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Equipamentos de segurança
A utilização dos equipamentos de segurança é extremamente necessário e indispensável para segurança do trabalhador no ambiente de trabalho,gerando segurança individual a cada colaborador ou coletiva no ambiente. No entanto, se por um lado o progresso científico e tecnológico facilita o processo de trabalho e produção, por outro trazem novos riscos, sujeitando o homem a acidentes e doenças decorrentes desse processo (CAMPOS, 2001).os equipamentos evitem os riscos e danos a saúde das pessoas,o uso inadequado pode causar acidentes graves e fatais.Os equipamentos de segurança podem ser divididos entre proteção individual e coletiva.“ Constituição Federal de 1988, procurando resguardar a força produtiva do país, em seu art. 7º, inciso XXII, cita que a redução dos riscos inerentes ao trabalho deverá ser efetivada por meio de normas de saúde, higiene e segurança do trabalho, sendo este inciso contemplado nas 33 Normas Regulamentadoras criadas até o presente momento. Cabendo a NR 06 a responsabilidade de inserir os EPI’s como ferramenta de proteção ao trabalhador.”
A proteção individual (EPI) ,sendo a Norma Regulamentadora referente ao EPI é a NR 6: EPI – Equipamento de Proteção Individual (redação dada pela portaria SIT-MTE n. 25, de 15.10.2001, atualizada pela portaria SIT – MTE n. 194, de 22.12.2006). Está fundamentada juridicamente no Art. 7º, XXII, da CF-1988; Arts. 166 e 167 da CLT; Súmulas TST ns. 80 e 289; e Instrução Normativa SSST-MTb n.1 de 11.04.1994.São utilizadas para proteção individual das pessoas, evitando riscos que ameacem sua segurança e proteção. Os equipamentos devem ser vendidos com certificado de aprovação expedido pelo órgão nacional competente.”Lima e Gonzaga (2011) reportam que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) cadastra o fabricante ou importador de EPI’s e examina a documentação exigida para emitir ou renovar o C.A. de cada EPI, além de estabelecer os regulamentos técnicos para ensaios de EPI’s, bem como é responsável por fiscalizar a qualidade do EPI.”A exemplo de de equipamentos temos as máscaras , luvas, capacetes,óculos de proteção,calçados de segurança, entre outros.A empresa deve oferecer o equipamento adequado , assim como treinamentos e correta utilização dos mesmos.
A proteção coletiva (EPC) ,são equipamentos no ambiente de trabalho cujo objetivo e a segurança do grupo de pessoas, permitindo que possam exercer suas atividades com segurança. “Portanto, as leis de proteção ao trabalhador surgiram, inicialmente, em 1802 na Inglaterra. Na França foi em 1862, com a regulamentação da segurança e higiene do trabalho. Em 1865, na Alemanha, e em 1921 nos Estados Unidos (CAMPOS, 2001).” Alguns exemplos de proteção coletiva são, extintores, escadas, placas de sinalização, saídas de emergência, ventiladores, cones entre outros. Esses equipamentos devem estar devidamente instalados no ambiente. 
No ambiente de trabalho todos podem estar expostos a riscos e perigos do dia a dia , na realização de suas tarefas no trabalho,e a falta da utilização correta de equipamentos de segurança,expõe os empregadores a situações de riscos e perigo,sendo o principal motivo de acidentes, a falta ou uso inadequado.” Para Ramos (2009), esses EPI’s são destinados a proteger a integridade física e preservar a saúde do trabalhador”.Por isso a importância em suas atividades a distribuição e o uso desses equipamentos, pois minimiza riscos, e protege a integridade do trabalhador ou do grupo, pois os mesmos são essenciais para sucesso ou fracasso de uma empresa.” Somem-se ao descumprimento das normas a falta de fiscalização e a pouca conscientização do empresariado (VENDRAME, 2001).”E cabe aos colaboradores se adequar e utilizar os equipamentos de segurança , assim como os empregadores fornecer os equipamentos e orientar a correta utilização aos trabalhadores.
Referências:
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Disponível em: . Acessado em: nov/2014.
Equipamentos de Proteção Individual. Disponível em www.eletrosolda.com.br. Acesso em nov/2014.
____. NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI. Disponível em: portal.mte.gov.br/data/files/.../NR-06%20(atualizada)%202010.pdf. Acesso em nov/2014
RAMOS, Paulo. Análise do Programa de Prevenção de Acidentes – Quase Acidente – e a Viabilidade da Aplicação Direta na Construção Civil – Estudo de Caso. Trabalho e Conclusão de Curso submetido à Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC – no ano de 2009. Trabalho disponível em: www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/000040/000040EF.pdf. Acesso em jan2015.
VIEIRA, Sebastião Ivone. Prática da Prevenção de Acidentes: ABC da Segurança do Trabalho. 7 ed. – São Paulo: Atlas, 2002.
ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de Acidentes. 4,ed. – São Paulo: ABC da Segurança do Trabalho, 1980.
ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de Acidentes: ABC da Segurança do Trabalho. 7 ed. – São Paulo: Atlas, 2002.