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Elaboração de PPCI - Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio Elaboração de PPCI - Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio Tópicos abordados: - Histórico de incêndios de maiores proporções no Brasil e RS; - Dinâmica do fogo e desenvolvimento do incêndio; - Legislação e regulamentação técnica de segurança contra incêndio em edificações; - Noções básicas sobre as principais medidas analisadas no PPCI; - Etapas processuais e documentação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI); - Utilização do SISBOM; - Atividades práticas. Histórico de incêndio de maiores proporções no Brasil e RS Pela ausência de grandes incêndios e de incêndios com grande número de vítimas, o “problema incêndio”, até início dos anos 60, era visto como algo que dizia mais respeito ao Corpo de Bombeiros; A regulamentação relativa ao tema era esparsa, contida nos Códigos de Obras dos municípios, sem quaisquer incorporações do aprendizado dos incêndios ocorridos no exterior até então, salvo quanto ao dimensionamento da largura das saídas e escadas e da incombustibilidade de escadas e da estrutura de prédios elevados; O Corpo de Bombeiros possuía pouca regulamentação, advinda da área seguradora, indicando em geral a obrigatoriedade de medidas de combate a incêndio, como a previsão de hidrantes e extintores, além da sinalização desses equipamentos; Inexistia, por exemplo, uma norma que tratasse de saídas de emergência; Toda a avaliação e classificação de risco eram em decorrência do dano ao patrimônio, sendo a única fonte reguladora dessa classificação a Tarifa Seguro Incêndio do Brasil (TSIB). Inicia-se então a sequência de tragédias... Antes dos Grandes Incêndios no Brasil O maior circo da América Latina na época... ... a maior tragédia da arte circense mundial. Gran Circus O maior incêndio em perda de vidas, em nosso País, e de maior perda de vidas ocorridas em um circo até o momento; Vinte minutos antes de terminar o espetáculo, um incêndio tomou conta da lona. Em três minutos, o toldo, em chamas, caiu sobre os dois mil e quinhentos espectadores; A ausência dos requisitos de escape para os espectadores, como o dimensionamento e posicionamento de saídas, a inexistência de pessoas treinadas para conter o pânico e orientar o escape, foram algumas das causas da tragédia; As pessoas morreram queimadas e pisoteadas. A saída foi obstruída pelos corpos amontoados; A tragédia teve repercussão internacional, com manifestações do Papa e auxílio dos EUA, que forneceram 300 m² de pele humana congelada para ser usada no tratamento das vítimas. Gran Circus Dezembro de 1961 em Niterói - RJ 503 mortes e 120 mutilados Duas versões: - Por ser "preguiçoso", o jovem Dequinha (palhaço do circo) foi demitido três dias antes do incêndio, mas sem antes prometer vingança. Dequinha logo se tornou o principal suspeito do crime, pelo qual confessou ser o autor, dias depois da tragédia. - Curto circuito no sistema elétrico. Gran Circus Gran Circus Gran Circus Gran Circus “Dequinha foi condenado a 16 anos de prisão e após 11 anos fugiu, foi morto uma semana após sair da prisão, com treze tiros.” Gran Circus Até dezembro de 1970, nenhum grande incêndio em edificações havia impactado a abordagem que o Poder Público e especialmente as seguradoras faziam do problema no Brasil; Era linguagem quase corrente que o padrão de construção - em alvenaria - aliado à ocupação litorânea de uma área com alta umidade relativa do ar, se não impediam, ao menos minimizavam, a possibilidade da ocorrência de grandes incêndios; O incêndio na Ala 13 da montadora de automóveis Volkswagen, em São Bernardo do Campo, ocorrido em 18 de dezembro de 1970, consumindo um dos prédios da produção, apontou que a apregoada ausência de risco não passava de crença ingênua; Pela incapacidade de penetrar nas instalações, totalmente tomadas pela fumaça, as perdas materiais foram totais; Após esse incêndio, iniciaram-se os estudos para a implantação de sistemas de controle de fumaça - ausentes nas instalações da Volkswagen - que somente começaram a ser realmente exigidos no Brasil a partir de 2001, na regulamentação do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Volkswagen do Brasil Volkswagen do Brasil Volkswagen do Brasil Primeira hipótese: Um funcionário do setor de manutenção estaria trabalhando com uma furadeira elétrica no último andar do prédio. Uma fagulha teria saltado e atingido um pedaço de estopa embebido em thinner (um solvente para tintas). Daí, o fogo teria se alastrado para um tambor desse mesmo solvente que explodindo teria provocado o incêndio de outros depósitos, onde estavam armazenadas grandes quantidades de outras substâncias altamente inflamáveis. Segunda hipótese: Um funcionário do setor de manutenção estaria soldando no primeiro andar do prédio. Uma fagulha, da mesma forma, teria saltado e caído sobre um monte de espuma de nylon, penetrando até atingir o algodão usado para os estofamentos. Um bombeiro teria conseguido apagar o fogo inicial do nylon, mas, quando as chamas atingiram o algodão, a fumaça deixou os bombeiros sem visão, obrigando-os a fugir. Esta é a hipótese mais aceita. Terceira hipótese: Um curto circuito nas instalações elétricas. Essa é a hipótese menos aceita, pois alguns engenheiros que participaram da construção da Ala 13 garantem que isso é praticamente impossível de ter acontecido. As instalações elétricas haviam sido inauguradas recentemente, e seu sistema de funcionamento não permitiria esse tipo de acidente. Volkswagen do Brasil Edifício Andraus Fevereiro de 1972 em São Paulo 16 vítimas fatais 336 feridos - Possuía 115m de altura, cerca de 2.000 pessoas ocupavam os 32 andares que eram formados por escritórios e corretoras de seguros; - Acredita-se que o fogo tenha começado por uma sobrecarga elétrica no luminoso da loja Casas Pirani, que havia sido instalado recentemente sobre a marquise do prédio; - O edifício não possuía escada protegida e a pele de vidro proporcionou uma fácil propagação vertical do incêndio pela fachada, muitas pessoas puderam ser resgatadas pelo heliponto na cobertura; - Apesar da escada do edifício estar liberada para descida, as pessoas optaram por procurar abrigo no heliponto por temerem retornar ao interior do edifício, também por não se tratar de escada enclausurada, havia propagação de chamas e fumaça no seu interior. “Foi a primeira vez que um helicóptero foi utilizado para resgate em incêndio” Edifício Andraus Edifício Andraus Edifício Andraus “O atual código de obras da cidade (em vigor desde 1934) tem parcela de responsabilidade nessa tragédia.” Prefeito Figueiredo Ferraz, enquanto o Andraus ainda pegava fogo. Fevereiro de 1974 em São Paulo 188 vítimas fatais 300 feridos - Origem: aparelho de ar condicionado no 12º andar; - A propagação das chamas se deu grande parte por presença de material combustível no acabamento, como divisórias de madeira nos escritórios, carpetes no piso e forro de madeira; - As escadas foram tomadas pelo fogo e pela fumaça, impedindo as pessoas de evacuarem o prédio; - Cerca de 750 pessoas ocupavam os 25 andares. Edifício Joelma - Edifício também construído em concreto armado, com fachada tradicional, sem pele de vidro; - Possuía 25 andares ocupados por estacionamentos e escritórios; - Assim como o Andraus, não possuía escada de segurança; - Pessoas se projetaram pela fachada do prédio, gerando imagens fortes e de grande comoção (a maior parte das pessoas que se projetou do telhado caiu em pátio interno, longe das vistas da população); - Muitos ocupantes do edifício pereceram no telhado, buscando um escape semelhante ao que ocorrera no edifício Andraus; - Somado ao incêndio do edifício Andraus, pela semelhança dos acontecimentos e proximidade espacial e temporal, o incêndio causou grande impacto, dando início ao processo de reformulação das medidas de segurança contra incêndios. - Aindadurante o incêndio, o comandante do Corpo de Bombeiros da cidade de São Paulo, munido dos dados que embasavam os estudos da reorganização desse Corpo de Bombeiros, revelou à imprensa as necessidades de aperfeiçoamento da organização. Edifício Joelma Edifício Joelma “Se o pessoal permanente dos andares estivesse treinado, para combater o incêndio no início, cortando a sua rápida propagação ao invés de fugir, dificilmente o incêndio teria tomado tais proporções. Na pior das hipóteses, o incêndio teria a sua propagação retardada e as pessoas teriam saído do prédio enquanto era chamado o Corpo de Bombeiros.” Edifício Joelma Edifício Joelma Edifício Joelma Edifício Joelma Lojas Renner Abril de 1976 em Porto Alegre 29 vítimas fatais Dezenas de feridos “O Joelma Gaúcho” Origem: o fogo começou no 1º andar, onde estavam instaladas as seções de eletrodomésticos e tintas, alastrando-se rapidamente por todo o prédio com área construída de 10.000m². Muitas vítimas se jogaram do prédio de sete andares pois não havia um terraço para poderem ser resgatadas por helicóptero. Os incêndios ainda podem nos ensinar... Creche Casinha da Emília Junho de 2000 em Uruguaiana 12 vítimas fatais Origem: um problema na instalação elétrica dos aquecedores provocou um incêndio em uma das salas de aula da creche Casinha da Emília, matando 12 crianças entre 2 e 3 anos. Creche Casinha da Emília Origem: iniciou-se sobre o forro, abaixo do teto, provavelmente pelo acúmulo de gordura e outros combustíveis nessa área. Tais combustíveis foram aquecidos pelo contato com o calor do duto de exaustão. A queima lenta sobre o teto acelerou-se quando ele faliu, provocando uma rápida expansão do fogo pelo acesso ao oxigênio do ar. Supermercado Ycuá Bolaños Agosto de 2004 em Assunção no Paraguai 350 vítimas fatais 70 desaparecidos 300 feridos - Supermercado da rede Ycuá Bolaños; - Encontravam-se no interior da edificação aproximadamente novecentas pessoas; - Materialmente a rede varejista perdeu toda a área do supermercado, com 6000m², e seu conteúdo; - Testemunhas afirmam que portas do supermercado foram cerradas logo após o início do incêndio, aparentemente para se evitar furtos; - Sem a menor dúvida, parte das saídas que se abria para o estacionamento de veículos, encontrava-se fechada quando da chegada do corpo de bombeiros; - O incêndio atingiu temperaturas de cremação (aproximadamente 1.000° C). Supermercado Ycuá Bolaños Supermercado Ycuá Bolaños Supermercado Ycuá Bolaños Boliche Cromañón Origem: indica-se como causa do incêndio o uso de fogo de artifício no interior da edificação, o qual teria inflamado o material de acabamento do teto. Dezembro de 2004 em Buenos Aires na Argentina 175 vítimas fatais 714 feridos No local encontravam-se aproximadamente três mil pessoas; Houve problemas com as rotas de fuga - quatro, das seis portas de saída, apresentavam alguma forma de bloqueio para evitar acesso gratuito de pessoas; A maioria das vítimas teve problemas por inalação de fumaça e gases aquecidos, com queimaduras nas vias aéreas. Boliche Cromañón Boate Kiss Boate Kiss Janeiro de 2013 em Santa Maria 243 vítimas fatais 680 feridos Origem: Causado pelo acendimento de um sinalizador por um integrante de uma banda que se apresentava na casa noturna. A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de duas centenas de pessoas. O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano. Boate Kiss A espuma usada em isolamento acústico na boate Kiss era moda em Santa Maria. Era uma espuma de colchão usada em boates, bares, clubes e outras casas com música ao vivo. Inicialmente, era usada por exigência dos Djs, porque evitava o eco de som e aumentava a nitidez dos sons graves e agudos. Posteriormente, passou a ser usada como isolamento do som interno, evitando que este incomodasse os vizinhos. Elissandro Spohr a usou com esse propósito, mas a espuma era ineficiente para o efeito pretendido, então foi retirada quando se implementou um projeto acústico na Kiss. Entretanto, foi recolocada, a pedido dos DJs, para evitar o eco de som. Boate Kiss Nenhum órgão de fiscalização notou a presença dessa espuma inadequada. Os bombeiros apenas examinavam itens como hidrantes e saídas de emergência. Os fiscais da prefeitura não eram treinados para reconhecê-la. Após o incêndio, os catadores de lixo da cidade encontravam enormes quantidades de espuma jogada fora pelas demais empresas que a adotavam. Grenfell Tower Junho de 2017 em Londres 79 vítimas fatais até o momento Inúmeros feridos Origem: Instalação elétrica de geladeira. Edifício residencial com 24 andares, construído em 1974 com aproximadamente 600 moradores. O revestimento da fachada não passou nos testes de segurança e ajudou o fogo a atingir proporções catastróficas. Esse material era inflamável e o fogo foi escalando o prédio num efeito chaminé. A temperatura atingiu mais de 700 graus. O revestimento era composto por cianeto de hidrogênio, a fumaça continha esse gás altamente tóxico, usado até em câmaras na execução de condenados à morte. As estimativas apontam mais de 600 conjuntos habitacionais com o mesmo tipo de revestimento. O governo promete verificar todas as instalações desses prédios. Grenfell Tower Grenfell Tower Grenfell Tower Grenfell Tower Os incêndios citados foram escolhidos por serem recentes, haverem ocorrido no Brasil ou em países vizinhos e, especialmente, por terem atingido locais de reunião de público, nos quais a possibilidade de ocorrer vítimas é potencialmente elevada; Para os locais de reunião de público ainda não temos um controle efetivo das lotações, não fornecemos adequada informação a seus frequentadores, para que eles possam sair em segurança e denunciar abusos, nem cuidamos adequadamente dos materiais de acabamento; Na maioria dos exemplos citados, os meios de escape existiam e estavam aparentemente bem dimensionados. Não foram utilizados em sua plenitude por terem sido fechados propositalmente ou estarem obstruídos. Os ensinamentos que ainda podemos adquirir Tragédias semelhantes podem ocorrer novamente, se não analisarmos e aproveitarmos os seus ensinamentos. Os ensinamentos que ainda podemos adquirir Dinâmica do fogo e desenvolvimento do incêndio O Fogo é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem trazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e serve para preparar alimentos; Qual a diferença entre fogo e incêndio? Fogo O Fogo é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem trazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e serve para preparar alimentos; Mas o fogo quando foge ao controle do homem recebe o nome de Incêndio, e causa inúmeros danos para as pessoas, exigindo pessoal e material especializado para extingui-lo. Fogo Inicialmente foi criada a teoria conhecida como Triângulo do Fogo que explicava os meios de extinção do fogo pela retirada do combustível, do comburente ou do calor. Assim, a interpretação desta figura geométrica plana é: os três elementos que compõem cada lado do triângulo - combustível, comburente e calor - devem coexistir ligados para que o fogo se mantenha. Oxigênio Sólidos Líquidos Gasosos Energia inicial que provoque calor O triângulo do fogo mostra os três elementos necessários para que se inicie a combustão, mas pode não ser o suficiente para que esta se mantenha. Para garantir a combustão contínua é necessário introduzir um quarto elemento... Triângulo do Fogo A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável; O calor originado da decomposição das moléculas do combustível atinge outras moléculas que são decompostas em partículas menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, gerando mais calor para decompor outras moléculas do combustível, formando um ciclo constante (reação em cadeia). REAÇÃOEM CADEIA Tetraedro do fogo é o conjunto do triângulo do fogo mais a reação em cadeia. Tetraedro do Fogo Temperatura ambiente Calor sendo consumido no aquecimento dos combustíveis Produção de gases inflamáveis Fases do Incêndio – Fase Inicial O fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente; Ocorre a propagação do fogo para outros objetos adjacentes e para o material da cobertura ou teto; Quando determinados combustíveis atingem o seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda área envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como Flashover. Fases do Incêndio - Fase de Queima Livre Fases do Incêndio - Fase de Queima Livre Generalização do Incêndio FLASHOVER Com a redução da quantidade de oxigênio, o monóxido de carbono (CO) começa a ser produzido. Nesta fase, as chamas podem deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las; O fogo é normalmente reduzido a brasas, o ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os gases se expandem; Devido à pressão interna ser maior que a externa, os gases saem por todas as fendas em forma de golfadas, que podem ser observadas em todos os pontos do ambiente. Fases do Incêndio - Fase de Queima Lenta Na fase da queima lenta, a combustão é incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo; Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para incendiar-se rapidamente, assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos de BACKDRAFT. Fases do Incêndio - Fase de Queima Lenta Fases do Incêndio – Fase de Queima Lenta Uma ventilação adequada (ventilação pelo ponto mais alto do ambiente) permite que os gases combustíveis superaquecidos sejam retirados do ambiente, reduzindo e até eliminando o Backdraft. Fases do Incêndio - Fase de Queima Lenta Condução Transmissão da energia térmica de uma partícula a outra, através do contato direto entre elas. Formas de Propagação do Calor Convecção Transmissão do calor através da massa de ar ou gases quentes. Formas de Propagação do Calor O ar mais quente é menos denso e sobe gerando correntes de convecção. Irradiação Transmissão do calor por meio de ondas. Formas de Propagação do Calor Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na eliminação de um ou mais elementos essenciais que provocam o fogo. Métodos de Extinção do Fogo Métodos de Extinção do Fogo Retirada do Combustível Métodos de Extinção do Fogo Resfriamento: - Método mais utilizado – Consiste na diminuição da temperatura do combustível que está queimando. - O agente extintor mais usado é a água. Métodos de Extinção do Fogo Abafamento: - Método mais difícil – Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível que está queimando. - Os agentes extintores mais utilizados são o Pó Químico, CO2, Espuma e Halon. Classes de Fogo Classe A : - Combustíveis sólidos de um modo geral; - Queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos como brasas e cinzas; - Necessita de resfriamento para sua extinção, isto é, do uso de água ou soluções que a contenha em grande porcentagem, a fim de reduzir a temperatura do material em combustão. Classes de Fogo Classe B: -Compreendem os combustíveis líquidos que queimam em superfície. Os gases estão contidos nessa classe. Ex.: líquidos – gasolina, álcool, querosene, etc... Gases – GLP, acetileno, etc... - Esta classe de incêndio necessita para sua extinção o método de abafamento; - No caso de líquidos muito aquecidos, que já atingiram o ponto de ignição, é necessário também o resfriamento. Classes de Fogo Classe C: - Compreendem os equipamentos energizados; - Para sua extinção necessita de agente extintor que não conduza a corrente elétrica (ex. CO2) e utilize o princípio de abafamento. Classes de Fogo Classe D: - Compreendem os metais pirofóricos (combustíveis); - Muitas ligas desses metais apresentam oxigênio em sua composição química. Ex.: magnésio, selênio, cádmio, antimônio, etc... Classes de Fogo Incêndios são normalmente causados por erro humano (negligência; ignorância, etc) e suas consequências também podem ser agravadas por este mesmo erro. Incêndios podem ser evitáveis As legislações, normativas e resoluções trazem recomendações mínimas de segurança. Incêndios podem ser evitáveis Legislação e regulamentação técnica de segurança contra incêndio em edificações no RS Lei 14.376, de Dezembro de 2013 Lei 14.555 de Julho de 2014 Lei 14.924 de Setembro de 2016 Obrigatoriedade de Alvará de PPCI As edificações e áreas de risco de incêndio deverão possuir Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios – APPCI –, expedido pelo CBMRS, com exceção de: - edificações de uso residencial exclusivamente unifamiliares; - residências exclusivamente unifamiliares localizadas em edificação com ocupação mista de até 2 (dois) pavimentos, desde que as ocupações possuam acessos independentes; - propriedades destinadas a atividades agrossilvipastoris, excetuando-se silos e Armazéns; - empreendedor que utilize residência unifamiliar, sem atendimento ao público ou estoque de materiais. Certificado de Licenciamento - CLCB As edificações e áreas de risco de incêndio enquadradas nos incisos abaixo serão regularizadas mediante Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros – CLCB –, obtido por meio eletrônico, cumprindo as RTCBMRS: - ter área total de até 200m²; - possuir até 2 pavimentos; - ser classificada com grau de risco baixo ou médio, conforme as Tabelas constantes em Decreto Estadual; - não se enquadrar nas divisões F-5, F-6, F-7, F-11, F-12, G-3, G-4, G-5 e G- 6, e nos grupos L e M, conforme as Tabelas constantes em Decreto Estadual; - não possuir depósito ou áreas de manipulação de combustíveis, inflamáveis, explosivos ou substâncias perigosas; - não possuir mais de 26kg (vinte e seis quilogramas) de GLP; - não possuir subsolo com área superior a 50m². Certificado de Licenciamento - CLCB CLCB não precisa ser renovado caso a edificação não sofra alterações - PSPCI risco baixo: responsabilidade pelas informações fornecidas é do proprietário ou responsável pelo uso. - PSPCI risco médio: responsabilidade pelas informações fornecidas é do proprietário ou responsável pelo uso, em conjunto com o responsável técnico (arquiteto ou engenheiro). Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio Se aplica às edificações e áreas de risco de incêndio que atendam a todos os seguintes requisitos: a) classificação quanto à carga de incêndio com risco baixo ou médio; b) área total edificada de até 750 m² (F-11 e F-12 com área construída até 1.500m²) c) até 3 (três) pavimentos; Excetuam-se: a) depósitos e revendas de GLP a partir de 521 kg; b) depósitos de combustíveis e inflamáveis; c) edificações com central de GLP; d) edificações do grupo “F” que possuam classificação quanto à carga de incêndio com risco médio e alto; e) edificações classificadas nas divisões G-3, G-5 e G-6; f) locais de elevado risco de incêndio e sinistro, conforme RTCBMRS. A emissão do APPCI para as edificações enquadradas no PSPCI será efetivada sem a realização de vistoria ordinária, observados os requisitos estabelecidos em RTCBMRS e critérios a seguir determinados: I - nos PSPCI com grau de risco baixo, mediante a entrega ou o encaminhamento eletrônico do requerimento, contendo a declaração de veracidade das informações prestadas e de ciência das responsabilidades quanto a dimensionamento, instalação e manutenção das medidas de segurança contra incêndio pelo proprietário ou responsável pelo uso da edificação; II - nos PSPCI com grau de risco médio, mediantea entrega ou o encaminhamento eletrônico do requerimento, contendo a declaração de veracidade das informações prestadas e de ciência das responsabilidades quanto a dimensionamento, instalação e manutenção das medidas de segurança contra incêndio pelo proprietário ou responsável pelo uso da edificação, juntamente com o responsável técnico. Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio Não é mais necessária a apresentação de ART para renovação de Alvará de PSPCI se a edificação não tiver sofrido alteração na ocupação, na área construída, na altura ou no grau de risco de incêndio. Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio Até 200m², dois pavimentos, risco baixo ou médio, não pertencente às divisões F5, F6, F7, F11, F12, G3, G4, G5 e G6, e aos grupos L e M, não possuindo depósito de combustíveis e inflamáveis, não possuindo mais de 26kg de GLP e não possuindo subsolo com área superior a 50m². Quadro Resumo CLCB PSPCI PPCI Até 750m², três pavimentos, risco baixo ou médio. Aplica-se à edificações F11 e F12 até 1.500m². Exceções: - Depósitos e revendas de GLP a partir de 521kg; - Locais com manipulação, armazenamento e comercialização de combustíveis, inflamáveis e explosivos; - Edificações com central de GLP; - Edificações do grupo F com risco médio ou alto; - Edificações das divisões G3, G5 e G6; - Locais de elevado risco de incêndio. Demais casos que não se enquadram nos CLCB e PSPCI. Licenças e Autorizações de Funcionamento APPCI Licença e autorizações de funcionamento Precárias Provisórias Definitivas Licenças e Autorizações de Funcionamento Ficam autorizados o Estado e o município, no âmbito de suas competências, a expedir licenças e/ou autorizações precárias e provisórias, pelo prazo de 1 (um) ano, para as edificações com grau de risco baixo e médio, e nos casos de estabelecimentos que realizem atividades ou prestem serviços de caráter essencial, mediante a apresentação de: - protocolo do PPCI no CBMRS - ART/RRT de projeto e execução Fica condicionada a expedição do alvará definitivo de funcionamento à apresentação do APPCI, exceto ocupações do grupo F, divisões F-5 e F-6. Importante: esse item pode ser alterado em seguida devido à vigência da Lei Kiss Federal Edificação ou Área de Risco Existente Habite-se Projeto protocolado na Prefeitura PPCI/PSPCI protocolado no CBMRS Documentos públicos (com área e ocupação) Certidão de Preservação, Declaração de Valor Cultural ou equivalente REGULARIZADAS Fotografias com data Documentos públicos (sem área e ocupação) Outros registros mediantes aprovação no CBMRS NÃO REGULARIZADAS Comprovações com data até 26/12/2013 Edificação ou Área de Risco Existente REGULARIZADAS NÃO REGULARIZADAS Medidas de segurança conforme Tabela da Resolução Técnica nº 5 parte 7/2016 Medidas de segurança conforme Tabela do Decreto Estadual Possibilidade de inviabilidade técnica para ambos Edificação ou Área de Risco Existente Prazos para adaptação 30 dias – extintores, TPCI e sinalização de emergência 12 meses – saídas de emergência, iluminação de emergência, alarme e detecção, plano de emergência 24 meses – demais medidas de segurança contra incêndio Edificação ou Área de Risco Existente Prazos para adaptação C A 30 d 12 m 24 m Extintores, sinalização e TPCI Saídas, iluminação, alarme e detecção, plano de emergência Demais medidas Marco para contagem dos prazos Solicitação de nova vistoria Solicitação de nova vistoria Edificação ou Área de Risco Existente Data limite para instalação de todas as medidas: 27 de dezembro de 2019 Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - PrPCI Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI – é o projeto técnico que contém o conjunto de medidas que visam prevenir e evitar o incêndio, permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificação e áreas de risco de incêndio, dificultar a propagação do incêndio, proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e permitir o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros. O PrPCI será elaborado por profissional registrado e com a devida atribuição no Conselho Federal de Engenharia e Agronomia ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU, acompanhado da devida ART/CREA ou RRT/CAU. Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - PrPCI PPCI PrPCI Validade dos Alvarás CLCB Indefinida PPCI e PSPCI 5 anos Grupo F risco médio e alto, locais de elevado risco de incêndio e sinistro 2 anos Desde que não tenha ocorrido alteração na edificação. Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Até 27 de dezembro de 2019, todos os PPCI ou PSPCI deverão estar atualizados referente à legislação. Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Infrações e multas - Infrações de natureza média: 75 UPF-RS - Infrações de natureza grave: 110 UPF-RS - Infrações de natureza gravíssima: 140 UPF-RS - UPF-Unidade padrão fiscal (estadual) Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Interdição ou Embargo Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Fica isento de multa o proprietário ou responsável pela edificação ou área de risco de incêndio se, até a data de 27 de dezembro de 2019, apresentar o PPCI, PSPCI ou CLCB junto ao CBMRS Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016 Importância da conformidade dos sistemas RT = Resolução Técnica, CBMRS – RS NBR = Norma Regulamentadora Brasileira IT = Instrução Técnica, CBMSP - SP Lembrete: legislação contra incêndio Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS Acesso de Viaturas IT 06 de São Paulo Via de acesso: Largura mínima de 6m; Suportar viaturas com peso de 25 toneladas; distribuídas em dois eixos; Altura livre mínima de 4,5 m. Acesso de Viaturas - IT 06 de São Paulo Portão de acesso: Largura: 4,0 m; Altura: 4,5 m. Acesso de Viaturas - IT 06 de São Paulo Acesso de Viaturas - IT 06 de São Paulo - Representação e dimensões do pórtico em planta de situação e localização; - Dimensões dos acessos internos, quando obrigatórios, em planta de situação e localização; - Representação do dispositivo de recalque e da tomada de hidrante, caso a edificação esteja localizada a mais de 30 metros da via pública, conforme RT de Transição; - nº de ordem que o identifique em planta, distribuição das tomadas e abrigos e localização do dispositivo de recalque, caso o acesso de viaturas seja substituído por rede de hidrantes seca, conforme RT de Transição. Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP Compartimentação Horizontal: É uma medida de proteção passiva constituída por elementos de construção (barreiras) resistentes ao fogo, separando ambientes de tal modo que o incêndio fique confinado no local de origem e evite sua propagação no plano horizontal. Tipos de Elementos: • paredes corta-fogo; • portas corta-fogo; • vedadores corta-fogo; • registros corta-fogo (dampers); • selos corta-fogo; • cortina corta-fogo; • afastamento horizontal entre aberturas.Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP Compartimentação Horizontal: Compartimentação Vertical: É uma medida de proteção passiva constituída de elementos construtivos resistentes ao fogo, separando pavimentos consecutivos, de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e dificulte a sua propagação para outros pavimentos. Tipos de Elementos: • entrepisos corta-fogo; • enclausuramento de escadas; • enclausuramento de poços de elevador; • selos e registros corta-fogo; • vedadores corta-fogo; • elementos construtivos corta-fogo de separação vertical entre pavimentos; • selagem perimetral corta-fogo; • cortina corta-fogo. Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP - Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB, apenas no PrPCI. Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Isolamento Compartimentação Isolamento de Riscos - RT de Transição Nas edificações de ocupação mista ou em caso de existência de mais de uma edificação no mesmo lote, com mais de uma classe de risco, poderá ser empregada a técnica de isolamento de riscos para definição das medidas de segurança contra incêndio. O isolamento de riscos poderá ser obtido por separação de áreas ou afastamento entre edificações. Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Isolamento de Riscos - RT de Transição Para que seja considerado o afastamento, deverá ser guardada a distância de 5 metros entre edificações distintas, contendo ou não aberturas nas fachadas. O isolamento de risco é recomendado para edificações situadas em lotes distintos. Análise em Planta Baixa e Corte: - Dimensão do afastamento entre edificações, quando aplicável; - Distâncias entre aberturas, quando aplicável; - Dimensões das abas e marquises corta-fogo, recuos e balanços, quando utilizados como elemento de compartimentação; - Representação dos elementos corta-fogo e discriminação dos TRRF. Isolamento de Riscos - RT de Transição Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo O fenômeno da combustão em um incêndio produz quatro elementos de perigo ao ser humano: calor, chamas, fumaça e a insuficiência de oxigênio. Dentre os quatro, a fumaça é a maior responsável por mortes em situação de sinistro. Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo Sistema de extração natural: Composto por entrada de ar, que pode ser por aberturas de entrada nas fachadas, portas e vãos das escadas abertas; e extração de fumaça por exaustores naturais, como aberturas, janelas, grelhas, claraboias ou outros. Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo Sistema de extração mecânica: Composto por entrada de ar, que pode ser por aberturas, portas, escadas protegidas ou não, aberturas de ar por insuflação mecânica e escadas pressurizadas; e extração de fumaça por grelhas de extração, dutos, registros, ventiladores e mecanismos elétricos. Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo Outros sistemas comuns para o controle de fumaça por extração natural e mecânica: Sistema de detecção automática de fumaça e calor; Fonte de alimentação; Quadros e comandos elétricos; Acionadores automáticos e mecânicos dos dispositivos de extração de fumaça; Sistema de supervisão e acionamento. - Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB, apenas no PrPCI. Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento - IT 10 de SP Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento - IT 10 de SP Os materiais utilizados nos acabamentos e revestimentos internos são de extrema importância para a segurança contra incêndio, pois dependendo de sua combustibilidade, podem contribuir, em maior ou menor grau, na evolução do fogo. Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento - IT 10 de SP Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento - IT 10 de SP Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento - IT 10 de SP Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento - IT 10 de SP - Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB, apenas no PrPCI. Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento - IT 10 de SP Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 A proposta conceitual do sistema de detecção e alarme de incêndio é detectar o fogo em seu estágio inicial, a fim de possibilitar o abandono rápido e seguro dos ocupantes do edifício e iniciar as ações de combate ao fogo, evitando assim a perda de vidas, do patrimônio e também evitar contaminação do meio ambiente O sistema é constituído basicamente pelos seguintes componentes: detectores automáticos de incêndio, acionadores manuais, painel de controle (processamento), meios de aviso (sinalização), fonte de alimentação elétrica e infraestrutura (eletrodutos e circuitos elétricos) Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 Acionador manual de alarme Preferencialmente deve ser instalado em local de trânsito de pessoas em caso de emergência, como saídas de área de trabalho, áreas de lazer, corredores, saídas de emergência para o exterior, etc. Deve ser instalado a uma altura entre 0,90m e 1,35m do piso acabado, na forma embutida ou sobrepor, na cor vermelho segurança. A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da área protegida até o acionador manual mais próximo, não pode ser superior a 30m Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 Acionador manual de alarme Nos edifícios com mais de um pavimento, cada pavimento da edificação deve possuir pelo menos um acionador manual. Os mezaninos só estarão dispensados desta exigência se a distância percorrida por uma pessoa, do ponto mais desfavorável do mezanino até o acionador manual mais próximo for inferior a 30m. Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 Detectores pontuais de fumaça Em ambientes com presença de vapor, gases ou muitas partículas em suspensão, onde detectores de fumaça estariam sujeitos a alarmes indesejáveis, alternativas com outros tipos de detectores devem ser analisadas pelo projetista. Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 Detectores pontuais de fumaça A máxima área de cobertura para um detector de fumaça, instalado em um ambiente livre e desobstruído, a uma altura de até 8 metros, em teto plano ou com vigas de até 20cm, e com até 8 trocas de ar por hora, é de 81m². Essa área pode ser considerada um quadrado de 9 metros de lado, inscrito em um círculo, cujo raio seja igual a 6,30 metros. Casos específicos, como tetos não planos, ou com vigas com alturas maiores do que 20cm podem ser observados na NBR 17240. Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 - nº de ordem que o identifique em planta - distribuição dos acionadores manuais - representação da central do alarme de incêndio Detecção e Alarme de Incêndio NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991 ConformeAnexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 O sistema de hidrantes e de mangotinhos é um sistema fixo de combate a incêndio que funciona sob comando e libera água sobre o foco de incêndio em vazão compatível ao risco do local que visa proteger, de forma a extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial. Dessa forma, esse sistema possibilita o início do combate ao incêndio pelos usuários antes da chegada do corpo de bombeiros, além de facilitar os serviços dele quanto ao recalque de água e, em especial, em edificações altas. Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrante de Passeio Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Tipo 1: - Os mangotinhos apresentam a grande vantagem de poder ser operado de maneira rápida por uma única pessoa. - Devido a vazões baixas de consumo, seu operador pode contar com grande autonomia do sistema. - Por esses motivos, os mangotinhos são recomendados principalmente nos locais onde o manuseio do sistema é realizado por pessoas não habilitadas. Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Os pontos de tomada de água devem ser posicionados: - nas proximidades das portas externas e/ou acessos à área a ser protegida, a não mais de 5 m; - em posições centrais nas áreas protegidas; - fora das escadas ou antecâmaras de fumaça; - de 1,00 m a 1,50 m do piso. Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes da edificação; portanto, deve ser projetado de tal forma que dê proteção em toda a edificação, sem que haja a necessidade de adentrar as escadas, antecâmaras ou outros locais determinados exclusivamente para servirem de rota de fuga dos ocupantes. Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um (sistema tipo 1) ou dois (sistemas tipos 2 e 3) esguichos, considerando-se o comprimento da(s) mangueira(s) e seu trajeto real e desconsiderando-se o alcance do jato de água. - nº de ordem que o identifique em planta; - Distribuição das tomadas e abrigos; - Localização do dispositivo de recalque; - Quantidade e diâmetro das saídas em cada tomada; - Localização e capacidade da reserva técnica de incêndio. Hidrantes e Mangotinhos RT de Transição e NBR 13714/2000 Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Iluminação de Emergência RT de Transição e NBR 10898/2013 Quando o incêndio ocorre em um edifício, a dificuldade da visibilidade em corredores, escadas e passagens pode significar a diferença entre uma evacuação ordenada e o caos, a diferença entre a vida e a morte. A história mostra que nos casos de incêndio em edificações o número de vítimas que sucumbiram em virtude de não conseguirem sair do edifício em razão da dificuldade de enxergar as saídas é significativo. O sistema de iluminação de emergência complementa a viabilidade da saída dos ocupantes do edifício, portanto não pode ser concebido isoladamente dos demais sistemas de segurança da edificação. Iluminação de Emergência RT de Transição e NBR 10898/2013 Blocos Autônomos Iluminação de Emergência RT de Transição e NBR 10898/2013 Luminárias com central Iluminação de Emergência RT de Transição e NBR 10898/2013 Iluminação de Emergência RT de Transição e NBR 10898/2013 - Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB, apenas no PrPCI. Iluminação de Emergência RT de Transição e NBR 10898/2013 Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Chuveiros Automáticos NBR 10897/2014 O sistema de chuveiros automáticos é um sistema fixo de combate a incêndio e caracteriza-se por entrar em operação automaticamente, quando ativado por um foco de incêndio, liberando água em uma densidade adequada ao risco do local que visa proteger e de forma rápida para extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial. A sua eficácia é reconhecida em função do menor tempo decorrido entre a detecção e o combate ao incêndio, pois essa característica pode evitar a propagação do incêndio para o restante da edificação. Outra característica importante desse sistema é o acionamento do alarme simultaneamente com o início de operação, o que propicia a fuga dos usuários com segurança. Chuveiros Automáticos NBR 10897/2014 Chuveiros Automáticos NBR 10897/2014 Chuveiros Automáticos NBR 10897/2014 - Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB, apenas no PrPCI. Chuveiros Automáticos NBR 10897/2014 Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Sinalização de Emergência NBR 13434 A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas às situações que orientem a situação de risco, que facilite a localização dos equipamentos e oriente os ocupantes para as rotas de fugas visando o abandono da edificação em caso de sinistro. A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco. Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Proibição: Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início de incêndio. Forma: circular Cor de contraste: branca Barra diametral e faixa circular: vermelha Cor do símbolo: preta Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Alerta: Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão choques elétricos e contaminação por produtos perigosos. Forma: triangular Cor de contraste: amarela Cor do símbolo: preta Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Orientação e Salvamento: Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso. Forma: quadrada ou retangular Cor do fundo: verde Cor do símbolo: fotoluminescente Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 Equipamentos: Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local. Forma: quadrada ou retangular Cor do fundo: vermelha Cor do símbolo: fotoluminescente Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 Sinalização de Emergência NBR 13434 - Apenas sinalização de orientação e salvamento deverá ser representada. Sinalização de Emergência NBR 13434 Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? O Corpo de Bombeiros profissional não consegue estar presente em todos os locais, como empresas, comércios e indústrias, por isso todas as legislações atuais determinam a existência de grupos treinados para o combate a incêndios, abandono de local e situações de emergência. Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009 Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009 Para que haja, em uma edificação, segurança contra incêndios de forma eficiente, devemosobservar três aspectos básicos: 1. Equipamentos instalados: de acordo com o risco da edificação, sua utilização, área e o número de ocupantes, serão projetados levando-se em conta quais devem ser os equipamentos de prevenção e combate a incêndios necessários para protegê-la. 2. Manutenção adequada: de nada adianta possuirmos sistemas adequados e devidamente projetados para uma edificação se eles não estiverem em perfeito funcionamento e prontos para o uso imediato. 3. Pessoal treinado: os equipamentos instalados e com uma correta manutenção serão inócuos se não possuirmos pessoal treinado para operacionalizá-los de forma rápida e eficiente. Assim, podemos perceber quão eficiente é a existência, a formação e o treinamento das brigadas de combate a incêndios. Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009 A exigência mínima será de duas pessoas treinadas por ocupação e no máximo de 50% do quantitativo total da população fixa da ocupação. Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009 Extintores de Incêndio RT nº14/2016 A principal função dos extintores é combater o foco de um incêndio. Para que isso possa acontecer, é necessário que a operação do equipamento seja simples (qualquer usuário do edifício pode acioná-lo) e de preparação rápida (é necessário que o usuário não perca muito tempo preparando-o para o uso). Extintores de Incêndio RT nº14/2016 Extintores de Incêndio RT nº14/2016 Extintores de Incêndio RT nº14/2016 Capacidade Extintora Capacidade Extintora Extintores de Incêndio RT nº14/2016 Cada pavimento deve possuir no mínimo duas unidades extintoras, adequado a(s) classe(s) de incêndio existente(s) no local. É permitida a instalação de duas unidades extintoras de pó ABC. Em qualquer edificação ou área de risco de incêndio com área construída inferior a 50 m² pode ser instalada apenas uma única unidade extintora de pó ABC, desde que atenda a capacidade extintora mínima prevista para o tipo de ocupação ou área de risco de incêndio. Deve haver no mínimo um extintor de incêndio, adequado a(s) classe(s) de incêndio existente(s) no local, distante a não mais de 5 m da porta de acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou entrada da área de risco de incêndio. - nº de ordem que o identifique em planta; - tipo de agente extintor; - capacidade extintora; - distribuição das unidades extintoras. Extintores de Incêndio RT nº14/2016 Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Saídas de Emergência RT nº11/2016 No caso de um incêndio, é necessário que os usuários tenham a possibilidade de sair do edifício por meios próprios, utilizando rotas de fugas seguras, livres dos efeitos do fogo (calor, fumaça e gases). Além de permitir a entrada do Corpo de Bombeiros. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Rotas de fuga verticais e horizontais: - O número mínimo de pessoas que as escadas precisam comportar em segurança é calculado a partir da lotação da edificação; - A largura mínima das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é calculada com base na população da edificação e capacidade da unidade de passagem (ambos encontramos em tabelas da RT conforme a ocupação da edificação). Saídas de Emergência RT nº11/2016 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, é dada pela seguinte fórmula: N = P/C N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro imediatamente superior. P = População, conforme coeficiente da Tabela 1, do Anexo “A”, e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1 da RT11. C = Capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 1, do Anexo “A” da RT11. Notas: 1. Unidade de passagem - UP: é a largura mínima para a passagem de um fluxo de pessoas, fixada em 0,55 m; 2. Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1 minuto; 3. A largura mínima da saída é calculada pela multiplicação do “N” pelo fator 0,55 m, resultando na quantidade, em metros, da largura mínima total das saídas. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 A largura mínimas das saídas de emergência, para qualquer caso, é de 1,10m para as ocupações em geral, com exceções referentes às ocupações do grupo H. A largura das saídas deverá ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de pilares e outros com dimensões maiores que as indicadas na Figura seguinte, e estas somente em saídas com largura superior a 1,10m. Em edificações classificadas como locais de reunião de público, das divisões F-5 (teatros e auditórios), F-6 (casas noturnas), F-11 (Centros de Tradições Gaúchas) e F-12 (clubes sociais), deverá haver mais de uma saída de emergência, sendo que estas deverão situar-se em paredes diversas, com o afastamento mínimo de 10 metros. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Portas de saídas de emergência - As portas dos corredores, dos acessos e descargas das escadas e as portas de acesso ao espaço livre exterior térreo deverão abrir no sentido do trânsito de saída quando a população total da edificação for superior a 50 pessoas. - As portas das salas com capacidade acima de 50 pessoas deverão abrir no sentido do trânsito de saída. - As portas deverão ter as seguintes dimensões mínimas de luz: a) 80 cm, sempre que o resultado de N for igual ou inferior a 01 UP; b) 1,00 m, equivalendo a duas unidades de passagem; c) 1,60 m, equivalendo a três unidades de passagem. Nota: As portas com dimensão maior que 1,50m deverão possuir duas folhas. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Importante: A colocação de fechaduras com chave nas portas de corredores, acessos e descargas das escadas, e nas portas de acesso ao espaço livre exterior térreo é permitida, desde que seja possível a abertura pelo lado interno sem necessidade de chave quando a edificação estiver em funcionamento, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de chave. Não são aceitas escadas helicoidais, em lanços curvos mistos (em leque) e em lanços curvos circulares (em espiral), como escadas de emergência. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Distância máxima a percorrer até uma saída segura: consiste na distância entre o ponto mais afastado e o acesso a uma saída segura. a) nas ocupações do grupo A (Residenciais) e B (Serviços de hospedagem), a distância deverá ser considerada a partir da porta de acesso da unidade autônoma; b) nas ocupações dos grupos I e J, especificamente nas áreas de depósitos sem a permanência humana depósitos automatizados), a exigência de distância máxima a ser percorrida pode ser desconsiderada; c) para as demais ocupações considerar o caminho mais distante a ser percorrido na edificação. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Escadas Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior térreo deverão ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais deverão: a) ser constituídas de material incombustível, classe I, ou classe II-A; Nota: Serão aceitas escadas não enclausuradas construídas em madeira quando a edificação possuir até dois pavimentos, podendo o entrepiso ser do mesmo material. Todavia, seus degraus, patamares e entrepiso de madeira, pertencentes às rotas de saída, deverão ser revestidos ou tratados com produtos que tornem os elementos referenciados Classe II-A. b) quando não enclausurada, possuir o Tempo Requerido de Resistência ao Fogo – TRRF, conforme Instrução Técnica n.º 08/2011 de SP; c) ser dotadas de guardas em seus lados abertos; d) ser dotadas de corrimãos em ambos os lados, admitindo-se, nas escadas enclausuradas, o uso de madeira nos corrimãos;e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada; f) ter os pisos em condições antiderrapantes, ou utilizar fita antiderrapante nos degraus. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Área de Resgate para Cadeirantes As escadas destinadas à saída de emergência, com exceção das não enclausuradas, devem possuir áreas de resgate com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas. A área de resgate deve: a) estar localizada fora do fluxo principal de circulação; b) garantir área mínima de circulação e manobra, conforme ABNT NBR 9050; c) ser posicionada no patamar de acesso à escada de emergência e/ou na sua respectiva antecâmara, quando houver; d) ser provida de dispositivo de comunicação de emergência ou intercomunicador; e) possuir no mínimo um espaço reservado e demarcado, a cada 500 pessoas de lotação, por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada escada; f) possuir o espaço reservado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas sinalizado. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 Saídas de Emergência RT nº11/2016 - Quantidade de saídas de emergência e distâncias máximas a percorrer, em metros; - Larguras dos acessos, escadas, rampas, descargas e portas; - Detalhamento correto das rampas nas ocupações dos grupos F e H, quanto à largura, inclinação, localização e ligação correta dos pavimentos e desníveis; - Sentido de abertura das portas; - Existência de barra anti-pânico e PCF e do seu TRRF, quando exigidas; - Tipo de escada e verificação da existência dos seguintes requisitos mínimos, quando exigidos: corrimãos, guarda-corpos, antecâmara, aberturas/dutos de entrada e saída de ar, sistema de pressurização e áreas de resgate para cadeirantes; - Localização do elevador de emergência quando exigido; - nº de ordem e distribuição de sinalização de orientação e salvamento ou iluminação de balizamento. Saídas de Emergência RT nº11/2016 Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo? Central de Gás - RT de Transição Central de Gás - NBR nº13523/2008 Elaboração de PPCI Apresentação de PPCI RT nº 02 – Terminologia aplicada a segurança contra incêndio Altura da edificação: a) altura ascendente é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação; b) altura da edificação ou altura descendente é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais alto do piso do último pavimento. Altura da Edificação Altura=5,88m Número de Pavimentos 1 2 3 4 RT nº 02 – Terminologia aplicada a segurança contra incêndio Não são considerados em relação à altura: - Subsolos destinados a estacionamentos, vestiários e sanitários, áreas técnicas; - Pavimentos superiores destinados exclusivamente à áticos, casas de máquinas, barriletes e reservatórios; - Mezaninos (área até 250m² ou 1/3 do pavimento); - Pavimento superior do duplex residencial. RT nº 02 – Terminologia aplicada a segurança contra incêndio Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI: É o projeto técnico, constante do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - PPCI, que contém o conjunto de medidas que visam prevenir e evitar o incêndio, permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificação e áreas de risco de incêndio, dificultar a propagação do incêndio, proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e permitir o acesso para as operações do CBMRS. O PrPCI será elaborado por profissional registrado CONFEA/CREA ou CAU-RS, acompanhado da devida ART/CREA ou RRT/CAU-RS. Lembrete PPCI PrPCI Resolução Técnica nº05 - parte 7 - CBMRS Edificação a construir ou existente? RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente Edificação Existente Regularizada São consideradas edificações e áreas de risco de incêndio existentes regularizadas as que possuam um dos seguintes documentos, emitidos até 26 de dezembro de 2013: a) habite-se; b) projeto protocolado na Prefeitura Municipal; c) Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio na forma completa – PPCI, ou Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PSPCI, protocolado no CBMRS; d) quaisquer documentos expedidos por órgãos públicos, constando área e/ou atividade da época; e) Certidão de Preservação do Imóvel, Declaração de Valor Cultural ou equivalente, para as edificações históricas e tombadas. RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente Edificação Existente Não Regularizada São consideradas edificações e áreas de risco de incêndio existentes não regularizadas as que possuam um dos seguintes documentos: a) fotografias com data registrada anterior a 26 de dezembro de 2013; b) quaisquer documentos públicos ou particulares que comprovem a existência anterior a 26 de dezembro de 2013, sem comprovação de área ou atividade da época; c) outros registros que comprovem a existência anterior a 26 de dezembro de 2013, mediante aprovação do CBMRS. RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente As edificações e áreas de risco de incêndio existentes que vierem a sofrer ampliação de área total edificada, após a emissão do APPCI, serão consideradas: a) existentes, quando sofrerem, uma única vez, ampliação de até 10% da área total edificada; b) existentes, caso a ampliação seja entre 10% e 100% da área total edificada, uma única vez; c) a construir, caso a ampliação seja superior a 100% da área total edificada ou com os percentuais indicados nas alíneas “a” e “b”, a partir da segunda vez. RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente Edificação histórica É a edificação de interesse do Patrimônio Histórico-Cultural com comprovação junto ao órgão oficial competente mantidas as características arquitetônicas originais; Edificação tombada É a edificação de interesse do Patrimônio Histórico-Cultural que, comprovadamente, possui certidão de preservação do imóvel ou documento equivalente, fornecidos pelos órgãos oficiais competentes e legalmente habilitados para a certificação mantidas as características arquitetônicas originais. RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente RT’s sobre apresentação de PPCI e PSPCI Apresentação de PPCI PPCI na versão simplificado - PSPCI Se aplica às edificações e áreas de risco de incêndio que atendam a todos os seguintes requisitos: a) classificação quanto à carga de incêndio com risco baixo ou médio; b) área total edificada de até 750 m²; c) até 3 (três) pavimentos; Excetuam-se da limitação contida na alínea “b” as edificações classificadas nas divisões F-11 e F-12 com área construída entre 750 m² e 1.500 m². RT nº 05 parte 3 – Apresentação de PSPCI Excetuam-se: a) depósitos e revendas de GLP a partir de 521 kg; b) depósitos de combustíveis e inflamáveis; c) edificações com central de GLP; d) edificações do grupo “F” que possuam classificação quanto à carga de incêndio com risco médio e alto, exceto às divisões F-11 e F-12; e) edificações classificadas nas divisões G-3, G-5 e G-6; f) locais de elevado risco de incêndio e sinistro, conforme RTCBMRS. RT nº 05 parte 3 – Apresentação de PSPCI Nos PSPCI de risco baixo, o dimensionamento e a execução das medidas de segurança contra incêndio seguirão as exigências contidas no Anexo “G” desta RTCBMRS Nos PSPCI de risco médio, o dimensionamento e a execução das medidas de segurança contra incêndio seguirão as RTCBMRS específicas. RT nº 05 parte 3 – Apresentação de PSPCI RT nº05 parte 3 – Apresentação de PSPCI As edificações e áreas de risco de incêndio com classificação quanto à carga de incêndio como risco baixo, deverão ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros através de seu proprietário ou responsável pelo uso da edificação ou área de incêndio, que fará o preenchimento do Requerimento de Análise para PSPCI de Risco Baixo diretamente no Sistema Integrado de Bombeiros – Módulo de Segurança Contra Incêndio – SISBOM-MSCI. RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo Nos casos em que o PSPCI for cadastrado diretamente no SISBOM-MSCI, o proprietário ou responsável pelo uso da edificação deverá realizar os seguintes procedimentos para a regularização junto ao CBMRS: a) acessar o endereço eletrônico do SISBOMMSCI, http://sisbom.cbm.rs.gov.br/msci/, efetuando o seu login ou, se ainda não possuir, efetuando seu cadastro; b) escolher a opção de inserção de dados: PSPCI risco baixo; c) prestar as informações referentes ao proprietário e responsável pelo uso da edificação; d) informar os dados gerais da edificação ou área de risco de incêndio; e) informar as características da edificação ou área de risco de incêndio; f) declarar a veracidade das informações prestadas e dar ciência de suas responsabilidades quanto ao dimensionamento, instalação e manutenção das medidas de segurança contra incêndio; g) gerar a taxa única de análise e emissão de APPCI para PSPCI, realizando seu pagamento quando for o caso ou realizando o upload do documento comprobatório de isenção; h) encaminhar o requerimento de PSPCI e imprimir o comprovante de protocolo da solicitação; i) imprimir o APPCI, após a análise do PSPCI pelo CBMRS; j) afixar o APPCI em local visível ao público junto ao acesso principal do estabelecimento. RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo Caso sejam constatadas irregularidades no preenchimento do Requerimento de Análise/Renovação para PSPCI de Risco Baixo, bem como inconformidades com a legislação e regulamentação aplicáveis durante a análise do PSPCI, o CBMRS expedirá Notificação de Correção de Análise – NCA, contendo todos os itens a serem corrigidos. RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo Após emitida a NCA, o proprietário ou responsável pelo uso da edificação deverá protocolar o requerimento corrigido para reanálise, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Após a análise do PSPCI, estando em conformidade com a legislação e regulamentação aplicáveis, será emitido o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – APPCI, sem a realização de vistoria ordinária. O CBMRS, a qualquer momento, poderá realizar vistoria extraordinária, de forma a verificar se edificação ou área de risco de incêndio permanece atendendo ao PSPCI aprovado e à legislação e regulamentação aplicáveis. RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo O PSPCI não possui etapa de vistoria do Corpo de Bombeiros. Ficando o proprietário como responsável pelas adequações e conformidade das instalações. Deverão ser mantidos na edificação ou área de risco de incêndio, em condições de ser auditados a qualquer momento pelo CBMRS: a) Pasta do PSPCI aprovado, quando for encaminhado fisicamente; b) Comprovantes de isenção de taxa, quando for o caso; c) Certificados de Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio – TPCI, válidos e em número correto; d) Documentos comprobatórios da existência da edificação, quando for o caso; f) Laudo técnico constando o levantamento da carga de incêndio específica, elaborado por profissional habilitado, com a emissão da respectiva ART/RRT, para as ocupações da divisão “do grupo “J” que não se enquadrarem na tabela 3.2 do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas alterações; RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo As edificações e áreas de risco de incêndio que se enquadrarem como PSPCI, com classificação quanto à carga de incêndio como risco médio, devem ser regularizadas junto ao Corpo de Bombeiros, através de seu responsável técnico, que fará o preenchimento do Memorial Descritivo de Análise para Segurança Contra Incêndio de PSPCI de Risco Médio diretamente no Sistema Integrado de Bombeiros – Módulo de Segurança Contra Incêndio – SISBOM-MSCI. RT 5 parte 3 – PSPCI Risco Médio Nas ART/RRT deverão ser cumpridos os seguintes requisitos: Todos os campos deverão ser preenchidos e na descrição das atividades profissionais contratadas, deverá estar especificado o serviço pelo qual o profissional se responsabiliza – projeto, execução ou projeto e execução de PSPCI ou equivalente; A fase de análise do PSPCI consiste na verificação da conformidade do Plano à legislação, regulamentação e normas técnicas aplicáveis. Não serão exigidas plantas baixas, croquis ou quaisquer elementos gráficos para a análise das edificações ou áreas de risco de incêndio enquadradas no PSPCI. RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio Caso sejam constatadas irregularidades no preenchimento do Memorial para PSPCI de Risco Médio, bem como inconformidades com a legislação e regulamentação aplicáveis durante a análise do PSPCI, o CBMRS expedirá Notificação de Correção de Análise – NCA, contendo todos os itens a serem corrigidos. Após emitida a NCA, o proprietário ou responsável pelo uso da edificação deverá protocolar o requerimento corrigido para reanálise, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio Para as edificações ou áreas de risco de incêndio, com grau de risco médio, já adequadas a Lei Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro de 2013, e suas alterações, e que possuam Certificado de Aprovação expedido pelo rito processual da Instrução Normativa n.º 001, de 12 de fevereiro de 2014, Instrução Normativa n.º 001.1, de 22 de abril de 2014, RTCBMRS n.º 05 – Parte 03, de 19 de dezembro de 2014 ou RTCBMRS n.º 05 – Parte 03, de 14 de março de 2016, será automaticamente emitido o APPCI, sem vistoria ordinária, desde que possua a ART/RRT de execução anexada ao PSPCI RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio Análise do PSPCI Aprovada no Corpo de Bombeiros? Não É emitida uma Notificação de Correção pelo Corpo de Bombeiros Sim Protocolo do PSPCI no SISBOM Alvará do PSPCI RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio A solicitação de renovação do APPCI deverá ser protocolada com, no mínimo, 2 (dois) meses de antecedência, através do SISBOM. No caso de modificação das informações declaradas, bem como das condições de validade dos laudos técnicos e plano de emergência, conforme o caso, deverá ser apresentado novo PSPCI. PPCI - Versão Completa A tramitação do PPCI se dará através das fases de protocolo, análise e vistoria, seguindo o princípio do compartilhamento de responsabilidades entre CBMRS, proprietário, responsável pelo uso da edificação e responsável técnico, conforme preconiza a legislação vigente. RT nº 05 parte 1 – Apresentação de PPCI O PPCI deverá ser protocolado para análise junto à Assessoria de Análise Técnica – AAT, ou Seção de Prevenção de Incêndio – SPI, do CBMRS local, em uma via, acondicionada em pasta com fixação de documentos através de colchete ou similar. RT nº 05 parte 1 – Apresentação de PPCI Quando do recebimento do PPCI para análise, será expedido comprovante de protocolo pelo CBMRS. RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI A fase de análise do PPCI consiste na verificação da conformidade do Plano à legislação, regulamentação e normas aplicáveis, devendo ser apresentadas as seguintes peças: 1. Memorial Descritivo de Análise para Segurança Contra Incêndio – MDASCI; 2. ART ou RRT; 3. Elementos gráficos: são as plantas de situação/localização, plantas baixas, fachadas e detalhamentos necessários para a demonstração das medidas de segurança; 4. Cópia simples do comprovante de pagamento de taxa de análise; 5. Procuração e cópia do RG do proprietário, sempre que terceiro assine qualquer documento do PPCI. RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI Sobre as peças gráficas: - É obrigatóriaa apresentação das plantas de situação/localização, plantas baixas e corte (somente quando utilizada a técnica de isolamento de riscos) de todos os pavimentos da edificação, contendo as medidas de segurança contra incêndio indicadas; - As pranchas deverão ser apresentadas em escala adequada à compreensão da edificação ou área de risco de incêndio, com a representação das medidas de segurança contra incêndio na cor vermelha. RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI Caso sejam constatadas inconformidades com a legislação, regulamentação e normas técnicas aplicáveis, durante a análise do PPCI, o CBMRS expedirá Notificação de Correção de Análise – NCA, contendo todas as irregularidades. Após emitida a NCA, o proprietário ou responsável técnico deverá protocolar o PPCI corrigido para reanálise, no prazo de 30 (trinta) dias, através de MDASCI. RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI Após a análise e aprovação do PPCI, será emitido o Certificado de Aprovação – CA, atestando o atendimento da legislação, regulamentação e normas técnicas aplicáveis e notificando o proprietário e responsável técnico a executarem as medidas de segurança contra incêndio na edificação ou área de risco de incêndio, de acordo com o aprovado. RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI Protocolo de (re)análise do PPCI no Corpo de Bombeiros Análise do PPCI Aprovada no Corpo de Bombeiros? Não É emitida uma Notificação de Correção pelo Corpo de Bombeiros Certificado de Aprovação do Projeto Sim RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI A fase de vistoria consiste na verificação in loco da execução das medidas de segurança contra incêndio aprovadas, devendo ser solicitada pelo proprietário ou responsável técnico, apresentando os seguintes documentos: 1) Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra Incêndio – MDVSCI: é o documento em que o proprietário solicita vistoria e o responsável técnico atesta que as medidas de segurança contra incêndio foram executadas de acordo com o PPCI aprovado e Projeto de Prevenção Contra Incêndio – PrPCI, e encontram-se em perfeitas condições de funcionamento, atendendo as leis, regulamentações e normas técnicas pertinentes. RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI 2) Laudos técnicos referentes às medidas de segurança contra incêndio, equipamentos e sistemas aprovados e executados pela legislação, regulamentação e normas técnicas aplicáveis: a) Laudo Técnico de Compartimentação Horizontal e/ou Vertical, conforme Anexo “M.1”; b) Laudo Técnico de Isolamento de Riscos entre Ocupações Mistas, conforme Anexo “M.2”; c) Laudo Técnico de Segurança Estrutural em Situação de Incêndio, conforme Anexo “M.3”; d) Laudo Técnico de Controle de Materiais de Acabamento e Revestimento, conforme Anexo “M.4”; e) Laudo Técnico de Equipamentos de Utilização de Público, conforme Anexo “M.5”. RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI 3) ART ou RRT: a) de execução, caso não tenha sido encaminhada na fase de análise; b) dos laudos técnicos apresentados, sendo permitida a apresentação de uma única ART/RRT, desde que nela sejam discriminados os laudos em que o profissional está se responsabilizando. 4) Cópia simples do comprovante de pagamento de taxa de vistoria. RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI Caso sejam constatadas inconformidades com o PPCI aprovado durante a vistoria da edificação ou área de risco de incêndio, o CBMRS expedirá Notificação de Correção de Vistoria – NCV, contendo todas as irregularidades. Após emitida a NCV, o proprietário ou responsável técnico deverá solicitar nova vistoria, no prazo de 30 (trinta) dias, através de MDVSCI. RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI Inconformidades mais recorrentes nas vistorias: - extintores de incêndios com data de validade vencida, lacre rompido, despressurizados e/ou obstruídos; RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI Inconformidades mais recorrentes nas vistorias: - não compartimentação ou isolamento da edificação; RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI Inconformidades mais recorrentes nas vistorias: - sistema hidráulico (hidrantes) deficiente; RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI Inconformidades mais recorrentes nas vistorias: - falta de corrimão em escadas; RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI Outras inconformidades mais recorrentes nas vistorias: - irregularidade da central de gás; - falta de certificado de treinamento de prevenção contra incêndio para pessoas que utilização a edificação; - rotas de saída de emergência obstruídas; - falta de laudos; - sinalização instalada de forma irregular; - iluminação de emergência inoperante. RT nº 05 parte 1 – O Alvará Após a vistoria, constatado que a edificação ou área de risco de incêndio atende o previsto no PPCI e na legislação, regulamentação e normas técnicas aplicáveis, será emitido o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – APPCI. Por ocasião da retirada do APPCI, deverá ser entregue uma via física, assinada pelo proprietário e responsável técnico e com as respectivas ART/RRT, e uma mídia devidamente identificada, com os arquivos eletrônicos, em extensão PDF, do Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI, para fins de arquivo. RT nº 05 parte 1 – O Alvará O PrPCI arquivado não será objeto de análise pelo CBMRS, podendo ser utilizado para: a) apoio das ações operacionais do CBMRS, em caso de sinistro; b) vistorias extraordinárias; c) atender ao previsto na Lei Federal n.º 12.527, de 18 de novembro de 2011; d) subsidiar o Poder Judiciário e Ministério Público, caso seja requisitado. RT nº 05 parte 1 – O Alvará CBMRS, a qualquer momento, poderá realizar vistoria extraordinária, de forma a verificar se edificação ou área de risco de incêndio permanece atendendo o PPCI aprovado e à legislação, regulamentação e normas técnicas aplicáveis. RT nº 05 parte 1 – O Alvará Para as divisões B1, C2, C3, F3, F4 e H-3 que possuam em seu interior estabelecimentos sem isolamento de riscos pertencentes aos grupos “C” e “D” e divisão “F8”, deverão ser apresentadas no PPCI, para fins de análise e vistoria, conforme o Anexo “L”, as medidas de segurança contra incêndio dos seguintes espaços: a) áreas comuns; b) estabelecimentos comerciais com área superior a 750 m²; c) estabelecimentos comerciais nos quais sejam instalados, em seu interior, hidrantes e mangotinhos e alarme de incêndio, independentemente de área. d) estabelecimentos com ocupação do grupo “F”, independentemente de área, exceto a divisão “F-8” com área inferior a 750 m². RT nº 05 parte 1 – O Alvará As áreas internas dos estabelecimentos comerciais com área inferior a 750 m² não serão objeto de análise e vistoria ordinária do CBMRS, sendo de inteira responsabilidade do proprietário ou responsável pelo uso da edificação e do responsável técnico o correto dimensionamento, projeto e execução das seguintes medidas de segurança contra incêndio: a) Extintores de incêndio: 01 extintor 2-A:20-B:C, a cada 150 m², em local desobstruído, sinalizado, atendendo às distâncias máximas a percorrer, conforme regulamentação vigente; b) Sinalização de emergência: placa de sinalização de saída de emergência, fotoluminescente, com dimensão mínima de 300 x 150 mm, nos acessos principais do estabelecimento; c) Iluminação de emergência: distribuída de modo a iluminar as rotas de fuga; d) Saídas de emergência: acessos demarcados, bem como escadas e portas desobstruídas, compatíveis com a população máxima do estabelecimento comercial, conforme a regulamentação vigente; e) Brigada de Incêndio: 01 pessoa com Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio – TPCI, por turno de funcionamento. RT nº 05 parte 1 – Renovação de Alvará A renovação do APPCI deverá ser protocolada com, no mínimo, 2 (dois) meses de antecedência, contendo os seguintes documentos: a)Solicitação de Renovação do Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio, conforme Anexo “H”; b)ART/RRT de renovação de alvará ou equivalente; c)Cópia simples
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