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Unidade II - Câmera e Técnicas Fotográficas

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Fotografia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Claudemir Nunes Ferreira
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Câmera e Técnicas Fotográficas
• A Câmera Fotográfica
• Modos de Exposição
• Fotografias Digitais X Formatos de Impressão
 · Conhecer a câmera fotográfica, seus dispositivos e recursos 
essenciais, os parâmetros e os modos de exposição. Ter domínio 
instrumental para o desenvolvimento de práticas artísticas e a 
construção de formas visuais.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Nesta Unidade, vamos conhecer um pouco mais sobre a câmera fotográfica 
e seus principais dispositivos e recursos, mais especificamente, estudaremos 
sobre as objetivas, diafragma, obturador, sensor e ISO, sobre os parâmetros 
de exposição fotográfica (abertura, velocidade e sensibilidade) e os 
modos de exposição (Automático, Manual, Semimanuais - Prioridade de 
Abertura, Prioridade de Velocidade e Auto Exposição, e Modos de Cena 
ou Programados.
Independente da câmera que você tenha, leia o manual e não deixe de 
praticar e experimentar todos os seus recursos disponíveis, além dos 
recursos apontados aqui, é importante ressaltar que algumas câmeras 
possuem recursos extras. Quanto mais você explorar os recursos de sua 
câmera maior será a possibilidade da qualidade de suas fotos, bem como 
possibilitará a leitura e a interpretação de fotografias significativas da 
história. Procure auxilio nos livros indicados, assista aos tutoriais e pratique 
com sua câmera, seja para fotografar eventos familiares, viagens, visitas 
técnicas ou produção artística.
ORIENTAÇÕES
Câmera e Técnicas Fotográfi cas
UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
Contextualização
Quando compramos uma câmera fotográfica, a primeira coisa que temos vontade 
de fazer é utilizá-la o mais rápido possível. Ligar, apontar, disparar e conferir. É o 
procedimento lógico que estamos habituados a fazer, pois é o modo mais fácil 
de realizarmos nossos primeiros registros. Todas as câmeras fotográficas digitais 
trazem como recurso o modo automático (AUTO), ou seja, ela vem pronta para que 
você aponte, dispare e confira o resultado. Olhamos a imagem (REPRODUÇÃO) 
no painel LCD para decidir se vale a pena guardá-la ou imprimi-la. Caso a imagem 
não seja satisfatória, é só recorrer ao botão da lixeira (ELIMINAR) para deletá-la. 
Se você tem uma câmera fotográfica provavelmente já fez várias fotografias 
seguindo esses passos, mas se quisermos fazer fotos diferentes, criativas ou artísticas 
podemos aprender um pouco mais sobre a câmera, seus recursos e suas possibilidades 
de experimentação. Com uma câmera digital, qualquer um pode fazer uma fotografia 
apertando o botão DISPARO, porém, apenas um bom curioso e observador poderá 
fazer imagens criativas usando os recursos que a câmera pode oferecer.
Cada nova geração de câmeras digitais que chega ao mercado traz novos 
recursos, são inúmeras as opções disponíveis, de diversas marcas, modelos e faixas 
de preços. As mais acessíveis, as câmeras compactas, já oferecem alguns dos 
recursos antes exclusivos às câmeras profissionais. Devido à velocidade das inovações 
tecnológicas e a chegada de novos modelos no mercado, seria impossível descrever 
todos os recursos presentes em uma câmera digital, assim, esta unidade destina-
se a apresentar o seu funcionamento básico, o princípio da exposição fotográfica 
e os recursos mais comumente encontrados. Para conhecer profundamente o 
funcionamento específico de sua câmera digital, todos os recursos disponíveis, 
onde encontrá-los e como utilizá-los corretamente, é necessário recorrer ao manual 
do fabricante/modelo específico.
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A Câmera Fotográfi ca 
Fotografar significa escrever com a luz: foto (luz) + grafia (escrita). Da mesma 
forma que nós só enxergamos devido à luz que os objetos e ambientes refletem em 
nossos olhos, a reprodução fotográfica de um motivo ou cena só é possível pela luz 
que eles refletem na câmera.
Uma câmera fotográfica digital é basicamente uma caixa escura com uma lente, 
um sensor, um visor, um monitor LCD e uma série de mecanismos, botões e recursos. 
A luz entra na câmera através da(s) lente(s) da objetiva, passa por um pequeno 
orifício chamado diafragma e, depois, por uma cortina chamada obturador, 
chegando ao sensor onde a imagem é formada.
Figura 01 - Esquema gráfi co de uma câmera fotográfi ca
Objetiva ou lente
A objetiva, além de garantir a focalização da cena, é responsável pelo alcance e 
pela qualidade óptica da imagem. Até mesmo câmeras com sensores superiores e 
muitos megapixels não são capazes de produzir boas imagens se a objetiva utilizada 
for de uma qualidade inferior, tanto que algumas delas chegam a ter um valor maior 
do que o próprio corpo de câmeras profissionais.
Uma objetiva é formada por uma ou por um conjunto de lentes, elemento 
óptico feito de vidro ou de plástico capaz de desviar os raios de luz. Nas câmeras 
compactas e de médio alcance, as lentes são embutidas no corpo da câmera, nas 
profissionais SLR (Single Lens Reflex), são intercambiáveis.
Existem algumas categorias de objetivas caracterizadas essencialmente por sua 
distância focal, uma medida em milímetros que corresponde a distância entre o seu 
centro óptico, ponto que todos os raios de luz convergem, e o sensor da câmera. 
7
UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
Figura 02 - Distância focal
Fonte: blog.emania.com.br
Distância Focal: É a distância que determina o campo de visão (o quanto do motivo ou da 
cena) que será captado pela lente. Quanto menor a distância focal, maior será o campo de visão 
(uma área mais ampla) e quanto maior, menor o campo de visão (uma área mais estreita).
Ex
pl
or
Lentes
 · Normal, Padrão ou Média Angular (50/55 mm): campo de visão 
semelhante ao do olho humano, não afasta nem aproxima, não amplia 
nem reduz e, praticamente, não distorce os elementos nem a perspectiva. 
É a lente escolhida para uma ampla gama de temas, incluindo retrato, 
natureza e situações de baixa luminosidade (possibilitam uma grande 
abertura do diafragma).
 · Grande Angular (abaixo de 50 mm): apresenta um grande campo de 
visão, afasta o motivo e amplia as distâncias aparentes entre os objetos 
próximos e afastados, alterando a perspectiva e distorcendo a imagem 
final. É uma escolha popular para paisagens, fotos de grupos grandes de 
pessoas, fachadas, arquitetura, interiores e ao fotografar em condições de 
confinamento (quando não há recuo/distância suficiente para enquadrar 
toda a cena).
 · Teleobjetiva (acima de 50 mm): apresenta um pequeno campo de visão, 
permite fotografar de uma maior distância porque aproxima a cena e 
permite produzir cortes precisos sobre o assunto. Comprime a perspectiva 
com um aparente “achatamento” nos planos da imagem, porém, como 
mantém a perpendicularidade das linhas, não deforma as imagens. É 
utilizada para fotografar vida selvagem, esportes/ação, detalhes em 
uma grande paisagem e em outras situações em que não é possível se 
aproximar mais do tema.
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Figura 03 – Lentes e Ângulos
Figura 04 – Dave Black, Distância focal
Fonte: http://www.nikon.com.br
 · Macro: apresenta sempre uma pequena profundidade de campo. Utilizada 
para fotografar temas muito pequenos como flores, insetos e joias.
9
UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
• Lente Zoom: além das lentes com distância focal fixa, existem as mais versáteis e 
populares lentes zoom, uma objetiva formada por um jogo de lentes que pode ir desde 
uma grande angular até uma teleobjetiva, passando por uma média angular. A maioria 
das compactas possui lentes zoom embutidas no corpo da câmera, com propriedades de 
dois ou mais tipos de objetivas, que permitem um intervalo de distâncias focais, como por 
exemplo, 28-80mm.
Todas as câmeras compactas trazem o recurso de zoom (aproximação e ampliaçãoda imagem), porém, antes de utilizá-lo cabe avaliar com qual tipo de zoom você está 
fotografando para não comprometer a qualidade da imagem final.
• Zoom óptico: consiste na ampliação da imagem por meio do deslocamento das lentes 
do equipamento. É uma ampliação real, a área observada corresponde a imagem total 
captada pelo sensor, não há perda de resolução.
• Zoom digital: consiste na ampliação da imagem por meio de um software. A câmera 
basicamente recorta uma área da imagem e a amplia para que pareça mais próxima. É 
virtual e resulta em perda de qualidade na captura, a imagem final (corte) terá menos 
pixels, ou seja, uma menor resolução do que a imagem original. Geralmente, o zoom 
digital passa a ser utilizado quando se excede a capacidade de zoom óptico de sua lente.
Ex
pl
or
Diafragma (Abertura) A/Av
Localizado na objetiva, o diafragma é um mecanismo formado por um 
conjunto de finas lâminas justapostas, cujo diâmetro variável controla a quantidade 
de luz que entra na câmera e incide sobre o sensor.
A escala de dimensões da abertura do diafragma segue um padrão 
numérico universal e é definida em f (f/1.4, f/2, f/2.8, f4, f/5.6, f/8, f/11, 
f/16, f/22 e f/32).
Figura 05 - Aberturas do Diafragma
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Quanto menor o número f, maior é a abertura e a quantidade que luz que entra 
na câmera. A cada número crescente na escala, a abertura e, consequentemente, 
a quantidade de luz é reduzida.
Além de controlar a quantidade de luz que incide na exposição, o diafragma 
também define a profundidade de campo da fotografia, ou seja, quais áreas da 
imagem, além do objeto focado (ponto de focagem), também estarão nítidas na 
fotografia. Em tese, quanto menor o número f (maior a abertura), menor será a 
profundidade de campo (menos áreas nítidas ao redor do ponto focado).
Com o diafragma mais aberto (f baixo) é possível focalizar apenas um plano, 
definindo qual elemento ficará em foco e quais planos ficarão desfocados. Já com 
o diafragma mais fechado (f alto) obtêm-se uma maior profundidade de campo, ou 
seja, foco em múltiplos planos.
Nos exemplos a seguir, temos duas fotografias similares produzidas com 
diferentes aberturas do diafragma. À esquerda, com uma abertura f/4, o plano 
localizado atrás do hibisco (ponto focado), está fora de foco (Fig.06). À direita, com 
um abertura f/16, todos os planos da imagem estão nítidos (Fig.07). 
Figura. 06 – Profundidade de campo pequena
Foto: Claudemir Ferreira
Figura. 07 – Profundidade de campo ampla
Foto: Claudemir Ferreira
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UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográfi cas
O número f da escala de abertura do diafragma e 
a profundidade de campo obtida é inversamente 
proporcional ao diâmetro da abertura.
• quanto menor o no. f menor a profundidade de 
campo (menos áreas nítidas), porém, maior a 
abertura e a quantidade de luz.
• quanto maior o no. f maior a profundidade de 
campo (mais áreas nítidas), porém, menor a abertura 
e a quantidade de luz.
Além da abertura do diafragma, a profundidade de 
campo obtida em uma fotografia depende também 
de outros fatores, como o tipo de câmera, a distância 
focal da lente e a distância real da captação.
A profundidade de campo é um fator muito explorado na fotografi a criativa. 
Utilizando uma profundidade pequena, é possível evidenciar um único motivo 
isolando-o de um fundo suave e desfocado, como na fotografi a de um retrato, por 
exemplo. Utilizando uma maior profundidade de campo, é possível focar tanto os 
motivos do primeiro quanto do segundo plano e evidenciar suas relações, como na 
fotografi a de uma paisagem.
Obturador (Velocidade) S/Tv
Como se fosse um tipo de cortina localizado no corpo da câmera fotográfica, 
que abre e fecha quando o disparador é acionado, o obturador é o dispositivo 
mecânico que controla o tempo que a luz incide sobre o sensor.
A velocidade do obturador corresponde ao tempo que o dispositivo leva entre 
abrir e fechar, ou seja, o tempo que o sensor fica exposto à luz, e é medida em 
segundos (por exemplo, 1” = um segundo) ou frações de segundo (1/1000 = um 
milésimo de segundo). 
Além de controlar o tempo de exposição, a velocidade do obturador está 
diretamente relacionada ao registro do movimento em uma fotografia. 
Velocidades baixas registram o “rastro” do movimento na imagem. Enquanto 
velocidades mais altas “congelam” a ação de motivos em movimentos, permitindo 
captar com total nitidez até mesmo um carro de fórmula 1 em plena corrida. Para 
capturar um movimento congelado, principalmente de motivos em alta velocidade, 
o fotógrafo precisa desenvolver uma capacidade intuitiva de antecipação, pré-focar 
manualmente uma área fora da ação e aguardar o momento exato em que o motivo 
entra no ponto de foco do enquadramento.
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Observe os exemplos a seguir. Na fotografia da esquerda, uma velocidade alta 
de 1/1600 congelou o movimento das gotas (Fig.08), enquanto na da direita, uma 
velocidade baixa de 1/50 captou o rastro do movimento das gotas de chuva (fig. 09)
Figura. 08 – Alta velocidade
Foto: Claudemir Ferreira
Figura. 09 – Baixa velocidade
Foto: Claudemir Ferreira
Sensor e ISO (Sensibilidade)
O sensor é o dispositivo existente nas câmeras digitais que captura a luz para 
formar uma imagem. Embora existam diferenças técnicas entre os tipos de sensores 
existentes, como CCD (charge coupled device ou dispositivo de carga acoplada), 
o CMOS (Complimentary Metal-Oxide Semiconductor ou Semicondutor de 
Óxido Metálico Complementar) e o Full Frame, entre outros menos populares, 
todos operam sob o mesmo princípio básico. São circuitos eletrônicos formados 
por milhões de células fotossensíveis que convertem a luz em informação digital, 
originando os pixels.
A resolução de uma câmera digital é correspondente ao número total de pixels 
que o seu sensor é capaz de produzir em uma imagem e, como geralmente uma 
imagem é formada por milhões de pixels, é dada em megapixel (unidade de medida 
equivalente a 1.000.000 de pixels).
O ISO (Internacional Organization for Standardization) corresponde a 
sensibilidade do sensor. Quanto menor seu valor, menos sensível à luz é o sensor e 
melhor será a nitidez da imagem. Quanto maior seu valor, mais sensível à luz é o 
sensor e maior a probabilidade de ruído (granulação da imagem).
 · ISO 100 ou menores (baixa sensibilidade) captam imagens com melhor 
nitidez e são indicados para fotos em locais bem iluminados. 
 · ISO 200 e 400 (sensibilidade média) são indicados para fotos em locais 
com pouca iluminação.
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UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
 · ISO 1000 ou maior (alta sensibilidade) são indicados para situações de 
pouca luz e quando o uso de flash ou tripé não são indicados, apresentam 
uma maior probabilidade de granulação da imagem.
Figura 10 – ISO
Fonte: fotolab.com.gt
Figura 11 – Quadro Síntese de Exposição
Fonte: hamburger-fotospots.de
Parâmetros da Exposição Fotográfica 
A exposição de uma fotografia refere-se a quantidade de luz recebida pelo sensor 
da câmera para a formação da imagem fotográfica. Com incidência de muita 
luz ocorre a superexposição, caracterizada pela presença de áreas muito claras 
desprovidas de detalhes, e com pouca luz ocorre a subexposição, caracterizada por 
áreas muito escura também desprovidas de detalhes.
A abertura do diafragma (quantidade de luz que incide sobre o sensor), a velocidade 
do obturador (tempo de exposição do sensor à luz) e o ISO (sensibilidade do sensor à 
luz) são os três parâmetros que formam o chamado de triângulo de exposição.
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Figure 12 – Triângulo de exposição
Fonte: psdphoto.com.br
Como visto anteriormente, é possível controlar a exposição a partir de cada um 
destes parâmetros. Resumidamente:
Parâmetros
Para uma maior exposição
(mais luz)
Para uma menor exposição
(menos luz)
Diafragma Aumentar a abertura, utilizandoum 
número f menor
Diminuir a abertura, utilizando um 
número f maior
Obturador Diminuir a velocidade, aumentando o 
tempo de exposição
Aumentar a velocidade, diminuindo 
o tempo de exposição
ISO Optar por um ISO mais alto, 
aumentando a sensibilidade do sensor
Optar por um ISO mais baixo, 
diminuindo a sensibilidade do sensor
Na prática, cada uma destas decisões sobre a exposição influenciará o resultado 
da final da imagem fotográfica.
Parâmetros Maior exposição (mais luz) Menor exposição (menos luz)
Diafragma Foco em um único plano da imagem, 
áreas anteriores e posteriores ao 
ponto de foco ficarão sem nitidez 
(desfocadas) 
Foco em todos os planos da imagem, 
todas as áreas, além do ponto de 
foco, ficarão nítidas
Obturador Motivos em movimento sem nitidez, 
com “rastros”
Motivos em movimento nítidos, 
“congelados”
ISO Probabilidade de ruído Imagem mais nítida
O domínio técnico destes três fatores, assim como a escolha de um equilíbrio 
adequado entre eles, resultará em uma exposição correta e condizente ao conceito 
da fotografia, ou seja, ao resultado final pretendido. 
A maioria das câmeras digitais possui um fotômetro interno, um recurso que 
mede a quantidade de luz que entra na objetiva para tentar determinar uma 
exposição correta. No modo automático, a câmera ajusta de uma forma um 
tanto aleatória estes parâmetros apenas para corrigir a quantidade de luz que 
incidirá sobre o sensor. Desta forma, qualquer intenção compositiva relacionada 
à profundidade de campo, movimento ou nitidez só estará presente na imagem 
final por uma questão de sorte.
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UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
Quando um dos modos de cena pré-definidos é selecionado, estamos 
“dizendo” para a câmera o que vamos fotografar, como um retrato ou uma 
paisagem, por exemplo, e o resultado final da imagem torna-se mais previsível. 
Convencionalmente, em um retrato a profundidade de campo é baixa e em uma 
paisagem, alta. Porém, na fotografia artística não existem regras e a intenção do 
fotógrafo pode não ser exatamente esta.
Um maior controle sobre a imagem final, de acordo com o conceito da 
fotografia, só é possível ao utilizar-se o modo manual ou, ao menos, um dos 
modos de prioridade de cena, no qual o fotógrafo escolhe qual o parâmetro 
mais importante para o resultado pretendido e o ajusta manualmente. Através 
de uma escala exibida no visor, o fotômetro indica se a fotografia poderá ficar 
superexposta ou subexposta em função das condições de iluminação, auxiliando 
o fotógrafo nos ajustes manuais. O marcador no lado negativo indica a existência 
de pouca luz e que a foto pode ficar subexposta ou escura. O contrário, marcador 
em um valor positivo, indica que existe muita luz e a foto pode sair superexposta 
ou “estourar”. Em tese, a exposição ideal estará em algum ponto da região 
central da escala, mas nem sempre no centro ou “ponto zero” da escala, o que 
muitos consideram como a exposição correta.
SUBEXPOSIÇÃO EXPOSIÇÃO IDEAL SUPEREXPOSIÇÃO
Figura 13 – Fotometria
Fonte: aprendafotografia.org 
Figura 14 – Fotometria.
Fonte: www.aprendafotografia.org
Como a câmera mede a quantidade de luz que entra na lente, na verdade ela está 
medindo a quantidade de luz refletida pelas superfícies dos objetos ou ambientes 
enquadrados e não a quantidade real de luz que incide sobre eles. Como sabemos, 
tonalidades mais claras refletem uma maior quantidade de luz e as escuras, menores 
quantidades. Tonalidades próximas aos extremos do claro (do branco que reflete 
todas as ondas de luz) ou do escuro (do preto, que não reflete nenhuma onda de luz) 
podem provocar um erro de medição e, consequentemente, de exposição.
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A câmera tende a “ler” objetos ou ambientes 
realmente muito claros ou brancos como um 
excesso de luz (superexposição) e indicar (modo 
manual) ou optar (modo automático e de cenas 
pré-definidos) por uma combinação de diafragma 
e obturador que diminuirá a incidência de luz no 
sensor e captará uma imagem mais escura do que 
a real ou a esperada, ou seja, um erro de exposição 
que ocasionará uma imagem subexposta. 
O contrário pode ocorrer com objetos ou 
ambientes escuros, a câmera irá considerá-los como 
pouco iluminados (subexpostos) e o “ponto zero” 
do fotômetro acabará por captar uma imagem 
mais clara do que a real, ou seja, superexposta.
Quem usa o modo manual 
e sempre centraliza o fo-
tômetro está fazendo mais 
ou menos o mesmo que a 
câmera faria sozinha, obter 
a tonalidade mediana das 
imagens. Se o objeto/am-
biente for demasiado claro, 
a câmera tende a escurecê-
-lo e, se for muito escuro, a 
clareá-lo. Para corrigir este 
erro de medição da câmera, 
é preciso abrir ou fechar 
pontos do diafragma, alterar 
a velocidade do obturador 
ou a sensibilidade do ISO. 
Os modos de medição de fotometragem são opções disponíveis ao fotógrafo para a escolha 
de qual área do enquadramento o fotômetro deve atuar.
 Matricial: o fotômetro calcula toda a área do enquadramento.
 Ponderada: utiliza a região central do enquadramento para a medição.
 Pontual: a medida de exposição é realizada numa área específi ca.
Ex
pl
or
Modos de Exposição
Figura 15 – Seletor
Todas as câmeras digitais oferecem alguns modos de operação, opções que 
ajustam o triângulo de exposição de maneiras distintas. A quantidade de oferta 
dependerá do modelo da câmera, algumas chegam a oferecer dezenas deles, e 
geralmente seu acionamento ocorre através de um disco seletor. 
17
UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
Os dois modos de exposição principais são:
 Automático (AUTO ou pictograma de uma câmera): a câmera realiza 
todos os ajustes necessários (abertura, velocidade, ISO, balanço de branco e 
flash automaticamente, se necessário). Este modo é indicado para fotos rápidas, 
corriqueiras, uma vez que não proporciona ao operador o controle total sobre o 
resultado final da imagem fotográfica em termos compositivos. 
Manual (M): o ajuste de todos os dispositivos são definidos pelo operador. 
Este é o modo que proporciona o maior controle sobre o resultado final, porém, 
é o mais complexo e geralmente utilizado por fotógrafos profissionais e/ou em 
produções artísticas.
Nos modos conhecidos como “semimanuais” ou “semiautomáticos”, o operador 
define qual é o parâmetro mais importante para a sua fotografia de acordo com o 
resultado pretendido e o ajusta manualmente e, a partir desta definição, a câmera 
ajusta automaticamente outros recursos. Estes modos permitem um melhor controle 
sobre o resultado final, de acordo com as intenções criativas do fotógrafo.
Prioridade de velocidade (S ou TV): o operador define o tempo de exposição 
e a câmera ajusta a abertura do diafragma. Todos os demais ajustes também podem 
ser feitos manualmente. É o modo mais indicado para fotografar motivos em 
movimento quando pretende-se criar efeitos visuais específicos. Sinais de desfoque 
em tema cotidiano com motivos em movimento (como pessoas correndo ou carros 
passando) começam a surgir com velocidades menores que 1/60, quanto mais 
lenta a velocidade, maior o desfoque. Com velocidades altas obtêm-se o efeito 
contrário, “congela-se” o motivo em movimento. Velocidades a partir de 1/125 
já começam a criar este efeito (pessoas pulando, por exemplo), velocidades mais 
rápidas “congelam” movimentos mais rápidos, por exemplo, 1/2000 para os 
detritos de uma explosão. 
Prioridade de abertura (A ou AV): o operador define a abertura do diafragma 
e a câmera ajusta a velocidade do obturador. Todos os demais ajustes também 
podem ser feitos manualmente. É o modo indicado para controlar a profundidade 
de campo. Aberturas maiores (f baixo) são utilizadas para obter-se uma profundidade 
de campo pequena ou “rasa”, este efeito deixará apenas o motivo nítido e irá 
evidenciá-lo de um entorno fora de foco, sem detalhesvisuais. Aberturas menores 
(f alto) corresponderão a uma grande profundidade de campo, todos os planos da 
fotografia ficarão nítidos, este efeito ajudará a transmitir a dimensão e todos os 
detalhes da imagem.
Auto exposicão/modo programado (P): a câmera ajusta automaticamente 
abertura e velocidade e o operador pode alterar todos os demais ajustes. Neste 
modo, a câmera também resolve as inúmeras questões técnicas das relações entre 
Diafragma e Obturador, porém diferente do modo AUTO, permite ao operador 
uma maior liberdade criativa e controle, o flash não será acionado automaticamente 
em uma situação de pouca iluminação e isso é uma grande vantagem, já que na 
maioria das vezes ele tende a “matar” a fotografia. Para compensar uma possível 
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ausência de luz ou para induzir que a câmera ajuste uma maior/menor abertura ou 
velocidade o operador altera manualmente a sensibilidade do ISO de acordo com 
as condições de iluminação. 
Para explorar o simulador SLR de câmera fotográfi ca e testar seus conhecimentos sobre 
sensibilidade, abertura e velocidade, acesse o site:
 http://camerasim.com/apps/original-camerasim/web/
Ex
pl
or
Além da abertura e da velocidade, outros ajustes importantes devem ser sempre 
considerados quando a câmera está operando no modo manual ou em um modo 
semimanual, os principais deles são:
ISO (Triangulo): a câmera possibilita a alteração da sensibilidade do ISO.
Flash (raio): a câmera sempre aciona o flash.
Flash desligado (raio com linha diagonal): a câmera não aciona o flash.
Balanço de branco (WB): é o recurso utilizado para garantir uma maior 
fidelidade das cores de uma cena em diferentes tipos de iluminação. 
Cada tipo de fonte de luz produz uma iluminação com uma cor, ou melhor, 
com uma “temperatura de cor” característica (Fig.), algumas são mais quentes 
(amareladas) e outras, mais frias (azuladas), desta forma, as superfícies dos objetos 
ou ambientes de uma cena podem refletir a luz com estes tons característicos e isso 
irá interferir na coloração da imagem. Por exemplo, uma paisagem fotografada 
em um dia nublado, parecerá mais azulada ou “fria” do que a mesma paisagem 
fotografada em um dia ensolarado, assim como em um ambiente iluminado com 
luzes de tungstênio (incandescentes), tudo o que for branco tende a sair na foto com 
um tom amarelado.
Figura 16: Balanço de branco
19
UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
O balanço de branco oferece perfis pré-programados, correspondentes os 
tipos de iluminação mais comumente encontrados, que balanceiam esta influência 
na coloração real dos objetos, além de uma opção automática (AWB). Basta 
selecionar a opção correspondente, ou a mais próxima, da iluminação local onde 
a foto será produzida, por exemplo, para uma foto externa num dia ensolarado, 
escolha a opção “luz do meio dia” (geralmente indicada por um ícone de sol). 
O ajuste automático geralmente traz bons resultados, porém se a cena não 
apresentar elementos brancos, a câmera não consegue medir com precisão qual é 
a “temperatura” da iluminação e todas as cores podem sair “lavadas” na fotografia.
Agora, se a intenção não é uma reprodução fiel das cores da cena, estes ajustes 
podem ser utilizados, ao contrário, para dar um efeito visual proposital de “quente” 
ou “frio” na fotografia.
Fig. 17 Imagem comparativa dos efeitos
Fonte: thecareyadventures.com
Já os conhecidos como “modos de cena” ou “programados” são configurações pré-
definidas que ajustam a câmera para fotografar determinados temas de uma maneira 
particular e convencional. Podem ser utilizados para se obter um bom resultado, de 
acordo com o tema, em fotografias convencionais melhor expostas, porém como 
não existe uma única “maneira certa” de se fotografar um determinado assunto, tais 
configurações não são indicadas para produções artísticas ou mais criativas.
Paisagem (duas montanhas): a câmera utiliza pequenas aberturas do 
diafragma para ampliar a profundidade de campo.
Retrato (silhueta de um rosto de perfil ou pictogramas humanos): a 
câmera utiliza uma grande abertura do diafragma para diminuir a profundidade de 
campo, deixando o segundo plano da imagem levemente fora de foco.
Macro (Flor): a câmera é programada para focalizar objetos a distâncias 
pequenas.
Esporte e/ou ação (silhueta de um corredor): a câmera aumenta a 
velocidade e o ISO, é ideal para cenas de ação.
Retrato noturno ou noturno (silhueta de um rosto frontal + uma 
meia lua ou lua + estrela): a câmera diminui a velocidade do obturador para 
captar imagens em ambientes de pouca luz.
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Resolução da Imagem (Pixel e Megapixel) 
Um pixel (picture element) é a unidade mínima de uma imagem digital. Milhões de pixels, 
minúsculos pontos dispostos na horizontal e vertical, formam uma imagem completa 
(exemplo: 1920x1080 pixels). Quanto maior o número de pixels, maior a resolução da 
imagem e o nível de detalhes presentes. 
A resolução de uma câmera digital corresponde ao número total de pixels que o seu sensor 
é capaz de produzir. Este valor é obtido pela multiplicação dos pixels horizontais pelos 
pixels verticais que formal a imagem (exemplo: 1920x1080 pixels = 2.073.600 pixels ou 2 
megapixels). 1.000.000 de pixels é igual a 1 megapixel.
Cada nova geração de câmeras digitais que chega ao mercado oferece uma maior resolução, 
atualmente, as câmeras compactas já têm resolução entre 10 e 20 Mp.
Defi nição da Imagem (PPI e DPI) 
Como o pixel não tem um tamanho fi xo, quando pensamos em defi nição de imagem ou, 
melhor, em qualidade de reprodução, o que realmente importa é o número de pixels que há 
em um determinado espaço, convencionalmente, em uma polegada. 
Esta densidade de densidade de pixels é medida em ppi (pixels per inch ou pixels por 
polegada) nos monitores ou em dpi (dots per inch ou pontos por polegada) nas imagens 
impressas. Basicamente, o ppi e o dpi são equivalentes, porém esta mudança de “unidade” 
de medida é necessária, já que o pixel é um elemento totalmente virtual e precisa ser 
convertido antes de ser enviado para impressão. 
Na web, as imagens inseridas em sites, banners digitais e pop ups geralmente apresentem 
apenas 72 ppis. Para materiais impressos, o padrão é de 300 dpis que corresponde, de 
maneira geral, ao limite da percepção humana em termos de densidade de pixels, ou seja, 
quando nosso olhar não é mais capaz de perceber os pontos individualmente e os une, 
opticamente, em manchas de cores contínuas. 
Uma analogia muito utilizada e efi ciente para explicar o efeito visual correspondente a 
densidade de pixels de imagem é compará-la com tecidos. Um pedaço de seda, por exemplo, 
é composto por uma grande quantidade de fi os tão próximos uns dos outros que fi ca quase 
impossível percebê-los individualmente, logo, enxergamos o tecido como algo uniforme 
e contínuo. Já em um pedaço do mesmo tamanho de outro tecido mais rústico, como a lã, 
possui uma quantidade bem menor de fi os, logo, tanto os fi os como os intervalos entre eles 
são maiores, podemos enxergar facilmente a trama e identifi car cada fi o individualmente e 
os “buracos” entre eles.
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UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
Fotografias Digitais X Formatos 
de Impressão
Os negativos de 35mm das câmeras analógicas geravam imagens na proporção 
de 3:2 – nossos populares formatos da fotografia impressa 10x15, 20x30 e 40x60.
Na maioria das câmeras digitais compactas, o padrão de imagens é gerado na 
proporção 4:3, o que corresponde a impressões no formato 10x13, 20x26 e 40x53. 
Os formatos de impressão oferecidos por muitos laboratórios e pelos fabricantes 
de papel fotográfico ainda são limitados e não estão totalmente adaptados a 
proporção de 4:3 das câmeras compactas, o que causa inconvenientes como perda 
de papel, redução do formato final da fotografia ou cortes na imagem original 
indesejadosna versão impressa. 
Verifique quais são as opções que sua câmera oferece, algumas compactas já 
incluem algum formato na proporção das antigas analógicas 3:2 (além da opção 
16:9 – widescreen, para quem quer visualizar corretamente as imagens nos 
monitores atuais com tecnologia LCD ou LED) ou cheque com o laboratório com 
quais formatos de impressão eles trabalham.
A menos que sua intenção seja imprimir suas fotografias no formato “poster”, 
uma câmera com aproximadamente 8 Mp já possui uma resolução mais do que 
suficiente para imprimir imagens com alta qualidade e, muitas vezes também não 
é preciso captá-las com a resolução máxima. As câmeras digitais oferecem opções 
variáveis de resolução, geralmente, além do Large (alta qualidade, com resolução 
máxima) existem as opções Medium e Small. Regra básica: quanto maior a resolução 
das imagens, menos delas caberão no cartão de memória. Antes de fotografar, avalie 
se você realmente precisará de originais tão grandes, mas é sempre bom optar por 
um tamanho que ofereça uma “margem de segurança”, caso você precise fazer 
um corte na imagem final. Centímetros e dpis são inversamente proporcionais nos 
programas de edição, quando se amplia o tamanho (cm) diminui-se o número de 
pontos por polegada (dpi). 
A tabela abaixo demonstra a relação entre a resolução (número de pixels 
da imagem digital) e o tamanho (cm) da versão impressa correspondente.
Resolução Imagem “tamanho” em pixels Tamanho em polegadas 
(com 300dpis)
Tamanho em centímetros 
(versão impressa)
2,16 1800x1200 6x4 10x15
8,6 3600x2400 12x8 20x30
34,5 7.200x4.800 24x16 40x60
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O formato refere-se ao tamanho e qualidade da imagem gerada no sensor a câmera.
JPG: Maior compressão e menor qualidade.
RAW E TIFF: Nenhuma ou pouca compressão, altíssima qualidade (mais fi delidade e nitidez)
NA PRÁTICA: Quanto maior a compressão, menor o espaço ocupado pela imagem, mas 
também menor será sua qualidade fi nal na resolução escolhida. 
Cartão de Memória
A maioria das câmeras possibilita o uso de um cartão de memória que varia em capacidade 
de armazenamento, quanto maior a capacidade, maior a quantidade e/ou a resolução das 
fotos. Os cartões podem ser usados várias vezes e, para tanto, basta descarregá-los no 
computador, tablet ou celular, salvando as fotos que desejamos e, depois, esvaziando-os 
(FORMATAR).
Ex
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UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Apresentação e análise comparativa entre câmeras digitais.
http://goo.gl/83UAJe
 Vídeos
Dicas para melhor uso do Autofoco de sua câmera DSLR
http://goo.gl/74rq0C
Como controlar a profundidade de campo para obter imagens com o fundo bem desfocado ou imagens 
aparentemente nítidas do primeiro ao último plano
http://goo.gl/9TC14k
Dicas para entender como controlar o flash
http://goo.gl/RaKDtS
Dicas sobre fotômetro, modos de medição e compensação da exposição
http://goo.gl/OOwhQm
Dicas sobres lentes para iniciantes
http://goo.gl/IshnFV
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Referências
ANG, Tom. Fotografia digital – Uma Introdução. São Paulo: SENAC, 2012.
FREEMAN, Michael. Novo guia completo de fotografia Digital. Porto Alegre: 
Bookman, 2013.
HEDGECOE, John. O Novo manual de fotografia. São Paulo: SENAC, 2006. 
Coleção Fotografe Melhor. Editora Europa. 52 lições de fotografia digital. São 
Paulo: Editora Europa, 2014.
HENRY, Carrol. Leia Isto se quer tirar fotos incríveis de gente. São Paulo: 
Gustavo Gili. 2015.
HENRY, Carrol. Leia Isto se quer tirar fotos incríveis. São Paulo: Gustavo 
Gili, 2014.
PRAKEL, David. Composição. Porto Alegre: Bookman, 2010.
PRAKEL, David. Fundamentos da fotografia Criativa. São Paulo: Gustavo 
Gili, 2012.
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UNIDADE Câmera e Técnicas Fotográficas
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