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Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva

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Prévia do material em texto

2012
EquipamEntos dE 
protEção individual E 
ColEtivo
Prof. Léo Roberto Seidel
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Léo Roberto Seidel
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
 
620.86
S4581e Seidel, Léo Roberto.
 Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva/ 
 Léo Roberto Seidel. Centro Universitário Leonardo da 
 Vinci –Indaial, Grupo UNIASSELVI, 2012.x ; 180 p.: il
 
 Inclui bibliografia.
 ISBN 978-85-7830-338-9
 1. Engenharia de Segurança 2. Proteção Individual 
 I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
 II. Núcleo de Ensino a Distância III. Título
 
Impresso por:
III
aprEsEntação
Caro acadêmico!
Você tem em mãos o Caderno de Estudos da disciplina de Equipamentos 
de Proteção Individual e Coletiva que lhe servirá de importante meio para a 
aquisição de conceitos fundamentais referentes à Segurança do Trabalho. No 
decorrer deste Caderno serão apresentados conceitos, exemplos, comentários 
e também alguns exercícios a respeito dos vários temas abordados. Encorajo 
você a cumprir cada etapa com empenho e entusiasmo. Também recomendo 
a realização das leituras recomendadas, que se prestam como uma maneira 
muito interessante e instrutiva para a aquisição de novos conhecimentos.
Na primeira unidade você conhecerá alguns fatores históricos 
importantes que motivaram o uso e o desenvolvimento de equipamentos 
de proteção. Também ficará sabendo das obrigações e direitos que cabem 
aos empregadores e aos funcionários quanto à utilização e conservação dos 
Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs).
A segunda unidade traz aspectos referentes à documentação inerente 
aos EPIs (Certificado de Aprovação – CA, ficha de entrega e outros). Nesta 
parte também serão estudadas questões sobre treinamento para a correta 
utilização do EPI.
Por fim, a terceira unidade lista várias categorias de EPIs e EPCs 
(Equipamentos de Proteção Coletiva) classificados conforme o tipo.
Desejo a você um forte abraço e que este Caderno lhe auxilie no 
desenvolvimento do aprendizado e habilidades necessárias para a formação 
de um excelente profissional. 
Prof. Léo Roberto Seidel
IV
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto 
para você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
Olá acadêmico! Para melhorar a qualidade dos 
materiais ofertados a você e dinamizar ainda mais 
os seus estudos, a Uniasselvi disponibiliza materiais 
que possuem o código QR Code, que é um código 
que permite que você acesse um conteúdo interativo 
relacionado ao tema que você está estudando. Para 
utilizar essa ferramenta, acesse as lojas de aplicativos 
e baixe um leitor de QR Code. Depois, é só aproveitar 
mais essa facilidade para aprimorar seus estudos!
UNI
V
VI
VII
UNIDADE 1 – HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs ................................................. 1
TÓPICO 1 – HISTÓRICO ...................................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
2 CAPACETES DE PROTEÇÃO ............................................................................................................ 4
3 DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM ................................................................................................ 6
4 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ............................................................................................................ 11
5 PROTETORES AUDITIVOS E AURICULARES ............................................................................ 14
6 O CENÁRIO FUTURO ........................................................................................................................ 17
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 18
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 19
TÓPICO 2 – LEGISLAÇÃO ................................................................................................................... 21
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 21
2 LEI Nº 6.514 DA CLT ............................................................................................................................ 21
3 A NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 (NR-9) .......................................................................... 23
4 NR 6: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) .................................................... 24
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS DA NORMA .......................................................................................... 25
4.2 OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR ............................................................................................. 26
4.3 OBRIGAÇÕES DO TRABALHADOR .......................................................................................... 26
4.4 SOBRE O CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DOS EPIs ........................................................... 27
5 ANEXOS DA NR 6 ................................................................................................................................ 29
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 37
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 38
TÓPICO 3 – OBRIGAÇÕES E DIREITOS .......................................................................................... 39
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 39
2 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES AO USO DE EPI .......................................................... 39
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 42
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 49
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................. 50
UNIDADE 2 – GERENCIAMENTO DE EPIs ..................................................................................... 51
TÓPICO 1 – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO ............................................................................... 53
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 53
2 POR QUE TER O CA ............................................................................................................................ 53
2.1 MERCADO DE CONSUMO .......................................................................................................... 54
3 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA CONSEGUIR O C. A. ................................................. 55
4 A NR-6 .................................................................................................................................................... 56
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 63
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 64
sumário
VIII
TÓPICO 2 – CONTROLE E GERENCIAMENTO DE EPI
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 65
2 CONTROLE E TROCA DO EPI INDIVIDUAL.............................................................................. 65
3 CONTROLE E TROCA DO EPI POR SETOR ................................................................................. 67
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 69
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 70
TÓPICO 3 – EPI X INSALUBRIDADE X NEUTRALIZAÇÃO ....................................................... 71
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 71
2 EPIs E SUAS APLICAÇÕES ............................................................................................................... 72
2.1 LUVAS ............................................................................................................................................... 72
2.1.1 Luvas de PVC para Alta Tensão ........................................................................................... 72
2.1.2 Luva de Borracha Nitrílica ou Neoprene ............................................................................ 72
2.1.3 Luvas de Látex ou de PVC .................................................................................................... 73
2.1.4 Luvas de Alma de Aço ........................................................................................................... 73
2.1.5 Luvas de Malha Pigmentada, de PVC, de Borracha, de Lona ......................................... 74
2.1.6 Luva GUNN ............................................................................................................................. 75
2.1.7 Luva Montpelier Mista ............................................................................................................ 75
2.2 CAPACETES ..................................................................................................................................... 76
2.2.1 Capacete Simples .................................................................................................................... 76
2.2.2 Capacete com Protetor Facial de Policarbonato ................................................................. 76
2.2.3 Capacete com Protetor Facial e Abafador de Ruído .......................................................... 77
2.2.4 Capacete com Abafador de Ruído ....................................................................................... 77
2.2.5 Capacete com Cinta Jugular .................................................................................................. 78
2.3 BOTAS E CALÇADOS .................................................................................................................... 78
2.3.1 Calçados ................................................................................................................................... 78
2.3.2 Botas .......................................................................................................................................... 79
2.3.2.1 Bota em borracha vulcanizada ........................................................................................... 80
2.3.2.2 Bota altamente especializada ............................................................................................. 80
2.4 PROTETORES AUDITIVOS ........................................................................................................... 81
2.4.1 Tipo Plug .................................................................................................................................. 81
2.4.2 Tipo Concha ............................................................................................................................. 81
2.5 CAPAS DE CHUVA e AVENTAIS ................................................................................................. 81
2.5.1 Capa de Chuva ........................................................................................................................ 82
2.5.2 Avental ...................................................................................................................................... 82
2.6 ROUPAS ........................................................................................................................................... 82
2.6.1 Paletó ........................................................................................................................................ 83
2.6.2 Calça ......................................................................................................................................... 83
2.6.3 Capuz ........................................................................................................................................ 84
2.7 ÓCULOS E MÁSCARAS DE SOLDA ........................................................................................... 84
2.7.1 Óculos de Segurança ............................................................................................................. 84
2.7.2 Óculos de Segurança para Soldador .................................................................................... 84
2.7.3 Óculos de Segurança .............................................................................................................. 85
2.7.4 Máscara de Solda .................................................................................................................... 85
2.8 MÁSCARAS, RESPIRADORES E FILTROS ................................................................................. 86
2.8.1 Respirador Purificador de Ar ................................................................................................ 86
2.8.2 Respirador Purificador de Ar de Segurança Tipo Peça Única ......................................... 86
2.9 CINTO DE SEGURANÇA, TRAVA-QUEDA E TALABARTE .................................................. 87
2.9.1 Cintos de Segurança Tipo Paraquedista, Alpinista e Construção Civil .......................... 87
2.9.2 Trava-queda para Corda ou Cabo de Aço........................................................................... 87
2.9.3 Talabarte Y ...............................................................................................................................88
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 89
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 90
IX
TÓPICO 4 – HIGIENIZAÇÃO .............................................................................................................. 91
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 91
2 HIGIENE NO TRABALHO ................................................................................................................ 92
2.1 HIGIENIZAÇÃO DOS EPIs ........................................................................................................... 95
2.2 HIGIENIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO ......................................................................... 96
2.2.1 Higienização em Canteiro de Obras .................................................................................... 96
2.2.2 Higienização em Empresas ................................................................................................... 98
2.3 ESTRESSE NO TRABALHO.........................................................................................................100
RESUMO DO TÓPICO 4......................................................................................................................102
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................103
TÓPICO 5 – TREINAMENTO PARA OS COLABORADORES...................................................105
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................105
2 TREINAMENTO DE SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA NO TRABALHO ................105
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................................109
RESUMO DO TÓPICO 5......................................................................................................................112
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................113
UNIDADE 3 – TIPOS DE EPIs E EPCs ..............................................................................................115
TÓPICO 1 – CREMES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA .................................................................117
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................117
1.1 ÁGUA RESISTENTE .....................................................................................................................117
1.2 ÓLEO RESISTENTES ....................................................................................................................118
1.3 CREMES ESPECIAIS .....................................................................................................................118
1.4 FILTROS SOLARES .......................................................................................................................119
2 PROTEÇÃO AUDITIVA ...................................................................................................................119
2.1 TIPO CONCHA .............................................................................................................................120
2.2 TIPO MOLDÁVEL .........................................................................................................................120
2.3 ESPECIAL .......................................................................................................................................121
2.4 PRÉ-MOLDADO ............................................................................................................................121
2.5 NOVIDADES ..................................................................................................................................122
3 CAPACETES DE PROTEÇÃO ..........................................................................................................122
3.1 COM ABA TOTAL - TIPO I ..........................................................................................................122
3.2 COM ABA FRONTAL - TIPO II ...................................................................................................123
3.3 SEM ABA - TIPO III .......................................................................................................................123
4 PROTEÇÃO FACIAL .........................................................................................................................124
4.1 ÓCULOS DE SEGURANÇA ........................................................................................................125
4.2 PROTETOR FACIAL .....................................................................................................................125
4.3 MÁSCARAS DE SOLDA ..............................................................................................................126
5 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ..........................................................................................................126
5.1 TIPOS DE AGENTES NOCIVOS .................................................................................................126
5.2 ATMOSFERAS IPVS (IMEDIATAMENTE PERIGOSAS À VIDA E À SAÚDE) ..................127
5.3 TIPOS DE RESPIRADORES .........................................................................................................128
5.4 RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR..............................................................................128
5.4.1 Peça semifacial filtrante .......................................................................................................128
5.4.2 Respirador semifacial com filtros substituíveis ................................................................129
5.4.3 Respirador Facial Inteiro e filtros substituíveis ................................................................130
5.4.4 Respirador purificador de ar motorizado com capuz .....................................................131
5.5 RESPIRADORES POR ADUÇÃO DE AR...................................................................................131
5.5.1 Respirador com linha de ar comprimido ..........................................................................132
5.5.2 Respirador Autônomo ..........................................................................................................133
X
RESUMO DO TÓPICO 1......................................................................................................................134
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................135
TÓPICO 2 – PROTEÇÕES PARA O CORPO ...................................................................................137
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................137
1.1 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO ABDOMINAL ..............................................................138
1.2 CINTURÃO TIPO PARAQUEDISTA .........................................................................................138
1.3 TRAVA-QUEDAS ...........................................................................................................................139
1.4 TALABARTE ..................................................................................................................................139
2 LUVAS DE PROTEÇÃO ....................................................................................................................1402.1 LUVA DE COURO (RASPA/VAQUETA) OU TECIDO (LONA) ............................................140
2.2 LUVA DE MALHA DE AÇO E ARAMIDA ...............................................................................141
2.3 LUVAS DE PARA-AMIDA ...........................................................................................................141
2.4 LUVAS DE COURO TRATADO, FIBRAS ARAMIDAS, TECIDOS MISTOS
 (PARA-AMIDA E CARBONO), COMPOSTOS CERÂMICOS ................................................142
2.5 ISOLANTES DE BORRACHA .....................................................................................................143
2.6 LUVAS COM CORPO DE COURO E PALMAS DE POLÍMEROS .........................................143
2.7 BORRACHA COM CHUMBO (PLUMBÍFERAS) .....................................................................144
2.8 PROTEÇÃO CONTRA PRODUTOS QUÍMICOS .....................................................................144
2.9 TENDÊNCIAS ................................................................................................................................145
3 VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO ....................................................................................................145
3.1 PROTEÇÃO CONTRA CHAMAS ..............................................................................................146
3.2 ELETRICIDADE .............................................................................................................................146
3.3 RESISTÊNCIA AO CALOR IRRADIADO .................................................................................147
3.4 RESISTÊNCIA A PRODUTOS QUÍMICOS ...............................................................................148
3.5 RESISTÊNCIA MECÂNICA ........................................................................................................149
3.6 RESISTÊNCIA A AGENTES BIOLÓGICOS...............................................................................150
4 CALÇADOS DE PROTEÇÃO ..........................................................................................................151
4.1 RESISTÊNCIA A QUEDAS DE PRODUTOS .............................................................................151
4.2 RISCOS ELÉTRICOS .....................................................................................................................152
4.3 RESISTENTES À ÁGUA ...............................................................................................................153
4.4 RESISTÊNCIA TÉRMICA .............................................................................................................154
4.5 RESISTENTES À PENETRAÇÃO E OBJETOS PONTIAGUDOS ...........................................155
4.6 RESISTENTES A RESPINGOS DE PRODUTOS QUÍMICOS..................................................155
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................156
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................157
TÓPICO 3 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA .....................................................159
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................159
1.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................................................159
1.2 APLICAÇÃO ..................................................................................................................................159
2 TIPOS DE EPCs ...................................................................................................................................160
2.1 EPCS PARA SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ..........................................................................160
2.1.1 Banqueta Isolante ..................................................................................................................160
2.1.2 Manta e Cobertura Isolante .................................................................................................161
2.1.3 Travas para Disjuntores .......................................................................................................161
2.1.4 Outros dispositivos...............................................................................................................162
2.2 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO ...........................................................................................162
2.2.1 Cones de Sinalização ............................................................................................................162
2.2.2 Placas de Sinalização ............................................................................................................163
2.2.3 Fitas de Sinalização ...............................................................................................................164
2.3 BARREIRA DE PROTEÇÃO ........................................................................................................164
XI
2.4 EXTINTOR DE INCÊNDIO..........................................................................................................165
2.5 REDES DE PROTEÇÃO ................................................................................................................165
2.6 LAVA-OLHOS E CHUVEIRO DE SEGURANÇA .....................................................................166
2.7 EXAUSTORES DE AR ...................................................................................................................167
LEITURA COMPLEMENTAR .............................................................................................................168
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................172
AUTOATIVIDADE ...............................................................................................................................173
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................175
XII
1
UNIDADE 1
HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO 
DOS EPIs
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir desta unidade, você será capaz de:
• compreender o desenvolvimento dos EPIs;
• conhecer as obrigações e direitos dos empregados e empregadores;
• entender as principais regulamentações a respeito de EPIs;
• compreender os conceitos sobre a necessidade do uso de EPI e a conscien-
tização dos empregados a este respeito.
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que no final de cada um 
deles, você encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conteúdos 
estudados.
TÓPICO 1 – HISTÓRICO
TÓPICO 2 – LEGISLAÇÃO
TÓPICO 3 – OBRIGAÇÕES E DIREITOS
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
HISTÓRICO
1 INTRODUÇÃO
No início da Revolução Industrial, a segurança e a saúde do trabalhador 
tinham pouca relevância perto da prioridade que são atualmente. Assim, com o 
aumento da produção, também houve aumento de lesões e mortes do trabalhador. 
A ideia de trabalho seguro cresceu lentamente a partir de um pequeno vislumbre 
de uma chama brilhante dentro da consciência coletiva da força de trabalho 
daquela época, sobretudo nos países mais industrializados.
Como a necessidade e o desenvolvimento de soluções de proteção ao 
trabalhador ocorreram inicialmente nos países mais industrializados, tomaremos 
como ponto de partida, para uma análise histórica da evolução dos Equipamentos 
de Proteção Individual (EPI), a construção da mundialmente conhecida Golden 
Gate, ponte suspensa que liga São Francisco à Califórnia, nos Estados Unidos. 
Esta obra, construída entre 1933 e 1937, é um excelente exemplo da influência 
precoce de EPIs em matéria de segurança. A construção de uma ponte de cabos de 
aço com 4.200metros de comprimento era uma tarefa que não tinha sido tentada 
antes e que apresentou muitos perigos. O engenheiro chefe do projeto, Joseph 
Strauss, se comprometeu a fazer a sua construção de modo seguro possível.
FIGURA 1 – PONTE GOLDEN GATE, EM SÃO FRANCISCO
FONTE: Rich Niewiroski Jr. (2010).
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
4
2 CAPACETES DE PROTEÇÃO
A construção da ponte teve um papel particularmente importante no êxito 
do desenvolvimento e utilização de vários EPIs, pois foi o primeiro grande projeto 
em que foi exigido de todos os seus trabalhadores o uso de capacetes. Embora o 
capacete fosse, naquela época, um tanto rudimentar, a proteção da cabeça não 
era nova. Garimpeiros tinham aprendido muito antes a importância de medidas 
preventivas contra quedas de detritos. Michael Lloyd, gerente da Bullard, uma 
empresa americana de EPIs fundada em 1898, diz que muitos mineiros utilizavam 
chapéus de feltro bem duro com a parte superior arredondada. Muitas vezes 
apelidado de “Chapéu de Ferro”, esses eram preenchidos com algodão para criar 
uma barreira de amortecimento contra golpes. (BARRERA, 2010)
Inspirado no design do seu capacete do Exército, Edward Bullard retornou 
da 1ª Guerra Mundial e iniciou um projeto de um novo tipo de capacete protetor. 
O capacete foi feito em camadas de lona impregnada com resina, envernizadas e 
costuradas num molde. Bullard recebeu a patente deste projeto em 1919. Mais tarde, 
naquele ano, a Marinha dos Estados Unidos enviou a Bullard um pedido para 
algum tipo de proteção para a cabeça de seus trabalhadores do estaleiro. A primeira 
suspensão interna foi adicionada ao capacete para aumentar a sua eficácia, sendo que 
a utilização do produto se espalhou rapidamente para os madeireiros, trabalhadores 
de serviços públicos e trabalhadores da construção civil. Na época da construção da 
Barragem de Hoover, nos Estados Unidos, em 1931, muitos trabalhadores utilizavam 
voluntariamente o capacete. De acordo com Barrera (2010), a construção da ponte 
Golden Gate mostrou-se um verdadeiro teste à capacidade de proteção do capacete, 
pois a queda rebites foi um dos grandes perigos durante a obra.
FIGURA 2 – PRIMEIRO CAPACETE DE E. BULLARD
FONTE: <https://bit.ly/2zfAYol.jpg>. Acesso em: 8 out. 2018.
Segundo Barrera (2010), outras inovações vieram na forma de materiais 
diferentes. Em 1938, Bullard lançou o primeiro capacete de alumínio. Era mais 
durável e confortável, mas conduzia eletricidade e não suportava muito bem 
determinados choques mecânicos. Nos anos 40, capacetes fenólicos tornaram-se 
disponíveis como predecessores dos de fibra de vidro. Termoplástico tornou-se o 
material preferido para protetores cranianos uma década depois e ainda é usado 
por muitos fabricantes hoje em dia.
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
5
Em 1953, Bullard introduziu o processo de capacetes moldados por 
injeção. “Antes, os capacetes termoplásticos eram prensados num molde aberto. 
No processo de moldagem por injeção, tem-se realmente um molde fechado em 
que a bomba faz um capacete mais consistente e um produto de maior qualidade, 
sendo que ainda se pode garantir a mesma espessura em toda a peça. Vai ser um 
capacete mais seguro”, declara Lloyd. (BARRERA, 2010)
FIGURA 3 – CAPACETES DE PROTEÇÃO EM MATERIAL INJETADO
FONTE: <https://www.epibrasil.com.br/capacete-aba-frontal-com-jugular-e-catraca-
spf21892-p5906/>. Acesso em: 8 out. 2018.
Apesar da eficácia do capacete e de seu custo relativamente baixo, nos 
EUA seu uso não foi oficialmente exigido em locais de trabalho até o surgimento 
da Lei de Segurança e Saúde em 1970. A norma OSHA de proteção para cabeça, 
1910.135, obrigou os trabalhadores a proteger as cabeças e instruiu os fabricantes 
e os empregadores ao padrão Z89.1, o American National Standards Institute, para 
as diretrizes de uso adequado. No Brasil, a obrigação do uso de capacetes (bem 
como de outros EPIs) iniciou de forma efetiva com a publicação da Lei Nº 6.514/77. 
Desde então, muitos materiais novos já foram criados, tais como a resina 
de alta resistência ao calor da General Electric, polyphthalato-carbonato, para 
capacetes de bombeiros. Novos capacetes rígidos foram desenhados para fornecer 
proteção lateral, designados de tipo 2, conforme ANSI Z89.1. “Os capacetes foram 
originalmente concebidos para proteção contra quedas de objetos”, afirma Lloyd. 
“Mas o que acontece se você topar com alguma coisa de frente? O que pode 
acontecer se você se virar para algo que atinge o seu capacete?”. (BARRERA, 2010)
Conforme Barrera (2010), pelo fato de o mercado de capacetes ser bem 
maduro, com exceção para o desenvolvimento de novos materiais, a maioria 
das inovações atuais visa a características de conforto e de tecnologias que lhes 
permitam suportar extremos de temperatura. Modelos mais fáceis de usar estão 
aparecendo para permitir ao usuário ajustar a suspensão de um capacete com 
apenas uma mão. Nos últimos anos, os fabricantes têm apresentado diferentes 
tipos de capacetes ventilados projetados para ajudar os trabalhadores a se 
manterem arejados. Muitos capacetes apresentam acessórios como protetores 
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
6
faciais destacáveis, viseiras, protetores auriculares, e alguns com forro para 
absorção de suor forro. Alguns mais sofisticados vêm com rádio AM / FM, rádio-
comunicadores e até filmadoras.
FIGURA 4 – CAPACETES DE PROTEÇÃO COM ACESSÓRIOS DIVERSOS
FONTE: <https://multimedia.3m.com/mws/media/1003282F/muffler-hearing-protector-
attachable-to-the-helmet.jpg>. Acesso em: 8 out. 2018
3 DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
Embora primitiva pelos padrões de hoje, a solução para o problema de 
quedas de trabalhadores também foi abordada durante a construção da ponte 
Golden Gate. Após três anos de obras, diversos atrasos convenceram Strauss 
a investir mais de 130 mil dólares (um valor muito alto, considerando-se a 
época da Grande Depressão) em uma grande rede semelhante às utilizadas 
em circos. Suspensa por debaixo da ponte, a rede se estendia por 10 metros a 
mais na largura e 15 metros mais comprida do que a própria ponte. Isso deu 
a confiança dos trabalhadores de se mover rapidamente através da construção 
de aço escorregadio. Houve relatos de trabalhadores que foram ameaçados de 
demissão imediata, se fossem encontrados propositalmente mergulhando na 
rede, conforme Barrera (2010).
A rede de Strauss provou ser um grande sucesso na manhã de 16 de 
fevereiro de 1937, quando o lado oeste de uma plataforma com 11 trabalhadores 
se soltou. Após ficar pendurada precariamente por um momento, o outro lado se 
soltou e a plataforma caiu sobre a rede, que continha dois outros trabalhadores que 
estavam a raspar detritos. Um trabalhador da plataforma, Tom Casey, conseguiu 
saltar e agarrar uma viga da ponte antes da plataforma cair, ele ficou pendurado 
até ser resgatado. A rede suportou a plataforma e os outros trabalhadores por 
alguns segundos antes de se rasgar e cair na água. Dois dos 12 homens que caíram 
sobreviveram. (WIKIPEDIA, 2010)
Barrera (2010) informa que dispositivos de prevenção contra quedas eram 
usados no início do século XX por muitos profissionais, embora usando cordas 
feitas de fibras naturais e simples cinturões para o corpo sem dispositivos de 
amortecimento. Clarence W. Rose, que no início de sua carreira era lavador de 
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
7
janelas, tornou-se pioneiro na proteção contra quedas, quando fundou a Rose 
Mfg Co. em 1934 e iniciou a produção de cintos de segurança e cabos de proteção 
para limpadores de janela. Em 24 de novembro de 1959, Rose registrou a patente 
de um conector de cabos de fácil operação para cintos de segurança, que também 
tinha algumas propriedades de absorção de impactos. Anexada na patente estava 
uma declaração de que o conector poderia, entre outras coisas, “ser adaptado 
para deslizar um pouco quando na verificação da queda de seu usuário, de modo 
a minimizar o choque mecânico.”
FIGURA 5 – DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS DESENVOLVIDOPOR CLARENCE ROSE
FONTE: OHS Magazine (2010).
Joseph Feldstein, gerente de Serviços Técnicos na MSA, que comprou 
a Rose Mfg Co. em 1996, disse que a ideia de um “amortecedor” foi um passo 
importante na proteção contra as grandes forças de frenagem originadas numa 
queda, especialmente durante o período de Rose. “Como você pode imaginar, os 
trabalhadores com um arranjo simples de cinto e corda, que era comum naquela 
época, estariam expostos a uma queda que não só poderia feri-los internamente, 
devido às forças exercidas pelo dispositivo de proteção contra os tecidos moles 
do abdômen ao redor da cintura, como também tais forças poderiam romper a 
corda”, conta Feldstein. (BARRERA, 2010)
Rose continuou a desenvolver o seu conceito de absorção de choques 
e registrou várias patentes para amortecedores novos e melhores. Em última 
instância, seus desenhos influenciaram a criação do “amortecedor” dos tempos 
modernos. Rose também recebeu muitas outras patentes relacionadas de alguma 
forma com a prevenção e proteção contra quedas de trabalhadores. Um exemplo é a 
patente para um “estribo para subir escadas” que contém dois ganchos interligados 
por um cabo ao corpo do usuário. Ao subir ou descer, o trabalhador prende um 
gancho em cada mão e os conecta alternadamente aos degraus da escada, conforme 
mostra a figura de registro da patente, a seguir. (BARRERA, 2010).
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
8
FIGURA 6 – DISPOSITIVO PARA SUBIR OU DESCER ESCADAS DE ROSE
FONTE: OHS Magazine (2010).
Décadas mais tarde, a indústria veria o surgimento de conectores de 
bloqueio e amarras de corpo inteiro, que ganharam grande aceitação a partir 
da década de 1980. Em 1990, a OSHA aprovou a regulamentação 1910.66 que 
continha um apêndice em que recomendava a utilização de ganchos com trava 
em equipamentos trava-quedas, considerando-os mais eficientes e adequados do 
que os modelos sem travamento.
A aceitação do gancho com bloqueio conduziu à criação de toda uma nova 
série de sistemas de fixação: cintas, D-rings, e muito mais. “E isso continuou a 
evoluir até o presente momento, onde temos agora conectores personalizados de 
fixação para quase todas as aplicações, quer se trate de construção civil ou indústria 
em geral”, segundo Feldstein. Mesmo ainda permitindo o uso de cintos corporais, 
Feldstein afirmou que a OSHA reconheceu as amarras de corpo inteiro como uma 
grande inovação na prevenção de quedas. “Cintos ainda são permitidos atualmente 
para posicionamento, mas em uma queda, é preferível estar protegido por um 
sistema de sustentação de corpo inteiro. Esses sistemas distribuem a carga por todo 
o seu peito e massa óssea do quadril, onde seu corpo é mais capaz de absorver um 
golpe, e protege os tecidos moles do abdômen”, disse Feldstein. (BARRERA, 2010)
FIGURA 7 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
FONTE: Getty Images (2010).
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
9
Dois anos depois da publicação 1910.66, o comitê lançou a padronização 
ANSI Z359.1 utilizado até a atualidade nos Estados Unidos, afirma Barrera 
(2010). Uma das mudanças mais significativas implantadas foi a obrigatoriedade 
da utilização de proteção de corpo inteiro e ganchos de encaixe e travamento 
automáticos. Firl disse que este padrão de cumprimento voluntário pressionou 
a OSHA a reconhecer que seu padrão existente necessitava de atualização e 
encorajou o desenvolvimento de uma padronização para a indústria da construção 
civil. De acordo com essa norma, a partir de 1º de janeiro de 1998, o uso de cintos 
simples e encaixas sem travamento automático foram proibidos.
Durante os anos 80, ganchos autorretráteis evoluíram em desenvolvimento 
e utilização. Eles foram desenvolvidos inicialmente na década de 1950 para 
trabalhos na extração de petróleo no Mar do Norte, mas rapidamente se tornaram 
componentes comuns nos sistemas de proteção contra quedas no mundo todo. 
Feldstein disse que este tipo de dispositivo se tornou muito valioso porque 
permitiu que os trabalhadores fossem protegidos em percursos muito maiores, 
aumentando a produtividade sem sacrificar a segurança. Ele descreveu um cenário 
para os trabalhadores de vagões ferroviários: “Os trabalhadores poderiam ser 
protegidos ao nível do solo e em todo o caminho até o topo do vagão, enquanto 
eles estavam trabalhando ao longo do trem, porque os ganchos poderiam ser 
montados com mobilidade. Assim, isto assegurou um novo padrão de proteção 
para todos os tipos de trabalhadores em sistemas de transporte, desde carros 
ferroviários, caminhões de carga à manutenção de aviões”. (BARRERA, 2010)
FIGURA 8 – GANCHO AUTORRETRÁTIL
FONTE: Getty Images, (2010).
Quanto a futuros dispositivos de proteção contra quedas, Firl e Feldstein 
acreditam que o conforto vai continuar a avançar. Firl também prevê avanços em nichos 
de mercado especializados com materiais e componentes, semelhante à progressão das 
âncoras de vácuo para o setor do transporte aéreo com os trabalhos de manutenção 
em aeronaves, cuja superfície não pode ser perfurada com âncoras do tipo tradicional. 
“No passado, um cinto de segurança era simplesmente um cinto de segurança. Não 
importava se ele se destinava à construção civil, ou setor de prestação de serviços, ou 
de armazenagem. Atualmente, tem-se um mercado mais especializado, como, por 
exemplo, o setor de prestação de serviços em que se empregam amplamente materiais 
resistentes ao fogo. Este setor se preocupa com a resistência ao calor, pois se sabe que 
os materiais diversos devem resistir a um arco voltaico”.
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
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FIGURA 9 – AIRBAG DE USO PESSOAL ITSUMO
FONTE: Getty Images, (2010).
Feldstein afirma que os avanços na educação podem, eventualmente, 
eliminar todos os riscos de queda à medida que a ênfase para os perigos de queda 
contemplem a própria construção e futura ocupação dos edifícios. Na Europa, os 
códigos de construção civil obrigam os proprietários de edifícios e arquitetos a 
incorporar meios para a prevenção que evitem a possibilidade de acontecer uma 
queda de modo que, futuramente, os EPIs não sejam mais necessários.
Airbags pessoais vestidos junto às demais peças de roupa podem ser um 
componente futuro dos sistemas de proteção contra a queda. Peter Simeonov, 
Ph.D., coordenador de pesquisa de segurança para NIOSH Divisão de Segurança, 
fez uma apresentação sobre a tecnologia em 2006, no Simpósio da Sociedade 
Internacional para a Proteção contra Quedas, em que ele mencionou dois 
fabricantes japoneses que estão desenvolvendo a tecnologia de airbags de vestir 
que absorvem grande parte do impacto de uma queda. Um exemplo é o “Itsumo 
air bag” que é projetado para inflar rapidamente e proteger a coluna vertebral, 
pescoço e cintura de um trabalhador que está caindo. Embora a tecnologia com 
certeza vá melhorar no futuro, testes recentes realizados pelo Instituto Nacional 
de Segurança Industrial do Japão confirmaram o parecer de Simeonov de que o 
produto não protege o suficiente para substituir todos os dispositivos de proteção 
contra quedas, mas poderia ser uma opção suplementar no caso de os demais 
dispositivos de proteção falharem. “Provavelmente seria muito difícil garantir 
uma proteção completa com tais dispositivos, pois não se consegue proteger 
a cabeça suficientemente”, disse ele. “Então, eu encaro o airbag pessoal como 
um campo passível de muitas melhorias para uma medida complementar de 
proteção contra impactos e quedas ao invés de uma solução completa por si só”. 
Esta tecnologia também está sendo desenvolvida para proteção contra quedas 
para motociclistas e também para idosos. (BARRERA, 2010)
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
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4 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Durante a construção da ponte Golden Gate, um problema respiratório 
surgiu quando os trabalhadores estavam utilizando jatos de areia em algumas 
vigas de aço que tinham chegado enferrujadas. Embora a proteção respiratória já 
existisse, Strauss solicitou a Bullard uma solução rápida. Uma máscara improvisada 
foiconfeccionada anexando-se uma capa em torno de um capacete que foi equipado 
com uma mangueira de ar e utilizada em combinação com uma capa de proteção 
contra os componentes abrasivos do jateamento. (BARRERA, 2010)
FIGURA 10 – OPERÁRIO DA GOLDEN GATE UTILIZANDO EPI
RESPIRATÓRIO DESENVOLVIDO POR BULLARD
FONTE: OSH Magazine (2010).
Respiradores datam desde a época do Império Romano, quando bexigas 
de animais eram usadas para proteger os mineiros da inalação de óxidos diversos. 
Filtros de ar realmente começaram a avançar com a descoberta da capacidade de o 
carvão ativado em remover vapores orgânicos e gases do ar. Um pioneiro notável 
foi John Stenhouse, que em 1854 apresentou uma máscara de “filtro de gás por 
carvão” em uma reunião da Society of Arts, em Londres. Alegou-se que a máscara 
poderia remover o cloro, sulfeto de hidrogênio e amônia do ar. Stenhouse decidiu 
não patentear o projeto e, ao invés disso, disponibilizou o produto ao público, 
talvez para permitir o seu desenvolvimento, porque muitos londrinos estavam 
sendo afetados pela exposição perigosa ao sulfeto de hidrogênio proveniente das 
fossas e esgotos de Londres, conforme Barrera (2010).
Em 1871, o físico John Tyndall baseou-se na máscara de Stenhouse e 
adicionou um filtro de algodão saturado com cal, glicerina e carvão, criando o 
primeiro respirador para bombeiros, exibido em uma reunião da Real Sociedade 
de Londres, em 1874. Nesse mesmo ano, Samuel Barton patenteou um dispositivo 
semelhante que permitia a respiração em atmosferas carregadas com gases tóxicos.
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
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FIGURA 11 – RESPIRADOR DE MORGAN
FONTE: OSH Magazine, (2010).
Embora os dispositivos de proteção respiratória fossem utilizados na Europa 
durante muitos séculos para a proteção de mineiros expostos a gases tóxicos, as 
patentes de respiradores não apareceram nos Estados Unidos até 1823. Apenas um 
século mais tarde os benefícios dos respiradores ganhariam a devida atenção.
Em 1914, foi concedida ao inventor afro-americano Garret A. Morgan 
uma patente para um respirador purificador de ar denominado de “Capacete de 
Segurança e Protetor de Fumaça Morgan”. O EPI de Morgan foi originalmente 
projetado para auxiliar os bombeiros, consistindo de uma capa de lona com dois 
tubos que se estendiam até os lados onde se fundiam em um único tubo na parte 
traseira. Uma esponja embebida em água unida à extremidade aberta do tubo 
servia de filtro para a fumaça. Em 1916, houve uma explosão na no sistema de 
abastecimento de água Cleveland. Três equipes de resgate haviam entrado no 
recinto em chamas e não haviam retornado. Morgan, seu irmão e dois voluntários, 
usando suas máscaras, conseguiram entrar no túnel sob o lago Erie cheio de gases 
tóxicos do incêndio e retiraram a todos. A genialidade do design simples desta 
invenção foi o fato de que o seu tubo de respiração se estendia junto ao chão, onde 
o ar estava livre dos gases perigosos que subiam ao teto. Seu sucesso recebeu 
cobertura da imprensa nacional e o EPI de Morgan se tornou a base para futuras 
máscaras de gás usadas pelo exército americano durante a 1ª Guerra Mundial 
para proteger soldados de guerra química. (BARRERA, 2010)
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
13
Nas décadas seguintes, as opções de máscara com respirador evoluíram 
para a inclusão de peças faciais completas ou parciais. Materiais mais maleáveis, 
como o silicone, estavam disponíveis como alternativas à borracha rígida. John 
King, diretor técnico da Bullard, informa que o lançamento da primeira máscara 
facial com filtro descartável da 3M teve um grande efeito na indústria. “Seu 
sistema foi aprovado pela NIOSH, e foi uma inovação importante, pois reduziu 
o custo de proteção respiratória e tornou seu uso mais fácil”, completou King. 
Outra inovação importante veio nos anos 70 com o surgimento do Respirador 
Purificado com Ar, que empregava um ventilador e elemento de filtro dentro de 
um capacete. “Este equipamento permitiu mais mobilidade, pois o trabalhador 
estava ligado a uma linha de ar fornecido por um ventilador alimentado por 
baterias dentro do próprio capacete”, disse King. “Além disso, havia algum grau 
de pressão positiva no interior do capacete, ao invés da comumente pressão 
negativa, pois havia um ventilador soprando ar fresco pelo filtro de purificação 
de ar”, de acordo com Barrera (2010).
John Hierbaum, gerente de produto da linha da MSA, informa que 
muitas questões ainda precisam ser resolvidas antes que o uso de respiradores 
pressurizados possa ser expandido no futuro. “Eles são volumosos e grandes. Você 
tem que carregar as baterias, você tem que levar um ventilador e eles são muito 
mais caros do que apenas um filtro de máscara facial ou respirador de pressão 
negativa”. Hierbaum disse, acrescentando que em muitos postos de trabalho, 
como a construção civil, os trabalhadores não precisam do nível de proteção que 
um respirador pressurizado fornece. “Você pode sair com uma máscara ou um 
respirador tipo cartucho, porque os níveis de exposição são baixos e os gases não 
são cancerígenos”.
FIGURA 12 – RESPIRADOR PRESSURIZADO
FONTE: <http://www.metallo.pl/waz-oddechowy-versaflo-bt-30-p-1054.html>.
Acesso em: 29 set. 2018.
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
14
King apontou uma área que irá ajudar no avanço dos futuros respiradores 
pressurizados que é o desenvolvimento de uma tecnologia sensível à respiração 
capaz de acelerar ou diminuir o volume de ar soprado para atender às 
necessidades do usuário, evitando-se, assim, a criação de pressão negativa pela 
sobrecarga do respirador. “A pressão positiva dá mais proteção do que a pressão 
negativa, de modo que há uma tendência de haver mais desenvolvimento na área 
de protetores capazes de fornecer pressão positiva”, acrescentou.
Hierbaum disse que outro avanço significativo possível no futuro da 
proteção respiratória poderia ser o desenvolvimento de um indicador confiável de 
fim de vida útil em cartuchos de filtro. Atualmente, os fabricantes disponibilizam 
cartuchos com orientações sobre a vida útil esperada ou calculadoras online que 
estimam a vida de seus cartuchos com base no seu uso. Embora útil, é passível de erros 
por parte dos usuários. “Os cartuchos são utilizados além do esperado. O motivo é 
que, às vezes, as pessoas não sabem quando jogá-los fora, ou não se preocupam em 
aprender”, disse Hierbaum, que considera a confiabilidade o principal desafio para 
esse item. “O fato é que existe um vasto número de contaminantes para os quais as 
pessoas se protegem com o uso de máscaras; logo fazer um indicador para todas as 
substâncias é algo muito difícil”.(BARRERA, 2010)
5 PROTETORES AUDITIVOS E AURICULARES
Assim como a queda de rebites era um perigo para os trabalhadores da 
Golden Gate, o martelar dos rebites em seus lugares também oferecia riscos à 
saúde dos trabalhadores na forma de ruído excessivo. Embora não houvesse 
regulamentação sobre a proteção auditiva, já havia preocupação com a perda 
da audição principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Bill Sokol, vice-
presidente de Marketing Estratégico para o Grupo de Segurança Auditiva 
Bacou-Dalloz, indica como o primeiro exemplo de proteção auditiva a Odisseia 
de Homero, onde o poeta descreve a cera usada para tapar os ouvidos dos 
marinheiros e bloquear o apelo sedutor das sereias.
Patentes de dispositivos de proteção auditiva começaram a ser emitidas 
desde o século XIX e na década de 1920, tampões para os ouvidos estavam sendo 
vendidos para uso em grandes cidades como Nova York e Chicago para ajudar os 
residentes a lidar com as condições extremamente ruidosas. Muitas vezes, feitas 
de algodão e cera, esses tampões para os ouvidos foram inicialmente feitos para 
ajudar os usuários a dormir ao invés de proteger a sua audição. Na década de 
1930, alguns fabricantes apresentaram tampões de ouvidos para os proprietários 
de fábricas, oferecendo amostras grátis para testes. (BARRERA, 2010)
Em 1969, antes da formação da OSHA, oDepartamento do Trabalho norte-
americano incorporou o “a regulamentação de ruídos de Walsh-Heale” sob a 
autoridade do Cartório Público de Walsh-Healey, aplicável a todos os contratos 
de trabalho federais. Junto com outras normas concernentes tornou-se a norma 
OSHA de ruídos, em 1971. Devido à pressão da indústria para o esclarecimento 
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
15
do seu “programa de conservação auditiva efetiva e contínua“, a norma foi quase 
alterada em 1981, mas uma reorganização da gestão OSHA atrasou esta alteração 
por dois anos. A publicação do Adendo da Norma de Conservação Auditiva foi 
finalmente promulgada em 1983. Embora tenha forçado a indústria a realizar testes 
de desempenho em todos os aparelhos auditivos, a fim de cumprir com as taxas 
de redução de ruídos exigidas, a responsabilidade por prover orientações sobre os 
dispositivos de proteção auditiva recaiu para a Agência de Proteção Americana.
Protetores de ouvido tinham por objetivo um efeito mais simples e prático no 
início que não estava relacionado com a prevenção da perda auditiva. Aos 15 anos de 
idade, Chester Greenwood inventou o “Protetor Auricular Greenwood Champion” e 
recebeu uma patente em 13 de março de 1877. Greenwood construiu seu dispositivo 
para proteger seus ouvidos sensíveis do clima frio. Com a ajuda de sua avó na costura, 
ele criou as proteções a partir de peles de castor, veludo e arames.
Protetores auriculares evoluíram para dispositivos de proteção auditiva 
durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, disse Sokol, a variedade 
crescente de materiais de espuma durante meados do século 20 levou a uma 
maior utilização dos dispositivos de proteção auditiva, especialmente, com 
tampões para os ouvidos. “Plugues de orelha fabricados em espuma começaram 
a aparecer em torno dos anos 60 até os 80, onde o PVC dominava com seus 
protetores de orelha em forma de barril”, disse ele. “Então, cerca de 15 a 20 anos 
atrás, espuma de poliuretano começou a emergir como o material preferido para 
plugues de ouvido. É um pouco mais macio, mais fácil de trabalhar, mais capaz 
de contornar superfícies em diferentes formas diferentes, e tem um acabamento 
mais liso”. (BARRERA, 2010)
Caro aluno! É importante salientar que existe uma diferença fundamental 
entre protetor auricular e protetor auditivo, embora ambos sejam costumeiramente 
confundidos como sendo o mesmo tipo de EPI. Os protetores auriculares têm por função 
a proteção das orelhas do usuário, geralmente contra choques mecânicos ou agentes 
agressivos, já os protetores auditivos são utilizados para evitar a perda de audição.
NOTA
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
16
FIGURA 13 – PROTETORES DIVERSOS
FONTE: <https://blog.safetyglassesusa.com/aim-for-the-right-decibel-levels-in-shooting-
earmuffs-protection/>. Acesso em: 29 set. 2018.
Segundo Barrera (2010), atualmente os tampões para os ouvidos 
dominam o mercado global de proteção auditiva, pois novos materiais que 
protegem melhor e mais econômicos são constantemente desenvolvidos. Um 
exemplo é o elastômero termoplástico, um composto que responde ao calor do 
corpo no interior do canal auditivo, ajustando-se melhor ao local. Há materiais 
que distorcem menos a fala humana ao permitir que as pessoas conversem em 
meio ao barulho das máquinas, sem remover os plugues de suas orelhas. Outros 
avanços na tecnologia de prevenção da perda auditiva levaram a dispositivos 
com melhores características de proteção com a inserção de pequenos microfones 
internos capazes de medir a exposição ao ruído no interior do canal auditivo 
do usuário que envia um alerta quando o trabalhador chega ao seu limite pré-
configurado de exposição.
Apesar de tantos avanços, a perda auditiva continua a aumentar entre 
os trabalhadores sendo que Sokol prevê que o problema vai continuar a crescer 
no futuro a menos que os empregadores utilizem novas abordagens. “Para mim, 
uma das fronteiras mais interessantes de proteção auditiva não está dentro dos 
ouvidos, mas mais entre as orelhas das pessoas que trabalham em ambientes 
ruidosos”, disse ele. “Nós acreditamos que a próxima fronteira é o lado humano 
da questão. Por que as pessoas não levam a sério a proteção da audição? Por que 
é que alguém que usa seus óculos de proteção ou luvas todos os dias no trabalho 
resistente à ideia de que eles podem perder a sua audição no mesmo ambiente?”
Parte da solução é incorporar a proteção auditiva completamente na vida 
dos trabalhadores, dentro e fora do trabalho, disse Sokol. A proteção auditiva não 
é algo que deve estar confinado ao período de um turno de trabalho apenas. Para 
ser realmente eficaz, os empregadores vão ter de olhar para além do que acontece 
durante turno de trabalho. Eles terão de saber como os seus funcionários protegem 
sua audição enquanto não estão trabalhando, afirma Sokol. (BARRERA, 2010)
TÓPICO 1 | HISTÓRICO
17
6 O CENÁRIO FUTURO
A sugestão de Sokol pode ser verdadeira para o futuro de todas as 
categorias de EPI. Ela está sendo reconhecida por muitos empregadores e 
fabricantes. Para reduzir as lesões e tempo de inatividade, algumas empresas nos 
Estados Unidos e Europa já permitem que os seus trabalhadores levem para casa 
seu EPI para usar em suas vidas pessoais, evitando assim os acidentes domésticos, 
comuns em tarefas como jardinagem, pequenos consertos em casa, manutenção 
do carro e outras mais. Outros têm ido mais longe nessa questão, dando vídeos 
de segurança para toda a família, indica Barrera (2010).
Independentemente de quantas possibilidades futuras o EPI mantém, o 
seu avanço e valor serão limitados pelo grau de comprometimento e interesse 
que as indústrias venham a tomar para a adoção de uma política completa de 
segurança que vá além dos portões da fábrica. Um cenário deste tipo requer que 
as gerações atuais e futuras de trabalhadores tenham consciência e conhecimentos 
suficientes para a correta prevenção. Se a consciência de prevenção se tornar 
dominante em toda nossa cultura o futuro será muito promissor.
18
Neste tópico, foram apresentados os seguintes assuntos:
• Há muitos séculos, existem registros históricos que relatam a utilização de 
equipamentos de proteção individual rudimentares.
• A Revolução Industrial levou ao desenvolvimento de novas tecnologias e 
legislações diversas a respeito de EPIs.
• A construção da ponte Golden Gate fez necessária a criação e desenvolvimento 
de diversos EPIs amplamente utilizados nos dias atuais.
• A ampla utilização de EPIs no Brasil só se iniciou com a publicação da NR 6.
• Tão importante quanto fornecer o equipamento de proteção individual ao 
trabalhador é instruí-lo corretamente sobre seu uso e conscientizá-lo a respeito 
de atitudes e posturas preventivas.
RESUMO DO TÓPICO 1
19
 Baseado no que você estudou até agora, responda às questões a seguir.
1 Qual é a relação da ponte Golden Gate com o surgimento e desenvolvimento 
de EPIs?
2 Cite alguns acessórios disponíveis para capacetes de proteção.
3 Quais são as duas principais funções do amortecedor nos equipamentos de 
ancoragem?
4 Cite as principais melhorias adicionadas aos equipamentos de proteção 
respiratória durante o século passado.
5 Qual era a função dos primeiros protetores de orelha?
6 Durante a construção da Golden Gate, diversos foram os perigos encontrados 
que demandaram de novos equipamentos de proteção e procedimentos de 
segurança por parte dos trabalhadores. A presença de rebites na obra levou 
a utilização de quais EPIs?
AUTOATIVIDADE
20
21
TÓPICO 2
LEGISLAÇÃO
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A legislação brasileira tem na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e 
nas Normas Regulamentadoras (NRs) textos que se referem à segurança e saúde 
do trabalhador em relação aos EPIs.
É de fundamental importância o conhecimento das obrigações 
apresentadas nas referidas leis. Mais do que uma obrigação judicial, deve-se 
encarar tais regulamentos como diretrizes que visam à saúde e ao bem estar do 
trabalhador, bem como o bom funcionamentoda empresa, que refletem no ganho 
de toda a sociedade.
2 LEI Nº 6.514 DA CLT
O código brasileiro que trata dos equipamentos de proteção individual 
no campo da segurança e saúde do trabalhador, encontrado na Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), é a Lei Nº 6.514, de 22 de janeiro de 1977.
O capítulo V desta Lei, “Da Segurança e da Medicina do Trabalho”, dispõe 
sobre diversas questões referentes aos EPIs.
Na Seção I, do capítulo supracitado, podemos destacar o Artigo 157, com 
a seguinte redação: 
Art. . 157 - Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do 
trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às 
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças 
ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional 
competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
Já o artigo seguinte determina:
UNIDADE 1 | HISTÓRICO E REGULAMENTAÇÃO DOS EPIs
22
Art. . 158 - Cabe aos empregados:
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive 
as instruções de que trata o item II do artigo anterior;
Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste 
Capítulo.
Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa 
injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma 
do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela 
empresa.
A Seção IV do capítulo V (Do Equipamento de Proteção Individual) 
possui os seguintes artigos a destacar:
Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, 
gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em 
perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de 
ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e 
danos à saúde dos empregados.
Art. 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda 
ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do 
Trabalho.
 
Por fim, cita-se o Artigo 200, da Seção XV (Das Outras Medidas 
Especiais de Proteção), que demonstra a preocupação em determinar exigências 
adicionais aos EPIs na proteção do trabalhador.
Art. 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições 
complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as 
peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre:
I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção 
individual em obras de construção, demolição ou reparos;
II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis 
e explosivos, bem como trânsito e permanência nas áreas respectivas;
III - trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, 
sobretudo quanto à prevenção de explosões, incêndios, desmoronamentos e 
soterramentos, eliminação de poeiras, gases, etc. e facilidades de rápida saída 
dos empregados;
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
23
IV - proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas 
adequadas, com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, 
construção de paredes contrafogo, diques e outros anteparos, assim como 
garantia geral de fácil circulação, corredores de acessos e saídas amplos e 
protegidos, com suficiente sinalização;
V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo 
no trabalho a céu aberto, com provisão, quanto a este, de água potável, 
alojamento profilaxia de endemias;
VI - proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, 
radiações ionizantes e não ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou 
pressões anormais ao ambiente de trabalho, com especificação das medidas 
cabíveis para eliminação ou atenuação desses efeitos limites máximos quanto 
ao tempo de exposição, à intensidade da ação ou de seus efeitos sobre o 
organismo do trabalhador, exames médicos obrigatórios, limites de idade 
controle permanente dos locais de trabalho e das demais exigências que se 
façam necessárias;
VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, 
instalações sanitárias, com separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários 
e armários individuais, refeitórios ou condições de conforto por ocasião das 
refeições, fornecimento de água potável, condições de limpeza dos locais de 
trabalho e modo de sua execução, tratamento de resíduos industriais;
VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas 
sinalizações de perigo.
Parágrafo único - Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as 
normas a que se refere este artigo serão expedidas de acordo com as resoluções 
a respeito adotadas pelo órgão técnico
3 A NORMA REGULAMENTADORA Nº 9 (NR-9)
A Norma Regulamentadora Nº 9 (NR 9) – Programa de Prevenção 
de Riscos Ambientais trata da necessidade de utilização de EPIs quando da 
impossibilidade de implementação de medidas preventivas de caráter coletivo. 
Nesse ínterim, se destaca o item 9.3.5.4:
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9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a 
inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou 
quando estas não forem suficientes ou se encontrarem em fase de estudo, 
planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou 
emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à 
seguinte hierarquia: 
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; 
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
Já no item posterior é apresentado o seguinte texto, referente à utilização 
de EPIs:
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar 
as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está 
exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para 
o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do 
trabalhador usuário; 
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização 
e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece; 
c) estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o 
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção 
e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção 
originalmente estabelecidas; 
d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva 
identificação dos EPIs utilizados para os riscos ambientais.
4 NR 6: EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
A NR6 (2010), Norma Regulamentadora Nº 6, Equipamento de Proteção 
Individual cuja redação foi dada pela Portaria MTE/SIT nº 25, de 15 de outubro 
de 2001, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) em 17 de outubro de 2001, 
estabelece as disposições relativas aos EPIs. Esta norma regulamentadora pode 
ser acessada na sua versão mais recente na página do Ministério do Trabalho, 
cujo endereço é indicado na seção Referências Bibliográficas.
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO
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4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS DA NORMA
Segundo a NR6 (2010):
6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, 
considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou 
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção 
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.1.1. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção 
Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante 
tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente 
e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional 
ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do 
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
6.3. A empresaé obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, 
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, 
nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra 
os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
6.4. Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e 
observado o disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores 
os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.
6.4.1. As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados 
no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas 
para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão 
tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho, depois de ouvida a CTPP, sendo as conclusões 
submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.
6.5. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar 
ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.
6.5.1. Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, 
mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o 
EPI adequado à proteção do trabalhador.
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4.3 OBRIGAÇÕES DO TRABALHADOR
Sobre as obrigações do trabalhador, a NR6 (2010), diz que:
6.7. Cabe ao empregado
6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
6.8. Cabe ao fabricante e ao importador:
6.8.1. O fabricante nacional ou o importador deverá:
a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho;
b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II;
c) solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando vencido o 
prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria 
de segurança e saúde do trabalho;
4.2 OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR
Conforme a NR6 (2010), cabe ao empregador:
6.6. Cabe ao empregador:
6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente 
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, 
fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT nº 107, 25 ago. 2009)
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4.4 SOBRE O CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DOS EPIs
Sobre o certificado de aprovação dos EPIs, veja que a NR6 (2010), nos 
mostra que:
6.9. Certificado de Aprovação - CA
6.9.1. Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não 
tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, 
quando for o caso;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação desta 
Norma, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, 
oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos 
ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão 
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, 
mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica 
e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado até 2007, 
quando se expirarão os prazos concedidos; e,
(Alterada pela Portaria SIT nº 194, de 22 de dezembro de 2006)
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos 
após a data da publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas 
nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório 
capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão aprovados 
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade 
Técnica e da especificação técnica de fabricação.
d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando houver alteração 
das especificações do equipamento aprovado;
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao 
Certificado de Aprovação - CA;
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde 
no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos;
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando 
sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e,
j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, 
quando for o caso.
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6.9.2. O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde 
no trabalho, quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer 
prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3. Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem 
visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o 
número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote 
de fabricação e o número do CA.
6.9.3.1. Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, 
o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho 
poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante 
ou importador, devendo esta constar do CA.
6.10. Restauração, lavagem e higienização de EPI
6.10.1. Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão 
definidos pela comissão tripartite constituída, na forma do disposto no item 
6.4.1, desta NR, devendo manter as características de proteção original.
6.11. Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE
6.11.1. Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho:
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,
g) cancelar o CA.
6.11.1.1. Sempre que julgar necessário, o órgão nacional competente 
em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de 
EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de 
outros requisitos.
6.11.2. Cabe ao órgão regional do MTE:
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
b) recolher amostras de EPI; e,
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo 
descumprimento desta NR.
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5 ANEXOS DA NR 6
Veja a seguir, os anexos da NR6 (2010):
ANEXO I
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
A. 1 - Capacete
a) capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o 
crânio;
b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
c) capacete de segurança para

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