Assedio Moral e Sexual

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A prática que não será tolerada
No caso apresentado ocorreu dois tipos de assédios (moral e sexual). Tais práticas no ambiente de trabalho é inaceitável, pois é muito prejudicial para o empregador trazendo prejuízos financeiros e administrativos por causa do clima organizacional e pior ainda para o funcionário que envolve questões de saúde/morte e que inclusive pode entrar com uma ação trabalhista e criminal.
As consequências do assédio moral para a instituição pode ocorrer por queda da produtividade, queda de comprometimento, falta ao trabalho, troca constante de funcionários, aumento de ações trabalhistas, aumento de incidentes e acidentes, uma imagem negativa da empresa perante os consumidores e mercado de trabalho.
Já para o trabalhador o assédio moral envolve questões de constrangimento, situações humilhantes, sérias consequências para a saúde como: (Desordens emocionais, problemas psicossomáticos e psicopatológicos) e podendo levar até a morte.
Em relação ao assédio sexual é uma situação mais grave moralmente e não sendo somente as mulheres como vítimas mas sim homens e mulheres de qualquer cor, etnia, classe social, idades, sendo na maioria das vezes meninas e mulheres e essa prática agora é crime, Lei nº 10.224,de 15 de maio de 2001, com penalidades previstas de 1 (um) a 2 (dois) anos. 
No caso ocorrido da empresa se devidamente comprovada a conduta do superior hierárquico contra um ou mais subordinados em relação ao assédio moral e sexual o mesmo vai ser dispensando das suas atividades trabalhista por mau procedimento, enquadrada na letra “b”, 2ª parte, do art. 482 da CLT. 
Outra ação a ser adotada é analisar o assediador e entender suas atitudes. Com esses dados podemos incrementar o combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Realizando seminários, palestras voltadas as tais práticas abusivas, distribuindo cartilhas educacionais, incentivar a prática de relações respeitosas no ambiente de trabalho e atentando para as mudanças de comportamento. 
Pois para combater a essa prática devemos quebrar a barreira do silêncio, medo, constrangimento ou vergonha, pois o assediador se alimenta disso para continuar praticando o assédio. 
Vamos deixar bem claro que a empresa faz valer a pena o princípio constitucional da dignidade da pessoa. Protegemos nossos trabalhadores democraticamente para trabalharmos em ambientes harmônico e qualquer excesso não será permitido.