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Projeto Final_1_Daniel_Jaire_corrigido

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES PARA CONSTRUÇÕES INDUSTRIALIZADAS: PROPOSTA DE MODELO DE CATÁLOGO PARA USO COM O BIM
DANIEL ALVES MOURA
JAIRE BEZERRA DA SILVA
ORIENTADOR: ROSA MARIA SPOSTO
MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL 1 EM 
ENGENHARIA CIVIL
BRASÍLIA / DF: DEZEMBRO/ 2017
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES PARA CONSTRUÇÕES INDUSTRIALIZADAS: PROPOSTA DE MODELO DE CATÁLOGO PARA USO COM O BIM
DANIEL ALVES MOURA
JAIRE BEZERRA DA SILVA
MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL.
APROVADA POR:
_________________________________________
ROSA MARIA SPOSTO, DSc. (USP)
(ORIENTADORA)
_________________________________________
CLAUDIA MARCIA COUTINHO GURJÃO, DSc. (UnB)
(EXAMINADOR INTERNO)
_________________________________________
EVANGELOS DIMITRIOS CHISTAKOU, DSc. (UnB)
(EXAMINADOR EXTERNO)
DATA: BRASÍLIA/DF, 01 de DEZEMBRO de 2017.
FICHA CATALOGRÁFICA
	MOURA, DANIEL ALVES
 SILVA, JAIRE BEZERRA
 Revestimentos e Instalações para Construções Industrializadas: Proposta de modelo de catálogo para uso com BIM. [Distrito Federal] 2017.
	viii, 40 p., 297 mm (ENC/FT/UnB, Bacharel, Engenharia Civil, 2017)
	Monografia de Projeto Final 1- Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. 	Departamento de Engenharia Civil e Ambiental.
	1. Revestimentos de Pisos			2. Instalações elétricas e hidráulicas
	3. Forros, Fachadas, e telhados	 4. Catálogo com BIM.
	I. ENC/FT/UnB				II. Título (série)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MOURA, D.A., SILVA, J.B (2017). Revestimento e instalações para construções industrializadas: proposta de modelo de catálogo para uso com o BIM. Monografia de Projeto Final. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 50 p.
CESSÃO DE DIREITOS
AUTOR: Daniel Alves Moura, Jaire Bezerra da Silva
TÍTULO: Revestimentos e Instalações para Construções Industrializadas: Proposta de Modelo de Catálogo para uso com o BIM
GRAU / ANO: Bacharel em Engenharia Civil / 2017
É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta monografia de Projeto Final e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta monografia de Projeto Final pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor.
_____________________________ 
Daniel Alves Moura
Quadra 07, lote 1275, apartamento 201 Setor de Indústrias, Gama
72445-070 – Brasília/ DF – Brasil
_____________________________ 
Jaire Bezerra da Silva
Casa do Estudante Universitário, Bloco A, Apart. 212 – Asa Norte
70908-021 - Brasília/DF - Brasil 
RESUMO 
Neste trabalho propõe-se um estudo sobre sistemas construtivos industrializados e racionalizados, de modo a enfatizar sua importância frente as necessidades e cobranças que surgem no mercado consumidor da construção civil, que anseia pela redução de custos, tempo e desperdício, combinado com o aumento da produtividade e qualidade da construção.
Para tanto, serão catalogados exemplos de sistemas industrializados de revestimentos de piso, forro, telha, fachada, e instalações que serão compatibilizados com estruturas de laje de concreto pré-fabricada e steel deck por meio do processo BIM, com o uso dos softwares Revit e Naviswork. 
Para tal, realizou-se pesquisas sobre o assunto em Manuais, guias profissionais, trabalhos acadêmicos e legislações, além de procedimentos de coletas de dados envolvendo consultas diretas ao fabricante dos sistemas em estudo.
Espera-se com isso verificar a viabilidade do uso dos sistemas construtivos industrializados, bem como a compatibilização dos mesmos. Além disso, pretende-se levantar o perfil dos principais fabricantes desses sistemas.
Palavras-chave: Sistemas industrializados e racionalizados, compatibilização, Catálogo com BIM. 
	
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	1
2 OBJETIVOS	2
3 REVISÃO TEÓRICA	3
3.1 SISTEMAS CONSTRUTIVOS INDUSTRIALIZADOS	3
3.1.1 Definição e Classificação	3
3.1.2 Sistemas Racionalizados	5
3.2 SISTEMAS INDUSTRIALIZADOS DE REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES PARA COMPOSIÇÃO COM SISTEMAS DE ESTRUTURAS E VEDAÇÕES	6
3.2.1 Sistemas de Pisos	6
3.2.2 Sistemas de Forros	11
3.2.3 Sistemas de Cobertura	13
3.2.4 Sistemas Hidráulicos	13
3.2.4.1 Polietileno Reticulado (PEX)	13
3.2.5 Sistemas Elétricos	15
3.3 SISTEMAS INDUSTRIALIZADOS DE ESTRUTURA E VEDAÇÕES PARA A COMPOSIÇÃO DOS REVESTIMENTOS	17
3.3.1 Sistemas de Lajes Pré-Fabricadas	17
3.3.2 Sistemas de Lajes Steel Deck	18
3.4. REQUISITOS TÉCNICOS E DE DESEMPENHO PARA O CATÁLOGO PROPOSTO	20
3.5 NORMAS E CERTIFICAÇÕES DE QUALIDADE	21
3.5.1 SiMaC	21
3.5.2 PBAC	22
3.6 COMPATIBILIZAÇÃO COM BIM	22
3.6.1 Interoperabilidade	26
4 METODOLOGIA	29
4.1 COMPATIBILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES COM OS SISTEMAS ESTRUTURAS DE LAJES, FACHADAS, FORROS E COBERTURAS	31
4.2 CATALOGAR OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS DE REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES	31
4.2.1 Levantamento de Fornecedores e Fabricantes	32
4.3 VERIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO E CONFORMIDADE DOS FABRICANTES E DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS.	32
5 CRONOGRAMA	34
5 RESULTADOS ESPERADOS	34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA	35
APÊNDICE A - Modelo do catálogo, elaborado pelos autores, para os sistemas industrializados de revestimento e instalação	40
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Etapas do processo construtivo industrializado. Fonte: (Manual da Construção Industrializada vol 1, 2015).	4
Figura 2: Piso flutuante. Fonte: (METÁLICA, 2017).	7
Figura 3: Representação do sistema massa-mola. Fonte: (SOUSA/, 2008, p. 29).	7
Figura 4: Piso vinílico. Fonte: (G1, 2016)	8
Figura 5: Piso elevado para áreas internas. Fonte: (CARENA, 2017).	10
Figura 6: Forro de Fibra Mineral. Fonte: (Revista: BASSANI, 2015)	11
Figura 7: Telha Metálica Termoacústica. Fonte: (RTS, 2017)	13
Figura 8: Detalhe das instalações usando o PEX (Fonte: PEX DO BRASIL, 2003).	14
Figura 9: Sistema Elétrico Polvo (Fonte: https://www.aecweb.com.br).	16
Figura 10: Esquema de laje pré-fabricado. Fonte ( http://construcaociviltips.com.br).	17
Figura 11: Laje mista sobre viga metálica- Steel deck. Fonte (http://www.mclean.ind.br).	18
Figura 12: Detalhes do sistema (fixação do vidro ao perfil com silicone estrutural)	19
Figura 13: Ciclo de Projeto em BIM (Fonte: https://bim4brasil.files.wordpress.com).	23
Figura 14: Modelagem Bim com uso do Revit (Fonte: COSTA, 2013).	27
Figura 15: Modelo Compatibilizado com uso do Revit (Fonte: COSTA, 2013).	28
Figura 16: Esquema metodológico para o trabalho.	30
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Requisitos técnicos e de desempenho dos sistemas industrializados contemplados no catálogo proposto no trabalho.	21
Tabela 2: Principais Softwares que usam o BIM.	24
LISTA DE SIGLAS
ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
BIM – Building Information Modeling
CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção
CPIC – Cadeia Produtiva da Indústria da Construção
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
ISO – International Organization for Standardization
LSF – Light Steel Framing
PBAC – Programa Brasileiro de Avaliação da Conformidade
PBQP-H – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
PEX – Polietileno Reticulado
PSQS – Programas Setoriais da Qualidade
PVC – Policloreto de Vinil
SBAC – Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade 
SiAC – Sistema de Avaliação da Conformidade
SiMaC – Sistema de Qualidade de Empresas de Materiais, componentes e Sistemas Construtivos	
SINDUSCON – Sindicato das Industrias de Construção
UnB – Universidade de Brasília
33
1 INTRODUÇÃO
No Brasil, aconstrução civil tem enfrentado uma série de desafios, resultado de um mesmo fator comum: seu processo de produção artesanal. O uso de técnicas construtivas defasadas não só prejudicam o tempo de execução das obras, gerando atrasos, como também comprometem o planejamento, o orçamento e a qualidade do produto final. A concepção de planejamento está fundamentada na fase inicial de projeto, logo as práticas empíricas de engenharia, ou a falta de comunicação entre as partes executantes de um projeto podem impedir que o mesmo obtenha êxito no cumprimento dos prazos e custos. 
Dessa forma, a industrialização, agregada à racionalização, surge para otimizar o processo de concepção de projeto, execução, e para evitar que desperdícios tanto de recursos materiais como humanos, provoquem atividades de retrabalho. O uso de tecnologias e softwares de gestão, que proporcionam a interoperabilidade entre as equipes e uma visão geral do projeto, tornam-se fundamentais na construção industrializada.
Segundo Blachere (1977), a industrialização da construção pode ser equacionada como sendo a soma da racionalização com a mecanização, ou seja, as ações caracterizadas como artesanais são substituídas por uma certa uniformidade e continuidade de execução com predominância de ação gerencial sobre a normativa vigente.
Também segundo a revista Techné (2008), a racionalização é um processo contínuo de otimização dos recursos e processos, disponíveis para a execução de um empreendimento, seja ele a execução de uma parede ou de um edifício. No entanto, na construção civil frequentemente é evidenciada a opinião de que cada obra é diferente e, portanto, não é acessível a métodos formais de racionalização, prevalecendo ainda a improvisação. 
Diante da tendência da industrialização e dos atuais paradigmas da produtividade na construção civil, a utilização de revestimentos, instalações, estruturas e sistemas de vedação industrializadas torna-se uma alternativa eficiente para o planejamento e execução global da construção.
A improvisação cedeu lugar ao projeto de engenharia, integrando o de instalações aos de arquitetura e de estrutura (Macintyre, 1996). Os requisitos técnicos e de desempenho passaram a ter uma importância maior, visto que o mercado aumentou o nível de exigência quanto ao conforto global e a durabilidade da construção.
Dessa forma, a definição de industrialização na construção civil nada mais é que a relação de planejamento, organização e ação contínua, repetitiva e eficiente para todos os processos de execução de um edifício. Dentro desse contexto está inserida a necessidade de compatibilizar essas tecnologias, por meio da compatibilização dos projetos (Arquitetônico, Estrutural, Instalações, revestimentos, luminotécnico, alvenaria, e etc) para que as mesmas possam ser utilizadas em conjunto da melhor forma possível.
Diante disso, este trabalho se insere na linha de pesquisa de sistemas construtivos e materiais, que abrangem gestão e tecnologia para a qualidade e a sustentabilidade no processo de produção de edificações, e tem como principal contribuição o viés da industrialização, racionalização, compatibilização, e desempenho de sistemas construtivos.
O mesmo ainda faz parte do desenvolvimento de um projeto de pesquisa para a elaboração do segundo manual da Construção Industrializada, desenvolvido pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-UnB), Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade (LACIS- UnB), Programa de Pós-Graduação em Estruturas e Construção Civil (PECC-UnB) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Tal manual, que está em produção, possui como foco sistemas de revestimentos e Instalações e o desempenho ambiental dos sistemas construtivos industrializados.
2 OBJETIVOS
· Elaborar catálogos de revestimentos de piso, forro, telha, fachada, e instalações compatibilizados com estruturas de laje de concreto pré-fabricada e steel deck, considerando requisitos técnicos e de desempenho, aspectos de certificação, logística e montagem;
· Apresentar as possíveis combinações para a compatibilização destes sistemas, fazendo uso da tecnologia BIM para modelá-los.
3 REVISÃO TEÓRICA
3.1 SISTEMAS CONSTRUTIVOS INDUSTRIALIZADOS
3.1.1 Definição e Classificação
Os processos construtivos podem ser classificados primariamente como: tradicional (uso de técnicas artesanais), convencional (caracterizado por tecnologias normalmente utilizadas no mercado, com maior tempo de execução), racionalizado (caracterizado pela melhoria gradativa dos processos convencionais) e industrializado ou pré-fabricado (Manual da construção Industrializada, ABDI 2015).
 
Na ABNT NBR 9062/2001 são apresentados os conceitos de pré-fabricado e de pré-moldado:
 
• Elemento pré-fabricado – é em geral, executado industrialmente, mesmo em instalações temporárias em canteiros de obra, ou em instalações da empresa ou escritório destinada a esse fim que atende aos requisitos mínimos de mão de obra qualificada (como o Sistema construtivo em light steel framingm; e o Sistema construtivo em pré-fabricados em concreto aplicados no segmento habitacional), (Manual da Construção Industrializada, ABDI 2015).
 
• Elemento pré-moldado – é executado fora do local de uso definitivo, com menor rigor nos padrões de controle de qualidade (tais componentes podem ser inspecionados individualmente in loco ou em lotes, dispensando-se a existência de laboratório, (Manual da Construção Industrializada, ABDI 2015).
Os sistemas construtivos como se conhece atualmente são produtos de um processo cuja a sua inserção no contexto da cadeia produtiva da indústria da construção (CPIC), tem uma aplicação recente e pouco difundida no mercado. Isso implica em uma produção e aplicação um pouco limitada, por falta de conhecimento ou mão de obra qualificada, dificultando a aplicabilidade de tais inovações.
 
Segundo o manual da Construção industrializada (2015), o processo construtivo que utiliza sistemas industrializados pode ser estruturado de maneira a permitir que as vantagens da tecnologia industrializada sejam alcançadas, implicando um método composto de 7 etapas principais: planejamento preliminar, contratação e planejamento executivo, que engloba projeto, fabricação, montagem, monitoramento e recebimento (Figura 1).
Figura 1: Etapas do processo construtivo industrializado. Fonte: (Manual da Construção Industrializada vol 1, 2015).
Também segundo a NBR 13531:1995 as etapas das atividades técnicas do projeto de edificações e componentes subdividem-se em:
a) 	Levantamento;
b) 	Programa de necessidades;
c) 	Estudo de Viabilidade;
d) 	Estudo Preliminar;
e) 	Anteprojeto e/ou pré-execução;
f) 	Projeto Legal;
g) 	Projeto básico;
h) 	Projeto de execução.
 
Dessa forma isto nos leva a identificar um Ciclo de Vida para os projetos: eles iniciam com poucos esforços em sua estruturação; esses esforços crescem à medida que as ideias são amadurecidas e as ações passam a ser mais efetivas, diminuindo à medida que os objetivos do projeto começam a ser atingidos (Manual da Construção Industrializada, ABDI 2015).
 
O ciclo de vida de um projeto é composto por 4 etapas: Concepção; Planejamento, Execução e Fechamento, onde a concepção corresponde ao equacionamento e definição do problema. Segundo o Manual da Construção Industrializada (2015), é com base nesse conceito de concepção de construção industrializada que se define o processo decisório na contratação de elementos e sistemas construtivos industrializados para obras públicas e privadas, recomendando requisitos que podem assegurar alguns benefícios.
 
Assim enquanto em um sistema convencional existem dois tipos de contrato, um para o projeto e outro para a execução, na construção industrializada o contrato é realizado englobando essas duas etapas; além disso, também é necessário realizar um contrato para a montagem dos elementos. Essa contratação deve ser compatibilizada de forma que não afete o processo de produção da edificação.
3.1.2 Sistemas Racionalizados
Segundo Ceragioli (1993),a evolução da construção civil através da racionalização depende, sobretudo, da melhoria das fases de desenvolvimento de projetos. Para o autor, também é necessário aumentar o nível de organização dos processos, determinando-se previamente as operações, procedimentos e formas de controle nas diferentes atividades.
O conceito de racionalização é entendido como mais uma ferramenta para promover a melhoria no processo produtivo da construção civil. Mais especificamente, Sabattini (1989) separa a racionalização na construção em dois níveis: para os setores (racionalização da construção) e para as técnicas construtivas (racionalização construtiva).
Para Barros (1997), a estratégia de implementação na qual se insere essa ação está fundamentada no princípio de possibilitar a aplicação da tecnologia construtiva racionalizada como uma forma de impulsionar a melhoria contínua dos recursos tecnológicos organizacionais empregados no processo construtivo tradicional de produção de edifícios com vistas à sua máxima racionalização e consequente evolução tecnológica e organizacional.
Ainda sobre organização de processos, Romano (2003), mostra que a organização dos processos de desenvolvimento de projetos se faz necessária em todos os segmentos da construção civil. A coordenação deve estabelecer com clareza o fluxo de informações, a uniformização da linguagem e dos projetistas, bem como proporcionar profunda interação com os métodos e processos construtivos e a devida consideração de todos os parâmetros que norteiam o desenvolvimento do projeto.
Dessa forma a industrialização atua simultaneamente com a racionalização, onde os processos de planejamento, coordenação, e execução de um projeto passam por uma melhoria contínua através da aplicação de softwares facilitadores do controle, e compatibilização de projetos. A racionalização possibilita também, um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, como a qualidade na estrutura organizacional envolvida, inovações tecnológicas e produtivas, e diversidade dos conceitos relativos aos produtos e ao seu processo de finalização.
3.2 SISTEMAS INDUSTRIALIZADOS DE REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES PARA COMPOSIÇÃO COM SISTEMAS DE ESTRUTURAS E VEDAÇÕES
3.2.1 Sistemas de Pisos	
3.2.1.1 Piso Flutuante
Os sistemas de piso, que separam unidades habitacionais autônomas sobrepostas em uma edificação, precisam oferecer um desempenho de isolamento acústico adequado para impedir a propagação de ruídos. Esses ambientes estão sujeitos a dois tipos diferentes de ruídos: o ruído de impacto e o ruído aéreo.
	
Como alternativa para solucionar a propagação desses ruídos pela estrutura da edificação, criou-se o sistema de contrapiso denominado Flutuante (Figura 2), que segundo o ProAcústica (2015), é definido como sistema construtivo composto por um elemento rígido, como um contrapiso ou um tablado, sobre um material resiliente, que pode ser composto por mantas, emulsões, etc., que o desvincula dos elementos estruturais e de vedação do edifício.
	
Ainda segundo o ProAcústica (2015), com respeito aos tipos de ruídos, o piso flutuante é mais eficiente para isolar os ruídos de impacto, apresentando pouca eficiência no isolamento ao ruído aéreo. 
Figura 2: Piso flutuante. Fonte: (METÁLICA, 2017).
Entre o elemento rígido (contrapiso) e a estrutura de concreto (laje), aplica-se um material típico que deve ser resiliente, ou seja, que apresente a capacidade de retornar à sua forma original após passar por uma deformação elástica. Na fabricação destes elementos resilientes são comuns o emprego de matérias como borracha reciclada de pneu, cortiça, emulsões asfálticas, espuma de polietileno, lã mineral, lã de pet, mantas elastroméricas, sistemas mistos, entre outros.
	
O sistema de contrapiso flutuante pode ser descrito, na sua forma mais simples, como um sistema massa-mola, em que a lajeta flutuante é representada pela massa e a mola corresponde à camada de material resiliente (NEVES et al., 2008). A seguir, a Figura 3 ilustra o contrapiso flutuante como um modelo massa-mola.
Figura 3: Representação do sistema massa-mola. Fonte: (SOUSA/, 2008, p. 29).
Como explicação complementar do contrapiso flutuante como um sistema massa-mola, Sousa (2008, p. 29) afirma que “[...] o sistema é composto por um corpo de massa m1 que corresponde ao contrapiso, ligado a um outro corpo, a laje estrutural, por uma mola de rigidez K1 que caracteriza a rigidez da camada resiliente.”.
Com o surgimento e obrigatoriedade da Norma de Desempenho, NBR 15575-3:2013, o uso e procura por pisos flutuantes tem aumentado consideravelmente, uma vez que essa norma estabelece valores mínimos de isolamento acústico para o sistema de entrepisos. Ainda sobre a questão da acústica, verifica-se também a existência da Norma NBR 10151:2000, que apresenta os procedimentos para avaliação do ruído em áreas habitadas.
3.2.1.2 PISO VINÍLICO
O Piso Vinílico (Figura 7) é composto de PVC (policloreto de vinil), minerais e aditivos, podendo ser aplicado em ambientes fechados e cobertos, de casas, escritórios e espaços corporativos. Aplicado de preferência sobre contrapiso liso, esse piso resiste bem a impactos e reduz o barulho no ambiente. 
A variedade de composição, dependendo da aplicação, leva em conta características como resistência à abrasão e ao impacto (alto ou baixo tráfego), além de desempenho acústico e condutividade. Dentro de cada linha, o especificador pode optar pelo produto em placas ou em mantas(PINI WEB, 2003).
Figura 4: Piso vinílico. Fonte: (G1, 2016)
A ABNT prescreve algumas normas técnicas para a produção de pisos vinílicos em placas e em mantas, como segue:	
● NBR 7374:2006 - Placa vinílica semiflexível para revestimento de pisos e paredes -Requisitos; 
● NBR 7376:1992 - Placa vinílica para revestimento de piso e parede - Determinação da resistência ao impacto; 	
● NBR 7377:1992 - Placa vinílica para revestimento de piso e parede - Verificação das dimensões lineares;	 
● NBR 7381:1995 - Placa vinílica para revestimento de piso e parede - Verificação da resistência à deflexão;	
● NBR 7382:1995 - Placa vinílica para revestimento de piso e parede - Determinação da penetração - Método Mack-Burney; 	
● NBR 7385:1990 - Placa vinílica para revestimento de piso e parede - Verificação de resistência a agentes químicos;	
● NBR 7386:1992 - Placa vinílica para revestimento de piso e parede - Determinação da espessura; 
● NBR 14917-1:2017 - Revestimentos de pisos - Manta (rolo) vinílica flexível heterogênea em PVC - Parte 1: Requisitos, características e classes;	
● NBR 14917-2:2017 - Revestimentos de pisos - Manta (rolo) vinílica flexível heterogênea em PVC - Parte 2: Procedimentos para aplicação e manutenção.
3.2.1.3 PISO ELEVADO
Sistema que surgiu há mais de 20 anos no Brasil, o piso elevado conquistou um importante espaço em áreas internas de empreendimentos coorporativos, laboratórios e centros de tecnologia, devida a sua capacidade de acomodar sistemas de cabeamentos elétricos, comunicação, dados e até climatização.
O piso elevado (Figura 5) é definido, de acordo com a ABNT e citado pela Revista Téchne (2004), como "um componente modulado, com estrutura autoportante, de fácil acesso ao entrepiso e com baixo peso próprio. É constituído de placas modulares justapostas, apoiadas em estrutura própria, também modulada, composta de suportes telescópicos com ou sem longarinas de contraventamento. As placas modulares podem ser de aço, madeira aglomerada ou outros materiais, revestidas adequadamente". 
Figura 5: Piso elevado para áreas internas. Fonte: (CARENA, 2017).
A uso do piso elevado proporciona ao ambiente um espaço limpo e organizado, longe das interferências de cabos e dutos entre o piso e as mobílias. Proporcionam, também, flexibilidade no layout do ambiente de forma rápida e econômica, além de garantir acesso rápido às instalações elétricas e uma logística para manutenção ou alteração dessas.
Segundo KNAUF (2008), citado por KINZEL (2015), o piso elevado contribui para o isolamento acústico, impedindo a propagaçãode sons de passos ao pavimento inferior e protege contra a ação do fogo. Com esta solução é possível realizar reformas sem a necessidade de novos materiais, pois pode-se reaproveitar o piso existente. Em contrapartida, a edificação deve apresentar requisitos mínimos para permitir a instalação das peças como altura mínima entre pavimentos (pé direito) e estrutura capaz de resistir aos esforços devido ao peso do conjunto. Além disso, a instalação pode causar danos ao piso original da edificação.
A ABNT estabelece normas prescritivas para métodos de ensaios de pisos elevados, com os valores admissíveis expressos na norma NBR 11802:1991 - Pisos Elevados - Especificação.
A norma técnica ABNT NBR 15805:2014 – Pisos elevados de placas de concreto – Requisitos e Procedimentos, estabelece os requisitos, os métodos de ensaio e as condições de recepção das placas planas de concretos destinadas à execução de pisos elevados.
As normas técnicas brasileiras prescrevem os seguintes ensaios para pisos elevados: 
a) Resistência à carga horizontal concentrada (NBR 12047:1991);
b) Resistência às cargas verticais concentradas (NBR 12048:1991);
c) Resistência à carga vertical uniformemente distribuída (NBR 12049:1991); 
d) Resistência ao impacto de corpo duro (NBR 12050:1991).
Entretanto, no Brasil, não existem normas que avaliam o desempenho do sistema piso elevado, independente do material.
3.2.2 Sistemas de Forros
3.2.2.1 Forro de Fibra Mineral 
Segundo BASSANI (2015), o Forro de Fibra Mineral (Figura 6) é comercializado em placas modulares com dimensões padrões e fabricado a partir de matérias primas-naturais, como lãs minerais, argila, areia, vidro reciclado e lã de rocha. Sua aplicação ganha espaço nos projetos de edifícios comerciais, escritórios ou serviços, como aeroportos e hotéis, principalmente devido as suas propriedades de absorção acústica.
Figura 6: Forro de Fibra Mineral. Fonte: (Revista: BASSANI, 2015)
 
Os parâmetros técnicos utilizados internacionalmente para avaliar o comportamento do forro mineral frente ao fogo é a norma EM 13501-1(Europa) e ASTM E84-97 (Estados Unidos). No Brasil, adota-se a NBR 9442. Segue, também, os parâmetros da norma EN 20140-9 para atenuação sonora e a norma EN ISO 354 para absorção sonora. Além dos ISO 9001, 14001 e 16001. Para garantir a sustentabilidade do produto, o forro mineral é certificado pelo Selo CE, Selo Blue Angel, Selo Ral. (AECweb, 2017).
Quanto as especificações a seres levadas em conta para o Forro de Fibra Mineral, AECweb (2017) aponta:
· NRC: Coeficiente de Redução de Ruído (Noise Reduction Coefficient) é a média simples dos coeficientes de absorção nas frequências de 250, 500, 1000, 2000 Hz (as faixas centrais da sensibilidade do ouvido humano) e representa a performance de absorção sonora de um material acústico;
· SRA: Índice de Absorção da Voz (Speech Range Absorption) é a média simples da absorção sonora de um material nas faixas de frequência da fala (média de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz). Similar ao NRC, mas representa melhor os efeitos de absorção em escritórios, auditórios, call centers, locais onde a voz é predominante;
· Alfa w: Coeficiente de absorção sonora ponderado, Alfa w representa, em um índice único, uma estimativa da absorção média de produtos que podem ser utilizados na análise de situações rotineiras, como aquelas de escritórios, salas de aula, hospitais etc. Para ambientes com características especiais, deve ser usado o conjunto completo de dados de absorção em função da frequência;
· Atenuação Sonora: Corresponde à capacidade do forro de bloquear o som para o outro ambiente;
· Refletância Sonora: Com iluminação indireta, pode-se obter redução de custos de até 18%, além de redução de ofuscamento ocular. O índice vai de 0% a 100%, sendo que, quanto mais alto, mais branco é o produto e melhor será o retorno.
3.2.3 Sistemas de Cobertura
3.2.3.2 Telhas Metálicas Termoacústicas
 
As telhas metálicas termoacústicas (Figura 7), também conhecidas como telhas duplas ou painel sanduíche, são produtos que possuem a capacidade não só de cobertura dos empreendimentos, como também de redução da passagem de calor e ruído para o ambiente interno. Basicamente, elas são formadas por materiais isolantes que dão um melhor conforto térmico e acústico, como o poliuretano, o poliestireno, as lãs de vidro ou de rocha, e que são colocados entre duas telhas metálicas feitas, na maioria dos casos, de aço ou alumínio (PINI, 2009).
Figura 7: Telha Metálica Termoacústica. Fonte: (RTS, 2017)
 
Ainda não existem normas técnicas específicas que orientem a fabricação, transporte e instalação de telhas metálicas termoacústicas. No entanto, alguns materiais que compõem o sistema são normatizados. Como é o caso do alumínio que, quando usado como telha, seja termoacústica ou não, obedece a NBR 7823, que determina as propriedades mecânicas das chapas. As telhas de aço revestido com seção ondulada e seção trapezoidal também possuem legislação própria e atendem às normas NBR 14513 e NBR 14514, respectivamente. Cada isolante também possui uma legislação específica para a sua utilização. (PINI, 2009)
Elas ainda devem atender aos requisitos da NBR 16373(Telhas e Painéis termo acústicos- requisitos e desempenho).
			
3.2.4 Sistemas Hidráulicos
3.2.4.1 Polietileno Reticulado (PEX)
PEX é um sistema de tubulação plástico que pode ser utilizado nas instalações hidráulicas prediais tanto para água quente, quanto para a fria, o material é capaz de suportar até 95°C. Além disso, por ser feito de plástico, o PEX não sofre corrosão como os tubos de aço galvanizado. Mas, de todas as suas características, a flexibilidade é a mais importante. A capacidade de fazer curvas com a mangueira do PEX permite utilizar menos conexões, como joelhos e cotovelos, evitando o risco de vazamentos (figura 8). 
Figura 8: Detalhe das instalações usando o PEX (Fonte: PEX DO BRASIL, 2003).
O PEX possui uma peculiaridade no que se trata da sua instalação, de acordo com a Hydro-Pex (2011), esta pode ser feita de maneira convencional, ou ponto a ponto por intermédio de um “quadro de distribuição”, onde se destaca o grande diferencial deste sistema para os demais sistemas de instalações hidráulicas.
A distribuição ponto a ponto segue o princípio da uma instalação elétrica, os tubos podem ser levados individualmente através de conduites ou tubos bainhas, desde um “quadro de distribuição” ate cada ponto de utilização, sem a necessidade de conexões intermediarias (HYDRO-PEX, 2011; EMMETI, 2011).
Devido a sua característica de ligação ponto a ponto sem o uso de conexões intermediarias, e um sistema ideal para instalações em edificações com um sistema Drywall (gesso acartonado), e em ambientes em que e necessário efetuar manutenções e inspeções frequentemente, como em hospitais, clinicas, hotéis, restaurantes e até mesmo em edifícios (SALGADO, 2010).
Segundo a Revista Téchne (2011) alguns dos requisitos de desempenho que as instalações hidráulicas em geral devem atender são:
● Peso: para diâmetros iguais, os tubos são sete vezes mais leves que o cobre e 13 vezes mais leves que o aço;
● Resistência a altas temperaturas: 95°C permanentemente;
● Resistência ao congelamento: acompanha a dilatação da água congelada sem se romper;
● Baixa perda de carga: a superfície do tubo deve ser lisa;
● Resistência a impactos e tensões: sua maleabilidade absorve impactos;
● Baixa perda de calor: baixa condutividade térmica permite manter a temperatura da água constante;
● Raio de curvatura: mínimo de dez vezes o diâmetro exterior;
● Pressão de teste: 10 kgf/cm².
A linhas PEX monocamada, e multicamada seguem a normas de fabricação internacional ISO 15875. Esses tubos são fornecidos de fábrica em bobinas, e são armazenados em pilhas de no máximo 6 bobinas de no máximo 50 ou 100 metros de comprimento.
3.2.5 Sistemas Elétricos
3.2.5.1 Sistemas Elétricos Polvos
Segundo a revista AECWeb (2017), o Sistema Elétrico Polvo foi desenvolvido para permitir alto nível de industrialização da instalação elétrica para a construçãocivil. Permite que a laje seja concretada sem a passagem das mangueiras (a instalação pode ser feita posteriormente), desde que seja utilizado forro em todo o ambiente (Figura 9).
Figura 9: Sistema Elétrico Polvo (Fonte: https://www.aecweb.com.br).
Segundo a ABNT NBR 15465:2007, os requisitos de desempenho para eletrodutos e conexões plásticas são a resistência à curvatura, à compressão, ao impacto, ao calor, à chama, a rigidez dielétrica e a resistência do isolamento elétrico.
Além da norma de desempenho, as instalações industrializadas devem atender a norma de proteção contra descargas atmosféricas (NBR 5419:2015) e instalações elétricas projetadas e executadas (NBR 5410:2004), apesar das mesmas não serem específicas para tais inovações.
A NBR-5410:2004 é uma normatização voltada às instalações prediais que estipula as condições adequadas para o funcionamento usual e seguro das instalações elétricas de baixa tensão, ou seja, até 1000V em tensão alternada e 1500V em tensão contínua. Os tópicos abaixo esclarecem e exemplificam a aplicação desta norma.
· Áreas descobertas externas a edificações;
· Locais de acampamento, marinha e instalações análogas;
· Instalações temporárias como canteiros de obras, feiras, etc.;
· Circuitos elétricos alimentados sobtensão nominal igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada (CA), frequência inferior a 400 Hz, ou a 1500 V e corrente contínua (CC).
3.3 SISTEMAS INDUSTRIALIZADOS DE ESTRUTURA E VEDAÇÕES PARA A COMPOSIÇÃO DOS REVESTIMENTOS
3.3.1 Sistemas de Lajes Pré-Fabricadas
Segundo a Revista Téchne (2011), são denominadas lajes pré-fabricadas todas aquelas cujas partes constituintes são fabricadas em larga escala por indústrias. Existem diversos tipos, sendo as mais usadas as lajes com vigotas treliçadas e as com vigotas de concreto armado.
De acordo com a NBR 14859-1 (2002), as lajes pré-fabricadas são constituídas por nervuras principais longitudinais dispostas em uma única direção, entretanto podem ser empregadas algumas nervuras transversais perpendiculares às nervuras longitudinais.
As nervuras podem ser de vigotas pré-fabricadas de três tipos:
a) De concreto armado (VC): com seção de concreto usualmente em “T” invertido com armadura passiva totalmente englobada pelo concreto da vigota.
b) De concreto protendido (VP): com seção de concreto usualmente formando um “T” invertido, com a armadura ativa pré-tensionada totalmente englobada pelo concreto da vigota.
c) Treliçadas (VT): com seção de concreto formando uma placa com armadura treliçada NBR (14862) parcialmente englobada pelo concerto da vigota.
Para material de enchimento entre as vigotas normalmente utiliza-se materiais inertes diversos sendo maciços ou vazados tais como lajotas cerâmicas, e poliestireno Expandido (EPS).
Sobre a pré laje composta por vigotas e o enchimento, ainda são colocadas as armaduras, e o concreto de capa. A imagem a seguir representa um esquema de laje pré-fabricada (figura 10).
Figura 10: Esquema de laje pré-fabricado. Fonte ( http://construcaociviltips.com.br).
Os requisitos técnicos e de desempenho para esse sistema construtivo estão inseridos na norma de desempenho NBR 15575 (2013).
Para a avaliação da conformidade são realizados ensaios de resistência à compressão do concreto a cada 3 meses nas empresas participantes, onde o valor mínimo do Fck a ser atendido é de 20 MPa aos 28 dias de cura. A norma prevê ainda duas verificações para aceitação do corpo de prova, a primeira análise é a deformação do material (flecha) e a segunda verificação o grau de fissuração.
3.3.2 Sistemas de Lajes Steel Deck
O sistema Steel Deck é uma laje composta por uma telha de aço galvanizado e uma camada de concreto. O aço, é utilizado no formato de uma telha trapezoidal que serve como fôrma para concreto durante a concretagem e como armadura positiva para as cargas de serviço.
Também segundo a revista Tecnhé (2017), os benefícios desse sistema são a dispensa do uso de formas e escoramentos para a laje e redução da altura das vigas e, conse­quentemente, a redução no consumo de aço das vigas. Já em relação aos pilares mistos, há redução considerável do consumo de aço estrutural e das proteções contra incêndio e corrosão. (Figuras 11).
Figura 11: Laje mista sobre viga metálica- Steel deck. Fonte (http://www.mclean.ind.br).
O steel deck ainda não possui normas técnicas nacionais. Mas há vários textos normativos que servem de referência aos projetistas. Entre eles, a NBR 6118:2014 (Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimento), a NBR 8800:2008 (Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios), a NBR 10735:1989 (Chapas de Aço de Alta Resistência Mecânica Zincadas). O sistema também deve atender aos requisitos de desempenho da noma NBR 15575, (2013).
3.3.3 Fachadas de Vidro
Segundo a Revista Techné (2017) o sistema de fachadas modulares é composto por painéis formados por perfis de alumínio tipo macho e fêmea e vidros laminados, colados com silicone estrutural na própria estrutura da esquadria - structural glazing.
O sistema possibilita a construção de fachadas planas, curvas ou deflexionadas (em ângulo). Permite opções de perfis de alumínio para combinar com sistemas de cortinas mercoshade (cortina roll-on em tecido de náilon revestida de fibra de vidro, com a função de reduzir a penetração da radiação solar e diminuir a intensidade luminosa).
O sistema utilizado é composto de perfis de alumínio, montantes, travessas, arremates, componentes de acionamento e de fixação, insertos e vidros. Estes perfis podem receber pintura eletrostática poliéster, polivinilideno (PVDF) ou anodização eletrolítica. Os componentes do sistema são chumbadores e parafusos de aço inox, calços contínuos de material isolante (figura 12).
Figura 12: Detalhes do sistema (fixação do vidro ao perfil com silicone estrutural)
 (Fonte: http://techne17.pini.com.br).
As normas de certificação e as normas de ensaio do vidro asseguram a qualidade dos vários tipos de vidro usados na construção civil e fornecem informação referente aos métodos de ensaio que permitem conhecer as propriedades intrínsecas dos diferentes tipos de vidro.
Os sistemas que utilizam vidro devem obedecer aos critérios estabelecidos pela norma NBR 7199:2016 - Vidros na Construção civil- Projeto, execução e aplicações. Conforme a NBR 15575-1:2008, a vida útil é uma indicação do tempo de vida ou da durabilidade de um edifício e suas partes.
Neste trabalho serão considerados os seguintes sistemas industrializados de revestimento e instalações para compor o catálogo: 
· Piso flutuante, elevado e vinílico;
· Forro de Fibra Mineral;
· Telha metálica termoacústica;
· Instalações (polietileno reticulado, sistema elétrico polvo);
· Fachada de vidro;
Os sistemas mencionados acima serão combinados, por meio de modelagem com a tecnologia BIM, com os sistemas listados abaixo: 
· Laje pré-fabricada de concreto armado;
· Laje steel deck.
3.4. REQUISITOS TÉCNICOS E DE DESEMPENHO PARA O CATÁLOGO PROPOSTO
Dentre os requisitos técnicos e de desempenho, já mencionados na revisão bibliográfica, o catálogo contemplará dois exemplos de cada sistema construtivo industrializado. Essa simplificação é necessária devido ao curto prazo para se alcançar os objetivos do trabalho e o grande desafio por trás disso. A seleção dos requisitos para compor o catálogo foi feita pelos autores do trabalho e levando em conta o grau de importância deles para o sistema industrializado em estudo. 
A seguir, na Tabela 1, estão listados os requisitos técnicos e de desempenho abordados no catálogo para cada sistema construtivo industrializado:
Tabela 1: Requisitos técnicos e de desempenho dos sistemas industrializados contemplados no catálogo proposto no trabalho.
	SISTEMA CONSTRUTIVO INDUSTRIALIZADO
	REQUISITOS TÉCNICOS E DE DESEMPENHO
	PISOS
	Desempenho estrutural
Desempenho acústico
	FORRO DE FIBRA MINERAL
	Resistência ao fogo
Atenuação sonora
	TELHAS METÁLICAS TERMOACÚSTICA
	Resistência à flexão
Condutividade térmica a 23°CFACHADA DE VIDRO
	Desempenho estrutural
Desempenho acústico
	INSTALAÇÕES ELÉTRCIAS
	Resistência à chama
Resistência do isolamento elétrico
	INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
	Resistência a altas temperaturas
Resistência a impactos e tensões
Fonte: Autoria própria.
		
3.5 NORMAS E CERTIFICAÇÕES DE QUALIDADE
A seguir, são apresentadas algumas normas e certificações aplicadas ao objeto de estudo deste projeto, os componentes de revestimento e instalações, e outros componentes da construção. Tais normas e certificações avaliam e certificam algumas construções industrializadas. 
3.5.1 SiMaC
O Sistema de Qualidade de Empresas de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos (SiMaC) surge com o intuito de transformar o cenário caótico gerado pela não-conformidade técnica de materiais e componentes da construção civil, marcado por habitações e obras civis de baixa qualidade, desperdício, baixa produtividade, poluição urbana e déficit habitacional, trazendo danos ao cidadão, empresas e o habitat urbano como um todo.
 
Segundo pesquisas, os resultados com a aplicação do SiMaC são bastantes notórios. Antes da implantação do Sistema, o percentual médio de não-conformidade dos materiais e componentes da construção civil habitacional estava em torno de 50%. Com a implementação dos Programas Setoriais da Qualidade (PSQs), conseguiu-se reduzir este percentual para aproximadamente 20%, sendo que alguns segmentos já atingiram níveis próximos a 100% de conformidade. (PBQP-H, 2017).
3.5.2 PBAC
Conforme CEPEL (2003), o Programa Brasileiro de Avaliação da Conformidade - PBAC é um documento plurianual, de caráter estratégico, que reúne as principais diretrizes para o desenvolvimento e consolidação do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC, aprovado pelo Conmetro.
Entende-se por Avaliação da Conformidade, segundo CEPEL(2003), o processo sistematizado, com regras pré-definidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional, atende a requisitos pré-estabelecidos em normas ou regulamentos.
A Avaliação da Conformidade é um poderoso instrumento para o desenvolvimento industrial e para a proteção do consumidor. Entre os benefícios que gera para todos os segmentos da sociedade, podemos destacar o estímulo à concorrência justa e à melhoria contínua da qualidade, o incremento das exportações e o fortalecimento do mercado interno. (INMETRO, 2017)
3.6 COMPATIBILIZAÇÃO COM BIM
A gestão do processo de projeto pode ser citada como uma das mais importantes dentro da gestão de um empreendimento como um todo. No Brasil, os esforços nesse sentido ainda têm sido modestos, embora a melhoria da qualidade dos produtos, e a aplicação de softwares e programas de gestão, juntamente com o processo BIM, possibilitam um aproveitamento maior dos insumos e atividades.
Estes softwares que incorporam o processo conhecido como BIM (Building Information Modeling), ou modelagem de informações para a construção, permite organizar, em um mesmo arquivo eletrônico, um banco de dados de toda a obra, acessível a todas as equipes de engenharia e arquitetura (Figura 13).
Figura 13: Ciclo de Projeto em BIM (Fonte: https://bim4brasil.files.wordpress.com).
Segundo CROTTY (2012, apud MASOTTI, 2014), “a modelagem BIM permite ao projetista construir o empreendimento em um mundo virtual antes deste ser construído no mundo real. Ele o cria utilizando componentes virtuais inteligentes, cada um deles sendo perfeitamente análogo a um componente real no mundo físico.”
Ao contrário dos tradicionais desenhos CADs, onde uma parede é representada apenas por um conjunto de linhas, nos softwares com o uso do BIM, ao desenhar uma parede, o projetista deve atribuir propriedades (tipo de blocos, dimensões, tipo de revestimento, e fabricantes) que serão armazenadas no banco de dados.
Muitos softwares empregam o processo BIM para a melhoria do processo de projeto, o que possibilita uma interoperabilidade entre as diversas interfaces empregadas na elaboração de um projeto, dessa forma a compatibilização dos diversos projetos ocorre simultaneamente com a elaboração do mesmo. Esses softwares estão elencados com seus respectivos fabricantes, na Tabela 2, distribuídos em dois grupos, softwares de modelagem e softwares gerenciador, como segue:
Tabela 2: Principais Softwares que usam o BIM.
	
	Software
	Fabricantes
	
Modelagem
	Revit
	Autodesk
	
	Solibri
	Solibri
	
	Edificius
	ACCA Software
	
	Home Designer Suite
	Home Design Software
	
	Tekla Structures
	Tekla
	
Gerenciador
	Vectorworks Architect
	Nemetschek
	
	ArchiCAD
	Graphisoft
	
	Nemetschek
	Nemetschek
	
	DDS CAD Viewer
	Data Design Systems
	
	Navisworks
	Autodesk
	
	AECOsim
	Bentley
	
	Bentley
	Bentley
Fonte: Autoria própria.
A utilização de tais softwares possibilita a compatibilização de projetos que passam a ser elaborados simultaneamente, reduzindo a possibilidade de falhas na fase de execução. A compatibilização é um processo dinâmico, que confere ao projeto um sentido contínuo, onde as incompatibilidades são analisadas e solucionadas.
A compatibilização de projetos se refere, às atividades necessárias para que as diversas soluções dimensionais, tecnológicas e estéticas possam ser compatíveis entre si no todo do projeto (SILVA;SOUZA, 2003). Na compatibilização, os projetos são superpostos para verificar as interferências e os problemas, bem como a interferência da gestão de projeto que atua como mediadora para solucionar tais problemas. A seguir são apresentados alguns métodos de compatibilizações:
· Superposição das plantas baixas e cortes com listas de verificações ou check-lists;
· Pilares e vigas analisando seus alinhamentos com paredes e intersecções com esquadrias;
· Pontos de iluminação, interruptores e tomadas conforme layout;
· Shafts;
· Tubulações horizontais de água fria, água quente, esgoto, tubo de ventilação, pluvial e caixa de gordura;
· Registros gerais e aparelhos/ equipamentos;
· Dutos horizontais quanto piso, teto, pilares, paredes, vigas e esquadrias; evaporadores; condensadores externos e escape de água;
· Integração das soluções adotadas nos projetos de estrutura, instalações prediais, vedações, esquadrias, impermeabilização e contrapiso.
Quanto maior os esforços dedicados ao desenvolvimento dos projetos integrados ou projetos simultâneos utilizando ferramentas de gestão de projeto e softwares com tecnologias BIM, menores serão os esforços necessários dedicados ao processo de compatibilização de projetos. 
A compatibilização é um processo dinâmico, que confere ao projeto um sentido contínuo, onde as incompatibilidades são identificadas, analisadas e solucionadas. Durante a elaboração dos projetos, a compatibilização permite a retroalimentação das etapas, corrigindo e propondo novas soluções como o aumento da eficiência. Com os programas do tipo BIM, os projetos são elaborados já em três dimensões, mas por serem indispensáveis para a orientação das equipes que executarão os projetos, os modelos 2D continuam existindo no BIM.
A tecnologia BIM é composta por camadas de informações, denominadas de dimensões, que podem ser 4D, 5D, 6D, 7D, até nD, conforme a necessidade do projeto. De acordo com CALVERT (2013, apud MASOTTI, 2014), as 7 principais dimensões do BIM podem ser classificadas como:
● 2D Gráfico: dimensões do plano, onde contém as plantas do empreendimento;
● 3D Modelo: agrega ao plano a dimensão espacial, possibilitando a visualização dos objetos dinamicamente;
● 4D Planejamento: inclui ao modelo a dimensão tempo, possibilitando a informação de quando cada elemento será comprado, armazenado, preparado, instalado, utilizado, etc;
● 5D Orçamento: adiciona ao modelo a dimensão custo, que determina o gasto com cada parte da obra, a alocação de recursos a cada fase do projeto e seu impacto no orçamento;
● 6D Sustentabilidade: adiciona a dimensão energia ao modelo, quantificando e
qualificando a energia utilizada na construção, a energia a ser consumida noseu ciclo de
vida e seu custo;
● 7D Gestão de Instalações: adiciona a dimensão de operação ao modelo, onde o usuário final pode extrair informações de como o empreendimento como um todo funciona, suas 
particularidades, quais os procedimentos de manutenção em caso de falhas ou defeitos. 
Para a compatibilização proposta nesse trabalho será utilizado apenas a dimensão 3D do processo BIM.
3.6.1 Interoperabilidade
A interoperabilidade visa facilitar a criação de padrões que permitam a permuta de dados entre diferentes aplicativos, mantendo a integridade das informações. Quando se trabalha com diferentes aplicativos, não é viável nem desejável que somente uma solução suporte todas as questões ao longo do ciclo vital da edificação (CHECCUCCI, 2011).
Dessa forma, escolheu-se para o estudo de caso os softwares Revit e Navisworks, ambos da Autodesk. Essa versão apresenta a vantagem de compilar as três suítes de aplicativos (arquitetura, estrutural e instalações) em um único programa, além de ser compatível com o Autocad, o programa mais utilizado pelos profissionais da área de construção civil atualmente, ou seja, possui uma interoperabilidade entre tais softwares.	
3.6.2 DESENVOLVIMENTO DO MODELO DE INFORMAÇÃO
O presente trabalho aplicará a tecnologia BIM para o desenvolvimento de compatibilização, simulando a modelagem tridimensional de uma edificação em quatro projetos distintos: arquitetura, estrutura e vedação, projeto elétrico e projeto hidrossanitário. A escolha dos sistemas mecânicos a serem compatibilizados (com BIM) foi baseada no levantamento e nas necessidades de compatibilização observadas na pesquisa. Dessa forma, o catálogo contemplará as tecnologias e como as mesmas são combinadas, conforme os requisitos técnicos e de desempenho.	
O Revit organiza-se através de famílias de objetos e tipos a que pertencem essas famílias. Famílias são os elementos construtivos (paredes, janelas, portas, lajes, pilares e vigas) e tipos são as variações desses elementos (parede interna ou externa, com ou sem revestimento).
O projeto a ser compatibilizado deve ser elaborado em paralelo com a análise de compatibilização. Cada um desses modelos será desenvolvido com base em templates próprios de cada disciplina (estrutura, e MEP), com as devidas famílias já disponíveis e, posteriormente, reunidos em um único arquivo, como "vínculos de Revit" para a compatibilização.
Os desenvolvimentos dos modelos serão realizados com base nos projetos bidimensionais originais em DWG, importados para o Revit no formato de "vínculo de CAD", para facilitar a modelagem tridimensional. O modelo abaixo (figura 14) exemplifica a modelagem individual realizado no Revit, para a arquitetura, a estrutura, e para as instalações elétricas, antes da compatibilização, ou seja, da verificação de interferências entre os projetos.	
Figura 14: Modelagem Bim com uso do Revit (Fonte: COSTA, 2013).	
Para este trabalho, a verificação de interferência entre os sistemas construtivos industrializados, objetiva catalogar as possíveis combinações entre os sistemas analisados. O modelo, a seguir, exemplifica a compatibilização para identificar as interferências (figura 15).
 
Figura 15: Modelo Compatibilizado com uso do Revit (Fonte: COSTA, 2013).
A ferramenta de compatibilização está disponível no Revit no menu Colaborar> Executar verificação de interferências. A partir desse comando surge uma janela de elementos, que permite a escolha da disciplina, ou os links a serem utilizados na verificação.
Outro software de compatibilização empregado é o Navisworks, também da Autodesk, que além de identificar conflitos apresenta relatórios de erros, e podem ser definidas as distâncias mínimas entre os elementos para que, sempre que a proximidade entre os elementos seja inferior à definida seja identificado como conflito (TARRAFA, 2012). 
4 METODOLOGIA
O presente trabalho propõe um levantamento de alguns sistemas construtivos industrializados e racionalizados de revestimentos, instalações, forros, e telhados, e a compatibilização dos mesmos com sistemas de estruturas e vedações, por meio da modelagem com o uso da tecnologia BIM. Para cada sistema serão levantadas suas descrições, os fabricantes, a normatização e os requisitos técnicos e de desempenho, objetivando catalogá-los de acordo com o tipo, aplicação, certificação de conformidade e especificações técnicas. 	
 
Para obter os resultados esperados, diferentes métodos de pesquisa e técnicas fazem parte da metodologia desse trabalho, que serão desenvolvidas em três etapas: a primeira é referente ao estudo e modelagem da compatibilização entre os sistemas construtivos; a segunda, ao levantamento de fornecedores; e a terceira, a certificação das empresas fornecedoras quanto à conformidade e aos requisitos técnicos e de desempenho. A seguir, na Figura 16, está representada a esquematização da metodologia de cada etapa.		
Figura 16: Esquema metodológico para o trabalho.
4.1 COMPATIBILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES COM OS SISTEMAS ESTRUTURAS DE LAJES, FACHADAS, FORROS E COBERTURAS
Visando identificar como os sistemas de vedação e estruturas, levantados no Manual 1 da Construção Industrializada (2015), podem combinar com os de revestimento, instalação, forro, cobertura e fachada, esta etapa propõe uma modelagem amostral de cada sistema por meio da tecnologia BIM, onde serão apresentadas várias combinações entre os mesmos. A compatibilização será realizada conforme o projeto analisado, por meio da sobreposição dos modelos elaborados em cada combinação proposta.
 
O primeiro passo na tomada de decisão para uso de componentes, elementos e sistemas construtivos industrializados, segundo o Manual da Construção Industrializada (2015), é a análise de sua viabilidade prévia, considerando aspectos técnicos, no que diz respeito a aplicabilidade do sistema a ser especificado e integração de componentes e elementos a outros sistemas e econômicos (vantagens competitivas de custos e prazos), visando definir a demanda e o objeto a ser contratado.
Essa proposição será apresentada por meio de uma modelagem BIM usando o software Revit, e uma análise de compatibilização, através do software Navisworks. Nesse sentido, como forma representativa, será modelado um exemplo de cada sistema construtivo (revestimento, instalações hidráulica e elétrica, estrutura de lajes, fachadas, forros e coberturas), que oferecerá uma melhor análise entre os sistemas, por meio da compatibilização dos projetos, referentes aos sistemas escolhidos. 
4.2 CATALOGAR OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS DE REVESTIMENTOS E INSTALAÇÕES
Nesta etapa, pretende-se reunir todos os sistemas construtivos pesquisados (revestimentos de piso, instalações hidráulica e elétrica, forro, cobertura, fachadas e lajes), apresentando informações enxutas e seguras referentes ao tipo, especificações técnicas, normas, conformidade e os principais fabricantes, por meio da formulação de catálogos. Objetiva-se com isso, facilitar a escolha do consumidor frente a tais inovações tecnológicas. 
Os catálogos, produzidos a partir da ferramenta do Excel, serão divididos pelos tipos de sistemas construtivos tecnológicos, sendo gerado catálogos de revestimentos de piso, instalações hidráulicas, instalações elétricas, forros, fachadas, e telhas compatibilizados com estruturas de lajes industrializadas.
4.2.1 Levantamento de Fornecedores e Fabricantes
Com o levantamento das principais inovações tecnológicas dos sistemas de revestimentos e instalações concluído, inicia-se a busca dos seus principais fornecedores, mapeando-os pelas diferentes regiões brasileiras.
Visando identificar e construir o perfil dos fabricantes e fornecedores das principais inovações industrializadas, serão realizadas consultas junto a estes e aos órgãos responsáveis pela certificação da qualidade (SiMaC), e ou (PBAC), bem como a respeito da conformidade.
Ainda serão disponibilizadas combinações entre os sistemas industrializados verificadas por meio da modelagem BIM.Tais informações oferecerão ao consumidor melhores condições de escolha, considerando o critério de qualidade, especificações técnicas, atendimento às normas vigentes e proximidade do fornecedor, agregando um custo-benefício maior à compra. Pode-se, por meio do Apêndice A, ver uma ideia inicial de como esse catálogo será apresentado.
4.3 VERIFICAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO E CONFORMIDADE DOS FABRICANTES E DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS.
Após a identificação das principais inovações e seus respectivos fabricantes, será consultado a existência ou não de suas certificações junto aos órgãos responsáveis pela avaliação da conformidade e da qualidade, seja da tecnologia propriamente dita ou do próprio fabricante. Com isso pretende-se avaliar como tais inovações se apresentam no mercado, e se atendem aos requisitos técnicos e de desempenho propostos pela norma de desempenho NBR 15575:2013, e pela norma NBR 15465:2008.
Como foi discutido na revisão bibliográfica, a certificação surge como um mecanismo para tornar público o nível de qualidade das empresas participantes, informando se os seus produtos ou serviços estão em conformidade com os requisitos especificados. 
Frente a isso, a verificação das certificações e dos requisitos técnicos das empresas catalogadas, fornecedoras dos sistemas de revestimento e instalações levantados neste trabalho, visa agregar valor ao catálogo. Desse modo, tais verificações oferecem aos seus futuros usuários maior credibilidade quanto às informações prestadas e maior segurança no momento da escolha pela melhor empresa fornecedora dos produtos desejados, já que se trata de tecnologias inovadoras e pouco conhecidas. Isso aumenta as chances de se ter clientes satisfeitos, pois as empresas certificadas tendem a oferecer um melhor serviço, melhores produtos, além de fazer o tratamento adequado de suas reclamações.
 
A seguir, são apresentados os sistemas de avaliação da qualidade e conformidade considerados no trabalho.
· Sistema de Qualificação de Materiais; Componentes e Sistemas Construtivos (SiMaC);
· Programa Brasileiro de Avaliação da Conformidade (PBAC).
Ainda serão avaliados os requisitos de desempenho segundo a NBR 15575:2013 –Desempenho de Edificações Habitacionais.
5 CRONOGRAMA
	Atividades
	Dezembro
	Janeiro
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Revisão
Bibliográfica
	X
	X
	 X
	X 
	X 
	X 
	 
	Levantamento de inovações tecnológicas
	X
	X
	X
	X
	 
	 
	 
	Levantamento de Fornecedores
	 
	X
	X
	X
	X
	 
	 
	Compatibilização entre os Sistemas Construtivos com uso do BIM
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	Elaboração dos Catálogos de Compatibilização
	 
	 
	X
	X
	X
	 
	 
	Análise das certificações normativas
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	 
	Relatório final
	 
	 
	X
	X
	X
	X
	X
5 RESULTADOS ESPERADOS
Ao final desta pesquisa espera-se que seja possível verificar viabilidades em relação ao uso dos sistemas construtivos industrializados, e a compatibilização dos mesmos de forma representativa (modelagem) com auxílio de softwares que empregam tecnologia BIM, como o Revit, e o Navisworks. 
 
Para a construção dos catálogos, espera-se conseguir, utilizando o programa EXCEL do pacote Office, ou outro programa de interface gráfica capaz de organizar as características dos sistemas e suas especificações técnicas para cada fabricante, e as compatibilizações com BIM. Espera-se também que este estudo possa contribuir para a elaboração do segundo volume do Manual da Construção Industrializada, que possui como foco sistemas de revestimentos e Instalações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ABDI, Agência Brasileira De Desenvolvimento Industrial –. Manual da Construção Industrializada: Estrutura e Vedação. 1 ed: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Brasília, 2015;
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 9062 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado (2001);
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6118 - Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimento (2014);
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15575 - Desempenho de Edificações Habitacionais. (2013);
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15465 – Sistemas de Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Requisitos de Desempenho (2007);
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 13858-2: Telha de concreto – Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio;
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 13531 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas (1995);
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 15446: Painéis de chapas sólidas de Alumínio e Painéis de material composto de alumínio utilizados em fachadas e revestimentos arquitetônicos- Requisitos (2006);
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7199 - Vidros na Construção cil- Projeto, execução e aplicações;
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: ABNT NBR 16373:2015 - Telhas e painéis termoacústico - Requisitos de desempenho;
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR- 10735 Chapas de Aço de Alta Resistência Mecânica Zincadas;
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 14859-1- Laje Pré-fabricada requisitos Parte 1: Lajes unidirecionais;
ABNT: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios;
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VASCONCELOS, A. C. (2002). O Concreto no Brasil: pré-fabricação, monumentos, fundações. Volume III. Studio Nobel. São Paulo.
APÊNDICE A - Modelo do catálogo, elaborado pelos autores, para os sistemas industrializados de revestimento e instalação
Fonte: Autoria própria.

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