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VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM - TRAB ANATOMIA

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ESTADO DE ALAGOAS 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS 
Rua Doutor Jorge de Lima, 113, - Bairro Trapiche da Barra, Maceió/AL, CEP 57010-382 
Telefone: (82) 3315-6739 - www.uncisal.edu.br/ 
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
 José David Lucas Ferreira da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA DE MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió 
2021 
 
José David Lucas Ferreira da Silva
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO E DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA DE MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES. 
 
 
Trabalho de solicitado pela professora Katharina Juca, como complemento de nota da matéria de anatomia do curso de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió 
2021 
MEMBROS SUPERIORES 
 
DRENAGEM VENOSA DO MEMBRO SUPERIOR 
 
VEIAS SUPERFICIAIS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
O grupo superficial inicia como um arco venoso dorsal irregular no dorso da mão, esse arco é formado pela anastomose das veias digitais dorsais que passam ao longo dos lados dos dedos e são unidas umas às outras por ramos comunicantes oblíquos. Aqueles dos lados adjacentes dos dedos se unem para formar três veias metacarpianas dorsais que terminam em uma rede venosa dorsal oposta ao meio do metacarpo. A parte radial da rede é unida pela veia digital dorsal do lado radial do dedo indicador e pelas veias digitais dorsais do polegar, e é prolongada para cima como a veia cefálica. A parte ulnar da rede recebe a veia digital dorsal do lado ulnar do dedo mínimo e é continuada para cima como a veia basílica. Um ramo comunicante frequentemente conecta a rede venosa dorsal com a veia cefálica no meio do antebraço.
A veia cefálica ascende na tela subcutânea a partir da face lateral da rede venosa dorsal, prosseguindo ao longo da margem lateral do punho e da face anterolateral da região proximal do antebraço e do braço; muitas vezes é visível através da pele. Anteriormente ao cotovelo, a veia cefálica comunica-se com a veia intermédia do cotovelo, que tem trajeto oblíquo através da face anterior do cotovelo na fossa cubital (uma depressão na parte frontal do cotovelo) e se une à veia basílica. A veia cefálica segue superiormente entre os músculos deltoide e peitoral maior ao longo do sulco deltopeitoral e, então, entra no trígono clavipeitoral. A seguir, perfura a membrana costocoracoide e parte da fáscia clavipeitoral, unindo-se à parte terminal da veia axilar. 
A veia basílica drena a extremidade ulnar do arco, passa ao longo da face medial do antebraço, penetra a fáscia profunda do cotovelo e se une às veias acompanhantes da artéria braquial para formar a veia axilar. Na face anterior do cotovelo, a proeminente veia intermédia do cotovelo une as veias cefálica e basílica. Ela recebe vários afluentes da face anterior do antebraço e origina a veia mediana profunda que penetra a raiz fascial da fossa cubital para se unir às veias acompanhantes da artéria braquial. 
 
VEIAS PROFUNDAS DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
As veias profundas seguem o curso das artérias, formando veias acompanhantes. Elas geralmente estão dispostas em pares e estão situadas uma em cada lado da artéria correspondente e fazem conexão com seu par em intervalos por ramos transversais curtos. 
DRENAGEM LINFÁTICA DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
Os vasos linfáticos superficiais originam-se de plexos linfáticos na pele dos dedos, palma e dorso da mão e ascendem principalmente junto com as veias superficiais, como as veias cefálica e basílica. Alguns vasos que acompanham a veia basílica entram nos linfonodos cubitais, situados proximais ao epicôndilo medial e mediais à veia basílica. Os vasos eferentes dos linfonodos ascendem no braço e terminam nos linfonodos axilares umerais (laterais). 
A maioria dos vasos linfáticos superficiais que acompanham a veia cefálica cruza a parte proximal do braço e a face anterior do ombro para entrar nos linfonodos axilares apicais; mas alguns vasos entram antes nos linfonodos deltopeitorais mais superficiais. 
Os vasos linfáticos profundos, menos numerosos do que os vasos superficiais, acompanham as grandes veias profundas no membro superior (basílica, cefálica e braquial; e terminam nos linfonodos axilares umerais. Eles drenam linfa das cápsulas articulares, periósteo, tendões, nervos e músculos e ascendem com as veias profundas; pode haver alguns linfonodos profundos ao longo de seu trajeto. Os linfonodos axilares são drenados pelo tronco linfático subclávio; ambos são analisados com mais detalhes junto com a axilar. 
Vasos linfáticos superficiais originam-se dos vasos linfáticos digitais e do plexo linfático da palma. A maior parte da drenagem da palma segue até o dorso da mão. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR 
 
 
 
A artéria que vasculariza o membro superior é contínua, um mesmo vaso único desde seu início até o nível cotovelo; mas durante seu trajeto recebe nomes diferentes, de acordo com as regiões pelas quais ele passa. Artéria Subclávia, Artéria Axilar e Artéria Braquial. 
Do lado direito, a artéria subclávia surge do tronco braquiocefálico (antiga artéria inominada) por trás da articulação esternoclavicular direita. Do lado esquerdo se origina diretamente do arco da aorta. Os dois vasos, portanto, na primeira parte de seu curso, diferem em comprimento, direção e relação com estruturas vizinhas.
Cada artéria subclávia é dividida em três partes, a primeira porção se estende desde a origem do vaso até a borda medial do músculo escaleno anterior. A segunda está localizada posteriormente a esse músculo. A terceira se estende desde a margem lateral do músculo escaleno anterior até a borda externa da primeira costela, onde passa se chamar artéria axilar. As primeiras porções das duas artérias subclávias requerem descrições separadas, já a segunda e a terceira porção das duas artérias são praticamente iguais.
ARTÉRIA AXILAR 
A artéria axilar nada mais é do que a continuação da artéria subclávia. Começa na borda externa da primeira costela e termina na borda inferior do tendão do m. redondo maior, onde passa a se chamar artéria braquial. Sua direção varia de acordo com a posição do membro; assim, o vaso é quase reto quando o braço está direcionado perpendicularmente com o tronco (braços em abdução), côncavo para cima quando o braço é elevado acima disso e convexo para cima e para a lateral quando o braço está ao lado do corpo (posição anatômica).
 Na sua origem, a artéria está situada profundamente no oco axilar, porém perto da sua porção mais distal é superficial, sendo recoberta apenas por fáscia e pele. Para facilitar o estudo e a descrição deste vaso, ele pode ser dividido em três porções; A primeira parte é superior, a segunda é posterior e a terceira e inferior ao músculo peitoral menor. Os ramos da artéria axilar variam consideravelmente em diferentes pacientes. Ocasionalmente, as artérias subescapulares, humeral circunflexa e profunda surgem de um tronco comum, e quando isso ocorre, os ramos do plexo 
ARTÉRIA BRAQUIAL 
 A artéria braquial começa na margem inferior do tendão do músculo redondo maior, e, passando pelo braço, termina cerca de 1 cm abaixo da articulação do cotovelo, onde se divide em artérias radial e ulnar. Logo em sua origem, a artéria braquial está situada medialmente ao úmero. Porém, à medida que corre ao longo braço, ela passa a repousar gradualmente na face anterior desse osso, e sobre a articulação do cotovelo, fica situado bem no meio, exatamente entre os dois epicôndilos do úmero.
 Ela é bem superficial em toda a sua extensão, sendo facilmente palpada em indivíduos magros recoberta. Anteriormente, está recoberta pelas fáscias superficial e profunda, assim como pela pele. Medialmente, sua metade superior tem íntima relação com os nervos cutâneos e ulnares medianos do braço, sua metade inferior tem relação com o nervo mediano. A veia basílica fica no seu lado medial, mas é separada dela na parte inferior do braço pela fáscia profunda. A artéria braquial é acompanhada por duas veias que recebem o mesmo nome.ARTÉRIA BRAQUIAL PROFUNDA 
 
A artéria braquial profunda é o maior ramo da artéria braquial e tem a origem mais alta. A artéria braquial profunda acompanha o nervo radial ao longo do sulco radial enquanto segue posteriormente ao redor do corpo do úmero. A artéria braquial profunda termina dividindo-se em artérias colaterais média e radial, que participam das anastomoses periarticulares do cotovelo. 
 
ARTÉRIA COLATERAL ULNAR SUPERIOR 
 
A artéria colateral ulnar superior origina-se da face medial da artéria braquial, perto do meio do braço, e acompanha o nervo ulnar posteriormente ao epicôndilo medial do úmero. Aqui se anastomosa com a artéria recorrente ulnar posterior e a artéria colateral ulnar inferior, participando das anastomoses arteriais periarticulares do cotovelo. 
 
ARTÉRIA COLATERAL ULNAR INFERIOR 
 
A artéria colateral ulnar inferior origina-se da artéria braquial cerca de 5 cm proximal à prega do cotovelo. Depois, segue inferomedialmente anterior ao epicôndilo medial do úmero e se une às anastomoses arteriais periarticulares da região do cotovelo, anastomosando-se com a artéria recorrente ulnar anterior. 
 
ARTÉRIA NUTRÍCIA DO ÚMERO 
 
A principal artéria nutrícia do úmero origina-se da artéria braquial no meio do braço e entra no canal nutrício na face anteromedial do úmero. A artéria segue distalmente no canal em direção ao cotovelo. Também existem outras artérias nutrícias menores do úmero. 
 
ARTÉRIA RADIAL 
 A artéria radial tem origem com a mesma direção que a artéria braquial, dando a impressão que é o mesmo vaso que continua correndo em direção a mão. Porém, tem calibre menor que a sua vizinha, a artéria ulnar. Após surgir da bifurcação da artéria braquial, ela passa pelo lado radial do antebraço e corre nessa posição até o punho. Em seguida, faz uma curva para trás, em torno do lado lateral do carpo, sob os tendões do m. abdutor longo dos dedos e mm. extensor longo e curto dos dedos para a extremidade superior do espaço entre os ossos do primeiro e segundo metacarpos. Finalmente, ela avança entre as duas cabeças do primeiro m. dorsal interósseo, na palma da mão, onde cruza os ossos do metacarpo e no lado ulnar da mão se une com o ramo palmar profundo da artéria ulnar para formar o arco palmar profundo. A artéria radial, portanto, consiste em três porções, uma no antebraço, uma segunda na parte posterior do punho e uma terceira na mão.
 
ARTÉRIAS DA MÃO 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA ULNAR 
A artéria ulnar é o maior dos dois ramos terminais da artéria braquial, começa um pouco abaixo da articulação do cotovelo. Passando obliquamente para baixo, atinge o lado ulnar do antebraço em um ponto a meio caminho entre o cotovelo e punho.
Em seguida, ela corre ao longo da borda ulnar para o punho, cruza o ligamento transverso do carpo no lado radial do osso pisiforme, e imediatamente além deste osso se divide em dois ramos, que participam da formação dos arcos palmar superficial e profundo.
 
 
O arco palmar superficial é formado predominantemente pela artéria ulnar, e pelo ramo palmar superficial da artéria radial. Este arco passa ao longo da palma da mão em um formato curvo. O arco palmar profundo é formado principalmente pela porção terminal da artéria radial, com a contribuição da artéria ulnar através de seu ramo palmar profundo. Ele se contrasta com o arco palmar superficial, que é formado predominantemente pela artéria ulnar.
ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO E DO PUNHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DRENAGEM VENOSA 
 
VEIA AXILAR 
 
A veia axilar começa na borda inferior do m. redondo maior, como a continuação da veia basílica, aumenta de tamanho à medida que sobe e muda de nome na borda externa da primeira costela para chamar-se veia subclávia. Próximo à borda inferior do m. subescapular, recebe as veias braquiais e, em sua porção mais proximal, a veia cefálica; seus outros afluentes correspondem aos ramos da artéria axilar. A veia axilar está do lado medial da artéria, que em parte se sobrepõe; entre os dois vasos estão os nervos do plexo braquial, o nervo mediano, o ulnar e os nervos torácicos anteriores mediais. A veia subclávia é a continuação da veia axilar. Ela tem início na borda externa da primeira costela e estende-se até a extremidade esternal da clavícula, onde se une à veia jugular interna para formar tronco venoso braquiocefálico (veia inominada). Tem relação, anteriormente, com a clavícula e o m. subclávio; posterior e superiormente, com a artéria subclávia, da qual é separada medialmente pelo m. escaleno anterior e pelo nervo frênico. Inferiormente, repousa em uma depressão da primeira costela e na pleura. Geralmente possui um par de válvulas.
DRENAGEM LINFÁTICA 
 
LINFONODOS AXILARES 
 
Os linfonodos axilares são um grupo de linfonodos encontrados na região axilar do membro superior. A região axilar é comumente referida como “axila” e é um espaço tridimensional cercado inferiormente por pele e anteriormente pela clavícula. É um espaço quadrilátero que muda sua forma dependendo se o braço está aduzido ou abduzido. Os linfonodos da região axilar são responsáveis pela drenagem linfática de uma região ampla. Devido sua localização e função, eles têm muita relevância clínica. Isso é particularmente evidente no câncer de mama, no qual o acometimento tumoral dos linfonodos axilares define o algoritmo de tratamento e a abordagem a ser tomada. Os linfonodos axilares estão localizados na região axilar do membro superior. Eles são aproximadamente 20 a 30 nódulos separados (até 40 já foram relatados) com a função de drenar: vasos do membro superior, paredes torácicas, abdome, acima do umbigo, quadrante lateral da mama, O fluxo linfático é semelhante ao fluxo venoso. A linfa é drenada em direção ao coração.
 
Grupo anterior, eles também são conhecidos como grupo peitoral. Podem se localizar na borda inferior do músculo peitoral menor e na borda superior do músculo peitoral maior. Geralmente são 4-5 linfonodos grandes e drenam a linfa da região anterolateral da parede abdominal superior até o nível do umbigo, bem como os quadrante laterais das mamas. Eles recolhem a linfa para linfonodos mais centrais.
 Grupo posterior, este grupo de 6-7 linfonodos também é conhecido como grupo subescapular e pode ser encontrado anterior ao músculo subescapular. Eles recebem vasos linfáticos superficiais localizados mais comumente dentro da porção superior das costas e posterior do pescoço. Entretanto, eles também recebem linfa de longe, como das bordas inferior e superior da crista ilíaca.
 Grupo lateral, esse grupo de 4-6 linfonodos pode ser encontrado contra a veia axilar e recebe a drenagem da maior parte dos vasos linfáticos dos membros superiores. Entretanto, o grupo superficial de linfonodos, que drena a região lateral dos membros superiores, encaminha a linfa para os linfonodos infraclaviculares.
 Grupo central, esse grupo de 3-4 linfonodos é encontrado na base e região central da axila. Eles estão espalhados entre o tecido adiposo (gordura) dessa região. Esse é o grupo mais importante de linfonodos em termos de drenagem, pois eles recebem a linfa dos três grupos mencionados acima (anterior, posterior e lateral).
 Grupo apical, esse grupo de 4-5 linfonodos está no ápice da axila, na borda lateral da primeira costela. Ele também é chamado de grupo subclavicular e recebe vasos linfáticos eferentes de outros grupos de linfonodos axilares. O grupo apical de linfonodos drena para o tronco linfático subclávio. A drenagem é diferente nos lados direito e esquerdo. A linfa do lado esquerdo é drenada para o ducto torácico, enquanto a do lado direito é drenada para o tronco linfático direito.
 Grupo infraclavicular. esse grupo também é conhecido como grupo deltopeitoral. Eles não podem ser chamados de linfonodos axilares, pois eles estão localizados fora da região axilar. Entretanto, estão intimamente associados com o grupo axilar e se localizam no sulco deltopeitoral (espaçomuscular superficial entre o deltoide e o peitoral maior). Esse espaço também é onde a veia cefálica passa. Além disso, esse grupo de 2-3 linfonodos drena a maioria dos músculos do braço, antebraço e mão, bem como os vasos linfáticos superficiais das regiões vizinhas.
 
VEIAS DO ANTEBRAÇO 
 
No antebraço, como no braço, há veias superficiais e profundas. As veias superficiais ascendem na tela subcutânea. As veias profundas acompanham as artérias profundas do antebraço. 
 
VEIAS SUPERFICIAIS 
 
O padrão, as variações comuns e a importância clínica das veias superficiais do membro superior já foram analisados anteriormente. 
 
 
VEIAS PROFUNDAS 
 
Há muitas veias profundas que acompanham artérias no antebraço. 
Essas veias acompanhantes originam-se das anastomoses do arco palmar venoso profundo na mão. Da região lateral do arco originam-se pares de veias radiais que acompanham a artéria radial; da região medial, surgem pares de veias ulnares que acompanham a artéria ulnar. As veias que acompanham cada artéria anastomosam-se livremente entre si. As veias radial e ulnar drenam o antebraço, mas levam relativamente pouco sangue da mão. 
As veias profundas ascendem no antebraço ao lado das artérias correspondentes, recebendo veias tributárias que deixam os músculos com os quais mantêm relação. As veias profundas comunicam-se com as veias superficiais. As veias interósseas profundas, que acompanham as artérias interósseas, unem-se às veias acompanhantes das artérias radial e ulnar. Na fossa cubital, as veias profundas estão unidas à veia intermédia do cotovelo, uma veia superficial. Essas veias profundas da região cubital também se unem às veias acompanhantes da artéria braquial. 
 
DRENAGEM VENOSA DO MEMBRO INFERIOR 
 
As veias do membro inferior, assim como as do membro superior, podem ser subdivididas em sistema superficial e profundo. As veias superficiais são subcutâneas e repousam na fáscia superficial, ou seja, estão localizadas entre a fáscia e pele. As veias profundas (abaixo da fáscia profunda) acompanham as grandes artérias exatamente como as veias profundas do membro superior.
 
VEIAS SUPERFICIAIS DO MEMBRO INFERIOR 
 
A veia safena magna é a veia mais longa do corpo, começa na veia marginal medial do dorso do pé e termina na veia femoral, cerca de 3 cm abaixo do ligamento inguinal. Ascende em frente ao maléolo tibial e ao longo do lado medial da perna junto ao nervo safeno. Ele corre para cima atrás dos côndilos mediais da tíbia e do fêmur e ao longo do lado medial da coxa, passa então pela fossa oval da fáscia lata e desemboca na veia femoral.
 
A veia safena parva começa posteriormente do maléolo lateral como uma continuação da veia marginal lateral; primeiro ascende ao longo da margem lateral do tendão do calcâneo e depois cruza-o para chegar ao meio da parte posterior da perna. Correndo diretamente para cima, perfura a fáscia profunda na parte inferior da fossa poplítea e termina na veia poplítea, entre as cabeças do m. gastrocnêmio. Ela se comunica com as veias profundas no dorso do pé e recebe numerosos e grandes afluentes da parte posterior da perna. Antes de perfurar a fáscia profunda, ela emite um ramo que corre para cima e para frente para unir-se à veia safena magna. A veia safena parva possui de nove a doze válvulas ao longo de sua extensão, uma das quais é sempre encontrada perto da sua terminação na veia poplítea. No terço inferior da perna, a veia safena parva está em íntima relação com o nervo sural, nos dois terços superiores com o nervo cutâneo sural medial.
 
VEIAS PROFUNDAS DO MEMBRO INFERIOR 
 
As veias profundas da extremidade inferior acompanham as artérias e seus ramos e eles possuem numerosas válvulas para permitir um retorno venoso satisfatório contra a força gravitacional. As veias tibiais posteriores acompanham a artéria tibial posterior e estão unidas pelas veias fibulares. As veias tibiais anteriores são a continuação ascendente das veias que acompanham a artéria dorsal do pé. Elas deixam a face anterior da perna passando entre a tíbia e fíbula, sobre a membrana interóssea, e se unem com a veia tibial posterior para formar a veia poplítea.
VEIA POPLÍTEA 
 
A veia poplítea é formada pela junção das veias tibiai anterior e posterior na borda inferior do m. poplíteo. Ela ascende pela fossa poplítea até a abertura do m. adutor magno, onde se torna a veia femoral. Na parte inferior de seu curso está situada medialmente a artéria poplítea.
VEIA FEMORAL 
 
A veia femoral acompanha a artéria femoral através dos dois terços superiores da coxa. Na parte inferior de seu trajeto está situada lateralmente à artéria femoral; mais superiormente adota situação mais posterior em relação a artéria e próximo ao ligamento inguinal, encontra-se no seu lado medial e no mesmo plano. Recebe numerosas tributárias musculares e cerca de 4 cm abaixo do ligamento inguinal ela se une à veia femoral profunda. Ascendendo como veia femoral única, perto de sua terminação, na fossa oval da fascia lata ela recebe a veia safena magna quando esta desenha um cajado antes de desembocar na veia femoral. A veia femoral profunda recebe tributárias correspondentes aos ramos perfurantes da artéria profunda, e através destas estabelece comunicação com a veia poplítea abaixo e a veia glútea inferior acima. Também recebe as veias circunflexas femoral medial e lateral.
 
DRENAGEM LINFÁTICA DO MEMBRO INFERIOR 
 
 
 
O membro inferior tem vasos linfáticos superficiais e profundos. Os vasos linfáticos superficiais convergem e acompanham as veias safenas e suas tributárias. Os vasos linfáticos que acompanham a veia safena magna terminam no grupo vertical de linfonodos inguinais superficiais. A maior parte da linfa desses linfonodos segue direto para os linfonodos ilíacos externos, situados ao longo da veia ilíaca externa. Uma parte também segue para os linfonodos inguinais profundos, situados sob a fáscia muscular na face medial da veia femoral. Os vasos linfáticos que acompanham a veia safena parva entram nos linfonodos poplíteos, que circundam a veia poplítea na gordura da fossa poplítea. 
Os vasos linfáticos profundos da perna acompanham veias profundas e também entram nos linfonodos poplíteos. A maior parte da linfa desses linfonodos ascende através de vasos linfáticos profundos até os linfonodos inguinais profundos. 
A linfa dos linfonodos profundos segue até os linfonodos ilíacos externos e comuns e, em seguida, chega aos troncos linfáticos lombares. 
 
VASCULARIZAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR 
 
As artérias do membro inferior. A artéria que fornece a maior parte da extremidade inferior é a continuação direta da artéria ilíaca externa. Ela funciona como um único tronco do ligamento inguinal até o limite inferior da fossa poplítea, onde se divide em dois ramos, a artéria tibial anterior e posterior. A parte superior do tronco principal é chamada de artéria femoral, a parte inferior de artéria poplítea.
 
 
 ARTÉRIA FEMORAL 
 
A artéria femoral começa imediatamente no ligamento inguinal, a meio caminho entre a espinha ilíaca anterior superior e a sínfise púbica. Ela termina na junção no início do terço inferior da coxa, onde passa por uma abertura no músculo adutor maior para se tornar a artéria poplítea. O vaso, na parte superior da coxa, fica na frente da articulação do quadril. Na parte inferior do seu curso, fica ao lado medial do corpo do fêmur. Os primeiros 4 cm do vaso estão intimamente relacionados com a veia femoral, em uma bainha fibrosa – a bainha femoral. No terço superior da coxa, a artéria femoral está contida no triângulo femoral (triângulo de Scarpa) e no terço médio da coxa, no canal adutor (canal de Hunter).
 
“O canal adutor (canal de Hunter) é um túnel aponeurótico no terço médio da coxa, que se estende desde o ápice do triângulo femoral até a abertura no m. adutor magno. É delimitado, na frente e lateralmente, pelo m. vasto medial; atrás pelo mm. adutores longo e magno. Está recoberto por uma aponeurose forte que se estendedesde o m. Vasto medial, através dos vasos femorais até os mm. adutores longo e magno. Repousando sobre essa aponeurose, está m. de sartório. O canal contém a artéria e veia femoral, assim como o nervo safeno.” No canal adutor, a artéria femoral está mais profundamente situada, sendo recoberta pele, fáscia superficial e profunda, m. sartório e pela aponeurose que cobre o canal. Ainda nesse canal, nervo safeno cruza a artéria femoral de lateral para medial. A veia femoral fica posterior na parte superior e lateral na parte inferior desse trajeto.
Os ramos da artéria femoral são: epigástrica superficial, pudenda externa, circunflexa ilíaca superficial, femoral profunda e descendente do joelho.
ARTÉRIA FEMORAL PROFUNDA
 
É um vaso grande que se origina da parte lateral e posterior da artéria femoral, cerca de 2 a 5 cm abaixo do ligamento inguinal. Num primeiro momento, fica lateral à artéria femoral, depois corre posteriormente à ela. A parte terminal da a. femoral profunda às vezes é chamada de quarta artéria perfurante. Este vaso, às vezes, surge do lado medial e, mais raramente, da parte posterior da artéria femoral.
Porém, uma peculiaridade mais importante do ponto de vista cirúrgico, é a relativa à altura em que o vaso surge. Em 75% dos casos, ela surge de 2,25 a 5 cm abaixo do ligamento inguinal. Em alguns casos, a distância é inferior a 2,25 cm. Ocasionalmente, a distância entre a origem do vaso e o ligamento inguinal é superior a 5 cm. E mais raramente, surge antes da artéria ilíaca passar pelo ligamento inguinal. Ramos: circunflexa femoral lateral, circunflexa femoral medial, perfurantes e muscular.
ARTÉRIA POPLÍTEA
 
A artéria poplítea é a continuação da artéria femoral durante seu curso na fossa poplítea. Estende-se desde a abertura do m. adutor magno até a borda inferior da fossa poplítea, onde se divide em artéria tibial anterior e posterior. Ela termina em dois ramos, a artéria tibial posterior que parece ser sua continuação, pois continua seguindo o mesmo trajeto; artéria fibular.
 
ARTÉRIA TIBIAL ANTERIOR
 
A artéria tibial anterior começa na bifurcação da a. poplítea, na borda inferior da fossa poplítea, passa para a frente através da abertura acima da borda superior da membrana interóssea. Desce então na superfície anterior da membrana interóssea, aproximando-se gradualmente da tíbia; na parte inferior da perna, repousa sobre este osso, e depois na frente da articulação do tornozelo, onde é mais superficial e torna-se artéria dorsal do pé. Ramos: recorrente tibial posterior, muscular, fibular, maleolar medial anterior, recorrente tibial anterior e maleolar lateral anterior.
 
ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR
 
A artéria tibial posterior começa na borda inferior da fossa poplítea, oposto ao intervalo entre a tíbia e a fíbula. Ele se estende obliquamente para baixo e, à medida que ele desce, ela se aproxima do lado tibial da perna, estando situada posteriormente à tíbia. Na parte inferior do seu curso, está situada a meio caminho entre o maléolo medial e o processo medial da tuberosidade do calcâneo. Neste ponto, divide-se sob a origem do m. adutor do hálux em artéria plantar medial e lateral. A artéria tibial posterior segue em intimo contato com o nervo tibial posterior, o m. flexor longo dos dedos, a tíbia e a distalmetente comparte de trás da articulação do tornozelo.
É coberta pela fáscia transversal profunda da perna, que a separa acima do m. gastrocnêmio e sóleo. Está acompanhada por duas veias e pelo nervo tibial, que se situa primeiro no lado medial da artéria, mas logo a cruza posteriormente e está na maior parte do seu curso em seu lado lateral. Ramos: plantar lateral e plantar medial.
 
 
 
 ARTÉRIA FIBULAR
 
 A artéria fibular está profundamente situada na parte posterior do lado fibular da perna. Origina-se na parte posterior da tíbia, cerca de 2,5 cm abaixo do limite inferior da fossa poplítea, passa obliquamente em direção à fíbula, e depois desce ao longo do lado medial desse osso. Em seguida, corre atrás da sindesmose tibiofibular e divide-se em ramos laterais do calcâneo que se ramificam nas superfícies laterais e posteriores do calcâneo. Está recoberta, na parte superior do seu curso, pelo m. sóleo e fáscia transversal profunda da perna; abaixo, pelo m. flexor longo do hálux. Ramos: muscular, perfurantes e maleolar lateral
 
ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR
 
A artéria dorsal do pé, também conhecida como artéria pediosa, é a continuação da a. tibial anterior.  Passa pela a frente da articulação do tornozelo ao longo do lado tibial do dorso do pé e estende-se até a parte proximal do primeiro espaço intermetatasiano, onde se divide em dois ramos, artéria arqueada e artéria plantar profunda. A artéria dorsal do pé pode ser maior que o habitual, para compensar uma artéria plantar deficiente. Os seus ramos terminais para os dedos dos pés podem estar ausentes, sendo os dedos dos pés então vascularizados pela a. plantar medial. Pode ainda acontecer dela ser completamente substituída por um grande ramo perfurante da artéria fibular. Ramos:  tarsal lateral, arqueada, tarsal medial, primeira metatarsal dorsal e plantar profunda.
 
ARTÉRIAS: 
 
 
 
 
 
ARTÉRIA OBTURATÓRIA 
 
A artéria obturatória ajuda a artéria femoral profunda a suprir os músculos adutores através dos ramos anteriores e posteriores, que se anastomosam. O ramo posterior emite um ramo acetabular que supre a cabeça do fêmur. 
 
ARTÉRIAS DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL POSTERIOR 
 
 
As artérias da região glútea originam-se, direta ou indiretamente, das artérias ilíacas internas, mas os padrões de origem das artérias são variáveis. Os principais ramos da artéria ilíaca interna que suprem ou atravessam a região glútea são 1ª artéria glútea superior, 2ª artéria glútea inferior, e 3ª artéria pudenda interna. O compartimento posterior da coxa não tem uma grande artéria exclusiva; recebe sangue de várias fontes: artérias glútea inferior, circunflexa femoral medial, perfurantes e poplítea. 
Artéria glútea superior. A artéria glútea superior é o maior ramo da artéria ilíaca interna e segue posteriormente entre o tronco lombossacral e o nervo S1. Essa artéria sai da pelve através do forame isquiático maior, superiormente ao músculo piriforme, e divide-se imediatamente em ramos superficial e profundo. 
O ramo superficial irriga o músculo glúteo máximo e a pele sobre a fixação proximal desse músculo. O ramo profundo irriga os músculos glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata. A artéria glútea superior anastomosa-se com as artérias glútea inferior e circunflexa femoral medial. 
Artéria glútea inferior. A artéria glútea inferior origina-se da artéria ilíaca interna e segue posteriormente através da fáscia pélvica parietal, entre os nervos S1 e S2 (ou S2 e S3). A artéria glútea inferior sai da pelve através do forame isquiático maior, inferiormente ao músculo piriforme. Entra na região glútea profundamente ao músculo glúteo máximo e desce medialmente ao nervo isquiático. 
 
 
 
 
*Todas essas artérias originam-se da artéria ilíaca interna 
 
A artéria glútea inferior supre os músculos glúteo máximo, obturador interno, quadrado femoral e as partes superiores dos músculos isquiotibiais. Anastomosa-se com a artéria glútea superior e, amiúde, mas nem sempre, participa da anastomose cruzada da coxa, que inclui as primeiras artérias perfurantes da artéria femoral profunda e as artérias circunflexas femorais medial e lateral. Todos esses vasos participam da irrigação das estruturas da parte proximal posterior da coxa. 
Antes do nascimento, a artéria glútea inferior é a principal artéria do compartimento posterior, atravessando sua extensão e tornando-se contínua com a artéria poplítea. Entretanto, essa parte da artéria diminui, persistindo após o nascimento como a artéria para o nervo isquiático. 
Artéria pudenda interna. A artéria pudenda interna origina-se da artéria ilíaca interna e situa-se anteriormente à artéria glúteainferior. Segue paralelamente ao nervo pudendo, entrando na região glútea através do forame isquiático maior abaixo do músculo piriforme. A artéria pudenda interna deixa a região glútea imediatamente, cruzando a espinha isquiática/ligamento sacroespinal, e entra no períneo através do forame isquiático menor. Como o nervo pudendo, supre a pele, os órgãos genitais externos e os músculos na região do períneo. Não supre nenhuma estrutura nas regiões glútea ou femoral posterior. 
 
VEIAS DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL POSTERIOR 
 
As veias glúteas são tributárias das veias ilíacas internas que drenam sangue da região glútea. As veias glúteas superiores e inferiores acompanham as artérias correspondentes através do forame isquiático maior, superior e inferiormente ao músculo piriforme, respectivamente. Elas se comunicam com tributárias da veia femoral, oferecendo, assim, vias alternativas para o retorno do sangue do membro inferior. 
As veias pudendas internas acompanham as artérias pudendas internas e unem-se para formar uma única veia que entra na veia ilíaca interna. Essas veias drenam sangue dos órgãos genitais externos ou pudendo. As veias perfurantes acompanham as artérias do mesmo nome e drenam sangue do compartimento posterior da coxa para a veia femoral profunda. Em geral, as veias perfurantes, como as artérias, também se comunicam inferiormente com a veia poplítea e superiormente com a veia glútea inferior. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DAS REGIÕES GLÚTEA E FEMORAL 
 
A linfa dos tecidos profundos das nádegas segue os vasos glúteos até os linfonodos glúteos superiores e inferiores e deles para os linfonodos ilíacos internos, externos e comuns e daí para os linfonodos (aórticos/cavais) laterais lombares. 
A linfa dos tecidos superficiais da região glútea entra nos linfonodos inguinais superficiais, que também recebem linfa da coxa. Todos os linfonodos inguinais superficiais enviam vasos linfáticos eferentes para os linfonodos ilíacos externos. 
 
 
PERNA 
 
ARTÉRIAS DA PLANTA DO PÉ 
 
A planta do pé tem uma vascularização abundante derivada da artéria tibial posterior, que se divide profundamente ao retináculo dos músculos flexores. Os ramos terminais seguem profundamente ao músculo abdutor do hálux (AH) como as artérias plantares medial e lateral, que acompanham os nervos de nomes semelhantes. 
Artéria plantar medial. A artéria plantar medial é o menor ramo terminal da artéria tibial posterior. Dá origem a um ou mais ramos profundos que suprem principalmente os músculos do hálux. O ramo superficial maior da artéria plantar medial supre a pele na face medial da planta e tem ramos digitais que acompanham ramos digitais do nervo plantar medial; e os ramos mais laterais anastomosam-se com as artérias metatarsais plantares mediais. Às vezes, forma-se um arco plantar superficial quando o ramo superficial anastomosa-se com a artéria plantar lateral ou o arco plantar profundo. 
Artéria plantar lateral. A artéria plantar lateral, muito maior do que a artéria plantar medial, origina-se com o nervo do mesmo nome e o acompanha. Segue em sentido lateral e anterior, de início profundamente ao músculo AH e, depois, entre músculos FCD e quadrado plantar. 
A artéria plantar lateral curva-se medialmente através do pé com o ramo profundo do nervo plantar lateral para formar o arco plantar profundo, que é completado pela união com a artéria plantar profunda, um ramo da artéria dorsal do pé. 
Quando atravessa o pé, o arco plantar profundo dá origem às quatro artérias metatarsais plantares; três ramos perfurantes; e muitos ramos para pele, fáscia e músculos na planta. As artérias metatarsais plantares dividem-se perto da base das falanges proximais para formar as artérias digitais plantares, que suprem os dedos adjacentes; ramos digitais superficiais da artéria plantar medial unem-se às artérias metatarsais mais mediais. 
Tipicamente, as artérias digitais plantares fornecem a maior parte do sangue que chega à região distal dos dedos, inclusive ao leito ungueal, através dos ramos perfurantes e dorsais– uma distribuição que também é observada nos dedos. 
 
DRENAGEM VENOSA DO PÉ 
 
Como o resto do membro inferior, o pé tem veias superficiais e musculares. As veias musculares assumem a forma de pares de veias que se anastomosam, acompanhando todas as artérias internas à fáscia muscular. 
As veias superficiais são subcutâneas e não acompanhadas por artérias. Ao contrário da perna e da coxa, porém, a drenagem venosa do pé é feita basicamente para as principais veias superficiais, tanto das veias acompanhantes profundas quanto de outras veias superficiais menores. 
As veias perfurantes iniciam o desvio unidirecional de sangue das veias superficiais para as veias profundas, um padrão essencial para operação da bomba musculo venosa, proximal à articulação talocrural. A maior parte do sangue é drenada do pé pelas veias superficiais. 
As veias digitais dorsais continuam em sentido proximal como veias metatarsais dorsais, que também recebem ramos das veias digitais plantares. Essas veias drenam para o arco venoso dorsal do pé, e proximal a este uma rede venosa dorsal cobre o restante do dorso do pé. Tanto o arco quanto a rede estão localizados na tela subcutânea. 
Na parte principal, as veias superficiais de uma rede venosa plantar drenam ao redor da margem medial do pé e convergem para a parte medial do arco e da rede venosa dorsal a fim de formar uma veia marginal medial, que se torna a veia safena magna, ou drenam ao redor da margem lateral e convergem para a parte lateral do arco e da rede venosa dorsal afim de formar a veia marginal lateral, que se torna a veia safena parva. 
As veias perfurantes das veias safenas magna e parva então desviam sangue continuamente para a região profunda enquanto ascendem para tirar vantagem da bomba musculovenosa. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DO PÉ 
 
Os vasos linfáticos do pé começam em plexos subcutâneos. Os vasos coletores consistem nos vasos linfáticos superficiais e profundos que acompanham as veias superficiais e os principais feixes vasculares, respectivamente. 
Os vasos linfáticos superficiais são mais numerosos na planta do pé. Os vasos linfáticos superficiais mediais, maiores e mais numerosos do que os laterais, drenam a face medial do dorso e da planta do pé. Esses vasos convergem para a veia safena magna e acompanham-na até o grupo vertical de linfonodos inguinais superficiais, localizados ao longo do término da veia, e daí para os linfonodos inguinais profundos, ao longo da veia femoral proximal. 
Os vasos linfáticos superficiais laterais drenam a face lateral do dorso e da planta do pé. A maioria desses vasos segue posteriormente ao maléolo lateral e acompanha a veia safena parva até a fossa poplítea, onde entram nos linfonodos poplíteos. 
As veias profundas acompanham as artérias e seus ramos; elas se anastomosam com frequência e têm muitas válvulas. As principais veias superficiais drenam, através de veias perfurantes, para as veias profundas que ascendem no membro, de modo que a compressão muscular impulsione o sangue em direção ao coração contra a força da gravidade. A parte distal da veia safena magna é acompanhada pelo nervo safeno e a veia safena parva é acompanhada pelo nervo sural e sua raiz medial (nervo cutâneo sural medial). 
A drenagem linfática da planta drena no sentido dorsal e proximal. Vasos linfáticos superficiais da região medial do pé unem-se aos da região anteromedial da perna, drenando para os linfonodos inguinais superficiais através de linfáticos que acompanham a veia safena magna. Os vasos linfáticos superficiais da região lateral do pé unem-se aos da região posterolateral da perna, convergem para os vasos que acompanham a veia safena parva e drenam para os linfonodos poplíteos. 
Os vasos linfáticos profundos do pé seguem os principais vasos sanguíneos: 
veias fibular, tibiais anterior e posterior, poplítea e femoral. Os vasos profundos do pé também drenam para os linfonodos poplíteos. Os vasos linfáticos que saem deles acompanham os vasos femorais, transportandoa linfa até os linfonodos inguinais profundos. Dos linfonodos inguinais profundos, toda a linfa do membro inferior segue profundamente ao ligamento inguinal até os linfonodos ilíacos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
Keith L. Moore; Arthur F. Dalley; Anne M. R. Argur. Moore Anatomia orientad para clínica; Sétima edição; Rio de Janeiro; Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo 
Editorial Nacional. 
https://www.anatomiaonline.com

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