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CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO TÉCNICA ETAPA 1. Montar e preparar o tubo de oxigênio fazendo um orifício perto de uma das extremidades do tubo. Conectar a outra extremidade do tubo a uma fonte de oxigênio, capaz de fornecer 50 psi - libras por polegada quadrada - ou mais no registro de saída e providenciar que o oxigênio flua livremente através do tubo. ETAPA 2. Colocar o doente em posição supina. ETAPA 3. Montar um cateter agulhado de calibre número 12 ou 14, de 8,5 em, em uma seringa de 5 a 10 mL. ETAPA 4. Preparar o pescoço para a cirurgia, usando esponjas com antissépticos. ETAPA 5. Palpar a membrana cricotireoidea anteriormente, entre a cartilagem tireoide e a cartilagem cricoide. Estabilizar a traqueia com o polegar e o indicador de uma das mãos para evitar movimento lateral da traqueia durante o procedimento. ETAPA 6. Puncionar a pele na linha média com agulha número 12 ou 14, conectada à seringa, diretamente sobre a membrana cricotireoidea (isto é, na linha média sagital). ETAPA 7. Direcionar a agulha em ângulo de 45° caudalmente, aplicando pressão negativa na seringa. ETAPA 8. Inserir cuidadosamente a agulha através da metade inferior da membrana cricotireoidea, aspirando à medida que a agulha avança. ETAPA 9. Aspiração de ar significa penetração na luz da traqueia. ETAPA 10. Remover a seringa e retirar a agulha ao mesmo tempo em que se avança o cateter para baixo, tomando cuidado para não perfurar a parede posterior da traquéia. ETAPA 11. Conectar o tubo de oxigênio ao cateter e fixá-lo ao pescoço do doente. ETAPA 12. A ventilação intermitente pode ser providenciada tampando o orifício do tubo de oxigênio com o polegar por 1 segundo e destampando-o por 4 segundos. Após retirar o polegar do orifício do tubo, ocorre expiração passiva. Nota: A Pa02 pode ser mantida em níveis adequados por apenas 30 a 45 minutos, e o acúmulo de co2 pode ocorrer mais rapidamente. ETAPA 13. Continuar observando a insuflação dos pulmões e auscultar o tórax para verificar se a ventilação está adequada. Prestar especial atenção à desinsuflação dos pulmões para evitar barotrauma, o que poderia levar a um pneumotórax. Se não se observar a desinsuflação do pulmão, comprimir gentilmente a caixa torácica para auxiliar a expiração, se necessário. COMO VENTILAR UMA CRICO POR PUNÇÃO? https://www.youtube.com/watch?v=NWpa8ey8Goc https://www.youtube.com/watch?v=tEKUhcmswBs COMPLICAÇÕES · Ventilação inadequada levando à hipóxia e morte · Aspiração (sangue) · Perfuração esofágica · Hematoma · Perfuração da parede traqueal posterior · Enfisema subcutâneo e/ou mediastinal · Perfuração da tireoide · Pneumotórax FONTE: ATLS. 9ed.
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