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POLÍGRAFO COMPLETO

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Elaboração de PPCI - Plano de 
Prevenção e Proteção contra Incêndio
Elaboração de PPCI - Plano de 
Prevenção e Proteção contra Incêndio
Tópicos abordados:
- Histórico de incêndios de maiores proporções no Brasil e RS;
- Dinâmica do fogo e desenvolvimento do incêndio;
- Legislação e regulamentação técnica de segurança contra incêndio em 
edificações;
- Noções básicas sobre as principais medidas analisadas no PPCI;
- Etapas processuais e documentação do Plano de Prevenção e Proteção 
Contra Incêndio (PPCI);
- Utilização do SISBOM;
- Atividades práticas.
Histórico de incêndio de maiores 
proporções no Brasil e RS
Pela ausência de grandes incêndios e de incêndios com grande número de
vítimas, o “problema incêndio”, até início dos anos 60, era visto como algo que dizia
mais respeito ao Corpo de Bombeiros;
A regulamentação relativa ao tema era esparsa, contida nos Códigos de Obras
dos municípios, sem quaisquer incorporações do aprendizado dos incêndios
ocorridos no exterior até então, salvo quanto ao dimensionamento da largura das
saídas e escadas e da incombustibilidade de escadas e da estrutura de prédios
elevados;
O Corpo de Bombeiros possuía pouca regulamentação, advinda da área
seguradora, indicando em geral a obrigatoriedade de medidas de combate a
incêndio, como a previsão de hidrantes e extintores, além da sinalização desses
equipamentos;
Inexistia, por exemplo, uma norma que tratasse de saídas de emergência;
Toda a avaliação e classificação de risco eram em decorrência do dano ao
patrimônio, sendo a única fonte reguladora dessa classificação a Tarifa Seguro
Incêndio do Brasil (TSIB).
Inicia-se então a sequência de tragédias...
Antes dos Grandes Incêndios no Brasil
O maior circo da América Latina na época...
... a maior tragédia da arte circense mundial.
Gran Circus
O maior incêndio em perda de vidas, em nosso País, e de maior perda de
vidas ocorridas em um circo até o momento;
Vinte minutos antes de terminar o espetáculo, um incêndio tomou conta
da lona. Em três minutos, o toldo, em chamas, caiu sobre os dois mil e
quinhentos espectadores;
A ausência dos requisitos de escape para os espectadores, como o
dimensionamento e posicionamento de saídas, a inexistência de pessoas
treinadas para conter o pânico e orientar o escape, foram algumas das
causas da tragédia;
As pessoas morreram queimadas e pisoteadas. A saída foi obstruída
pelos corpos amontoados;
A tragédia teve repercussão internacional, com manifestações do Papa e
auxílio dos EUA, que forneceram 300 m² de pele humana congelada para
ser usada no tratamento das vítimas.
Gran Circus
Dezembro de 1961 em Niterói - RJ
503 mortes e 120 mutilados
Duas versões:
- Por ser "preguiçoso", o jovem
Dequinha (palhaço do circo) foi
demitido três dias antes do
incêndio, mas sem antes
prometer vingança. Dequinha
logo se tornou o principal
suspeito do crime, pelo qual
confessou ser o autor, dias
depois da tragédia.
- Curto circuito no sistema
elétrico.
Gran Circus
Gran Circus
Gran Circus
Gran Circus
“Dequinha foi 
condenado a 16 anos 
de prisão e após 11 
anos fugiu, foi morto 
uma semana após sair 
da prisão, com treze 
tiros.”
Gran Circus
Até dezembro de 1970, nenhum grande incêndio em edificações havia impactado
a abordagem que o Poder Público e especialmente as seguradoras faziam do
problema no Brasil;
Era linguagem quase corrente que o padrão de construção - em alvenaria - aliado
à ocupação litorânea de uma área com alta umidade relativa do ar, se não impediam,
ao menos minimizavam, a possibilidade da ocorrência de grandes incêndios;
O incêndio na Ala 13 da montadora de automóveis Volkswagen, em São Bernardo
do Campo, ocorrido em 18 de dezembro de 1970, consumindo um dos prédios da
produção, apontou que a apregoada ausência de risco não passava de crença
ingênua;
Pela incapacidade de penetrar nas instalações, totalmente tomadas pela fumaça,
as perdas materiais foram totais;
Após esse incêndio, iniciaram-se os estudos para a implantação de sistemas de
controle de fumaça - ausentes nas instalações da Volkswagen - que somente
começaram a ser realmente exigidos no Brasil a partir de 2001, na regulamentação do
Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Volkswagen do Brasil
Volkswagen do Brasil
Volkswagen do Brasil
Primeira hipótese:
Um funcionário do setor de 
manutenção estaria 
trabalhando com uma 
furadeira elétrica no último 
andar do prédio. Uma 
fagulha teria saltado e 
atingido um pedaço de 
estopa embebido em 
thinner (um solvente para 
tintas). Daí, o fogo teria se 
alastrado para um tambor 
desse mesmo solvente que 
explodindo teria provocado 
o incêndio de outros 
depósitos, onde estavam 
armazenadas grandes 
quantidades de outras 
substâncias altamente 
inflamáveis.
Segunda hipótese:
Um funcionário do setor de 
manutenção estaria 
soldando no primeiro andar 
do prédio. Uma fagulha, da 
mesma forma, teria saltado e 
caído sobre um monte de 
espuma de nylon, 
penetrando até atingir o 
algodão usado para os 
estofamentos. Um bombeiro 
teria conseguido apagar o 
fogo inicial do nylon, mas, 
quando as chamas atingiram 
o algodão, a fumaça deixou 
os bombeiros sem visão, 
obrigando-os a fugir. 
Esta é a hipótese mais 
aceita.
Terceira hipótese:
Um curto circuito nas 
instalações elétricas. Essa é 
a hipótese menos aceita, 
pois alguns engenheiros que 
participaram da construção 
da Ala 13 garantem que isso 
é praticamente impossível 
de ter acontecido. As 
instalações elétricas haviam 
sido inauguradas 
recentemente, e seu 
sistema de funcionamento 
não permitiria esse tipo de 
acidente.
Volkswagen do Brasil
Edifício Andraus
Fevereiro de 1972 em São Paulo
16 vítimas fatais
336 feridos
- Possuía 115m de altura, cerca de 2.000 pessoas ocupavam os 32 andares que
eram formados por escritórios e corretoras de seguros;
- Acredita-se que o fogo tenha começado por uma sobrecarga elétrica no luminoso
da loja Casas Pirani, que havia sido instalado recentemente sobre a marquise do
prédio;
- O edifício não possuía escada protegida e a pele de vidro proporcionou uma fácil
propagação vertical do incêndio pela fachada, muitas pessoas puderam ser
resgatadas pelo heliponto na cobertura;
- Apesar da escada do edifício estar liberada para descida, as pessoas optaram por
procurar abrigo no heliponto por temerem retornar ao interior do edifício, também
por não se tratar de escada enclausurada, havia propagação de chamas e fumaça
no seu interior.
“Foi a primeira vez que um helicóptero foi utilizado para resgate em incêndio”
Edifício Andraus
Edifício Andraus
Edifício Andraus
“O atual código de obras da cidade (em vigor desde 1934) 
tem parcela de responsabilidade nessa tragédia.”
Prefeito Figueiredo Ferraz, enquanto o Andraus ainda pegava fogo.
Fevereiro de 1974 em São 
Paulo
188 vítimas fatais
300 feridos
- Origem: aparelho de ar condicionado no
12º andar;
- A propagação das chamas se deu grande
parte por presença de material combustível no
acabamento, como divisórias de madeira nos
escritórios, carpetes no piso e forro de madeira;
- As escadas foram tomadas pelo fogo e
pela fumaça, impedindo as pessoas de
evacuarem o prédio;
- Cerca de 750 pessoas ocupavam os 25
andares.
Edifício Joelma
- Edifício também construído em concreto armado, com fachada tradicional, sem
pele de vidro;
- Possuía 25 andares ocupados por estacionamentos e escritórios;
- Assim como o Andraus, não possuía escada de segurança;
- Pessoas se projetaram pela fachada do prédio, gerando imagens fortes e de
grande comoção (a maior parte das pessoas que se projetou do telhado caiu em pátio
interno, longe das vistas da população);
- Muitos ocupantes do edifício pereceram no telhado, buscando um escape
semelhante ao que ocorrera no edifício Andraus;
- Somado ao incêndio do edifício Andraus, pela semelhança dos acontecimentos e
proximidade espacial e temporal, o incêndio causou grande impacto, dando início ao
processo de reformulação das medidas de segurança contra incêndios.
- Aindadurante o incêndio, o comandante do Corpo de Bombeiros da cidade de São
Paulo, munido dos dados que embasavam os estudos da reorganização desse Corpo
de Bombeiros, revelou à imprensa as necessidades de aperfeiçoamento da
organização.
Edifício Joelma
Edifício Joelma
“Se o pessoal permanente dos andares estivesse treinado, 
para combater o incêndio no início, cortando a sua rápida 
propagação ao invés de fugir, dificilmente o incêndio teria 
tomado tais proporções.
Na pior das hipóteses, o incêndio teria a sua propagação 
retardada e as pessoas teriam saído do prédio enquanto 
era chamado o Corpo de Bombeiros.”
Edifício Joelma
Edifício Joelma
Edifício Joelma
Edifício Joelma
Lojas Renner
Abril de 1976 em Porto Alegre
29 vítimas fatais
Dezenas de feridos
“O Joelma Gaúcho”
Origem: o fogo começou no 1º andar,
onde estavam instaladas as seções de
eletrodomésticos e tintas, alastrando-se
rapidamente por todo o prédio com área
construída de 10.000m².
Muitas vítimas se jogaram do prédio de
sete andares pois não havia um terraço
para poderem ser resgatadas por
helicóptero.
Os incêndios ainda podem nos ensinar...
Creche Casinha da Emília
Junho de 2000 em 
Uruguaiana 
12 vítimas fatais
Origem: um problema na
instalação elétrica dos aquecedores
provocou um incêndio em uma das
salas de aula da creche Casinha da
Emília, matando 12 crianças entre 2
e 3 anos.
Creche Casinha da Emília
Origem: iniciou-se sobre o forro,
abaixo do teto, provavelmente pelo
acúmulo de gordura e outros
combustíveis nessa área.
Tais combustíveis foram
aquecidos pelo contato com o calor
do duto de exaustão.
A queima lenta sobre o teto
acelerou-se quando ele faliu,
provocando uma rápida expansão do
fogo pelo acesso ao oxigênio do ar.
Supermercado Ycuá Bolaños
Agosto de 2004 em Assunção no 
Paraguai 
350 vítimas fatais
70 desaparecidos
300 feridos
- Supermercado da rede Ycuá Bolaños;
- Encontravam-se no interior da edificação aproximadamente
novecentas pessoas;
- Materialmente a rede varejista perdeu toda a área do
supermercado, com 6000m², e seu conteúdo;
- Testemunhas afirmam que portas do supermercado foram
cerradas logo após o início do incêndio, aparentemente para se evitar
furtos;
- Sem a menor dúvida, parte das saídas que se abria para o
estacionamento de veículos, encontrava-se fechada quando da chegada
do corpo de bombeiros;
- O incêndio atingiu temperaturas de cremação (aproximadamente
1.000° C).
Supermercado Ycuá Bolaños
Supermercado Ycuá Bolaños
Supermercado Ycuá Bolaños
Boliche Cromañón
Origem: indica-se como
causa do incêndio o uso de
fogo de artifício no interior
da edificação, o qual teria
inflamado o material de
acabamento do teto.
Dezembro de 2004 em 
Buenos Aires na Argentina
175 vítimas fatais
714 feridos
No local encontravam-se 
aproximadamente três mil 
pessoas;
Houve problemas com as
rotas de fuga - quatro, das seis
portas de saída, apresentavam
alguma forma de bloqueio para
evitar acesso gratuito de pessoas;
A maioria das vítimas teve
problemas por inalação de
fumaça e gases aquecidos, com
queimaduras nas vias aéreas.
Boliche Cromañón
Boate Kiss
Boate Kiss
Janeiro de 2013 em Santa Maria
243 vítimas fatais
680 feridos
Origem: Causado pelo
acendimento de um sinalizador
por um integrante de uma
banda que se apresentava na
casa noturna.
A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de
mais de duas centenas de pessoas.
O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de
vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus
Norte-Americano.
Boate Kiss
A espuma usada em isolamento acústico na boate Kiss era
moda em Santa Maria. Era uma espuma de colchão usada em
boates, bares, clubes e outras casas com música ao vivo.
Inicialmente, era usada por exigência dos Djs, porque
evitava o eco de som e aumentava a nitidez dos sons graves e
agudos. Posteriormente, passou a ser usada como isolamento
do som interno, evitando que este incomodasse os vizinhos.
Elissandro Spohr a usou com esse propósito, mas a espuma
era ineficiente para o efeito pretendido, então foi retirada
quando se implementou um projeto acústico na Kiss.
Entretanto, foi recolocada, a pedido dos DJs, para evitar o eco
de som.
Boate Kiss
Nenhum órgão de fiscalização notou a presença dessa espuma
inadequada. Os bombeiros apenas examinavam itens como hidrantes e
saídas de emergência. Os fiscais da prefeitura não eram treinados para
reconhecê-la. Após o incêndio, os catadores de lixo da cidade encontravam
enormes quantidades de espuma jogada fora pelas demais empresas que
a adotavam.
Grenfell Tower
Junho de 2017 em 
Londres
79 vítimas fatais até o 
momento
Inúmeros feridos
Origem: Instalação
elétrica de geladeira.
Edifício residencial com 24 andares, construído em 1974 com
aproximadamente 600 moradores.
O revestimento da fachada não passou nos testes de segurança e ajudou o
fogo a atingir proporções catastróficas. Esse material era inflamável e o fogo
foi escalando o prédio num efeito chaminé.
A temperatura atingiu mais de 700 graus. O revestimento era composto por
cianeto de hidrogênio, a fumaça continha esse gás altamente tóxico, usado
até em câmaras na execução de condenados à morte.
As estimativas apontam mais de 600 conjuntos habitacionais com o mesmo
tipo de revestimento. O governo promete verificar todas as instalações
desses prédios.
Grenfell Tower
Grenfell Tower
Grenfell Tower
Grenfell Tower
Os incêndios citados foram escolhidos por serem recentes, haverem
ocorrido no Brasil ou em países vizinhos e, especialmente, por terem atingido
locais de reunião de público, nos quais a possibilidade de ocorrer vítimas é
potencialmente elevada;
Para os locais de reunião de público ainda não temos um controle efetivo
das lotações, não fornecemos adequada informação a seus frequentadores,
para que eles possam sair em segurança e denunciar abusos, nem cuidamos
adequadamente dos materiais de acabamento;
Na maioria dos exemplos citados, os meios de escape existiam e estavam
aparentemente bem dimensionados. Não foram utilizados em sua plenitude
por terem sido fechados propositalmente ou estarem obstruídos.
Os ensinamentos que ainda podemos adquirir
Tragédias semelhantes podem 
ocorrer novamente, se não 
analisarmos e aproveitarmos os 
seus ensinamentos.
Os ensinamentos que ainda podemos adquirir
Dinâmica do fogo e desenvolvimento do 
incêndio
O Fogo é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem
trazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e serve para
preparar alimentos;
Qual a diferença entre fogo e incêndio?
Fogo
O Fogo é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem
trazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e serve para
preparar alimentos;
Mas o fogo quando foge ao controle do homem recebe o nome de
Incêndio, e causa inúmeros danos para as pessoas, exigindo pessoal
e material especializado para extingui-lo.
Fogo
Inicialmente foi criada a teoria conhecida como Triângulo do Fogo que explicava
os meios de extinção do fogo pela retirada do combustível, do comburente ou do
calor. Assim, a interpretação desta figura geométrica plana é: os três elementos
que compõem cada lado do triângulo - combustível, comburente e calor - devem
coexistir ligados para que o fogo se mantenha.
Oxigênio
Sólidos
Líquidos 
Gasosos
Energia inicial 
que provoque 
calor
O triângulo do fogo mostra os
três elementos necessários para
que se inicie a combustão, mas
pode não ser o suficiente para
que esta se mantenha.
Para garantir a combustão
contínua é necessário introduzir
um quarto elemento...
Triângulo do Fogo
A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável;
O calor originado da decomposição das moléculas do combustível
atinge outras moléculas que são decompostas em partículas menores,
que se combinam com o oxigênio e queimam, gerando mais calor para
decompor outras moléculas do combustível, formando um ciclo constante
(reação em cadeia).
REAÇÃOEM 
CADEIA
Tetraedro do fogo é o
conjunto do triângulo
do fogo mais a reação
em cadeia.
Tetraedro do Fogo
Temperatura ambiente
Calor sendo consumido 
no aquecimento dos 
combustíveis
Produção de gases 
inflamáveis
Fases do Incêndio – Fase Inicial
O fogo aquece gradualmente todos
os combustíveis do ambiente;
Ocorre a propagação do fogo para
outros objetos adjacentes e para o
material da cobertura ou teto;
Quando determinados combustíveis
atingem o seu ponto de ignição,
simultaneamente, haverá uma
queima instantânea e concomitante
desses produtos, o que poderá
provocar uma explosão ambiental,
ficando toda área envolvida pelas
chamas. Esse fenômeno é
conhecido como Flashover.
Fases do Incêndio - Fase de Queima Livre
Fases do Incêndio - Fase de Queima Livre
Generalização do Incêndio 
FLASHOVER
Com a redução da quantidade de
oxigênio, o monóxido de carbono
(CO) começa a ser produzido. Nesta
fase, as chamas podem deixar de
existir se não houver ar suficiente
para mantê-las;
O fogo é normalmente reduzido a
brasas, o ambiente torna-se
completamente ocupado por fumaça
densa e os gases se expandem;
Devido à pressão interna ser maior
que a externa, os gases saem por
todas as fendas em forma de
golfadas, que podem ser observadas
em todos os pontos do ambiente.
Fases do Incêndio - Fase de Queima Lenta
Na fase da queima lenta, a combustão é incompleta porque não há
oxigênio suficiente para sustentar o fogo;
Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de
carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos
da combustão) estão prontas para incendiar-se rapidamente, assim que o
oxigênio for suficiente.
Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá. 
A essa explosão chamamos de BACKDRAFT. 
Fases do Incêndio - Fase de Queima Lenta
Fases do Incêndio – Fase de Queima Lenta
Uma ventilação adequada (ventilação pelo ponto mais alto do
ambiente) permite que os gases combustíveis superaquecidos
sejam retirados do ambiente, reduzindo e até eliminando o
Backdraft.
Fases do Incêndio - Fase de Queima Lenta
Condução
Transmissão da energia térmica de uma partícula 
a outra, através do contato direto entre elas.
Formas de Propagação do Calor
Convecção
Transmissão do calor através da massa de ar ou gases 
quentes.
Formas de Propagação do Calor
O ar mais quente é 
menos denso e sobe 
gerando correntes 
de convecção.
Irradiação 
Transmissão do calor por meio de ondas.
Formas de Propagação do Calor
Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na
eliminação de um ou mais elementos essenciais
que provocam o fogo.
Métodos de Extinção do Fogo
Métodos de Extinção do Fogo
Retirada do Combustível
Métodos de Extinção do Fogo
Resfriamento:
- Método mais utilizado – Consiste na diminuição da
temperatura do combustível que está queimando.
- O agente extintor mais usado é a água.
Métodos de Extinção do Fogo
Abafamento:
- Método mais difícil – Consiste em diminuir ou impedir o contato
do oxigênio com o material combustível que está queimando.
- Os agentes extintores mais utilizados são o Pó Químico, CO2,
Espuma e Halon.
Classes de Fogo
Classe A :
- Combustíveis sólidos de um modo geral;
- Queimam em superfície e profundidade,
deixando resíduos como brasas e cinzas;
- Necessita de resfriamento para sua
extinção, isto é, do uso de água ou
soluções que a contenha em grande
porcentagem, a fim de reduzir a
temperatura do material em combustão.
Classes de Fogo
Classe B:
-Compreendem os combustíveis líquidos que
queimam em superfície. Os gases estão
contidos nessa classe.
Ex.: líquidos – gasolina, álcool, querosene, etc...
Gases – GLP, acetileno, etc...
- Esta classe de incêndio necessita para sua
extinção o método de abafamento;
- No caso de líquidos muito aquecidos, que já
atingiram o ponto de ignição, é necessário
também o resfriamento.
Classes de Fogo
Classe C:
- Compreendem os equipamentos 
energizados;
- Para sua extinção necessita de
agente extintor que não conduza a
corrente elétrica (ex. CO2) e utilize
o princípio de abafamento.
Classes de Fogo
Classe D:
- Compreendem os metais pirofóricos 
(combustíveis);
- Muitas ligas desses metais apresentam 
oxigênio em sua composição química.
Ex.: magnésio, selênio, cádmio, antimônio, etc...
Classes de Fogo
Incêndios são normalmente 
causados por erro humano 
(negligência; ignorância, etc) e 
suas consequências também 
podem ser agravadas por este 
mesmo erro. 
Incêndios podem ser evitáveis
As legislações, normativas e resoluções trazem 
recomendações mínimas de segurança.
Incêndios podem ser evitáveis
Legislação e regulamentação técnica de segurança 
contra incêndio em edificações no RS
Lei 14.376, de Dezembro de 2013
Lei 14.555 de Julho de 2014
Lei 14.924 de Setembro de 2016
Obrigatoriedade de Alvará de PPCI
As edificações e áreas de risco de incêndio deverão possuir Alvará de 
Prevenção e Proteção Contra Incêndios – APPCI –, expedido pelo CBMRS, 
com exceção de:
- edificações de uso residencial exclusivamente unifamiliares;
- residências exclusivamente unifamiliares localizadas em edificação com 
ocupação mista de até 2 (dois) pavimentos, desde que as ocupações 
possuam acessos independentes;
- propriedades destinadas a atividades agrossilvipastoris, excetuando-se silos 
e Armazéns;
- empreendedor que utilize residência unifamiliar, sem atendimento ao 
público ou estoque de materiais.
Certificado de Licenciamento - CLCB
As edificações e áreas de risco de incêndio enquadradas nos incisos abaixo 
serão regularizadas mediante Certificado de Licenciamento do Corpo de 
Bombeiros – CLCB –, obtido por meio eletrônico, cumprindo as RTCBMRS:
- ter área total de até 200m²;
- possuir até 2 pavimentos;
- ser classificada com grau de risco baixo ou médio, conforme as Tabelas 
constantes em Decreto Estadual;
- não se enquadrar nas divisões F-5, F-6, F-7, F-11, F-12, G-3, G-4, G-5 e G-
6, e nos grupos L e M, conforme as Tabelas constantes em Decreto Estadual;
- não possuir depósito ou áreas de manipulação de combustíveis, inflamáveis, 
explosivos ou substâncias perigosas;
- não possuir mais de 26kg (vinte e seis quilogramas) de GLP;
- não possuir subsolo com área superior a 50m².
Certificado de Licenciamento - CLCB
CLCB não precisa ser renovado caso a 
edificação não sofra alterações
- PSPCI risco baixo: responsabilidade pelas informações fornecidas é do proprietário ou 
responsável pelo uso.
- PSPCI risco médio: responsabilidade pelas informações fornecidas é do proprietário ou 
responsável pelo uso, em conjunto com o responsável técnico (arquiteto ou engenheiro).
Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio
Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio
Se aplica às edificações e áreas de risco de incêndio que atendam a todos os
seguintes requisitos:
a) classificação quanto à carga de incêndio com risco baixo ou médio;
b) área total edificada de até 750 m² (F-11 e F-12 com área construída até
1.500m²)
c) até 3 (três) pavimentos;
Excetuam-se:
a) depósitos e revendas de GLP a partir de 521 kg;
b) depósitos de combustíveis e inflamáveis;
c) edificações com central de GLP;
d) edificações do grupo “F” que possuam classificação quanto à carga de
incêndio com risco médio e alto;
e) edificações classificadas nas divisões G-3, G-5 e G-6;
f) locais de elevado risco de incêndio e sinistro, conforme RTCBMRS.
A emissão do APPCI para as edificações enquadradas no PSPCI será efetivada
sem a realização de vistoria ordinária, observados os requisitos estabelecidos em
RTCBMRS e critérios a seguir determinados:
I - nos PSPCI com grau de risco baixo, mediante a entrega ou o encaminhamento
eletrônico do requerimento, contendo a declaração de veracidade das informações
prestadas e de ciência das responsabilidades quanto a dimensionamento, instalação
e manutenção das medidas de segurança contra incêndio pelo proprietário ou
responsável pelo uso da edificação;
II - nos PSPCI com grau de risco médio, mediantea entrega ou o encaminhamento
eletrônico do requerimento, contendo a declaração de veracidade das informações
prestadas e de ciência das responsabilidades quanto a dimensionamento, instalação
e manutenção das medidas de segurança contra incêndio pelo proprietário ou
responsável pelo uso da edificação, juntamente com o responsável técnico.
Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio
Não é mais necessária a apresentação de ART para renovação de Alvará de 
PSPCI se a edificação não tiver sofrido alteração na ocupação, na área 
construída, na altura ou no grau de risco de incêndio.
Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio
Até 200m², dois 
pavimentos, risco 
baixo ou médio, não 
pertencente às 
divisões F5, F6, F7, 
F11, F12, G3, G4, G5 e 
G6, e aos grupos L e 
M, não possuindo 
depósito de 
combustíveis e 
inflamáveis, não 
possuindo mais de 
26kg de GLP e não 
possuindo subsolo 
com área superior a 
50m².
Quadro Resumo
CLCB PSPCI PPCI
Até 750m², três pavimentos, risco baixo 
ou médio.
Aplica-se à edificações F11 e F12 até 
1.500m².
Exceções:
- Depósitos e revendas de GLP a partir de 
521kg;
- Locais com manipulação, 
armazenamento e comercialização de 
combustíveis, inflamáveis e explosivos;
- Edificações com central de GLP;
- Edificações do grupo F com risco médio 
ou alto;
- Edificações das divisões G3, G5 e G6;
- Locais de elevado risco de incêndio.
Demais casos que 
não se enquadram 
nos CLCB e PSPCI.
Licenças e Autorizações de Funcionamento
APPCI
Licença e autorizações de 
funcionamento
Precárias Provisórias Definitivas
Licenças e Autorizações de Funcionamento
Ficam autorizados o Estado e o município, no âmbito de suas competências,
a expedir licenças e/ou autorizações precárias e provisórias, pelo prazo de 1
(um) ano, para as edificações com grau de risco baixo e médio, e nos casos
de estabelecimentos que realizem atividades ou prestem serviços de caráter
essencial, mediante a apresentação de:
- protocolo do PPCI no CBMRS
- ART/RRT de projeto e execução
Fica condicionada a expedição do alvará definitivo de funcionamento à
apresentação do APPCI, exceto ocupações do grupo F, divisões F-5 e F-6.
Importante: esse item pode ser alterado em 
seguida devido à vigência da Lei Kiss Federal
Edificação ou Área de Risco Existente
Habite-se
Projeto protocolado na Prefeitura
PPCI/PSPCI protocolado no CBMRS
Documentos públicos (com área e 
ocupação)
Certidão de Preservação, Declaração de 
Valor Cultural ou equivalente
REGULARIZADAS
Fotografias com data
Documentos públicos (sem área e 
ocupação)
Outros registros mediantes aprovação 
no CBMRS
NÃO REGULARIZADAS
Comprovações com data até 26/12/2013
Edificação ou Área de Risco Existente
REGULARIZADAS
NÃO REGULARIZADAS
Medidas de segurança 
conforme Tabela da Resolução 
Técnica nº 5 parte 7/2016
Medidas de segurança 
conforme Tabela do Decreto 
Estadual
Possibilidade de inviabilidade técnica para ambos
Edificação ou Área de Risco Existente
Prazos para adaptação
30 dias – extintores, TPCI e sinalização de 
emergência
12 meses – saídas de emergência, iluminação de 
emergência, alarme e detecção, plano de 
emergência
24 meses – demais medidas de segurança contra 
incêndio
Edificação ou Área de Risco Existente
Prazos para adaptação
C
A
30
d
12
 m
24
 m
Extintores, 
sinalização e 
TPCI
Saídas, iluminação, 
alarme e detecção, 
plano de emergência
Demais medidas
Marco para 
contagem 
dos prazos
Solicitação 
de nova 
vistoria
Solicitação 
de nova 
vistoria
Edificação ou Área de Risco Existente
Data limite para instalação de todas as 
medidas: 27 de dezembro de 2019
Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - PrPCI
Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI – é o projeto técnico
que contém o conjunto de medidas que visam prevenir e evitar o incêndio, permitir
o abandono seguro dos ocupantes da edificação e áreas de risco de incêndio,
dificultar a propagação do incêndio, proporcionar meios de controle e extinção do
incêndio e permitir o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.
O PrPCI será elaborado por profissional registrado e com a devida atribuição no
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia ou Conselho de Arquitetura e
Urbanismo – CAU, acompanhado da devida ART/CREA ou RRT/CAU.
Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - PrPCI
PPCI PrPCI
Validade dos Alvarás
CLCB Indefinida
PPCI e PSPCI 5 anos
Grupo F risco médio e alto, 
locais de elevado risco de 
incêndio e sinistro
2 anos
Desde que não tenha ocorrido alteração na edificação.
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Até 27 de dezembro de 2019, todos os 
PPCI ou PSPCI deverão estar atualizados 
referente à legislação.
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Infrações e multas
- Infrações de natureza média: 75 UPF-RS
- Infrações de natureza grave: 110 UPF-RS
- Infrações de natureza gravíssima: 140 UPF-RS
- UPF-Unidade padrão fiscal (estadual) 
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Interdição ou Embargo
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Fica isento de multa o proprietário ou responsável pela
edificação ou área de risco de incêndio se, até a data de 27 de
dezembro de 2019, apresentar o PPCI, PSPCI ou CLCB junto ao
CBMRS
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Decreto 53.280, de 1º de novembro de 2016
Importância da conformidade dos sistemas
RT = Resolução Técnica, CBMRS – RS
NBR = Norma Regulamentadora Brasileira
IT = Instrução Técnica, CBMSP - SP
Lembrete: legislação contra incêndio
Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS
Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS
Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS
Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS
Resolução Técnica de Transição do Corpo de Bombeiros do RS
Acesso de Viaturas IT 06 de São Paulo
Via de acesso:
Largura mínima de 6m;
Suportar viaturas com peso de 25
toneladas;
distribuídas em dois eixos;
Altura livre mínima de 4,5 m.
Acesso de Viaturas - IT 06 de São Paulo
Portão de 
acesso:
Largura: 4,0 m;
Altura: 4,5 m.
Acesso de Viaturas - IT 06 de São Paulo
Acesso de Viaturas - IT 06 de São Paulo
- Representação e dimensões do pórtico em planta de situação e
localização;
- Dimensões dos acessos internos, quando obrigatórios, em planta de
situação e localização;
- Representação do dispositivo de recalque e da tomada de hidrante, caso a
edificação esteja localizada a mais de 30 metros da via pública, conforme
RT de Transição;
- nº de ordem que o identifique em planta, distribuição das tomadas e
abrigos e localização do dispositivo de recalque, caso o acesso de viaturas
seja substituído por rede de hidrantes seca, conforme RT de Transição.
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
Compartimentação Horizontal:
É uma medida de proteção passiva
constituída por elementos de
construção (barreiras) resistentes
ao fogo, separando ambientes de
tal modo que o incêndio fique
confinado no local de origem e evite
sua propagação no plano
horizontal.
Tipos de Elementos:
• paredes corta-fogo;
• portas corta-fogo;
• vedadores corta-fogo;
• registros corta-fogo (dampers);
• selos corta-fogo;
• cortina corta-fogo;
• afastamento horizontal entre 
aberturas.Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
Compartimentação Horizontal:
Compartimentação Vertical:
É uma medida de proteção passiva
constituída de elementos construtivos
resistentes ao fogo, separando
pavimentos consecutivos, de tal
modo que o incêndio fique contido no
local de origem e dificulte a sua
propagação para outros pavimentos.
Tipos de Elementos:
• entrepisos corta-fogo;
• enclausuramento de escadas;
• enclausuramento de poços de
elevador;
• selos e registros corta-fogo;
• vedadores corta-fogo;
• elementos construtivos corta-fogo de
separação vertical entre pavimentos;
• selagem perimetral corta-fogo;
• cortina corta-fogo.
Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
- Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB,
apenas no PrPCI.
Compartimentação - RT de Transição e IT 09 de SP
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Isolamento Compartimentação
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Nas edificações de ocupação mista ou em caso de
existência de mais de uma edificação no mesmo lote, com
mais de uma classe de risco, poderá ser empregada a
técnica de isolamento de riscos para definição das medidas
de segurança contra incêndio. O isolamento de riscos
poderá ser obtido por separação de áreas ou afastamento
entre edificações.
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Para que seja considerado o afastamento, deverá ser guardada 
a distância de 5 metros entre edificações distintas, contendo ou 
não aberturas nas fachadas.
O isolamento de risco é recomendado para edificações situadas 
em lotes distintos.
Análise em Planta Baixa e Corte:
- Dimensão do afastamento entre edificações, quando aplicável;
- Distâncias entre aberturas, quando aplicável;
- Dimensões das abas e marquises corta-fogo, recuos e balanços, quando
utilizados como elemento de compartimentação;
- Representação dos elementos corta-fogo e discriminação dos TRRF.
Isolamento de Riscos - RT de Transição
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo
Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo
O fenômeno da combustão em um incêndio produz quatro
elementos de perigo ao ser humano: calor, chamas, fumaça e
a insuficiência de oxigênio.
Dentre os quatro, a fumaça é a maior responsável por mortes
em situação de sinistro.
Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo
Sistema de extração natural:
Composto por entrada de ar, que pode
ser por aberturas de entrada nas
fachadas, portas e vãos das escadas
abertas; e extração de fumaça por
exaustores naturais, como aberturas,
janelas, grelhas, claraboias ou outros.
Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo
Sistema de extração mecânica:
Composto por entrada de ar, que
pode ser por aberturas, portas,
escadas protegidas ou não,
aberturas de ar por insuflação
mecânica e escadas pressurizadas;
e extração de fumaça por grelhas
de extração, dutos, registros,
ventiladores e mecanismos
elétricos.
Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo
Outros sistemas comuns para o controle de fumaça por extração natural 
e mecânica:
Sistema de detecção automática de fumaça e calor;
Fonte de alimentação; 
Quadros e comandos elétricos; 
Acionadores automáticos e mecânicos dos dispositivos de extração de 
fumaça; 
Sistema de supervisão e acionamento.
- Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB,
apenas no PrPCI.
Controle de Fumaça - IT 15 de São Paulo
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Controle de Materiais de Acabamento e 
Revestimento - IT 10 de SP
Controle de Materiais de Acabamento e 
Revestimento - IT 10 de SP
Os materiais utilizados nos acabamentos e revestimentos internos são
de extrema importância para a segurança contra incêndio, pois
dependendo de sua combustibilidade, podem contribuir, em maior ou
menor grau, na evolução do fogo.
Controle de Materiais de Acabamento e 
Revestimento - IT 10 de SP
Controle de Materiais de Acabamento e 
Revestimento - IT 10 de SP
Controle de Materiais de Acabamento e 
Revestimento - IT 10 de SP
Controle de Materiais de Acabamento e 
Revestimento - IT 10 de SP
- Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB,
apenas no PrPCI.
Controle de Materiais de Acabamento e 
Revestimento - IT 10 de SP
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
A proposta conceitual do sistema de detecção e alarme de incêndio é
detectar o fogo em seu estágio inicial, a fim de possibilitar o abandono
rápido e seguro dos ocupantes do edifício e iniciar as ações de
combate ao fogo, evitando assim a perda de vidas, do patrimônio e
também evitar contaminação do meio ambiente
O sistema é constituído basicamente pelos seguintes componentes:
detectores automáticos de incêndio, acionadores manuais, painel de
controle (processamento), meios de aviso (sinalização), fonte de
alimentação elétrica e infraestrutura (eletrodutos e circuitos elétricos)
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
Acionador manual de alarme
Preferencialmente deve ser instalado em local de trânsito de
pessoas em caso de emergência, como saídas de área de trabalho,
áreas de lazer, corredores, saídas de emergência para o exterior,
etc.
Deve ser instalado a uma altura entre 0,90m e 1,35m do piso
acabado, na forma embutida ou sobrepor, na cor vermelho
segurança.
A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer
ponto da área protegida até o acionador manual mais próximo, não
pode ser superior a 30m
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
Acionador manual de alarme
Nos edifícios com mais de um pavimento, cada pavimento da
edificação deve possuir pelo menos um acionador manual. Os
mezaninos só estarão dispensados desta exigência se a distância
percorrida por uma pessoa, do ponto mais desfavorável do
mezanino até o acionador manual mais próximo for inferior a 30m.
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
Detectores pontuais de fumaça
Em ambientes com presença de vapor, gases ou muitas partículas
em suspensão, onde detectores de fumaça estariam sujeitos a
alarmes indesejáveis, alternativas com outros tipos de detectores
devem ser analisadas pelo projetista.
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
Detectores pontuais de fumaça
A máxima área de cobertura para um detector de fumaça, instalado
em um ambiente livre e desobstruído, a uma altura de até 8 metros,
em teto plano ou com vigas de até 20cm, e com até 8 trocas de ar
por hora, é de 81m². Essa área pode ser considerada um quadrado
de 9 metros de lado, inscrito em um círculo, cujo raio seja igual a
6,30 metros.
Casos específicos, como tetos não planos, ou com vigas com
alturas maiores do que 20cm podem ser observados na NBR 17240.
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
- nº de ordem que o identifique em planta
- distribuição dos acionadores manuais
- representação da central do alarme de incêndio
Detecção e Alarme de Incêndio
NBR 17240/2010 e NBR 11836/1991
ConformeAnexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
O sistema de hidrantes e de mangotinhos é um sistema fixo de
combate a incêndio que funciona sob comando e libera água sobre o
foco de incêndio em vazão compatível ao risco do local que visa
proteger, de forma a extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial.
Dessa forma, esse sistema possibilita o início do combate ao incêndio
pelos usuários antes da chegada do corpo de bombeiros, além de
facilitar os serviços dele quanto ao recalque de água e, em especial,
em edificações altas.
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrante de Passeio
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Tipo 1:
- Os mangotinhos apresentam a
grande vantagem de poder ser
operado de maneira rápida por
uma única pessoa.
- Devido a vazões baixas de
consumo, seu operador pode
contar com grande autonomia do
sistema.
- Por esses motivos, os mangotinhos
são recomendados principalmente
nos locais onde o manuseio do
sistema é realizado por pessoas
não habilitadas.
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Os pontos de tomada de água devem ser posicionados:
- nas proximidades das portas externas e/ou acessos à área a ser
protegida, a não mais de 5 m;
- em posições centrais nas áreas protegidas;
- fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
- de 1,00 m a 1,50 m do piso.
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
A utilização do sistema não deve comprometer a fuga dos ocupantes
da edificação; portanto, deve ser projetado de tal forma que dê
proteção em toda a edificação, sem que haja a necessidade de
adentrar as escadas, antecâmaras ou outros locais determinados
exclusivamente para servirem de rota de fuga dos ocupantes.
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Os hidrantes ou mangotinhos devem ser distribuídos de tal forma
que qualquer ponto da área a ser protegida seja alcançado por um
(sistema tipo 1) ou dois (sistemas tipos 2 e 3) esguichos,
considerando-se o comprimento da(s) mangueira(s) e seu trajeto
real e desconsiderando-se o alcance do jato de água.
- nº de ordem que o identifique em planta;
- Distribuição das tomadas e abrigos;
- Localização do dispositivo de recalque;
- Quantidade e diâmetro das saídas em cada tomada;
- Localização e capacidade da reserva técnica de incêndio.
Hidrantes e Mangotinhos
RT de Transição e NBR 13714/2000
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Iluminação de Emergência
RT de Transição e NBR 10898/2013
Quando o incêndio ocorre em um edifício, a dificuldade da visibilidade
em corredores, escadas e passagens pode significar a diferença entre
uma evacuação ordenada e o caos, a diferença entre a vida e a morte.
A história mostra que nos casos de incêndio em edificações o número
de vítimas que sucumbiram em virtude de não conseguirem sair do
edifício em razão da dificuldade de enxergar as saídas é significativo.
O sistema de iluminação de emergência complementa a viabilidade da
saída dos ocupantes do edifício, portanto não pode ser concebido
isoladamente dos demais sistemas de segurança da edificação.
Iluminação de Emergência
RT de Transição e NBR 10898/2013
Blocos 
Autônomos
Iluminação de Emergência
RT de Transição e NBR 10898/2013
Luminárias com 
central
Iluminação de Emergência
RT de Transição e NBR 10898/2013
Iluminação de Emergência
RT de Transição e NBR 10898/2013
- Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB,
apenas no PrPCI.
Iluminação de Emergência
RT de Transição e NBR 10898/2013
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Chuveiros Automáticos
NBR 10897/2014
O sistema de chuveiros automáticos é um sistema fixo de combate a
incêndio e caracteriza-se por entrar em operação automaticamente,
quando ativado por um foco de incêndio, liberando água em uma
densidade adequada ao risco do local que visa proteger e de forma
rápida para extingui-lo ou controlá-lo em seu estágio inicial.
A sua eficácia é reconhecida em função do menor tempo decorrido
entre a detecção e o combate ao incêndio, pois essa característica
pode evitar a propagação do incêndio para o restante da edificação.
Outra característica importante desse sistema é o acionamento do
alarme simultaneamente com o início de operação, o que propicia a
fuga dos usuários com segurança.
Chuveiros Automáticos
NBR 10897/2014
Chuveiros Automáticos
NBR 10897/2014
Chuveiros Automáticos
NBR 10897/2014
- Não representar em elementos gráficos no PPCI para análise do CB,
apenas no PrPCI.
Chuveiros Automáticos
NBR 10897/2014
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Sinalização de Emergência NBR 13434
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de
ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir
que sejam adotadas ações adequadas às situações que orientem a
situação de risco, que facilite a localização dos equipamentos e oriente
os ocupantes para as rotas de fugas visando o abandono da edificação
em caso de sinistro.
A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores,
que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e
áreas de risco.
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Proibição:
Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início de incêndio.
Forma: circular
Cor de contraste: branca
Barra diametral e faixa circular: vermelha
Cor do símbolo: preta
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Alerta:
Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, 
explosão choques elétricos e contaminação por produtos perigosos.
Forma: triangular
Cor de contraste: amarela
Cor do símbolo: preta
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Orientação e Salvamento:
Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso
e uso.
Forma: quadrada ou retangular
Cor do fundo: verde
Cor do símbolo: fotoluminescente
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
Equipamentos:
Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
incêndios e alarme disponíveis no local.
Forma: quadrada ou retangular
Cor do fundo: vermelha
Cor do símbolo: fotoluminescente
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
Sinalização de Emergência NBR 13434
- Apenas sinalização de orientação e salvamento deverá ser representada.
Sinalização de Emergência NBR 13434
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
O Corpo de Bombeiros profissional não consegue estar
presente em todos os locais, como empresas, comércios e
indústrias, por isso todas as legislações atuais determinam a
existência de grupos treinados para o combate a incêndios,
abandono de local e situações de emergência.
Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009
Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009
Para que haja, em uma edificação, segurança contra incêndios de forma eficiente,
devemosobservar três aspectos básicos:
1. Equipamentos instalados: de acordo com o risco da edificação, sua utilização,
área e o número de ocupantes, serão projetados levando-se em conta quais
devem ser os equipamentos de prevenção e combate a incêndios necessários
para protegê-la.
2. Manutenção adequada: de nada adianta possuirmos sistemas adequados e
devidamente projetados para uma edificação se eles não estiverem em perfeito
funcionamento e prontos para o uso imediato.
3. Pessoal treinado: os equipamentos instalados e com uma correta manutenção
serão inócuos se não possuirmos pessoal treinado para operacionalizá-los de
forma rápida e eficiente. Assim, podemos perceber quão eficiente é a existência,
a formação e o treinamento das brigadas de combate a incêndios.
Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009
A exigência mínima será de duas pessoas
treinadas por ocupação e no máximo de
50% do quantitativo total da população fixa
da ocupação.
Brigada de Incêndio RT nº 14/CCB-DTPI/2009
Extintores de Incêndio RT nº14/2016
A principal função dos extintores é combater o foco de um
incêndio. Para que isso possa acontecer, é necessário que a
operação do equipamento seja simples (qualquer usuário do
edifício pode acioná-lo) e de preparação rápida (é necessário
que o usuário não perca muito tempo preparando-o para o
uso).
Extintores de Incêndio RT nº14/2016
Extintores de Incêndio RT nº14/2016
Extintores de Incêndio RT nº14/2016
Capacidade Extintora
Capacidade Extintora
Extintores de Incêndio RT nº14/2016
Cada pavimento deve possuir no mínimo duas unidades extintoras,
adequado a(s) classe(s) de incêndio existente(s) no local. É permitida a
instalação de duas unidades extintoras de pó ABC.
Em qualquer edificação ou área de risco de incêndio com área construída
inferior a 50 m² pode ser instalada apenas uma única unidade extintora
de pó ABC, desde que atenda a capacidade extintora mínima prevista
para o tipo de ocupação ou área de risco de incêndio.
Deve haver no mínimo um extintor de incêndio, adequado a(s) classe(s)
de incêndio existente(s) no local, distante a não mais de 5 m da porta de
acesso da entrada principal da edificação, entrada do pavimento ou
entrada da área de risco de incêndio.
- nº de ordem que o identifique em planta;
- tipo de agente extintor;
- capacidade extintora;
- distribuição das unidades extintoras.
Extintores de Incêndio RT nº14/2016
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Saídas de Emergência RT nº11/2016
No caso de um incêndio, é necessário que os usuários tenham
a possibilidade de sair do edifício por meios próprios,
utilizando rotas de fugas seguras, livres dos efeitos do fogo
(calor, fumaça e gases).
Além de permitir a entrada do Corpo de Bombeiros.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Rotas de fuga verticais e horizontais:
- O número mínimo de pessoas que as escadas precisam comportar em
segurança é calculado a partir da lotação da edificação;
- A largura mínima das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e
outros, é calculada com base na população da edificação e capacidade
da unidade de passagem (ambos encontramos em tabelas da RT
conforme a ocupação da edificação).
Saídas de Emergência RT nº11/2016
A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, é dada pela 
seguinte fórmula:
N = P/C
N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro 
imediatamente superior.
P = População, conforme coeficiente da Tabela 1, do Anexo “A”, e critérios das 
seções 5.3 e 5.4.1.1 da RT11.
C = Capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 1, do Anexo “A” da 
RT11.
Notas:
1. Unidade de passagem - UP: é a largura mínima para a passagem de um fluxo de 
pessoas, fixada em 0,55 m;
2. Capacidade de uma unidade de passagem: é o número de pessoas que passa 
por esta unidade em 1 minuto;
3. A largura mínima da saída é calculada pela multiplicação do “N” pelo fator 0,55 
m, resultando na quantidade, em metros, da largura mínima total das saídas.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
A largura mínimas das saídas de emergência, para qualquer caso, é de
1,10m para as ocupações em geral, com exceções referentes às
ocupações do grupo H.
A largura das saídas deverá ser medida em sua parte mais estreita,
não sendo admitidas saliências de pilares e outros com dimensões
maiores que as indicadas na Figura seguinte, e estas somente em
saídas com largura superior a 1,10m.
Em edificações classificadas
como locais de reunião de
público, das divisões F-5
(teatros e auditórios), F-6
(casas noturnas), F-11
(Centros de Tradições
Gaúchas) e F-12 (clubes
sociais), deverá haver mais
de uma saída de
emergência, sendo que
estas deverão situar-se em
paredes diversas, com o
afastamento mínimo de 10
metros.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Portas de saídas de emergência
- As portas dos corredores, dos acessos e descargas das escadas e as portas
de acesso
ao espaço livre exterior térreo deverão abrir no sentido do trânsito de saída
quando a
população total da edificação for superior a 50 pessoas.
- As portas das salas com capacidade acima de 50 pessoas deverão abrir no
sentido
do trânsito de saída.
- As portas deverão ter as seguintes dimensões mínimas de luz:
a) 80 cm, sempre que o resultado de N for igual ou inferior a 01 UP;
b) 1,00 m, equivalendo a duas unidades de passagem;
c) 1,60 m, equivalendo a três unidades de passagem.
Nota: As portas com dimensão maior que 1,50m deverão possuir duas folhas.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Importante:
A colocação de fechaduras com chave nas portas de
corredores, acessos e descargas das escadas, e nas portas
de acesso ao espaço livre exterior térreo é permitida, desde
que seja possível a abertura pelo lado interno sem
necessidade de chave quando a edificação estiver em
funcionamento, admitindo-se que a abertura pelo lado externo
seja feita apenas por meio de chave.
Não são aceitas escadas helicoidais, em lanços curvos mistos
(em leque) e em lanços curvos circulares (em espiral), como
escadas de emergência.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Distância máxima a percorrer até uma saída segura:
consiste na distância entre o ponto mais afastado e o
acesso a uma saída segura.
a) nas ocupações do grupo A (Residenciais) e B (Serviços 
de hospedagem), a distância deverá ser considerada a 
partir da porta de acesso da unidade autônoma;
b) nas ocupações dos grupos I e J, especificamente nas 
áreas de depósitos sem a permanência humana 
depósitos automatizados), a exigência de distância 
máxima a ser percorrida pode ser desconsiderada;
c) para as demais ocupações considerar o caminho mais 
distante a ser percorrido na edificação.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Escadas
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior
térreo deverão ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais deverão:
a) ser constituídas de material incombustível, classe I, ou classe II-A;
Nota: Serão aceitas escadas não enclausuradas construídas em madeira quando a edificação
possuir até dois pavimentos, podendo o entrepiso ser do mesmo material. Todavia, seus degraus,
patamares e entrepiso de madeira, pertencentes às rotas de saída, deverão ser revestidos ou
tratados com produtos que tornem os elementos referenciados Classe II-A.
b) quando não enclausurada, possuir o Tempo Requerido de Resistência ao Fogo –
TRRF, conforme Instrução Técnica n.º 08/2011 de SP;
c) ser dotadas de guardas em seus lados abertos;
d) ser dotadas de corrimãos em ambos os lados, admitindo-se, nas escadas
enclausuradas, o uso de madeira nos corrimãos;e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando
obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço
na mesma prumada;
f) ter os pisos em condições antiderrapantes, ou utilizar fita antiderrapante nos degraus.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Área de Resgate para Cadeirantes
As escadas destinadas à saída de emergência, com exceção das não
enclausuradas, devem possuir áreas de resgate com espaço reservado e
demarcado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de rodas.
A área de resgate deve:
a) estar localizada fora do fluxo principal de circulação;
b) garantir área mínima de circulação e manobra, conforme ABNT NBR 9050;
c) ser posicionada no patamar de acesso à escada de emergência e/ou na sua
respectiva antecâmara, quando houver;
d) ser provida de dispositivo de comunicação de emergência ou intercomunicador;
e) possuir no mínimo um espaço reservado e demarcado, a cada 500 pessoas de
lotação, por pavimento, sendo no mínimo um por pavimento e um para cada
escada;
f) possuir o espaço reservado para o posicionamento de pessoas em cadeiras de
rodas sinalizado.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Saídas de Emergência RT nº11/2016
- Quantidade de saídas de emergência e distâncias máximas a percorrer, em
metros;
- Larguras dos acessos, escadas, rampas, descargas e portas;
- Detalhamento correto das rampas nas ocupações dos grupos F e H, quanto à
largura, inclinação, localização e ligação correta dos pavimentos e desníveis;
- Sentido de abertura das portas;
- Existência de barra anti-pânico e PCF e do seu TRRF, quando exigidas;
- Tipo de escada e verificação da existência dos seguintes requisitos mínimos,
quando exigidos: corrimãos, guarda-corpos, antecâmara, aberturas/dutos de
entrada e saída de ar, sistema de pressurização e áreas de resgate para
cadeirantes;
- Localização do elevador de emergência quando exigido;
- nº de ordem e distribuição de sinalização de orientação e salvamento ou
iluminação de balizamento.
Saídas de Emergência RT nº11/2016
Conforme Anexo L, o que deve ser apresentado em peça 
gráfica para análise do CB, no caso de PPCI completo?
Central de Gás - RT de Transição
Central de Gás - NBR nº13523/2008
Elaboração de PPCI
Apresentação de PPCI
RT nº 02 – Terminologia aplicada a segurança contra 
incêndio
Altura da edificação:
a) altura ascendente é a medida em metros entre o ponto que
caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do
paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais
baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação;
b) altura da edificação ou altura descendente é a medida em
metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da
descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da
edificação, ao ponto mais alto do piso do último pavimento.
Altura da Edificação
Altura=5,88m
Número de Pavimentos
1
2
3
4
RT nº 02 – Terminologia aplicada a segurança contra 
incêndio
Não são considerados em relação à altura:
- Subsolos destinados a estacionamentos, vestiários e sanitários,
áreas técnicas;
- Pavimentos superiores destinados exclusivamente à áticos,
casas de máquinas, barriletes e reservatórios;
- Mezaninos (área até 250m² ou 1/3 do pavimento);
- Pavimento superior do duplex residencial.
RT nº 02 – Terminologia aplicada a segurança contra 
incêndio
Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI:
É o projeto técnico, constante do Plano de Prevenção e Proteção
Contra Incêndio - PPCI, que contém o conjunto de medidas que
visam prevenir e evitar o incêndio, permitir o abandono seguro dos
ocupantes da edificação e áreas de risco de incêndio, dificultar a
propagação do incêndio, proporcionar meios de controle e extinção
do incêndio e permitir o acesso para as operações do CBMRS. O
PrPCI será elaborado por profissional registrado CONFEA/CREA ou
CAU-RS, acompanhado da devida ART/CREA ou RRT/CAU-RS.
Lembrete
PPCI PrPCI
Resolução Técnica nº05 - parte 7 - CBMRS
Edificação a construir ou existente?
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
Edificação Existente Regularizada
São consideradas edificações e áreas de risco de incêndio existentes 
regularizadas as que possuam um dos seguintes documentos, emitidos até 
26 de dezembro de 2013:
a) habite-se;
b) projeto protocolado na Prefeitura Municipal;
c) Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio na forma completa –
PPCI, ou Plano Simplificado de Prevenção e Proteção Contra Incêndio –
PSPCI, protocolado no CBMRS;
d) quaisquer documentos expedidos por órgãos públicos, constando área 
e/ou atividade da época;
e) Certidão de Preservação do Imóvel, Declaração de Valor Cultural ou 
equivalente, para as edificações históricas e tombadas.
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
Edificação Existente Não Regularizada
São consideradas edificações e áreas de risco de incêndio existentes não 
regularizadas as que possuam um dos seguintes documentos:
a) fotografias com data registrada anterior a 26 de dezembro de 2013;
b) quaisquer documentos públicos ou particulares que comprovem a 
existência anterior a 26 de dezembro de 2013, sem comprovação de área 
ou atividade da época;
c) outros registros que comprovem a existência anterior a 26 de dezembro 
de 2013, mediante aprovação do CBMRS.
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
As edificações e áreas de risco de incêndio existentes que vierem a sofrer 
ampliação de área total edificada, após a emissão do APPCI, serão 
consideradas:
a) existentes, quando sofrerem, uma única vez, ampliação de até 10% da 
área total edificada;
b) existentes, caso a ampliação seja entre 10% e 100% da área total 
edificada, uma única vez;
c) a construir, caso a ampliação seja superior a 100% da área total 
edificada ou com os percentuais indicados nas alíneas “a” e “b”, a partir da 
segunda vez.
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
Edificação histórica
É a edificação de interesse do Patrimônio Histórico-Cultural com
comprovação junto ao órgão oficial competente mantidas as
características arquitetônicas originais;
Edificação tombada
É a edificação de interesse do Patrimônio Histórico-Cultural que,
comprovadamente, possui certidão de preservação do imóvel ou
documento equivalente, fornecidos pelos órgãos oficiais competentes e
legalmente habilitados para a certificação mantidas as características
arquitetônicas originais.
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
RT nº 05 parte 7 – Edificação Existente
RT’s sobre apresentação de PPCI e PSPCI
Apresentação de PPCI
PPCI na versão simplificado - PSPCI
Se aplica às edificações e áreas de risco de incêndio que
atendam a todos os seguintes requisitos:
a) classificação quanto à carga de incêndio com risco baixo
ou médio;
b) área total edificada de até 750 m²;
c) até 3 (três) pavimentos;
Excetuam-se da limitação contida na alínea “b” as edificações
classificadas nas divisões F-11 e F-12 com área construída
entre 750 m² e 1.500 m².
RT nº 05 parte 3 – Apresentação de PSPCI
Excetuam-se:
a) depósitos e revendas de GLP a partir de 521 kg;
b) depósitos de combustíveis e inflamáveis;
c) edificações com central de GLP;
d) edificações do grupo “F” que possuam classificação quanto
à carga de incêndio com risco médio e alto, exceto às
divisões F-11 e F-12;
e) edificações classificadas nas divisões G-3, G-5 e G-6;
f) locais de elevado risco de incêndio e sinistro, conforme
RTCBMRS.
RT nº 05 parte 3 – Apresentação de PSPCI
Nos PSPCI de risco baixo, o dimensionamento e a execução das 
medidas de segurança contra incêndio seguirão as exigências
contidas no Anexo “G” desta RTCBMRS
Nos PSPCI de risco médio, o dimensionamento e a execução das 
medidas de segurança contra incêndio seguirão as RTCBMRS 
específicas. 
RT nº 05 parte 3 – Apresentação de PSPCI
RT nº05 parte 3 – Apresentação de PSPCI
As edificações e áreas de risco de incêndio com classificação quanto
à carga de incêndio como risco baixo, deverão ser regularizadas junto
ao Corpo de Bombeiros através de seu proprietário ou responsável
pelo uso da edificação ou área de incêndio, que fará o preenchimento
do Requerimento de Análise para PSPCI de Risco Baixo diretamente
no Sistema Integrado de Bombeiros – Módulo de Segurança Contra
Incêndio – SISBOM-MSCI.
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo
Nos casos em que o PSPCI for cadastrado diretamente no SISBOM-MSCI, o proprietário ou
responsável pelo uso da edificação deverá realizar os seguintes procedimentos para a
regularização junto ao CBMRS:
a) acessar o endereço eletrônico do SISBOMMSCI, http://sisbom.cbm.rs.gov.br/msci/,
efetuando o seu login ou, se ainda não possuir, efetuando seu cadastro;
b) escolher a opção de inserção de dados: PSPCI risco baixo;
c) prestar as informações referentes ao proprietário e responsável pelo uso da
edificação;
d) informar os dados gerais da edificação ou área de risco de incêndio;
e) informar as características da edificação ou área de risco de incêndio;
f) declarar a veracidade das informações prestadas e dar ciência de suas responsabilidades
quanto ao dimensionamento, instalação e manutenção das medidas de segurança contra
incêndio;
g) gerar a taxa única de análise e emissão de APPCI para PSPCI, realizando seu pagamento
quando for o caso ou realizando o upload do documento comprobatório de isenção;
h) encaminhar o requerimento de PSPCI e imprimir o comprovante de protocolo da
solicitação;
i) imprimir o APPCI, após a análise do PSPCI pelo CBMRS;
j) afixar o APPCI em local visível ao público junto ao acesso principal do estabelecimento.
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo
Caso sejam constatadas 
irregularidades no 
preenchimento do Requerimento 
de Análise/Renovação para 
PSPCI de Risco Baixo, bem 
como inconformidades com a 
legislação e regulamentação 
aplicáveis durante a análise do 
PSPCI, o CBMRS expedirá 
Notificação de Correção de 
Análise – NCA, contendo todos 
os itens a serem corrigidos.
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo
Após emitida a NCA, o 
proprietário ou responsável 
pelo uso da edificação 
deverá protocolar o 
requerimento corrigido para 
reanálise, no prazo máximo 
de 30 (trinta) dias.
Após a análise do PSPCI, estando em conformidade com a legislação e
regulamentação aplicáveis, será emitido o Alvará de Prevenção e Proteção
Contra Incêndio – APPCI, sem a realização de vistoria ordinária.
O CBMRS, a qualquer momento, poderá realizar vistoria extraordinária, de forma
a verificar se edificação ou área de risco de incêndio permanece atendendo ao
PSPCI aprovado e à legislação e regulamentação aplicáveis.
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo
O PSPCI não possui etapa de 
vistoria do Corpo de Bombeiros.
Ficando o proprietário como 
responsável pelas adequações e 
conformidade das instalações.
Deverão ser mantidos na edificação ou área de risco de incêndio, em
condições de ser auditados a qualquer momento pelo CBMRS:
a) Pasta do PSPCI aprovado, quando for encaminhado fisicamente;
b) Comprovantes de isenção de taxa, quando for o caso;
c) Certificados de Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio –
TPCI, válidos e em número correto;
d) Documentos comprobatórios da existência da edificação, quando for o
caso;
f) Laudo técnico constando o levantamento da carga de incêndio específica,
elaborado por profissional habilitado, com a emissão da respectiva
ART/RRT, para as ocupações da divisão “do grupo “J” que não se
enquadrarem na tabela 3.2 do Decreto Estadual n.º 51.803/2014, e suas
alterações;
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Baixo
As edificações e áreas de risco de incêndio que se
enquadrarem como PSPCI, com classificação quanto à carga
de incêndio como risco médio, devem ser regularizadas junto
ao Corpo de Bombeiros, através de seu responsável técnico,
que fará o preenchimento do Memorial Descritivo de Análise
para Segurança Contra Incêndio de PSPCI de Risco Médio
diretamente no Sistema Integrado de Bombeiros – Módulo de
Segurança Contra Incêndio – SISBOM-MSCI.
RT 5 parte 3 – PSPCI Risco Médio
Nas ART/RRT deverão ser cumpridos os seguintes requisitos:
Todos os campos deverão ser preenchidos e na descrição das atividades
profissionais contratadas, deverá estar especificado o serviço pelo qual o
profissional se responsabiliza – projeto, execução ou projeto e execução
de PSPCI ou equivalente;
A fase de análise do PSPCI consiste na verificação da conformidade do
Plano à legislação, regulamentação e normas técnicas aplicáveis.
Não serão exigidas plantas baixas, croquis ou quaisquer elementos
gráficos para a análise das edificações ou áreas de risco de incêndio
enquadradas no PSPCI.
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio
Caso sejam constatadas 
irregularidades no 
preenchimento do 
Memorial para PSPCI de 
Risco Médio, bem como 
inconformidades com a 
legislação e regulamentação 
aplicáveis durante a análise 
do PSPCI, o CBMRS expedirá 
Notificação de Correção de 
Análise – NCA, contendo 
todos os itens a serem 
corrigidos.
Após emitida a NCA, o 
proprietário ou responsável 
pelo uso da edificação 
deverá protocolar o 
requerimento corrigido para 
reanálise, no prazo máximo 
de 30 (trinta) dias.
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio
Para as edificações ou áreas de risco de incêndio,
com grau de risco médio, já adequadas a Lei
Complementar n.º 14.376, de 26 de dezembro de
2013, e suas alterações, e que possuam Certificado
de Aprovação expedido pelo rito processual da
Instrução Normativa n.º 001, de 12 de fevereiro de
2014, Instrução Normativa n.º 001.1, de 22 de abril
de 2014, RTCBMRS n.º 05 – Parte 03, de 19 de
dezembro de 2014 ou RTCBMRS n.º 05 – Parte 03,
de 14 de março de 2016, será automaticamente
emitido o APPCI, sem vistoria ordinária, desde que
possua a ART/RRT de execução anexada ao PSPCI
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio
Análise do PSPCI 
Aprovada no 
Corpo de 
Bombeiros?
Não
É emitida uma Notificação de 
Correção pelo Corpo de 
Bombeiros 
Sim
Protocolo do 
PSPCI no 
SISBOM
Alvará do 
PSPCI 
RT nº 05 parte 3 – PSPCI Risco Médio
A solicitação de renovação do APPCI deverá ser
protocolada com, no mínimo, 2 (dois) meses de
antecedência, através do SISBOM.
No caso de modificação das informações
declaradas, bem como das condições de validade
dos laudos técnicos e plano de emergência,
conforme o caso, deverá ser apresentado novo
PSPCI.
PPCI - Versão Completa
A tramitação do PPCI se dará através das fases de
protocolo, análise e vistoria, seguindo o princípio do
compartilhamento de responsabilidades entre
CBMRS, proprietário, responsável pelo uso da
edificação e responsável técnico, conforme preconiza
a legislação vigente.
RT nº 05 parte 1 – Apresentação de PPCI
O PPCI deverá ser protocolado para análise
junto à Assessoria de Análise Técnica – AAT,
ou Seção de Prevenção de Incêndio – SPI, do
CBMRS local, em uma via, acondicionada em
pasta com fixação de documentos através de
colchete ou similar.
RT nº 05 parte 1 – Apresentação de PPCI
Quando do recebimento do PPCI para análise, será 
expedido comprovante de protocolo pelo CBMRS.
RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI
A fase de análise do PPCI consiste na verificação da
conformidade do Plano à legislação, regulamentação e normas
aplicáveis, devendo ser apresentadas as seguintes peças:
1. Memorial Descritivo de Análise para Segurança Contra
Incêndio – MDASCI;
2. ART ou RRT;
3. Elementos gráficos: são as plantas de situação/localização,
plantas baixas, fachadas e detalhamentos necessários para a
demonstração das medidas de segurança;
4. Cópia simples do comprovante de pagamento de taxa de
análise;
5. Procuração e cópia do RG do proprietário, sempre que
terceiro assine qualquer documento do PPCI.
RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI
Sobre as peças gráficas:
- É obrigatóriaa apresentação das plantas de situação/localização,
plantas baixas e corte (somente quando utilizada a técnica de
isolamento de riscos) de todos os pavimentos da edificação,
contendo as medidas de segurança contra incêndio indicadas;
- As pranchas deverão ser apresentadas em escala adequada à
compreensão da edificação ou área de risco de incêndio, com a
representação das medidas de segurança contra incêndio na cor
vermelha.
RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI
Caso sejam constatadas 
inconformidades com a 
legislação, 
regulamentação e 
normas técnicas 
aplicáveis, durante a 
análise do PPCI, o 
CBMRS expedirá 
Notificação de Correção 
de Análise – NCA, 
contendo todas as 
irregularidades.
Após emitida a NCA, o 
proprietário ou 
responsável técnico 
deverá protocolar o 
PPCI corrigido para 
reanálise, no prazo de 
30 (trinta) dias, através 
de MDASCI.
RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI
RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI
Após a análise e aprovação do PPCI, será emitido o
Certificado de Aprovação – CA, atestando o
atendimento da legislação, regulamentação e normas
técnicas aplicáveis e notificando o proprietário e
responsável técnico a executarem as medidas de
segurança contra incêndio na edificação ou área de
risco de incêndio, de acordo com o aprovado.
RT nº 05 parte 1 – Análise do PPCI
Protocolo de 
(re)análise do PPCI no 
Corpo de Bombeiros
Análise do PPCI 
Aprovada no Corpo 
de Bombeiros?
Não
É emitida uma 
Notificação de 
Correção pelo Corpo 
de Bombeiros 
Certificado de 
Aprovação do 
Projeto
Sim
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
A fase de vistoria consiste na verificação in loco da execução das
medidas de segurança contra incêndio aprovadas, devendo ser
solicitada pelo proprietário ou responsável técnico, apresentando
os seguintes documentos:
1) Memorial Descritivo de Vistoria para Segurança Contra Incêndio
– MDVSCI: é o documento em que o proprietário solicita vistoria e
o responsável técnico atesta que as medidas de segurança contra
incêndio foram executadas de acordo com o PPCI aprovado e
Projeto de Prevenção Contra Incêndio – PrPCI, e encontram-se em
perfeitas condições de funcionamento, atendendo as leis,
regulamentações e normas técnicas pertinentes.
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
2) Laudos técnicos referentes às medidas de segurança contra incêndio,
equipamentos e sistemas aprovados e executados pela legislação,
regulamentação e normas técnicas aplicáveis:
a) Laudo Técnico de Compartimentação Horizontal e/ou Vertical,
conforme Anexo “M.1”;
b) Laudo Técnico de Isolamento de Riscos entre Ocupações Mistas,
conforme Anexo “M.2”;
c) Laudo Técnico de Segurança Estrutural em Situação de Incêndio,
conforme Anexo “M.3”;
d) Laudo Técnico de Controle de Materiais de Acabamento e
Revestimento, conforme Anexo “M.4”;
e) Laudo Técnico de Equipamentos de Utilização de Público, conforme
Anexo “M.5”.
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
3) ART ou RRT:
a) de execução, caso não tenha sido encaminhada na fase de análise;
b) dos laudos técnicos apresentados, sendo permitida a apresentação
de uma única ART/RRT, desde que nela sejam discriminados os
laudos em que o profissional está se responsabilizando.
4) Cópia simples do comprovante de pagamento de taxa de vistoria.
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
Caso sejam constatadas 
inconformidades com o 
PPCI aprovado durante 
a vistoria da edificação 
ou área de risco de 
incêndio, o CBMRS 
expedirá Notificação de 
Correção de Vistoria –
NCV, contendo todas as 
irregularidades.
Após emitida a NCV, 
o proprietário ou 
responsável técnico 
deverá solicitar nova 
vistoria, no prazo de 
30 (trinta) dias, 
através de MDVSCI.
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
Inconformidades mais recorrentes nas vistorias:
- extintores de incêndios com data de validade vencida, lacre rompido,
despressurizados e/ou obstruídos;
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
Inconformidades mais recorrentes nas vistorias:
- não compartimentação ou isolamento da edificação;
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
Inconformidades mais recorrentes nas vistorias:
- sistema hidráulico (hidrantes) deficiente;
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
Inconformidades mais recorrentes nas vistorias:
- falta de corrimão em escadas;
RT nº 05 parte 1 – Vistoria do PPCI
Outras inconformidades mais recorrentes nas
vistorias:
- irregularidade da central de gás;
- falta de certificado de treinamento de
prevenção contra incêndio para pessoas que
utilização a edificação;
- rotas de saída de emergência obstruídas;
- falta de laudos;
- sinalização instalada de forma irregular;
- iluminação de emergência inoperante.
RT nº 05 parte 1 – O Alvará 
Após a vistoria, constatado que a edificação ou área
de risco de incêndio atende o previsto no PPCI e na
legislação, regulamentação e normas técnicas
aplicáveis, será emitido o Alvará de Prevenção e
Proteção Contra Incêndio – APPCI.
Por ocasião da retirada do APPCI, deverá ser entregue
uma via física, assinada pelo proprietário e
responsável técnico e com as respectivas ART/RRT, e
uma mídia devidamente identificada, com os arquivos
eletrônicos, em extensão PDF, do Projeto de
Prevenção e Proteção Contra Incêndio – PrPCI, para
fins de arquivo.
RT nº 05 parte 1 – O Alvará 
O PrPCI arquivado não será objeto de análise pelo CBMRS,
podendo ser utilizado para:
a) apoio das ações operacionais do CBMRS, em caso de
sinistro;
b) vistorias extraordinárias;
c) atender ao previsto na Lei Federal n.º 12.527, de 18 de
novembro de 2011;
d) subsidiar o Poder Judiciário e Ministério Público, caso seja
requisitado.
RT nº 05 parte 1 – O Alvará 
CBMRS, a qualquer momento, poderá realizar
vistoria extraordinária, de forma a verificar se
edificação ou área de risco de incêndio
permanece atendendo o PPCI aprovado e à
legislação, regulamentação e normas técnicas
aplicáveis.
RT nº 05 parte 1 – O Alvará 
Para as divisões B1, C2, C3, F3, F4 e H-3 que possuam em seu
interior estabelecimentos sem isolamento de riscos pertencentes aos
grupos “C” e “D” e divisão “F8”, deverão ser apresentadas no PPCI,
para fins de análise e vistoria, conforme o Anexo “L”, as medidas de
segurança contra incêndio dos seguintes espaços:
a) áreas comuns;
b) estabelecimentos comerciais com área superior a 750 m²;
c) estabelecimentos comerciais nos quais sejam instalados, em seu
interior, hidrantes e mangotinhos e alarme de incêndio,
independentemente de área.
d) estabelecimentos com ocupação do grupo “F”, independentemente
de área, exceto a divisão “F-8” com área inferior a 750 m².
RT nº 05 parte 1 – O Alvará 
As áreas internas dos estabelecimentos comerciais com área inferior a 750 m²
não serão objeto de análise e vistoria ordinária do CBMRS, sendo de inteira
responsabilidade do proprietário ou responsável pelo uso da edificação e do
responsável técnico o correto dimensionamento, projeto e execução das
seguintes medidas de segurança contra incêndio:
a) Extintores de incêndio: 01 extintor 2-A:20-B:C, a cada 150 m², em local
desobstruído, sinalizado, atendendo às distâncias máximas a percorrer, conforme
regulamentação vigente;
b) Sinalização de emergência: placa de sinalização de saída de emergência,
fotoluminescente, com dimensão mínima de 300 x 150 mm, nos acessos principais
do estabelecimento;
c) Iluminação de emergência: distribuída de modo a iluminar as rotas de fuga;
d) Saídas de emergência: acessos demarcados, bem como escadas e portas
desobstruídas, compatíveis com a população máxima do estabelecimento
comercial, conforme a regulamentação vigente;
e) Brigada de Incêndio: 01 pessoa com Treinamento de Prevenção e Combate a
Incêndio – TPCI, por turno de funcionamento.
RT nº 05 parte 1 – Renovação de Alvará 
A renovação do APPCI deverá ser protocolada com,
no mínimo, 2 (dois) meses de antecedência, contendo
os seguintes documentos:
a)Solicitação de Renovação do Alvará de Prevenção
e Proteção Contra Incêndio, conforme Anexo “H”;
b)ART/RRT de renovação de alvará ou equivalente;
c)Cópia simples

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