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Prescrição e decadencia

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UNIVERSIDADE PAULISTA
GABRIELLY RIBAS DA CRUZ
N4304G-7 – Turma 206
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
CONCEITOS
SÃO PAULO
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
GABRIELLY RIBAS DA CRUZ
N4304G-7 – Turma 206
 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
CONCEITOS
Trabalho para obtenção de nota da matéria “Fatos e negócios jurídicos” do curso de direito apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Prof. Hélio Turner
SÃO PAULO 
2020
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................ 4
1. CONCEITO DE PRESCRIÇÃO............................................................. 5
1.1 PRAZOS PRESCRICIONAIS............................................................... 5
1.2 PRAZO REGRA................................................................................... 5 
1.3 PRAZOS ESPECIAIS.......................................................................... 6
1.4 NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO........................................................... 6
1.5 SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO........................................................ 6
1.6 INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO.................................................... 7
1.7 IMPEDIMENTO DA SUSPENSÃO...................................................... 7
1.8 CAUSAS.............................................................................................. 7
1.9 PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE..................................................... 7
2. CONCEITO DE DECADÊNCIA............................................................ 7
2.1 NÃO CORRE A DECADÊNCIA........................................................... 7
2.2 FORMA DE OBSTAR A DECADÊNCIA.............................................. 8
3. DIFERENÇAS ENTRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA..................... 8
3.1 RECONHECIMENTO DE OFÍCIO........................................................ 8
3.2 RENÚNCIA......................................................................................... 8
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................. 9
REFERÊNCIAS.................................................................................... 10
RESUMO
O ser humano dotado de capacidade, é conhecido por pessoa natural. É o sujeito provido de direitos e obrigações a partir de seu nascimento com vida, de acordo com o artigo 2º do Código Civil. 
Dentro do Direito Civil, quando o titular de um direito deixa de exercê-lo, este direito pode ser perdido. Refere-se aos casos de prescrição e decadência. Todavia, há uma diferença entre os dois conceitos, em que na prescrição, a pessoa pode perder o direito em determinada ação, em razão do decurso de tempo, perante a sua omissão durante um prazo previsto em lei.
Enquanto os casos em que a decadência se aplica, o titular pode extinguir o seu direito, simplesmente por ter deixado passar o prazo fixado em lei (decadência legal) ou no contrato (decadência convencional) para solicitá-los. 
Palavras-chave: Prescrição. Decadência. Lei.
1. CONCEITO DE PRESCRIÇÃO
A prescrição é a forma de extinguir a pretensão de um detentor de algum direito violado, em razão de sua omissão, perante o prazo determinado em lei. 
1.1 PRAZOS PRESCICIONAIS 
O prazo prescricional é iniciado logo após a violação do direito e geralmente, pode terminar em até dez anos. Entretanto, casos específicos podem ter prazos menores, como por exemplo, para entrar com ação trabalhista pela briga de direitos que não foram pagos do empregador ao empregado. Mesmo que as solicitações aos direitos existam, o empregador não pode esperar mais do que dez anos para entrar com o processo, pois acontece a prescrição.
Dentro da prescrição, há duas categorias de prazos: o prazo geral e os prazos especiais. 
1.2 PRAZO REGRA
Dentro do Direito Civil, há um prazo prescricional que age como regra, é aquele que está fixado no 205 do CC de 2002. De acordo com ele, quando a lei não mencionar expressamente outra hipótese, o prazo prescricional será de 10 anos.
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
1.3 PRAZOS ESPECIAIS
Os prazos especiais são aqueles em que a lei determina um prazo específico, menor para que sejam exercidos outros direitos. O artigo 206 do CC de 2002, estabelece os prazos e as hipóteses de prescrição para cada prazo, podendo ser de um, dois, três, quatro e cinco anos para determinados direitos. 
1.4 NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO
Os artigos 197 e 198 do Código Civil de 2002, fazem alusão a quem não corre a prescrição:
 Art. 197. Não corre a prescrição:
 I - Entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
 II - Entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
 III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.
  Art. 198. Também não corre a prescrição:
 I - contra os incapazes de que trata o art. 3 o ;
 II - Contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;
 III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.
1.5 SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO
A suspensão da prescrição é quando congela a contagem do prazo pelo tempo estabelecido, ou seja, cessa temporariamente o andamento do prazo. Contudo, na volta da contagem, desconta o tempo que já havia transcorrido e continua do remanescente. 
1.6 INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO
A interrupção da prescrição ocorre quando o prazo já havia começado a contar, e surge um fato novo, que faz com que interrompa o curso da prescrição. Só pode ocorrer uma vez e, os prazos voltam a ser contados do zero.
1.7 IMPEDIMENTO DA SUSPENSÃO 
Neste caso, o prazo nem começou a correr pois há algumas causas que impedem a fluência do prazo prescricional, impedem que se inicie, e isso ocorre em razão das causas presentes nos arts. 197 e 198 do Código Civil.
1.8 CAUSAS
Existem algumas causas que impedem, suspendem ou interrompem o andamento da prescrição, elas podem ser encontradas nas Seções II e III do Código Civil de 2002, arts 197 a 204.
1.9 PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
A prescrição intercorrente consiste no arquivamento de uma execução, nos casos em que o titular do direito não der andamento a ela. O próprio juiz ou réu quer encerrar o processo, então informa que já decorreu 1 ano ou mais sem que o autor houvesse se manifestado.
2. CONCEITO DE DECADÊNCIA
A decadência é a perda do direito em si por não ter o exercido dentro do prazo apontado em lei (decadência legal) ou no contrato (decadência convencional). Portanto, assim como a prescrição, a decadência busca reprimir a inércia dos titulares de direito, fixando prazos para que esses direitos sejam exercidos.
2.1 NÃO CORRE A DECADÊNCIA
Não corre a decadência contra os incapazes; 
Art. 208 	198 e 195, CC.
2.2 FORMA DE OBSTAR A DECADÊNCIA
A única forma de impedir a decadência de um direito, de não o perder por omissão, é agir, exercendo o direito.
3. DIFERENÇAS ENTRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
· Enquanto a prescrição extingue a pretensão do direito violado, a decadência extingue o direito em si. 
· Os prazos prescricionais são prescritos em lei; o prazo decadencial pode ser legal ou convencional.
· A prescrição pode ser renunciada pela parte, a decadência nunca poderá ser renunciada pela parte;
3.1 RECONHECIMENTO DE OFÍCIO
Com relação a prescrição, de acordo com o art. 487 NCPC, não será reconhecida de ofício sem que antes seja dada as partes o direito de se manifestar. Na decadência, seguindo o art. 210/211 cc, o juiz pode reconhecer ofício quando estabelecido em lei, mas se a decadência for convencional a parte pode alegar em qualquer grau de jurisdição, porém o juiz não poderá reconhecer a alegação.
3.2 RENÚNCIA 
O código Civil permite a renuncia à prescrição, podendo ser tácita ou expressa, desde que não haja prejuízo a terceiros e depois que já estiver consumada. (Art. 191 CC). 
Com relação a decadência, ela pode ser legal ou convencional, sendo que no art. 209 do Código Civil proíbe a renúncia a decadêncialegal e quanto a convencional, pode renunciar caso houver vontade entre as partes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A prescrição e a decadência surgem do mesmo princípio, onde o titular do direito foi omisso ao decurso do tempo, perdendo assim, o seu direito ou a pretensão do mesmo. Todavia diferem na medida em que tratam de direitos de natureza distinta.  Há diversas causas que possibilitam esse impedimento, conforme citadas no Código Civil. Ambas lidam com a questão do direito no tempo.
Existe um brocardo latino que representa muito bem essas situações, onde diz que “Dormientibus non succurit jus”, em português de forma clara, o direito não socorre aqueles que dormem.
 
REFERÊNCIAS
SANTANA, Erivaldo; SANTANA, Sérgio Vasconcelos. Prescrição e decadência. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 24, n. 5692, 31 jan. 2019. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/70360. Acesso em: 14 maio 2020.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
DINIZ, Maria Helena, Curso de direito civil brasileiro – teoria geral do direito civil. 28. Ed. São Paulo: Saraiva, 2011. V. 1
MELO, Nehemias Domingos de. Lições de direito civil – teoria geral das pessoas e dos bens e dos negócios jurídicos. 3. Ed. São Paulo: editora rumo legal. 2016.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Reconhecimento de Ofício da Prescrição: Uma Reforma Descabeçada e Inócua. Disponível em http://www.abdpc.org.br/artigos/artigo1020.htm. Acesso em 02/12/2007.
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