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LEI COMPLEMENTAR Nº 79, DE 27 DE ABRIL DE 2012. Publicada no Diário Oficial nº 3.617 Dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do Estado do Tocantins, e adota outras providências. O Governador do Estado do Tocantins: Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPÍTULO I DA DESTINAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR, DAS MISSÕES E DA SUBORDINAÇÃO Art. 1º A Polícia Militar do Estado do Tocantins - PMTO, instituição permanente, força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, organizada com base na hierarquia e na disciplina militares, destina-se à preservação da ordem pública e à realização do policiamento ostensivo no território do Estado do Tocantins. Art. 2º Compete à PMTO: I - planejar, organizar, dirigir, supervisionar, coordenar, controlar e executar as ações de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública; II - executar, com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares às Forças Armadas, o policiamento ostensivo fardado para prevenção e repressão dos ilícitos penais e infrações definidas em lei, bem como as ações necessárias ao pronto restabelecimento da ordem pública; III - atuar de maneira preventiva, repressiva ou dissuasiva em locais ou áreas específicas em que ocorra ou se presuma possível a perturbação da ordem pública; IV - exercer o policiamento ostensivo e a fiscalização de trânsito nas rodovias estaduais e, no limite de sua competência, nas vias urbanas e rurais, além de outras ações destinadas ao cumprimento da legislação de trânsito; V - desempenhar, nos limites de sua competência, a polícia administrativa do meio ambiente, na fiscalização, constatação e autuação de infrações ambientais e outras ações pertinentes, e colaborar com os demais órgãos ambientais na proteção do meio ambiente; VI - proceder, nos termos da lei, à apuração das infrações penais de competência da polícia judiciária militar; VII - planejar e realizar ações de inteligência destinadas à prevenção criminal e ao exercício da polícia ostensiva e da preservação da ordem pública na esfera de sua competência; VIII- realizar a guarda externa de estabelecimentos penais e as missões de segurança de dignitários em conformidade com a lei; AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com IX - garantir o exercício do poder de polícia pelos Poderes e Órgãos Públicos do Estado, especialmente os das áreas fazendária, sanitária, de uso e ocupação do solo, do patrimônio cultural e do meio ambiente; X - efetuar o patrulhamento aéreo no âmbito de sua competência. Art. 3º A PMTO é subordinada diretamente ao Chefe do Poder Executivo. CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR Seção I Da Estrutura Geral Art. 4º A PMTO é estruturada em órgãos de direção, de apoio, de execução e especiais. Art. 5º Os órgãos de direção realizam o comando e a administração da Corporação. Art. 6º Os órgãos de apoio realizam e assessoram a atividade-meio da Corporação, atendendo às necessidades administrativas, de assessoramento técnico, de pessoal, de ensino e instrução, de semoventes e de material da PMTO, atuando em cumprimento às diretrizes e ordens dos órgãos de direção. Art. 7º Os órgãos de execução são constituídos pelas unidades operacionais da Corporação e realizam as atividades-fim da PMTO; cumprem as missões ou a destinação da Corporação, executando as diretrizes e ordens emanadas dos órgãos de direção, amparados pelos órgãos de apoio. Seção II Dos Órgãos de Direção Art. 8º Compete aos órgãos de direção: I - o comando, a administração e o planejamento geral, com vistas à organização da Corporação; II - o acionamento, por meio de diretrizes e ordens, dos órgãos de apoio e dos de execução; III - a coordenação, o controle, a fiscalização e a atuação dos órgãos de apoio e os de execução. Art. 9º Os órgãos de direção compõem o Comando Geral da Corporação que se constitui do: I - Comandante Geral; II - Estado Maior. Art. 10. O Comandante Geral, responsável superior pelo comando, pela administração e pelo emprego da Corporação é nomeado por ato do Chefe do Poder Executivo, dentre os Coronéis da ativa diplomados em Curso Superior de Polícia, pertencentes ao Quadro de Oficiais Policiais Militares - QOPM do Estado do Tocantins. Parágrafo único. O Comandante Geral é auxiliado pelo Estado Maior. AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com Art. 11. O Estado Maior é o responsável perante o Comandante Geral por ações de planejamento, estudo, orientação, coordenação, fiscalização e controle das atividades da PMTO, cabendo-lhe a formulação de diretrizes, ordens e normas gerais de ação do Comandante Geral no acionamento dos órgãos de apoio e de execução, no cumprimento de suas missões. §1º O Estado Maior é composto pelas seguintes seções: I - 1a Seção (PM/1): responsável pelo planejamento de matérias relativas à gestão profissional e à legislação; II - 2a Seção (PM/2): responsável pelo planejamento das atividades de inteligência, contra-inteligência, guarda e manutenção de documentos e arquivos sigilosos; e por confeccionar o boletim geral reservado da Corporação; III - 3a Seção (PM/3): responsável pelo planejamento dos assuntos relativos à articulação operacional, à administração e ao controle das operações policiais militares; e pelos estudos, doutrina e pesquisas relativas à preservação da ordem pública, ao policiamento ostensivo e à padronização de procedimentos operacionais da Corporação; IV - 4a Seção (PM/4): responsável pelo planejamento das matérias relativas à logística, à infraestrutura e ao controle patrimonial da Corporação; V - 5a Seção (PM/5): responsável pelo planejamento das atividades de comunicação social, publicidade, relacionamento com a mídia, cerimonial, eventos e marketing institucional; VI - 6a Seção (PM/6): responsável pelo planejamento das matérias relativas ao orçamento e às finanças da Corporação; VII - 7a Seção (PM/7): responsável pelo planejamento das matérias relativas: a) às atividades de informática e telecomunicação; b) à elevação da qualidade dos serviços, no âmbito de suas atribuições, através da eficiência e da economicidade das atividades administrativas e operacionais da Corporação. §2º O Chefe da PM/5 acumula a função de Assessor de Comunicação. §3º O Chefe da PM/7 acumula a função de Assessor Técnico de Informática e Telecomunicações. Art. 12. O Chefe do Estado Maior é o principal assessor do Comandante Geral, competindo-lhe a direção, orientação, coordenação e fiscalização dos trabalhos do Estado Maior, cumulativamente com a função de Subcomandante Geral da PMTO. §1º O Chefe do Estado Maior substitui o Comandante Geral em seus impedimentos legais e eventuais. §2º O Chefe do Estado Maior é nomeado por ato do Chefe do Poder Executivo mediante indicação do Comandante Geral, dentre os Coronéis da ativa pertencentes ao QOPM e tem precedência funcional sobre os demais Policiais Militares, exceto sobre o Comandante Geral. AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com Art. 13. O Subchefe do Estado Maior substitui o Chefe do Estado Maior em seus impedimentos legais e eventuais. Parágrafo único. O Subchefe do Estado Maior é nomeado por ato do Chefe do Poder Executivo mediante indicação do Comandante Geral, dentre os Coronéis do QOPM da Corporação e tem precedênciafuncional sobre os demais Policiais Militares, exceto sobre o Comandante Geral e o Chefe do Estado Maior. Seção III Dos Órgãos de Apoio Art. 14. São órgãos de apoio da PMTO: I - Gabinete do Comandante Geral - GCG; II - Academia Policial Militar Tiradentes - APMT; III - Ajudância Geral - AG; IV - Assessoria de Comunicação - ASCOM; V - Assessoria Jurídica - AJUR; VI - Assessoria junto à Assembleia Legislativa - AAL; VII - Assessoria junto à Prefeitura Municipal de Palmas - APMP; VIII- Assessoria junto à Secretaria da Segurança Pública - ASESP; IX - Assessoria junto à Secretaria do Trabalho e da Assistência Social - ASETAS; X - Assessoria junto ao Ministério Público Estadual - AMP; XI - Assessoria junto ao Tribunal de Contas do Estado - ATCE; XII - Assessoria junto ao Tribunal de Justiça do Estado - ATJ; XIII- Assessoria junto ao Departamento Estadual de Trânsito - ADET; XIV- Assessoria Técnica de Informática e Telecomunicações - ATIT; XV - Capelania Militar - CAPMIL; XVI- Comissão de Promoção de Oficiais - CPO; XVII- Comissão de Promoção de Praças - CPP; XVIII- Comissão Permanente de Medalhas - CPM; XIX- Corregedoria Geral - CORREG; XX - Diretoria de Apoio Logístico - DAL; XXI- Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa - DEIP; XXII- Diretoria de Gestão Profissional - DGP; XXIII- Diretoria de Orçamento e Finanças - DOF; XXIV- Diretoria de Saúde e Promoção Social - DSPS; XXV- Núcleo Setorial de Controle Interno - NUSCIN. alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com §1º Os órgãos de apoio previstos nos incisos VI a VIII e X a XIII deste artigo auxiliam o Comando Geral da Corporação quanto às matérias de interesse institucional, a cargo dos respectivos órgãos. §2º A assessoria de que trata o inciso IX deste artigo auxilia o Comando Geral junto ao Programa Pioneiros Mirins. §3º A CAPMIL, regulada por ato do Chefe do Poder Executivo, vincula-se diretamente ao Comando Geral na condição de órgão de assistência religiosa aos Militares, vedada a prática obrigatória de qualquer culto. Art. 15. Ao GCG, diretamente subordinado ao Comandante Geral, cabe a: I - assistência ao Comandante Geral, Chefe do Estado Maior e Subchefe do Estado Maior, quanto ao assessoramento direto, imediato e de caráter pessoal no desempenho de suas funções; II - intermediação de contatos com os órgãos internos e externos. Parágrafo único. O GCG é chefiado por um Oficial Superior da ativa da Corporação, de livre escolha do Comandante Geral. Art. 16. A APMT, vinculada tecnicamente à DEIP, é responsável por formar, aperfeiçoar e especializar Oficiais e Praças da Corporação e de coirmãs. Parágrafo único. Podem ser criados, por ato do Comandante Geral, Núcleos de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização - NFAE nas Unidades da Corporação, vinculados à DEIP. Art. 17. A AG é responsável pela administração do Quartel e da Banda de Música do Comando Geral e pela coordenação das demais Bandas de Músicas. Parágrafo único. O Ajudante Geral acumula a função de Comandante do Quartel do Comando Geral - QCG. Art. 18. A ASCOM é responsável pela execução das atividades de comunicação social, publicidade, relacionamento com a mídia, cerimonial, eventos e marketing institucional. Art. 19. A AJUR é órgão de assessoramento direto e imediato ao Comandante Geral. Art. 20. A ATIT é responsável pela execução das matérias relativas à informática e às telecomunicações. Art. 21. A CPO é responsável pelas matérias relativas à promoção de Oficiais. Art. 22. A CPP é responsável pelas matérias relativas à promoção de Praças. Art. 23. A CPM é responsável pelas matérias relativas à concessão de medalhas no âmbito da Corporação. Art. 24. A CORREG, órgão técnico subordinado ao Comandante Geral, com atuação em todo Estado, tem por finalidade: I - assegurar a correta aplicação da lei; II - padronizar os procedimentos de Polícia Judiciária Militar e de processos e procedimentos administrativos disciplinares; III - realizar correições e fiscalizações; -Coronel - Ten. Coronel - Major AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com IV - Assessoria de Comunicação - ASCOM; V - Assessoria Jurídica - AJUR; VI - Assessoriajunto à Assembleia Legislativa - AAL; Vll - Assessoria junto à Prefeitura Municipal de Palmas - APMP; Vlll-Assessoria junto à Secretaria da Segurança Pública - ASESP; alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com X - Assessoria .junto ao Ministério Público Estadual - AMP; XI - Assessoria .junto ao Tribunal de Contas do Estado - ATCE; Xll - Assessoria.junto ao Tribunal de Justiça do Estado - ATJ; Xlll- Assessoria j unto ao Departamento Estadual de Trânsito - ADET; alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com IV - garantir a preservação dos princípios da hierarquia e disciplina da Corporação. §1º O Corregedor Geral: I - é escolhido e nomeado pelo Comandante Geral dentre os Coronéis do QOPM; II - tem precedência funcional sobre os demais Policiais Militares, exceto sobre o Comandante Geral, o Chefe do Estado Maior e o Subchefe do Estado Maior. §2º O QCG, a APMT e todos os Batalhões e Companhias Independentes da PMTO contam com corregedorias locais, subordinadas aos respectivos comandantes e vinculadas tecnicamente à Corregedoria Geral. Art. 25. A DAL é responsável pela execução, coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle das matérias relativas às atividades de suprimento e manutenção de material, de obras e de patrimônio. Art. 26. A DEIP é responsável pelo planejamento, execução, coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle das matérias relativas ao ensino, instrução e pesquisa desenvolvidos na Corporação. Art. 27. Cabe à DGP: I - a execução, a coordenação, a fiscalização, o acompanhamento e o controle das matérias relacionadas aos profissionais em trabalho na Corporação; II - o assessoramento de Comissões; III - a identificação e a expedição da identidade funcional dos Policiais Militares. Art. 28. A DOF é responsável pela execução, coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle das matérias relativas às atividades de administração financeira, orçamentária e contábil da Corporação. Art. 29. A DSPS é responsável pela execução, coordenação, fiscalização, acompanhamento e controle das matérias relativas aos serviços de saúde e à promoção social dos Policiais Militares estaduais ativos e inativos, seus dependentes e pensionistas, cabendo- lhe manter a DGP permanentemente informada das situações de afastamentos de Policiais Militares. Parágrafo único. A Junta Militar Central de Saúde - JMCS, composta por Oficiais do Quadro de Saúde ou por profissionais civis, subordinada DSPS, é responsável pela execução das inspeções de saúde de interesse da PMTO. Art. 30. O NUSCIN, órgão de assessoramento direto ao Comandante Geral, é responsável pelas providências referentes à defesa do patrimônio público no âmbito da Corporação. Art. 31. Cabe ao Comandante Geral instituir assessorias e comissões, de caráter temporário, que se tornem necessárias ao desenvolvimento dos serviços da Corporação, desde que não impliquem aumento de despesa. Art. 32. As funções de diretores e chefes da Seção do Estado Maior são exclusivas do posto de Coronel ou Tenente-Coronel do QOPM. Parágrafo único. A DSPS é dirigida por um Coronel ou Tenente-Coronel do QOS ou, excepcionalmente, do QOPM. Saúde alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com Seção IV Dos Órgãos Especiais Art. 33. Os Colégios Militares são órgãos especiais da PMTO. Seção V Dos Órgãos de Execução Art. 34.Os órgãos de execução da PMTO são constituídos pelas Unidades Policiais Militares - UPM, encarregadas de executar as atividades-fim da Corporação em determinada área ou especialidade. Art. 35. Incluem-se entre as UPM: I - o Comando de Policiamento - CP; II - o Batalhão de Polícia Militar - BPM; III - a Companhia Independente de Polícia Militar - CIPM. §1º As UPM dividem-se em subunidades. §2º O Quartel do Comando Geral é considerado unidade administrativa da Corporação. Art. 36. O CP é o escalão intermediário de comando responsável pela coordenação das atividades operacionais em determinada região, abrangendo BPM, CIPM e atividades de policiamento especializado. Parágrafo único. O CP constitui-se de: I - um Comandante; II - um Subcomandante; III - um Estado Maior; IV - Pelotão de Comando e Serviços - PCS. Art. 37. O BPM é a unidade encarregada da execução das atividades de policiamento ostensivo, em determinada área ou em serviço especializado, recebendo a respectiva denominação precedida do numeral ordinal cronológico de criação. Parágrafo único. O BPM constitui-se de: I - um Comandante; II - um Subcomandante; III - um Estado Maior; IV - Companhia - Cia PM; V - Pelotão de Comando e Serviços - PCS; VI - Destacamento - DPM; VII - Subdestacamento - SDPM. Art. 38. A CIPM: AlvYno HudYson S. Lopes Destacar alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com I - encarrega-se de atribuições peculiares de BPM que não estejam incluídas na área da circunscrição deste; II - constitui-se de: a) um Comandante; b) um Subcomandante; c) um Estado Maior; d) Pelotão de Comando e Serviços - PCS; e) Destacamento - DPM; f) Subdestacamento - SDPM. Art. 39. A disposição e o efetivo de cada UPM operacional se constituem em função das necessidades, das características fisiográficas, psicossociais, políticas e econômicas das áreas, subáreas ou setores de sua responsabilidade. §1º São disposições de um BPM: I - possuir duas até seis Companhias; II - cada Companhia possuir dois a seis Pelotões; III - cada Pelotão possuir dois a seis Destacamentos PM-DPM ou Subdestacamentos PM-SDPM; IV - cada Destacamento PM ou Subdestacamento PM manter três praças no mínimo, um deles graduado. §2º Constitui a CIPM: I - de dois a seis Pelotões; II - cada Pelotão, de dois a seis DPM ou SDPM; III - cada DPM ou SDPM, manter três Praças ou mais, um deles graduado. Art. 40. O desdobramento das OM, em todos os níveis, no território do Estado do Tocantins, consta do Plano de Articulação, elaborado pelo Estado Maior e aprovado por ato do Comandante Geral da Polícia Militar. Art. 41. Sempre que o policiamento exigir, podem ser criados, a critério do Comandante Geral, Comandos Regionais de Policiamento - CRP, escalões intermediários, subordinados respectivamente ao Comando de Policiamento da Capital - CPC e ao Comando de Policiamento do Interior - CPI. Art. 42. Cabe ao Comandante Geral avaliar a necessidade do desmembramento de um Batalhão em duas ou mais áreas de novos Batalhões ou Companhias Independentes. Seção VI Da Gestão Profissional Art. 43. Os profissionais da PMTO compreendem: I - o pessoal ativo: AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com a) os Oficiais do: 1. Quadro de Oficiais Policiais Militares - QOPM: composto por Oficiais da carreira de combatentes, diplomados em Curso de Formação de Oficiais de Academia de Polícia Militar ou de Unidade de Ensino Militar equivalente, iniciando a carreira no Posto de 2o Tenente, após o aspirantado, podendo alcançar o Posto de Coronel PM; 2. Quadro de Oficiais de Saúde - QOS: constituído de Oficiais de formação superior, admitidos mediante concurso público específico, nas áreas de Medicina, Odontologia, Serviço Social, Bioquímica ou Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Psicologia, Nutrição e Educação Física, iniciando a carreira no Posto de 2o Tenente, após o aspirantado; 3. Quadro de Oficiais Especialistas - QOE: composto por Oficiais de formação superior, admitidos mediante concurso público específico, nas áreas de Administração, Direito, Economia, Ciências Contábeis, Pedagogia, Engenharia, Tecnologia da Informação e Teologia, iniciando a carreira no Posto de 2o Tenente, após o aspirantado, podendo alcançar o Posto de Major PM; 4. Quadro de Oficiais de Administração - QOA: formado por Oficiais habilitados em Curso de Habilitação de Oficiais de Administração, admitidos mediante seleção específica, dentre os Subtenentes e Sargentos do QPPM habilitados em Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, podendo alcançar o Posto de Major PM; 5. Quadro de Oficiais Músicos - QOM: formado por Oficiais habilitados em Curso de Habilitação de Oficiais Músicos, admitidos mediante seleção específica, dentre os Subtenentes e Sargentos do QPE, podendo alcançar o Posto de Major PM; b) as Praças do: 1. Quadro de Praças Especiais Policiais Militares - QPES: constituído pelos Aspirantes a Oficiais e Cadetes; 2. Quadro de Praças Policiais Militares - QPPM: constituído por Praças da carreira de combatentes, admitidos mediante concurso público para ingresso na Graduação de Soldado PM, podendo alcançar a Graduação de Subtenente PM; 3. Quadro de Praças Especialistas - QPE: constituído por Praças, admitidas mediante concurso público específico, na área técnica de música, para ingresso na Graduação de Soldado PM, podendo alcançar a Graduação de Subtenente PM; 4. Quadro de Praças de Saúde - QPS: constituído por Praças, admitidas mediante concurso público específico, na área técnica de enfermagem e de radiologia, e outras especialidades técnicas de saúde, para ingresso na Graduação de Soldado PM, podendo alcançar até a Graduação de Subtenente PM; II - o pessoal inativo: a) da reserva remunerada: Oficiais e Praças transferidos para a reserva remunerada; b) reformados: Oficiais e Praças reformados. AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar alvynohudyson@gmail.com §1º Os Oficiais integrantes do Quadro de Especialistas e do Quadro de Administração, juntamente com as Praças do Quadro de Praças Especialistas, podem, a critério do Comando Geral e mediante planejamento próprio, ser instruídos, mobilizados, colocados de prontidão ou convocados para trabalhos específicos, desde que recebam o treinamento necessário. §2º A carreira dos Oficiais pertencentes ao QOS pode alcançar o Posto de: I -Coronel, para os Oficiais com formação superior nas áreas de Medicina e Odontologia; II -Major, para os Oficiais com formação superior nas demais áreas. §3º Compete aos Oficiais do: I -QOPM: realizar o comando, a chefia e a direção dos órgãos que compõem a estrutura organizacional da PMTO; II - QOS: realizar os serviços respectivos de cada habilitação na área da saúde além de outros encargos próprios da carreira militar; III- QOE: exercer as atividades técnico-administrativas inerentes a habilitação específica e assistência religiosa para os Oficiais Capelães, além de outros encargos próprios da carreira militar; IV- QOA: exercer as atividades administrativas definidas no Quadro de Organização e Distribuição do Efetivo - QOD, além de outros encargos próprios da carreira militar; V- QOM: sem prejuízo da execução da habilidade instrumental, chefiar atividades administrativas e exercer a regência nas bandas de música, funções definidas no QOD, além de outros encargos próprios da carreira militar. Art. 44. O efetivo da PMTOé fixado em lei. Art. 45. Respeitado o efetivo fixado em lei, cabe ao Chefe do Poder Executivo aprovar o QOD. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 46. O Comandante Geral pode utilizar, na forma da lei, o profissional civil necessário aos serviços gerais e de natureza técnica ou especializada. Art. 47. Ato do Chefe do Poder Executivo, mediante proposta do Comandante Geral, pode dispor sobre a criação, transformação, extinção, denominação, localização e estruturação dos órgãos da PMTO, de acordo com a organização básica prevista nesta Lei e dentro dos limites fixados na lei de efetivos. Art. 48. A Casa Militar é regida por legislação especial. AlvYno HudYson S. Lopes Destacar AlvYno HudYson S. Lopes Sublinhar alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com alvynohudyson@gmail.com Art. 49. Cabe aos chefes, diretores, assessores ou comandantes de UPM propor ao Comandante Geral, em noventa dias, o regulamento dos serviços do respectivo órgão de direção, apoio ou execução. Art. 50. Os meios de comunicação oficial da PMTO são o Boletim Geral e o Boletim Reservado. Parágrafo único. Ato do Comandante Geral dispõe sobre o detalhamento do conteúdo da publicação de cada boletim de que trata este artigo. Art. 51. Revoga-se a Lei Complementar 44, de 3 de abril de 2006. Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio Araguaia, em Palmas, aos 27 dias do mês de março de 2012; 191º da Independência, 124º da República e 24º do Estado. JOSÉ WILSON SIQUEIRA CAMPOS Governador do Estado Reservado, elaborado pela inteligencia
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