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1 
 Questão 
 
 
(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da 
atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de 
grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz 
das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da 
advocacia é comprovado pela participação anual mínima em: 
 
 
cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. 
 cinco atos privativos de advogado 
 
seis petições iniciais civis. 
 
quatro peças defensivas gerais. 
 
três participações em audiências. 
Respondido em 12/03/2021 16:50:43 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do RGOAB 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
O legislador constituinte conferiu importância à advocacia, no art. 133, em razão do papel que o 
advogado exerce junto à sociedade. Nesse sentido, conforme Provimento 144 que organiza o 
Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho Federal, estão dispensados do referido 
exame: 
 
 
Bacharéis com 3 anos de estágio em Tribunais de Justiça. 
 
Advogados públicos da AGU. 
 
Brasileiros e/ou estrangeiros formados, em Direito, no exterior. 
 Egressos da magistratura e Ministério Público. 
 
Procuradores da Fazenda Nacional 
Respondido em 12/03/2021 16:50:48 
 
 
Explicação: 
O Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho 
Federal, estabelece que estão dispensados do exame de ordem os egressos da magistratura e 
Ministério Público. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a 
palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a 
prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de 
cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da 
comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do 
Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade 
profissional, é correto afirmar que: 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de 
desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, 
§ 2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal 
Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade 
do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou 
inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já 
que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem. 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade 
profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral 
constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. 
 não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o 
advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, 
mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob 
pena de conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
Respondido em 12/03/2021 16:50:51 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 
(Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não 
constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no 
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a 
OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no 
ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não 
constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, 
pela parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes 
aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora 
ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a 
imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer 
lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa 
XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com 
clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de 
natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. 
Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a 
determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito 
de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação 
fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos 
quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o 
ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a 
estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, 
observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a 
opção correta. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante 
do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, 
como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo 
quando solicitado pelo cliente. 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ 
Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar 
sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ 
Ltda. 
Respondido em 12/03/2021 16:50:59 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios 
básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é 
inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as 
informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador 
não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, 
pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação 
apresentada, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação 
superior. 
 
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários 
mínimos é facultativo o patrocínio por advogado. 
 d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da 
indispensabilidade do advogado. 
 
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao 
princípio da indispensabilidade do advogado. 
Respondidoem 12/03/2021 16:51:04 
 
 
Explicação: 
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas 
corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação 
levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade 
para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente. 
A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por 
advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se 
no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 
10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 
1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. 
(Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São 
Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente 
inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor 
de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível, 
 
 habeas corpus 
 
mandado de segurança. 
 
habeas corpus e mandado de segurança 
 
habeas corpus e ação popular 
 
habeas data e mandado de injunção. 
Respondido em 12/03/2021 16:51:06 
 
 
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de 
advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Assinale a opção correta: 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território 
nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do 
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da 
OAB. 
 São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem 
os limites de impedimento legal. 
 
As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e 
das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
 
A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades 
privativas da advocacia. 
Respondido em 12/03/2021 16:51:11 
 
 
Explicação: 
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do 
impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Assinale a alternativa correta: Quais os 
bacharéis que podem se submeter ao Exame 
de Ordem no Brasil? 
 
 
 Somente os bacharéis em Direito 
 
 
Somente os bacharéis em Administração 
 
 
Qualquer bacharel, o que importa é ter concluído uma graduação 
 
 
Somente os bacharéis em Ciências Contábeis 
 
 
Bacharéis em Direito, Administração e Economia 
 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Aponte a alternativa INCORRETA quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos 
quadros de advogados de Seccional competente: 
 
 Aprovação em novo Exame de Ordem. 
 
Idoneidade moral. 
 
Prestar compromisso perante o Conselho. 
 
Capacidade civil. 
 
Não exercer atividade incompatível com a advocacia. 
Respondido em 12/03/2021 16:51:45 
 
 
Explicação: O art. 8º, § 3º estabelece que para novo pedido de inscrição deve-se fazer prova dos 
requisitos dos inciso I,V, VI e VII do referido art. 8°. Não precisará fazer novo exame de ordem por 
que este tem prazo de validade indeterminado. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
((XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se 
em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar 
profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio 
de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, 
cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já 
que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se 
localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua 
inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde 
pretende exercer a profissão. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, 
pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo 
território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da 
principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do 
Ceará e de São Paulo 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso 
porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo 
território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição 
suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções 
judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no 
exercício da profissão. 
 
Vitor não terá necessidade de solicitar sua inscrição suplementar, pois o EOAB permite que 
ele atue profissionalmente. sem distinção, em todo território nacional. 
 A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a 
inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele 
pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover 
a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida 
diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano. 
Respondido em 12/03/2021 16:51:52 
 
 
Explicação: 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição 
principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende 
estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição 
suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção 
judicial que exceda cinco causas por ano, conforme estabelece o art. 10, § 1° e 2° do EOAB. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
O licenciamento do sócio integrante de Sociedade de Advogados para exercer atividade 
incompatível com a advocacia em caráter temporário 
 
 deve ser averbado no Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas, 
localizado na sede da sociedade. 
 deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, não 
alterando sua constituição. 
 
será averbado junto à inscrição do Advogado e convertida automaticamente em 
cancelamento após 6 meses 
 não requer qualquer providência junto à OAB, desde que o 
afastamento não exceda de 1 (um) ano. 
 deve ser averbado no registro da sociedade junto à OAB, alterando 
sua constituição. 
Respondido em 12/03/2021 16:51:59 
 
 
Explicação: 
O art. 12 do EOAB estabelece as hipóteses de licenciamento do advogo quando passar a exercer em 
caráter temporário atividade incompatível com a advocacia. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
(XXIII Exame OAB/2017/adaptada) - Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho 
acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para 
estagiar em seu escritório. 
 
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha a confiança 
dos sócios do escritório e passa a, isoladamente esob a responsabilidade do advogado, retirar e 
devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para 
que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou 
autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos 
judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões 
judiciais. 
 
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a 
responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode: 
 
 
assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos 
administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões 
judiciais. 
 obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos 
em curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos 
judiciais ou administrativos. 
 
obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos 
findos, mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração 
opostos em face de decisões judiciais. 
 
assinar petições de juntada de documentos em processos administrativos, e subscrever 
embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais e administrativas. 
 
retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos 
constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro. 
Respondido em 12/03/2021 16:52:03 
 
 
Explicação: 
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos 
os atos previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado 
regularmente inscrito ou sob supervisão deste. 
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAb prevê algumas tarefas que o Estagiário 
pode conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste: 
1. retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 
2. obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos 
em curso ou findos; 
3. assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. 
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá 
comparecer isoladamente para a realização de atos extrajudiciais. 
 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
A inscrição do profissional advogado: 
 
 
será restaurada, após cancelamento, mediante novo pedido de inscrição, com o 
restabelecimento do número de inscrição anterior. 
 
será restaurada, após cancelamento, mediante novo pedido de inscrição e 
aprovação em novo Exame de Ordem. 
 será cancelada a partir do momento em que ele passar a exercer, em caráter definitivo, 
atividade incompatível. 
 
não poderá ser cancelada por inexstir tal hipótese na legislação pertinente. 
 
não há hipótese de nova inscrição, após cancelamento. 
Respondido em 12/03/2021 16:52:09 
 
 
Explicação: 
o fundamento da questão encontra-se no art. 11 do EOAB. A incompatibilidade permanente requer 
o cancelamento da inscrição na OAB. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
FRANCISCO MENDES, com domicílio profissional na cidade do Rio de Janeiro e inscrito, apenas, na 
OAB-RJ, vai patrocinar uma Ação Cível de seu Cliente na Comarca de Juiz de Fora Estado de Minas 
Gerais. - Pergunta-se: O que deve fazer Francisco Mendes para legitimar tal patrocínio naquela 
Comarca? 
 
 Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora-MG, sem 
inscrição e sem qualquer comunicação à OAB-MG 
 
Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora - MG, sem 
inscrição na OAB-MG, mas desde que comunique o patrocínio à OAB-MG (diretamente ou 
através da subseção de Juiz de Fora); 
 
Francisco Mendes terá que fazer uma inscrição suplementar na OAB-MG; 
 
Francisco Mendes terá que fazer a transferência de sua inscrição para a OAB-MG; 
Respondido em 12/03/2021 16:52:11 
 
 
Explicação: 
O fundamento legal está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB. Como bnão ultrapassou o limite legal de 5 
atos por ano, não precisará de inscrição suplementar. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
O Bacharel em Direito, após aprovação no Exame de Ordem, deve 
apresentar cópia do diploma para sua inscrição nos quadros do Conselho 
Seccional do seu do´micílio profissional. Caso ele não tenha sido expedido a 
tempo, segundo as normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia 
e da OAB: 
 
 
 ocorrerá a inscrição provisória como advogado. 
 
 
não poderá ocorrer a inscrição até expedido o diploma. 
 
 
deve obter permissão especial do Conselho Seccional. 
 
Nenhuma das respostas anteriores. 
 pode apresentar certidão de conclusão com histórico escolar. 
Respondido em 12/03/2021 16:52:17 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 23, do RGOAB 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Para a inscrição como advogado é necessário: 
 
 
todas estão incorretas. 
 diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino 
oficialmente autorizada e credenciada; 
 
ter realizado residência jurídica por, pelo menos, dois anos. 
 
ser maior de 35 anos. 
 
ter sido estagiário por, pelo menos, um ano. 
Respondido em 12/03/2021 16:52:24 
 
 
Explicação: 
Segundo o ESTATUTO DA OAB: Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade 
civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente 
autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - 
aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - 
idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho. 
 
1 
 Questão 
 
 
Crime infamante, conduta que pode acarretar a exclusão de advogado(a) dos quadros da OAB, 
pode ser entendido como 
 
 
Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, assim reconhecido em 
sentença penal condenatória. 
 
Crimes listados como infamantes no Código de Ética e Disciplina 
 Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, a critério do Conselho 
Seccional respectivo. 
 
Crimes listados como infamantes no Estatuto da Advocacia. 
 
Qualquer dos crimes contra a honra. 
Respondido em 12/03/2021 16:52:46 
 
 
Explicação: 
O Estatuto da OAB ainda que tipifique a inidoneidade moral (art. 34, XXVII) 
como conduta diversa do crime infamante, punida também com exclusão, o 
fato é que o crime infamante constitui uma variante da inidoneidade moral. 
Portanto, na perspectiva deontológica de regulação da conduta profissional, os 
efeitos de um crime podem ser potencializados e este caracterizado como infame 
quando praticado por advogado, que tem por juramento previsto no artigo 20, caput 
do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB a obrigação especialíssima 
de:¿... exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os 
deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do 
Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, 
a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições 
jurídicas.¿ 
Desta forma, são considerados infamantes não necessariamente os delitos mais 
graves, mas aqueles que repercutem contra a dignidade da advocacia, atingindo e 
prejudicando a imagem dos profissionais que se pautam segundo preceitos éticos. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Ao ser procurado por um Cliente para ingressar num processo em substituição a um 
Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, como se deve proceder para assumir o 
mandato? 
 
 
(d) Ingressar nos autos com Procuração do Cliente e requerer ao Juiz da causa que mande 
notificar ao Colega/Advogado a sua destituição do mandato. 
 
(b)Primeiro, aceitar o mandato do Cliente; depois, entrar em contacto com o 
Colega/Advogado e comunicar-lhe a sua substituição no processo; 
 (a) Primeiro, examinar os autos do processo; depois entrar em contacto com o 
Colega/Advogado que está funcionando no processo e solicitar um substabelecimento ou 
sua renúncia ao mandato; por fim, se houver a recusa do Colega em substabelecer ou 
renunciar ao mandato, notificá- lo da sua destituição do mandato; 
 
(c) Primeiro, entrar em contacto com o Colega/Advogado e solicitar um substabelecimento 
ou sua renúncia ao mandato; depois, examinar os autos do processo e, por fim requerer a 
juntada do substabelecimento do Colega ou da nova Procuração 
Respondido em 12/03/2021 16:52:50 
 
 
Explicação: 
Prevê o Código de Ética e Disciplina da OAB no artigo. 9º que: "O advogado deve informar o 
cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das 
consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem 
lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de 
submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa". 
A relação de confiança que deve existir na relação entre advogado e cliente e transparência nas 
orientações e estratégias que serão traçadas. 
A regra é no sentido de que o advogado poderá a qualquer momento e mesmo sem justificativa 
renunciar ao mandato que recebeu de seu cliente ( artigo 13 do Código de Ética e Disciplina). No 
entanto, para que tal ato não cause grave prejuízo ao cliente, o artigo3º do artigo 5º do EAOAB 
determina que o advogado deverá continuar no patrocínio da causa pelo prazo de 10 (dez) dias, 
salvo se em prazo inferior for substituído nos autos por outro advogado. Tal previsão também está 
contida na lei processual civil. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
NÃO estão sujeitos ao regime da Lei 8.906/94 Estatuto da Advocacia e da OAB aqueles: 
 
 Procuradores de Justiça da Justiça do Trabalho. 
 
Procuradores da Consultoria Geral da União. 
 
integrantes da Advocacia Geral da União - AGU. 
 
Procuradores da Fazenda Nacional. 
 
Defensores Públicos da União e dos Estados. 
Respondido em 12/03/2021 16:52:54 
 
 
Explicação: Os procuradores de justiça da justiça do trabalho não integram a advocacia pública e 
sim o Ministério Público do Trabalho que compõe a carreira do Ministério Público da União. Art. 2º 
do prov. 114. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de 
separação judicial, o que foi feito, após prolongada fase probatória, 
audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em julgado, com 
as expedições e registros de mandado de averbação competente e formal 
de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi 
procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propositura de ação 
de divórcio, entendendo esta que a contratação anterior se estenderia 
também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato 
de honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa situação 
hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em vigor. 
 
 Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão 
da separação em divórcio, de forma consensual. 
 Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o 
cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração 
para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. 
 Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha 
o principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. 
 para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado 
notifique as partes. 
 Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos 
honorários. 
Respondido em 12/03/2021 16:52:58 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou arquivado o processo 
presume-se a extinção do mandato. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
A respeito da conduta ilibada e sigilo profissional, assinale a alternativa incorreta: 
 
 
Os princípios da conduta ilibada e do sigilo profissional expressos no art. 21 e 22 do CED 
observam a hipótese de sigilo profissional ao postular em nome de terceiros, contra ex-
cliente ou ex-empregador. 
 
É dever do advogado revelar circunstâncias ao ser procurado, portanto, declinando seu 
impedimento ético. 
 O prazo mínimo entre a extinção do mandato e a possibilidade de advogar contra ex-cliente 
é de no mínimo 3 a 4 anos. 
 
A conduta do advogado que muda de endereço inviabilizando contado do constituinte e 
deixa o cliente em desamparo, sem realizar ato algum processual. Esta situação difere 
daquele que por esquecimento não informa o novo endereço, mas continua diligente 
realizando atos necessários para o andamento processual. 
 
O advogado que atua para a constituição de determinado ato jurídico não pode, após 
constituído o ato, impugnar-lhe a validade ou legitimidade, uma vez que tal ato iria de 
encontro a sua atuação anterior, violando o próprio sigilo da relação mantida 
anteriormente. 
Respondido em 12/03/2021 16:53:02 
 
 
Explicação: Não há consenso sobre o prazo mínimo entre a extinção do mandato e a possibilidade 
de advogar contra ex-cliente, em algumas Seccionais encontramos a sugestão de prazo de dois 
anos. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
O substabelecimento sem reserva de poderes: 
 
 
Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação. 
 
Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial 
 
É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente 
 
Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações 
judiciais nos 10 dias subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do 
processo 
 Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, contudo, 
que o advogado dê prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao cliente 
Respondido em 12/03/2021 16:53:07 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento poderá ser com ou 
sem reservas. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Ministro aposentado do STJ propôs, na qualidade de parte e advogado, ação de cobrança em face de 
Maria das Graças. Em 19/9/2018, Maria das Graças, procuradora do Estado do Rio de Janeiro, foi 
citada por intermédio de oficial de justiça para apresentar contestação. O advogado de Maria das 
Graças, João das Neves, é defensor público e pretende candidatar-se ao cargo de presidente de 
Seccional da OAB. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta referente 
à legislação da OAB. 
 
 
Ministro aposentado do STJ pode advogar nas primeiras e segundas instâncias das justiças 
estadual e federal, mas é impedido de exercer a advocacia no TST. 
 
João das Neves só poderá candidatar-se após aposentadoria no cargo de defensor 
público. 
 
Defensores públicos estão sujeitos à inscrição na OAB para o exercício de suas funções, 
entretanto estão dispensados do pagamento das anuidades fixadas. 
 João das Neves, como membro da advocacia pública, é elegível e pode integrar qualquer 
órgão da OAB. 
 
Defensores públicos da União exercem a advocacia pública, mas não os procuradores de 
estado, que podem advogar em causas particulares. 
Respondido em 12/03/2021 16:53:12 
 
 
Explicação: 
O advogado público é advogado e poderá integrar qualqier órgão da OAB. Veja-se o prov. 114/2006 
e os artigos 9° e 10, RGOAB. 
 
 
8 
 Questão 
 
 
É vedado ao advogado: 
 
 Todas as respostas anteriores estão corretas. 
 
peticionar sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB. 
 
integrar mais de uma sociedade de advogados na mesma área territorial do respectivo 
Conselho Seccional. 
 
exercer atividade incompatível com a advocacia. 
 
utilizar a expressão "escritório de advocacia" semindicação de seu nome e número de 
inscrição na OAB. 
Respondido em 12/03/2021 16:53:14 
 
 
Explicação: 
Sobre a ética do advogado, disposta no capitulo I artigo 1º das regras de ontológicas fundamentais, 
devem ser respeitadas no exercício da profissião. 
O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos do Código de Ética e com 
os demais princípios da moral individual, social e profissional. 
É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo, falseando deliberadamente a verdade ou 
estribando-se na má-fé. 
De acordo com o CED de 2016, é previsto: 
Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização. 
Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo falseando deliberadamente a verdade ou 
estribando-se na má-fé. 
Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, 
inculcação ou captação. 
 
 
 
1 
 Questão 
 
 
A captação de clientela: 
 
 
não constitui prática tipificada como infração disciplinar para o advogado. 
 
constitui prática permitida, mas com recomendações específicas. 
 
justifica-se pela necessidade de divulgação da atividade profissional. 
 constitui prática vedada com infração disciplinar prevista no CED de 2015. 
 
Poderá ser realizada desde autorizado pelo Tribunal de Ética e Disciplina. 
Respondido em 12/03/2021 16:53:46 
 
 
Explicação: 
Ao advogado é vedada a prática de captação de clientela, conforme o art. 7° do CED de 2015. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
(Exame de Ordem Unificado - 2010.2 - Ampliada) Renato, advogado em início de carreira, é 
contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao 
local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo como resposta 
do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a 
autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar 
quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas 
aplicáveis: 
 
 
no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os 
autos do inquérito policial. 
 
o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da 
autoridade policial. 
 
o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da 
autoridade policial. 
 
réu preso não pode falar com advogado, devendo este aguardar especial autorização do 
juiz competente. 
 o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração 
ou conclusos à autoridade policial. 
Respondido em 12/03/2021 16:53:50 
 
 
Explicação: 
Trata-se de prerrogativa prevsita no art. 7°, incisos XIII a XIV, EOAB. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um processo administrativo, 
em curso na Câmara dos Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz 
do Estatuto da OAB, Márcio: 
 
 
está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que não 
dispõe de procuração da parte interessada. 
 
Não poderá examinar os autos porque não há direito de vista para procedimento perante a 
Câmara de Deputados. 
 
poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não dispõe de 
procuração. 
 poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter cópia 
deles. 
 
está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem 
procuração, só é permitido examinar autos de processo perante os órgãos do Poder 
Judiciário. 
Respondido em 12/03/2021 16:53:56 
 
 
Explicação: 
O direito de exame pertence a todo e qualquer advogado para processos e procedimento judiciais e 
extrajudiciais findos ou em andamento, desde que tramitem em caráter público. Essa é ainteligênci 
do art. 7° incisos XIII ao XVI, EOAB. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
O advogado tem imunidade profissional para se manifestar no exercício de sua atividade, não 
podendo ser acusado por: 
 
 
Calúnia ou injúria 
 
Calúnia, injúria ou difamação; 
 
Nenhuma das alternativas acima. 
 
Calúnia ou difamação; 
 Injúria ou difamação; 
Respondido em 12/03/2021 16:54:03 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 
(Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não 
constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no 
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a 
OAB pelos excessos que cometer¿. 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes 
aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora 
ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a 
imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer 
lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Artruges, advogada há longos anos, é contratada para representar os interesses de Esculápio, que 
está preso à disposição da Justiça criminal. Ao procurar contatar seu cliente, verifica que ele está 
em penitenciária, considerado incomunicável, por determinação de normas regulamentares do 
sistema. Apesar disso, requer o acesso ao seu cliente, que foi indeferido. Consoante as normas 
legais e estatutárias, é correto afirmar que: 
 
 
é legal manter o não do seu patrono no carcere. 
 é ilegal vedar a presença do advogado no contato com seu cliente, ainda que 
considerado incomunicável. 
 
o advogado, quando for contatar o seu cliente em prisão, deve ser acompanhado por 
representante da OAB. 
 
a atuação do advogado deve estar submetida aos regulamentos penitenciários, para a 
sua própria segurança. 
 
os estabelecimentos penitenciários civis devem organizar as visitas dos advogados por 
ordem de chegada. 
Respondido em 12/03/2021 16:54:42 
 
 
Explicação: 
Art. 7,III do EOAB. A incomunicabilidade do preso não incide sobre a defesa técnica. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando 
fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode 
acontecer ao Advogado do réu? 
 
 
Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida; 
 
Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da postura na presença de 
magistrado. 
 
Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria; 
 Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida; 
 
Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida; 
Respondido em 12/03/2021 16:55:03 
 
 
Explicação: 
o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Numa Audiência de Instrução e Julgamento na 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a 
sustentação oral, o Advogado do Réu injuriou e difamou o Advogado do Autor. Pergunta-se: O que 
pode acontecer ao Advogado do Réu por tal comportamento? 
 
 
Ser advertido pelo Juiz da 44ª Vara Cível para não mais ofender o Colega, sob pena de ter 
a palavra cassada e também ser punido pela OAB, pelos excessos que cometeu; 
 
Ser apenas punido pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Colega; 
 
Ser processado criminalmente, pelos crimes de injúria e difamação e também 
disciplinarmente (pela OAB), pelas ofensas proferidas contra o Colega; 
 O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis 
qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou foradele, 
sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer. 
 
O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato 
puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou 
fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que 
cometer. 
Respondido em 12/03/2021 16:55:08 
 
 
Explicação: 
A opção correta é a que menciona apenas a imunidade por injúria e difamação porque na ADI 
1127-8, o STF concedeu interpretação conforme ao referido parágrafo 2° do art. 7° EOAB, 
determinando a retirada do desacato do rol das imunidades. Resposta correta: O advogado tem 
imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer manifestação de 
sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções 
disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Das Regras Deontológicas expressas no CED de 2015, indique a 
alternativa INCORRETA: 
 
 
É legítima a recusa, pelo advogado, do patrocínio de pretensão concernente a lei ou direito 
que também lhe seja aplicável, ou contrarie expressa orientação sua, manifestada 
anteriormente. 
 
É defeso ao advogado expor fatos em juízo falseando deliberadamente a verdade e 
utilizando-se de má-fé. 
 
O advogado deve ter consciência de que o direito é um meio de mitigar as 
desigualdades para o encontro de soluções justas e que a lei é um instrumento 
para garantir a igualdade de todos. 
 O exercício da advocacia é compatível com qualquer procedimento de 
mercantilização. 
 
O advogado vinculado ao cliente ou constituinte, mediante relação empregatícia ou por 
contrato de prestação permanente de serviços, integrantes de departamentos jurídicos, ou 
órgão de assessoria jurídica, pública ou privada, deve zelar pela sua liberdade e 
independência. 
 
1 
 Questão 
 
 
V Exame de Ordem Unificado 
Ademir, formado em Jornalismo e Direito e exercendo ambas as profissões, publica, em seu espaço 
jornalístico, alegações forenses por ele apresentadas em juízo. Instado por outros profissionais do 
Direito a também apresentar os trabalhos dos colegas, Ademir alega que o espaço é 
exclusivamente dedicado à divulgação dos seus próprios trabalhos forenses. Com base no relatado, 
à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que a divulgação promovida por Ademir é 
 
 
é equiparado a ato educacional permitido. 
 punível, por caracterizar infração disciplinar. 
 
Nenhuma das respostas 
 
justificado pelo interesse jornalístico dos trabalhos forenses. 
 
perfeitamente justificável, por ser pertinente a outra profissão. 
Respondido em 12/03/2021 16:55:46 
 
 
Explicação: 
A questão observa uma conduta vedada pelo Código de Ética e Disciplina, ou seja, a divulgação de 
método de trabalho, arrazoados forenses seus ou de colegas conforme expressam os artigos 43 e 
44 do CED de 2015. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Assinale a alternativa INCORRETA: Dentre os exemplos que 
podemos elencar como atividades típicas de mercantilização, 
vedadas ao advogado, destacamos: 
 
 
 
Publicidade ostensiva com caráter mercantilista 
 
 
Contratação de um agenciador de causas mediante pagamento de comissão 
 
 
Contratação de um agenciador de causas sem que haja a necessidade de pagamento de 
comissão 
 
 
Divulgação da atividade advocatícia em conjunto com outras atividades 
 
 Publicidade profissional de caráter meramente informativo priorizando a discrição e 
sobriedade da profissão 
 
Respondido em 12/03/2021 16:55:50 
 
 
Explicação: 
Gabarito: No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade 
profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e 
sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da 
profissão. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Marcelo, renomado advogado, foi convidado para participar de matéria veiculada pela Internet, 
por meio de portal de notícias, com a finalidade de informar os leitores sobre direitos do consumidor. 
Ao final da matéria, mediante sua autorização, foi divulgado o e-mail de Marcelo, bem como o número 
de telefone do seu escritório. Sobre essa situação, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da 
OAB, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao 
e-mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria. 
 
Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas são vedadas a referência 
ao e-mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria. 
 
Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência 
ao e-mail, telefone e endereço completo do seu escritório ao final da matéria. 
 Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas é vedada a referência ao 
número de telefone do seu escritório ao final da matéria, sendo permitida a referência ao 
seu e-mail. 
 
Marcelo não pode participar de matéria veiculada pela Internet, pois esse fato, por si só, 
configura captação de clientela. 
Respondido em 12/03/2021 16:55:55 
 
 
Explicação: 
O art. 40, inciso V, CED de 2015 estabelece apenas a possibilidade de indicar e-mail. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do 
advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da 
profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Este 
Capítulo VIII do Código de Ética que trata dos artigos 39 a 46 devem ser lidos em conjunto com o 
Provimento 94/2000. 
Com base no que foi mencionado, o que não deverá conter na publicidade informativa: 
I - Dimensões ou estrutura do escritório. 
II - Informações errôneas/enganosas. 
III - Título acadêmico não conhecido. 
IV - Ofertas de serviços/convocação em relação a casos concretos. 
Estão corretas: 
 
 
 
Somente II e III 
 
Somente I, II e IV 
 
Somente I e II 
 I, II, III e IV 
 
Somente I, II e III 
Respondido em 12/03/2021 16:55:59 
 
 
Explicação: 
O fundamento das assertivas está no art. 39, CED de 2015. 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Qual dos seguintes procedimentos fere a ética profissional do Advogado? 
 
 O anúncio do escritório de advocacia em listas telefônicas; 
 
A indicação de e-mail do advogado autor de colunas jurídicas em jornal. 
 O uso da mala-direta para comunicar aos seus clientes a mudança de 
endereço de seu escritório de advocacia; 
 O anúncio do escritório de advocacia pela Internet. 
 O anúncio da atividade de advogado veiculado pelo rádio, apenas com a 
indicação do nome, número de inscrição na OAB e endereço do escritório; 
Respondido em 12/03/2021 16:56:04 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está noa rtigo 40, inciso I, do CED. Todas as demais opções são 
permitidas. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Florentino, advogado regularmente inscrito 
na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo 
sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por 
meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e 
corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente 
informativa 
 
Não no caso narrado qualquer vedação legal, podendo Florentino anunciar todos os seus 
serviços, inclusive a corretagem de imóveis. 
 
É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, 
desde que não sejam prestadosos serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra 
atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja 
discreta, sóbria e meramente informativa. 
 
É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
 
É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, 
inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, 
desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa. 
Respondido em 12/03/2021 16:56:05 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 40, inciso IV, CED 2015. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
(XXI Exame da Ordem). Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, 
passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho 
pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na 
porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre 
o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
Sendo também permitido a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria 
e meramente informativa 
 
É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, 
inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, 
desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa. 
 
É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, 
desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra 
atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja 
discreta, sóbria e meramente informativa. 
 
É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
 É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente 
informativa. 
Respondido em 12/03/2021 16:56:10 
 
 
Explicação: Segundo o Código de Ética e Disciplina, é vedada a inclusão de fotografias pessoais ou 
de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou 
função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor 
universitário. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Um advogado que também é corretor de imóveis realiza publicidade informativa colocando os 
seguintes dizeres: ¿Advogado e corretor¿. Sobre esta publicidade, assinale a alternativa correta. 
 
 
É vedada a divulgação de advocacia com outra profissão, exceto as correlatas. 
 
É permitida a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. 
 
É permitida exclusivamente a divulgação da advocacia com a corretagem de imóveis. 
 É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. 
 
É defeso a publicidade informativa para advocacia. 
 
1 
 Questão 
 
 
Assinale a alternativa correta: Para exercer a profissão, o advogado pode se constituir em: 
 
 
 
Sociedade de Advogados sob a forma de S/A ou limitada 
 
 
Sociedade de Advogados sob a forma de S/A 
 
 Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A 
Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples 
 
 
Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia. A 
Sociedade de Advogados sempre sob a forma de sociedade empresária 
 
 
Somente uma Sociedade Unipessoal, de preferência, EIRELI 
 
Respondido em 12/03/2021 16:56:39 
 
 
Explicação: 
Um advogado poderá formar uma Sociedade de Advogados ou constituir uma Sociedade Unipessoal 
de Advocacia. A Sociedade de Advogados tem natureza jurídica de sociedade simples, um novo tipo 
societário introduzido no Código Civil de 2002, substituindo a antiga Sociedade Civil. Art. 15 do 
EOAB. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
A respeito das regras para registro de sociedade de advogados, assinale a opção INCORRETA. 
 
 
Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial 
na base territorial do respectivo Conselho Seccional. 
 
O advogado poderá constituir sociedade unipessoal de advocacia na forma disciplinada no 
Estatuto da OAB. 
 
A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado de seus 
atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. 
 
Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades de advogados que 
apresentem forma ou características mercantis. 
 Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional podem representar em juízo 
clientes de interesses opostos. 
Respondido em 12/03/2021 16:56:43 
 
 
Explicação: 
O art. 15, § 6° do EOAB estabelece que os advogados sócios de uma sociedade profissional não 
podem representar clientes com interesses opostos. Restrição reforçada no CEd de 2015, ainda que 
seja um escritório de advocacia. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Visando a diminuir custos operacionais e ampliação do campo de atuação, 
advogados de várias áreas de especialização do direito resolveram 
estabelecer sociedade de advogados incluindo sócios de outras atividades 
correlatas, como administrador de empresas, economistas e auditores. Esse 
tipo de sociedade 
 
 não é admitido pela OAB. 
 
 
 
exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB. 
 
 
 
deverá ser registrada na junta comercial do local da sede. 
 terá de obter aprovação prévia do Tribunal de Ética e Disciplina da 
OAB. 
 
deverá ser registrado apenas na Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado de São 
Paulo. 
Respondido em 12/03/2021 16:56:48 
 
 
Explicação: 
Conforme estabelece o art. 15 do EOAB, somente advogados podem formar sociedade de 
advogados seja na modalidade puripessoal ou unipessoal. Pessoas não inscritas na oAB não podem 
ser sócios ou titulares de sociedades de advogados que é uma sociedade simples uniprofissional. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
O advogado que figure como sócio de uma sociedade de advogados pode participar de 
 
 
Uma nova sociedade de advogados desde que autorizado pela sociedade da qual já venha 
participando. 
 
quaisquer outras sociedades de advogados, desde que não representem em Juízo clientes 
de interesses opostos. 
 
qualquer outra sociedade de advogado. 
 outra sociedade de advogados, desde que sediada em base territorial de outro Conselho 
Seccional. 
Respondido em 12/03/2021 16:56:52 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 15, § 4° do EOAB. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Qual dos requisitos abaixo não deve constar do Contrato Social de uma Sociedade de Advogados? 
 
 
O prazo de duração da sociedade; 
 A proibição dos sócios de advogarem fora da sociedade (por conta própria); 
 
O valor do capital social da sociedade; 
 
a escolha de um dos sócios como sócio gerente. 
 
A responsabilidade limitada dos sócios pelos danos causados aos clientes. 
Respondido em 12/03/2021 16:56:54 
 
 
Explicação: 
Os elementos que integram o contrato de uma Sociedade de advogados estão elencados no art. 2° 
do prov. 112 do Conselho Federal e a única opção que não está prevista como elemento do 
referido contrato é a proibição de atuar fora do âmbito da Sociedade. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Rodrigo celebrou contrato de prestação de serviços advocatícios com a sociedade de 
advogados Carvalho e Pereira, composta por dois advogados, com o objetivo de que ambos o 
representem judicialmente em uma ação indenizatória. Nessa situação hipotética, a procuração 
judicial referente à prestação desse serviço 
 
 
deve ser outorgada à sociedade, sendo dispensável a indicação expressa dos advogados 
que a integram, pois o contrato de prestação de serviços foi celebrado com a pessoa 
jurídica. 
 deve ser outorgadaaos advogados, com a indicação de que eles fazem parte 
da referida sociedade. 
 
deve ser outorgada à sociedade, com a expressa enumeração e qualificação dos 
advogados que a compõem. 
 
pode ser outorgada tanto à sociedade quanto individualmente aos advogados. 
 
deve ser outorgada à sociedade com poderes especiais para substabelecer para os 
advogados sócios. 
Respondido em 12/03/2021 16:56:58 
 
 
Explicação: 
Conforme o art. 42 do RGOAB a sociedade não realiza atos de advocacia, logo procuração somente 
poderá ser outorgada para advogados. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
A Sociedade de Advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos 
constitutivos no(a): 
 
 
Cartório de Registro de Títulos e Documentos; 
 
Junta Comercial do Estado; 
 Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. 
 
Conselho Federal da OAB; 
 
Registro Público de Empresas Mercantis; 
Respondido em 12/03/2021 16:57:02 
 
 
Explicação: 
Fundamentação da resposta - LEI Nº 13.247, DE 12 DE JANEIRO DE 2016. 
Art. 2o Os arts. 15, 16 e 17 da Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia, 
passam a vigorar com as seguintes alterações 
¿Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de 
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no 
regulamento geral. (modificação do termo ¿sociedade civil de prestação de serviço de 
advocacia¿ (redação antiga) para ¿sociedade simples de prestação de serviços de 
advocacia). Essas são as duas modalidades agora de construção de uma sociedade de 
advogados. 
§ 1º A sociedade de advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem personalidade 
jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja 
base territorial tiver sede. (A mudança aqui limitou-se na inserção das novas 
nomenclaturas) 
§ 2º Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade unipessoal de advocacia o Código de Ética 
e Disciplina, no que couber. (A mudança aqui limitou-se na inserção das novas 
nomenclaturas) 
§ 4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, constituir mais de 
uma sociedade unipessoal de advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de 
advogados e uma sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial 
do respectivo Conselho Seccional.(inserção de novas nomenclaturas) 
§ 5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado no 
Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal 
de advocacia, obrigados à inscrição suplementar. (inserção de novas nomenclaturas) 
 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
Na razão social e nos impressos da sociedade de advogados, a utilização do nome 
de membro falecido é permitida 
 
 nos impressos da sociedade de advogados, sendo vedado o uso na 
razão social. 
 se houver autorização do Tribunal de Ética e Disciplina onde a 
sociedade de advogados tiver sua inscrição principal. 
 em caso de previsão contratual de tal possibilidade. 
 
se houver autorização do Conselho Seccional onde a sociedade de advogados tiver sua 
inscrição principal. 
 se houver autorização de todos os herdeiros ou sucessores do 
falecido. 
 
 
1 
 Questão 
 
 
(EXAME UNIFICADO 
Laura formou-se em prestigiada Faculdade de Direito, mas sua prática advocatícia foi limitada, o que 
a impediu de ter experiência maior no trato com os clientes. Realizou seus primeiros processos para 
amigos e parentes, cobrando módicas quantias referentes a honorários advocatícios. Ao receber a 
cliente Telma, próspera empresária, e aceitar defender os seus interesses judicialmente, fica em 
dúvida quanto aos termos de cobrança inicial dos honorários pactuados. 
 
Em razão disso, consulta o advogado Luciano, que lhe informa, segundo os termos do Estatuto da 
Advocacia, que salvo estipulação em contrário, 
 
 
metade dos honorários é devida no início do serviço. 
 
um terço dos honorários é devido ao início do processo judicial. 
 
um quinto dos honorários é devido ao início do processo judicial. 
 um terço dos honorários é devido no início do serviço. 
 
a integralidade dos honorários é devida até a decisão de primeira instância. 
Respondido em 12/03/2021 16:57:35 
 
 
Explicação: 
A resposta é fundamentada na regra prevista no artigo 22, § 3º do Estatuto da Advocacia e da OAB 
que dispõe: "Salvo estipulação em contrário, 1/3 ( um terço) dos honorários é devido no início do 
serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final". 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Sobre contrato de honorários com cláusula quota litis é correto afirmar: 
 
 
podem ser firmados com frequência, envolvem a escolha de bens particulares de cliente, 
que não precisam ser transformados em pecúnia. 
 destinam-se a clientes comprovadamente sem valores em pecúnia para pagar honorários. 
 
são contratos frequentes também designados como contratos de honorários por 
êxito na causa. 
 
quando acrescidos aos honorários de sucumbência podem ser superiores às vantagens 
advindas a favor do cliente. 
 
são contratos de ~exito que podem ser verbais ou por escrito. 
Respondido em 12/03/2021 16:57:39 
 
 
Explicação: 
O contrato de quota litis exige cliente comprovadamente sem recursos, deve ser excepcional, 
firmado em contrato por escrito, conforme estabelece o art. 50, §§ 1° e 2° do CED de 2015. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Homero, advogado especializado em Direito Público, após longos anos, obtém sentença favorável 
contra a Fazenda Pública Estadual. Requer a execução especial e apresenta, após o decurso normal 
do processo, requerimento de expedição de precatório, estabelecendo a separação do principal, 
direcionado ao seu cliente, dos honorários de sucumbência e postulando o desconto no principal de 
vinte por cento a título de honorários contratuais, cujo contrato anexa aos autos. O pedido é 
deferido pelo Juiz, mas há recurso do Ministério Público, que não concorda com tal desconto. De 
acordo com as normas estatutárias aplicáveis, é correto afirmar que 
 
 
o advogado não poderá fazer compensação de honorários, em qualquer hipótese. Apenas 
poderá solicitá-los de seu cliente diretamente. 
 É possível o pagamento de honorários advocatícios contratuais no processo em que 
houve condenação, havendo precatório, desde que o contrato seja escrito. 
 
os honorários devidos no processo judicial se resumem aos sucumbenciais, vedado o 
desconto de quaisquer outros valores a esse título 
 
seja o contrato escrito ou verbal, pode o advogado requerer o pagamento dos seus 
honorários contratuais mediante desconto no valor da condenação 
 
os honorários advocatícios, que gozam de autonomia, quer sucumbenciais, quer 
contratuais, devem ser cobrados em via própria diretamente ao cliente. 
Respondido em 12/03/2021 16:57:44 
 
 
Explicação: 
O Estatuto estabelece no art. 22, § 4° que o advogado poderá juntar o contrato escrito e solicitar a 
reserva do valor correspondente aos seus honorários diretamente no processo, sendo o mandado 
de pagamento em seu nome. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ Adaptada) - Referentemente à cobrança de honorários advocatícios, 
assinale a opção correta 
 
 
O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários depende do tipo de trabalho 
profissional contratado e é contado a partir do trânsito em julgado da decisão que os fixar 
 A decisão judicial que arbitrar honorários e o contrato escrito que o estipular são títulos 
executivos e constituem crédito privilegiado na falência e na liquidação extrajudicial, entre 
outras situações 
 
A cobrança dos honorários deverá ser promovida, em 03 anos, extrajidicialmente. 
 
O advogado substabelecido com reserva de poderes pode cobrar honorários proporcionais 
ao trabalho realizado, sema intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento. 
 
A ação de cobrança de honorários prescreve em cinco anos, sendo o prazo contado, 
necessariamente, a partir do vencimento do contrato, cuja juntada é imprescindível 
Respondido em 12/03/2021 16:57:45 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 24 do EOAB. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
A participação do advogado em bens particulares de cliente, comprovadamente sem 
condições pecuniárias 
 
 
encontra-se dentro dos parâmetros do contrato pro bono 
 é tolerada em caráter excepcional e desde que contratada por escrito. 
 
 é de livre estipulação entre cliente/advogado, desde que contratada por escrito. 
 
 
 enseja manifestação e autorização do Tribunal de Ética Profissional. 
 
 
não há forma estabelecida em lei. 
Respondido em 12/03/2021 16:57:50 
 
 
Explicação: 
Trata-se do contrato quota litis que exige contra de honorário escrito em caráter excepcional. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
VI Exame de Ordem Unificado 
No caso de arbitramento judicial de honorários, pela ausência de estipulação ou acordo em relação 
a eles, é correto afirmar, à luz das regras estatutárias, que 
 
 a fixação dos honorários levará em conta o valor econômico da questão. 
 
havendo acordo escrito, poderá ocorrer o arbitramento judicial de honorários. 
 
Nenhuma das respostas 
 
a tabela organizada pela OAB não é relevante para essa forma de fixação. 
 
os valores serão livremente arbitrados pelo juiz, sem parâmetros, devendo o advogado 
percebê-los. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:01 
 
 
Explicação: 
conforme observa o art. 49, IV, CED de 2015. 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Sobre honorários de sucumbência do advogado empregado, nas causas em que for 
parte vencedora o empregador, é correto afirmar: 
 
 
São integralmente devidos aos advogados empregados. 
 São devidos ao município a que pertença a pessoa jurídica de direito 
privado. 
 São devidos ao empregado e/ou empregador na forma estipulada livremente no 
contrato de trabalho. 
 
São devidos integralmente, por força de lei, ao empregador. 
 
Não há honorários de sucumbência após a reforma do CPC. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:05 
 
 
Explicação: 
O at. 21 do EOAB sofreu interpretação conforme com decisão do STF am ADI. A regra atual ara os 
honorários de sucumbência é que ficará livre para que o empregador e o advogado empregado 
pactuem como será a destinação dos honorários de sucumbência. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
O que você entende por "pacto de quota litis"? 
 
 
É a contratação dos honorários advocatícios pela qual, só em caráter excepcional, se admite 
a participação do advogado em bens particulares do Cliente; 
 
É uma forma de contratação livre dos honorários advocatícios em que o Advogado recebe 
um percentual de honorários sobre o valor da condenação 
 É uma contratação dos honorários advocatícios pela qual o Advogado participa dos bens 
que fazem objeto da lide, sem qualquer restrição ética; 
 
É uma forma de contratação livre dos honorários advocatícios; 
 
É um contrato de êxito que poderá ser praticado livremente pelo advogado. 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Assinale a afirmativa INCORRETA. 
 
 
Os membros do Judiciário, MP, os que exercem função de julgamento em órgão de 
deliberação coletiva da Administração pública direta e indireta são incompatíveis com a 
advocacia. 
 Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou 
indireta, em suas fundações e em empresas controladas ou concessionárias de serviços 
público são incompatíveis, mas esta condição pode ser interrompida quando deixe de exercê-
la temporariamente, em licença sem vencimentos. 
 
Não há incompatibilidade para a docência jurídica em universidades públicas. 
 
Não há incompatibilidade para a administração acadêmica diretamente relacionada ao 
magistério jurídico em universidades públicas, exceto para cargos de Reitor de universidade 
pública. 
 
Militares de qualquer natureza, na ativa, e aqueles em função vinculada direta ou 
indiretamente a atividade policial de qualquer natureza são incompatíveis para a advocacia. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:33 
 
 
Explicação: 
A incompatibilidade permanece ainda que o interessado que ocupe cargo incompatível deixe de 
exercê-lo temporariamante. Eventual licaneça não afasta a incompatibilidade, só a aposentadoria - 
art. 28, § 1°, EOAB. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
(OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Os jovens Rodrigo, 30 anos, e Bibiana, 35 anos, 
devidamente inscritos em certa seccional da OAB, desejam candidatar-se, pela primeira vez, a cargos 
de diretoria do Conselho Seccional respectivo. Rodrigo está regularmente inscrito na referida 
seccional da OAB há seis anos, sendo dois anos como estagiário. Bibiana, por sua vez, exerceu 
regularmente a profissão por três anos, após a conclusão do curso de Direito. Contudo, afastou-se 
por dois anos e retornou à advocacia há um ano. Ambos não exercem funções incompatíveis com a 
advocacia, ou cargos exoneráveis ad nutum. Tampouco integram listas para provimento de cargos 
em tribunais ou ostentam condenação por infração disciplinar. Bibiana e Rodrigo estão em dia com 
suas anuidades. 
Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Apenas Rodrigo preenche as condições de elegibilidade para os cargos. 
 
Bibiana e Rodrigo preenchem as condições de elegibilidade para os cargos. 
 Nenhum dos dois advogados preenche as condições de elegibilidade para os cargos. 
 
Todas as opções acima estão incorretas. 
 
Apenas Bibiana preenche as condições de elegibilidade para os cargos. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:37 
 
 
Explicação: 
Conforme dispõe o artigo 27 do Estatuto da OAB, a incompatibilidade determina a proibição total 
para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total 
compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está 
impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial 
compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, 
observadas as exceções, in verbis: Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o 
impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia. 
O artigo 28do Estatuto da OAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, 
uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
(XX Exame Unificado/2016/adaptada) - Renata, devidamente inscrita na Ordem dos Advogados do 
Brasil, exerce, há muitos anos, atividades privativas da advocacia. Ocorre que Renata concorre a 
deputada estadual, encontrando-se em curso diversos processos em que ela atua como advogada. 
Caso Renata seja eleita, é correto afirmar que: 
 
 
ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, 
mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo. 
 
ela ficará sujeita à proibição total ao exercício da advocacia, pois este é incompatível, 
mesmo em causa própria, com as atividades dos membros do Poder Legislativo, mas 
poderá atuar, excepcionalmente, nos feitos que já estavam em curso antes do exercício de 
seu mandato parlamentar. 
 
não há que se falar em incompatibilidade, razão pela qual, a situação descrita é um caso 
típico de impedimento que está previsto no artigo 28 do Estatuto da OAB. 
 ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de 
direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, 
entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. 
 
ela ficará impedida de exercer a advocacia apenas contra ou a favor de pessoas jurídicas de 
direito público. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:42Explicação: 
O fundamento está no art. 30, II, EOAB. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Ao requerer sua inscrição nos quadros da OAB, Maria assinou e apresentou declaração em que 
afirmava não exercer cargo incompatível com a advocacia. No entanto, exercia ela ainda o cargo de 
Oficial de Justiça no Tribunal de Justiça do seu Estado. Pouco tempo depois, já bem sucedida como 
advogada, pediu exoneração do referido cargo. No entanto, um desafeto seu, tendo descoberto que 
Maria, ao ingressar nos quadros da OAB, ainda exercia o cargo de Oficial de Justiça, comunicou o 
fato à entidade, que abriu processo disciplinar para apuração da conduta de Maria, tendo ela sido 
punida por ter feito falsa prova de um dos requisitos para a inscrição na OAB.De acordo com o 
EAOAB, assinale a opção que indica a penalidade que deve ser aplicada a Maria. 
 
 
B) Maria não deve ser punida porque o cargo de Oficial de Justiça não é incompatível com 
o exercício da advocacia, não tendo Maria, portanto, feito prova falsa de requisito para 
inscrição na OAB. 
 
A) Maria não deve ser punida porque, ao tempo em que os fatos foram levados ao 
conhecimento da OAB, ela já não mais exercia cargo incompatível com a advocacia. 
 
Maria deve ser suspensa pelo prazo de 120 dias, conforme o disposto no EOAB. 
 D) Maria deve ser punida com a pena de exclusão dos quadros da OAB. 
 
C) Maria deve ser punida com a pena de suspensão, pelo prazo de trinta dias. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:46 
 
 
Explicação: 
As infrações disciplinares previstas no referido Estatuto (Lei nº 8.906/94), podem ser cometidas por 
advogados ou estagiários regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil. 
O Capítulo IX da Lei n° 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil ¿ é 
o que dispõe sobre as Sanções e Infrações Disciplinares imputáveis aos profissionais da advocacia. 
Trata-se de normas disciplinares proibitivas de condutas indesejadas, consideradas atentatórias aos 
deveres éticos dos advogados e estagiários. 
As infrações disciplinares são agrupadas em um único artigo (art. 34) da lei supra, distribuídas em 
vinte e nove incisos. Para cada um dos tipos, o Estatuto prevê sanções específicas (art. 35), quais 
sejam, censura, suspensão, exclusão e multa, sendo a última uma sanção acessória às demais. As 
sanções estão disciplinadas separadamente (art. 36 a 39). 
Suspensão é a pena que importa numa paralisação temporária ou cessação por tempo limitado de 
uma atividade ou procedimento. Acarreta assim ao infrator a interdição do exercício profissional, 
em todo o território nacional, consoante preceitua o § 1° do art. 37 e reiterado no art. 42, ambos 
do Estatuto da Advocacia e da OAB. Não desobriga o inscrito ao pagamento das contribuições 
obrigatórias, nem da observância aos preceitos éticos e estatutários. 
No tocante ao tempo de duração da pena de suspensão, são contempladas três hipóteses: 
primeiramente, poderá variar de 30 dias a 12 meses (art. 37, §1º, EOAB), conforme os 
antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes do caso, o grau de culpa por ele revelada, as 
circunstâncias e as conseqüências da infração (art. 40, parágrafo único, EOAB); em segundo lugar, 
nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34 do Estatuto da Advocacia e da OAB, a pena de 
suspensão durará até que se satisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção monetária; 
por último, em se verificando a hipótese do inciso XXIV do art. 34 do mesmo Estatuto, a pena de 
suspensão perdurará até que o inscrito preste novas provas de sua habilitação. Serão explicitadas a 
seguir algumas das infrações puníveis com pena de suspensão. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
EXAME DE ORDEM Assinale a assertiva INCORRETA conforme o Estatuto da Advocacia e a Ordem 
dos Advogados do Brasil (Lei no 8.906/1994). 
 
 
A incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do 
exercício da advocacia. 
 Os docentes de cursos jurídicos em universidades públicas não podem advogar contra a 
fazenda que os remunere. 
 
A incompatibilidade com a advocacia permanece mesmo que o ocupante de cargo ou função 
de direção em órgão da Administração Pública direta solicite uma licença sem vencimentos. 
 
Nenhuma das opções 
 
Estão impedidos de exercer a advocacia os parlamentares em todos os níveis. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:53 
 
 
Explicação: 
O art. 30, parágrafo único do EOAB estabelece que os docentes de cursos jurídicos estão liberados 
da advogar livremente. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
(XIX Exame Unificado - Caderno Tipo I - Branco - (Prova aplicada em 03/04/2016 / ADAPTADA) - 
Carlos integrou a chapa de candidatos ao Conselho Seccional que obteve a maioria dos votos 
válidos e tomou posse em 1º de janeiro do ano seguinte ao de sua eleição. Um ano após o início do 
mandato, Carlos passou a ocupar um cargo de direção no Conselho de Administração de uma 
empresa, controlada pela Administração Pública, sediada em outro estado da Federação. Nesse 
caso, de acordo com o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta. 
 
 Extingue-se automaticamente o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção 
em empresa controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, configura 
incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição. 
 
Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa 
controlada pela Administração Pública, em estado da Federação distinto do abrangido pelo 
Conselho Seccional, não configura incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua 
inscrição. 
 
O caso narrado é típico de uma incompatibilidade descrita no artigo 30, II do EOAB 
 
Extingue-se o mandato de Carlos mediante deliberação de dois terços dos membros do 
Conselho Seccional, pois a ocupação de cargo de direção em empresa controlada pela 
Administração Pública pode configurar incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua 
inscrição 
 
Não se extingue o mandato de Carlos, pois a ocupação de cargo de direção em empresa 
controlada pela Administração Pública, em qualquer circunstância, não configura 
incompatibilidade a ensejar o cancelamento de sua inscrição. 
Respondido em 12/03/2021 16:58:57 
 
 
Explicação: 
A incompatibilidade, tendo em vista que é a proibição total para o exercício da advocacia, não 
permite sequer a advocacia em causa própria, e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou 
função afaste-se temporariamente. 
Conforme dispõe o artigo 27 do Estatuto da OAB a incompatibilidade determina a proibição total 
para o exercício da advocacia, enquanto que o impedimento, a proibição parcial. Por proibição total 
compreende-se que, ainda que em causa própria, quem exerce determinadas atividades está 
impossibilitado de exercer qualquer atividade privativa de advogado. Já por proibição parcial 
compreende-se que há possibilidade de exercer as atividades típicas e legais da profissão, 
observadas as exceções, in verbis: Art. 27. A incompatibilidade determina a proibição total, e o 
impedimento, a proibição parcial do exercício da advocacia. 
O artigo 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis 
com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma restritiva de direitos que proíbe o exercício 
de uma profissão. 
 Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em 
território diverso daquele onde se exerce a atividade que gera a proibição total de advogar. A 
incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma condição pessoal (em razão 
de determinada atividade que desempenhe), do que territorial. 
 PAULO LUIZ NETTO LÔBO ensina categoricamente: ¿(¿). Apenas cessa a incompatibilidade quando 
deixar o cargo por motivo de aposentadoria, morte, renúncia ou exoneração. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Deise é uma próspera advogada e passou a buscar novos desafios, sendo eleita Deputada Estadual. 
Por força de suas

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