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CAPÍTULO 23 A OFERTA DA EMPRESA Neste capítulo, veremos como derivar a curva de oferta de uma empresa competitiva a partir de sua função custo com o uso do modelo de maximização de lucro. A primeira coisa a fazer é descrever o ambiente de mercado no qual a empresa opera. 23.1 Ambientes de mercado Toda empresa se depara com duas decisões importantes: a escolha do volume de produção e do preço de seu produto. Se não existissem restrições para uma empresa que maximiza o lucro, ela fixaria um preço arbitrariamente alto e produziria uma quantidade arbitrariamente grande de produto. Mas nenhuma empresa opera num ambiente tão sem restrições. Em geral, as empresas enfrentam dois tipos de restrição nas suas ações. Primeiro, elas enfrentam as restrições tecnológicas resumidas pela função de produção. Só existem algumas combinações factíveis de insumos e de produção, e mesmo a empresa mais ávida por lucros tem de respeitar as realidades do mundo físico. Já discutimos como podemos resumir as restrições tecnológicas e vimos como elas levam às restrições econômicas resumidas pela função custo. Mas agora trazemos uma nova restrição – ou ao menos uma velha restrição vista de uma perspectiva diferente. É a restrição de mercado. Uma empresa pode produzir qualquer coisa que seja fisicamente factível e pode fixar qualquer preço que deseje... Mas só poderá vender se as pessoas quiserem comprar. Se fixar determinado preço p, venderá determinado montante de produto x. Podemos chamar a relação entre o preço que a empresa estabelece e o total que ela vende de curva de demanda com a qual a empresa se defronta. Se houvesse apenas uma empresa no mercado, a curva de demanda com a qual a empresa se defrontaria seria muito simples de descrever – seria apenas a curva de demanda de mercado descrita nos capítulos anteriores sobre o comportamento do consumidor. Isso porque a curva de demanda de mercado mede quanto do bem as pessoas estão dispostas a comprar a cada preço. Assim, a curva de demanda resume as restrições de mercado com as quais se defronta a empresa que possui todo o mercado. Mas se houver outras empresas no mercado, as restrições que a empresa enfrentará serão diferentes. Nesse caso, a empresa terá de conjecturar como as demais empresas irão se comportar quando ela escolher o preço e o nível de produção. A solução desse problema não é fácil, tanto para as empresas como para os economistas. Há muitas possibilidades diferentes e tentaremos examiná-las de modo sistemático. Empregaremos o termo ambiente de mercado para descrever como as empresas respondem às outras quando tomam decisões de preços e de volume de produção. Neste capítulo, examinaremos o ambiente mais simples de mercado, o da concorrência pura. Esse é um bom ponto de comparação para vários outros ambientes e é, por si só, de considerável interesse. Forneceremos primeiro a definição econômica de concorrência pura e então tentaremos justificá-la. 23.2 Concorrência pura Para o leigo, a palavra “concorrência” tem uma conotação de intensa rivalidade. É por isso que os estudantes costumam surpreender-se com o fato de que a definição dos economistas para concorrência pareça tão passiva; dizemos que um mercado é perfeitamente competitivo se todas as empresas partirem do pressuposto de que o preço de mercado independe de seu nível de produção. Assim, num mercado competitivo, cada empresa só tem de se preocupar com a quantidade de bens que deseja produzir. Seja qual for a quantidade produzida, ela só poderá vendê-la a um preço: o preço vigente no mercado. Em que tipo de ambiente essa pode ser uma hipótese razoável para a empresa considerar? Bem, suponhamos que temos um setor composto de várias empresas que produzam um produto idêntico e que cada empresa seja uma pequena parte do mercado. Um bom exemplo seria o mercado de trigo. Há milhares de produtores de trigo nos Estados Unidos e mesmo o maior deles produz apenas uma fração mínima da oferta total. É razoável, nesse caso, que qualquer empresa do setor considere o preço de mercado como predeterminado. Um produtor de trigo não tem de se preocupar com o preço que vai fixar para o seu trigo – se ele desejar vender alguma quantidade, terá de vendê-la ao preço de mercado. Ele é um tomador de preço: o preço é dado no que lhe diz respeito; tudo com que ele tem de se preocupar é com a quantidade a produzir. Esse é um tipo de situação – um produto idêntico e várias empresas pequenas, um exemplo clássico da situação em que o comportamento do tomador de preço é sensato. Mas não é o único caso em que esse comportamento é possível. Mesmo se houver poucas empresas no mercado, elas podem tratar o preço de mercado como se estivesse fora de seu controle. Imaginemos o caso em que haja a oferta fixa de um bem perecível: digamos peixe fresco ou flores. Mesmo que existam apenas três ou quatro empresas no mercado, cada uma delas poderá tomar os preços das demais como dados. Se os clientes comprarem apenas ao menor preço, então esse será o preço de mercado. Se uma das empresas desejar vender alguma coisa, ela terá de vender ao preço de mercado. Portanto, esse tipo de situação de comportamento competitivo – de considerar o preço de mercado como fora de controle – também parece plausível. Podemos descrever a relação entre o preço e a quantidade percebidos por uma empresa competitiva em um diagrama como o da Figura 23.1. Como se pode ver, essa curva de demanda é bastante simples. A empresa competitiva acredita que não venderá nada se cobrar um preço acima do preço de mercado. Se vender ao preço de mercado, ela poderá vender a quantidade que desejar, e, se vender abaixo do preço de mercado, terá toda a demanda de mercado a esse preço. Como de costume, podemos pensar nesse tipo de curva de demanda de duas maneiras. Se considerarmos a quantidade como função do preço, a curva dirá que podemos vender qualquer quantidade que desejarmos ao preço de mercado ou abaixo dele. Já se encararmos o preço como função da quantidade, ele dirá que não importa o quanto vendamos, pois o preço de mercado independerá de nossas vendas. (É claro que isso não tem de ser verdadeiro para literalmente qualquer quantidade. O preço tem de ser independente de nosso produto para qualquer quantidade que possamos pensar em vender. No caso do florista, o preço tem de independer da quantidade que ele venda até esgotar seu estoque – o máximo que ele poderia vender.) É importante entender a diferença entre a “curva de demanda com que a empresa se defronta” e a “curva de demanda do mercado”. A curva de demanda do mercado mede a relação entre o preço de mercado e o total da produção vendida. A curva de demanda com que a empresa se defronta mede a relação entre o preço de mercado e a produção de determinada empresa. A curva de demanda do mercado depende do comportamento do consumidor. A curva de demanda com que a empresa se defronta depende não apenas do comportamento do consumidor, mas também do comportamento das outras empresas. A justificativa usual para o modelo competitivo é que, quando existem muitas empresas pequenas no mercado, cada uma delas se defronta com uma curva de demanda essencialmente plana, mas mesmo se houver apenas duas empresas no mercado e uma delas insistir em cobrar determinado preço fixo, a outra empresa no mercado estará diante de uma curva de demanda competitiva, como a representada na Figura 23.1. FIGURA 23.1 A curva de demanda com que a empresa competitiva se defronta. A demanda da empresa é horizontal ao preço de mercado. Com preços maiores, a empresa não vende nada e, abaixo do preço de mercado, ela se defronta com a curva de demanda de todo o mercado. Assim, o modelo competitivo pode valer numa variedade de circunstâncias bem mais ampla do que parece à primeira vista. 23.3 A decisão de oferta de uma empresa competitiva Utilizemos os fatos que descobrimos sobre as curvas de custo para imaginarmos a curva de oferta de uma empresa competitiva. Por definição, a empresa competitiva ignora sua influência sobre o preço demercado. Assim, o problema de maximização com que se defronta uma empresa competitiva é Isso diz apenas que a empresa competitiva quer maximizar seus lucros: a diferença entre suas receitas, py, e seus custos, c(y). Que nível de produção uma empresa competitiva escolherá ter? Resposta: ela operará onde a receita marginal for igual ao custo marginal – onde a receita extra recebida por uma unidade adicional produzida iguala-se ao custo extra de produzir uma unidade a mais. Se essa condição não ocorresse, a empresa poderia sempre aumentar seus lucros através da mudança do nível de produção. No caso de uma empresa competitiva, a receita marginal é simplesmente o preço. Para verificar isso, pergunte quanto de receita extra uma empresa competitiva obtém quando aumenta a produção em Δy. Temos , já que, por hipótese, p não varia. Portanto, a receita extra por unidade de produto é dada por que é a expressão da receita marginal. Assim, a empresa competitiva escolherá um nível de produto y onde o custo marginal com o qual ela se defronta em y é exatamente igual ao preço de mercado. Em símbolos: Para um dado preço de mercado, p, queremos encontrar o nível de produção em que os lucros sejam máximos. Se o preço for maior do que o custo marginal num nível de produto y, a empresa poderá aumentar seus lucros ao produzir um pouco mais, porque preços maiores do que os custos marginais significam que Logo, aumentar a produção em Δy significa que Ao simplificarmos, encontraremos que o que significa que o aumento das receitas resultante da produção extra ultrapassa o aumento dos custos. Assim, os lucros têm de aumentar. Argumento semelhante pode ser utilizado quando o preço for menor do que o custo marginal. Nesse caso, a redução da produção elevará os lucros, já que as receitas perdidas serão mais do que compensadas pela redução de custos. Logo, ao nível ótimo de produção, a empresa tem de produzir onde o preço se iguala ao custo marginal. Seja qual for o nível do preço de mercado p, a empresa escolherá um nível de produção y em que p = CMa(y). Assim, a curva de custo marginal de uma empresa competitiva é precisamente sua curva de oferta. Ou, dito de outro modo, o preço de mercado é precisamente o custo marginal – desde que cada empresa produza em seu nível maximizador de lucro. 23.4 Uma exceção Bem... talvez não exatamente. Há dois casos problemáticos. O primeiro é quando existem vários níveis de produção em que o preço se iguala ao custo marginal, como no caso representado na Figura 23.2. Nela, há dois níveis de produção em que o preço se iguala ao custo marginal. Qual deles a empresa escolherá? Não é difícil ver a resposta. Observe a primeira interseção, onde a curva de custo marginal se inclina para baixo. Se nesse ponto aumentarmos um pouco a produção, os custos de cada unidade adicional produzida cairão. Isso significa que a curva de custo marginal é decrescente. Mas, como o preço de mercado continuará o mesmo, os lucros terão definitivamente de aumentar. Portanto, podemos excluir os níveis de produção nos quais a curva de custo marginal inclina-se para baixo. Nesses pontos, o aumento de produção fará sempre com que os lucros aumentem. A curva de oferta da empresa competitiva tem de estar sempre sobre a parte da curva de custo marginal com inclinação ascendente. Isso significa que a curva de oferta tem de estar sempre inclinada para cima. O fenômeno do “bem de Giffen” não pode ocorrer com as curvas de oferta. A igualdade entre o preço e o custo marginal é condição necessária para a maximização de lucro, mas, em geral, não constitui condição suficiente. O fato de encontrarmos um ponto onde o preço é igual ao custo marginal não significa que encontramos o ponto de lucro máximo. Mas, se encontrarmos o ponto de lucro máximo, saberemos que o preço tem de igualar-se ao custo marginal. FIGURA 23.2 Custo marginal e oferta. Embora haja dois níveis de produção em que o preço se iguala ao custo marginal, a quantidade ofertada que maximiza lucro só pode situar-se na parte de inclinação ascendente da curva de custo marginal. 23.5 Outra exceção Essa análise baseia-se no pressuposto de que é lucrativo produzir alguma coisa. Afinal, poderia ocorrer que o melhor que uma empresa tivesse a fazer fosse fabricar zero unidade de um produto. Como sempre é possível atingir um nível de produção zero, temos de comparar nosso candidato à maximização do lucro com a alternativa de não fazer nada. Se uma empresa produzir zero, ela ainda terá de pagar os custos fixos, F. Portanto, os lucros de fabricar zero unidade de um produto são de exatamente –F. Os lucros proporcionados por um nível de produto y são de py – cv(y) – F. Será melhor para a empresa encerrar suas atividades quando ou seja, quando os “lucros” de produzir nada e apenas pagar os custos fixos excederem os lucros de produzir onde o preço se iguala ao custo marginal. Ao rearranjarmos essa equação, teremos a condição de encerramento de operações: Se os custos variáveis médios fossem maiores do que p, a empresa ficaria melhor se fabricasse zero unidade de produto. Isso faz sentido, já que diz que as receitas obtidas com a venda da produção y não cobrem nem os custos variáveis de produção, cv(y). Nesse caso, a empresa também pode sair do mercado. Se não produzir nada, a empresa perderá os custos fixos, mas perderia ainda mais se continuasse a produzir. Essa análise indica que apenas as porções da curva de custo marginal localizadas acima da curva de custo médio variável são pontos possíveis na curva de oferta. Se um ponto onde o preço fosse igual ao custo marginal estivesse abaixo da curva de custo variável médio, a empresa escolheria otimamente produzir zero unidade de um bem. Temos agora uma representação da curva de oferta como a da Figura 23.3. A empresa competitiva produz ao longo da parte da curva do custo marginal que tem inclinação ascendente e que se situa acima da curva de custo variável médio. EXEMPLO: Fixação de preços para sistemas operacionais O computador precisa de um sistema operacional para funcionar e a maioria dos fabricantes vende seus computadores com o sistema operacional já instalado. No início da década de 1980, diversos produtores de sistemas operacionais lutavam pela supremacia no mercado de microcomputadores compatíveis com o IBM-PC. A prática comum naquela época consistia em os produtores de sistemas operacionais cobrarem do fabricante de computadores pela cópia do sistema operacional instalada em cada computador vendido. A Microsoft Corporation ofereceu um plano alternativo no qual a cobrança ao fabricante baseava-se no número de microcomputadores fabricados. A Microsoft fixou sua taxa de licenciamento num patamar baixo o suficiente para despertar o interesse dos fabricantes. FIGURA 23.3 Custo variável médio e oferta. A curva de oferta é a parte ascendente da curva de custo marginal que está localizada acima da curva de custo variável médio. A empresa não operará nos pontos da curva de custo marginal situados abaixo da curva de custo médio porque poderia obter maiores lucros (menores perdas) se fechasse. Observe a perspicácia da estratégia de fixação de preços da Microsoft: uma vez assinado o contrato com o fabricante, o custo marginal de instalar o MS-DOS num computador já construído era zero. A instalação do sistema operacional de uma empresa concorrente, por sua vez, poderia custar entre US$50 e US$100. O fabricante de hardware (e, no final das contas, o usuário) pagava à Microsoft pelo sistema operacional, mas a estrutura do contrato que estabelecia os preços tornou o MS-DOS mais atraente com relação à concorrência. Em consequência, o programa da Microsoft acabou por ser o sistema operacional padrão dos microcomputadores e a empresa alcançou uma penetração de mercado superior a 90%. 23.6 A curva de oferta inversa Vimos que a curva de oferta de uma empresa competitiva é determinada pela condição de que o preço se iguale ao custo marginal. Assim como antes, podemos expressar essa relação entre o preço e a produçãode duas formas: podemos tanto imaginar a produção como uma função do preço, como fazemos normalmente, quanto pensar na “curva de oferta inversa”, que fornece o preço como função da produção. Encarar essa relação do segundo modo proporciona certo insight. Como o preço se iguala ao custo marginal em cada ponto da curva de oferta, o preço de mercado tem de ser uma medida do custo marginal para cada empresa que opere no setor. Tanto uma empresa que tenha uma produção muito grande como outra que produza apenas uma pequena quantidade devem ter o mesmo custo marginal, se ambas estiverem maximizando os lucros. O custo total de produção de cada empresa pode ser muito diferente, mas o custo marginal de produção tem de ser o mesmo. A equação p = CMa(y) nos fornece a função da curva de oferta inversa: o preço como função da produção. Essa forma de expressar a curva de oferta pode ser muito útil. 23.7 Os lucros e o excedente do produtor Dado o preço de mercado, podemos agora calcular a posição de operação ótima da empresa a partir da condição de que p = CMa(y). Dada a posição de operação ótima, podemos calcular os lucros da empresa. Na Figura 23.4, a área do quadrado é de exatamente p* y*, ou a receita total. A área y* CMe(y*) é o custo total, já que Os lucros são apenas a diferença entre essas duas áreas. Lembre-se de nossa discussão sobre o excedente do produtor no Capítulo 14. Definimos o excedente do produtor como a área à esquerda da curva de oferta, em analogia ao excedente do consumidor, que correspondia à área à esquerda da curva de demanda. Ocorre que o excedente do produtor está intimamente relacionado aos lucros da empresa. Mais precisamente, o excedente do produtor é igual às receitas menos os custos variáveis, ou, de maneira equivalente, lucros mais os custos fixos: lucros = py – cv(y) – F excedente do produtor = py – cv(y). O modo mais direto de medir o excedente do produtor é examinar a diferença entre a caixa da receita e a caixa y*CVMe(y*), como na Figura 23.5A. Mas há outros meios de medir o excedente do produtor com o uso da própria curva de custo marginal. Sabemos do Capítulo 22 que a área abaixo da curva de custo marginal mede o total de custos variáveis. Isso é verdadeiro porque a área sob a curva de custo marginal representa o custo de produzir a primeira unidade mais o custo de produzir a segunda unidade, e assim por diante. Assim, para obtermos o excedente do produtor, podemos subtrair a área abaixo da curva de custo marginal da caixa de receita e obter a área mostrada na Figura 23.5B. FIGURA 23.4 Lucros. Os lucros são a diferença entre a receita total e os custos totais, como mostra o retângulo reticulado. FIGURA 23.5 Excedente do produtor. Há três modos equivalentes de medir o excedente do produtor. O painel A mostra a caixa que mede a receita menos o custo variável. O painel B representa a área acima da curva de custo marginal. O painel C usa a caixa até o nível de produção z (área R) e então utiliza a área acima da curva de custo marginal (área T). Por fim, podemos combinar as duas formas de medir o excedente do produtor. Utilize a definição da “caixa” até o ponto em que o custo marginal se iguala ao custo variável médio e em seguida use a área acima da curva de custo marginal, como mostra a Figura 23.5C. Esta última forma é a mais conveniente para a maioria das aplicações, uma vez que é apenas a área à esquerda da curva de oferta. Observe que isso é consistente com a definição de excedente do produtor dada no Capítulo 14. Raramente estamos interessados na quantidade total do excedente do produtor; em geral, o que mais nos interessa é a variação do excedente do produtor. A alteração no excedente do produtor quando a empresa muda de um nível de produção y* para um patamar de produção y’ será geralmente uma região de forma trapezoidal, como a da Figura 23.6. Observe que a mudança no excedente do produtor ao mover-se de y* para y’ é apenas a mudança nos lucros ao mover-se de y* para y’, uma vez que, por definição, os custos fixos não variam. Desse modo, podemos medir o impacto nos lucros de uma mudança na produção a partir das informações contidas na curva de custo marginal, sem termos de nos preocupar em absoluto com a curva de custo médio. FIGURA 23.6 A variação no excedente do produtor. Como a curva de oferta coincide com a parte de inclinação ascendente da curva de custo marginal, a variação no excedente do produtor normalmente terá o formato aproximado de um trapézio. EXEMPLO: A curva de oferta para uma função custo específica Com o que se parece a curva de oferta do exemplo dado no capítulo anterior, onde c(y) = y2 + 1? Naquele exemplo, a curva de custo marginal estava sempre acima da curva de custo variável médio e sempre se inclinava para cima. Logo, o princípio de que o “preço se iguala ao custo marginal” fornece a curva de oferta de maneira direta. Ao substituirmos 2y pelo custo marginal, obtemos a fórmula p = 2y. Ela nos fornece a curva de oferta inversa ou o preço como função da produção. Ao resolvermos a produção como uma função do preço, teremos como a nossa fórmula da curva de oferta. Isso é mostrado na Figura 23.7. Se substituirmos essa função oferta na definição de lucros, poderemos calcular os lucros máximos para cada preço p. Ao fazermos os cálculos, teremos FIGURA 23.7 Um exemplo específico de curva de oferta. A curva de oferta e o excedente do produtor da função custo c(y) = y2 + 1. Qual a relação entre os lucros máximos e o excedente do produtor? Na Figura 23.7, vemos que o excedente do produtor – a área à esquerda da curva de oferta entre um preço de zero e um preço de p – será um triângulo com uma base y = p/2 e uma altura p. A área desse triângulo é: Quando comparamos isso com a expressão dos lucros, vemos que o excedente do produtor se iguala aos lucros mais os custos fixos, conforme afirmamos. 23.8 A curva de oferta de longo prazo de uma empresa A função oferta de longo prazo da empresa mede o quanto ela produziria de maneira ótima se lhe fosse permitido ajustar o tamanho da fábrica (ou quaisquer fatores fixos no curto prazo). Ou seja, a curva de oferta de longo prazo seria dada por p = CMal (y) = MC(y, k(y)). A curva de oferta de curto prazo é dada pela igualdade entre preço e custo marginal em algum nível fixo de k: p = CMa(y, k). Observe a diferença entre as duas expressões. A curva de oferta de curto prazo envolve o custo marginal de produção, mantendo-se k fixo num dado nível de produção, enquanto a curva de oferta de longo prazo envolve o custo marginal de produção quando k é ajustado de maneira ótima. Agora sabemos alguma coisa sobre a relação entre os custos marginais de curto e de longo prazo: eles coincidem no nível de produção y*, em que a escolha do fator fixo associada ao custo marginal de curto prazo é a escolha ótima, k*. Assim, as curvas de oferta de longo e curto prazo da empresa coincidem em y*, como na Figura 23.8. No curto prazo, a empresa tem alguns fatores com oferta fixa; no longo prazo, esses fatores são variáveis. Portanto, quando o preço da produção varia, a empresa tem mais escolhas para promover ajustes no longo prazo do que no curto prazo. Isso sugere que a curva de oferta de longo prazo reagirá mais ao preço – será mais elástica – do que a curva de oferta de curto prazo, como ilustra a Figura 23.8. O que mais podemos dizer sobre a curva de oferta de longo prazo? O longo prazo é definido como o período no qual a empresa é livre para ajustar todos os seus insumos. Uma escolha que a empresa tem é a de permanecer ou não em funcionamento. Como no longo prazo a empresa pode sempre obter lucro zero encerrando o negócio, os lucros que ela realiza no equilíbrio de longo prazo têm de ser ao menos zero: py – c(y) ≥ 0, o que significa que FIGURA 23.8 Curvas de oferta de curto e longo prazo. Normalmente a curva de oferta de longo prazo será mais elástica do que a curva de oferta de curto prazo. Isso informa que, no longo prazo, o preço tem de ser pelo menos tão grande quanto o custo médio. Portanto,o aspecto relevante da curva de oferta de longo prazo é a parte de inclinação ascendente da curva de custo marginal que se localiza acima da curva de custo médio de longo prazo, como mostra a Figura 23.9. FIGURA 23.9 Curva de oferta de longo prazo. A curva de oferta de longo prazo será a parte de inclinação ascendente da curva de custo marginal de longo prazo que se situa acima da curva de custo médio. Isso é totalmente coerente com a história do curto prazo. No longo prazo, todos os custos são variáveis; logo, a condição de curto prazo de ter o preço acima do custo variável médio equivale à condição de longo prazo de ter o preço acima do custo médio. 1. 23.9 Custos médios constantes de longo prazo Um caso de interesse particular é aquele em que a tecnologia de longo prazo da empresa apresenta retornos constantes de escala. Aqui, a curva de oferta de longo prazo será a curva de custo marginal de longo prazo, a qual, no caso de custo médio constante, coincide com a curva de custo médio de longo prazo. Dessa forma, temos a situação mostrada na Figura 23.10, em que a curva de oferta de longo prazo é a linha horizontal em cmín, o nível do custo médio constante. Essa curva de oferta significa que a empresa está disposta a ofertar qualquer quantidade de produção em p = cmín, uma quantidade arbitrariamente grande em p > cmín, e produção zero em p < cmín. Quando pensamos no argumento da reprodução dos retornos constantes de escala, isso faz sentido. Retornos constantes de escala implicam que, se conseguirmos produzir uma unidade por cmín dólares, poderemos produzir n unidades por ncmín dólares. Portanto, estaremos dispostos a ofertar qualquer quantidade de produto a um preço igual a cmín e uma quantidade arbitrariamente grande de produto a qualquer preço maior que cmín. Por outro lado, se p < cmín, de modo que não se possa atingir um nível de equilíbrio nem mesmo ofertando uma unidade de produto, certamente não se atingirá o nível de equilíbrio fornecendo n unidades de produto. Portanto, para qualquer preço menor do que cmín, desejaremos ofertar zero unidade de produto. FIGURA 23.10 Custos médios constantes. No caso dos custos médios constantes, a curva de oferta de longo prazo será uma reta horizontal. RESUMO A relação entre o preço que uma empresa cobra e a produção que vende é conhecida como a curva de demanda com a qual a empresa se defronta. Por definição, a empresa 2. 3. 4. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. competitiva se defronta com uma curva de demanda horizontal cuja altura é determinada pelo preço de mercado – o preço cobrado pelas outras empresas no mercado. A curva de oferta (de curto prazo) da empresa competitiva corresponde à porção de sua curva de custo marginal (de curto prazo) que se inclina para cima e se situa acima da curva de custo variável médio. A variação no excedente do produtor quando o preço de mercado muda de p1 para p2 é a área à esquerda da curva de custo marginal entre p1 e p2. Ela também mede a variação nos lucros da empresa. A curva de oferta de longo prazo de uma empresa é aquela porção da sua curva de custo marginal de longo prazo positivamente inclinada e que está localizada acima da curva de custo médio de longo prazo. QUESTÕES DE REVISÃO Uma empresa tem uma função custo dada por c(y) = 10y2 + 1.000. Qual é a sua curva de oferta? Uma empresa tem uma função custo dada por c(y) = 10y2 + 1.000. Em que nível de produção o custo médio é minimizado? Se a curva de oferta é dada por S(p) = 100 + 20p, qual é a fórmula da curva de oferta inversa? A curva de oferta de uma empresa é dada por S(p) = 4p. Seus custos fixos são de 100. Se o preço mudar de 10 para 20, que mudança ocorrerá nos lucros? Se a função custo de longo prazo for c(y) = y2 + 1, qual será a curva de oferta de longo prazo da empresa? Classifique cada um dos itens a seguir como restrições tecnológicas ou de mercado: o preço dos insumos, o número de outras empresas no mercado, a quantidade de produção alcançada e a capacidade de produzir mais, dados os níveis correntes de insumo. Qual é o principal pressuposto que caracteriza um mercado puramente competitivo? Num mercado puramente competitivo, a receita marginal de uma empresa é sempre igual a quê? Uma empresa que maximize lucros operará em que nível de produção em 9. 10. 11. tal mercado? Se os custos variáveis médios excedessem o preço de mercado, que nível de produção a empresa deveria manter? E se não houvesse custos fixos? É sempre melhor para uma empresa perfeitamente competitiva continuar a produzir, mesmo quando está perdendo dinheiro? Se isso for verdade, quando? Num mercado perfeitamente competitivo, qual a relação entre o preço de mercado e o custo de produção de todas as empresas de uma indústria? Capa Folha de Rosto Copyright Dedicatória Prefácio Há muitos caminhos para o esclarecimento sobre a economia Mudanças na 9ª edição Agradecimentos Sumário Capítulo 1 | O mercado 1.1 A elaboração de um modelo 1.2 Otimização e equilíbrio 1.3 A curva de demanda 1.4 A curva de oferta 1.5 O equilíbrio de mercado 1.6 A estática comparativa 1.7 Outras formas de alocar apartamentos O monopolista discriminador O monopolista comum Controle de aluguéis 1.8 Qual é o melhor arranjo? 1.9 A eficiência de Pareto 1.10 Comparação entre formas de alocar apartamentos 1.11 Equilíbrio no longo prazo Resumo Questões de revisão Capítulo 2 | Restrição orçamentária 2.1 A restrição orçamentária 2.2 Dois bens geralmente bastam 2.3 Propriedades do conjunto orçamentário 2.4 Como a reta orçamentária varia 2.5 O numerário 2.6 Impostos, subsídios e racionamento Exemplo: O Programa de Cupons de Alimentação 2.7 Variações na reta orçamentária Resumo Questões de revisão Capítulo 3 | Preferências 3.1 Preferências do consumidor 3.2 Pressupostos sobre preferências 3.3 Curvas de indiferença 3.4 Exemplos de preferências Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Males Neutros Saciedade Bens discretos 3.5 Preferências bem-comportadas 3.6 Taxa marginal de substituição 3.7 Outras interpretações da TMS 3.8 O comportamento da TMS Resumo Questões de revisão Capítulo 4 | Utilidade 4.1 Utilidade cardinal 4.2 Elaboração de uma função de utilidade 4.3 Alguns exemplos de funções de utilidade Exemplo: Curvas de indiferença a partir da utilidade Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Preferências quase lineares Preferências Cobb-Douglas 4.4 Utilidade marginal 4.5 Utilidade marginal e TMS 4.6 Utilidade do transporte urbano Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: As preferências Cobb-Douglas Capítulo 5 | Escolha 5.1 Escolha ótima 5.2 Demanda do consumidor 5.3 Alguns exemplos Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Neutros e males Bens discretos Preferências côncavas Preferências Cobb-Douglas 5.4 Estimativa das funções de utilidade 5.5 Implicações da condição da TMS 5.6 Escolha de impostos Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: As funções de demanda Cobb-Douglas Capítulo 6 | Demanda 6.1 Bens normais e inferiores 6.2 Curvas de renda-consumo e curvas de Engel 6.3 Alguns exemplos Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Preferências Cobb-Douglas Preferências homotéticas Preferências quase lineares 6.4 Bens comuns e bens de Giffen 6.5 Curva de preço-consumo e curva de demanda 6.6 Alguns exemplos Substitutos perfeitos Complementares perfeitos O bem discreto 6.7 Substitutos e complementares 6.8 Função de demanda inversa Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 7 | Preferência revelada 7.1 A ideia de preferência revelada 7.2 Da preferência revelada à preferência 7.3 Recuperação de preferências 7.4 O axioma fraco da preferência revelada 7.5 Verificação do AFrPR 7.6 O Axioma Forte da Preferência Revelada 7.7 Como verificar o AFoPR 7.8 Números-índices 7.9 Índices de preços Exemplo: A indexação dos pagamentos da Previdência Social Resumo Questões de revisão Capítulo 8 | A equação de Slutsky 8.1 O efeito substituiçãoExemplo: Cálculo do efeito substituição 8.2 O efeito renda Exemplo: Cálculo do efeito renda 8.3 Sinal do efeito substituição 8.4 A variação total na demanda 8.5 Taxas de variação 8.6 A lei da demanda 8.7 Exemplos dos efeitos renda e substituição Exemplo: Restituição de um imposto Exemplo: Determinação de preços em tempo real voluntária 8.8 Outro efeito substituição 8.9 Curvas de demanda compensadas Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: Restituição de um pequeno imposto Capítulo 9 | Comprando e vendendo 9.1 Demandas líquidas e brutas 9.2 A restrição orçamentária 9.3 Mudança na dotação 9.4 Variações de preços 9.5 Curvas de preço-consumo e de demanda 9.6 A equação de Slutsky revisitada 9.7 Uso da equação de Slutsky Exemplo: Cálculo do efeito renda-dotação 9.8 Oferta de trabalho A restrição orçamentária 9.9 Estática comparativa da oferta de trabalho Exemplo: Horas extras e oferta de trabalho Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 10 | Escolha intertemporal 10.1 A restrição orçamentária 10.2 Preferências de consumo 10.3 Estática comparativa 10.4 A equação de Slutsky e a escolha intertemporal 10.5 Inflação 10.6 Valor presente: uma visão mais minuciosa 10.7 Análise do valor presente para vários períodos 10.8 Uso do valor presente Exemplo: Cálculo de um fluxo de pagamentos Exemplo: Custo verdadeiro de um cartão de crédito Exemplo: Estendendo direitos autorais 10.9 Bônus Exemplo: Empréstimos parcelados 10.10 Impostos Exemplo: As bolsas de estudos e a poupança 10.11 A escolha da taxa de juros Resumo Questões de revisão Capítulo 11 | Mercados de ativos 11.1 Taxas de rendimento 11.2 Arbitragem e valor presente 11.3 Ajustamentos por diferenças entre ativos 11.4 Ativos com rendimentos de consumo 11.5 Tributação sobre os rendimentos dos ativos 11.6 Bolhas do mercado 11.7 Aplicações Recursos não renováveis Quando derrubar uma floresta Exemplo: Os preços da gasolina durante a Guerra do Golfo Pérsico 11.8 Instituições financeiras Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 12 | Incerteza 12.1 Consumo contingente Exemplo: Bônus de catástrofes 12.2 Funções de utilidade e probabilidades Exemplo: Alguns exemplos de funções de utilidade 12.3 Utilidade esperada 12.4 Por que a utilidade esperada é razoável 12.5 Aversão ao risco Exemplo: Demanda por seguros 12.6 Diversificação 12.7 Distribuição do risco 12.8 O papel do mercado de ações Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: O efeito da tributação sobre o investimento em ativos de risco Capítulo 13 | Ativos de risco 13.1 Utilidade de média-variância 13.2 Avaliação do risco 13.3 Risco de contraparte 13.4 Equilíbrio no mercado de ativos de risco 13.5 Como os retornos se ajustam Exemplo: Valor em risco Exemplo: Classificação de fundos mútuos Resumo Questões de revisão Capítulo 14 | O excedente do consumidor 14.1 Demanda de um bem discreto 14.2 Construção da utilidade a partir da demanda 14.3 Outras interpretações do excedente do consumidor 14.4 Do excedente do consumidor ao excedente dos consumidores 14.5 A aproximação de uma demanda contínua 14.6 Utilidade quase linear 14.7 Como interpretar a variação do excedente do consumidor Exemplo: Variação no excedente do consumidor 14.8 Variação equivalente e variação compensadora Exemplo: Variações compensadora e equivalente Exemplo: Variações compensadora e equivalente das preferências quase lineares 14.9 Excedente do produtor 14.10 Análise custo-benefício Racionamento 14.11 Cálculo de ganhos e perdas Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: Algumas funções de demanda Exemplo: Variações compensadora, equivalente e do excedente do consumidor Capítulo 15 | Demanda de mercado 15.1 Da demanda individual à demanda de mercado 15.2 A função de demanda inversa Exemplo: Agregação de curvas de demanda “lineares” 15.3 Bens discretos 15.4 Margens extensiva e intensiva 15.5 Elasticidade Exemplo: A elasticidade de uma curva de demanda linear 15.6 Elasticidade e demanda 15.7 Elasticidade e receita Exemplo: Greves e lucros 15.8 Demandas de elasticidade constante 15.9 Elasticidade e receita marginal Exemplo: Determinação de um preço 15.10 Curvas de receita marginal 15.11 Elasticidade-renda Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: A curva de Laffer Exemplo: Outra expressão para a elasticidade Capítulo 16 | Equilíbrio 16.1 Oferta 16.2 Equilíbrio do mercado 16.3 Dois casos especiais 16.4 Curvas de oferta e de demanda inversas Exemplo: Equilíbrio com curvas lineares 16.5 Estática comparativa Exemplo: Deslocamento de ambas as curvas 16.6 Impostos Exemplo: Tributação com curvas de oferta e demanda lineares 16.7 Repasse de um imposto 16.8 O ônus36 de um imposto Exemplo: Mercado de crédito Exemplo: Subsídios sobre alimentos Exemplo: Subsídios no Iraque 16.9 Eficiência de Pareto Exemplo: A espera numa fila Resumo Questões de revisão Capítulo 17 | Medição 17.1 Resumir os dados Exemplo: O paradoxo de Simpson 17.2 Testar 17.3 Cálculo da demanda através de dados experimentais 17.4 Efeito do tratamento 17.5 Estimativa da demanda através de dados observacionais Forma funcional Modelo estatístico Cálculo 17.6 Identificação 17.7 O que pode dar errado? 17.8 Avaliação política Exemplo: Crime e polícia Resumo Questões de revisão Capítulo 18 | Leilões 18.1 Classificação dos leilões Regras do leilão 18.2 Planejamento do leilão Exemplo: Leilão de Goethe 18.3 Outras formas de leilão Exemplo: Lances de último minuto no eBay 18.4 Leilão de posições Dois ofertantes Mais de dois ofertantes Índices de qualidade 18.5 Deve-se colocar anúncio na própria marca? 18.6 Receita do leilão e número de licitantes 18.7 Problemas dos leilões Exemplo: Tirando lances da parede 18.8 A Maldição do Ganhador 18.9 O problema do casamento estável 18.10 Modelo de mecanismos Resumo Questões de revisão Capítulo 19 | Tecnologia 19.1 Insumos e produtos 19.2 Descrição das restrições tecnológicas 19.3 Exemplos de tecnologia Proporções fixas Substitutos perfeitos Cobb-Douglas 19.4 Propriedades da tecnologia 19.5 Produto marginal 19.6 Taxa técnica de substituição 19.7 Produto marginal decrescente 19.8 Taxa técnica de substituição decrescente 19.9 Longo e curto prazo 19.10 Rendimentos de escala Exemplo: Datacenters Exemplo: Copiar exatamente! Resumo Questões de revisão Capítulo 20 | Maximização do lucro 20.1 Lucros 20.2 A organização das empresas 20.3 Lucros e valor no mercado de ações 20.4 Os limites da empresa 20.5 Fatores fixos e variáveis 20.6 Maximização dos lucros de curto prazo 20.7 Estática comparativa 20.8 Maximização do lucro no longo prazo 20.9 Curvas de demanda inversas de fatores 20.10 Maximização do lucro e rendimentos de escala 20.11 Lucratividade revelada Exemplo: Como os agricultores reagem a esquemas de manutenção de preços? 20.12 Minimização do custo Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 21 | Minimização de custos 21.1 Minimização de custos Exemplo: Minimização de custos para tecnologias específicas 21.2 Minimização de custo revelada 21.3 Rendimentos de escala e função custo 21.4 Custos de curto e de longo prazos 21.5 Custos fixos e quase fixos 21.6 Custos irrecuperáveis Resumo QUESTÕES DE REVISÃO Apêndice Capítulo 22 | Curvas de custo 22.1 Custos médios 22.2 Custos marginais 22.3 Custos marginais e custos variáveis Exemplo: Curvas de custo específico Exemplo: Curvas de custo marginal de duas fábricas 22.4 Curvas de custo para leilões on-line 22.5 Custos de longo prazo 22.6 Níveis discretos de tamanho de fábrica 22.7 Custos marginais de longo prazo Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 23 | A oferta da empresa 23.1 Ambientes de mercado 23.2 Concorrência pura 23.3 A decisão de oferta de uma empresa competitiva 23.4 Uma exceção 23.5 Outra exceção Exemplo: Fixação de preços para sistemas operacionais 23.6 A curva de oferta inversa23.7 Os lucros e o excedente do produtor Exemplo: A curva de oferta para uma função custo específica 23.8 A curva de oferta de longo prazo de uma empresa 23.9 Custos médios constantes de longo prazo Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 24 | A oferta da indústria 24.1 A oferta da indústria no curto prazo 24.2 O equilíbrio da indústria no curto prazo 24.3 O equilíbrio da indústria no longo prazo 24.4 A curva de oferta de longo prazo Exemplo: Tributação no longo e no curto prazo 24.5 O significado do lucro zero 24.6 Fatores fixos e renda econômica Exemplo: Licenças para táxis na cidade de Nova York 24.7 Renda econômica 24.8 Taxas de renda e preços Exemplo: Licenças para venda de bebidas alcoólicas 24.9 A política de renda Exemplo: O governo e a agricultura 24.10 Política de energia Fixação de dois preços ligados para o petróleo Controles de preços O programa de habilitação 24.11 Imposto de carbono versus comércio de créditos de carbono Produção ótima de emissões Imposto de carbono Comércio de créditos de carbono (cap and trade) Resumo Questões de revisão Capítulo 25 | Monopólio 25.1 Maximização dos lucros 25.2 Curva de demanda linear e monopólio 25.3 Estabelecimento de preços com markup55 Exemplo: O impacto dos impostos sobre o monopolista 25.4 A Ineficiência do monopólio 25.5 O ônus do monopólio Exemplo: A duração ótima de uma patente Exemplo: Emaranhados de patentes Exemplo: Gerenciando a oferta de batatas 25.6 Monopólio natural 25.7 O que causa os monopólios? Exemplo: Os diamantes são eternos Exemplo: Ação combinada nos mercados de leilões Exemplo: Fixação de preços no mercado de memória para computador Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 26 | O comportamento monopolista 26.1 Discriminação de preços 26.2 Discriminação de preços de primeiro grau Exemplo: Discriminação de preços de primeiro grau na prática 26.3 Discriminação de preços de segundo grau Exemplo: Discriminação de preços nas tarifas aéreas Exemplo: Preços de medicamentos com receita médica67 26.4 Discriminação de preços de terceiro grau Exemplo: Curvas de demanda linear Exemplo: Cálculo da discriminação ótima de preços Exemplo: Discriminação de preços em jornais acadêmicos 26.5 Vinculação de produtos Exemplo: Pacotes de software 26.6 Tarifas bipartidas 26.7 Competição monopolística 26.8 Modelo de diferenciação de produtos por localização75 26.9 Diferenciação de produtos 26.10 Mais sorveteiros Resumo Questões de revisão Capítulo 27 | O mercado de fatores 27.1 O monopólio no mercado do produto 27.2 O monopsônio Exemplo: O salário mínimo 27.3 Monopólios upstream e downstream77 na cadeia de produção Resumo QUESTÕES DE REVISÃO Apêndice Capítulo 28 | O oligopólio 28.1 A escolha de uma estratégia Exemplo: Correspondência de preços 28.2 Liderança de quantidade O problema da seguidora O problema da líder 28.3 Liderança de preço 28.4 Comparação entre a liderança de preço e a liderança de quantidade 28.5 Estabelecimento simultâneo da quantidade 28.6 Exemplo de equilíbrio de Cournot 28.7 Ajustamento para o equilíbrio 28.8 Várias empresas no equilíbrio de Cournot 28.9 Fixação simultânea de preços 28.10 Conluio 28.11 Estratégias punitivas Exemplo: Emparelhamento de preços e concorrência Exemplo: Restrições voluntárias de exportações 28.12 Comparação das soluções Resumo Questões de revisão Capítulo 29 | A teoria dos jogos 29.1 A matriz de ganhos de um jogo 29.2 O equilíbrio de Nash 29.3 Estratégias mistas Exemplo: Pedra, papel, tesoura 29.4 O dilema do prisioneiro 29.5 Jogos repetidos 29.6 Manutenção de um cartel Exemplo: Olho por olho na formação de preços das passagens aéreas 29.7 Jogos sequenciais 29.8 Um jogo com barreiras à entrada Resumo Questões de revisão Capítulo 30 | Aplicações da teoria dos jogos 30.1 Curvas de melhor resposta 30.2 Estratégias mistas 30.3 Jogos de coordenação Batalha dos sexos Dilema do prisioneiro Jogos de garantia “Roleta russa” Como coordenar 30.4 Jogos de competição 30.5 Jogos de coexistência 30.6 Jogos de compromisso O sapo e o escorpião O sequestrador cordial Quando força é fraqueza Poupanças e seguridade social Exemplo: Ineficiência dinâmica na discriminação de preços Extorsão 30.7 Negociação Jogo do ultimato Resumo Questões de revisão Capítulo 31 | Economia comportamental 31.1 Efeitos de contexto na escolha do consumidor O dilema da doença Efeitos de ancoragem Balizamento Excesso de opções Preferências construídas 31.2 Incerteza Lei dos pequenos números Integração de ativos e aversão à perda 31.3 Tempo Desconto Autocontrole Exemplo: Excesso de confiança 31.4 Interação estratégica e normas sociais Jogo do ultimato Equidade 31.5 Uma avaliação da economia comportamental Resumo Questões de revisão Capítulo 32 | Trocas 32.1 A caixa de Edgeworth 32.2 As trocas 32.3 Alocações eficientes no sentido de Pareto 32.4 As trocas de mercado 32.5 A álgebra do equilíbrio 32.6 A lei de Walras 32.7 Preços relativos Exemplo: Um exemplo algébrico de equilíbrio 32.8 A existência de equilíbrio 32.9 Equilíbrio e eficiência 32.10 A álgebra da eficiência Exemplo: Monopólio na caixa de Edgeworth 32.11 Eficiência e equilíbrio 32.12 Implicações do Primeiro Teorema de Bem-Estar 32.13 Implicações do Segundo Teorema de Bem-Estar Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 33 | A produção 33.1 A economia de Robinson Crusoé 33.2 Crusoé S.A. 33.3 A empresa 33.4 O problema de Robinson 33.5 Colocando os dois juntos 33.6 Tecnologias diferentes 33.7 A produção e o Primeiro Teorema de Bem-Estar 33.8 A produção e o Segundo Teorema de Bem-Estar 33.9 Possibilidades de produção 33.10 Vantagem comparativa 33.11 A eficiência de Pareto 33.12 Náufragos S.A. 33.13 Robinson e Sexta-feira como consumidores 33.14 Alocação de recursos descentralizada Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 34 | O bem-estar 34.1 Agregação de preferências 34.2 Funções de bem-estar social 34.3 Maximização do bem-estar 34.4 Funções de bem-estar social individualistas 34.5 Alocações justas 34.6 Inveja e equidade Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 35 | Externalidades 35.1 Fumantes e não fumantes 35.2 Preferências quase lineares e Teorema de Coase 35.3 Produção de externalidades Exemplo: Certificados de poluição 35.4 Interpretação das condições 35.5 Sinais de mercado Exemplo: Abelhas e amêndoas 35.6 A Tragédia do Uso Comum Exemplo: Pesca predatória Exemplo: As lagostas da Nova Inglaterra 35.7 Poluição de automóveis Resumo Questões de revisão Capítulo 36 | Tecnologia da informação 36.1 Concorrência de sistemas 36.2 O problema dos complementos Relação entre fabricantes de produtos complementares Exemplo: O iPod da Apple e o iTunes Exemplo: Quem fabrica o iPod? Exemplo: o AdWords e o AdSense 36.3 Aprisionamento Um modelo de concorrência com custos de migração Exemplo: Pagamento on-line de faturas Exemplo: Portabilidade dos números de telefones celulares 36.4 Externalidades de rede 36.5 Mercados com externalidades de rede 36.6 Dinâmica de mercado Exemplo: As externalidades de rede no software de computadores 36.7 Implicações das externalidades de rede Exemplo: As páginas amarelas Exemplo: Anúncios de rádio 36.8 Mercados bilaterais Um modelo de mercado bilateral 36.9 Gestão de direitos Exemplo: Locação de filmes 36.10 O compartilhamento da propriedade intelectual Exemplo: Mercados bilaterais on-line Resumo Questões de revisão Capítulo 37 | Bens públicos 37.1 Quando prover um bem público? 37.2 Provisão privada do bem público 37.3 Pegando carona 37.4 Diferentes níveis do bem público 37.5 Preferências quase lineares e bens públicos Exemplo: Poluição revisitada 37.6 O problema do carona 37.7 Comparação com os bens privados 37.8 Votação Exemplo: A manipulação da agenda 37.9 O mecanismo Vickrey-Clarke-Groves O mecanismo Groves O mecanismo VCG 37.10 Exemplosde VCG Leilão de Vickrey Mecanismo Clarke-Groves 37.11 Problemas com o imposto de Clarke Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 38 | Informação assimétrica 38.1 O mercado de carros ruins 38.2 A escolha da qualidade Escolhendo a qualidade 38.3 Seleção adversa 38.4 Perigo moral 38.5 Perigo moral e seleção adversa 38.6 Sinalização Exemplo: O efeito diploma 38.7 Incentivos Exemplo: A votação de direitos na sociedade anônima Exemplo: As reformas econômicas na China 38.8 Informação assimétrica Exemplo: Acompanhamento de custos Exemplo: O Banco Grameen Resumo Questões de revisão Apêndice matemático A.1 Funções A.2 Gráficos A.3 Propriedades de funções A.4 Funções inversas A.5 Equações e identidades A.6 Funções lineares A.7 Variações e taxas de variação A.8 Inclinações e interceptos A.9 Valores absolutos e logaritmos A.10 Derivadas A.11 Derivadas segundas A.12 A regra de produto e a regra de cadeia A.13 Derivadas parciais A.14 Otimização A.15 Otimização com restrição Respostas Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5 Capítulo 6 Capítulo 7 Capítulo 8 Capítulo 9 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14 Capítulo 15 Capítulo 16 Capítulo 17 Capítulo 18 Capítulo 19 Capítulo 20 Capítulo 21 Capítulo 22 Capítulo 23 Capítulo 24 Capítulo 25 Capítulo 26 Capítulo 27 Capítulo 28 Capítulo 29 Capítulo 30 Capítulo 31 Capítulo 32 Capítulo 33 Capítulo 34 Capítulo 35 Capítulo 36 Capítulo 37 Capítulo 38 Capa Folha de Rosto Copyright Dedicatória Prefácio Há muitos caminhos para o esclarecimento sobre a economia Mudanças na 9ª edição Agradecimentos Sumário Capítulo 1 | O mercado 1.1 A elaboração de um modelo 1.2 Otimização e equilíbrio 1.3 A curva de demanda 1.4 A curva de oferta 1.5 O equilíbrio de mercado 1.6 A estática comparativa 1.7 Outras formas de alocar apartamentos O monopolista discriminador O monopolista comum Controle de aluguéis 1.8 Qual é o melhor arranjo? 1.9 A eficiência de Pareto 1.10 Comparação entre formas de alocar apartamentos 1.11 Equilíbrio no longo prazo Resumo Questões de revisão Capítulo 2 | Restrição orçamentária 2.1 A restrição orçamentária 2.2 Dois bens geralmente bastam 2.3 Propriedades do conjunto orçamentário 2.4 Como a reta orçamentária varia 2.5 O numerário 2.6 Impostos, subsídios e racionamento Exemplo: O Programa de Cupons de Alimentação 2.7 Variações na reta orçamentária Resumo Questões de revisão Capítulo 3 | Preferências 3.1 Preferências do consumidor 3.2 Pressupostos sobre preferências 3.3 Curvas de indiferença 3.4 Exemplos de preferências Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Males Neutros Saciedade Bens discretos 3.5 Preferências bem-comportadas 3.6 Taxa marginal de substituição 3.7 Outras interpretações da TMS 3.8 O comportamento da TMS Resumo Questões de revisão Capítulo 4 | Utilidade 4.1 Utilidade cardinal 4.2 Elaboração de uma função de utilidade 4.3 Alguns exemplos de funções de utilidade Exemplo: Curvas de indiferença a partir da utilidade Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Preferências quase lineares Preferências Cobb-Douglas 4.4 Utilidade marginal 4.5 Utilidade marginal e TMS 4.6 Utilidade do transporte urbano Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: As preferências Cobb-Douglas Capítulo 5 | Escolha 5.1 Escolha ótima 5.2 Demanda do consumidor 5.3 Alguns exemplos Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Neutros e males Bens discretos Preferências côncavas Preferências Cobb-Douglas 5.4 Estimativa das funções de utilidade 5.5 Implicações da condição da TMS 5.6 Escolha de impostos Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: As funções de demanda Cobb-Douglas Capítulo 6 | Demanda 6.1 Bens normais e inferiores 6.2 Curvas de renda-consumo e curvas de Engel 6.3 Alguns exemplos Substitutos perfeitos Complementares perfeitos Preferências Cobb-Douglas Preferências homotéticas Preferências quase lineares 6.4 Bens comuns e bens de Giffen 6.5 Curva de preço-consumo e curva de demanda 6.6 Alguns exemplos Substitutos perfeitos Complementares perfeitos O bem discreto 6.7 Substitutos e complementares 6.8 Função de demanda inversa Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 7 | Preferência revelada 7.1 A ideia de preferência revelada 7.2 Da preferência revelada à preferência 7.3 Recuperação de preferências 7.4 O axioma fraco da preferência revelada 7.5 Verificação do AFrPR 7.6 O Axioma Forte da Preferência Revelada 7.7 Como verificar o AFoPR 7.8 Números-índices 7.9 Índices de preços Exemplo: A indexação dos pagamentos da Previdência Social Resumo Questões de revisão Capítulo 8 | A equação de Slutsky 8.1 O efeito substituição Exemplo: Cálculo do efeito substituição 8.2 O efeito renda Exemplo: Cálculo do efeito renda 8.3 Sinal do efeito substituição 8.4 A variação total na demanda 8.5 Taxas de variação 8.6 A lei da demanda 8.7 Exemplos dos efeitos renda e substituição Exemplo: Restituição de um imposto Exemplo: Determinação de preços em tempo real voluntária 8.8 Outro efeito substituição 8.9 Curvas de demanda compensadas Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: Restituição de um pequeno imposto Capítulo 9 | Comprando e vendendo 9.1 Demandas líquidas e brutas 9.2 A restrição orçamentária 9.3 Mudança na dotação 9.4 Variações de preços 9.5 Curvas de preço-consumo e de demanda 9.6 A equação de Slutsky revisitada 9.7 Uso da equação de Slutsky Exemplo: Cálculo do efeito renda-dotação 9.8 Oferta de trabalho A restrição orçamentária 9.9 Estática comparativa da oferta de trabalho Exemplo: Horas extras e oferta de trabalho Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 10 | Escolha intertemporal 10.1 A restrição orçamentária 10.2 Preferências de consumo 10.3 Estática comparativa 10.4 A equação de Slutsky e a escolha intertemporal 10.5 Inflação 10.6 Valor presente: uma visão mais minuciosa 10.7 Análise do valor presente para vários períodos 10.8 Uso do valor presente Exemplo: Cálculo de um fluxo de pagamentos Exemplo: Custo verdadeiro de um cartão de crédito Exemplo: Estendendo direitos autorais 10.9 Bônus Exemplo: Empréstimos parcelados 10.10 Impostos Exemplo: As bolsas de estudos e a poupança 10.11 A escolha da taxa de juros Resumo Questões de revisão Capítulo 11 | Mercados de ativos 11.1 Taxas de rendimento 11.2 Arbitragem e valor presente 11.3 Ajustamentos por diferenças entre ativos 11.4 Ativos com rendimentos de consumo 11.5 Tributação sobre os rendimentos dos ativos 11.6 Bolhas do mercado 11.7 Aplicações Recursos não renováveis Quando derrubar uma floresta Exemplo: Os preços da gasolina durante a Guerra do Golfo Pérsico 11.8 Instituições financeiras Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 12 | Incerteza 12.1 Consumo contingente Exemplo: Bônus de catástrofes 12.2 Funções de utilidade e probabilidades Exemplo: Alguns exemplos de funções de utilidade 12.3 Utilidade esperada 12.4 Por que a utilidade esperada é razoável 12.5 Aversão ao risco Exemplo: Demanda por seguros 12.6 Diversificação 12.7 Distribuição do risco 12.8 O papel do mercado de ações Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: O efeito da tributação sobre o investimento em ativos de risco Capítulo 13 | Ativos de risco 13.1 Utilidade de média-variância 13.2 Avaliação do risco 13.3 Risco de contraparte 13.4 Equilíbrio no mercado de ativos de risco 13.5 Como os retornos se ajustam Exemplo: Valor em risco Exemplo: Classificação de fundos mútuos Resumo Questões de revisão Capítulo 14 | O excedente do consumidor 14.1 Demanda de um bem discreto 14.2 Construção da utilidade a partir da demanda 14.3 Outras interpretações do excedente do consumidor 14.4 Do excedente do consumidor ao excedente dos consumidores 14.5 A aproximação de uma demanda contínua 14.6 Utilidade quase linear 14.7 Como interpretar a variação do excedentedo consumidor Exemplo: Variação no excedente do consumidor 14.8 Variação equivalente e variação compensadora Exemplo: Variações compensadora e equivalente Exemplo: Variações compensadora e equivalente das preferências quase lineares 14.9 Excedente do produtor 14.10 Análise custo-benefício Racionamento 14.11 Cálculo de ganhos e perdas Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: Algumas funções de demanda Exemplo: Variações compensadora, equivalente e do excedente do consumidor Capítulo 15 | Demanda de mercado 15.1 Da demanda individual à demanda de mercado 15.2 A função de demanda inversa Exemplo: Agregação de curvas de demanda “lineares” 15.3 Bens discretos 15.4 Margens extensiva e intensiva 15.5 Elasticidade Exemplo: A elasticidade de uma curva de demanda linear 15.6 Elasticidade e demanda 15.7 Elasticidade e receita Exemplo: Greves e lucros 15.8 Demandas de elasticidade constante 15.9 Elasticidade e receita marginal Exemplo: Determinação de um preço 15.10 Curvas de receita marginal 15.11 Elasticidade-renda Resumo Questões de revisão Apêndice Exemplo: A curva de Laffer Exemplo: Outra expressão para a elasticidade Capítulo 16 | Equilíbrio 16.1 Oferta 16.2 Equilíbrio do mercado 16.3 Dois casos especiais 16.4 Curvas de oferta e de demanda inversas Exemplo: Equilíbrio com curvas lineares 16.5 Estática comparativa Exemplo: Deslocamento de ambas as curvas 16.6 Impostos Exemplo: Tributação com curvas de oferta e demanda lineares 16.7 Repasse de um imposto 16.8 O ônus36 de um imposto Exemplo: Mercado de crédito Exemplo: Subsídios sobre alimentos Exemplo: Subsídios no Iraque 16.9 Eficiência de Pareto Exemplo: A espera numa fila Resumo Questões de revisão Capítulo 17 | Medição 17.1 Resumir os dados Exemplo: O paradoxo de Simpson 17.2 Testar 17.3 Cálculo da demanda através de dados experimentais 17.4 Efeito do tratamento 17.5 Estimativa da demanda através de dados observacionais Forma funcional Modelo estatístico Cálculo 17.6 Identificação 17.7 O que pode dar errado? 17.8 Avaliação política Exemplo: Crime e polícia Resumo Questões de revisão Capítulo 18 | Leilões 18.1 Classificação dos leilões Regras do leilão 18.2 Planejamento do leilão Exemplo: Leilão de Goethe 18.3 Outras formas de leilão Exemplo: Lances de último minuto no eBay 18.4 Leilão de posições Dois ofertantes Mais de dois ofertantes Índices de qualidade 18.5 Deve-se colocar anúncio na própria marca? 18.6 Receita do leilão e número de licitantes 18.7 Problemas dos leilões Exemplo: Tirando lances da parede 18.8 A Maldição do Ganhador 18.9 O problema do casamento estável 18.10 Modelo de mecanismos Resumo Questões de revisão Capítulo 19 | Tecnologia 19.1 Insumos e produtos 19.2 Descrição das restrições tecnológicas 19.3 Exemplos de tecnologia Proporções fixas Substitutos perfeitos Cobb-Douglas 19.4 Propriedades da tecnologia 19.5 Produto marginal 19.6 Taxa técnica de substituição 19.7 Produto marginal decrescente 19.8 Taxa técnica de substituição decrescente 19.9 Longo e curto prazo 19.10 Rendimentos de escala Exemplo: Datacenters Exemplo: Copiar exatamente! Resumo Questões de revisão Capítulo 20 | Maximização do lucro 20.1 Lucros 20.2 A organização das empresas 20.3 Lucros e valor no mercado de ações 20.4 Os limites da empresa 20.5 Fatores fixos e variáveis 20.6 Maximização dos lucros de curto prazo 20.7 Estática comparativa 20.8 Maximização do lucro no longo prazo 20.9 Curvas de demanda inversas de fatores 20.10 Maximização do lucro e rendimentos de escala 20.11 Lucratividade revelada Exemplo: Como os agricultores reagem a esquemas de manutenção de preços? 20.12 Minimização do custo Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 21 | Minimização de custos 21.1 Minimização de custos Exemplo: Minimização de custos para tecnologias específicas 21.2 Minimização de custo revelada 21.3 Rendimentos de escala e função custo 21.4 Custos de curto e de longo prazos 21.5 Custos fixos e quase fixos 21.6 Custos irrecuperáveis Resumo QUESTÕES DE REVISÃO Apêndice Capítulo 22 | Curvas de custo 22.1 Custos médios 22.2 Custos marginais 22.3 Custos marginais e custos variáveis Exemplo: Curvas de custo específico Exemplo: Curvas de custo marginal de duas fábricas 22.4 Curvas de custo para leilões on-line 22.5 Custos de longo prazo 22.6 Níveis discretos de tamanho de fábrica 22.7 Custos marginais de longo prazo Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 23 | A oferta da empresa 23.1 Ambientes de mercado 23.2 Concorrência pura 23.3 A decisão de oferta de uma empresa competitiva 23.4 Uma exceção 23.5 Outra exceção Exemplo: Fixação de preços para sistemas operacionais 23.6 A curva de oferta inversa 23.7 Os lucros e o excedente do produtor Exemplo: A curva de oferta para uma função custo específica 23.8 A curva de oferta de longo prazo de uma empresa 23.9 Custos médios constantes de longo prazo Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 24 | A oferta da indústria 24.1 A oferta da indústria no curto prazo 24.2 O equilíbrio da indústria no curto prazo 24.3 O equilíbrio da indústria no longo prazo 24.4 A curva de oferta de longo prazo Exemplo: Tributação no longo e no curto prazo 24.5 O significado do lucro zero 24.6 Fatores fixos e renda econômica Exemplo: Licenças para táxis na cidade de Nova York 24.7 Renda econômica 24.8 Taxas de renda e preços Exemplo: Licenças para venda de bebidas alcoólicas 24.9 A política de renda Exemplo: O governo e a agricultura 24.10 Política de energia Fixação de dois preços ligados para o petróleo Controles de preços O programa de habilitação 24.11 Imposto de carbono versus comércio de créditos de carbono Produção ótima de emissões Imposto de carbono Comércio de créditos de carbono (cap and trade) Resumo Questões de revisão Capítulo 25 | Monopólio 25.1 Maximização dos lucros 25.2 Curva de demanda linear e monopólio 25.3 Estabelecimento de preços com markup55 Exemplo: O impacto dos impostos sobre o monopolista 25.4 A Ineficiência do monopólio 25.5 O ônus do monopólio Exemplo: A duração ótima de uma patente Exemplo: Emaranhados de patentes Exemplo: Gerenciando a oferta de batatas 25.6 Monopólio natural 25.7 O que causa os monopólios? Exemplo: Os diamantes são eternos Exemplo: Ação combinada nos mercados de leilões Exemplo: Fixação de preços no mercado de memória para computador Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 26 | O comportamento monopolista 26.1 Discriminação de preços 26.2 Discriminação de preços de primeiro grau Exemplo: Discriminação de preços de primeiro grau na prática 26.3 Discriminação de preços de segundo grau Exemplo: Discriminação de preços nas tarifas aéreas Exemplo: Preços de medicamentos com receita médica67 26.4 Discriminação de preços de terceiro grau Exemplo: Curvas de demanda linear Exemplo: Cálculo da discriminação ótima de preços Exemplo: Discriminação de preços em jornais acadêmicos 26.5 Vinculação de produtos Exemplo: Pacotes de software 26.6 Tarifas bipartidas 26.7 Competição monopolística 26.8 Modelo de diferenciação de produtos por localização75 26.9 Diferenciação de produtos 26.10 Mais sorveteiros Resumo Questões de revisão Capítulo 27 | O mercado de fatores 27.1 O monopólio no mercado do produto 27.2 O monopsônio Exemplo: O salário mínimo 27.3 Monopólios upstream e downstream77 na cadeia de produção Resumo QUESTÕES DE REVISÃO Apêndice Capítulo 28 | O oligopólio 28.1 A escolha de uma estratégia Exemplo: Correspondência de preços 28.2 Liderança de quantidade O problema da seguidora O problema da líder 28.3 Liderança de preço 28.4 Comparação entre a liderança de preço e a liderança de quantidade 28.5 Estabelecimento simultâneo da quantidade 28.6 Exemplo de equilíbrio de Cournot 28.7 Ajustamento para o equilíbrio 28.8 Várias empresas no equilíbrio de Cournot 28.9 Fixação simultânea de preços 28.10Conluio 28.11 Estratégias punitivas Exemplo: Emparelhamento de preços e concorrência Exemplo: Restrições voluntárias de exportações 28.12 Comparação das soluções Resumo Questões de revisão Capítulo 29 | A teoria dos jogos 29.1 A matriz de ganhos de um jogo 29.2 O equilíbrio de Nash 29.3 Estratégias mistas Exemplo: Pedra, papel, tesoura 29.4 O dilema do prisioneiro 29.5 Jogos repetidos 29.6 Manutenção de um cartel Exemplo: Olho por olho na formação de preços das passagens aéreas 29.7 Jogos sequenciais 29.8 Um jogo com barreiras à entrada Resumo Questões de revisão Capítulo 30 | Aplicações da teoria dos jogos 30.1 Curvas de melhor resposta 30.2 Estratégias mistas 30.3 Jogos de coordenação Batalha dos sexos Dilema do prisioneiro Jogos de garantia “Roleta russa” Como coordenar 30.4 Jogos de competição 30.5 Jogos de coexistência 30.6 Jogos de compromisso O sapo e o escorpião O sequestrador cordial Quando força é fraqueza Poupanças e seguridade social Exemplo: Ineficiência dinâmica na discriminação de preços Extorsão 30.7 Negociação Jogo do ultimato Resumo Questões de revisão Capítulo 31 | Economia comportamental 31.1 Efeitos de contexto na escolha do consumidor O dilema da doença Efeitos de ancoragem Balizamento Excesso de opções Preferências construídas 31.2 Incerteza Lei dos pequenos números Integração de ativos e aversão à perda 31.3 Tempo Desconto Autocontrole Exemplo: Excesso de confiança 31.4 Interação estratégica e normas sociais Jogo do ultimato Equidade 31.5 Uma avaliação da economia comportamental Resumo Questões de revisão Capítulo 32 | Trocas 32.1 A caixa de Edgeworth 32.2 As trocas 32.3 Alocações eficientes no sentido de Pareto 32.4 As trocas de mercado 32.5 A álgebra do equilíbrio 32.6 A lei de Walras 32.7 Preços relativos Exemplo: Um exemplo algébrico de equilíbrio 32.8 A existência de equilíbrio 32.9 Equilíbrio e eficiência 32.10 A álgebra da eficiência Exemplo: Monopólio na caixa de Edgeworth 32.11 Eficiência e equilíbrio 32.12 Implicações do Primeiro Teorema de Bem-Estar 32.13 Implicações do Segundo Teorema de Bem-Estar Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 33 | A produção 33.1 A economia de Robinson Crusoé 33.2 Crusoé S.A. 33.3 A empresa 33.4 O problema de Robinson 33.5 Colocando os dois juntos 33.6 Tecnologias diferentes 33.7 A produção e o Primeiro Teorema de Bem-Estar 33.8 A produção e o Segundo Teorema de Bem-Estar 33.9 Possibilidades de produção 33.10 Vantagem comparativa 33.11 A eficiência de Pareto 33.12 Náufragos S.A. 33.13 Robinson e Sexta-feira como consumidores 33.14 Alocação de recursos descentralizada Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 34 | O bem-estar 34.1 Agregação de preferências 34.2 Funções de bem-estar social 34.3 Maximização do bem-estar 34.4 Funções de bem-estar social individualistas 34.5 Alocações justas 34.6 Inveja e equidade Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 35 | Externalidades 35.1 Fumantes e não fumantes 35.2 Preferências quase lineares e Teorema de Coase 35.3 Produção de externalidades Exemplo: Certificados de poluição 35.4 Interpretação das condições 35.5 Sinais de mercado Exemplo: Abelhas e amêndoas 35.6 A Tragédia do Uso Comum Exemplo: Pesca predatória Exemplo: As lagostas da Nova Inglaterra 35.7 Poluição de automóveis Resumo Questões de revisão Capítulo 36 | Tecnologia da informação 36.1 Concorrência de sistemas 36.2 O problema dos complementos Relação entre fabricantes de produtos complementares Exemplo: O iPod da Apple e o iTunes Exemplo: Quem fabrica o iPod? Exemplo: o AdWords e o AdSense 36.3 Aprisionamento Um modelo de concorrência com custos de migração Exemplo: Pagamento on-line de faturas Exemplo: Portabilidade dos números de telefones celulares 36.4 Externalidades de rede 36.5 Mercados com externalidades de rede 36.6 Dinâmica de mercado Exemplo: As externalidades de rede no software de computadores 36.7 Implicações das externalidades de rede Exemplo: As páginas amarelas Exemplo: Anúncios de rádio 36.8 Mercados bilaterais Um modelo de mercado bilateral 36.9 Gestão de direitos Exemplo: Locação de filmes 36.10 O compartilhamento da propriedade intelectual Exemplo: Mercados bilaterais on-line Resumo Questões de revisão Capítulo 37 | Bens públicos 37.1 Quando prover um bem público? 37.2 Provisão privada do bem público 37.3 Pegando carona 37.4 Diferentes níveis do bem público 37.5 Preferências quase lineares e bens públicos Exemplo: Poluição revisitada 37.6 O problema do carona 37.7 Comparação com os bens privados 37.8 Votação Exemplo: A manipulação da agenda 37.9 O mecanismo Vickrey-Clarke-Groves O mecanismo Groves O mecanismo VCG 37.10 Exemplos de VCG Leilão de Vickrey Mecanismo Clarke-Groves 37.11 Problemas com o imposto de Clarke Resumo Questões de revisão Apêndice Capítulo 38 | Informação assimétrica 38.1 O mercado de carros ruins 38.2 A escolha da qualidade Escolhendo a qualidade 38.3 Seleção adversa 38.4 Perigo moral 38.5 Perigo moral e seleção adversa 38.6 Sinalização Exemplo: O efeito diploma 38.7 Incentivos Exemplo: A votação de direitos na sociedade anônima Exemplo: As reformas econômicas na China 38.8 Informação assimétrica Exemplo: Acompanhamento de custos Exemplo: O Banco Grameen Resumo Questões de revisão Apêndice matemático A.1 Funções A.2 Gráficos A.3 Propriedades de funções A.4 Funções inversas A.5 Equações e identidades A.6 Funções lineares A.7 Variações e taxas de variação A.8 Inclinações e interceptos A.9 Valores absolutos e logaritmos A.10 Derivadas A.11 Derivadas segundas A.12 A regra de produto e a regra de cadeia A.13 Derivadas parciais A.14 Otimização A.15 Otimização com restrição Respostas Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5 Capítulo 6 Capítulo 7 Capítulo 8 Capítulo 9 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14 Capítulo 15 Capítulo 16 Capítulo 17 Capítulo 18 Capítulo 19 Capítulo 20 Capítulo 21 Capítulo 22 Capítulo 23 Capítulo 24 Capítulo 25 Capítulo 26 Capítulo 27 Capítulo 28 Capítulo 29 Capítulo 30 Capítulo 31 Capítulo 32 Capítulo 33 Capítulo 34 Capítulo 35 Capítulo 36 Capítulo 37 Capítulo 38
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