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Ciclo Celular e Mitose-Meiose - Resumo

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Fique por dentro! 
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CICLO CELULAR: MITISE E MEIOSE 
Laís Amabile Andrade 
 
MITOSE 
O ciclo celular compreende os processos que ocorrem desde a formação de uma célula até 
sua própria divisão em duas células-filhas, todas iguais entre si. O ciclo pode ser dividido em duas 
grandes etapas: 
o Aquela compreendida entre duas 
divisões sucessivas, em que a 
célula cresce e se prepara para 
nova divisão, denominada 
intérfase 
o A etapa da divisão propriamente 
dita, pela qual se 0riginam duas 
células-filhas. Esta etapa se 
caracteriza pela divisão do 
núcleo, chamada cariocinese ou 
mitose, seguida pela divisão do 
citoplasma, ou citocinese 
O ciclo celular envolve a interfase e a 
fase mitótica, a qual inclui a mitose e a 
citocinese.A interfase é uma fase que precede 
e sucede a mitose e pode ser dividida em três 
subfases: G1, S e G2. Durante as três etapas, 
é possível observar intensa atividade 
metabólica com a finalidade de preparar a 
célula para a divisão que se iniciará. 
A fase G1 ocorre logo após a mitose e 
antes da fase S, sendo caracterizada por um 
período de crescimento da célula e síntese de 
enzimas e estruturas celulares. Naqueles 
tecidos que se renovam rapidamente, 
percebe-se que a etapa de G1 é curta. Vale 
salientar que algumas células não continuam o 
ciclo celular e assumem um estado quiescente 
denominado de G0. 
Na fase chamada de S, ocorre um 
importante ponto da interfase, uma vez que é 
a etapa de duplicação do DNA. Após a fase S, observa-se a fase G2, uma etapa em que se 
verifica se o DNA está corretamente duplicado. Nessa etapa, a célula também acumula energia 
para a realização da divisão celular. 
 
 
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• Prófase 
A primeira etapa da 
mitose. Nessa fase, algumas 
importantes modificações são 
observadas. Entre as 
alterações da prófase, 
destacam-se a condensação 
dos cromossomos, o 
desaparecimento dos 
nucléolos e o início da 
formação do fuso mitótico. 
Os fusos mitóticos são 
formados por fibras do fuso, 
que são feixes de 
microtúbulos. A montagem dos 
microtúbulos que formam os 
fusos ocorre no centrossomo, 
também chamado de centro 
organizador de microtúbulos. 
Nessa etapa, verificamos que cada cromossomo duplicado está presente como duas 
cromátides irmãs, as quais estão unidas por meio de seus centrômeros (uma constrição 
localizada no cromossomo) e ao longo de seus braços. 
• Prometáfase 
Na prometáfase, verifica-se a fragmentação do envelope nuclear, e os cromossomos 
continuam sua condensação. No centrômero dos cromossomos, nota-se a presença do 
cinetocoro (complexos formados por proteína especializadas), que serve de local para a ligação 
dos microtúbulos. 
Cada cromátide irmã apresenta seu próprio cinetoro. Os microtúbulos que se ligam aos 
cinetocoros são chamados de microtúbulos do cinetocoro. Vale enfatizar que alguns microtúbulos 
não interagem com os cinetocoros, distendendo-se de um polo a outro. A prometáfaSe não é uma 
fase descrita por todos os autores. 
• Metáfase 
Na metáfase, observamos que os centrossomos estão posicionados em polos opostos da célula, 
e os cromossomos estão reunidos na chamada placa metafásica (plano equatorial). Nessa fase, 
já não se observa nem o envoltório nuclear, nem o nucléolo. 
 
• Anáfase 
A anáfase é a fase mais curta da mitose, inicia-se de maneira abrupta com a separação 
simultânea das cromátides irmãs e completa-se dentro de poucos minutos. Nessa etapa, cada 
cromátide começa a se mover em direção ao lado oposto da célula. 
Esse movimento acontece em consequência do encurtamento dos microtúbulos do cinetocoto em 
razão da perda de subunidades de tubulina. Nessa etapa, vemos o alongamento da célula e no 
 
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final da etapa de anáfase observa-se que há, em cada extremidade, uma coleção completa de 
cromossomos. 
• Telófase 
Na telófase, é possível notar a formação dos núcleos por causa do ressurgimento dos envelopes 
nucleares ao redor de cada lote de cromossomo. Os envelopes surgem a partir de fragmentos do 
núcleo da célula-mãe e também de outras porções do sistema de endomembranas da célula. 
Além do núcleo, o nucléolo também reaparece. 
Nessa fase, verifica-se também que os cromossomos descondensam-se, os microtúbulos que 
ainda estão presentes desaparecem. Nessa fase, a mitose é finalizada e os núcleos das células-
filhas entram em interfase. 
• Citocinese 
A citocinese é a divisão do citoplasma, que dá origem as duas células-filhas. Geralmente, a 
citocinese ocorre ao final da telófase. A citocinese é um processo que ocorre de maneira diferente 
nas células vegetais e nas células animais. 
Enquanto nas células animais, observa-se a formação de um sulco que leva à divisão, na célula; 
vegetal, o que se verifica é a formação da placa celular que se forma na região mediana da célula 
e cresce para fora. 
A duração do ciclo celular é variável quando se consideram células de diferentes tecidos 
de um organismo, ou quando se consideram espécies diferentes. Em um mesmo organismo, a 
principal causa dessa variação é a duração do período inicial da intérfase: o G1. As fases S e G2 
e a própria mitose têm duração mais ou menos constante para as células de diferentes tecidos de 
uma mesma espécie. Tecidos proliferativos apresentam células com ciclo celular curto, ao 
contrário de tecidos não proliferativos, cujas células apresentam ciclo celular longo. Essas 
variações são influenciadas por fatores extracelulares chamados fatores de crescimento, os 
quais, quando presentes, induzem as células a entrar nas etapas de G1 que as conduzem, 
inexoravelmente, às fases S, G2 e à mitose. Também existem certas substâncias que são 
inibidoras da atividade mitótica. A proliferação, no entanto, é rigorosamente controlada por 
produtos gênicos, em especial os complexos ciclina-Cdk, responsáveis pela regulação das 
funções de proteínas celulares 
envolvidas com eventos do ciclo celular, 
sobre as quais atuam, principalmente, 
efetuando fosforilações e 
desfosforilações reversíveis, e, desse 
modo, controlando a passagem por 
pontos cruciais de avanço do ciclo 
celular. 
 
MEIOSE 
 O ciclo de divisão de células 
somáticas, resulta na produção de duas 
células-filhas geneticamente idênticas e 
que apresentam o mesmo número de 
 
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cromossomos que a célula que lhes deu origem. Estas são células diploides (2n), considerando-
se que o número básico de cromossomos de uma espécie (ploidia) seja igual a n. Entretanto, não 
é isso que ocorre com as células germinativas, localizadas nas gônadas de organismos animais 
ou vegetais que se reproduzem sexualmente e que dão origem às células sexuais ou 
gametas/esporos. O processo de formação dos gametas, denominado gametogênese, resulta da 
divisão de uma célula germinativa diploide em células haploides (n), ou seja, células que recebem 
apenas um cromossomo de cada par de homólogos e que apresentam, então, só a metade do 
número de cromossomos encontrado nas células somáticas da espécie. Além disso, por 
características próprias, o processo resulta na formação de quatro células geneticamente 
diferentes entre si e diferentes da célula-mãe. Esse tipo especial de divisão que reduz à metade o 
número de cromossomos recebeu o nome de meiose (do grego meion, redução). 
Ela é subdividida em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda 
divisão meiótica (meiose II). 
Na primeira etapa, também denominada de reducional, ocorre a diminuição do número de 
cromossomos. Na segunda, equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é 
mantido igual aos das células que se formam. 
De acordo com o grupo de organismos, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do 
ciclo de vida: na formação de gametas (meiose gamética), na produção de esporos (meiose 
espórica) e logo após a formação do zigoto (meiose zigótica). 
 
• Meiose I 
 
 Prófase I → é uma fase muito 
extensa, constituída por cincosubfases: 
o Leptóteno – inicia-se a 
individualização dos cromossomos, 
estabelecendo-se a condensação 
(espiralização), com maior 
compactação dos cromonemas; 
o Zigóteno – aproximação dos 
cromossomos homólogos, sendo 
esse denominado de sinapse; 
o Paquíteno – máximo grau de 
condensação dos cromossomos. 
Os braços curtos e longos ficam 
mais evidentes e definidos. Dois 
desses braços, em respectivos 
homólogos, ligam-se e formam 
estruturas denominadas de 
bivalentes ou tétrades. Nesse 
momento, ocorre o crossing-
over, isto é, troca de segmentos 
(permutação de genes) entre 
cromossomos homólogos; 
 
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o Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de 
regiões quiasmas (ponto de interseção existente entre os braços entrecruzados, 
portadores de características similares); 
o Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com 
segmentos trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece 
temporariamente. 
 
 
 
 Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados 
às fibras do fuso; 
 Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos 
para os polos da célula. Nessa fase, não há separação do centrômero (ponto de ligação 
das cromátides irmãs em um cromossomo). 
 Telófase I → desespiralizarão dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, 
havendo também o reaparecimento do nucléolo, bem como da carioteca, e divisão do 
citoplasma (citocinese), originando duas células haploides. 
 
 
 
 
 
 
 
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• Meiose II 
 
 Prófase II → os cromossomos 
voltam a se condensar, e o 
nucléolo e a carioteca 
desaparecem novamente. Os 
centríolos duplicam-se e dirigem-
se para os polos, formando o 
fuso acromático. 
 Metáfase II → os cromossomos 
organizam-se no plano 
equatorial, com suas cromátides 
ainda unidas pelo centrômero, 
ligando-se às fibras do fuso. 
 Anáfase II → separação das 
cromátides irmãs, puxadas pelas 
fibras em direção a polos 
opostos. 
 Telófase II → aparecimento da 
carioteca, reorganização do 
nucléolo e divisão do citoplasma, 
completando a divisão meiótica e 
totalizando 4 células filhas 
haploides. 
 
Um sistema de controle genético semelhante ao que ocorre na mitose opera também 
regulando a meiose em dois pontos específicos: no diplóteno da prófase I e na metáfase II. O 
desbloqueio dessas fases depende, respectivamente, de estímulo hormonal e da degradação 
dependente de Ca++ de uma quinase específica de ovócitos, responsável pela manutenção do 
complexo ciclina-Cdk ativo. A meiose, formando células com metade do número de cromossomos 
típico da espécie, permite que, com a união dos gametas haploides (n), se restabeleça, nos novos 
indivíduos, o número diploide (2n) de cromossomos característico da espécie. A mistura de 
cromossomos paternos e maternos que ocorre durante a primeira divisão meiótica e, também, a 
troca de genes na permuta aumentam a variabilidade genética dos indivíduos nas populações. A 
existência de variabilidade genética é um dos requisitos fundamentais para que ocorra evolução. 
 
 
Referências bibliográficas: 
1. DE ROBERTS, E. M. F.; HIB, Jose. Bases da biologia celular e molecular. Tradução por Célia Guadalupe Tardeli de 
Jesus Andrade; Sérgio Ferreira de Oliveira; Telma Maria Tenório Zorn. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 
2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014 
 
 
	 Prófase
	 Prometáfase
	 Metáfase
	 Anáfase
	 Telófase
	 Citocinese

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