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Direito Penal I - avaliação final (objetiva)

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Disciplina: Direito Penal I (DIR08)
Avaliação: Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:668943) (peso.:3,00)
Prova: 29462393
Nota da Prova: 10,00
Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada 
1. A excludente de ilicitude resulta da construção histórica penal de um determinado grupo
social, uma vez que, ao longo do tempo, a dinâmica cultural e valorativa redefine as
diversas formas de proteção de direitos, estabelecendo as excludentes de ilicitude. Sobre
esse assunto, assinale e alternativa CORRETA:
 a) O núcleo central da lógica punitiva brasileira é a privação de liberdade,
consolidando, ao longo do tempo, uma política criminal essencialmente restritiva de
direitos fundamentais.
 b) O Código Penal de 1969, não previa nenhuma hipótese de excludentes de
ilicitude.
 c) A legítima defesa foi contemplada como artigo específico na Constituição Federal de
1988.
 d) O CP atual entende que não é culpado quem sacrifica o direito alheio para proteger
direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de
parentesco ou afeição.
2. A Teoria do Crime é o núcleo dogmático do direito penal e o ponto de partida para os
juristas diante do caso concreto, tendo como finalidade identificar se está diante ou não de
um fato criminoso. Sobre os conceitos de crime, analise as afirmativas a seguir:
 
I- Fato Típico é a conduta humana que se "molda" perfeitamente aos elementos previstos
na lei penal. Portanto, a característica de um crime é ser um fato típico. Ação ou omissão
descrita na lei penal. 
 II- A tipicidade é o trabalho do jurista que analisa a conduta em suas múltiplas faces de
modo a verificar, com absoluta certeza a relação fiel, perfeita e absoluta entre a conduta e o
tipo penal existente.
 III- Conceito analítico: busca definir crime desde as consequências jurídicas cominadas. É
o indicador técnico operacional que permite identificar o ilícito penal dentro do ordenamento
jurídico.
 IV- Partindo do conceito analítico, chega-se a uma das máximas do Direito Penal: crime é
uma ação ou omissão humana, típica antijurídica e culpável. Observe que os conceitos se
complementam. O crime considerado tão somente como ação ou omissão (conduta)
proibida por lei, sob a qual incide uma sanção (conceito formal) é insuficiente, uma vez que
restaria em aberto o elemento valorativo.
 
Assinale a alternativa CORRETA:
 a) As afirmativas I e III estão corretas.
 b) Somente a afirmativa I está correta.
 c) As afirmativas I, II e IV estão corretas.
 d) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
Parabéns! Você acertou a questão: Parabéns! A resposta está correta e sua evolução pode ser percebida cada vez
mais!
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_1%20aria-label=
https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_2%20aria-label=
3. A legítima defesa é um instituto dos mais antigos no direito e se constitui em excludente de
antijuridicidade de um fato típico. Portanto, é consagrada pelo direito como legítima a
reação contra conduta reprovável de terceiro, uma vez que tem como elemento subjetivo o
animus defendendi, ou seja, a intenção de defesa legítima. Sobre esse assunto, assinale a
alternativa CORRETA:
 a) O núcleo da conduta é a prevenção, seja para evitar um dano, repelir uma agressão ou
fazê-la cessar, admitindo-se, portanto, a vingança.
 b) Teoria subjetiva: que considera como causa de exclusão de culpabilidade e encontra
como justificação a "perturbação" do ânimo da pessoa agredida ou nos motivos
determinantes do agente agressor que permite conferir licitude ao ato daquele que se
defende.
 c) Teoria objetiva: a teoria objetiva considera a legítima defesa como excludente de ilicitude
e funda-se na existência de um direito difuso do ser humano de defender-se.
 d) A excludente de ilicitude aplica-se na defesa de direito próprio ou alheio, e qualquer
indivíduo que esteja envolvido no ato pode invocar, independentemente da conduta.
4. Para a Teoria do Delito um elemento relevante é a consciência por parte do agente da
antijuridicidade de sua conduta, de sua ação ou omissão. A definição ou precisão de
"consciência" do agir do indivíduo não é uma questão simples para o Direito em geral e o
Penal em particular. É uma tarefa árdua para o intérprete do Direito diante do caso concreto
adequar o fato, circunstâncias e conduta do agente à previsão normativa. Sobre o exposto,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
 
( ) Os critérios de inimputabilidade ou culpabilidade diminuída são considerados a partir
de três bases: biológica, psicológica e biopsicológica. 
 ( ) Embriaguez completa e acidental não é causa excludente ou de diminuição de
responsabilidade penal, por impedir o agente de compreender a ilicitude e/ou capacidade
de orientação. Entretanto, o ébrio que se embriaga dolosa ou culposamente tem sua
vontade equiparada à vontade livre e consciente.
 ( ) Para doutrinadores, inexigibilidade de conduta diversa não é uma causa específica de
inculpabilidade, mas sim a descrição de todo e qualquer fator que exclua a culpabilidade,
sendo relevante a análise das circunstâncias relativas ao fato.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) V - F - V.
 b) F - V - V.
 c) F - F - F.
 d) V - V - F.
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5. Sendo o crime um conceito jurídico, a antijuridicidade constitui o elemento nuclear e
fundamental do crime. O antijurídico é o que é contrário ao Direito que se define desde a
vida social, uma vez que tem como essência a ofensa a valores tutelados pela norma.
Sobre a classificação doutrinária da antijuridicidade, assinale a alternativa CORRETA:
 a) Considera-se antijuridicidade subjetiva um juízo de valor que incide sobre a conduta em
si, uma vez que a conduta típica exige, além dos elementos objetivos, que definem a
culpabilidade, os externos, que são os efeitos na realidade.
 b) A antijuridicidade material define-se como a contrariedade à norma de Direito, a
contrariedade do fato à norma e está contida na conduta típica.
 c) A antijuridicidade material ou substancial é a mera contradição entre o fato e a norma, e
não leva em conta os valores, interesses, bens e necessidades existenciais da vida
humana coletiva, que possibilitam a estabilidade e permanência da vida social e
tutelados pelo Direito.
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 d) A antijuridicidade externa - o fazer ou deixar de fazer - apenas se manifesta quando
impulsionado por uma vontade que determina a culpabilidade, e é esta vontade inicial a
primeira fase que se define como antijuridicidade subjetiva. Já em um segundo momento
há o juízo da ação em si, o querer e fazer, que define a antijuridicidade objetiva.
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6. "Crime" é um fenômeno que pode ser conceituado desde distintas concepções e categorias
uma vez que crime, criminalidade e criminalização são questões complexas. Entretanto, no
âmbito do estudo do Direito Penal, "crime" é um conceito jurídico e definido desde
diferentes categorias conceituais. Sobre esse assunto, assinale a alternativa CORRETA:
 a) Conceito material é a categoria ou conceito que se ocupa com a essência do fenômeno.
 b) Conceito material é o indicador técnico operacional que permite identificar o ilícito penal
dentro do ordenamento jurídico.
 c) Conceito formal compreende os elementos necessários e relevantes da conduta
objetivando identificar a relevância sócio-jurídica do comportamento.
 d) Conceito material busca definir crime desde as consequênciasjurídicas cominadas.
7. Embora o Direito seja um sistema normativo unitário com inter-relações internas e
externas, que possui todos os ramos do ordenamento jurídico mútuos, complexas e
intrincadas implicações, cada campo específico mantém autonomia. No caso do Direito
Privado não é diferente, a exemplo do Direito Civil. De acordo com o Código Civil, assinale
a alternativa CORRETA:
 a) O ato de alguém que, por ação ou omissão voluntária, viola direito e causa dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral não é considerado ilícito.
 b) O exercício abusivo de um direito por seu titular não precisa exceder manifestamente os
limites impostos pelo seu fim econômico ou social para ser considerado ilícito.
 c) O exercício abusivo de um direito por seu titular, quando exceder manifestamente os
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, não é considerado ilícito.
 d) O ato de alguém que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, viola
direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, é considerado ilícito.
8. A antijuridicidade, para os penalistas brasileiros, é considerada como sinônimo de ilicitude,
sendo utilizado com mais frequência o termo "antijuridicidade" para designar relação de
contrariedade do fato humano com o ordenamento jurídico (ilicitude formal), quando há,
pela conduta, exposição a perigo de dano ou lesão a um bem jurídico tutelado (ilicitude
material). Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
 
( ) A antijuridicidade é a contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal,
com a ordem jurídica.
 ( ) A antijuridicidade constitui uma qualidade do comportamento, qualidade atribuível ao
comportamento sem um juízo de valor objetivo.
 ( ) A antijuridicidade não é indicada pelo tipo, mas sim sobre as condutas que a ele se
encaixam.
 ( ) Ilicitude e antijuridicidade se encaixam e são conceitos sinônimos de crime.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) V - F - F - F.
 b) V - V - F - F.
 c) V - F - V - V.
 d) F - F - V - F.
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https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php#questao_8%20aria-label=
9. A denominação Direito Penal Comum é utilizada para designar o Direito Penal aplicável
pela justiça comum, de modo geral, a todas as pessoas, enquanto o Direito Penal Especial
é aquele ramo do Direito Penal que se encontra sob a jurisdição especial que rege somente
a conduta de um determinado grupo de pessoas. Sobre o exposto, classifique V para as
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
 
( ) O Direito Penal Especial tem como fundamento o Código Penal e as diversas leis
penais extravagantes, como a Lei Antidrogas (Lei no 11.343/2006), Código de Trânsito (Lei
no 10.826/2003), Lei Maria da Penha (Lei no 11.340/2006), entre outras. 
 ( ) O Direito Penal Especial é aquele que se encontra sob a responsabilidade de justiça
especializada. Em nosso ordenamento é o caso da chamada justiça castrense ou militar, a
qual se incumbe de aplicar as normas previstas no Código Penal Militar (Decreto-Lei no
1.001/1969). 
 ( ) Direito Penal Comum tem como fundamento o Código Penal e as diversas leis penais
extravagantes, como a Lei Antidrogas (Lei no 11.343/2006), Código de Trânsito (Lei no
10.826/2003), Lei Maria da Penha (Lei no 11.340/2006), entre outras. 
 ( ) O Direito Penal Especial constitui-se na Parte Especial do Direito Penal, que é aquela
referenciada no próprio Código Penal, como o Direito Penal Econômico, Direito
Penal Empresarial, Direito Penal do Consumidor etc. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
 a) F - V - V - F.
 b) F - V - F - V.
 c) V - F - F - V.
 d) V - V - F - F.
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10.As normas penais, além de criarem o direito de punir do Estado, conferem direitos para o
próprio cidadão, uma vez que também possuem a função de limitar o próprio jus puniendi,
garantindo ao cidadão, dentre outros direitos, o de não ser punido por fatos não definidos
em lei, evitando a arbitrariedade do Estado. Com base no exposto, assinale a alternativa
CORRETA: 
 
FONTE: SALIM, Alexandre; AZEVEDO, Marcelo André de. DIREITO PENAL: Parte Geral.
9. ed. São Paulo: Jus Podium, 2019.
 a) O Direito Penal objetivo pode ser definido como o conjunto de normas jurídicas (regras e
princípios) que descrevem os crimes (infrações penais) e impõem como consequência
sanções (penas ou medidas de segurança).
 b) O Direito Penal objetivo pode ser definido como surge com a criação da norma penal e é
a prerrogativa do Estado de poder exigir de todos os destinatários que se abstenham de
praticar a ação ou omissão definida no preceito legal.
 c) O Direito Penal objetivo pode ser definido como é o direito de punir - jus puniendi -
exercido exclusivamente pelo Estado, coibindo-se, assim, a vingança privada. Trata-se
do ius imperium, poder de império do Estado.
 d) O Direito Penal objetivo pode ser definido como o Direito Penal autoexecutivo, ou seja, é
um direito de coação indireta cuja concretização não depende do devido processo legal.
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