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RESUMÃO DE ECONOMIA POLÍTICA

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ECONOMIA POLITICA
CONCEITO DE ECONOMIA
· Economia é a ciência social, que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Ou seja, é a ciência social que estuda como a sociedade administra recursos produtivos (fatores de produção) escassos. 
· Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo da Ciência Econômica: 
■ ciência social; 
■ escolha; 
■ escassez; (recursos limitados vs. A necessidade humana) 
■ necessidades; (ilimitadas – sempre em mudança- crescente população e elevação do padrão de vida) 
■ recursos; (limitados – devido a escassez – mão de obra, matéria prima etc) 
■ produção; (limitada)
■ distribuição. (pra quem ou para qual grupo vai ser distribuído?)
PROBLEMAS ECONÔMICOS
· Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada às necessidades ilimitadas do homem, originam-se os chamados problemas econômicos fundamentais: 
· O que produzir? Quais produtos;
· Quanto produzir? Qauntidades a serem fabricados; 
· Como produzir? Métodos mais eficientes, menor custo de produção; 
· Para quem produzir? 
SISTEMAS ECONÔMICOS
· Um sistema econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade.
■ estoque de recursos produtivos ou fatores de produção: aqui se incluem os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra, as reservas, naturais e a tecnologia;
Ex: BOTECO
Lugar Aluguel
Mão de obra → Salário
Tecnologia → Royalty
Dinheiro
Capacidade → Lucro
■ complexo de unidades de produção: constituído pelas empresas; 
- Critérios:
1- Propriedade dos fatores de produção
a) Privada
b) Estatal (pertence a todos)
2- Quem responde às questões fundamentais
c) Mercado
d) Orgão central de planejamento
A + C = Capitalista
B + D = Socialista 
■ conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais: que são a base da organização da sociedade.
CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO
· A curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP) expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que se dispõe em dado momento do tempo. 
· Trata-se de um conceito teórico com o qual se ilustra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre diferentes alternativas de produção. 
· Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, quando todos os recursos disponíveis estão empregados (todos os trabalhadores que querem trabalhar estão empregados, não há capacidade ociosa).
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO
	ALTERNATIVAS
	MÁQUINAS
	ALIMENTOS
	A
	25
	0
	B
	20
	30,0
	C
	15
	47,5
	D
	10
	60,0
	E
	0
	70,0
Y = 10; 30 (subemprego; desemprego)
Z = 25; 50 (impossível)
· Nesta economia a pessoa sairá perdendo, pois diminui os alimentos e aumentam as máquinas. 
Curva de possibilidades de produção/custos de oportunidade crescentes.
FLUXO REAL DA ECONOMIA
FLUXO MONETÁRIO DA ECONOMIA
FLUXO CIRCULAR DA RENDA
· Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão de obra. 
· Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (por exemplo, geladeiras, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos de limpeza). 
· Os bens intermediários são transformados ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas e componentes). 
· FATORES DE PRODUÇÃO: são os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia. 
Fatores de produção – Remuneração
Trabalho – Salário
Capital – Juros
Terra – Aluguel
Tecnologia – Royalties
Capital Empresarial – Lucro
ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA
Art. 170. 
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
        I -  soberania nacional;
- Poder absoluto; 
- Elemento essencial do Estado;
- Uma, indivisível, inalienável e imprescritivel;
- Manifestação positiva e negativa. 
        II -  propriedade privada;
- Possuir (comprar);
- Usar (moradia); 
- Fluir (alugar);
- Perseguir (invasão – “sem terras”);
- Alienação (venda).
        III -  função social da propriedade;
[regula direitos e obrigações relativos a industria]
LPI – 9.279/96 Art. 5º; XXIV – Lei de propriedade Industrial.
- Concessão de patentes;
- Concessão de registro de desenho industrial;
- Concessão de registro de marca;
- Repressão das falsas indicações geográficas;
- Repressão a concorrência desleal. 
        IV -  livre concorrência;
[C.A.D.E = Analisa a fusão entre empresas, proibindo ou permitindo para que não afete o mercado]
        V -  defesa do consumidor;
VENDER		COMPRAR
fornecedor mercado	 consumidor
Ex: defeito do aparelho
- Provar o defeito:
        VI -  defesa do meio ambiente;
- Externalidade (ruídos/poluição);
- Sistema Nacional do meio ambiente;
*Saber sempre os impactos que serão causados no meio ambiente.
        VII -  redução das desigualdades regionais e sociais;
        VIII -  busca do pleno emprego;
- Intrumentos de políticas macroeconômicas;
- Fluxos da economia;
*Para que se chegue ao pleno emprego, o Estado facilita o acesso ao crédito. 
        IX -  tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
E.P.P
- M²
- nº de funcionários
- faturamento bruto
LC – 123/06
- Opreação e recolhimento de impostos;
- Obrigações trabalhistas e previdenciários;
- Acesso ao crédito, teconologia etc;
-Cadastramento nacional único.
Art. 173. 
Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
- Estado não interfere na economia, a não ser que seja muito necessário.
TEORIA DO CONSUMIDOR
UTILIDADE
· Pessoas demandam mercadorias para seu consumo = prazer e satisfação;
· À medida que se aumenta o consumo, a utilidade marginal diminui;
· A utilidade marginal do consumo de um produto é o acréscimo á utilidade total decorrente de uma unidade adicional daquele produto. 
PREÇO MARGINAL DE RESERVA
· Preço que o cosumidor esta disposto a pagar por uma unidade adicional de uma mercadoria.
· O equilíbrio é quando a quantidade consumida é aquela em que o preço marginal de reserva é igual ao preço de mercado. 
TEORIA DA ESCOLHA
CESTA DE CONSUMO
CONDIÇÃO DE ESCOLHA I
· Diante de duas cestas de consumo possíveis, o consumidor dirá se prefere a primeira cesta à segunda, ou se prefere a segunda à primeira, ou se estas duas cestas lhe são indiferentes.
A:B; A>B; A<B; A=B
CONDIÇÃO DE ESCOLHA II
· Se o consumidor preferir uma cesta A a uma cesta B; A>B
· Se ele preferir essa cesta B a outra cesta C; B>C
· Então, esse consumidor preferirá a cesta A à cesta C. A>C
CONDIÇÃO DE ESCOLHA III
· Sendo todas as mercadorias desejáveis, o consumidor preferirá sempre comprar quantidade maior de cada uma dessas mercadorias.
Ex: III = 20, 10
 V = 5, 10
III > V
CURVA DE INDIFERENÇA
· Lugar geométrico dos pontos que representam cesta de consumo indiferentes entre si. 
· Urvas mais próximas do ponto de origem são ruins e as mais afastadas são as melhores. 
TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO
· De uma mercadoria “I” por uma mercadoria “II” é a redução na quantidade de mercadoria “I” necessária para reporo consumidor na mesma curva de indiferença quando há uma aumento de uma unidade no consumo da mercadoria “II”. 
· Expressa, em determinada cesta, o quanto o consumidor está disposto a trocar uma quantidade marginal do bem 2 por uma quantidade marginal do bem 1 e vice-cersa. 
LINHA DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
a 	Ga = Pa x Qa
v 	Gv = Pv x Qv
Gasto = Ga + Gv ≤ Renda
EXEMPLO:
R= 500,00 R/Pa = 500/5 = (100;0)
Pa= 5,00 R/Pv = 500/10 = (0;50)
Pv= 10,00
Qa.Pa=Qv.Pv=R
C: (40;30) Gc = 5.40 + 10.30 
			 200+300=500
X: (20;20)
5.20 10.20
Gx: 100+200 = Gx: 300<R=500
COETERIS PARIBUS
· Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim, coeteris paribus). Sabemos, por exemplo, que a procura de uma mercadoria é normalmente mais afetada por seu preço e pela renda dos consumidores. Para analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece constante (coeteris paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a procura e a renda dos consumidores, supomos que o preço da mercadoria não varia.
LINHA DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
· *Se o valor do produto diminuir, o consumidor pode gastar mais. 
· 	R = $500,00
· pa = $ 5,00	🡺		$ 4,17
· pv = $ 10,00			
· G = R
Diminuiu o valor = gráfico para a DIREITA.
· Se o valor aumentar, a renda irá diminuir, consequentemente o poder de aquisição também.
· R = $500,00
· pa = $ 5,00	🡺		$ 6,25
· pv = $ 10,00			
· G = R
Aumentou o valor = gráfico para a ESQUERDA.
· Mesma situação ocorre com a mudança do valor do vestuário e a sua aquisição pode aumentar ou diminuir.
· Aumenta a capacidade aquisitiva quando a renda aumentar.
· R = $500,00
· pa = $ 5,00			
· pv = $ 10,00			$ 8,33
· G = R
pv = $ 10,00 => $ 8,33
· Diminuindo o valor da renda, a capacidade de compra automatimante irá diminuir, e as cestas não poderão ser consumidas.
· R = $500,00
· pa = $ 5,00			
· pv = $ 10,00	$ 12,50
· G = R
pv = $ 10,00	=>	$ 12,50
DESLOCAMENTOS DA LRO (0 = >1)
*EXEMPLO: aumentando a renda;
	 R = $500,00		$ 600,00
· pa = $ 5,00			qa
· pv = $ 10,00			qv
*Diminuindo a renda
· R = $500,00			$ 400,00
· pa = $ 5,00			qa
· pv = $ 10,00			qv
DEMANDA DE MERCADO
· A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo. 
· A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. As principais são o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens, a renda do consumidor e as preferências e hábitos do indivíduo. 
· Para estudar a influência isolada dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteris paribus, ou seja, analisa-se cada uma dessas variáveis isoladamente, supondo que as demais permaneçam fixadas.
Relação entre quantidade procurada e preço do bem: a lei geral da demanda:
· Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus. É a chamada lei geral da demanda. Essa relação quantidade procurada/preço do bem pode ser representada por uma escala de procura, curva de procura ou função demanda.
	ALTERNATIVAS DE PREÇOS
	QUANTIDADE DEMANDADA
	1,00
	11.000
	3,00
	9.000
	6,00
	6.000
	8,00
	4.000
	10,00
	2.000
· Outra forma de apresentar essas diversas alternativas é pela curva de procura. Para tanto, traçamos um gráfico com dois eixos, colocando no eixo vertical os vários preços P, e no horizontal as quantidades demandadas Q. 
· Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade demandada será provocada por esses dois efeitos somados:
a) efeito substituição: se um bem X possui um bem substituto Y, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma necessidade, quando o preço do bem X aumenta, coeteris paribus, o consumidor passa a adquirir o bem substituto (o bem Y), reduzindo assim a demanda do bem X. Exemplo: se o preço da caixa de fósforos subir demasiadamente, os consumidores passarão a demandar isqueiros, reduzindo assim sua demanda por fósforo; 
b) efeito renda: quando aumenta o preço de um bem X, tudo o mais constante (renda do consumidor e preços de outros bens estando constantes), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto (X) diminui. Assim, embora seu salário monetário não tenha sofrido nenhuma alteração, seu salário ―real‖, em termos de poder de compra, foi corroído.
CLASSIFICAÇÃO:
· R↑ ↔ Q ↑ (bem normal)
· R↑ ↔ Q ↑↑ (bem superior)
· R↑ ↔ Q ↓ (bem inferior)
· R↑ ↔ Q ↔ (bem de consumo saciado)
· Pa ↑ ↔ Qb ↑ (bens substitutos/concorrentes/sucedaneos)
· Pa ↑ ↔ Qb ↓ (bens complementares) 
DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA:
· Por demanda entende-se toda a escala ou curva que relaciona os possíveis preços a determinadas quantidades. 
· Por quantidade demandada devemos compreender um ponto específico da curva relacionando um preço a uma quantidade.
· Na Figura, a demanda corresponde à reta indicada pela letra D; já a quantidade procurada relacionada ao preço P0 é Q0. Caso o preço do bem aumentasse para P1, haveria uma diminuição na quantidade demandada, não na demanda. Ou seja, as alterações da quantidade demandada ocorrem ao longo da própria curva de demanda (reta D).
· Suponhamos que agora a curva da procura inicial fosse a reta indicada pela letra D0. Sendo o bem normal, caso houvesse um aumento na renda dos consumidores, coeteris paribus, a curva da procura D0 iria se deslocar para a direita, o que estaria indicando que, aos mesmos preços, por exemplo, P0, o consumidor estaria disposto a adquirir maiores quantidades do bem, passando de Q0 para Q2. A nova curva de demanda é representada pela reta D1.
	ANTES DO AUMENTO DA RENDA
	DEPOIS DO AUMENTO DA RENDA
	Ao preço P0, o consumidor pode comprar Q0.
	Ao mesmo preço P0, o consumidor pode comprar Q2.
	Ao preço P1, o consumidor pode comprar Q1.
	Ao mesmo preço P1, o consumidor pode comprar Q3.
OFERTA DE MERCADO
· Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo.
· Ao contrário da função demanda, a função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus. É a chamada lei geral da oferta.
· A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem deve-se ao fato de que, coeteris paribus, um aumento do preço de mercado eleva a rentabilidade das empresas, estimulando-as a elevar a produção. 
· A relação entre a oferta e nível de conhecimento tecnológico é diretamente proporcional, dado que melhorias tecnológicas promovem melhorias da produtividade no uso dos fatores de produção e, portanto, aumento da oferta. 
· Há uma relação direta entre a oferta de um bem ou serviço e o número de empresas ofertantes do produto no setor.
OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA
· A oferta refere-se à escala (ou toda a curva). 
· Enquanto a quantidade ofertada diz respeito a um ponto específico da curva de oferta.
· Um aumento no preço do bem provoca um aumento da quantidade ofertada, coeteris paribus (movimento ao longo da curva – diagrama a), enquanto uma alteração nas outras variáveis (como nos custos de produção ou no nível tecnológico) desloca a oferta (isto é, a curva de oferta). Por exemplo, um aumento no custo das matérias-primas provoca uma queda na oferta: mantido o mesmo preço P0 (isto é, coeteris paribus), as empresas são obrigadas a diminuir a produção (diagrama b).
INTERFERÊNCIA DO GOVERNO NO EQUILÍBRIO DE MERCADO
· O governo intervém na formação de preços de mercado quando fixa impostos, tarifas alfandegárias, dá subsídios, estabelece os critérios de reajuste do salário mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamentos ou, ainda, congela preços e salários.
ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS
· INDIRETO: Impostos incidentes sobre o consumo ou sobre as vendas. 
Exemplos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
	Contribuinte de fato (ônusfinanceiro = desenvolveu)
	Usuário consumidor
	Contribuinte de direito (recolhido)
	Operador fornecedor
*Quando o imposto sofre aumento, automaticamente aumenta o valor do produto. 
V = aliquota x base de cálculo
· DIRETO: Impostos incidentes sobre a renda e o patrimônio.
Exemplos: Imposto de Renda (IR) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
POLÍTICA DE PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA
· Trata-se de uma política que visa dar uma garantia de preços ao produtor agrícola, com o propósito de protegê-lo das flutuações dos preços no mercado, ou seja, ajudá-lo diante de uma possível queda acentuada de preços e, consequentemente, da renda agrícola. 
· O governo, antes do início do plantio, garante um preço que ele pagará após a colheita do produto. 
· Se, por ocasião da colheita, os preços de mercado forem superiores aos preços mínimos, o agricultor preferirá vendê-la no mercado. 
· Se os preços mínimos forem superiores aos preços de mercado, o produtor preferirá vender sua produção para o governo ao preço anteriormente fixado. Nesse caso, com o preço mínimo acima do preço de equilíbrio de mercado, haverá um excedente de produto adquirido pelo governo, que será utilizado como estoque regulador em momentos subsequentes.
*Independente do valor, se estiver muito abaixo, o governo cobre pagando um preço mínimo (subsídio). 
Equilíbrio, demanda e oferta
 D = 300 – 8.p eq: o = D
 O = 48 + 10 . p p
TENTATIVA/ERRO:
	PREÇO ($)
	DEMANDA
	OFERTA
	2
	300 – 8.2
	48 + 10.2
D=a-b.p 
O=c+d.p
*Vai modificando o valor de “p”, até que ache um número que dê equilíbrio entre a demanda (D) e a oferta (O).
ALGÉBRICO:
O = D
48+10.p= 300 - 8.p
10.p+8.p=300 - 48
18p = 252	p= 252/18 = 14.
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA
· A elasticidade reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações em outra variável, coeteris paribus. 
· Trata-se de um conceito econômico que pode ser objeto de cálculo a partir de dados do mundo real, permitindo-se, desse modo, o confronto das proposições da teoria econômica com os dados da realidade.
· O conceito de elasticidade representa uma informação bastante útil tanto para as empresas como para a administração pública. Nas empresas, a previsão de vendas é de extrema importância, pois permite uma estimativa da reação dos consumidores em face das alterações nos preços da empresa, dos concorrentes e em seus salários. 
· Para o planejamento macroeconômico, a elasticidade é de igual importância, pois pode-se prever, por exemplo, qual seria o impacto de uma desvalorização cambial sobre o saldo da balança comercial, ou qual a sensibilidade dos investimentos privados a alterações na tributação ou na taxa de juros.
Epd = | % Q ÷ %p| 
*Cálculo em módulo para que fique positivo.
· %Q = Q1 – Q0÷Q0 . 100
· %p = p1-p0 ÷ p0 . 100
CLASSIFICAÇÕES
· EpD > 1 => DEMANDA ELÁSTICA 
- A variação da quantidade demandada supera a variação do preço.
- Os consumidores desse produto têm grande reação ou resposta a eventuais variações de preços. Em caso de aumentos de preços, diminui drasticamente o consumo; quando há quedas do preço de mercado, aumenta o consumo em uma vez e meia a variação do preço.
· EpD < 1 => DEMANDA INELÁSTICA 
- Ocorre quando uma variação percentual no preço provoca uma variação percentual relativamente menor nas quantidades procuradas, coeteris paribus.
- Nesse caso, uma redução, suponhamos, de 10% nos preços provoca um aumento de 5% nas quantidades procuradas. Os consumidores desse produto reagem pouco a variações dos preços, isto é, possuem baixa sensibilidade ao que acontece com os preços de mercado.
- É pouco sensível a uma variação do preço.
· EpD = 1 => demanda unitária 
- As variações percentuais no preço e na quantidade são de mesma magnitude, porém em sentido inverso.
- Observa-se que o conceito de elasticidade fornece um número puro, pois independe das unidades de medida consideradas, já que se refere a uma razão entre duas percentagens (variação percentual da quantidade sobre variação percentual do preço). Por exemplo, é indiferente se a quantidade está expressa em quilos ou toneladas, já que a variação percentual é a mesma, embora as variações absolutas sejam diferentes (a variação percentual de 5 toneladas sobre 10 toneladas é igual à variação percentual de 5.000 quilos sobre 10.000 quilos, ou seja, 50%). Essa característica nos permite comparar a elasticidade entre produtos e setores diferentes (algodão × aço, alimentos × manufaturados etc.).
Nº menor ÷ maior = menor que1 (inelástica)
Nº maior ÷ menor = maior que 1 (elástica)
ELASTICIDADE RENDA DA DEMANDA
· O coeficiente de elasticidade-renda da demanda (ER) mede a variação percentual da quantidade da mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor, coeteris paribus.
ERD = Δ% Q / Δ% R 
ERD < 0 → bem inferior
 	 0 < ERD < 1 → bem normal
	ERD ≥ 1 → bem superior
ELASTICIDADE PREÇO CRUZADA DA DEMANDA
· A elasticidade-preço cruzada da demanda mede a mudança percentual na quantidade demandada do bem x quando se modifica percentualmente o preço de outro bem. Desse modo, a elasticidade-preço cruzada da demanda (Exy) mede a variação percentual na quantidade procurada do bem x com relação à variação percentual no preço do bem y, coeteris paribus.
· Epxy = Δ% Qx / Δ% Py
· Epxy > 0 => bens substitutos
· Epxy < 0 => bens complementares
ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA
· O mesmo raciocínio utilizado para a demanda também se aplica à oferta, observando-se, no entanto, que o resultado da elasticidade será positivo, pois a correlação entre preço e quantidade ofertada é direta. Quanto maior o preço, maior a quantidade que o empresário estará disposto a ofertar, coeteris paribus.
· EPO = Δ% QO / Δ% P
ESTRUTURAS DE MERCADO
· Modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados.
· As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente de três características: 
a) número de empresas que compõem esse mercado; 
b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados); 
c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse mercado. 
CONCORRÊNCIA PERFEITA
· A concorrência perfeita é um tipo de mercado em que há grande número de vendedores (empresas), de tal sorte que uma empresa, isoladamente, não afeta a oferta do mercado nem, consequentemente, o preço de equilíbrio. O grande número de empresas nesse mercado faz com que elas sejam apenas tomadoras de preços ou price-takers. 
Nesse tipo de mercado, devem prevalecer as seguintes premissas: 
■ mercado atomizado, composto de grande número de empresas, como se fossem “átomos”; 
■ produtos homogêneos: não existe diferenciação entre produtos ofertados pelas empresas concorrentes; 
■ não existem barreiras para o ingresso de empresas no mercado; 
■ transparência do mercado: todas as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado.
MONOPÓLIO 
· Nele existe um único empresário (empresa) dominando inteiramente a oferta, de um lado, e todos os consumidores, de outro. Não há, portanto, concorrência, nem produto substituto ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o produto. Nessa estrutura de mercado, a curva da demanda da empresa é a própria curva da demanda do mercado como um todo. Ao ser exclusiva no mercado, a empresa monopolista determina o preço de equilíbrio, de acordo com sua capacidade de produção: se ela aumentar a oferta, o preço de mercado diminuirá; se reduzir a oferta, o preço aumentará.
· Monopólio puro ou natural – grande volume de capital na implantação; elevadas economias de escala – custo baixo – preço baixo. Ocorre quando o mercado, por características próprias, exige elevado volume de capital. As empresas já instaladas operam com grandes plantas industriais, com elevadas economias de escala e custos unitários bastante baixos, o que possibilita a cobrança de preçosrelativamente baixos por seu produto, o que acaba sendo uma grande barreira para a entrada de novos concorrentes;
· Legal – Lei proteção à propriedade industrial.
Patentes: enquanto a patente não cai em domínio público, a empresa é a única que detém a tecnologia apropriada para produzir aquele determinado bem;
· Controle de matérias prima básicas: minas de bauxita por empresa produtora de alumínio.
Exemplo: o controle das minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio.
· Institucional: setores estratégicos ou segurança nacional. Ocorre em setores considerados estratégicos ou de segurança nacional (por exemplo, energia, comunicações e petróleo), em que os preços não são fixados pelo mercado.
· Concorrência monopolista (concorrência imperfeita) – empresas produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos. Ex sabonetes, refrigerantes, cigarro etc.
* O cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ela pertencem. Elas podem adotar uma política de preços comum, agindo como monopolistas (chamada de solução de monopólio).
OLIGOPÓLIO
· Caracterizado por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. 
· Ele pode ser definido como um mercado em que há pequeno número de empresas, como a indústria automobilística, ou então em que há grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como na indústria de bebidas.
· Nos oligopólios, há empresas líderes que, via de regra, fixam o preço, respeitando as estruturas de custos das demais, e há empresas satélites que seguem as regras ditadas pelas líderes. Esse é um modelo chamado de liderança de preços.
MACROECONOMIA
· A Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.
ALTO NÍVEL DE EMPREGO
· O livro de John Maynard Keynes, Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de 1936, forneceu aos governantes os instrumentos necessários para que a economia recuperasse seu nível de emprego potencial ao longo do tempo. 
· Deve-se salientar que, antes da crise mundial dos anos 1930, o desemprego não preocupava a maioria dos economistas, pelo menos nos países capitalistas. Isso porque predominava o pensamento liberal, que acreditava que os mercados, sem interferência do Estado, conduziriam a economia ao pleno emprego de seus recursos, ou a seu produto potencial: milhões de consumidores e milhares de empresas, como que guiados por uma ―mão invisível‖, determinariam os preços e a produção de equilíbrio, e, desse modo, não haveria problemas de desempenho.
ESTABILIDADE DE PREÇOS
· Define-se INFLAÇÃO como o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Por que a inflação é um problema? A inflação acarreta distorções, principalmente sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos, sobre o mercado de capitais, sobre o balanço de pagamentos, e acaba afetando o crescimento econômico do país. 
· Costuma-se aceitar que um pouco de inflação faça parte dos ajustes de uma sociedade dinâmica, em crescimento.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
· Se existe desemprego e capacidade ociosa, pode-se aumentar o produto nacional por meio de políticas econômicas de curto prazo que estimulem a atividade produtiva. No entanto, feito isso, há um limite à quantidade que se pode produzir com a tecnologia e os recursos disponíveis (o chamado produto potencial). 
· Para o crescimento econômico a longo prazo, é necessário elevar o produto potencial da economia, o que exigirá: 
a) ou um aumento nos recursos disponíveis; 
b) ou um avanço tecnológico, ou seja, melhoria tecnológica, novas maneiras de organizar a produção, qualificação da mão de obra. 
· Quando se fala em crescimento econômico, estamos nos referindo ao crescimento da renda nacional per capita, ou seja, em colocar à disposição da coletividade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional. A renda per capita é considerada um razoável indicador – o mais operacional – para se aferir a melhoria do padrão de vida da população, embora apresente falhas (os países árabes têm algumas das maiores rendas per capita do mundo, mas não o melhor padrão de vida em relação a outros países com renda per capita elevada).
DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DE RENDA
· O debate acerca da distribuição de renda no Brasil sempre esteve e está presente, mas foi particularmente intenso durante o chamado “milagre econômico”, ocorrido entre 1967 e 1973. 
· Os críticos argumentam que a concentração de renda no país piorou nesse período, devido a uma política deliberada do governo de primeiro crescer para depois distribuir (a chamada teoria do bolo). 
· A posição oficial era de que certo aumento na concentração de renda seria inerente ao próprio desenvolvimento capitalista, dadas as transformações estruturais que ocorrem nesse processo: êxodo rural, com trabalhadores de baixa qualificação, aumento da proporção de jovens, entre outros.
DILEMAS DE POLÍTICA MACRO:
Metas de crescimento x equitatividade distributiva
Redução de demprego x estabilidade de preços (trade-off entre inflação e desemprego) 
· O crescimento econômico pode facilitar a solução de problemas relativos à pobreza, pois os conflitos sociais sobre a divisão do bolo produtivo podem ser abrandados quando ele aumenta. 
· Poder-se-ia aumentar a renda dos pobres sem diminuir a dos ricos. Entretanto, no Brasil e em outros países em desenvolvimento, as metas de crescimento e equidade distributiva têm-se mostrado conflitantes, fundamentalmente devido ao fator educacional, com a maioria da mão de obra com baixa qualificação e, portanto, com baixos rendimentos. 
· Outro conflito gerado por políticas econômicas pode ser observado entre as metas de redução de desemprego e a estabilidade de preços. É fato que, quando o desemprego diminui e a economia se aproxima da plena utilização de recursos, passam a ocorrer pressões por aumentos de preços, principalmente nos setores fornecedores de insumos básicos (aço, embalagens, matérias-primas), o que explica o frequente controle do crescimento do consumo pelas autoridades para não provocar inflação.
· Observa-se que, numa situação recessiva (desemprego elevado), as taxas de inflação tendem a ceder, uma vez que as empresas estarão mais voltadas a desovar seus estoques acumulados e os sindicatos de trabalhadores não estarão tão preocupados em obter salários mais elevados, mas sim com a manutenção do emprego. Essa tendência a uma relação inversa entre inflação e desemprego é denominada na literatura econômica trade-off entre inflação e desemprego, que é um reflexo de uma tendência cíclica da economia, alternando períodos de maior prosperidade com outros mais recessivos.
INSTRUMENTO DE POLÍTICA MACRO
POLÍTICA FISCAL
· Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para arrecadar tributos (política tributária) e controlar suas despesas (política de gastos). A política tributária, além de influir sobre o nível de tributação, é utilizada, por meio da manipulação da estrutura e alíquotas de impostos, para estimular (ou inibir) os gastos de consumo do setor privado.
· Se o objetivo da política econômica for reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais normalmente adotadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga tributária (o que inibe o consumo). Logo, essas medidas visam diminuir os gastos da coletividade.
· Se o objetivo for maior crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são os mesmos, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada.
POLÍTICA MONETÁRIA
· Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos existentes na economia. os instrumentos disponíveis para tal são: 
■ EMISSÕES;
 DEPÓSITO PORCENTAGEM SOBRA
(criação) 100.000 10% 10.000	 90.000
B.C. 	 90.000	9.000		 81.000
C. damoeda 81.000	8.100			...
TOTAL	271.000
■ RESERVAS COMPULSÓRIAS (percentual sobre os depósitos que os bancos comerciais devem colocar à disposição do Banco Central); 
RC=40% = R.T=10% + r.banco 
· Um valor deixado no banco que uma porcentagem é guardada e a outra utilizada para empréstimos .
■ OPEN MARKET (compra e venda de títulos públicos);
· Governo é quem fornece os títulos para os bancos, retirando dinheiro da economia, por isso as taxas de juros aumentam ou diminuem. 
■ REDESCONTOS (empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais); 
BC – Coloca mais dinheiro em circulação; 
DESCONTO – SET(5.000) – 5.050 – DEZ(7.000)
· Bancos precisam emprestar dinheiro e para isso usam do dinheiro em caixa, se não há dinheiro, o BC oferece um empréstimo. 
■ REGULAMENTAÇÃO SOBRE CRÉDITO E TAXA DE JUROS.
3x 12.000 - menos pessoas (menos circulação de dinheiro)
36x 1.000 - mais pessoas contratando empréstimos (mais circulação de dinheiro)
36.000
JUROS
i = 0,5% a.m	 	*Menor taxa + circulação
i = 1% a.m		*Maior taxa - circulação
i = 3% a.m
i = 6% a.a
i = 240% a.a
· Assim, por exemplo, se o objetivo for o controle da inflação, a medida apropriada de política monetária seria diminuir (“enxugar”) o estoque monetário da economia (por exemplo, aumento da taxa de juros, aumento das reservas compulsórias ou venda de títulos no open market). Se a meta for o crescimento econômico, seria o inverso: redução da taxa de juros e da taxa de compulsório, compra de títulos no open market, aumentando a liquidez da economia.
· As políticas monetária e fiscal representam meios alternativos diferentes para as mesmas finalidades. A política econômica deve ser executada por meio de uma combinação adequada de instrumentos fiscais e monetários.
· Pode-se dizer que a política fiscal tem mais eficácia quando o objetivo é uma melhoria na distribuição de renda, tanto na taxação às rendas mais altas como pelo aumento dos gastos do governo com destinação a setores menos favorecidos. A política monetária é mais difusa no tocante à questão distributiva. 
· Uma vantagem frequentemente apontada da política monetária sobre a fiscal é que a primeira pode ser implementada logo após sua aprovação, dado que depende apenas de decisões diretas das autoridades monetárias, enquanto o processo de implementação de políticas fiscais é muito lento, pois depende de votação no Congresso e deve obedecer ao princípio da anterioridade, aumentando a defasagem entre a tomada de decisão e a implementação das medidas fiscais. 
 
POLÍTICAS EXTERNAS
-EXPORTAÇÃO (valor da moeda desvalorizado – vende mais)
-IMPORTAÇÃO (valor da moeda valorizado – pode gerar desemprego, baixo valor dos produtos)
POLÍTICA CAMBIAL
· Refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. As autoridades monetárias podem fixar a taxa de câmbio (regime de taxas fixas de câmbio) ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas (regime de taxas flutuantes de câmbio).
POLÍTICA COMERCIAL
· Diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou ao estímulo e desestímulo às importações, ou seja, refere-se a estímulos fiscais (crédito-prêmio do ICMS, IPI etc.) e creditícios (taxas de juros subsidiadas) às exportações e ao controle das importações (via tarifas e barreiras quantitativas sobre importações).
POLÍTICAS DE RENDAS
· Refere-se à intervenção direta do governo na formação de renda (salários, aluguéis), com o controle e congelamento de preços. Alguns tipos de controle exercidos pelas autoridades econômicas podem ser considerados dentro do âmbito das políticas monetária, fiscal ou cambial. Por exemplo, o controle das taxas de juros e da taxa de câmbio. Entretanto, os controles sobre preços e salários situam-se em categoria própria de política econômica. A característica especial é que, nesses controles, os preços são congelados e os agentes econômicos não podem responder às influências econômicas normais do mercado.
· É utilizado para atender os interesses sociais e econômicos;
· Controlando a inflação, o valor dos salários, as taxas de câmbio e melhorando a distribuição de renda, o Governo garante poder de compras à sociedade. 
ESTRUTURA DE ANÁLISE MACROECONÔMICA
CONTABILIDADE SOCIAL
· A contabilidade social procura definir e medir os principais agregados a partir de valores já realizados ou efetivados (ou ex post, a posteriori, após ocorridos). Já a Macroeconomia antecipa ou prevê o que pode ocorrer e trabalha com valores teóricos, previstos, planejados (ou ex ante, a priori, antes de ocorrerem). Assim, quando falamos, por exemplo, em poupança agregada na contabilidade social, referimo-nos à poupança realizada (ex post); na teoria macroeconômica é poupança planejada ou desejada (ex ante).
Medição dos agregados ex post, a posteriori
Macroeconomia – antecipa ou prevê o que pode ocorrer (ex ante, a priori)
Sistemas de contabilidade social:
-Sistemas de contas Nacionais
-Matriz de relações intersetoriais
SISTEMA DE CONTABILIDADE SOCIAL
· Os agregados macroeconômicos, são determinados a partir de um sistema contábil que trata o país como se ele fosse uma grande empresa que produz um produto único, o produto nacional bruto, que é o agregado de tudo o que é produzido nessa economia. 
· Existem dois sistemas principais de contabilidade social, adotados na quase totalidade dos países: o sistema de contas nacionais e a matriz de relações intersetoriais. A Organização das Nações Unidas (ONU) apresenta modelos e manuais desses sistemas, que orientam os institutos de pesquisas na medição dos agregados nacionais.
sistema de contas nacionais
· O sistema de contas nacionais utiliza o método tradicional das partidas dobradas, discriminando as transações dos grandes agentes (setores) macroeconômicos: famílias, empresas, governo e setor externo, cada um representado por uma conta específica. Como veremos, nesse sistema, medem-se apenas as transações com bens e serviços finais, e não as transações com insumos ou matérias-primas, utilizados na produção dos bens finais.
Método tradicional das partidas dobradas;
Transações de cada setor (agente macro) representado uma conta específica;
Não se consideram transações com besns e serviços intermediários;
MATRIZ DE RELAÇÕES INTERSETORIAIS
· Diferentemente do sistema de contas nacionais, a matriz de Leontief inclui as transações intermediárias, permitindo também analisar relações econômicas entre os vários setores da atividade. Trata-se de uma matriz de dupla entrada, apresentando tudo que os setores gastam e o que compram com outros setores). 
· Dessa forma, por incluir também as transações intermediárias, fornece informações mais completas do que o sistema de contas nacionais.
Fornece informações mais completas;
Inclui transações intersetoriais;
Exige dados mais detalhados só obtidos nos censos econômicos (normalmente de 5/5 anos);
PRINCÍPIOS BÁSICOS
■ consideram-se apenas as transações com bens e serviços finais, não sendo computadas as transações com bens e serviços intermediários (matérias-primas, componentes). Os custos de produção referem-se, então, apenas à remuneração aos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros), não sendo considerados os custos de matérias-primas e demais produtos intermediários; 
Custos de produção = remuneração dos fatores de produção – custos de matérias primas e produtos intermediários.
■ mede-se apenas a produção corrente do próprio período. Assim, não é levado em conta o valor de transações com bens produzidos em períodos anteriores (automóveis, máquinas, imóveis usados, por exemplo). Entretanto, como as atividades econômicas compõem-se também do setor de serviços, a atividade comercial é um serviço corrente. Então, considera-se a remuneração do vendedor (mesmo que de um produto de segunda mão) como parte do produto corrente, mas não o valor do objeto de transação (o produto em si); 
■ as transações referem-se a um fluxo, ou seja, são definidas ao longo de certo período de tempo. Normalmente, considera-se o ano, embora existam também estimativas trimestrais, comono Brasil, mas que são amostras parciais; 
■ a moeda é neutra, no sentido de ser considerada apenas como instrumento de troca, e unidade de medida, que permite a agregação de bens e serviços fisicamente diferentes; 
■ não são considerados os valores das transações puramente financeiras, dado que estas não representam diretamente acréscimos do produto real da economia. Esses agregados (depósitos e empréstimos bancários, transações na Bolsa de Valores) são considerados transferências financeiras entre aplicadores e tomadores. Nessa mesma linha de raciocínio, as taxas de juros e a taxa de câmbio também não são apresentadas no sistema de contabilidade social. Ou seja, a contabilidade social preocupa-se apenas em mensurar os agregados reais, que representam diretamente alterações da renda e da riqueza.
AnÁLISE MACROEConôMICA
· A análise macroeconômica trata da formação e distribuição do produto e da renda gerados pela atividade econômica a partir de um fluxo contínuo que se estabelece entre os chamados agentes macroeconômicos: famílias, empresas, governo e setor externo. Esse fluxo (fluxo circular de renda) precisa ser periodicamente quantificado, para se avaliar o desempenho da economia no período.
· O resultado da atividade econômica do país pode ser medido de três óticas: pelo lado da produção e venda de bens e serviços finais na economia (ótica do produto e ótica da despesa) e também pela renda gerada no processo de produção (ótica da renda), que vem a ser a remuneração dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis e lucros).
· Para entender melhor os conceitos dos agregados macroeconômicos, vamos supor uma economia em que só existam três empresas. A empresa A produz trigo, sendo que o total de sua produção é vendido para a empresa B, que produz a farinha de trigo. O total de farinha de trigo produzido pela empresa B é vendido para a empresa C, que produz o pão e vende aos consumidores finais.
· Consideremos, inicialmente, apenas o balancete da empresa A. Do lado esquerdo da tabela encontram-se relacionadas as despesas necessárias para a produção de $ 140 de trigo. Por simplificação, e supondo que só existam as três empresas citadas, o setor trigo não tem despesas com a compra de matérias-primas. Assim, a despesa da empresa A ($ 140) é apenas o que ela gasta com o pagamento ou remuneração dos fatores de produção: 
■ salário, que é a remuneração do trabalho: $ 80; 
■ juros, que remuneram o capital: $ 30; 
■ aluguel da terra: $ 20; 
■ lucro: $ 10. 
· O lucro é interpretado nas contas nacionais como a remuneração da capacidade empresarial, ou gerencial, obtida da diferença entre a receita da venda ($ 140) e o pagamento dos demais fatores (80 + 30 + 20 = $ 130). Como já foi mostrado na parte de microeconomia, há uma diferença entre a interpretação econômica e a contábil, pois, para os economistas, o lucro é uma parcela dos custos de produção das empresas, que remuneram seus proprietários ou acionistas. Na visão contábil, é apenas a diferença entre as receitas e as despesas, e não é interpretado como custo.
PRODUTO NACIONAL
· Produto nacional (PN) é o valor de todos os bens e serviços finais, medidos a preços de mercado, produzidos num dado período de tempo: 
PN = Σ p(i) X q(i)
em que: 
PN = produto nacional;
pi = preço unitário dos bens e serviços finais;
qi = quantidades produzidas dos bens e serviços finais;
Σ = símbolo de somatório, ou soma;
i = bens e serviços finais.
DESPESA NACIONAL
· Despesa nacional (DN) é o gasto dos agentes econômicos com o produto nacional. Revela quais são os setores compradores do produto nacional. No exemplo anterior, bastante simplificado, a despesa nacional é composta apenas pelos gastos das famílias com bens de consumo (C), isto é: 
DN = C
Que é igual à compra de pão, $ 390. Ou seja, é um valor idêntico ao produto nacional, mas medido pela ótica de quem compra (ótica da despesa), enquanto o produto nacional é medido da ótica de quem produz e vende (ótica da produção). A fórmula mais completa, que inclui os demais agentes de despesa (empresa, governo e setor externo), que discutiremos adiante, é a seguinte: 
DN = C + I + G + (X − M)
RENDA NACIONAL
· Renda nacional (RN) é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período: 
RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros
RN = w + j + a + l
em que w = wages = salário.
Se somarmos todos os pagamentos de salários, juros, aluguéis e lucros das três empresas do exemplo anterior, chegaremos novamente ao valor de $ 390.
Observe, finalmente, a identidade básica das contas nacionais: Produto nacional = Despesa nacional = Renda nacional ou: 
PN = DN = RN
No exemplo, consolidando as três empresas, tem-se que: 
PN = DN = RN = $ 390
Isso ocorre porque, como os bens intermediários acabam se anulando (venda de empresa a empresa), tudo o que a empresa recebe (PN = DN) ela gasta na remuneração aos fatores de produção (RN), que inclui o lucro dos empresários, igualando o fluxo do produto e o fluxo dos rendimentos. 
VALOR ADICIONADo 
· Valor adicionado (ou valor agregado) é o valor que se adiciona ao produto em cada estágio de produção, ou seja, é a renda adicionada por cada setor produtivo. Somando o valor adicionado em cada estágio de produção, chegaremos ao produto final da economia.
· Na Tabela, o valor adicionado é calculado por diferença (valor das vendas menos os custos dos bens intermediários). Na Tabela, o valor adicionado é calculado diretamente pelo somatório da remuneração dos fatores de produção, alocados nos três estágios da produção do pão (trigo, farinha de trigo e pão), o que dá, evidentemente, o mesmo resultado.
determinação da renda e produtos nacionais
· Objetivos: analisar as variáveis que determinam o nível de produção (renda nacional da economia).
· Essa parte do estudo econômico é denominada teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional, ou modelo keynesiano básico, que se divide em lado real (mercado de bens e serviços e mercado de trabalho) e lado monetário (mercado monetário e de títulos). O foco desse modelo é a conjuntura econômica de curto prazo, não abordando questões estruturais, como progresso tecnológico, distribuição de renda, qualificação da mão de obra etc., tratadas com detalhes na teoria do desenvolvimento econômico, a longo prazo.
CONCEITOS PRELIMINARES
· A medida de riqueza de um país pode ser efetuada sob três óticas:
Produção, renda e	despesa.
· Produção: corresponde à soma de todos os bens e serviços finais na economia em determinado período de tempo (corresponde à própria oferta agregada).
· Renda: corresponde à soma da remuneração de todos os fatores que participaram da produção (esta é a renda nacional).
· Despesa: corresponde à soma dos gastos dos “compradores” da produção, isto é, as despesas com bens de consumo e de investimentos (que corresponde à demanda agregada).
· Na análise ex post (após ocorrer, a posteriori), os três valores serão necessariamente iguais.
· Na análise ex ante (antes de ocorrer, a priori), que corresponde à macroeconomia em si, o objetivo é, a partir de relações funcionais ou de comportamento, analisar as condições em que se dará o equilíbrio, mostrando as alternativas de política econômica para levar a produção ao nível de pleno emprego. 
· Análise de equilíbrio 🡪 pode partir da igualdade entre oferta e demanda agregada.
oferta agregada, demanda agregada e equilíbrio
OFERTA agregada
· Corresponde à quantidade que os produtores desejam vender no mercado. As empresas respondem ao crescimento da demanda com o aumento da produção física, dos preços ou de ambos. Considerando as duas primeiras alternativas, a oferta agregada tem o formato que segue:
demanda agregada
· Refere-se à ótica de quem deseja “comprar a produção”. É composta por quatro macroagentes econômicos:
Yd = DA = C + I + G + X – M
Onde: 	
C = demanda de bens de consumo pelas famílias
I = demanda de investimentos pelas empresas
G = demanda do governo
X – M = demanda líquida do setor externo (exportações - importações)
· As alterações do nível de equilíbrioda renda e do produto nacional devem-se exclusivamente às variações da demanda agregada de bens e serviços.
· Numa situação de desemprego de recursos, a política econômica deve procurar elevar a demanda agregada.
renda nacional de equilíbrio
· FUNÇÃO CONSUMO
Componentes da função consumo:
a) consumo autônomo (independe da renda)
b) propensão marginal a consumir (PMgC), que corresponde ao acréscimo de consumo, derivado de um acréscimo da renda nacional. 
C = a+b.y
C = 10+0,8.y
· FUNÇÃO POUPANÇA
Poupança: é a parcela da renda não consumida em determinado período, ou seja, S = y – C 
Como C = a + by, segue que:
S = y – (a + by) = y – a – by = - a + (1 – b)y
Onde (1 – b) corresponde à propensão marginal a poupar (PmgS), que corresponde ao acréscimo da poupança agregada, dado um acréscimo da renda nacional.
· FUNÇÃO INVESTIMENTO
O investimento desempenha duplo papel na teoria macroeconômica: de um lado, é um dos componentes da demanda (despesas com equipamentos, máquinas, etc) e, de outro, é elemento da oferta agregada (já que eleva a capacidade de produção da economia).
No modelo keynesiano básico, de curto prazo, o investimento afeta apenas a demanda agregada e é considerado independente da renda nacional.
· FUNÇÃO GASTOS DO GOVERNO
Supõe-se que os gastos do governo são autônomos em relação à renda nacional:
G ≠f(y)
Na teoria macroeconômica, os gastos públicos (bem como oferta de moeda) são considerados uma variável determinada institucionalmente, ou seja, dependem dos objetivos de política econômica escolhidas pelas autoridades.
DEPRECIAÇÃO
- Desgaste do equipamento de capital da economia num dado período
- (parte do produto destinada à reposição)
- I liquido = I bruto – Deprec
- PNliquido = Pnbruto – Deprec
setor público
· RECEITA FISCAL 
· Impostos indiretos – transações com bens e serviços (CF, art. 153, IV (IPI); 155, II (ICMS))
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
IV - produtos industrializados;
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
· Impostos diretos – pessoas físicas e jurídicas (CF, art. 153, III (IR))
· Contribuições à previdência – E + e (CF, 201)
· Outras receitas – taxas, multas, pedágios, aluguéis.
GASTOS DO GOVERNO
· DOS MINISTÉRIOS E AUTARQUIAS
(receitas orçamentárias – atividade própria).
- despesas correntes ou de custeio (salários, compras de material, custo da maq adm.).
- despesas de capital (aquisição de equipamentos, infraestrutura).
- As depesas provêm de dotações orçamentárias. Os serviços do governo não tem preço de venda de mercado, o produto gerado pelo governo é medido por essas despesas correntes ou de custeio e despesas de capital. 
· DAS EMPRESAS PÚBLICAS E S.E.MISTA
(Empresas privadas, pois atuam no mercado)
- Receitas advêm da venda de bens e serviços no mercado; nas contas nacionais são onsideradas como empresas privadas e não como governo. 
· COM TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS
(não se computam como parte da RN, pois são transferências meramente financeiras do setor público para o privado).
renda pessoal disponível
· Quanto da renda gerada no processo econômico fica em poder das Famílias
· Rpd = RNLc.f. – lucros retidos – I Diretos – Contr. Previd – ORCorrentes do GOV + trans. GOV → Famílias 
carga tributária líquida
· CTrib.liq = Ctrib.bruta – (transf. e subsídios do GOV)
· Carga tributária bruta = total de arrecadação filcal do governo. No entanto, parte destes tributos retornam ao setor privado na forma de transferências e subsídios. 
PRODUTO INTERNO BRUTO
· PIB = somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizados a preço de mercado, sem levar em consideração se os fatores de produção sao de propriedade de residentes ou nao residentes.
· PNB = PIB + (renda recebida do exterior – renda enviada ao exterior)
· PNB = PIB + RLE (Renda Líquida do Exterior)
PREVIDÊNCIA SOCIAL
O QUE É PEC
· A Proposta de Emenda Constitucional ou simplesmente PEC é uma forma de atualizar e de modificar algumas partes do texto Constitucional sem ter a necessidade de se convocar uma nova Assembleia Constituinte, que é a responsável por representar o povo de seu Estado.
PEC 287/2019
· A reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro apresenta magnitude semelhante àquela sugerida pela gestão Michel Temer (PEC 287/16), que não obteve consenso para prosperar na Câmara.
· Entre as principais alterações, está a inclusão de uma idade mínima para se aposentar. A PEC sugere 65 anos tanto para homens quanto para mulheres — a regra atual se baseia numa soma entre o tempo de contribuição e a idade, com diferenças para homens e mulheres. A PEC prevê ainda idades diferentes pra trabalhadores rurais e outros não atingidos pelo regime geral, mas delega a questão para lei complementar. O governo também sugere que os estados tenham dois anos para adequar as regras da aposentadoria dos militares estaduais às das Forças Armadas. Lei complementar vai regulamentar regras gerais de organização e funcionamento do regime próprio de previdência dos membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. Servidores públicos terão tempo mínimo de contribuição de 25 anos. O benefício será integral e os demais podem ter desconto de até 80%. Os regimes próprios de servidores terão contribuições complementares. Já para o não-servidor, o tempo mínimo de contribuição no INSS passa a ser de 20 anos.
PEC 06/2019
· O Governo Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional, em 20 de fevereiro de 2019, a Proposta de Emenda Constitucional no 06 (PEC 06/2019) que “modifica o sistema de previdência social, estabelece regras de transição e disposições transitórias, e dá outras providências”. As medidas propostas são ainda mais amplas, profundas e duras do que as contidas na PEC 287, do Governo Temer.
· Se comparadas com as regras atuais, as medidas propostas pelo governo exigirão mais sacrifício das mulheres do que dos homens. No caso da aposentadoria no RGPS, por exemplo, mesmo que ambos os sexos percam o direito à aposentadoria por tempo de contribuição e passem a ter a exigência de idade mínima, as mulheres terão que trabalhar dois anos a mais (dos 60 aos 62 anos), se forem do setor urbano, e cinco anos a mais (dos 55 aos 60 anos), se forem do setor rural. Os homens, ao contrário, permanecerão com as mesmas referências etárias da atual modalidade de aposentadoria por idade (65 anos, no setor urbano, e 60, no rural). O tempo mínimo de contribuição exigido de ambos os sexos também aumentará, passando de 180 meses (15 anos) para 240 (20 anos), no campo e na cidade.
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
· A Exposição de Motivos é um gênero textual no qual são apresentadas as justificativas para criação, alteração, modificação ou extinção de um determinado fato, experiência, invenção, lei dentre outros de caráter educativo, jurídico ou científico, de modo a indicar as ideias do remetente ou de um determinado grupo social.
· Mostra porque determinado texto foi modificado.
REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA – RGPS
· O Regime possui caráter contributivo e de filiação obrigatória. Dentre os contribuintes, encontram-se os empregadores, empregados assalariados, domésticos, autônomos, contribuintes individuais e trabalhadores rurais, gerido pelo INSS. Todo trabalhador com carteira assinada é automaticamente filiado à Previdência Social. Quem trabalha por conta própria precisa se inscrever e contribuir mensalmente para ter acesso aos benefícios previdenciários. Até mesmo quem não tem renda própria, como as donas de casa e os estudantes, podem se inscrever na Previdência Social- Para se filiar é preciso ter mais de 16 anos.
· É aquele que abrange os trabalhadores de carteira assinada em geral.
regime próprio – rpps 
· Trata-se de um sistema de previdência pública, que pode ser mantido pelos entes públicos da Federação (União,estados, Municípios e DF).
· É voltado exclusivamente aos servidores públicos titulares de um cargo efetivo, ou seja, os servidores concursados e aos militares, sendo vinculo obrigatório. Este regime de previdência assegura, no mínimo, os benefícios de aposentadoria e pensão por morte;
regime complementar – rpc
· O RPC, também chamado de Previdência Privada, tem por finalidade proporcionar ao trabalhador uma proteção previdenciária complementar àquela oferecida pelo RGPS ou RPPS. O regime contém duas características inerentes, seu caráter privado e facultativo. Sendo assim, a pessoa pode optar vincular-se, ou não, se diferenciando da previdência pública, que é obrigatória.
conceito de sobrevida
· O conceito errôneo de que mortalidade e sobrevida são intercambiáveis vem do uso leigo dos termos. Porém, em bioestatística, sobrevida é um conceito derivado de um procedimento analítico específico, enquanto mortalidade é uma variável de desfecho dicotômica geralmente comparada entre dois ou mais grupos em um momento específico (por exemplo, em cinco anos). Sobrevida, por sua vez, constitui uma variável que relaciona tempo e evento: ela mede o tempo entre o início da observação até a ocorrência de um evento.
direitos adquiridos
· Direito adquirido é espécie de direito subjetivo definitivamente incorporado (pois, adquirido) ao patrimônio jurídico do titular (sujeito de direito), já consumado ou não , porém exigível na via jurisdicional, se não cumprido voluntariamente pelo obrigado (sujeito de dever). Diz-se que o titular do direito adquirido está, em princípio, protegido de futuras mudanças legislativas que regulem o ato pelo qual fez surgir seu direito, precisamente porque tal direito já se encontra incorporado ao seu patrimônio jurídico — plano/mundo do dever-ser ou das normas jurídicas — ainda que não fora exercitado, gozado — plano/mundo do ser, ontológico. 
· O titular do direito adquirido extrairá os efeitos jurídicos elencados pela norma que lhe conferiu o direito mesmo que surja nova lei contrária à primeira. Continuará a gozar dos efeitos jurídicos da primeira norma mesmo depois da revogação da norma. Eis o singelo entendimento do direito adquirido, conformado pela ortodoxia das ciências jurídicas.
regras transitórias
· A primeira regra, que mantém a pretensão da segurada, consiste na somatória da idade e o tempo de contribuição, a fórmula 86/96. Mulheres precisam alcançar 86 pontos e, homens, 96 pontos, com o tempo mínimo de contribuição, respectivamente, em 30 anos e 35 anos. A soma exigida será acrescida de um ponto até chegar em 100 para as mulheres, em 2033. Já o segundo caminho consiste em as mulheres terem uma idade mínima de 56 anos com 30 anos de contribuição. No caso dos homens, são necessários 61 anos de idade e 35 anos de contribuição. A exigência subirá meio ponto até alcançar a idade mínima aprovada pela reforma, de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.
aposentadoria voluntária
· Passagem do servidor da atividade para a inatividade, de forma voluntária, em virtude de ter implementado os requisitos exigidos constitucionalmente, com base na legislação então vigente, preservada a opção pelas regras antiga, de transição e geral, quando couber.
aposentadoria compulsória
· Aposentadoria compulsória é uma imposição legal que obriga o trabalhador a afastar-se do posto de trabalho que até então ocupava. Fatos que levam à aposentadoria compulsória são: idade, doença física ou mental incapacitante, determinação judicial, entre outros. A aposentadoria compulsória em virtude da idade do trabalhador é criticada por estudiosos que vêem na prática sinais de etaísmo, ou seja, discriminação por idade.
aposentadoria por idade
· A aposentadoria por idade é um benefício concedido aos segurados do INSS que atingiram determinada faixa etária (consideada risco social) — 65 anos para pessoas sexo masculino e 60 anos para o feminino. No entanto, este não é o único fator a ser considerado, somado a faixa etária mínima, o período de carência de 180 contribuições também consiste em requisito indispensável para o contribuinte ter a prerrogativa de se aposentar.
aposentadoria por tempo de contribuição
· A aposentadoria por tempo de serviço, existente em período anterior à EC nº 20, de 16 de dezembro de 1998, foi substituída pela atual aposentadoria por de tempo de contribuição. Alguns requisitos dessa aposentadoria são: 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher. Há redução de 05 (cinco) anos para professor(a) que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio. A aposentadoria por tempo de contribuição também exige carência de 180 contribuições mensais. Considera-se tempo de contribuição, o tempo, contado de data a data, desde o início até a data do requerimento ou do desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os períodos legalmente estabelecidos, como de suspensão de contrato de trabalho, de interrupção de exercício e de desligamento da atividade.
pedágios na previdência social
1) Pedágio de 50%: Quem está a apenas dois anos de completar o mínimo de contribuição -de 30 anos, se mulher, e 35, se homem- poderá se aposentar sem cumprir idade mínima, após pagar pedágio de 50% sobre o tempo faltante. Pode optar por essa modalidade a mulher com ao menos 28 anos de contribuição e o homem com ao menos 33 quando a reforma entrar em vigor. Estes segurados terão que contribuir até um ano a mais para poder se aposentar. 
2) Pedágio de 100%: essa regra só valerá para mulheres a partir de 57 anos e homens a partir dos 60. Além disso, será cobrado um pedágio de 100% do tempo faltante para a aposentadoria pela regra atual (30 anos, se mulher, e 35, se homem). Ou seja, quem estiver a quatro anos de se aposentar terá que trabalhar por mais oito e ainda cumprir a idade mínima desta regra.
igualdade de genêro
· A igualdade de gênero está expressa no Artigo 5°, inciso I da Constituição Federal de 1988: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
· A igualdade tratada no caput há duas vertentes, a igualdade formal (garantia de que todos os cidadãos e residentes tenham os mesmos direitos perante à lei) e a igualdade material (consiste na ideia de que os indivíduos são diferentes e suas particularidades devem ser levadas em conta para ocorrer o equilíbrio). Assim, cabe ao Estado acabar com essa desigualdade.
pensão por morte
· Com amparo legal no artigo 74 e seguintes da Lei 8.213/91, a pensão por morte é benefício previdenciário concedido aos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não. Trata-se de prestação continuada, substituidora da remuneração que o segurado falecido recebia em vida. De acordo com o artigo 16 da Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social, os considerados dependentes são: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; os pais e o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.
beneficíos assistenciais e previdenciários
· Os benefícios previdenciários e o benefício assistencial são benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, a quem cumpre os requisitos impostos pela Previdência Social. 
· Podem ser benefícios previdenciários, quando dependem da contribuição prévia do segurado ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
· Benefício assistencial previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Os benefícios previdenciáriospodem ser programáveis ou não. 
· Os primeiros são essencialmente os voluntários, os que dependem de algo que se sabe que vai acontecer como: pagar contribuições, chegar a uma certa idade, etc. Os demais são benefícios que ocorrem em razão de alguma sinistralidade, como a aquisição de uma doença, a morte, etc.
acúmulos de benefícios
A acumulação de benefícios é a possibilidade de o cidadão, que já possui um benefício ativo, ter direito e requerer outro tipo de benefício. Por exemplo, uma pessoa que já recebe Pensão por Morte e implementa as condições para ter direito a uma Aposentadoria por Tempo de Contribuição ou por Idade. Neste caso, os dois benefícios serão mantidos, sem problema algum.
PLANOS ECONÔMICOS
O QUE É UM PLANO ECONÔMICO?
· Conjunto de ações monetárias que querem subsidiar o desenvolvimento econômico e social de determinada região. Não representa apenas mudança das moedas correntes, mas sim em conceitos que levam em consideração conjuntos de metas que auxiliem no crescimento.
PLANO CRUZADO 1
· O Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas, lançado pelo governo brasileiro em 28 de fevereiro de 1986, com base no decreto-lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986, sendo José Sarney o presidente da República e Dilson Funaro o ministro da Fazenda. A principal marca foi o congelamento de preços. Alimentos, combustíveis, produtos de limpeza, serviços e até o real tiveram os preços tabelados pelo governo. Essas medidas do Plano Cruzado contrariaram a recomendação internacional do Fundo Monetário Internacional, a quem o governo culpava pela inflação por ser "especuladores".
· - Principais medidas:
a) introdução de nova moeda — a unidade do sistema monetário brasileiro passou a ser o cruzado, em substituição ao cruzeiro. A conversão de valores expressos em cruzeiros para cruzados foi fixada à razão de mil cruzeiros para cada cruzado;
b) regra de conversão de obrigações contratuais — critérios distintos foram aplicados para as obrigações contratadas com cláusulas de indexação e àquelas que não previam tal cláusula. 
c) congelamento de preços; 
d) desindexação — a Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional (ORTN), que era corrigida mensalmente pela taxa de inflação, foi extinta. Em seu lugar foi criada a Obrigação do Tesouro Nacional (OTN), cujo valor foi congelado até o dia 3 de março de 1987. 
e) conversão dos salários para cruzados; 
f) indexação dos salários — os salários foram indexados de acordo com uma escala móvel, que reajustaria automaticamente o salário toda vez que a inflação acumulada alcançasse 20%. 
g) conversão dos aluguéis, prestações do Sistema Financeiro de Habitação e mensalidades escolares;
h) política cambial — a taxa de câmbio foi utilizada como âncora do sistema e o seu valor foi fixado em 13 cruzados e 80 centavos por dólar. Mas este valor não foi congelado, pois o Banco Central do Brasil poderia alterá-lo a qualquer momento.
PLANO CRUZADO 2
· O segundo Plano Cruzado foi lançado em 02 novembro de 1986. Os salários também foram congelados, pelo valor médio dos últimos seis meses mais um abono de 8%. Se a inflação atingisse 20% ao mês, seria acionado o chamado "gatilho salarial", isto é, todos os salários teriam correção automática com o mesmo índice, mais eventuais diferenças negociadas nos acordos coletivos das diferentes categorias. Imediatamente a inflação foi contida e o poder de compra dos salários cresceu subitamente. No entanto, quatro meses depois, o plano já mostrava a sua fragilidade. A demanda aumentou mas as mercadorias, cujos preços haviam sido congelados, desapareceram. Os fornecedores passaram a cobrar um ágio. Em fins de julho, foi decretado o chamado "Cruzadinho", quando houve o aumento dos preços dos carros e dos combustíveis em 30%, ao mesmo tempo que o discurso governamental continuava a falar de "inflação zero".
- Principais propostas:
· Liberação parcial dos preços dos produtos e serviços;
· Reajuste dos aluguéis a ser negociado entre proprietários e inquilinos;
· Alteração do cálculo da inflação, que passaria a ter como base os gastos das famílias com renda de até cinco salários mínimos;
· Aumento de impostos sobre bebidas e cigarros;
· Aumento das tarifas de serviços públicos;
· Aumento da carga fiscal;
· Reindexação da economia.
PLANO BRESSER
· No dia 12 de junho, Bresser anuncia o novo plano de estabilização: congelamento, por 90 dias, de preços, salários e de câmbio, depois de realizar a conversão dos primeiros pelo pico, dos segundos pela média e do terceiro com uma desvalorização de 10%. Pretendia, com a desvalorização do câmbio, conter as importações que haviam arrebentado as contas externas no Plano Cruzado.
• Congelamento de preços e salários: Foi progressivo, sendo realizado em 3 etapas. Primeiramente congelamento geral de preços, salários e aluguéis por 90 dias. Em um segundo momento, flexibilização desse mesmo congelamento. E por fim, descongelamento total dos preços. 
• Criação de um novo indexador: A URP (Unidade de Referência de Preços) reajustaria salários e o teto para reajustes de preços.
• Manteve a taxa de juros elevada: A taxa básica da economia, conhecida como taxa SELIC foi mantida em níveis elevados. Essa estratégia de política monetária foi usada para restringir o consumo e controlar a inflação.
• Taxa de câmbio desvalorizada: O câmbio foi desvalorizado em quase 10% para incentivar as exportações e aumentar as reservas internacionais do país. Era uma grande preocupação do governo aumentar as reservas internacionais pois o país não tinha dinheiro para pagar a dívida externa.
plano verão
· O Plano Verão seguiu-se ao Plano Bresser e foi o quarto plano de estabilização do governo Sarney. Assim como os planos anteriores, seu principal objetivo era o controle da inflação. A lei que instituiu o Plano modificava o índice de rendimento da caderneta de poupança, congelava preços e salários, criava uma nova moeda, o cruzado novo (inicialmente atrelada em paridade com o dólar). A lei também dispunha sobre a desindexação da economia, como estratégia de combate à inflação. Assim, foi a Obrigação do Tesouro Nacional (OTN), título público cujo variação era usada como índice de correção monetária.
	- Principais medidas:
· Aumento dos juros;
· Redução dos gastos públicos;
· Congelamento de preços por prazo indeterminado;
· Aumento dos preços administrados pelo Governo;
· Reforma monetária e introdução de nova moeda: o cruzado novo (símbolo: NCz$) correspondente a mil cruzados;
· Extinção da Unidade de Referência de Preços (URP);
· Subindexação dos contratos financeiros para reduzir o valor real da dívida pública.
collor 1
· O plano era oficialmente chamado Plano Brasil Novo, mas ele se tornou associado fortemente a figura de Collor, e "Plano Collor" se tornou nome de fato, sendo instituído em 16 de março de 1990 (um dia depois de Collor assumir a presidência) e combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para estabilização da inflação. As principais medidas de estabilização da inflação foram acompanhadas de programas de reforma de comércio externo, a Política Industrial e de Comércio Exterior, mais conhecida como PICE, e um programa de privatização intitulado Programa Nacional de Desestatização, mais conhecido como PND.
· O Brasil sofreu por vários anos com a hiperinflação: em 1989, o ano antes da posse de Collor, a média mensal da inflação foi de 28,94%. O Plano Collor procurava estabilizar a inflação pelo "congelamento" do passivo público (tal como o débito interno) e restringindo o fluxo de dinheiro para parar a inflação inercial. A rápida e descontrolada desmonetização da economia é tida como a causa das falhas dos planos de estabilização da inflação adotados anteriormente. O governo Collor teria de garantir uma desmonetização "ordenada" e "lenta", a fim de manter a inflação para baixo. Para o controle da velocidade da desmonetização, poder-se-ia utilizar uma combinação de ferramentas econômicas, tais como impostos, taxas de câmbio, crédito e taxas de juros. Nos poucos meses que sucederam a implantação do plano,a inflação continuou a crescer. Em janeiro de 1991, nove meses após o início do plano, a inflação reduziu, atingindo a taxa de 20% por mês. O congelamento causou forte redução no comércio e na produção industrial. Com a redução da geração de dinheiro de 30% para 9% do PIB, ele retirou 80% da moeda em circulação, e a taxa de inflação caiu de 81% em março para 9% em junho. O governo enfrentou duas escolhas: poderia segurar o congelamento e arriscar uma recessão devido à redução dos ativos, ou remonetizar a economia através do descongelamento e correr o risco do retorno da inflação.
collor 2
· O segundo plano Collor iniciou-se em janeiro de 1991. Ele incluiu novos congelamentos de preços e a substituição das taxas de overnight com novas ferramentas fiscais que incluíam no seu cálculo as taxas de produção antecipada de papéis privados e federais. O plano conseguiu produzir apenas um curto prazo de queda na inflação, que subiu novamente em maio de 1991.
plano real
· Plano Real foi um programa brasileiro com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, iniciado em 27 de fevereiro de 1994 com a publicação da medida provisória número 434, implantado no governo Itamar Franco. Tal medida provisória instituiu a Unidade Real de Valor (URV), estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários, iniciou a desindexação da economia, e determinou o lançamento de uma nova moeda, o real. O Plano Real foi um programa definitivo de combate à hiperinflação implantado em três etapas, a saber:
1. Período de equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e aumento de receitas, e isto teria ocorrido nos anos de 1993 e 1994;
2. Criação da URV para preservar o poder de compra da massa salarial, evitando medidas de choque como confisco de poupança e quebra de contratos;
3. Lançamento do padrão monetário de nome real, utilizado até os dias atuais.
Após a implantação do plano, durante mais de seis anos, uma grande sequência de reformas estruturais e de gestão pública foram implantadas para dar sustentação à estabilidade econômica, entre elas destacam-se: Privatização de vários setores estatais, o Proer, a criação de agências reguladoras, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a liquidação ou venda da maioria dos bancos pertencentes aos governos dos estados, a total renegociação das dívidas de estados e municípios com critérios rigorosos (dívida pública), maior abertura comercial com o exterior, entre outras.
	
- Principais medidas:
· Desindexação da economia
· Privatizações
· Equilíbrio fiscal
· Abertura econômica
· Contingenciamento
· Políticas monetárias restritivas
INFLAÇÃO
· O hiato inflacionário ocorre quando a demanda agregada de bens e serviços supera a capacidade produtiva da economia. Ou seja, a procura agregada está muito aquecida, e a oferta de bens e serviços não tem condições de acompanhá-la, o que leva à elevação dos preços. Trata-se de um diagnóstico de inflação de demanda. Nesse caso, os instrumentos de política fiscal seriam: 
a) diminuição dos gastos públicos; 
b) elevação da carga tributária sobre bens de consumo, desestimulando os gastos em consumo; 
c) elevação das importações, pela redução das tarifas e barreiras, o que aumentaria o grau de abertura da economia para produtos estrangeiros, acirrando a competitividade, inibindo elevações de preços internos. 
· O aumento da carga tributária deve sempre preservar, na medida do possível, os investimentos e as exportações, mesmo numa conjuntura inflacionária, sob o risco de comprometer a produção futura e de perder mercados já conquistados. Ressalte-se que essas medidas anti-inflacionárias devem ser aplicadas dentro de um diagnóstico de inflação de demanda. Se houver inflação de custos, isso significa que a produção está abaixo do pleno emprego, pois, como veremos mais tarde, a inflação de custos, ou de oferta, deve-se ao aumento dos custos de produção, que retrai a produção agregada. Nesse caso, políticas de contenção da demanda agregada apenas rebaixarão ainda mais o nível de produção, aprofundando a crise de desemprego.
· INFLAÇÃO DE DEMANDA
Refere-se ao excesso de procura agregada em relação à produção disponível de bens e serviços. A probabilidade de ocorrer este tipo de inflação aumenta quando a economia está produzindo próximo ao pleno emprego de recursos.
· INFLAÇÃO INERCIAL
É o processo automático de realimentação de preços. Ou seja, a inflação decorre da inflação passada, perpetuando uma memória inflacionária. Ela é provocada, fundamentalmente pelos mecanismos de indexação formal e indexação informal.
· INFLAÇÃO DE CUSTOS
Pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam. Com isso, ocorre retração de produção deslocando a curva de oferta do produto para trás, provocando um aumento de preços de mercado.
lado monetárioda economia
conceito de moeda
· Moeda é um instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamento de bens e serviços.
A- Instrumento de trocas – intermediário dos fluxos de bens e fatores de produção;
B- Denominador comum monetário – padrão de medida;
C- Reserva de valor.
· MOEDA FIDUCIÁRIA: É qualquer título não conversível a nenhum metal.
· MOEDA LASTREADA: É um título que tem por base a experiência de reservas de metais preciosos. 
meios de pagamento
· Total de moedas a disposição do setor privado não bancário, pode usar de imediatamente em transações.
■ M1 = moeda em poder do público + depósitos à vista nos bancos comerciais; 
■ M2 = M1 + depósitos para investimento + depósitos de poupança + títulos privados (depósitos a prazo, letras cambiais, hipotecárias e imobiliárias); 
■ M3 = M2 + fundos de renda fixa + operações compromissadas com títulos federais; 
■ M4 = M3 + títulos públicos federais, estaduais e municipais.
AGREGADOS MONETÁRIOS 
· MONETIZAÇÃO: com a inflação baixa as pessoas mantém mais moedas que não rendem juros em relação a outros. 
· DESMONETIZAÇÃO: diminuição da quantidade de moeda sobre o total de ativos financeiros decorre dos fatos de as pessoas procurarem defender-se da inflação com aplicação financeira que rendem juros.
· CRIAÇÃO DA MOEDA: aumento no volume dos meios de pagamentos.
A. Aumento dos empréstimos dos bancos aos setor privado.
B. Saques de poupança.
· DESTRUIÇÃO DA MOEDA: 
A. Depositante retira do depósito á vista e coloca à prazo (não são de liquidez imediata).
B. Resgate de empréstimos.
· SAQUE EM CHEQUE: não é criação nem destruição, houve uma transição de depósito à vista (moeda) para a moeda de poder público.
OFERTA DA MOEDA PELO BANCO CENTRAL
· FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL: responsável pela política monetária e cambial, regula o montante de moeda e taxa de juros e câmbio de forma compatível ao nível de atividades econômicas.
A- Executor da política monetária; (controle da moeda e crédito)
B- Banco emissor; (emite papel – moeda e moeda metálica)
C- Banco dos bancos; (cuida de todos os outros)
D- Banco dos governos; (recebe depósitos e lhe concede créditos)
E- Execução da política cambial; (controle das operações com moeda estrangeira)
F- Fiscalização das instituições financeiras. (capitais financeiros externos)
· INSTRUMENTOS:
A- Controle das emissões; 
B- Depósito compulsório: os bancos são obrigados a depositar no Banco Central determinado percentual sobre os depósitos. 
	- O governo consegue aumentar e diminuir a oferta de moeda na economia. 
C- Operações open market: compra e venda de títulos.
	- Gov. vende -> menos moeda
	- Gov. compra -> mais moeda
D- Redesconto: liberação de recursos pelo Banco Central.
- Desconto liquidez: empréstimos para bancos comercias
- Redesconto comercial: para ajudar setores especiais. 
F- Regulamentação da moeda: contingenciamento; fixando juros. 
Porque bancos de Investimento e outros não afetam oferta da moeda o os bancos comerciais afetam? Os bancos financeiros apenas transferem recursos de aplicação para amadores. Apenas os bancos comerciais podem criar oferta de moeda porque emprestam

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