Buscar

Caso 16 resposta

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aluno: Jean Eduardo Lima 
Matricula: 202003170879 
Caso Concreto 16 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 ? (SEFAZ ? MT ? FGV ? Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal ? 
2014) Acerca dos dispositivos do Código Civil de 2002 destinados à disciplina jurídica dos 
contratos, assinale a afirmativa correta. 
(A) A autonomia privada dos contratantes é maior no caso de contratos atípicos, porque não há 
exigência legal de observância da função social do contrato, prevista para os contratos típicos. 
(B) Nos contratos de adesão regulados pelo Código Civil, é válida a cláusula que prevê a renúncia 
antecipada do aderente a direitos resultantes da natureza do negócio. 
(C) Os contratos entre ausentes não se tornam perfeitos se, antes da aceitação, ou juntamente 
com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante. 
(D) É válido o contrato celebrado entre Luísa e André para transferência do patrimônio integral 
da primeira para o segundo, com eficácia postergada para depois da morte de Luísa. 
(E) A liberdade de contratar nos contratos atípicos é absoluta no direito brasileiro, por força do 
consagrado princípio de que os pactos devem ser cumpridos (pacta sunt servanda). 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 ? (Magistratura PE ? FCC/2011) Indo-se mais adiante, aventase a ideia de 
que entre o credor e o devedor é necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução 
do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, 
mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se a regras que visam a 
impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Contratos, p. 43, 26ª edição, Forense, 2008, 
Coordenador: Edvaldo Brito, Atualizadores: Antonio Junqueira de Azevedo e Francisco Paulo de 
Crescenzo Marino). Pode-se identificar o texto acima com o seguinte princípio aplicável aos 
contratos: 
(A) da intangibilidade. 
(B) do consensualismo. 
(C) da força obrigatória. 
(D) da boa-fé. 
(E) da relatividade das obrigações pactuadas. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 3 ? (IBEG ? Prefeitura de Guarapari-ES ? Procurador ? 2016) Nos termos do 
Código Civil, a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do 
contrato sendo que os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, 
como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. Assim, analise as assertivas abaixo 
e assinale a alternativa correta: 
I ? Em regra, a proposta de contrato obriga o proponente, salvo se o contrário não resultar dos 
termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. 
II ? A liberdade de forma é princípio contratual básico que não admite exceções, vez que 
assegurada pela autonomia da vontade. 
III ? A boa-fé objetiva é princípio contratual com várias funções, não se limitando à interpretação 
do negócio jurídico. 
IV ? Pelo princípio da liberdade contratual, é lícito às partes estipular contratos atípicos, desde 
que sua escolha recaia sobre um dos previstos no Código Civil. 
V ? O princípio do ?pacta sunt servanda? não admite exceções, uma vez que qualquer revisão 
do contrato atentaria contra o princípio da boa-fé. 
(A) Apenas as assertivas I, II e III são verdadeiras. 
(B) Apenas as assertivas I e III são verdadeiras. 
(C) Apenas as assertivas II e V são verdadeiras. 
(D) Apenas as assertivas I, III e IV são verdadeiras. 
(E) Apenas as assertivas I, II e IV são verdadeiras. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 4 ? (VUNESP ? TJM-SP ? Juiz de Direito Substituto ? 2016) A empresa Alegria 
Ltda., visando parceria comercial com a empresa Felicidade Ltda. na comercialização de 
produtos para festas, iniciou tratativas pré-contratuais, exigindo da segunda que comprasse 
equipamento para a produção desses produtos. O negócio não foi concluído, razão pela qual a 
empresa Felicidade Ltda., entendendo ter sofrido prejuízo, ingressou com ação de reparação de 
danos morais, materiais e lucros cessantes, assim como na obrigação de contratar, ante a 
expectativa criada pela empresa Alegria Ltda. Diante deste caso hipotético, assinale a alternativa 
correta 
(A) Quem negocia com outrem para conclusão de um contrato deve proceder segundo as regras 
da boa-fé, sob pena de responder apenas pelos danos que dolosamente causar à outra parte. 
(B) A boa-fé a ser observada na responsabilidade pré-contratual é a objetiva, haja vista que 
esta diz respeito ao dever de conduta que as partes possuem, podendo a empresa desistente 
arcar com a reparação dos danos, se comprovados, sem qualquer obrigação de contratar. 
(C) É assegurado o direito à contratação, em razão da boa-fé objetiva, e deverá a empresa que 
pretendia desistir arcar com os danos comprovados, mas em razão da contratação, estes 
poderão ser mitigados, principalmente quanto aos lucros cessantes. 
(D) Em razão de conveniência e oportunidade, podem as contratantes desistir do negócio, por 
qualquer razão, considerando o princípio da liberdade contratual, o qual assegura às partes a 
desistência, motivo pelo qual não há que se falar em indenização. 
(E) Não existe no direito brasileiro uma cláusula geral que discipline a responsabilidade pré-
contratual, de modo que não há que se falar em quebra de expectativa, vigorando o princípio 
da livre contratação. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 5 ? (TJ ? SC ? FCC ? Juiz Substituto ? 2015) O princípio da boafé, no Código 
Civil Brasileiro, não foi consagrado, em artigo expresso, como regra geral, ao contrário do Código 
Civil Alemão. Mas o nosso Código Comercial incluiu-o como princípio vigorante no campo 
obrigacional e relacionou-o também com os usos de tráfico (23). Contudo, a inexistência, no 
Código Civil, de artigo semelhante ao § 242 do BGB não impede que o princípio tenha vigência 
em nosso direito das obrigações, pois se trata de proposição jurídica, com significado de regra 
de conduta. O mandamento engloba todos os que participam do vínculo obrigacional e 
estabelece, entre eles, um elo de cooperação, em face do fim objetivo a que visam. (Clóvis V. do 
Couto e Silva. A obrigação como processo. José Bushatsky, Editor, 1976, p. 29-30). Esse texto foi 
escrito na vigência do Código Civil de 1916. O Código Civil de 2002 
(A) trouxe, porém, mandamento de conduta, tanto ao credor como ao devedor, 
estabelecendo entre eles o elo de cooperação referido pelo autor. 
(B) trouxe disposição análoga à do Código Civil alemão, mas impondo somente ao devedor o 
dever de boa-fé. 
(C) também não trouxe qualquer disposição semelhante à do Código Civil alemão estabelecendo 
elo de cooperação entre credor e devedor. 
(D) trouxe disposição semelhante à do Código Civil alemão, somente na parte geral e como regra 
interpretativa dos contratos. 
(E) trouxe disposição análoga à do Código civil alemão, mas impondo somente ao credor o dever 
de boa-fé. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 6 ? (Promotor de Justiça ? 27.º Concurso MP/DFT) Considere que foi 
firmado um contrato particular de promessa de compra de um bem imóvel, financiado em 60 
parcelas mensais, entre Pedro e João, figurando como intermediária a Imobiliária Morar Bem, 
no qual foi inserida cláusula resolutiva expressa, restando ajustado que enquanto o 
financiamento permanecer em nome do cedente, o cessionário compromete-se a efetuar o 
pagamento das prestações do imóvel, junto à instituição financeira, nos seus respectivos 
vencimentos, sob pena de perder o valor do ágio e ser obrigado a devolver o imóvel ao cedente, 
sem direito a qualquer indenização, ou restituição, independentemente de interpelação judicial. 
Ficou acordado, também, que o contrato não era sujeito à revisão. A posse do imóvel foi 
transferida ao comprador no ato da assinatura do mencionado contrato. Diante da situação 
hipotética acima descrita, julgue os itens a seguir, indicando a opção correta. 
(A) Diante da recusa do pagamento pelo promitente comprador, o contrato se resolve de pleno 
direito e, como consequência, o comprador perde a posse do bem adquirido, dispensando-se o 
credor de notificar a parte inadimplente acerca da rescisão, bem como promover a interpelaçãoou qualquer outra medida judicial para ver reconhecido o seu direito. 
(B) Como consequência da resolução do contrato de promessa de compra e venda, as partes são 
restituídas à situação anterior, com devolução do bem e do preço pago, devendo ser 
reconhecido à vendedora o direito de reter parte da quantia paga pelo devedor para indenizar-
se das despesas com o negócio e pela rescisão contratual. Assim, extinto o contrato, torna-se 
injusta a posse do comprador, ensejando a reivindicação do imóvel. 
(C) A cláusula contratual que prevê a perda total da quantia paga pelo devedor inadimplente 
inserida no contrato interpreta-se como sendo uma cláusula penal moratória, com a finalidade 
de garantir alternativamente o cumprimento da obrigação principal. Na hipótese de ser 
convencionado valor excessivo da penalidade, o juiz pode proceder à redução, limitando a 
perda parcial da quantia paga pelo devedor. 
(D) Tendo o negócio jurídico sido efetuado entre partes capazes, sem qualquer vício do 
consentimento e não se tratando de relação de consumo e, considerando-se, ainda, o princípio 
da força obrigatória dos contratos, é válida a cláusula pela qual as partes ajustaram não pedir a 
revisão do contrato particular de promessa de compra e venda de imóvel financiado pelo 
sistema financeiro de habitação, enquanto o financiamento permanecer em nome do cedente. 
(E) O contrato pactuado pelas partes caracteriza-se como um contrato preliminar, ou seja, um 
contrato acessório que gera a obrigação de firmar um contrato principal, o de compra e venda. 
Assim, o contrato acessório foi feito com a condição de assim permanecer até a transferência 
do financiamento do imóvel, ocasião em que será realizado o contrato principal e definitivo. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 7 ? (VUNESP ? TJ-SP ? Titular de Serviços de Notas e de Registros ? 2016) O 
contrato preliminar, tal como regulado no Código Civil, 
(A) prescinde da observância da forma prescrita para o contrato definitivo. 
(B) pode deixar para o futuro, na promessa de venda, a determinação do preço. 
(C) é privado de efeito, enquanto não levado ao registro competente. 
(D) não admite cláusula de arrependimento, considerada ineficaz, quando prevista. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 8 ? (TRF-5ª Região ? CESPE ? Juiz Federal Substituto ? 2015) No que se refere 
à teoria da imprevisão prevista no Código Civil, assinale a opção correta. 
(A) Mesmo quando comprovada a imprevisibilidade do evento, o enriquecimento sem causa de 
uma parte em detrimento da outra, em função desse evento, não é requisito essencial à extinção 
do contrato. 
(B) Será afastada a aplicabilidade dessa teoria se assim estiver expressamente estipulado em 
contrato de execução continuada ou diferida. 
(C) Os efeitos da sentença que extinguir o contrato retroagirão à data da citação, e não à data 
do evento imprevisível que tiver dado causa à extinção do contrato. 
(D) A referida teoria não pode ser utilizada pelo devedor quando se tratar de evento que afete 
contrato unilateral pelo qual ele assumiu obrigações. 
(E) A teoria da imprevisão pode dar causa à redução da prestação da parte prejudicada pelo 
acontecimento, mas não pode ser utilizada para modificar as condições do contrato. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 9 ? (VUNESP ? IPSMI ? Procurador ? 2016) Nos contratos bilaterais, nenhum 
dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. Tal 
disposição trata de 
(A) resolução por onerosidade excessiva. 
(B) cláusula resolutiva. 
(C) extinção do contrato por distrato. 
(D) exceção de contrato não cumprido. 
(E) princípio que veda o enriquecimento ilícito. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 10 ? (MANAUSPREV ? FCC ? Procurador Autárquico ? 2015) Na compra e 
venda 
(A) os riscos da tradição, em regra, correm por conta do vendedor. 
(B) o vendedor é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço, mesmo que o negócio 
tenha sido praticado à vista. 
(C) não pode o cônjuge, na constância do casamento, alienar um bem a outro, ainda que 
particular. 
(D) a entrega da coisa é pressuposto de existência do contrato. 
(E) o vendedor sempre responde pelos débitos, até o momento da tradição. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 11 ? (Juiz do Trabalho ? 18.ª Região ? FCC/2012) A doação feita de 
ascendente a descendente constitui 
(A) doação com cláusula de reversão. 
(B) simulação anulável. 
(C) negócio jurídico nulo. 
(D) adiantamento de legítima. 
(E) negócio jurídico inexistente. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 12 ? (Juiz do Trabalho ? 1.ª Região ? FCC/2011) Celebrado contrato de 
locação entre empregado e empregador, nas posições, respectivamente, de locatário e locador, 
mediante instrumento escrito, e pelo prazo de vinte e quatro meses, findo esse prazo, o imóvel 
poderá ser retomado 
(A) provando-se a rescisão do contrato de trabalho e somente depois do trânsito em julgado de 
sentença proferida pela Justiça do Trabalho reconhecendo a quitação de todas as verbas devidas 
ao empregado. 
(B) em decorrência de extinção do contrato de trabalho, independentemente de a ocupação do 
imóvel estar relacionada com o emprego do locatário, podendo ser concedida liminar para 
desocupação em quinze dias, desde que provada a rescisão do contrato de trabalho por escrito. 
(C) somente depois de cumpridos cinco anos da celebração do contrato, porque a denúncia vazia 
nas locações residenciais só é admissível, findo o prazo contratual, se esse tiver sido igual ou 
superior a trinta meses. 
(D) em decorrência de extinção do contrato de trabalho, se a ocupação do imóvel estiver 
relacionada com o emprego do locatário, podendo ser concedida liminar para desocupação 
em quinze dias, havendo prova da rescisão do contrato de trabalho, ou sendo ela demonstrada 
em audiência prévia. 
(E) mediante notificação premonitória, com prazo de trinta dias para desocupação, não sendo, 
porém, admissível decisão liminar de despejo. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 1 – Diante da teoria geral dos contratos e o diálogo existente entre as 
fontes jurídicas, aborde, fundamentadamente, a realidade dos contratos de plano de saúde, 
apresentando sua natureza jurídica e elementos característicos. 
R: 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 2 – (FGV/OAB 2010.2/Adaptada) Durante dez anos, empregados de uma 
fabricante de extrato de tomate distribuíram, gratuitamente, sementes de tomate entre 
agricultores de uma certa região. A cada ano, os empregados da fabricante procuravam os 
agricultores, na época da colheita, para adquirir a safra produzida. No ano de 2009, a fabricante 
distribuiu as sementes, como sempre fazia, mas não retornou para adquirir a safra. Procurada 
pelos agricultores, a fabricante recusou-se a efetuar a compra. O tribunal competente entendeu 
que havia responsabilidade précontratual da fabricante. Explique o que significa a 
responsabilidade pré-contratual, fundamentando se a decisão do tribunal foi acertada. 
R:Embora não haja previsão expressa no Código Civil acerca da fase de negociações 
preliminares, compreende-se que a responsabilidade pré-contratual é aquela de corrente de 
momento anterior à formação do contrato , no momento das negociações para a efetivação 
deste, capaz de gerar direitos e obrigações provenientes do princípio da boa-fé objetiva, que de 
termina uma postura leal e sincera no momento das tratativas, isto é, quando feri a 
confiabilidade e gera danos à parte contrária. Neste caso, quando a empresa distribuiu as 
sementes e não adquiriu o que foi produzido, os agricultores, frustrados em sua expectativa, 
ingressaram com de mandas indenizatórias, alegando a quebra da boa-fé , mesmo não havendo 
qualquer contrato escrito. Os agricultores tiveram êxito na ação. Isso porque , a boa-fé objetiva 
é princípio que incide também na fase pré-contratual , exigindo uma atuação das partes com 
lealdade, honestidade, probidade , respeito e agir conforme a confiança depositada. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 3 – (FGV OAB 2012.3 Adaptada) Em 12.09.12, Sílvio adquiriu de Maurício, 
por contrato particular de compra e venda, um automóvel, ano 2011, por R$34.000,00 (trinta e 
quatro mil reais). Vinte dias após a celebração do negócio, Sílvio tomou conhecimento que o 
veículo apresentava avarias na suspensão dianteira, tornando seu uso impróprio pela ausência 
de segurança. Considerando que o vício apontado existia ao tempo da contratação, de acordo 
com a hipótese acima e as regras de direito civil, o que poderá Silvio requerer de Maurício? 
R: De acordo com o CC \02, o prazo para reclamação contra vícios redibitórios incidentes em 
coisas móveis é de 30 dias, a contar da entrega e fetiva (CC, art. 445) . E desconhecendo o 
alienante (Maurício) o vício da coisa, deverá restituir o valor recebido mais as despesas do 
contrato ( CC, art. 443) . 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 4 – (27º Concurso Promotor de Justiça/MPDFT/Adaptada) Considere a 
hipótese em que foi firmado um contrato de empréstimo-financiamento entre instituição 
bancária e pessoa física, no qual foi inserida cláusula pela qual o devedor autorizava o desconto 
do débito das prestações do financiamento por consignação em folha de pagamento ou em sua 
conta bancária. Após o pagamento de algumas parcelas mensais, o devedor constata que não 
tem condições financeiras para continuar a cumprir as obrigações contratuais, porque o valor 
da prestação tornou-se insuportável, correspondendo a quase 80% do valor líquido de seus 
rendimentos. Nessa situação, como o devedor deverá proceder? 
R: De acordo com art.478 , CC, nos contratos de execução continuada ou diferida , se a 
prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa , com extrema vantagem para 
a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir 
a resolução do contrato . Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. 
Nesse caso, não se pode considerar que a situação descrita no caso concreto era 
extraordinária ou imprevisível. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 5 – (Defensoria Pública/MS/VUNESP/2012/Adaptada) João comprou um 
automóvel, com reserva de domínio, com uma entrada e pagamento de 24 prestações. 
Desempregado, deixou de efetuar o pagamento da última parcela, quando foi interpelado 
judicialmente pelo vendedor, para constituí-lo em mora e ser possível a execução da cláusula de 
reserva de domínio, resolvendo o contrato. Com base nesta situação, poderá o vendedor ver o 
contrato resolvido? 
R: De acordo com o art. 526, CC, preceitue que “verificada a mora do comprador, poderá o 
vendedor move r contra ele a competente ação de cobrança das prestações vencidas e 
vincendas e o mais que lhe for devido; ou poderá recuperar a posse da coisa vendida” . E 
necessário observar neste caso que , pelo adimplemento substancial do contrato, não é 
possível a busca e apreensão do veículo, mas, apenas, a exigência do pagamento da parcela 
restante. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 6 – Marina é proprietária de uma casa no valor de R$ 500.000,00 
(quinhentos mil reais) e Paulo é proprietário de um apartamento avaliado em R$ 600.000,00 
(seiscentos mil reais). Com a intenção de realizarem a troca destes bens, Marina e Paulo 
acordam a permuta, contudo, Marina deverá realizar uma complementação no valor de R$ 
100.000,00 (cem mil reais), haja vista a divergência de valores entre os bens a serem 
permutados. O fato da contraprestação do bem a ser trocado ser ofertada parcialmente em 
dinheiro desnatura a permuta? 
R: O contrato de troca ou permuta e caracterizado como nominado, típico, bilateral , oneroso, 
comutativo, paritário e não solene , consistindo num negócio jurídico em que uma parte se 
compromete a entregar à outra, e esta reciprocamente àquela, coisa(s) que não seja(m) 
dinheiro. Neste caso, adotando a teoria dominante na doutrina, a qual considera a situação 
descrita como permuta, mesmo em havendo saldo, sendo assim, somente desnaturaria a 
permuta se a importância paga como saldo fosse de tal modo superior ao objeto do contrato 
que tornaria o dinheiro o objeto principal. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 7 – (FGV/OAB 2010.3/Adaptada) Sônia, maior e capaz, decide doar, por 
instrumento particular, certa quantia em dinheiro em favor se seu sobrinho, Fernando, maior e 
capaz, caso ele venha a se casar com Leila. Sônia faz constar, ainda, cláusula de irrevogabilidade 
da doação por eventual ingratidão de seu sobrinho. Fernando, por sua vez, aceita formalmente 
a doação e, poucos meses depois, casa-se com Leila, conforme estipulado. No dia seguinte ao 
casamento, ao procurar sua tia para receber a quantia estabelecida, Fernando deflagra uma 
discussão com Sônia e lhe dirige grave ofensa física. Considerando o regime legal da doação e a 
situação narrada, como Sônia deve proceder? 
R: Neste caso, Sônia poderá revogar a doação, haja vista que “não se pode renunciar 
antecipadamente o direito de revogar a liberalidade por ingratidão do donatário” ( art. 556, 
CC) , podendo ser revogadas por ingratidão as doações se o donatário cometeu contra o doador 
ofensa física (art. 557, I I, CC). 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 8 – (FCC/2016/SEGEP/MA/Auditor Fiscal da Receita Estadual/Adaptada) 
Marcelo emprestou gratuitamente a Henrique, para que expusesse em sua galeria de arte, obra 
assinada por renomado artista plástico. Enquanto a obra estava exposta, a galeria de artes foi 
atingida por um raio que incendiou o local. Durante o incêndio, Henrique houve por bem salvar 
as obras de sua propriedade, tendo em vista possuírem valor maior, abandonando a de Marcelo, 
que se danificou. Assim, qual o contrato celebrado entre Marcelo e Henrique, bem como as 
consequências da atitude de Henrique? 
R: Contrato de Comodato, que tem como objeto bem infungível , perfaz-se com a sua tradição 
e Henrique responderá pelo dano, não podendo invocar como causa excludente de 
responsabilidade caso fortuito ou força maior. Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito 
de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto. Art. 583. Se , correndo risco o 
objeto do comodato juntamente com outros do comodatário, antepuser este a salvação dos 
seus abandonando o do comodante, responderá pelo dano o corri do , ainda que se possa 
atribuir a caso fortuito, ou força maior. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 9 – (FCC/2018/TRT/2ª REGIÃO/Analista Judiciário/Adaptada) Josué, 
proprietário de um terreno na cidade de Itaquaquecetuba/SP, firmou contrato de empreitada 
com o empreiteiro Manoel, envolvendo trabalho e materiais, para construção de um imóvel 
comercial no local. No curso da obra o arquiteto contratado pelo dono da obra Josué, com a 
anuência deste, apresenta diversas modificações substanciais, desproporcionais ao projeto 
originalmente aprovado para o contrato celebrado entre as partes. Neste caso, se Josué exigir 
que as modificações sejam realizadas pelo empreiteiro Manoel, nos termos estabelecidos pelo 
Código Civil, que providências poderá este adotar? 
R: Manoel poderá suspender a obra ainda que Josué arque com o acréscimo do preço 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 10 – (FGV – OAB – 2013.1 – Adaptada) De acordo com o Código Civil, opera-
se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em nome deste, praticar atos ou 
administrar interesses. Daniel outorgou a Heron, por instrumento público, poderes especiais e 
expressos, por prazo indeterminado, para vender sua casa na Rua da Abolição, em Salvador, 
Bahia. Ocorre que, três dias depois de lavrada e assinada a procuração, em viagem para um 
congresso realizado no exterior, Daniel sofre um acidente automobilístico e vem a falecer, 
quando ainda fora do país. Heron, no mesmo dia da morte de Daniel, ignorando o óbito, vende 
a casa para Fábio, que a compra, estando ambos de boa-fé. De acordo com a situação narrada, 
o que acontecerá com este contrato de compra e venda? 
R: À luz d o art. 689 do CC, a compra e venda é válida, em relação aos contratantes. 
 
 QUESTÃO SUBJETIVA 11 – Mário foi contratado pela Empresa de Bebidas Artesanais Felicidade 
para realizar a vendade bebidas dentro de determinada zona geográfica previamente estipulada 
pelas partes. Ocorre que Cristóvão, igualmente contratado pela Empresa, para promover 
negócios em área de atuação próxima, porém diversa, invadindo a área de atuação de Mário, 
realizou vendas na parcela geográfica que a este incumbia. Diante desta situação hipotética, 
como será solucionada a questão da retribuição a ser percebida por Mário quanto aos negócios 
promovidos em sua área de atuação? 
R: Diante ao exposto caso, Mário continuará realizando suas vendas dentro de determinada 
zona geográfica, previamente estipulada pelas partes. No entanto, deverá acionar Cristóvão 
para informá-lo a falta cometida, em razão da in vasão de área de atuação. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 12 – (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de 
Registros - Provimento - Adaptada) José da Silva colocou uma casa de sua propriedade à venda. 
Antônio Pedro e Paulo Nogueira, corretores autônomos, passando pelo local viram a placa de 
“vende-se” e procuraram individualmente o dono José da Silva e ofereceram os serviços de 
intermediação. José Silva concordou, mas não deu exclusividade para nenhum deles, 
combinando percentual de 4% sobre valor, em caso de venda, como remuneração. Então ambos 
os corretores colocam os números de seus telefones ao lado da placa “vende-se”. Maria Pia 
passou pelo local, viu os números de telefones e ligou para Antônio Pedro, agendando visita ao 
imóvel. Foi ao local, tirou fotos, gostou muito, perguntou preço, fez proposta de compra, mas 
não fechou o negócio no ato, porque o corretor ficou de conversar com o proprietário. Passados 
15 dias, Maria Pia ligou para Antônio Pedro para saber notícia do imóvel, mas não conseguiu o 
contato com o corretor, pois todas as ligações davam ocupadas ou fora de área. Então, como 
tinha outro telefone na placa, ligou para Paulo Nogueira, que passou as informações 
complementares e tirou as dúvidas que Maria Pia tinha, mostrou-lhe a documentação, tudo 
legal, dispensando nova visita ao imóvel, porque já o conhecia. Então, fechou o negócio de 
compra e venda, assinou contrato e pagou ao proprietário o valor e entrou na posse do imóvel. 
A comissão de corretagem foi paga a Paulo Nogueira. Antônio Pedro, posteriormente, viu que a 
placa “vende-se” foi retirada do local e que havia nova moradora no imóvel. Ela lhe contou o 
ocorrido e Antônio Pedro entende que tem direito à comissão de corretagem. Antônio Pedro 
está certo? Fundamente sua resposta. 
R: Diante do caso exposto, Antônio Pedro possui direito à comissão de corretagem, mas apenas 
parcialmente, pelo serviço que prestou na venda do imóvel, sendo o contato inicial na 
aproximação das partes compradora e vendedor do bem. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 13 – (TRE – RO – FCC – Analista Judiciário – 2013 – Adaptada) Paulo 
celebrou contrato de seguro de dano com uma determinada seguradora que opera no mercado 
nacional, envolvendo um veículo de passeio. Alguns meses depois, a esposa de Paulo, Larissa, 
dirigindo outro veículo da família, segurado com outra seguradora, ao manobrá-lo na garagem 
da residência onde residem, colide violentamente e culposamente contra o veículo segurado de 
propriedade de Paulo. Paulo, então, aciona a seguradora de seu veículo após o acidente e recebe 
o valor da indenização, nos termos previstos em contrato. No que toca à sub-rogação do 
segurador nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano, que 
direitos possui a seguradora do veículo de Paulo? 
R: Como a causadora do sinistro é a esposa do segurado, não terá direito a sub-rogação 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 14 – (FGV/2011/OAB 2011.1/Adaptada) Gustavo tornou-se fiador do seu 
amigo Henrique, em razão de operação de empréstimo bancário que este tomou com o Banco 
Pechincha. No entanto, Gustavo, apreensivo, descobriu que Henrique está desempregado há 
algum tempo e que deixou de pagar várias parcelas do referido empréstimo. Sem o 
consentimento de Gustavo, Henrique e o Banco Pechincha aditaram o contrato original, tendo 
sido concedida moratória a Henrique. Com base no relato acima e no regime legal do contrato 
de fiança, que providência poderá ser adotada por Gustavo? Responda Fundamentadamente. 
R: Diante do caso exposto, Se o Banco Pechincha, sem justa causa, demorar a execução iniciada 
contra Henri que, poderá Gustavo promover-lhe o andamento. 
 
QUESTÃO SUBJETIVA 15 – (FCC - 2017 - TJ-SC - Juiz Substituto - Adaptada) Leia o texto a seguir: 
“Coviello, em seu magnífico Manuale di Diritto Civile Italiano, é quem explica a matéria com 
maior clareza. Uma cousa, diz êle, é independer, a obrigatoriedade da lei, do conhecimento dos 
que lhe estão sujeitos e outra cousa é poder-se invocar o êrro de direito como pressuposto de 
certos fatos, dos quais a lei faz derivar consequências jurídicas. A primeira não comporta 
dúvidas; a segunda exige um exame, uma indagação. Quando se admite a possibilidade de se 
invocar o êrro de direito, tal outro qualquer êrro, como pressuposto de um fato jurídico, isto 
não significa que se abra exceção à regra da obrigatoriedade das leis mesmo contra quem não 
as conhece. A única distinção a fazer-se é a relativa ao fim visado por quem alega ignorância ou 
êrro de direito.” (Vicente Rao. O Direito e a Vida dos Direitos. 1° volume. Tomo I. p. 382. São 
Paulo, Max Limonad. 1960). Diante desta leitura acima e considerando as normas atinentes à 
transação, qual a aplicabilidade do texto ao Direito brasileiro? Responda fundamentadamente. 
R: Neste caso, aplica-se ao direito brasileiro, porque , embora ninguém se escuse de cumprir 
a lei alegando que não a conhece , é anulável o negócio jurídico quando o erro de direito for 
o motivo único ou principal do negócio, e não implique recusa à aplicação da lei, salvo, 
transação a respeito das questões que forem objeto de controvérsia entre as partes. Art. 849.

Continue navegando