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APOSTILA
MÓDULO: EDUCAÇÃO FINANEIRA – MÓDULO BÁSICO
Sumário
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................2
O que é Educação Financeira.......................................................................................2
Por que promover a Educação Financeira do brasileiro.....................................................2
Educação Financeira no Mundo.....................................................................................2
Definição de Economia................................................................................................3
2. ENDIVIDAMENTO........................................................................................................3
Por que as pessoas se endividam?................................................................................3
Relação com o dinheiro...............................................................................................4
Como é a sua relação com o dinheiro?..........................................................................4
6 sinais de que sua relação com o dinheiro não é saudável..............................................5
Você sabe diferenciar NECESSIDADE de DESEJO?...........................................................7
Dicas para consumir de forma consciente:.....................................................................8
3. PLANEJAMENTO..........................................................................................................9
4. INVESTIMENTO........................................................................................................11
5. MITOS E VERDADES..................................................................................................12
6. PROJETO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA DO BRB.............................................................13
7. REFERÊNCIA............................................................................................................13
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 1
1. INTRODUÇÃO
Assim como os princípios de educação básica que aprendemos com nossos pais e no convívio 
com a sociedade, o processo de educação financeira deve fazer parte do nosso dia a dia. Para 
isso, é necessário interesse e disciplina.
A Educação Financeira não se refere apenas a aprender a economizar. É muito mais do que 
isso! Ela se refere, principalmente, à qualidade de vida. É buscar uma melhor qualidade de 
vida tanto hoje quanto para o futuro. O consumo consciente e responsável ajuda a 
proporcionar prazeres no presente e a viabilizar a segurança financeira para o futuro.
O que é Educação Financeira
Fonte: Banco Central do Brasil
A Educação Financeira é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram 
sua compreensão dos conceitos e produtos financeiros. Com informação, formação e 
orientação claras, as pessoas adquirem os valores e as competências necessários para se 
tornarem conscientes das oportunidades e dos riscos a elas associados e, então, façam 
escolhas bem embasadas, saibam onde procurar ajuda e adotem outras ações que melhorem o
seu bem-estar. Assim, a Educação Financeira é um processo que contribui, de modo 
consistente, para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o 
futuro.
Por que promover a Educação Financeira do brasileiro
Fonte: Banco Central do Brasil
A crescente sofisticação dos produtos oferecidos aos consumidores de serviços financeiros 
aumenta o leque de opções à disposição do cidadão brasileiro, ao mesmo tempo em que lhe 
atribui maior responsabilidade pelas escolhas realizadas.
A recente ascensão econômica de milhões de brasileiros defronta o novo consumidor com 
instrumentos e operações financeiras complexas e variadas, sem que o cliente ou usuário do 
Sistema Financeiro Nacional esteja preparado para compreender os produtos e serviços 
financeiros disponíveis e lidar com eles no dia a dia. Não apenas é difícil o acesso a 
informações, mas também falta conhecimento para compreender as características, os riscos e
as oportunidades envolvidos em cada decisão. A necessidade de educar o cidadão brasileiro 
para atuar no meio financeiro determinou a instituição de uma estratégia conjunta do Estado e
da sociedade.
Assim, foi instituída a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com a finalidade de 
promover a educação financeira e contribuir para o fortalecimento da cidadania, para a 
eficiência e a solidez do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e para a tomada de decisões 
conscientes por parte dos consumidores. Os principais propósitos da educação financeira são 
ampliar a compreensão do cidadão quanto ao consumo, poupança e crédito, para que o 
indivíduo seja capaz de fazer escolhas conscientes quanto à administração de seus recursos 
financeiros.
Educação Financeira no Mundo
Fonte: Estratégia Nacional de Educação Financeira
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, um número
crescente de governos nacionais está engajado em desenvolver estratégias de educação 
financeira. As implicações sociais e econômicas a longo prazo do baixo índice de educação 
financeira de grande parte da população mundial têm levado os governos a criar políticas 
específicas especialmente a partir de 2008.
A existência de uma estratégia nacional de educação financeira favorece a promoção do tema 
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 2
no país e cria diretrizes para balizar iniciativas concretas, sejam do Estado, da iniciativa 
privada ou sociedade civil. A estratégia torna-se a principal referência para leis, políticas 
públicas e programas multisetoriais, contribuindo para gerar ampla mobilização. Em 2013, 45 
países de diferentes níveis de renda criaram uma estratégia nacional de educação financeira ou
avançaram em projetos relacionados ao tema.
Fóruns globais e regionais como o G20 e a Cooperação Econômica Ásia-Pacifico (APEC) já 
reconheceram a importância dos esforços nacionais de educação financeira para sustentar a 
estabilidade econômico-financeira e o desenvolvimento social inclusivo. No âmbito dos países 
do G20, de modo especial, as estratégias nacionais de educação financeira têm-se proliferado. 
Cerca de metade deles já desenvolveram uma estratégia: Austrália, Brasil, Japão, Holanda, 
África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
 
Saiba mais acessando o site do ENEF (http://www.vidaedinheiro.gov.br/) e do Banco Central 
do Brasil (https://www.bcb.gov.br/?BCEDFIN).
 
Definição de Economia
Palavra derivada do grego, significa: “aquele que administra o lar”.
A economia estuda a forma pela qual os indivíduos e a sociedade fazem suas escolhas e 
tomam decisões, para que os recursos disponíveis, possam contribuir da melhor maneira para 
satisfazer as necessidades individuais e coletivas da sociedade.
A economia se preocupa com a maneira como os indivíduos “economizam” seus recursos, isto 
é, como empregam sua renda de forma cuidadosa e sábia, de modo a obter o maior 
aproveitamento possível. Pode-se conceituar economia também como a ciência da escassez ou
das escolhas.
A educação financeira aborda três áreas principais:
ENDIVIDAMENTO PLANEJAMENTO INVESTIMENTO
Veja um pouco sobre cada item nos tópicos a seguir.
2. ENDIVIDAMENTO
Por que as pessoas se endividam?
O endividamento pessoal vem crescendo no Brasil a cada ano que passa. Isso se dá por não 
sabermos usar o nosso dinheiro de forma correta.
Muitas vezes fazemos várias compras a prazo, e no final do mês é que vamos ver que o valor 
total dessas compras não poderá ser pago naquele mês. Essa dívida, além de rolar para o mês 
seguinte, será acrescida de juros, o que poderá aumentar em muito essa dívida.
Em matéria de crédito, o brasileiro ainda tem muito o que aprender. O que importa para o 
consumidor é "o que cabe no bolso", mas precisamos aprender o que é contrair uma dívida, e 
osimpactos que podem ser gerados no futuro. É preciso aprender a se ter uma boa relação 
com o dinheiro.
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 3
Boas razões para endividar-se:
 Pagar dívidas mais caras.
 Empreendedorismo – abrir o próprio negócio.
 Aumentar receitas.
Razões erradas:
 Falta de Planejamento.
 Falta de Conhecimento Financeiro – uso indevido do crédito.
 Vícios e tendências comportamentais.
 Mudança no padrão de renda familiar
 Despesas inesperadas.
 Consumismo.
 
Relação com o dinheiro
 O dinheiro é um elemento de troca, facilitador das relações humanas.
 Quem tem poder sobre o dinheiro somos nós, e não o contrário.
 Não somos vítimas, mas os responsáveis pela nossa vida financeira.
Como é a sua relação com o dinheiro?
Por Ceci Akamatsu, autoria do livro Para que o Amor Aconteça
 
Perceba que sua situação financeira é um reflexo de suas intenções.
Você vive em função de ganhar dinheiro? Parece que ele sempre é insuficiente? Tem medo que
ele falte?
Muitos perguntam se a energia do dinheiro é positiva ou negativa. O dinheiro por si só é um 
instrumento de interação na sociedade. Podemos fazer um paralelo entre a energia do dinheiro
e a energia das palavras, que também é um instrumento de interação e troca. As palavras são 
apenas um conjunto de letras, mas o significado e o sentimento dão a elas uma função e uma 
energia. Se enviamos e recebemos as palavras com intenção positiva, a energia bem 
provavelmente também será. O mesmo se aplica às intenções negativas. Temos o poder de 
transformar palavras que denotam algo negativo em algo positivo, assim como o seu inverso. 
Assim, quem coloca a energia nas palavras ou no dinheiro somos nós mesmos.
A energia do dinheiro em nossas vidas está vinculada às intenções que colocamos nele ao 
recebê-lo ou gastá-lo. A maioria de nós, em um nível consciente, quer e gosta de dinheiro, 
pois ele nos permite transformar alguns desejos de ter e fazer algo em realidade. Mas, em 
nível inconsciente, muitos trazem crenças como:
 A vida é uma luta.
 É preciso sofrer para conquistar e construir.
 Dinheiro sempre é insuficiente.
 Tenho medo de ficar pobre.
 Não posso gastar, se não vai me faltar.
 É preciso passar por privações para ser espiritualmente evoluído.
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 4
 Sinto culpa em ter muito, pois muitos não têm nada.
Você, em um nível consciente, pode querer muito ser bem-sucedido financeiramente. Mas se 
em um nível inconsciente traz crenças que são contraditórias, isso se refletirá em sua relação 
com o dinheiro.
Crenças como "a vida é uma luta" ou "é preciso sofrer para conseguir o que se quer" são algo 
em que podemos escolher acreditar ou não. Isso não significa que o dinheiro caia do céu em 
nossas mãos, mas também não é preciso se torturar em um trabalho que não tem nada a ver 
com você porque você precisa de dinheiro para sobreviver. Trabalhar e ganhar dinheiro não 
precisa significar esforço demasiado, e muito menos sofrimento.
6 sinais de que sua relação com o dinheiro não é saudável
Por Marília Almeida - repórter de finanças pessoais de EXAME.com
Analisar se temos uma relação positiva ou negativa com o dinheiro pode ser mais complicado 
do que parece. 
Não se trata apenas de não ter controle sobre as finanças, por exemplo. O sinal de que a visão
sobre o tema é pouco saudável pode ser justamente o oposto: controlar demais os gastos.
Pensamentos e hábitos negativos podem dificultar o caminho para obter o sucesso financeiro 
ao impedir a realização de investimentos ou a discussão do orçamento com a família, por 
exemplo.
Veja abaixo seis comportamentos que apontam que você precisa repensar sua relação com o 
dinheiro:
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1) Gastar demais
Você compra por compulsão, e não por necessidade? Não se controla ao ver um novo modelo 
de sapato na vitrine de uma loja ou não resiste a convites de amigos para jantares?
Talvez seja o momento de verificar o que essas despesas trazem efetivamente de conquistas 
pessoais e cortar os gastos supérfluos.
Se não houver equilíbrio no orçamento, o risco de descontrole financeiro, em caso de 
desemprego ou perda de renda, por exemplo, é alto.
Além disso, gastos exagerados dão pouco ou nenhum espaço para a criação de uma reserva 
financeira para situações imprevistas ou a realização de investimentos. “Ter visão de longo 
prazo é essencial para criar um patrimônio sólido”, diz Vera Rita de Mello Ferreira, membro do 
comitê de pesquisa de educação financeira da Organização para Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
2) Não gastar nunca
Viver economizando e esperando pelo momento no qual terá segurança suficiente para 
desfrutar do dinheiro acumulado também pode ser um hábito negativo.
O comportamento passa do limite quando há indecisão sobre gastos importantes ou quando 
você nem lembra a última vez que trocou de carro, comprou roupas novas ou tirou férias.
Mesmo orçamentos pequenos podem acomodar prazeres. Além disso, economizar para o 
futuro perde o sentido quando você deixa de investir em si mesmo ou usufruir do dinheiro no 
presente.
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 5
3) Estar sempre sem dinheiro ou no vermelho
Reempréstimos e pagar apenas o valor mínimo da fatura do cartão de crédito constantemente
são alertas de que você está gastando mais do que sua renda permite e precisa urgentemente 
organizar suas finanças.
Esse comportamento busca adiar decisões financeiras difíceis, mas necessárias, como cortar 
gastos. “O dinheiro é limitado e seu uso exige decisões. Mas muita gente não gosta de fazer 
escolhas”, diz Vera Rita.
O quanto antes você encarar e buscar a solução para a situação, melhor. Juros altos podem 
fazer com que as dívidas aumentem rapidamente.
Especialistas recomendam que o crédito seja utilizado com parcimônia, apenas no caso de 
imprevistos ou situações de emergência. Além de adequar o orçamento à renda, é necessário 
ter objetivos financeiros.
4) Achar que o dinheiro é a solução para os problemas
Adiar ou desistir de projetos pessoais apenas para ganhar mais dinheiro, acreditando que o 
aumento do patrimônio será suficiente para trazer realizações, é um erro.
O dinheiro deve ser visto apenas como uma ferramenta, e não como objetivo, diz Vera Rita de 
Mello Ferreira, da OCDE. “Dinheiro não deve ser sinônimo de sucesso e, a falta de dinheiro, de 
infelicidade. O dinheiro não consegue, por exemplo, comprar equilíbrio para tomar decisões 
acertadas”.
5) Ter medo do dinheiro
Se você teme receber um salário maior por medo de não conseguir encarar mais 
responsabilidades ou adia a decisão de abrir o próprio negócio porque pode não conseguir 
recuperar o dinheiro investido deve repensar esse comportamento.
Ter medo de arriscar e perder dinheiro limita ganhos. Outra situação que ilustra o problema é 
achar complicado escolher uma aplicação financeira ou evitar os investimentos para não 
precisar encarar a possibilidade de ter prejuízos com as aplicações.
O caminho para aumentar o patrimônio vem necessariamente acompanhado de maiores 
responsabilidades e riscos. “O medo de errar impede a tomada da decisão, mas somente é 
possível saber se a escolha é correta posteriormente. Não há para onde correr: é necessário 
arriscar”, diz Vera Rita.
Se preparar e buscar mais conhecimento, seja sobre investimentos, projetos profissionais ou 
uma nova função na empresa, é uma maneira efetiva de criar mais segurança para sair da 
zona de conforto financeira.
6) Não falar sobre o assunto
Ver o dinheiro como um tabu e evitar falar sobre o tema com a família e os amigos dificulta o 
aprendizado sobre como lidar com as finanças.
Trocar experiências sobre o assunto pode ser útil para ajudar a encontrar formas de 
organização do orçamento. Já falar abertamente sobre o tema com a família permite criar 
objetivos em comum, além de evitar mal entendidos. “Quandoo assunto não é tratado de 
forma direta, sincera e verdadeira dá margem para especulações”, diz Vera Rita, da OCDE. 
O importante é se sentir confortável com relação ao tema e se preparar para ouvir críticas e 
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 6
mudar formas de administrar o dinheiro, caso seja necessário.
 
Você sabe diferenciar NECESSIDADE de DESEJO?
Um dos motivos de endividamento das pessoas, é justamente por não saber diferenciar as 
necessidades dos seus desejos.
Os desejos da sociedade são ilimitados, porém saber diferenciar o que é necessidade do que é 
desejo, é essencial. 
Necessidades são coisas que precisamos, independente dos nossos anseios. Absolutamente 
indispensáveis.
Desejos são coisas que temos anseios de possuir ou usufruir. Podem ser necessárias ou não.
Muitas vezes, necessitamos de algo, mas desejamos o mais top, o mais caro. Como por 
exemplo, os carros.
NECESSIDADE X DESEJO
Ou, necessitamos de uma peça, mas desejamos muitas. Como os sapatos, por exemplo.
NECESSIDADE X DESEJO
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 7
A vida é feita de escolhas
A forma como você vai gastar ou poupar o seu dinheiro, é você quem
decide! 
Você pode ter uma
POSTURA CREDORA: pagar agora para ter o benefício no futuro.
ou
POSTURA DEVEDORA: antecipar o consumo, consciente do ônus a pagar depois.
Outro fator importante da sua relação com o dinheiro, é a questão dos desejos ilimitados x 
recursos limitados. E o que isso quer dizer? Quer dizer que muitas vezes queremos mais do 
que podemos.
E isso pode se tornar um ciclo vicioso, que é o ci clo do gastador:
Inspirado em estudo de Mark Bryan e Julia Cameron, citado por William Bloom (1999)
Dicas para consumir de forma consciente: 
 Adeque-se à sua realidade e não a dos outros.
 Compras à vista trazem o “poder de barganha”.
 Antes de comprar faça as seguintes perguntas:
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 8
A grande questão é saber suprir as necessidades primárias, e poder gastar com as 
necessidades secundárias. Mas, como fazer isso?
COM PLANEJAMENTO
3. PLANEJAMENTO
Planejar consiste, basicamente, em definir os objetivos a serem alcançados e os meios para 
realizá-los, adequando-os com os recursos disponíveis para sua execução.
Seja qual for o seu sonho, o planejamento financeiro é uma das ferramentas mais importantes 
para torná-lo realidade.
Por que planejar finanças pessoais?
 Melhorar a visão da situação financeira.
 Preparar–se para as dificuldades.
 Reduzir probabilidade de erros de decisão.
 Adquirir independência financeira.
 Aposentar-se confortavelmente.
Alguns especialistas fazem a divisão do planejamento em gastos essenciais, prioridades 
financeiras e estilo de vida. E recomendam que você:
Fonte: Guia de Bolso
Reserve 50% do seu planejamento para os gastos essenciais
aluguel, contas de água, luz e telefone, despesas com locomoção, educação, saúde e 
alimentação são alguns dos principais exemplos que entram nessa categoria. Os 
gastos essenciais são todos aqueles necessários para você se manter no dia a dia.
Poupe ou invista 15% do seu salário
a categoria de prioridades financeiras é fundamental para que você garanta um
futuro com mais tranquilidade. Crie o hábito de guardar dinheiro todos os meses,
sem pular nenhum, e defina uma boa estratégia para esses recursos, começando
pela criação de uma reserva de emergência.
Adote um estilo de vida correspondente a 35% da sua renda
ter planejamento financeiro é sinônimo de saber guardar dinheiro, mas também de 
usar o merecido fruto do seu trabalho para se divertir. Essa categoria inclui gastos 
como jantares fora, academia, salão de beleza, cinema, baladas, viagens e hobbies. Aproveite 
a vida!
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 9
Existem várias ferramentas gratuitas, na internet e para smartphones, para o planejamento 
financeiro pessoal.
O correto é você poder registrar a sua receita, as suas despesas e os seus investimento, 
ordenando o grau de prioridade.
Disponibilizamos anexo neste tópico, a planilha financeira de orçamento mensal, gratuita 
fornecida pelo site BM&F Bovespa. É uma planilha bem completa, que possui espaço reduzido 
para lançamento de receitas, despesas e investimento. Na área destinada para despesas, 
existem diferentes categorias, como: despesas fixas, variáveis, extras e adicionais. Já na parte
dos investimentos, conta com espaços para inserir o montante mensal que você destinará aos 
seus diversos investimentos.
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 10
Pontos importantes:
 Entenda os efeitos no planejamento de suas decisões financeiras.
 Faça reavaliações periódicas em seu planejamento.
 Mantenha uma reserva financeira.
 Informe-se.
 Um bom planejamento leva tempo, por isso, não desanime na primeira adversidade, tenha 
foco e aprenda com seus erros.
4. INVESTIMENTO
 
Razões para se investir:
 Adquirir independência financeira.
 Preparar–se para as dificuldades e imprevistos.
 Evitar os efeitos da inflação.
 Alcançar objetivos e realizar grandes sonhos.
Tipos de investimentos:
 Poupança
 Títulos Públicos
 Títulos Privados.
 Ações.
 Fundos de investimentos
 Tipos de investidores:
 Conservador - Tem aversão ao risco e não gosta de grandes emoções. Nos investimentos, 
prefere um “pouco” seguro que o “muito” arriscado.
 Moderado - Tem certa ambição que o permite arriscar um pouco mais, porém sem 
exageros, a fim de obter resultados mais lucrativos.
 Agressivo - Não tem medo de arriscar por um bom retorno e não se abala com as oscilações
acionárias. Geralmente conhece mais sobre o funcionamento do mercado financeiro.
 
Você sabe qual o seu perfil de investidor? Descubra acessando o site do BRB.
Opções de investimentos:
 Negócios próprios.
 Imóveis.
 Planos de Previdência Privada.
 Mercado Financeiro: Poupança, CDB, Fundos.
Observação: automóveis não são investimentos! Assim que saem da concessionário, o 
automóvel desvaloriza.
 
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 11
Dicas importantes:
 Procure sempre diversificar suas aplicações.
 Mantenha-se informado sobre as suas aplicações.
 Tenha fé nos pequenos valores.
 Mantenha a disciplina.
 Verifique oportunidades.
 Faça a reavaliação periódica das aplicações.
 Não desanime!
 
5. MITOS E VERDADES
 MITO
 Quando a sorte grande chegar, vai aparecer um dinheiro extra, então...
 VERDADE
 O hábito de administrar finanças é mais importante do que a quantidade de 
dinheiro que se tem.
 MITO
 Planejar é muito complicado.
 VERDADE
 O planejamento financeiro não depende de conhecimentos profundos de 
economia ou matemática.
 MITO
 Não vale a pena fazer um orçamento... Eu ganho muito pouco.
 VERDADE
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 12
Grandes valores nascem de pequenas economias, combinadas com juros, disciplina e tempo.
RECAPITULANDO...
1) Não gaste mais do que ganha.
2) Planeje, seja disciplinado.
3) Mantenha sempre uma reserva!
“As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas 
que gastam como se fossem morrer amanhã." Aristóteles
 
"Você não fica rico com o que ganha; fica rico com o que investe.” Yoshio Teresawa
6. PROJETO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA DO BRB
O projeto de educação financeira do Banco, é voltado para a sociedade, sem custos.
Se você tem interesse em oferecer a Palestra de Educação Financeira ou o Curso de 
Administração Financeira para alguma organização, entre em contato conosco.
educafinan@brb.com.br
3410-6140 ou 3410-6158
Brenda e Alexandre Michel
7. REFERÊNCIA
http://minhaseconomias.com.br/educacao-financeira
https://www.bcb.gov.br/?BCEDFIN
http://www.vidaedinheiro.gov.br/pagina-23-no-brasil.html
http://www.revistacentral.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3145:afinal-o-que-e-educacao-
financeira&catid=110:negocios&Itemid=490
http://saviorochadf.blogspot.com.br/2011/12/o-crescimento-do-endividamento-pessoal.html
http://www.personare.com.br/como-e-sua-relacao-com-o-dinheiro-m91
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/6-sinais-de-que-sua-relacao-com-o-dinheiro-
nao-e-saudavel
http://www.cnseg.org.br/cnseg/servicos-apoio/noticias/eduardo-gianetti-postura-credora-x-
postura-devedora-no-consumo-o-valor-do-amanha.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABP0AAA/introducao-a-economia
http://minhaseconomias.com.br/como-funciona/planejamento-financeiro-pessoal
https://www.guiabolso.com.br/financas-pessoais
APOSTILA EAD BRB - CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCIERA – MÓDULO BÁSICO (07/2015) 13
	1. INTRODUÇÃO
	O que é Educação Financeira
	Por que promover a Educação Financeira do brasileiro
	Educação Financeira no Mundo
	Definição de Economia
	2. ENDIVIDAMENTO
	Por que as pessoas se endividam?
	Relação com o dinheiro
	Como é a sua relação com o dinheiro?
	6 sinais de que sua relação com o dinheiro não é saudável
	Você sabe diferenciar NECESSIDADE de DESEJO?
	Dicas para consumir de forma consciente:
	3. PLANEJAMENTO
	4. INVESTIMENTO
	5. MITOS E VERDADES
	6. PROJETO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA DO BRB
	7. REFERÊNCIA

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