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Introdução ao desenvolvimento humano (Cap 1 Moore)

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Embriologia
Capítulo 1 Moore
Introdução ao desenvolvimento humano
- É um processo contínuo iniciado quando o ovócito (óvulo) de uma fêmea é fecundado por um espermatozoide de um macho. Fenômenos como a divisão celular, a migração celular, a morte celular programada, a diferenciação, o crescimento e o rearranjo celular transformam o ovócito fecundado (zigoto), uma célula altamente especializada e totipotente, em um organismo multicelular.
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
Divide-se em pré-natal (antes do nascimento) e pós-natal (depois do nascimento). A maioria dos avanços visíveis ocorre no período entre a terceira e oitava semana. Durante o período fetal, ocorrem a diferenciação e o crescimento dos tecidos e órgãos. A taxa de crescimento corporal aumenta durante esse período.
TERMINOLOGIA EMBRIOLÓGICA 
· Ovócito: célula germinativa ou sexual feminina produzida nos ovários. Quando maduro, o ovócito é denominado ovócito secundário ou maduro.
· Espermatozoide: célula germinativa masculina produzida nos testículos. Eles são expelidos em grandes quantidades pela uretra durante a ejaculação.
· Zigoto: célula que resulta da união do ovócito ao espermatozoide durante a fecundação. Um zigoto ou embrião é o início de um novo ser humano.
· Idade gestacional: como a fecundação é um processo in vitro (no interior do corpo vivo) é difícil determinar exatamente quando ela ocorre. Os médicos calculam a idade do embrião a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional tem cerca de 2 semanas a mais que a idade de fecundação, já que o ovócito só é fecundado 2 semanas depois da menstruação precedente.
· Clivagem: série de divisões celulares mitóticas do zigoto que resultam na formação das primeiras células embrionárias (blastômeros). O zigoto não aumenta de tamanho nessa fase, já que a cada divisão sucedida, os blastômeros diminuem de tamanho.
· Mórula: tem cerca de 12 a 32 blastômeros e é formada pela clivagem do zigoto. Os blastômeros mudam de forma e se juntam para formar uma bola compactada, essa compactuação provavelmente é mediada por glicoproteínas. Esse estágio ocorre 3 a 4 dias depois da fecundação, coincidindo com a entrada do embrião no útero.
· Blastocisto: Após 2 ou 3 dias a mórula entra no útero a partir da tuba uterina. Uma cavidade de líquido se desenvolve no seu interior (cavidade blastocística). Essa mudança faz da mórula um blastocisto. As células localizadas centralmente formam o primórdio do embrião.
· Implantação: é quando o blastocisto adere ao endométrio e posteriormente se implanta nele. O período de pré-implantação (+/- 6 dias) corresponde ao tempo entre a fecundação e o início da implantação.
· Gástrula: forma-se um disco embrionário trilaminar (terceira semana). As três camadas germinativas da gástrula (ectoderma, mesoderma e endoderma) depois se diferenciam nos tecidos e órgãos do embrião.
· Nêurula: quando o tubo neural se desenvolve a partir da placa neural, durante a terceira e quarta semana. É o primeiro indício do sistema nervoso.
· Embrião: o período embrionário estende-se até o final da oitava semana (56 dias), quando os primórdios de todas as principais estruturas já estão presentes.
· Estágios do desenvolvimento pré-natal: O estágio I do desenvolvimento inicia-se na fecundação e o desenvolvimento embrionário termina no estágio 23, que ocorre no 56 dia. O período fetal começa no 57 dia e termina quando o feto está fora do corpo da mãe.
· Concepto: o embrião e seus anexos (produtos da concepção). Inclui todas as estruturas embrionárias e extra-embrionárias que se desenvolvem a partir do zigoto. Assim, inclui o embrião e também a parte embrionária da placenta e suas membranas (âmnio, saco gestacional e saco vitelínico).
· Primórdio: refere-se ao início ou à primeira indicação notável de um órgão ou estrutura.
· Feto: desde o fim do período embrionário até o nascimento o ser humano em desenvolvimento é chamado de feto. Durante o período fetal ocorrem a diferenciação e o crescimento dos tecidos e órgãos. As mudanças no desenvolvimento embrionário são importantes porque tornam possível o funcionamento dos tecidos e órgãos. A taxa de crescimento corporal é notável, especialmente durante o terceiro e o quarto mês, e o ganho de peso é acentuada durante os últimos meses.
· Aborto: interrupção prematura do desenvolvimento e expulsão do concepto do útero, ou expulsão de um embrião ou de um feto antes de se tornar viável. Existem diversos tipos de abortamento:
· Ameaça de aborto: sangramento com possibilidade de aborto; é uma complicação existente em cerca de 25% das gestações clinicamente aparentes. Apesar do esforço para prevenção do aborto, cerca da metade desses conceptos é por fim abortada.
· Aborto espontâneo: ocorre naturalmente e é mais comum durante a terceira semana após a fecundação. Cerca de 15% das gestações terminam em aborto espontâneo frequentemente durante as 12 primeiras semanas. 
· Aborto frequente: expulsão de um embrião/feto em três ou mais gestações consecutivas.
· Aborto induzido: é o nascimento induzido antes de 20 semanas, essa expulsão ocorre intencionalmente pelo uso de medicamentos ou de meios mecânicos.
· Aborto completo: é aquele em que todos os produtos da concepção são expelidos do útero.
· Aborto oculto: retenção do concepto no útero após a morte do embrião ou do feto.
· Um aborto é a perda espontânea do feto e suas membranas antes da metade do segundo trimestre (em torno de 135 dias).
· Trimestre: o período de três meses do calendário durante a gestação. Os obstetras frequentemente dividem o período de 9 meses em 3 trimestres. Os estágios mais críticos ocorrem durante o primeiro trimestre (13 semanas)
· Primeira infância: referente ao primeiro ano após o nascimento. Uma criança com idade de 1 mês ou menos é chamada de recém-nascida ou neonato. Se crianças recém-nascidas sobrevivem às primeiras horas cruciais após o nascimento, suas chances de sobreviver frequentemente são boas. O corpo cresce rapidamente, o comprimento total aumenta cerca da metade e o peso triplica. Em torno de 1 ano, a maioria das crianças possui de 6 a 8 dentes.
· Infância: se inicia por volta dos 13 meses e vai até a puberdade. Os dentes primários (decíduos) continuam a aparecer e mais tarde são substituídos pelos secundários (permanentes). No início da infância há uma ossificação ativa, mas com o passar do tempo a taxa de crescimento diminui. Porém, imediatamente antes da puberdade, o crescimento acelera (pico de crescimento pré-puberal).
· Puberdade: entre os 12 e 15 anos nas meninas e os 13 e 16 anos nos meninos, nesse período se desenvolvem as características sexuais secundárias (surgimento de pelos pubianos e mamas nas meninas e crescimento da genitália externa nos meninos) e a capacidade de reprodução sexual. Nas meninas, a puberdade termina com o primeiro período menstrual ou menarca e nos meninos a puberdade termina quando espermatozoides maduros são produzidos.
· Adolescência: entre 11 e 19 anos de idade, caracterizado pela rápida maturação física e sexual. A capacidade de reprodução é alcançada durante a adolescência. A taxa de crescimento geral diminui quando esse período termina, mas o crescimento de algumas estruturas como as mamas femininas e a genitália masculina se acentuam.
· Idade adulta: realização do crescimento completo e da maturidade, é alcançada geralmente entre 18 e 21 anos, a ossificação e o crescimento são completados entre os 21 e 25 anos. Após esas idade, as mudanças no desenvolvimento ocorrem muito vagarosamente.
SIGNIFICADO DA EMBRIOLOGIA
Literalmente, embriologia significa o estudo de embriões; entretanto, o termo refere-se, geralmente, ao desenvolvimento pré-natal de embriões e fetos. A anatomia do desenvolvimento é o campo da embriologia relacionado às mudanças sofridas por células, tecidos, órgãos e pelo corpo como um todo a partir de uma célula germinativa de cada genitor, e que resultam em um adulto. O desenvolvimento pré-natal é mais rápido do que o pós-natal e resulta em mudanças mais amplas. Teratologia (Gr. teratos, monstro)é a divisão da embriologia e da patologia que trata do desenvolvimento anormal (defeitos do nascimento). Esse ramo da embriologia está relacionado a vários fatores genéticos e/ou ambientais que prejudicam o desenvolvimento normal, produzindo os defeitos de nascimento.

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