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Material de estudos para o Provao LINGUA PORTUGUESA SENTIDO DAS PALAVRAS Palavra é um conjunto de sons (fonemas) articulados que expressam ideias e são representados por uma grafia (letras), formada por uma reunião de letras, que quando agrupadas formam as frases. Denotação: uma palavra é usada no sentido denotativo quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto da frase em que aparece. Exemplo: O elefante é um mamífero O sol brilha no céu Conotação: Uma palavra é usada no sentido conotativo quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto da frase em que aparece. Exemplo: João tem uma mente de elefante Você é o sol da minha vida Linguagem A linguagem é capacidade que nós possuímos para expressar os nossos pensamentos. Ela esta relacionada ao fenômeno da comunicação: onde há comunicação, há por consequência linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagem para estabelecermos os atos de comunicação como: sinais, gestos, símbolos, sons e regras com sinais convencionais. Tipos de Linguagem Linguagem verbal: é aquela que utiliza a palavra escrita ou falada para estabelecer a comunicação. Um texto ou uma conversa com os amigos são exemplos. Poeminha de homenagem à preguiça universal. Que nada é impossível não é verdade todo o mundo faz nada com facilidade. Millor Fernandes Linguagem não verbal: é aquela que utiliza os gestos, os sons, os símbolos e os ícones para conceder a comunicação. Uma pintura, o semáforo ou placa de trânsito são exemplos dessa linguagem. Candido Portinari Linguagem verbal e não verbal (mista): é Material de estudos para o Provao aquela que simultaneamente utiliza a linguagem verbal e não verbal. Uma história em quadrinhos ou um cartaz de publicidade. Tipos de textos Os textos podem ser: Descritivo: O texto descritivo é um tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção são, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo. Exemplo: "A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília, era magra, alta (1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeiramente alongado." A casa era grande, branca e antiga. Em sua frente havia um pátio quadrado. À direita havia um laranjal onde noite e dia corria uma fonte. À esquerda era o jardim de buxo, úmido e sombrio, com suas camélias e seus bancos de azulejo. O meio da fachada que dava para o pátio havia uma escada de granito coberta de musgo. Em frente dessa escada, do outro lado do pátio, ficava o grande portão que dava para a estrada. A parte de trás da casa era virada ao poente e das suas janelas debruçadas sobre pomares e campos via-se o rio que atravessa a várzea verde e viam-se ao longe os montes azulados cujos cimos em certas tardes ficavam roxos. Nas vertentes cavadas em socalco crescia a vinha. À direita, entre a várzea e os montes, crescia a mata,a mata carregada de murmúrios e perfumes e que os Outonos tornavam dourada. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Jantar do Bispo. Narrativo: esse texto conta uma história, um fato, que contém ações de personagens em um tempo e espaço. Dissertativo: Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o textodissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Que dava para a estrada. A parte de trás da casa era virada ao poente e das suas janelas debruçadas sobre pomares e campos via-se o rio que atravessa a várzea verde e viam-se ao longe os montes azulados cujos cimos em certas tardes ficavam roxos. Nas vertentes cavadas em socalco crescia a vinha. À direita, entre a várzea e os montes, crescia a mata, a mata carregada de murmúrios e perfumes e que os Outonos tornavam dourados. Sophia de Mello Breyner Andresen, O Jantar do Bispo Material de estudos para o Provao MATEMATICA Conjuntos numéricos Principais idéias de conjuntos: Exemplo: 1 Os números naturais que são divisíveis por 2, como 0,10,12 etc., formam um conjunto conhecido como múltiplos de 2. Vejamos os exemplos: M(2) = {0,2,4,6,8,.....} .: “eme de dois” é o nome do conjunto Os elementos de M(2) são os números 0, 2, 4, 6, 8, 10 etc. E esses elementos pertencem ao conjunto. Usando a simbologia, veja como podemos afirmar que 4 pertence a M(2): 4 Є M(2) e 5 Ɇ M(2) 2. pensando nos múltiplos de 6: M(6) = {0,6,12,18,24 } Perceba que todo múltiplo de 6 é também múltiplo de 2. Isso implica em que M(6) é um sub conjunto de M(2), ou seja M(6) está contido em M(2). Usando os símbolos: M(6) C M(2) Usando o diagrama: M(2) M(6) 3. vamos comparar os conjuntos: M(2) = {0,2,4,6,8,10,12,14,16,18,. } M(3) = {0,3,6,9,12,15,18,. } Percebemos, agora que M(2) não está contido em M(3) OU SEJA: M(2) Ȼ M(3), no entanto, os dois conjuntos tem elementos em comum: 0 , 6 , 12 , 18, etc., ou seja 0 ЄM(2) e 0 Є M(3); 6 Є M(2) e 6 Є M(3); assim por diante, que nos permite dizer que esses elementos formam o conjunto dos múltiplos de 6, veja: Portanto, há um conjunto intersecção entre M(2) e M(3). Esse conjunto é o M(6) 4 Vamos analisar os seguintes conjuntos: M(1) = {0,1,2,3,4,5,6,. } P = {0,2,4,6 . } I = { 1,3,5,. } Material de estudos para o Provao Se unirmos os elementos do conjunto P com os elementos do conjunto I, formaremos o conjunto união entre P e I que resulta no conjunto M(1). Logo temos: I U P = M(1) BIOLOGIA FUNDAMENTOS QUÍMICOS Os seres vivos possuem semelhanças químicas, sendo quatro elementos constituinte de 95% da matéria viva; oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio. A célula possui: Substâncias inorgânicas: São pouco complexas e pobres em energia como: água, sais minerais, carbono e oxigênio. Substâncias orgânicas: São complexas e ricas em energia, como: carboidratos, lipídios proteínas e ácidos nucléicos. CITOLOGIA A célula é constituída por três partes fundamentais. (Ver figura 1): Membrana citoplasmática: Constituída por lipoproteínas. Citoplasma: Constituída por hialoplasma. Núcleo: Onde se encontra o material genético. Figura 1 Material de estudos para o Provao • Célula procariota: Não contém carioteca ou membrana nuclear presente em bactérias e algas azuis. 2 Material de estudos para o Provao Célula eucarionte: Presença de carioteca, presente em protozoários, vertebrados e invertebrados: (ver figura 3) Figura 3 OBSERVAÇÃO: * Seres unicelulares: possuem apenas uma célula. * Seres pluricelulares: possuem várias células. A Estrutura da Célula Os seres vivos são formados por unidades denominadas células. Dessa maneira, as células podem ser entendidas como as unidades morfológicas dos seres vivos, pois todos eles são formados por pelo menos uma delas. Sabe-se que cada célula viva de um organismo pluricelular desempenha uma atividade “comunitária” profundamente integrada com as demais células do indivíduo. Mas desempenha também uma atividade particular em que é capaz de executar basicamente todas as funções vitais do organismo como um todo. Assim, uma célula viva é capaz de: • absorver do meio em que vive as substâncias de que necessita; • extrair dos alimentos a energia que garante seu funcionamento normal; • eliminar resíduos e reproduzir-se, entre outras manifestações de vida. Por isso, como a menor porção capaz de desempenhar as diversas atividades vitais associadas com a manutenção de vida num organismo, a célula pode ser tambémentendida como a unidade fisiológica dos seres vivos. 3 Material de estudos para o Provao QUIMICA Átomo É o nome dado ao formador da matéria (tudo aquilo que ocupa espaço e possui massa). • Em sua constituição, o átomo apresenta partículas (prótons, nêutrons e elétrons), • Prótons: partículas po-sitivas (representadas por p); • Elétrons: partículas negativas que apresentam também comportamento de onda (representadas por e); • Nêutrons: partículas sem carga que diminuem a repulsão entre os prótons no núcleo (representadas por n). • O que são números atômicos e massa • Número atômico (Z): indica o número de prótons presentes no núcleo do átomo e o número de elétrons (e) presentes nos níveis de energia. Fórmula que indica a representatividade do número atômico • Número de massa (A): indica a massa presente no núcleo do átomo, que resulta da soma do número de prótons (p) e o número de nêutrons (n) Camadas eletrônicas Os átomos são formados por um núcleo e uma eletrosfera. O núcleo é composto de prótons (partículas de carga positiva) e nêutrons (partículas de carga neutra). A eletrosfera é constituída pelos elétrons (partículas de carga negativa) que giram ao redor do núcleo. Acontece que os elétrons se distribuem na eletrosfera em posições diferentes, uns mais perto do núcleo e outros mais afastados, formando as chamadas camadas eletrônicas. Teoricamente há infinitas camadas que poderiam ser ocupadas pelos elétrons, mas experimentalmente observou-se que existem apenas sete. Eles são designadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, sendo K a primeira camada, a mais próxima do núcleo. As camadas também podem ser consideradas níveis energéticos, e no próximo tópico você vai entender o porquê. Por enquanto o importante é você saber que quando optamos por usar o termo “níveis”, devemos identificá-los usando os números de 1 a 7, que são chamados de números quânticos principais (n). O número 1 deve ser atribuído ao nível mais próximo do núcleo. Cada nível energético (ou camada) comporta um número máximo de elétrons, conforme mostra a tabela abaixo: -Mas a distribuição eletrônica não é feita somente em função dos níveis energéticos. Dentro dos níveis, os elétrons apresentam quantidades de energia características. Cada uma dessas quantidades corresponde a uma subdivisão do nível, dando origem aos chamados subníveis energéticos. Eles são quatro, designados pelas letras minúsculas s, p, d, f. Assim como os níveis, os subníveis apresentam números quânticos que indicam a energia do elétron dentro deles. São os chamados números quânticos secundários ou azimutais (ℓ). Respectivamente, os subníveis s, p, d, f apresentam números quânticos secundários 0, 1, 2 e 3. Também de maneira semelhante aos níveis, cada subnível comporta uma quantidade máxima de elétrons. Número máxi Na Tabela Periódica, os elementos químicos estão dispostos em ordem crescente de número atômico, o que faz com que eles estejam posicionados em colunas horizontais https://brasilescola.uol.com.br/quimica/protons.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/eletrons.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/neutron.htm 4 Material de estudos para o Provao (períodos) e colunas verticais (famílias). A Tabela Periódica apresenta sete colunas horizontais, portanto, sete períodos, que indicam a quantidade de níveis que um átomo de um elemento apresenta. Isso quer dizer que, quanto maior o número do período do elemento, maior será a quantidade de níveis que cada um dos átomos do elemento apresenta. Se um determinado elemento está posicionado no 5o Período da Tabela Periódica, por exemplo, quer dizer que cada um de seus átomos apresenta cinco níveis eletrônicos ou cinco camadas eletrônicas. Veja alguns exemplos: As colunas verticais, que são em número de 18, são denominadas de famílias. A Tabela apresenta 18 colunas. Observação: As duas colunas horizontais localizadas do lado de fora da Tabela Periódica pertencem, respectivamente, ao sexto e sétimo períodos da família. Elas foram posicionadas assim para não descaracterizarem a tabela, já que cada uma delas apresenta 15 elementos diferentes. Os elementos químicos da Tabela Periódica são classificados em cinco grandes grupos: metais, ametais (ou não metais), semi metais, gases nobres e hidrogênio. Metais: Os metais constituem a maior parte dos elementos existentes (dois terços). Eles estão representados pela cor amarela na Tabela acima e correspondem a 87 elementos. Metais ou Não Metais: são os 11 elementos indicados na Tabela acima pela cor rosa: Carbono (C), Nitrogênio (N), Fósforo (P), Oxigênio (O), Enxofre (S), Selênio (Se), Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo (Br), Iodo (I) e Astato (At). Esses elementos possuem as características opostas dos metais, ou seja, não são bons condutores de calor e eletricidade. Pelo contrário, a maioria funciona como isolante (apenas a grafita (Cn(s)) é boa condutora de calor e eletricidade). Eles não possuem brilho característico (com exceção do iodo (I2(s)) e da grafita, já mencionada), e fragmentam-se. Gases Nobres: representam os elementos da família 18 (0 ou VIII A), que são, respectivamente: hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio. Esses elementos são gasosos na temperatura ambiente e, normalmente, são encontrados na natureza em sua forma isolada, pois assim são mais estáveis. Além disso, eles não formam compostos com outros elementos espontaneamente. Hidrogênio: esse elemento não se enquadra em nenhum grupo da Tabela Periódica. Em algumas Tabelas ele aparece na família dos alcalinos, por possuir um elétron em sua camada de valência. Aliás, essa é sua única camada eletrônica. Porém, suas características não são semelhantes às dos elementos dessa família. O são números atômicos e massa. Número atômico (Z): indica o número de prótons presentes no núcleo do átomo e o número de elétrons (e) presentes nos níveis de energia. Fórmula que indica a representatividade do número atômico Número de massa (A): indica a massa presente no núcleo do átomo, que resulta da soma do número de prótons (p) e o número de nêutrons (n). 5 Material de estudos para o Provao A 2ª lei de Newton diz que a Força é sempre diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa, ou seja: “Para toda força de ação, existe uma força de reação”. FISICA LEIS DE NEWTON As leis de Newton constituem os três pilares fundamentais do que chamamos Mecânica Clássica, que justamente por isso também é conhecida por Mecânica Newtoniana. 1ª Lei de Newton - Princípio da Inércia A tendência de um corpo em manter seu estado de repouso ou de movimento retilíneo com velocidade constante é chamada de inércia. Por esse motivo, a 1ª Lei de Newton é também conhecida como medida da sua inércia. A 1ª Lei de Newton diz que: -- Quando estamos dentro de um carro, e este contorna uma curva, nosso corpo tende a permanecer com a mesma velocidade vetorial a que estava submetido antes da curva, isto dá a impressão que se está sendo "jogado" para o lado contrário à curva. Isso porque a velocidade vetorial é tangente a trajetória. Quando estamos em um carro em movimento e este freia repentinamente, nos sentimos como se fôssemos atirados para frente, pois nosso corpo tende a continuar em movimento. 2ªLei de Newton 3- Princípio Fundamental da Dinâmica Quando aplicamos uma mesma força em dois corpos de massas diferentes observamos que elas não produzem aceleração igual. Onde: F é a resultante de todas as forças que agem sobre o corpo (em N); m é a massa do corpo a qual as forças atuam (em kg); a é a aceleração adquirida (em m/s²). A unidade de força, no sistema internacional, é o N (Newton), que equivale a kg m/s² (quilograma metro por segundo ao quadrado). 3ª Lei de Newton - Princípio da Açãoe Reação Quando uma pessoa empurra um caixa com uma força F, podemos dizer que esta é uma força de ação. mas conforme a 3ª lei de Newton, sempre que isso ocorre, há uma outra força com módulo e direção iguais, e sentido oposto a força de ação, esta é chamada força de reação. Esta é o princípio da ação e reação, cujo enunciado é: Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento em linha reta com velocidade escalar constante a menos que seja obrigado a; 3 HISTORIA AS GRANDES NAVEGAÇOES Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos. Os objetivos. No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio. Outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis. Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época. O que foram as grandes navegações? As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que expandiram os limites do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a serem descobertas pelos europeus. E muitas crenças passadas de geração a geração, foram conferidas, confirmadas, ou desmentidas. Eram crenças de que os oceanos eram povoados por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estrannhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar a qualquer momento no meio do oceano, o que faria os navios caírem no nada. Os motivos das grandes navegações foram: O motivo poderoso que fez alguns europeus desafiar o desconhecido, enfrentando medo, foi à necessidade de encontrar um novo caminho para se chegar às regiões produtoras de especiarias, de sedas, de porcelana, de ouro, enfim, da riqueza. Outros fatores favoreceram a concretização desse objetivo: → Comerciantes e reis aliados já estavam se organizando para isso com capitais e estruturando o comércio internacional; →A tecnologia necessária foi obtida com a divulgação de invenções chinesas, como a pólvora (que dava mais segurança para enfrentar o mundo desconhecido), a bússola, e o papel. → A invenção da imprensa por Gutenberg popularizou os conhecimentos antes restritos aos conventos. E, finalmente, a construção de caravelas, que impulsionadas pelo vento dispensavam uma quantidade enorme de mão-de-obra para remar o barco como se fazia nas galeras nos mares da antiguidade, e era mais própria para enfrentar as imensas distâncias nos oceanos; → Histórias como a de Marcopolo e Prestes João aguçavam a imaginação e o espírito de aventura; → Até a Igreja Católica envolveu-se nessas viagens, interessada em garantir a catequese dos infiéis e pagãos, que substituiriam os fiéis perdidos para as Igrejas Protestantes. http://www.suapesquisa.com/cidadesdomundo/veneza.htm http://www.suapesquisa.com/cidadesdomundo/genova.htm http://www.suapesquisa.com/paises/india http://www.suapesquisa.com/paises/portugal http://www.suapesquisa.com/paises/espanha 4 FILOSOFIA MITO E FILOSOFIA Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da morte, das guerras e etc. A palavra mito vem do grego, mythos (contar, narrar, falar alguma coisa para outros)). Para os gregos, o mito é um discurso pronunciado para ouvintes que recebem a narrativa como verdadeira porque comiam naquele que narra. Desta forma, o mito confígura-se como sendo a única forma de explicação para os fenômenos naturais que os gregos tinham aquela época (repassada de geração para geração) e cuja veracidade era inquestionável. Como os gregos pensavam antes do surgimento da Filosofia? Em que consiste o pensamento mítico? Qual a relação entre mito e Filosofia na Grécia Antiga? A Filosofia surgiu na Grécia rompendo totalmente com as estruturas do discurso mítico ou surgiu do interior do próprio mito? Há uma relação de rompimento ou continuidade entre esses dois modos de pensar e entender o mundo? Quando paramos para refletir sobre a origem desse modo sistemático e conceitual de pensar e de olhar a realidade, que denominamos Filosofia, inevitavelmente nos deparamos com essas questões. E somos obrigados a nos reportar ao mundo grego do século X ao VI antes de Cristo. Ao analisarmos esse período da sociedade grega percebemos que a partir de um determinado momento, devido a várias condições históricas, começa a surgir um novo modo de pensar e entender a realidade. Entretanto, se em um determinado momento surge ou começa a surgir esse novo modo de pensar, isso significa que existia outro modo prévio. Essa outra maneira de abordar a realidade era justamente o pensamento mítico. A origem e a palavra Filosofia. Os historiadores da filosofia dizem que ela possui data e local de nascimento: final do Século VII a.C. e inicio do século VI a.C., nas colônias gregas da Ásia menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi o Tales de Mileto. A palavra “filosofia”, de origem grega, é composta de duas outras: Philo e Sophia. Philo quer dizer “aquele ou aquela que tem um sentimento amigável”, pois deriva de Philía, que significa “amizade e amor fraterno”. Sophia que dizer “sabedoria” e dela vêm à palavra sofhós, sábio. Filosofia significa, portanto, “amizade pela sabedoria” ou “amor e respeito pelo Saber”. Filósofo: o que ama ser sábio, que é amigo do sábio ou tem amizade pelo saber, deseja ser sábio. A filosofia surgiu quando alguns gregos, admiradores e espantados com a realidade, insatisfeito com as explicações que a tradição lhe dera, começaram a fazer perguntas e buscar respostas para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos, os acontecimentos naturais e as coisas da natureza, os acontecimentos humanos e as ações dos seres humanos podem ser conhecidas pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer-se a si mesma. Essa passagem do mito à razão significa precisamente que já havia, de um lado, uma lógica do mito e que, de outro lado na realidade filosófica ainda está incluído o poder mítico. Em outras palavras, a filosofia grega nasceu procurando desenvolver o Jogo (saber racional) em contraste com o Mito (saber alegórico- pensamento sob forma figurada, metáforas). 5 GEOGRAFIA Floresta amazônica Nas áreas de domínio original da Amazônia, o calor é constante o ano inteiro e as chuvas são abundantes. Nelas esta a floresta tropical úmida, a floresta amazônica,com suas arvores enormes, muitos rios e grande diversidade de vida animal. Caatinga A caatinga desenvolve-se basicamente no sertão nordestino, as também são encontradas no agreste e em meios a outros tipos de vegetação. Nessa parte do país, as temperaturas são altas, chove muito pouco e, nos períodos de estiagem, alguns rios secam. Por isso, as plantas crescem mais espaçadas, distantes uma das outras, e não se desenvolvem tanto como floresta úmida. Cerrado No Brasil central, o verão é quente e chuvoso. No inverno, a temperatura é amena, mas chove muito pouco. A estação seca dura cerca de seis meses, e predominam na região os solos ácidos e com grande concentração do elemento químico alumínio. Por essas razões, a vegetação tem porte pequeno e as árvores crescem separadas uma das outras. Aproximadamente a metade do cerrado foi desmatada para instalação de grandes fazendas que cultivam grãos, sobretudo loja, e criam gado bovino. Mata atlântica e floresta tropical Nas áreas de floresta tropical, a estação seca tem curta duração a as temperaturas no inverno são amenas; a mata que esta próxima ao litoral recebe muita umidade do oceano. Na faixa litorânea encontra-se a mata atlântica, uma floresta fechada, com grande diversidade de espécies animais e vegetais. Nas áreas mais distantes do oceano, onda a umidade é menor e a variação de temperatura ao longo do ano é maior, a floresta é menos fechada. Mata de araucárias Nas serras do sul do Brasil, chove regularmente o ano inteiro e as temperaturas são mais baixas que no restante do país. Essa área era coberta pela mata araucárias, também chamada de matas dos pinhais, cujas arvores principais são os pinheiros. A mata de araucárias foi quase totalmente devastada para a extração da madeira, empregada na construção de moveis e casas, entre outros usos. Os campos naturais No extremo sul do Brasil, o relevo tem formas bastante suaves. No inverno, as temperaturas são baixas e existe uma estação seca. Parte do solo é arenosa. Nessas condições, a vegetação é rasteira; são os campos naturais da região dos pampas, também chamados de pradarias ou campanha gaucha. Nessa região, a maior parte da vegetação foi substituída por pastos cultivados e campos de arroz e soja, entre outros produtos agrícolas. 6 SOCIOLOGIA O QUE É A SOCIOLOGIA? A preocupação com os problemas da sociedade existe bem antes da Revolução Industrial, ou seja na antigüidade oriental ou na Clássica (greco-romana) já podemos perceber tal engajamento. Platão em A República, Aristóteles em A política já apontavam problemas envolvendo a vida política dos gregos, na Idade Média vários pensadores Árabes discutiam a religiosidade da época, na modernidade, os pensadores renascentistas identificavam problemas sociais e políticos, durante a crise da sociedade feudal e na formação dos Estados Modernos. Porém, essas propostas de analise dos problemas da sociedade não apresentavam uma organização objetiva, eram preocupações não sistematizadas, sem métodos específicos e sem um objeto de estudo claro. Neste sentido, é somente no século XVIII, que a preocupação com os problemas da sociedade passa a existir como Ciência, passa a ser sistematizado. A Sociologia surge então com um arcabouço teórico, com um método específico e com um objeto de estudos definido. Podemos, pois definir a Sociologia como uma ciência que estuda os fenômenos sociais, procurando refletir sobre eles e tentando explicá-los, através de certos conceitos, técnicas e métodos. Seu campo de estudo é toda a organização da sociedade (a estática) e tudo o que acontece com seus membros (a dinâmica). Como, então, o relacionamento entre os homens se estrutura - tomando formas definidas - e como ele se processa - seu funcionamento - isto é o que interessa a Sociologia. Herança Social e Socialização. Cultura → abrange tudo o que o homem criou, tanto no campo das idéias como em termos de objetivos e tecnologia, é um processo cumulativo, transmissível e sem solução de continuidade (sem interrupção). Tudo o que o homem criou foi em respostas às suas necessidades. E muitas vezes estas respostas podem ser diferentes, de lugar para lugar, de época para época. Conteúdo da cultura: O conteúdo básico de uma cultura: São as formas de conduta que o povo desenvolveu e que o caracterizam; São formas de comportamento que o povo considera essencial para sua sobrevivência (costumes); Todo costume que se estrutura tomando uma forma definida com regras, atos prescritos, aparelhamento e pessoal necessário para a sua realização, transforma-se em “instituição”. * Processo de sistematização social: O processo de sistematização social e da internalização dos valores se dá, pois, da seguinte forma: temos pensamentos, desejos, sentimentos, atitudes e os expressamos através de comportamentos sociais que, com o tempo, se habitualizam, se tipificam e depois se institucionalizam. Ao serem institucionalizados, estes comportamentos se objetivam e passarão a ser internalizados através do processo de socialização. * Sociabilidade e socialização: A vida em grupo é uma exigência da natureza humana. O homem necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também para se realizar plenamente como pessoa. A sociabilidade – capacidade natural da espécie humana para viver em sociedade – desenvolve-se pelo processo de socialização. Socialização é o processo pelo qual ao longo da vida a pessoa humana aprende e interioriza os elementos sócio-culturais do seu meio, integrando-os na estrutura da sua personalidade sob a influência de experiências de agentes sociais significativos, adaptando-se assim ao ambiente em que deve viver. Participando da vida em sociedade, aprendendo suas normas, seus valores e costumes, o indivíduo está se socializando. Quanto mais adequada a socialização do indivíduo, mais sociável ele poderá 7 se tornar. Contatos Sociais. O contato social é a base da vida social. É o primeiro passo para que ocorra qualquer associação humana. Tipos de contatos sociais: Primários → são os contatos pessoais, diretos e que têm uma forte base emocional, pois as pessoas envolvidas compartilham suas experiências individuais. Secundários → são os contatos impessoais, calculados, formais. Trata-se mais de um meio para atingir determinado fim. LITERATURA Introdução a Literatura Linguagem Literária Literária Não Literária Conotativa Denotativa Pessoal Impessoal Com sentimentos Informativa Tipos de Textos Os textos literários são manifestados em duas formas em prosa ou em versos. Prosa: é vista sendo um texto corrido, que utiliza as margens completas das folhas. Verso: é um texto que utiliza as margens completas da folha, é estruturado em versos que se agrupam em estrofes. Gêneros literários Com relação à estrutura e como conteúdo, podemos enquadrar as obras literárias em três gêneros: o lírico, o épico e o dramático. Lírico: A principal característica do gênero em questão é a subjetividade. Por meio da poesia, o autor revela suas impressões ligadas ao mais profundo “eu”, extravasando emoções e sentimentos pela expressão verbal rítmica e melodiosa. Cultuado desde os tempos da Antiguidade, era representa do pelo canto, forma pela qual as composições poéticas eram apresentadas, acompanhadas do som de uma lira –um instrumento musical de cordas mais popular aquela época. A musicalidade era concebida como fonte inspiradora e criativa de todo o sentimentalismo em ascendência. Tais formas poéticas, umas muito antigas, outras mais modernas, caracterizavam-se por apresentar um determinado número de versos, representadas por uma forma e ritmo específicos, geralmente fixos. Como forma de representá-las, vejamos os exemplos mais comuns: Soneto – De origem italiana, surgidono século XIII, é um poema composto por quatro estrofes, sendo as duas primeiras com quatro versos (quartetos) e as duas últimas com três (tercetos). Essa forma perpetuou-se por todos os estilos literários, atingindo a contemporaneidade. Elegia – Originado na Grécia, trata-se de um poema no qual a temática pauta-se pela morte ou outros acontecimentos tristes. Écloga – poema que retrata a vida bucólica, os acontecimentos ligados à vida pastoril. Idílio – Retratado sob a forma de diálogos, também traduza temática campesina. Ode - É um poema originário da Grécia, exaltando valores nobres sob um tom entusiástico. Hino – ode destina da à exaltação dos deuses da pátria. Há que se ressaltar que, além do espírito subjetivo, principal componente da poesia lírica, ela ainda conta com a participação do “eu-lírico”, ou seja, a própria voz que fala no poema, expressa pelas emoções e pelo sentimentalismo, no qual o eu–poético não mantém nenhuma ligação como artista (o poeta). 8 Épico: De acordo com os padrões literários greco-romanos pertencentes à Antiguidade Clássica, o gênero épico é constituído por narrativas de personagens, ação, tempo e espaço, compostas em forma de versos. Retratavam a grandiosidade ligada aos feitos heroicos de um povo com a participação de entes sobrenaturais relacionados à Mitologia Pagã, como as musas e deuses, agindo contra ou a favor de um determinado acontecimento ao longo de todo o relato. As principais epopeias foram: a Ilíada e a Odisseia, atribuídas ao poeta grego Homero, séc. VII a.C., ambas tinham como relato as lendárias histórias da Guerra de Troia. Os heróis homéricos são agressivos e ferozes nas batalhas, mas pacíficos e justos na vida normal. A partir do advento de uma nova concepção, ligada às ideias da era Clássica, desenvolveram-se na literatura ocidental, outros gêneros oriundos das grandes epopeias: os narrativos, caracterizados pela representação de um mundo mais voltado para a vida individual por meio da ficção, ora traduzida para a linguagem verbal, agora sob a forma prosaica. Representando os principais gêneros narrativos, temos: O romance – Trata-se de uma narrativa longa, geralmente estruturada em capítulos, compondo-se por vários personagens, onde vários conflitos estão ligados a um conflito principal, formando desta forma o que chamamos de enredo. Suas origens remontam à Idade Média, mas a forma atual desenvolveu-se desde o século XVIII. A novela – Os episódios são realizados de forma ininterrupta e dinâmica. Os espaços são bem delimitados e o enredo corrobora-se para o desfecho da narrativa e para a resolução de variados conflitos. Atualmente, as novelas televisivas visam ao entretenimento. O conto – Caracteriza-se por uma narrativa curta, envolvendo poucos personagens, onde o enredo gira em torno de apenas um conflito que se resolve em pouco tempo. A crônica – Compõe-se de um texto curto, retratando fatos corriqueiros ligados à vida cotidiana, envolvendo aspectos políticos, esportivos ou artísticos. Estruturalmente é redigida de forma livre e pessoal. A fábula – Composta por personagens animais, possui um cunho pedagógico, visando transmitir noções relacionadas à moral e à ética humana. Sua estrutura é simples e de curta duração. Dramático: drama em grego significa “ação”. Esse gênero pertence aos textos, em poesia ou prosa, feitos para serem representados. Compreende as seguintes modalidades: Tragédia – é a representação de um fato trágico, compadecido, apto a provocar compaixão e terror. Comédia – é a representação de um fato inspirado na vida e no sentindo comum, de riso fácil, em geral, criticando os costumes. Tragicomédia – é a mistura do trágico com o cômico. Originalmente significa a mistura do real como o imaginário. Auto - uma peça curta, geralmente de conteúdo religioso ou profano, e, sobretudo, simbólico, uma vez que seus personagens não eram humanos, e sim, entidades abstratas, caracterizadas pela hipocrisia, bondade, luxúria, virtude, dentre outras. ESPANHOL Adjetivos Os adjetivos são palavras variáveis que nomeiam ou indicam qualidades dos substantivos que acompanham. Los niños guapos Los niños son guapos Os adjetivos flexionam em gênero e número com os substantivos que acompanham. Pájaro verde. (masculino singular) Falda roja. (feminino singular) Niños pequeños. (masculino plural) Niñas bonitas. (feminino plural) Existem adjetivos que apresentam a mesma forma para o masculino e para o feminino. São adjetivos de só uma terminação. Exemplos: verde, especial, amable, grande. 9 Graus do Adjetivo A qualidade do adjetivo pode ser expressada em graus distintos, por isso dizemos que os adjetivos possuem graus. Existem três graus: 1. GRAU POSITIVO O adjetivo aparece como ele é. Exemplo: bueno, inteligente, grande. 2. GRAU COMPARATIVO De superioridade. Exemplo: Más grande que. De igualdade. Exemplo: Tan grande como De inferioridade. Exemplo: Menos grande que. ADJETIVOS COM FORMAS ESPECIAIS POSITIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO Bueno Mejor Óptimo Malo Peor Pésimo Grande Mayor Máximo Pequeño Menor Mínimo O adjetivo tem a função de caracterizar e dar qualidade ao substantivo. Exemplos: Exemplos: SINGULAR PLURAL - Un niño educado. - Una niña grosera. - Una camisa amarilla. - Uno zapato pequeño. - El traje elegante. - Joaquín es muy amable. - Unos sombreros blancos. - Unas camisas rojas. - Las zapatillas estampadas. - Ellos son aburridas. - Nosotros somos tristes. 10 ARTES ARTISTAS DO RENASCIMENTO Os Artistas do Renascimento representaram as figuras mais importantes do Movimento Renascentista na Itália, dos quais se destacam: Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti e Rafael Sanzio. Contexto Histórico O Renascimento Cultural representou um movimento artístico-intelectual que surgiu na Itália (grande centro comercial da época) a partir do século XIV, considerada o “Berço do Renascimento”, e se espalhou rapidamente por toda a Europa. A Renascença italiana esteve voltada sobretudo, para a antiguidade clássica, de forma que seus principais pensadores alegavam que a chegada dessa nova era salvaria o ser humano daquele período obscuro do medievo, centrado na figura de Deus (teocentrismo). Vale ressaltar que a Idade Média (século V ao XV), baseada no sistema feudal e na sociedade estamental (rei, nobreza, clero e servos), ou seja, destituída de mobilidade social, esteve voltada essencialmente aos assuntos religiosos, os quais giravam em torno da única “verdade” dita por Deus. No entanto, poucas pessoas do grupo social existente possuíam acesso ao conhecimento (nobres e clero), onde a produção intelectual da época, para os humanistas italianos, sobretudo centrada nos clássicos, tinha sido deixada de lado, e por isso, alegavam ter sido uma época de estagnação intelectual, artística e cultural. Diante disso, grupos de pensadores, filósofos e artistas formaram o grupo dos Humanistas Renascentistas. Eles estavam preocupados em difundir o conhecimento que, durante muitos séculos, esteve alijado da população. A ideia era trazer à tona questões relacionadas com as descobertas científicas, bem como o desenvolvimento social, artístico e cultural. Assim, esses artistas promoviam um pensamento mais humano e racionalista, ou seja, centrado no antropocentrismo (homem como centro do mundo). No campo científico, denominado de “RENASCIMENTO CIENTIFICO”, os maiores representantes foram os astrônomos: Nicolau Copérnico (1473-1543), com a Teoria Heliocêntrica (Sol no centro do Universo), e Galileu Galilei (1564-1642), considerado o “Pai da Ciência Moderna”. Vale destacar que esse período de transição da Idade Média para a IdadeModerna foi marcado por diversas transformações sociais, políticas, econômicas e culturais na Europa. O declínio da sociedade feudal, o renascimento comercial-urbano, a criação da Imprensa e o surgimento da burguesia, foram essenciais para consolidar uma nova era que se aproximava: O Humanismo Renascentista. Arte Renascentista A arte renascentista valorizou os aspectos culturais, do homem e da natureza, e esteve voltada essencialmente para a retomada dos modelos clássicos greco- romano. Baseada no naturalismo, racionalismo e hedonismo, representou um divisor de águas, na medida em que a arte da renascença trouxe inovações técnicas e temáticas, por exemplo, o surgimento da perspectiva, em detrimento da arte anterior (plano reto). Além disso, a harmonia e o equilíbrio foram características importantes que buscaram os artistas renascentistas para frisar a valorização da antiguidade clássica bem como do antropocentrismo. 11 De tal modo, a arte renascentista chega para abordar outros temas, ampliando o leque de possibilidades, que somente estavam restritos à arte religiosa, no período da Idade Média. Principais Artistas e Obras Toda arte renascentista esteve centrada na figura do homem (antropocentrismo). Foram diversos os campos de atuação dos artistas, os quais deram destaque às mais variadas categorias das artes: pintura, escultura, arquitetura, literatura, dentre outras. Segue abaixo alguns dos principais artistas e suas obras: Leonardo da Vinci (1452-1519) Considerado um dos maiores gênios da história da humanidade, Leonardo da Vinci foi pintor, escultor, engenheiro, cientista, escritor e inventor italiano. Nascido no vilarejo italiano de Anchiano, Leonardo foi uma das figuras mais importantes do Renascimento, de forma que contribuiu para a produção intelectual e artística da época. De suas obras destacam-se: “A Última Ceia” e “A Gioconda” ou Mona Lisa. Michelangelo Buonarroti (1475-1564) Pintor, escultor e arquiteto italiano, Michelangelo nasceu na cidade de Caprese, região da Toscana. Foi um dos maiores representantes da arte renascentista e, sem dúvida, sua maior obra foi a pintura da abóboda da "Capela Sistina", na Catedral de São Pedro, em Roma, com destaque para "A criação de Adão". O artista passou quatro anos (1508-1512) pintando o local, que agrupa cerca de 300 figuras, das quais se destaca: “O Juízo Final”. Na escultura, suas obras mais representativas foram: “Pietà” e a “Escultura de Davi”. https://www.todamateria.com.br/vida-e-obra-de-leonardo-da-vinci/ https://www.todamateria.com.br/vida-e-obra-de-leonardo-da-vinci/ https://www.todamateria.com.br/a-ultima-ceia-de-leonardo-da-vinci/ https://www.todamateria.com.br/mona-lisa/ https://www.todamateria.com.br/michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/a-criacao-de-adao-michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/pieta-de-michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/david-de-michelangelo/ 12 Rafael Sanzio (1483-1520) Ao lado de Leonardo da Vinci e Michelangelo, Rafael formou a tríade mais importante dos grandes mestres da arte italiana da Renascença. Pintor italiano nascido na cidade de Urbino, inovou as técnicas de pintura, ao utilizar contrastes de luzes e sombras. Ficou conhecido por suas diversas “Madonas” (mãe de Jesus), das quais se destaca: “Madona e o Menino Entronados com Santos” (1505). Donatello (1368-1466) Além da tríade dos principais representantes da Renascença, Donatello foi um importante escultor italiano do período, nascido em Florença. Introduziu novas técnicas artística ao utilizar diferentes materiais para compor suas esculturas, tal qual, mármore, bronze e madeira. Seus trabalhos mais representativos são: a escultura de “São Marcos”, em Florença, e “Gattamelata”, na cidade de Pádua. https://www.todamateria.com.br/rafael-sanzio/ https://www.todamateria.com.br/donatello/ 13 14 artística da época. De suas obras destacam-se: “A Última Ceia” e “A Gioconda” ou Mona Lisa. Michelangelo Buonarroti (1475-1564) Pintor, escultor e arquiteto italiano, Michelangelo nasceu na cidade de Caprese, região da Toscana. Foi um dos maiores representantes da arte renascentista e, sem dúvida, sua maior obra foi a pintura da abóboda da "Capela Sistina", na Catedral de São Pedro, em Roma, com destaque para "A criação de Adão". O artista passou quatro anos (1508-1512) pintando o local, que agrupa cerca de 300 figuras, das quais se destaca: “O Juízo Final”. Na escultura, suas obras mais representativas foram: “Pietà” e a “Escultura de Davi”. Rafael Sanzio (1483-1520) Ao lado de Leonardo da Vinci e Michelangelo, Rafael formou a tríade mais importante dos grandes mestres da arte italiana da Renascença. Pintor italiano nascido na cidade de Urbino, inovou as técnicas de pintura, ao utilizar contrastes de luzes e sombras. Ficou conhecido por suas diversas “Madonas” (mãe de Jesus), das quais se destaca: “Madona e o Menino Entronados com Santos” (1505). https://www.todamateria.com.br/a-ultima-ceia-de-leonardo-da-vinci/ https://www.todamateria.com.br/mona-lisa/ https://www.todamateria.com.br/michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/a-criacao-de-adao-michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/pieta-de-michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/david-de-michelangelo/ https://www.todamateria.com.br/rafael-sanzio/ 15 15 Donatello (1368-1466) Além da tríade dos principais representantes da Renascença, Donatello foi um importante escultor italiano do período, nascido em Florença. Introduziu novas técnicas artística ao utilizar diferentes materiais para compor suas esculturas, tal qual, mármore, bronze e madeira. Seus trabalhos mais representativos são: a escultura de “São Marcos”, em Florença, e “Gattamelata”, na cidade de Pádua. Sandro Boticcelli (1445-1510) Pintor e desenhista nascido em Florença, Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, mais conhecido por seu nome artístico, Sandro Boticcelli, foi um dos pintores mais proeminentes da Itália renascentista. Em suas obras, abordou temas religiosos e mitológicos, donde se destacam: “A Primavera” e “O Nascimento de Vênus”. https://www.todamateria.com.br/donatello/ https://www.todamateria.com.br/sandro-botticelli/ https://www.todamateria.com.br/o-nascimento-de-venus/ 16 16
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