, anotadas em relatórios. 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lei no 10.741, 01 de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. In: VadeMecum. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. MINAYO, M. C. S. Violênciacontra Idosos: o avesso do respeito à experiência e à sabedoria. [S. l.]: Secretaria de Direitos Humanos, 2005 BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica_2006.p df [capturado em 14 out. 2020]. SOUZA, J.ADI,FREITAS,M. C.DE:QUEIROZ,A.DE. Violência contra os idosos; análise documental.
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