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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: SAÚDE PÚBLICA PROFESSORA: DANIELLE FRANKLIN DE CARVALHO II UNIDADE Nome: Caroline Santos Pereira Data 27 / 11 / 2020 01. Considerando o seu conhecimento sobre transição epidemiológica e analisando a figura abaixo, pode-se assumir como CORRETA a seguinte alternativa: Distribuição de óbitos/100.000 habitantes, devido às principais doenças crônicas não transmissíveis, no Brasil, em duas décadas. Fonte: Ministério da Saúde, 2013. a. (X) Embora se fale em um processo de transição epidemiológica, com redução das mortes por doenças infecciosas e aumento por doenças crônicas, estas últimas, às custas das cardiovasculares, sofreram discreta redução entre 2005 e 2010. b. ( ) O declínio notado no número de óbitos por doenças cardiovasculares e, de forma menos acentuada, nas doenças respiratórias, não é suficiente para afirmar que houve redução na mortalidade por doenças crônicas. c. ( ) Uma vez que as taxas de mortalidade por câncer e diabetes ficaram relativamente estáveis no período avaliado, não se pode falar em processo de transição epidemiológica. d. ( ) Seria necessário a representação do comportamento das doenças infecciosas no mesmo período para poder se comparar e avaliar se houve redução na mortalidade por doenças crônicas. 02. Os diferentes países do mundo vêm experimentando um processo de transição epidemiológica, marcado por mudanças na densidade demográfica da população bem como no perfil de adoecimento e morte. A figura abaixo ilustra um desses processos de transição. Identifique-o e explique brevemente como porque acontece. RESPOSTA: Na figura acima, pode-se vê a distribuição etária da população por sexo no ano de 2000 e uma projeção para o ano de 2035. No ano de 2000 pode-se notar a forma de uma pirâmide com base larga que representa uma maior taxa de natalidade, seguida de uma diminuição dos 5 aos 9 anos, o que pode indicar a mortalidade infantil, e uma estreitamento que culmina em um ápice bastante afunilado, o representa uma redução relativa da população jovem e idosa, indicando uma alta taxa de mortalidade e baixa expectativa de vida. Entretanto, a projeção para o ano de 2035 apresenta um estreitamento na base que indica uma diminuição na taxa de natalidade, seguida de um aumento até o ápice. Esse aumento é extremamente representativo, pois indica um fenômeno de transição epidemiológica onde há o aumento do envelhecimento populacional e da expectativa de vida. Tal aumento da expectativa de vida da população dá-se devido à erradicação ou diminuição de doenças infecciosas ou parasitárias, devido melhorias nas condições sanitárias da população, além da oferta de um pré-natal que diminui consideravelmente a taxa de mortalidade infantil. 03. Os indicadores de saúde se tomam construções estatísticas que permitem: I) Avaliar o estado de saúde das populações. II) Propor ações destinadas a melhorá-la, mantê-la e/ou prevenir as doenças e suas complicações. III) Planejar, administrar e avaliar as ações de saúde. É VERDADEIRO o que se afirma em: a. ( ) I e II, somente. b. ( ) I e III, somente. c. ( ) II e III, somente. d. (X) I, II e III. e. ( ) Nenhuma das alternativas. 04. No quadro a seguir estão apresentados os dados relativos a 30 pacientes seguidos em um estudo. Todos os pacientes foram incluídos no estudo no dia 1 e foram seguidos até o dia em que desenvolveram o desfecho em estudo. Para cada indivíduo é apresentado no quadro o dia exato (contando a partir do dia 1) em que o desfecho ocorreu. Isto posto, responda as questões 4.1 e 4.2. 4.1 Calcule a incidência do desfecho no período compreendido entre o dia 1 e o dia 500, e no período compreendido entre o dia 501 e o dia 1.000. RESPOSTA: Entre o dia 1 e o dia 500: . 100 = 50% Entre o dia 501 e 1000: . 100 = 26% 4.2 Calcule a incidência cumulada em 1.000 dias de acompanhamento. RESPOSTA: Incidência: . 100 = 63,33 % A incidência é de aproximadamente 63%. 05. Um pesquisador está estudando 200 crianças, das quais 100 foram à creche e 100 não. Das que foram à creche, 90 ficaram resfriadas. Das que não foram, 75 ficaram resfriadas. Qual o risco de ter um resfriado para aqueles na creche, em comparação ao daqueles que não estão na creche? a) (90 /100) / (75 / 100) b) 90 / 165 c) 25 / 35 d) (90 / 100) - (75 / 100) e) (75 / 100) / (90 / 100) 06. Foi realizada uma investigação em banco de sangue, na qual foram acompanhadas, durante um ano, duas mil pessoas que haviam recebido transfusão sanguínea e 3 mil pessoas que não haviam recebido transfusão. Ao final do período de acompanhamento, foi verificado que 108 pessoas, dentre as que haviam recebido transfusão, contraíram hepatite, e apenas cinco dentre as que não haviam recebido transfusão, contraíram a doença. Com base no exposto: a. Monte uma tabela 2 x 2 com os resultados da investigação. RESPOSTA: b. A partir dos resultados apresentados, é possível dizer que a transfusão sanguínea é um fator de risco ou de proteção para hepatite? Por quê? RESPOSTA: R.R = R.R = R.R = = 27 Como R.R é maior que 1, o risco de desenvolver a doença aumentou 27 vezes nas pessoas que receberam transfusão sanguínea, sendo portanto, um fator de risco. c. Qual o risco atribuível à variável de exposição? Interprete. RESPOSTA: R.A = ( ) R.A = 0,054 – 0,002 = 0,052 . 100 = 5,2% A fração que se atribui ao fator de risco é de 5,2%. 07. Com base no que foi estudado sobre níveis de avaliação, crie uma situação hipotética e aplique os conceitos de eficácia, efetividade e eficiência. Realize as devidas interpretações sobre a situação criada. RESPOSTA: SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Desenvolvimento de vacina contra o COVID-19 Eficácia: A vacina seria ideal para estimar o sistema imune a produzir anticorpos que atuariam contra os agentes patogênicos da doença. Efetividade: A realização de ensaios clínicos em laboratório e em voluntários mostrariam a eficância da vacina. Caso a vacina seja mal conservada, traria malefícios para quem utiliza ou provocaria diminuição na eficácia. Eficiência: A eficiência seria comprovada em testes laboratoriais confiáveis, culminando na imunização dos pacientes. DOENTES NÃO DOENTES Expostos 108 1892 Não expostos 5 2995 TOTAL 113 4887
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