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Conceitos de Filosofia da Ciência

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Conceitos: 
 
Racionalismo é a corrente de pensamento caracterizada por admitir na Razão o fundamento e as 
condições para o conhecimento. No contexto da disciplina, destaca-se, especialmente, a figura de 
Descartes e a contribuição de suas questões para o impulso da filosofia de Kant. 
Empirismo é a corrente de pensamento que toma a experiência e os dados sensíveis como o 
fundamento do conhecimento. No contexto da disciplina, é dado maior destaque às críticas 
realizadas por Hume à ideia de causalidade e à ideia de identidade individual e sua contribuição para 
o impulso da filosofia de Kant. 
Criticismo Kantiano é a posição metodológica de Kant que considera que o ponto de partida para a 
reflexão racional deve ser a análise crítica dos limites da Razão, buscando identificar a possibilidade, 
a origem, o valor e as leis do conhecimento racional. 
O Idealismo Hegeliano significa que o movimento da realidade e sua tessitura passam a se 
identificar com o próprio movimento que se encontra na realização do pensamento, em sua 
materialização na História. Uma das teses centrais do Idealismo - o real é racional e o racional é real 
- encontra sua maior expressão porque a história universal passa a ser compreendida como a 
manifestação da própria razão. 
O Materialismo Dialético de Marx é conceito dotado de múltiplos sentidos, ainda que se possa 
identificar como sentido geral o reconhecimento da matéria como a única realidade efetiva, única 
substância que constitui o real. A perspectiva materialista sustenta, portanto, uma tese monista da 
realidade. 
Em oposição a todo idealismo e, especificamente ao idealismo de Hegel, o mundo material é 
admitido como anterior ao espírito, como causa de todo movimento, inclusive como fonte do 
pensamento. A consciência passa a ser reflexo das determinações materiais. 
No século XX temos a Escola de Frankfurt (Adorno e Horkheimer Conceitos: Indústria Cultural, 
razão instrumental, Marcuse e outros herdeiros: Benjamin e Habermas) e os marxistas (Althusser, 
Lukács e Gramsci). 
Positivismo é o conceito que possui significados distintos. No contexto da disciplina, é dado 
destaque ao significado extraído de Comte. Sob o nome desse autor, representa corrente que visa a 
reforma da sociedade e de seus valores a partir da compreensão do desenvolvimento do 
conhecimento científico. A ciência apresenta-se como o estado mais evoluído do desenvolvimento da 
inteligência humana e deve guiar a formação da nova sociedade. Os saberes que, de acordo com 
essa posição, já alcançaram o estado científico encontram-se classificados e relacionados por uma 
hierarquia. 
A Fenomenologia é uma abordagem filosófica que também se apresenta como um método de 
interpretação da realidade, vários nomes da Filosofia podem ser associados a essa abordagem. No 
contexto da disciplina, toma-se o pensamento de Husserl que, realizando uma crítica ao Positivismo 
e ao naturalismo implicado na visão positivista, defende a necessidade de se reconhecer a 
especificidade da Consciência enquanto fenômeno, dotada de intencionalidade e doadora de sentido 
ao mundo. O desafio da Fenomenologia será a descrição, compreensão e interpretação dos atos 
constituintes da consciência e dos seus correlatos objetos. 
Ainda temos como herdeiros de Husserl: Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty entre outros. 
Círculo de Viena (Positivismo Lógico) é o encontro informal entre filósofos e cientistas, que durou 
entre 1922 a 1936, o círculo de Viena inicialmente se reuniu em torno do nome de Schlick. O 
círculo de Viena congregou vários nomes com bastante pontos em comum, ainda que também com 
pontos em desacordo. Apesar do nome que carrega "Positivismo" só se pode reconhecer uma 
influência muito remota do positivismo comteano. 
O livro de Wittgenstein é recebido por Schlick com enorme entusiasmo e suas ideias tornam-se uma 
referência para o grupo. Vale a pena lembrar que a associação do nome de Wittgenstein a esse 
grupo deve ser considerada como passageira, pois o pensador mudará suas ideias posteriormente, 
chegando, mesmo, a rejeitar teses presentes em seu primeiro livro. A continuidade da sua produção 
dará margem, nos comentários de alguns, de um "Segundo Wittgenstein" que continuará 
examinando o problema da linguagem, mas a partir de outros conceitos. 
Falsificacionismo é o termo liga-se a Karl Popper. Inicialmente próximo do Círculo de Viena, mas 
afastando-se desse grupo posteriormente, Popper rejeitará o critério da verificabilidade como critério 
de validação da ciência. Aponta para o limite da verificação empírica e do método da indução e 
propõe considerar como critério a possibilidade de refutação de uma teoria para a mesma ser 
considerada científica. O critério ficou conhecido como "critério da falseabilidade". Com essa 
perspectiva, ele indica a transitoriedade de toda teoria científica, pois uma teoria permanece sendo 
verdadeira até que sua falsidade seja demonstrada. Todo cientista deve se preocupar mais com o 
reconhecimento de teorias que o refutem do que em justificar a própria teoria. A resistência a uma 
refutação é reforçadora da teoria. 
Revoluções Científicas é o termo ficou associado ao físico e filósofo Thomas Khun desde a 
publicação de seu livro: A estrutura das revoluções científicas. Identificando que toda ciência é 
orientada por "paradigmas", Khun não aceita que o desenvolvimento da ciência tenha sido 
impulsionado pelo ideal da refutação. Ao contrário, enquanto uma ciência se consolida e desenvolve, 
a comunidade científica dessa ciência permanece em torno de um 'paradigma' que determina um 
conjunto de elementos tais como: métodos aceites; teorias compartilhadas; tipos de problemas a 
serem investigados e etc. Quando, por um conjunto de não-soluções, esse modelo, esse paradigma 
que orienta a ciência, se enfraquece, essa ciência entra num período de crise e um outro paradigma 
irá aparecer. 
A Epistemologia histórica é associada aos nomes de Bachelard e Canguilhem, a perspectiva da 
Epistemologia Histórica também se encontra numa linha de crítica ao Positivismo. Bachelard reclama 
que a compreensão da racionalidade implica no reconhecimento do valor da própria História da 
Ciência. A análise dessa história irá mostrar que a ciência não evolui linearmente, mas ao contrário 
se dá por rupturas epistemológicas. Tais rupturas ocorrem quando são superados os obstáculos 
epistemológicos. 
Canguilhem, discípulo de Bachelard, irá examinar como o percurso de um conceito na história de 
uma determinada ciência - ou ainda por meio do empréstimo a outras ciências - poderá oferecer 
obstáculos epistemológicos e, portanto, essa história do conceito deve ser examinada. 
Foucault, herdeiro de Bachelard e Canguilhem, irá propor outras categorias a partir das quais se 
pode pensar o desenvolvimento da ciência e dos saberes. Na fase inicial de sua obra, dedica-se a 
identificar as condições históricas que permitiram a emergência de um determinado saber. Essa 
questão encontra-se relacionada, por exemplo, com a publicação de seu primeiro livro: A História da 
Loucura. Nesse livro, sua tese de doutorado, Foucault mostra que a formação de um campo de saber 
não pode ser explicada a partir das referências exclusivas daquele campo de saber. A história 
levantada por Foucault no livro citado vai mostrar que a produção de um determinado saber é 
resultado de uma rede de interferências tanto de ordem econômica, política, cultural, religiosa e etc. 
No entanto, o exame da formação de um determinado campo de saber vai colocando em evidência 
um outro problema articulado ao saber, o problema do poder que se torna um dos temas centrais na 
obra de Foucault. Tomando esse conceito a partir de um ponto de vista inovador, Foucault vai 
mostrar que as relações de poder não se encontram concentradas nas figuras centrais do Estado, 
por exemplo, nem numa compreensão abstrata da questão, mas, nas relações quese efetivam, 
numa 'microfísica do poder', onde se encontram estratégias de dominação por meio de práticas 
discursivas, dispositivos, que sujeitam corpos e dirigem comportamentos. Deve-se procurar 
examinar, captar o poder a partir de suas extremidades e ramificações. 
 
 
Termos (conceitos) importantes: 
 
moderno (lat. tardio modernus, do lat. modo: recentemente, agora mesmo) 1. Termo que se opõe a 
clássico. tradicional. Considera-se que, do ponto de vista histórico, a filosofia moderna inicia-se com 
Descartes e Francis Bacon, caracterizando-se por sua ruptura com o pensamento medieval, 
sobretudo com a escolástica. O pensamento moderno valoriza o indivíduo, a consciência, a 
subjetividade, a experiência e a atividade crítica. em oposição às instituições, à hierarquia. ao 
sistema e à aceitação dos dogmas e verdades estabelecidas, que caracterizam a ordem social 
medieval com o pensamento escolástico. 
2. Historicamente, o desenvolvimento da economia mercantilista, o descobrimento do Novo Mundo e 
as grandes navegações, a reforma protestante, as novas teorias científicas no campo da física e da 
astronomia (Galileu e Copérnico). fatos que ocorrem em torno dos sécs.XV a XVII, marcam uma 
nova visão de mundo que se contrapõe à visão medieval, caracterizando assim o surgimento do 
mundo moderno. "Moderno" identifica-se, neste sentido, à ideia de progresso e de ruptura com o 
passado. 
 
racionalismo 1. Doutrina que privilegia a razão dentre todas as faculdades humanas, considerando-
a como fundamento de todo conhecimento possível. O racionalismo considera que o *real é em 
última análise racional e que a razão é portanto capaz de conhecer o real e de chegar à verdade 
sobre a natureza das coisas. Segundo Hegel: "Aquilo que é racional é real, e o que é real é racional" 
(Filosofia do direito, Prefácio). Oposto a ceticismo, misticismo. Ver empirismo. 
2. Racionalismo crítico: doutrina kantiana dos limites internos da razão em sua aplicação no 
conhecimento do real. Ver crítica; transcendental. 
3. Contrariamente ao * empirismo (valorizando a experiência) e ao fideísmo (valorizando a *revelação 
religiosa), o racionalismo designa doutrinas bastante variadas suscetíveis de sub-meter à razão 
todas as formas de conhecimento. Em seu sentido filosófico, ele tanto pode ser uma visão do mundo 
que afirma o perfeito acordo entre o racional e a realidade do universo quanto uma ética que afirma 
que as ações e as sociedades humanas são racionais em seu princípio, cm sua conduta e em sua 
finalidade. 
4. O racionalismo muda de figura segundo se opõe a outras filosofias. Ele se opõe ao pensamento 
arcaico por seu estilo argumentativo e crítico. Opõe-se ao empirismo fazendo-se metódico, 
recorrendo à lógica e à matemática (p. ex., em Leibniz). Opõe-se ao fideísmo, fazendo-se 
sistemático; ao misticismo, fazendo-se positivo e critico. Pode ainda limitar-se a um domínio ou 
aspecto da experiência humana: racionalismo moral. racionalismo religioso (Feuerbach), 
racionalismo político (Montesquieu) etc 
 
razão (lat. ratio) 1. Faculdade de julgar que caracteriza o ser humano. "A capacidade de bem julgar e 
distinguir o verdadeiro do falso, que é o que propriamente se denomina o bom senso ou razão, é 
naturalmente igual em todos os homens" (Descartes, Discurso do método, I)Ter bom senso. 
2. Em um sentido mais específico, a razão é a capacidade de, partindo de certos princípios a priori, 
isto é, estabelecidos independentemente da experiência, estabelecer determinadas relações 
constantes entre as coisas, permitindo as-sim chegar à verdade, ou demonstrar, justificar, uma 
hipótese ou uma afirmação qualquer. Nesse sentido, a razão é discursiva, ou seja, articula conceitos 
e proposições para deles extrair conclusões de acordo com princípios lógicos. Ver lógica; raciocínio. 
3. A razão identifica-se ainda com a luz natural, ou o conhecimento de que o homem é capaz 
naturalmente, por oposição à fé e à revelação. "A razão é o encadeamento de verdades; mais 
particularmente, ao ser comparada com a fé. das verdades que podem ser atingidas pelo espírito 
humano naturalmente sem o auxílio das luzes da fé" (Leibniz, Teodicéia). 
4. Razão suficiente: em Leibniz, o princípio da razão suficiente estabelece que para todo fato que 
ocorre há uma razão pela qual esse fato ocorre, e ocorre de determinada maneira e não de outra. 
Ver determinismo. 
5. Razão teórica ou especulativa: em Kant, trata-se da faculdade dos princípios a priori, que em sua 
função crítica tem o papel de estabelecer as condições de possibilidade do conhecimento. 
"Distinguimos a razão do entendimento, definindo-a como a faculdade dos princípios ... Se o 
entendimento pode ser definido como a faculdade de dar aos fenômenos unidade por meio de 
regras, a razão é a faculdade de dar unidade às regras do entendimento sob forma de princípios" 
(Crítica da razão pura). 
6. Razão prática: a razão tal qual aplicada no campo da ação humana, permitindo que o homem 
tome suas decisões ao agir baseado em princípios. Para Kant, é a razão prática que responde à 
pergunta "que devo fazer?", estabelecendo os princípios morais que regem a ação humana. Ver 
imperativo; prática. 
 
representação (lat. repraesentatio) Operação pela qual a mente tem presente em si mesma uma 
imagem mental, uma ideia ou um conceito correspondendo a um objeto externo. A função de 
representação é exatamente a de tornar presente à consciência a realidade externa, tornando-a um 
objeto da consciência, e estabelecendo assim a relação entre a consciência com o real. A noção de 
representação geralmente define-se por analogia com a visão e com o ato de formar uma imagem de 
algo, tratando-se no caso de uma "imagem não-sensível, não-visual". Esta noção tem um papel 
central no pensamento moderno, sobretudo no racionalismo cartesiano e na filosofia da consciência. 
Sob vários aspectos, entretanto, a relação de representação parece problemática, sendo por vezes 
entendida como uma relação causal entre o objeto externo e a consciência, por vezes como uma 
relação de correspondência ou semelhança. A principal dificuldade parece ser o pressuposto de que 
a consciência seria incapaz de apreender diretamente o objeto externo. 
 
sensação (lat. medieval sensatio) I. Impressão subjetiva e interior advinda dos sentidos e causada 
por algum objeto que os excita ou estimula (ex.: sensação de frio). Impressão vaga ou imprecisa que 
temos acerca de algo (ex.: sensação de medo). 
2. Para o empirismo, a sensação é funda - mental para o processo de conhecimento. pois fornece 
sua matéria bruta através dos sentidos. Kant usa esse conceito ) Empfindung) para designar as 
modificações na consciência subjetiva causada pela presença de algum objeto. Ver impressão; 
percepção. 
 
sensibilidade (lat. vulgar sensihilitas) 1. Em um sentido genérico, capacidade de sentir. de ser 
atestado por algo. de receber através dos sentidos impressões caudadas por objetos externos (ex.: 
sensibilidade auditiva). Percepção aguçada (ex.: sensibilidade musical). 
2. Kant usa esse termo (Sinnlichkeit) para designar a receptividade da consciência, a capa-cidade de 
formarmos representações dos objetos graças à maneira pela qual estes nos afetam. A sensibilidade 
nos fornece assim a matéria dos fenômenos. Kant considera o espaço e o tempo como formas puras 
da sensibilidade, ou seja, condições de possibilidade de termos impressões sensíveis. Ver intuição. 
 
ser (do lat. sedere) Podemos dizer que toda a metafísica constitui, num certo sentido, uma 
meditação sobre o sentido do verbo ser. "Ser, ser puro. nenhuma determinação. Em sua imediatez 
indeterminada, ele só é igual a si mesmo, sem ser desigual de outra coisa ... Ele é a indeterminação 
pura e o vazio puro. O ser, o imediato indeterminado é, na realidade, nada, nem mais nem menos 
que nada" (Hegel). As-sim. o ser pode ser entendido de várias maneiras: a) como substância: "O ser 
toma múltiplossentidos: num sentido, significa aquilo que é a coisa. a substância" (Aristóteles); 
b) afirma a existência, a realidade atual de uma coisa. o fato ou ato de ser. "Esta proposição: Eu sou, 
eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a pronuncio ou que a concebo em meu 
espírito" (Descartes); c) como essência, ou seja. aquilo que a coisa é: "Sou apenas uma substância 
cuja essência ou natureza é apenas a de pensar" (Descartes); d) como ser-em-si, ou seja. como uma 
região particular do ser (Sartre); e) como ser-no-mundo: condição necessária da existência humana. 
do Dasein (ser-aí de Heidegger) ou como ser-em-situação: o fato de todo existente estar 
profundamente engajado numa historicidade. Num sentido que aparece já na filosofia grega. o ser se 
opõe ao devir. Toda coisa que é. é em virtude de duas forças: o set-e o devir. Uma coisa não cessa 
de mudar no tempo (crescimento, envelhecimento etc.). Só o ser é estável na coisa, pois sob a 
multiplicidade das formas que torna essa coisa no tempo_ podemos continuar dizendo que ela é. E 
nesse sentido que, na filosofia grega. o devir é sempre identificado como o não ser. o não-ser não é 
a ausência de ser. o nada. mas aquilo que não é o ser. aquilo que é mutável e diverso. enquanto que 
o ser é imutável e único. Fala-se ainda do ser de razão, quer dizer, do ser só existindo no 
pensamento. No singular, e com inicial maiúscula, e por vezes acompanhado de qualificativos como 
"perfeito". "supremo". "absoluto". o Ser é sinônimo de Deus: Ser em si. e para si, Ser absoluto. ter 
metafísica; ontologia. 
 
subjetividade Característica do sujeito; aquilo que é pessoal, individual, que pertence ao sujeito e 
apenas a ele, sendo portanto, em última análise, inacessível a outrem e incomunicável. Interioridade. 
Vida interior. A filosofia chama de "subjetivas" as qualidades segundas (o quente, o frio, as cores), 
pois não constituem propriedades dos objetos, mas "afetações" dos sujeitos que as percebem. 
Nenhum objeto é quente ou frio, mas cada um possui apenas uma certa temperatura. Toda 
impressão é subjetiva. 
Por isso. Kant chama de subjetivos o espaço e o tempo, porque não são propriedades dos objetos. 
não nos são dados pela experiência, mas pertencem ao sujeito cognoscente: são "formas a priori da 
sensibilidade". Assim, a subjetividade caracteriza a teoria do conhecimento de Kant. 
 
sujeito (lat. subjectus) 1. Em um sentido lógico-lingüístico, o sujeito de uma proposição representa 
aquilo de que se fala, a que se atribui um predicado ou propriedade. Ex.: Na proposição " Sócrates 
foi o mestre de Platão", "Sócrates" é o sujeito, "mestre de Platão", o predicado. 
2. Na metafísica clássica, sobretudo em Aristóteles, sujeito é sinônimo da substância, do ser real 
como suporte de atributos: "O sujeito é, portanto, aquilo de que tudo o mais se afirma, e que não é 
ele próprio afirmado de nada" (Metafísica). 
3. Em teoria do conhecimento, principalmente a partir de Descartes e do pensamento moderno, o 
sujeito é o espírito, a mente, a consciência, aquilo que conhece, opondo-se ao objeto, como aquilo 
que é conhecido. Sujeito e objeto definem-se, portanto, mutuamente, como pólos opostos da relação 
de conhecimento. 
4. Sujeito transcendental. Opõe-se a sujeito epistêmico e a sujeito psicológico. Ver transcendental; 
epistêmico, sujeito. 
5. Filosofia do sujeito ou da consciência: Na filosofia moderna, é a tradição racionalista que atribui ao 
sujeito um papel central como fundamento do conhecimento. 
O sujeito psicológico ou individual, quer dizer, cada "eu" na medida em que tem consciência de uma 
unidade, apesar da diversidade de seus pensamentos e percepções, não é o foco de interesse da 
filosofia. Só lhe interessa o sujeito universal ou epistêmico, o sujeito do conhecimento, vale dizer, 
para o racionalismo, o conjunto de propriedades da razão, universais e idênticas em todo indivíduo. 
Descartes o considera uma *substância que pensa, que duvida, que existe. Kant o denomina "sujeito 
transcendental"; não é uma substância, nem uma consciência psicológica individual, mas uma 
função do espírito, fazendo com que todas as nossas representações (idéias, sentimentos, imagens), 
que são distintas de um indivíduo a outro, acompanhem-se sempre de um "eu penso" consciente de 
si, idêntico em toda consciência, e dotado da mesma estrutura composta das for-mas puras da 
*sensibilidade (espaço e tempo) e do *entendimento (as categorias). Ver cogito. 
 
tábula rasa Expressão latina tornada célebre por Locke e Leibniz a propósito do debate em torno do 
inato e do adquirido. 
Para Locke, o espírito humano é, desde seu nascimento, como uma tabula rasa, adquirindo todos os 
seus conhecimentos pela experiência. Leibniz, ao contrário, acredita que há no espírito humano 
certos elementos inatos (como a ideia de causa, de comparação, de número etc.) e que não podem 
ser retirados da experiência. Ver adquirido/inato. 
 
transcendental (do lat. medieval transcendentalis) 1. Na escolástica, termo utilizado para designar 
*categorias mais gerais que transcenderiam as categorias aristotélicas. Os transcendentais seriam 
assim o ser, o verdadeiro, o bem e o belo, caracterizando tudo aquilo que é, sendo no fundo 
aspectos da mesma coisa, o Ser. 
2. Na filosofia kantiana, também caracteriza-da como filosofia transcendental, trata-se do ponto de 
vista que considera as condições de possibilidade de todo conhecimento. Nesse sentido, não deve 
ser confundido com o termo "transcendente". 
"Chamo transcendental todo conhecimento que, em geral, se ocupa menos dos objetos do que de 
nossos conceitos a priori dos objetos. Um sistema de conceitos desse tipo seria denominado filosofia 
transcendental ... Não devemos denominar transcendental todo conhecimento a priori, mas apenas 
aquele pelo qual sabemos que e como certas representações (intuições e conceitos) são aplicadas 
ou possíveis simplesmente a priori ("transcendental" quer dizer possibilidade ou uso a priori do 
conhecimento)" (Kant, Crítica da razão pura). 
 
adventício (lat. adventicios: que vem de fora) Para Descartes, ideias adventícias são representações 
que provêm dos sentidos: "Entre minhas idéias, umas parecem que nasceram co-migo (inatas); as 
outras me são estranhas e vêm de fora (adventícias): e as outras foram feitas e inventadas por mim 
mesmo (factícias)". Ver ideia 
 
a priori (expressão latina: anterior à experiência) L Que é logicamente anterior à experiência e dela 
independe. 
2. Em Kant, são a priori, quer dizer, universais e necessárias, as formas ou intuições puras da 
sensibilidade (espaço e tempo), as categorias do entendimento e as idéias da razão. 
3. Ideia a priori: ideia preconcebida (e pre-conceituosa) ou hipótese anterior a toda e qual-quer 
verificação experimental: "E uma ideia que se apresenta sob a forma de uma hipótese cujas 
conseqüências devem ser submetidas ao critério experimental" (Claude Bernard). 
4. Arbitrário, gratuito. não fundado nada de positivo. 
 
a posteriori (expressão latina: posterior à experiência) Que é estabelecido e afirmado em virtude da 
experiência. Ex.: a água entra em ebulição a 100 graus centígrados. Opõe-se a priori. Na lógica, 
essas duas expressões deter-minam os juízos. 
Um juízo a priori é independente da experiência, não tendo necessidade dela para ser verificado. Um 
juízo a posteriori, ao contrário, só pode ser estabelecido pela experiência. As proposições apodíticas 
exprimem juízos a priori; as proposições assertóricas ex-primem juízos a posteriori. 
 
Crítica da razão pura (Kritik der reinen I'ernunft) Primeira obra da chamada fase crítica, trata-se da 
mais importante e influente de Kant (I° ed. 1781. 2° ed. com alterações. 1787), na qual expõe um 
novo programa filosófico: a filosofia. Diferentemente da ciência não deve pretender conhecer o 
mundo, mas sim revelar os fundamentos da ciência, estabelecendo as condições de possibilidade do 
conhecimento.Contém três partes: a Estética Transcendental (ou teoria das formas puras da 
sensibilidade, as intuições de espaço e tempo); a Analítica Transcendental (ou teoria dos conceitos e 
de nossas formas de entendimento do mundo): a Dialética Transcendental (ou teoria daquilo que não 
podemos conhecer, ou teoria dos númenos: a totalidade do mundo, a imortalidade da alma e a 
existência de Deus). A (Titica se propõe assim a definir a fonte. as formas e os limites de todo 
conheci-mento humano. "Deve grande influência no desenvolvimento da teoria do conhecimento e 
mesmo da filosofia da ciência na Alemanha ao final do séc.XIX, sobretudo com o neokantismo. Ver 
Kant. 
Critica do, juízo (Kritik der Urteilskraft) Terceira c última das "três críticas" de Kant, publicada em 
1790. Embora tendo como objetivo a análise do juízo estético, ou de gosto, na realidade Kant, por 
meio do exame da "faculdade de julgar", empreende nesta obra uma verdadeira revisão de suas 
posições anteriores, considerando a "Crítica do juízo como mm meio de articular as duas partes da 
filosofia —a teoria e a prática — em uni todo integrado". Esta obra, cuja influência não foi tão 
significativa quanto à de duas primeiras Críticas, tem sido, no entanto, revalorizada mais 
recentemente. Ver Kant. 
 
criticismo (do al. Kritizismus) Doutrina kantiana que estuda as condições de validade e os limites do 
uso que podemos fazer de nossa razão pura. Por extensão, toda doutrina que faz da crítica do 
conhecimento a condição prévia da pesquisa filosófica. 
Quando tenta situar sua pró-pria filosofia, Kant o faz relativamente a dois perigos: a) o perigo do 
dogmatismo, que confia demasiado na razão, sem desconfiar bastante das ilusões especulativas; b) 
o perigo do empirismo que, por medo dos erros dogmáticos, tende a reduzir tudo à experiência. O 
criticismo kantiano procura instaurar um justo uso da razão, após fazer uma triagem daquilo que lhe 
é possível e daquilo que lhe escapa. Ao colocar a questão básica "O que é conhecer?", transforma 
os dados da resposta afirmando que, no conheci-mento, o sujeito não apreende as coisas tais como 
são "em si", mas as submete à sua lei, isto é, às formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e 
às categorias de seu entendimento. 
 
Discurso do método (Discours de la méthode) Obra de Descartes publicada em 1637. constituindo 
sua verdadeira autobiografia intelectual, na qual expõe os princípios de sua filosofia "para bem 
conduzir sua razão e procurar a verdade nas ciências". Trata-se na realidade da introdução filosófica 
a três tratados científicos de Descartes, Dióptrica, A4eteoros e Geometria. 
Seu objetivo, opondo-se à ciência tradicional e à filosofia especulativa dos antigos, é o de construir 
uma filosofia e estabelecer regras firmes permitindo ao homem tornar-se "mestre e possuidor da 
natureza". Estas regras são a da certeza ou evidência ("Jamais aceitar como verdadeira coisa 
alguma a não ser que se imponha a mim como evidente"), a da análise ("Dividir cada dificuldade a 
ser examinada em tantas partes quanto possível e necessário para resolvê-la"), a da síntese 
("Conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos mais simples e mais fáceis de serem 
conhecidos, para atingir paulatina e gradativamente o conhecimento dos mais com-plexos") e a da 
enumeração ("Fazer enumerações tão exatas e revisões tão gerais dando-me a garantia de não 
omitir nada"). Ver método. 
 
dúvida (do lat. dubitare: hesitar, vacilar), 1. Incapacidade de determinar se algo é verdadeiro ou falso 
ou de decidir pró ou contra alguma coisa. 
2. Dúvida cética: suspensão definitiva do juízo, nada afirmando ou nada negando, o sujeito 
instalando-se na posição: "nada sei". 
Dúvida metódica: método de conhecimento que tem por objetivo descobrir a verdade, consistindo em 
considerar provisoriamente como falso tudo aquilo cuja verdade não se encontra assegurada. Trata-
se da dúvida cartesiana, destinada a ser um método utilizado para atingir uma certeza maior do que 
as certezas da vida cotidiana, caracterizada pelo fato de ser indubitável. O cogito ergo sum será o 
indubitável, correspondendo, intelectualmente, à alavanca de Arquimedes e permitindo eliminar-se 
toda possibilidade de dúvida. O caráter voluntário e metódico dessa dúvida aparece claramente no 
recurso ao "gênio maligno", simples hipótese usada por Descartes para permanecer na dúvida 
enquanto não consegue encontrar o indubitável. 
 
empirismo (fr. empirisme) I. Doutrina ou teoria do conhecimento segundo a qual todo conhecimento 
humano deriva, direta ou indiretamente, da experiência sensível externa ou in-terna. Freqüentemente 
fala-se do "empírico" como daquilo que se refere à experiência, às sensações e às percepções, 
relativamente aos encadeamentos da razão. O empirismo, sobretudo de Locke e de Hume, 
demonstra que não há outra fonte do conhecimento senão a experiência e a sensação. As idéias só 
nascem de um enfraquecimento da sensação, e não podem ser inatas. Daí o empirismo rejeitar 
todas as especulações como vãs e impossíveis de circunscrever. Seu grande argumento: "Nada se 
encontra no espírito que não tenha, antes, estado nos sentidos." "A não ser o próprio espírito", 
responde Leibniz. Kant tenta resolver o debate: todos os nossos conhecimentos, diz ele, provêm da 
experiência, mas segundo quadros e formas a priori que são próprios de nosso espírito. Com isso, 
tenta evitar o perigo do dogmatismo e do empirismo. Ver racionalismo. 
Em Kant, o entendimento é a faculdade de julgar por meio de conceitos. Se a primeira fonte de nosso 
conhecimento é a sensibilidade, a segunda é o entendimento, poder de julgar. poder de conhecer 
não-sensível. Assim, na organização kantiana das faculdades, o entendimento é situado entre a 
sensibilidade e a razão. A sensibilidade, onde reinam as formas a priori do espaço e do tempo, é o 
lugar da intuição. No entendimento, as sensações são arrumadas em série pelas regras a priori das 
categorias. Enfim. a razão, "faculdade dos princípios". tenta prolongar a série por idéias 
"reguladoras'. 
 
evidência (lat. evidentia) Em seu sentido cor-rente, tudo aquilo que se impõe ao espírito com uma 
força tal que parece desnecessário demonstrá-lo ou prová-lo. Ex.: "O todo é maior do que a parte" 
(Euclides). Precisamos distinguir as "falsas evidências" das "evidências objetivas" . Para Descartes, 
somente a evidência intelectual pode constituir critério de objetividade. A primeira regra do método 
consiste "em nada aceitar por verdadeiro a não ser que se imponha a mim como evidente" . Uma 
ideia evidente é uma ideia ao mesmo tempo clara (presente ao espírito) e distinta (definida): a 
verdade das evidências é garantida metafisicamente pela veracidade divina; e as ciências são 
fundadas em evidências racionais primeiras. As falsas evidências são as dos preconceitos, as da 
infância e as dos senti-dos. O modelo das evidências intelectuais é o das matemáticas. Aquilo que se 
chama de modo tautológico de "evidência absoluta" é apenas o grau absoluto da certeza. 
 
fenômeno (gr. phainomenon, de phainesthai: aparecer) 1. Desde sua origem grega, o termo 
"fenômeno" tem um sentido ambíguo, oscilando entre a ideia de "aparecer com brilho" e a ideia de 
simplesmente "parecer". Assim, o fenômeno é algo de pouco seguro e, em última instância, urna 
ilusão. Daí a oposição metafísica entre o ser e o parecer: o ser em si não pode ser percebido por 
nossos sentidos; aquilo que nos aparece é apenas a diversidade dos seres particulares. O termo 
"fenômeno" adquire, então, o sentido genérico de "tudo o que é percebido, que aparece aos sentidos 
e à consciência". 
2. 0 termo "fenômeno" passou a ser utiliza-do nas ciências experimentais e nas ciências humanas 
para designar não uma coisa, mas um processo, uma ação que se desenrola. Assim, a física e a 
química denominam "fenômeno" toda modificação que ocorre no estado de um corpo: o movimento é 
um fenômeno(o corpo em movimento se desloca); a dilatação dos gases é um fenômeno, mas os 
gases são corpos: a digestão (em biologia) é um fenômeno, mas o aparelho digestivo é um conjunto 
de órgãos. 
3. Na filosofia de Kant, o termo "fenômeno" adquire um sentido particular, por oposição a "númeno". 
O "númeno" designa a coisa em si, tal como existe fora dos quadros do sujeito. Quanto ao 
"fenômeno", designa o objeto de nossa experiência, ou seja, aquilo que aparece nos quadros que lhe 
conferem as formas a priori da sensibilidade e as leis do entendimento. Mas Kant distingue a matéria 
do fenômeno, isto é. a sensação, e a forma do fenômeno, ou seja, o modo como essa sensação é 
ordenada em nosso espírito. O fenômeno se define, pois, como "um composto daquilo que 
recebemos das impressões e daquilo que nossa própria faculdade de conhecer tira de si mesma". 
Sendo assim, o fenômeno nada tem de uma aparição ilusória, mas constitui o fundamento mesmo de 
todo o nosso conhecimento. Segundo Kant, é essa distinção fundamental entre fenômeno e 
"númeno" que permite resolver a antinomia entre determinismo e liberdade. Porque o homem, como 
fenômeno, é determinado. no tempo, pelas leis da causalidade; como "númeno", porém, permanece 
livre (não é determinado por essas leis). 
4. A expressão "salvar os fenômenos" consiste em acrescentar hipóteses suplementares a uma 
teoria de modo que os fatos que pareciam contradizê-Ia possam ser explicados por ela. Assim, para 
Galileu, "o real encarna o matemático. Por isso, ele não admite uma separação entre a experiência e 
a teoria. A teoria não se aplica aos fenômenos de fora, ela não `salva' esses fenômenos, mas 
exprime sua essência" (Alexandre Koyré). 
 
Razão instrumental é um termo usado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua 
teoria crítica, para designar o estado em que os processos racionais são plenamente 
operacionalizados (Escola de Frankfurt). 
 
"A razão não é apenas a faculdade interior do homem, mas ela se personificou nos próprios objetos 
deste mundo. A razão tornou-se racionalidade. Ela está presente no aparelho produtivo, no aparelho 
tecnológico e cientifico, nas instituições políticas, no hospital, na escola, no trânsito e na mídia. Em 
todos os empreendimentos humanos há a relação calculada entre meios e fins. A operação, a 
coordenação, a ordem, o sistema, o cálculo, a busca da unidade define a racionalidadade em sua 
eficácia." ( https://filosofonet.wordpress.com/2009/04/16/627/ ) 
 
 
https://filosofonet.wordpress.com/2009/04/16/627/

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