Relatório estágio modelo covid 19 educacao infantil _ Passei Direto

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Impresso por Denise, CPF 090.809.067-60 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/09/2020 11:40:28
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UNIVERSIDADE PITAGÓRAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA CONECTADO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JACQUELINE APARECIDA VIEIRA DE SOUZA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:
EDUCAÇÃO INFANTIL
PONTA GROSSA 2020
FERNANDA SANTOS DESPLANCHES
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil do Curso de Licenciatura em Pedagogia.
PONTA GROSSA 2020
SUMÁRIO
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ....................... ...........................................................
5 
2 PROJETO 	 	POLÍTICO 	 	PEDAGÓGICO
(PPP) ............................................................8 
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC ................. ............................................................... .............................................
.......10 
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA .................................................... .................... 12 
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS ........................................................................... ............................................
.............14 	 	6 	 	 	 	PLANOS 	 	DE
AULA ........................................................................................... .....15
CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. .....17
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................18
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado na Educação Infantil se consolida como uma rica oportunidade de relacionamento entre teoria e prática, de vivência do cotidiano escolar, de convivência com as crianças e de aprendizado (ZABINI, RODRIGUES, OLIVEIRA, 2015). 
Vale ressaltar que na Educação Infantil a escola vai além dos cuidados, pois é nela que a criança deve se envolver, interagir e agir com o meio, com o outro e com si mesma. Neste relatório serão apresentadas as atividades propostas do Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Unopar, o qual teve de ser adaptado diante do atual cenário da Pandemia do
COVID-19.
Inicialmente com a leitura proposta, pode-se compreender o papel do professor e do ensino na Educação Infantil na perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin, os quais defende que a Educação Infantil tem como objetivo principal cuidar e educar. Portanto, o professor deve acompanhar, favorecer e estimular o desenvolvimento infantil.
Pode-se conhecer os seguintes processos: a função e a estrutura do Projeto Político Pedagógico (PPP); a atuação do professor e sua inter-relação com a equipe pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no acompanhamento do desenvolvimento da disciplina; a abordagem dos temas contemporâneos transversais da BNCC; e as metodologias ativas com uso de tecnologias digitais, que se apresentam de fundamental importância para tornar o ensino mais atrativo. 
Através de leituras e análises do material disponibilizado, que consiste e m textos e vídeos, foi possível ter o primeiro contato com a docência, visto que este é o primeiro estágio do curso. Dessa forma, o objetivo central deste trabalho, foi investigar a formação e a prática do profissional que atua na educação infantil. A seguir poderão ser observados o s respectivos resultados das atividades p ropostas pelo Plano de trabalho do Estágio Supervisionado na Educação Infantil.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
No artigo intitulado “ O papel do professor e d o ensino na educação infantil: a perspectiva de Vigotski, Leontiev e El konin” escrito por Pasqualini (2010), a autora busca compreender o desenvolvimento infantil e em que sentido o ensino e o professor contribuem para esse processo.
A contar da década de 1990 na literatura vo ltada a Educação Infantil constatase a tentativa de se delinear uma identidade própria para esse segmento, que foi historicamente utilizado como ferramenta de assistência, com intuito de preparar a criança para o Ensino Fundamental ou até mesmo para sua antecipação. Diante deste cenário, surgiu um intenso debate, no qual as respostas obtidas pelos pesquisadores levaram a conclusão de que a Educação Infantil tem o intuito principal de cuidar e educar, isto é, a Educação Infantil faz parte da educação básica, mas não tem o ensino como objetivo e, sim, as relações educativas travadas em um espaço d e convívio coletivo. Dessa forma, nessa faixa etária o professor não deve ensinar, e sim acompanhar, favorecer e estimular o desenvolvimento infantil.
No entanto, na Educação Infantil, autores como Vigotski, Leontiev e Elkonin sustentam a defesa do ensino como elemento fundamental do trabalho do professor. Segundo Vigotski, a cultura e as re lações sociais tem um p apel no desenvolvimento do psiquismo da criança afastando-se, assim, do maturacionismo, do ambientalismo e do interacionismo. Para o autor, “não se pode aplicar à teoria do desenvolvimento infantil a mesma concepção do meio que se adota na biologia a respeito da evolução das espécies [...] a realidade social é a verdadeira fonte de desenvolvimento”.
De acordo com Vigotski, não se pode determinar o desenvolvimento infantil por leis naturais universais. Em conformidade, Leontiev e Elkonin afirmam que é preciso levar em consideração, sobretudo, a relação da criança com o meio, ou seja, é necessário considerar, no estudo do de senvolvimento infantil, o vínculo e ntre criança e a sociedade, ou o lugar que a mesma ocupa no si stema das relações sociais em um determinado momento histórico.
A definição de cultura para Vigotski refere-se à totalidade das criações e modificações humanas, na natureza. No processo de desenvolvimento histórico, o homem modificou não apenas a natureza exterior, mas também os modos e procedimentos de sua própria conduta, o que se caracteriz tuha como umafunção psicológica superior exclusivamente humana. Esse domínio do próprio processo de comportamento é dado por meio da introdução de signos, os quais os mais importantes são as palavras, sendo a linguagem primordial na formação dos processos psicológicos superiores humanos. 
A significação (criação de signos) é uma característica primariamente social que depois é transferida para o interior do indivíduo, e e sta é a “lei genética geral do desenvolvimento cultural”, que o caracteriza como uma operação organizada. Assim, Leontiev e Vigotski concordam que as aptidões exclusivamente humanas, são adquiridas pela criança após introdução de signos e apropriação cultural, não sendo transmitidas biologicamente. A criança apropria-se, dessa forma, do patrimônio cultural humano-genérico.
O processo de apropriação se dá por meio da atividade da criança, no qual sendo mediada por um adulto, deve reproduzir a atividade adequada aos objetos da cultura (material e não material), sendo esse, caracterizado por Leontiev como um processo de educação. Nessa conjuntura, torna-se evidente que o ensino não deve basear-se na expectativa da maturação espontânea dessas funções e nem tomar tal maturação como condição prévia para as aprendizagens, mas sim, é responsável por promover seu desenvolvimento. Sem necessariamente estar simultânea as etapas do desenvolvimento, a aprendizagem deve atuar na zo na d e desenvolvimento potencial (ZDP) no que ainda não está formado na criança. 
Para Vigotski, a imitação é uma das vias fundamentais de desenvolvimento cultural, pois é a forma principal em que se realiza a influência da aprendizagem sobre o desenvolvimento, porém deve estar em colaboração com o professor e sob sua orientação. Apesar da imitação ser considerada prejudicial ao desenvolvimento da autonomia da criança e recu sada como ferramenta do trabalho pedagógico, assume grande importância no atual contexto das teorias pedagógicas.
De acordo co m Leontiev, fica evidente que as funções p sicológicas devem ser cultivadas na criança pelo educador, mas que isso não significa submeter a criança a um treinamento mecânico. Este ponto de vista, defendido por Vigotski, Leontiev e Elkonin, nega os métodos passivos de educação e assume um papel diretivo ao trabalho do educador. 
Ao se discutir sobre os estágios de desenvolvimento infantil primeiramente, constata-se que não constitui um processo puramente quantitativo ou evolutivo, mas caracteriza-se por rupturas e saltos qualitativos. Os estágios são determinados pelo desenvolvimento de uma atividade principal, que se refere à atividade na qual o desenvolvimento g overna as mudanças mais i mportantes nos processos psíquicos e traços psicológicos da personalidade da criança em cada estágio de seu desenvolvimento.
No primeiro ano de vida, a atividade principal seria a comunicação emocional direta, posteriormente seguida pela atividade objetal manipulatória, isto é, a criança passa para as ações propriamente objetais, as quais o domínio é impossível sem a participação dos adultos, que por sua vez, impulsionam o domínio da linguagem.
Do terceiro ao sexto ano de vida, a atividade principal é o jogo de papéis, no qual as crianças aprendem as relações sociais e se adequam a seus papéis. Nesse estágio é essencial que a realidade social da criança seja ampla e que o educador saiba controlar o jogo pela seleção dos temas e acessórios utilizados, sem suprimir sua criatividade e independência.
Com a transição à idade escolar, a atividade principal da criança passa a ser a atividade de estudo. No entanto, Elkonin, afirma que a atividade de estudo não se inicia apenas com a transição à idade escolar, mas já na idade pré-escolar, embora não figure ainda como atividade principal. O autor diz ainda que, a instrução na idade pré-escolar deve estar a princípio organicamente vinculada à brincadeira.
O professor é percebido como aquele que transmite à criança os resultados do desenvolvimento histórico, aponta os traços da atividade humana nos objetos da cultura e organiza a atividade da criança, promovendo assim seu desenvolvimento psíquico. Diante deste contexto, chega-se à conclusão de que Vigotski, Leontiev e Elkonin sustentam a defesa do ensino j unto à criança de 0 a 6 an os por meio da intervenção consciente do educador.
1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? 
R- O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento fundamental no planejamento das instituições de ensino em seus vários níveis e modalidades , o qual estão registradas as ações e projetos que a instituição busca pa ra seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica pelos docentes, coordenação escolar, alunos e pais e responsáveis. O PPP define ainda, a identidade da instituição e indica os caminhos para uma educação de qualidade. Vale ressaltar que o PPP de ve estar de acordo com as prerrogativas encontradas na Base Nacional Curricular Co mum (BNCC). Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade, isto é, visa a melhoria da qualidade de ensino, levando em consideração os avanços e os retrocessos observados na escola atual. O PPP é importante ainda, para uma gestão democrática.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento no rmativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? 
R- Conforme a leitura realizada, as aprendizagens essenciais da BNCC estão expressas em dez competências gerais que definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos. De acordo com a BNCC, as competências gerais são trabalhadas em cada uma das áreas de conhecimento e construídas por ha bilidades desenvolvidas a partir de atividades em sala de aula. Neste aspecto, o material didático utilizado na instituição deve está em constante atualização para atender o que prescreve a BNCC. Vale salientar que, o PPP deve estar de acordo com as prerrogativas encontradas na BNCC.
3. A avaliação da aprendizagem é u m elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? 
R- De forma contínua e progressiva, buscando compreender as facilidades e dificuldades de assimilação dos conteúdos por parte dos alunos. De acordo com o PPP, as atividades avaliativas dos educandos deverão ser adequadas à faixa etária e ao período em que estiver matriculado. 
Na educação infantil no 1° ano por exemplo, visando uma avaliação contínua, a criança será constantemente acompanhada, orientada,mediante registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. Não há avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental. Os instrumentos de acompanhamento e de registro da aprendizagem dos alunos, serão definidos com base nos aspectos cognitivo e psicossocial.
Para as demais faixas etárias são utilizados outros instrumentos de avaliação o s quais há uma distribuição de pontuação em um ano letivo que é dividido em três etapas, somando um total de 100 pontos. Em cada etapa, os instrumentos avaliativos serão divididos em dois grupos: a Avaliação Individual (AI) e a Avaliação Coletiva (AC). No término de cada etapa, poderá ser realizada a Recuperação de Etapa. No final do ano letivo, o aluno será aprovado ou caso não obtenha pelo menos 70% da pontuação distribuída ao longo do an o letivo, terá direito a uma Avaliação de Recuperação Final (ARF), no valor de 100 pontos.
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