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SAÚDE MENTAL

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SAÚDE MENTAL
POLÍTICAS E LEGISLAÇÕES EM SAÚDE
Leonardo
Marcia Cristina Vieira Siqueira 
Professor
Ricardo Melquieses Campanholi 
REFORMA PSIQUIÁTRICA 
 Antes de começarmos a falar sobre a reforma psiquiátrica no Brasil, precisamos entender de onde veio este conceito.
 Franco Besaglia nascido em Veneza em 1924, foi um medico psiquiátrica que reformulou modelo de tratamento aplicados nas instituições psiquiátricas . Durante o ano de 1970 dirigiu o hospital de Goriza, e 1973 hospital psiquiátrico em Trieste também na Itália , onde viraria a principal referência mundial da assistência em saúde mental, credenciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1978.
REFORMA PSIQUIÁTRICA 
 Com a lei 180 da Reforma Psiquiátrica, aprovada na Itália, influenciou o tratamento e a luta pelo fim do manicômios ao redor do mundo.
 Ela serviu de referência para o Sistema Psiquiátrico do Brasil, e que ainda hoje se encontra em formas de adequação.
 No Brasil nessa mesma época já aconteciam muitos movimentos ligados a saúde, denunciando vários abusos cometidos em instituições psiquiátricas. 
REFORMA PSIQUIÁTRICA 
Entre os anos de 1978 e 1980, é marcado por mudanças no sistema asilar, aprovando uma lei que proíbe a criação de novos manicômios substituindo por outras alternativas hospitalares.
Em 1987 acontece o surgimento do primeiro CAPS em São Paulo e NAPS em Santos .
Em 1988 surge o SUS( sistema integrado de saúde ).
Em 1990 o movimento da reforma é liderado pro profissionais de saúde e famílias de pacientes com transtorno mental. Levando à vários conflitos e desafios.
Em 1992 por conta dos movimentos sociais , em vários estados brasileiros 	as primeiras leis que determinam a substituição do leitos psiquiátricos .
Em 2001, a lei 10216 é homologada redirecionando a assistência em saúde mental privilegiando o oferecimento do tratamento de transtornos mentais em bases comunitárias.
O que são medicamentos psiquiátricos?
 Os medicamentos psiquiátricos, psicofármacos ou psicotrópicos são grupos de substâncias químicas que trabalham no sistema nervoso central. Por afetarem os processos mentais, alteram a percepção, emoções e comportamentos dos pacientes. Assim, é possível “se desligar” dos sintomas dos transtornos mentais combatendo-os. 
LEI ANTIMANICOMIAL ( Lei10.216/2001) 
Em seu paragrafo único, são direitos da pessoa portadora de transtorno menta:
Ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, de acordo com suas necessidades;
Ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de bene­ ciar sua saúde, para alcançar sua recuperação pela inclusão na família, no trabalho e na comunidade;
Ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;
Ter garantia de sigilo nas informações prestadas;
Ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização sem sua concordância;
 Ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS
 Com a desinstitucionalização e a efetiva reintegração das pessoas com transtornos mentais graves e persistentes na comunidade são tarefas às quais o SUS vem se dedicando com especial empenho nos últimos anos. A implementação e o financiamento de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) surgem neste contexto como componentes decisivos da política de saúde mental do Ministério da Saúde para a concretização das diretrizes de superação do modelo de atenção centrado no hospital psiquiátrico. 
HOSPITAL GERAL 
Trata-se de um serviço em que se tem a facilidade de acesso a exames laboratoriais e de imagem, importantes no cuidado integral às pessoas com transtornos mentais graves, e assim, auxilia na minimização do estigma e do preconceito contra estes indivíduos. Portanto, as unidades psiquiátricas em HG não devem ter características asilares como os antigos internamentos em manicômios.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
O atendimento ao paciente com transtorno mental deve ir muito além do acolhimento e cuidados com administração de medicação
Cuidados casos de emergência de pacientes psiquiátricos? 
Identificar o grau de emergência do paciente.
A importância da estabilização do quadro.
Estabelecer um diagnóstico de imediato.
Identificar a doença psiquiátrica.
Realizar a medicação quando necessário
No atendimento de pacientes em pacientes psiquiátricos no Pronto-socorro?
Os objetivos de um atendimento psiquiátrico emergencial são a estabilização do quadro, a exclusão de uma causa orgânica e o encaminhamento a um serviço capaz de dar sequência.
"E não podemos admitir que se impeça o livre desenvolvimento de um delírio, tão legítimo e lógico como qualquer outra série de ideias e atos humanos”. 
OBRIGADO
 Antonin Artaud
Carta aos diretores de asilos de loucos

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