Buscar

ESTUDOS DISCIPLINARES II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso ESTUDOS DISCIPLINARES II 
Teste AVALIAÇÃO I 
Iniciado 26/03/21 18:17 
Enviado 26/03/21 18:35 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa 
10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 18 minutos 
Resultados 
exibidos 
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, 
Perguntas respondidas incorretamente 
• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Diário de um louco 
 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e 
sentado numa pedra de algodão. Longe dali e bem perto, havia um 
bosque sem árvores, onde os passarinhos pastavam, vacas pulavam de 
galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um pé de 
alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo 
pedregoso, no qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam 
afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, que 
ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó 
na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a 
luz acesa. Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti 
um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um 
guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente 
para o jardim onde, na falta de flores, substituí-as por canetas Bic e 
encontrei um papel em branco onde estava escrito [...]” (autor anônimo). 
 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade 
física, concreta. 
Respostas: a. 
A referência a outros textos, tal como ao anúncio da 
caneta Bic. 
 
b. 
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade 
física, concreta. 
 
c. 
Falta de coesão, pois as orações não estão ligadas 
entre si. 
 
d. 
A situacionalidade constituir de um diário escrito por um 
“louco”. 
 
e. 
Ao grau de informatividade, afinal há informações 
restritas a um público específico. 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: B 
Comentário: a intenção do texto é construir a ideia da 
loucura, a partir da falta de coerência das ações do 
indivíduo. 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter 
Newell, recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em 
primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, autoexplicativo. 
Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam 
abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado 
ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um 
carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto 
leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações (também do autor), que 
revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a 
data original de publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro 
inclinado hoje pode ser considerada corriqueira num mercado que 
valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto, mas na 
época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um 
dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico 
da literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que 
mora no alto de uma ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o 
pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. O que poderia ser até 
aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e antropológico, já que 
Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do 
início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda 
encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
 
O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do 
gênero: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Resenha. 
Respostas: a. 
Artigo de opinião 
 b. 
Dissertação 
 c. 
Resumo. 
 d. 
 
Fichamento. 
 e. 
Resenha. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: a resenha serve para tratar de uma obra (seja 
livro, filme etc.). O autor apresenta parte da obra e se 
posiciona de forma crítica. 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-
lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato 
inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil 
estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se 
destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê 
desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas 
ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e 
conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de 
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada 
corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao 
texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos 
primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura 
infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma 
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do 
carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e 
antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do 
início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio 
de Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica: 
 
Resposta Selecionada: b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
Respostas: a. 
O formato do livro como “adequado ao texto”. 
 b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
 c. 
O texto como “inusitado”. 
 d. 
As ilustrações como “leves”. 
 e. 
Relação entre forma e conteúdo como “lindíssima”. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: o autor tem uma visão positiva sobre a obra resenhada, 
verificada pelo emprego dos adjetivos. Sobre as partes analisadas, o autor 
considera: formato (“inusitado”), texto (“leve”), ilustrações (“lindíssimas”, 
“do autor”), relação entre forma e conteúdo (“perfeito casamento”) e 
o design 
(“adequado ao texto”). 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto e considere as afirmativas a seguir. 
 
Fonte: a autora 
 
O linguista Marcuschi estudou a representatividade da oralidade no 
ensino e na aprendizagem de língua, considerando os seus níveis de 
formalidade. A presença da oralidade em textos escritos pode revelar 
uma relação importante para o processo de aquisição da escrita. O 
texto anterior é exemplo dessa questão, uma vez que, muitas vezes, 
recorre a recursos típicos da oralidade para a representação escrita. 
Portanto, podemos considerar que, segundo Marcuschi: 
I. O estudo da oralidade permite-nos perceber as diferenças e as 
semelhanças da oralidade e da escrita. 
II. O estudo da oralidade revela as várias possibilidades de avaliação da 
diversidade do texto, tanto oral quanto escrito, por meio de processos 
de contextualização. 
III. O estudo da oralidade instiga a valorização dos aspectos 
dicotômicos de dois polos opostos da língua. 
IV. O estudo da oralidade é o desafio do ensino, uma vez que evidencia 
a importância do papel da línguafalada no que diz respeito à produção 
textual e evita o preconceito linguístico. 
 
Indique a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e IV estão corretas. 
Respostas: a. 
I e II estão corretas. 
 
 b. 
II e III estão corretas. 
 c. 
III e IV estão corretas. 
 d. 
I, II e IV estão corretas. 
 e. 
I, III e IV estão corretas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: Marcuschi estuda a construção da oralidade e 
as suas relações com a escrita, considerando-as em uma 
relação de continuum, evidenciando os pontos de 
aproximação e de distanciamento de acordo com os 
aspectos sociais da língua. A única afirmativa errada é a III, 
pois considera a dicotomia da fala e da escrita, colocadas 
radicalmente em polos diferentes, o que não acontece se 
analisarmos o texto retirado do Facebook cuja construção 
revela uma aproximação desses dois aspectos. 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Observe e compare os dois textos atentando para as operações 
realizadas na transformação de texto oral para texto escrito. 
 
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Retirada da paragrafação. 
Respostas: a. 
Eliminação das marcas interacionais (né, intão, ah), das 
pausas ((...)), das vogais alongadas (ou:trus: istadus = 
outros estados). 
 
b. 
Retirada das reduplicações ou repetições (mi:/mi 
debruçadu = me debruçado). 
 
c. 
Inserção de pontuação pela intuição fornecida por meio 
da entonação da fala. 
 d. 
Reordenação sintática, adaptação das concordâncias. 
 e. 
Retirada da paragrafação. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: a noção de paragrafação é típica da escrita e 
não da oralidade. Então não se retira parágrafo na 
retextualização de oral para escrita. Na verdade, recorre-se 
à sua utilização. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Análise linguística objetiva ampliar a consciência dos alunos sobre 
os fenômenos gramaticais e textual-discursivos. Inclui tanto o 
trabalho sobre questões tradicionais de gramática quanto questões 
mais amplas sobre textos. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) sobre 
a análise linguística. 
I. Integração da análise linguística com a leitura e a produção de textos. 
II. Trabalho de reflexão sobre o uso dos recursos linguísticos em casos 
particulares no texto. 
III. Ênfase nos efeitos de sentido associado aos gêneros textuais. 
IV. Dissociação entre habilidades epilinguísticas (reflexão sobre uso) e 
metalinguísticas (reflexão descritiva). 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: e. 
I (V) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
Respostas: a. 
I (V) – II (V) – III (V) – IV (V). 
 b. 
I (V) – II (V) – III (F) – IV (F). 
 c. 
I (F) – II (V) – III (V) – IV (V). 
 d. 
I (F) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
e. 
I (V) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: E 
Comentário: a proposta da análise linguística é justamente 
a relação entre as duas habilidades (epi e metalinguística). 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos 
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do 
confessionalismo ao empresariamento da formação profissional – 
oferece uma das primeiras e mais completas análises sobre a relação 
entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil. 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-
metodológicos de suas análises foram definidos: a historicidade, a 
totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram reiterar as 
convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema 
este capaz de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste 
com a opulência de poucos. Com uma crítica radical e precisa sobre as 
determinações do capital para a educação superior, Pereira realiza urna 
profunda análise sobre a realidade do Serviço Social brasileiro e o viés 
 
privatista que ilumina a organização dos cursos de Serviço Social, 
sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da época. O estudo 
realizado traz elementos relevantes para a compreensão da trajetória da 
formação profissional do assistente social, que tem sua gênese 
marcada pelo caráter confessional das primeiras Escolas de Serviço 
Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, atualmente, pode ser 
enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – 
período definido para sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço 
Social (ESS) acompanha o movimento mais amplo da política 
educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais 
e o Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional do 
trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título 
‘Capitalismo, luta de classes e educação: de direito social a ‘serviço’’, 
tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas sociais sob a 
égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe a 
mutação da educação – enquanto política social- da esfera do direito 
para a órbita dos serviços, sobretudo nos países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da 
política educacional do país é recuperada, enfatizando-se o 
desenvolvimento do ensino superior vinculando à origem das primeiras 
Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o 
período entre 1930 e 1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino 
superior e Serviço Social’. trata do período subsequente, abordando a 
expansão das Instituições de Ensino Superior (IES) no contexto da 
inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no 
processo de internacionalização do capital monopolista. Observa a 
autora que nos anos de chumbo a profissão e a formação passam por 
um amplo processo de revisão, questionamento e autocrítica, rompendo 
com o histórico conservadorismo basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se 
finda com uma conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do 
ensino superior brasileiro e a ‘exploração’ privatista das Escolas de 
Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre o 
elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação 
das Escolas de Serviço Social. A pesquisa mostra em números o 
exorbitante crescimento de cursos de Serviço Social, caracterizados 
quanto a sua organização acadêmica (universidade, centros 
universitários etc.), quanto à categoria administrativa (comunitárias, 
confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza jurídica de suas 
mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que repercute 
na privatização do ensino superior é gestado no final da década de 
1980, se materializa no Brasil após as eleições presidenciais ocorridas 
em J989, quando diversas iniciativas na gestão de Fernando Collor de 
Meio foram manifestadas no sentido de reformulação do ensino superior 
sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na gestão de 
Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou. Para 
tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos 
ideopolíticos da Terceira Via: a despolitização das classes e a 
repolitização da sociedade civil sobre a lógica da solidariedade entre 
classes, a responsabilidade social, a crítica ao socialismo, a 
recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a 
necessidade de um Estado que não precisa ser grande, mas forte para 
gerar na sociedade civil uma postura proativa, sendo este um espaço de 
colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, a veiculação 
desses pressupostos via educação é fundamental para o projeto do 
grande capital. [...].” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social 
pela Universidade Federal Fluminense. 2000).) 
 
Leia as afirmaçõessobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o 
assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro. 
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha. 
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do 
livro. 
 
Estão corretas as afirmações: 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
Respostas: a. 
I e II. 
 b. 
I, II e IV. 
 c. 
I, II e III. 
 d. 
II, III e IV. 
 e. 
II e IV. 
Feedback 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: a resenha estrutura com retomada da obra de 
Larissa Dahmer Pereira: o tema, hipótese e divisão em 
capítulos. A resenhista opina por meio de palavras e 
expressões, mas não apresenta informações sobre a autora. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Leia: 
O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O 
menino tem uma TV. O menino come muito. 
 
De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta 
da mera reprodução de modelos textuais de cartilhas 
comumente usadas no ensino de língua portuguesa. 
Respostas: a. 
Pode ser considerado um texto, pois apresenta uma 
história coerente e bem-estruturada. 
 
b. 
Pode ser considerado uma narrativa, uma vez que elabora 
corretamente os elementos, as personagens e o enredo. 
 
c. 
Pode ser considerado um “não texto”, levando-se em 
conta a falta de elementos coesivos. 
 
d. 
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por conta 
da mera reprodução de modelos textuais de cartilhas 
comumente usadas no ensino de língua portuguesa. 
 
e. 
Pode ser uma narrativa, pois denota a subjetividade de 
seu autor e retrata questões importantes do meio social 
em que vive. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: o trecho da questão demonstra a construção 
caricata de uma ideia copiada de cartilhas tradicionais do 
ensino de língua portuguesa, nas quais o aluno torna-se 
mero “copiador” de supostos textos, impedindo-o de construir 
textos mais subjetivos com liberdade de expressão. Nesse 
caso, Geraldi acredita que não há possibilidade de avaliá-lo 
como texto, e sim como uma redação mal elaborada para 
atender às propostas de ensino tradicionais. 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto, observando o emprego das aspas: 
A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que 
não foi percebido antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, 
sob o “mau uso” da ciência, da tecnologia e da capacidade de invenção 
nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que condenam a ciência, 
a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os desafios 
que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase. 
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel (*) apontara tais riscos. O 
“livre jogo do mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre 
das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e uma carrada 
maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua 
periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime 
colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo 
o “resto do mundo”. 
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político 
belga. 
 
 
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, 
para indicar que ela: 
I. Foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição. 
II. Pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento. 
III. Contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor. 
 
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no 
texto: 
A- “pós-moderna” (L. 1). 
B- “mau uso” (L. 2). 
C- “livre jogo do mercado” (L. 6). 
D- “livre” (L. 7). 
E- “resto do mundo” (L. 10). 
 
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas, verificam-se, 
respectivamente, em: 
Resposta Selecionada: a. 
A, C e E. 
Respostas: a. 
A, C e E. 
 b. 
B, C e D. 
 c. 
C, D e E. 
 d. 
A, B e E. 
 e. 
B, D e A. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: em análise linguística, além das expressões e 
outros fatores linguísticos e textuais, há necessidade 
também de analisar recursos discursivos, como o uso das 
aspas. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a 
respeito dos aspectos da linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em 
parágrafos, capítulos etc., que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. 
Elas são retiradas dele. Apresenta-se o produto pronto e não em 
elaboração como na fala. 
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam 
umas às outras, submetidas todas à unidade global do texto. 
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado 
trabalho de aprendizagem. 
 
Marque a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: d. 
V-V-V-V. 
Respostas: a. 
V-V-F-V. 
 b. 
V-F-F-V. 
 c. 
V-F-F-F. 
 d. 
V-V-V-V. 
 e. 
F-F-F-F. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta: D 
Comentário: todas as respostas são verdadeiras. O texto 
escrito pode ser considerado com orações mais complexas 
que compõem a unidade de sentido, em contraposição ao 
texto falado, mais solto e com frases mais curtas, com 
poucos elementos coesivos fixos. Além disso, sem marcas 
de planejamento, ele está pronto. Já na oralidade, o texto é 
elaborado durante o processo comunicativo e deixa as 
marcas de planejamento. A fala é natural, aprendemos sem 
regras. Para escrever, necessitamos aprender as 
convenções gramaticais mínimas da língua.

Continue navegando