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CONFORTO AMBIENTAL E LUMINOTÉCNICA

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3/23/2021 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670247_1… 1/28
CONFORTO AMBIENTAL E LUMINOTÉCNICACONFORTO AMBIENTAL E LUMINOTÉCNICA
CONFORTO AMBIENTALCONFORTO AMBIENTAL
Autor: Me. L i l ian Crist ine Wit icovski Guinoza
Revisor : Fernanda Delmutte de Andrade
I N I C I A R
3/23/2021 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670247_1… 2/28
introdução
Introdução
O envelope e a localização de aberturas re�etem diretamente no conforto do usuário, se as
aberturas estiverem posicionadas onde se tem uma incidência solar intensa, o usuário
utilizará mais ar condicionado e ventilador em dias com temperaturas elevadas. A
topogra�a, localização, trajetória do sol e ventos são partidos para o conforto ambiental e
qualidade de vida dos usuários. Porém, acrescentaremos como diretrizes no processo
formal arquitetônico a e�ciência energética e a qualidade da iluminação natural. Uma vez
que, a etiqueta PROCEL será obrigatória para todos os projetos a partir de 2021.
3/23/2021 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670247_1… 3/28
O reconhecimento dos impactos gerados pelo dióxido de carbono (CO2) sobre as mudanças
climáticas nos últimos anos levou à necessidade de compromissos mundiais na redução de
Gases do Efeito Estufa (GEE) (IDDON; FIRTH, 2013).
Um dos principais setores responsáveis pela emissão desses gases é o ambiente
construído, como resultado dos processos de extração, fabricação, construção, operação,
manutenção e desconstrução (IDDON; FIRTH, 2013).
No Brasil as emissões de dióxido de carbono e demais gases do efeito estufa estão abaixo
da média mundial, porém o setor da construção civil possui quantitativos de emissões que
se assemelham ao dos países desenvolvidos (TAVARES; BRAGANÇA, 2016).
É preciso ter o conhecimento holístico de materiais e processos construtivos, entender que
o envoltório é importante para a e�ciência energética e qualidade ambiental dos usuários, e
que, essas decisões, são capazes de alterar a estrutura formal do projeto.
BioclimatologiaBioclimatologia
3/23/2021 Ead.br
https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670247_1… 4/28
A arquitetura bioclimática teve, ao longo das últimas décadas, sua importância resgatada,
sobretudo devido à inclusão da e�ciência energética na agenda mundial (PEDRINI;
TRINDADE, 2015).
Os conceitos de bioclimatologia além de buscarem o conforto térmico dos usuários, atuam
diretamente na redução do consumo energético dos edifícios(PEDRINI; TRINDADE, 2015).
praticar
Vamos Praticar
saiba mais
Saiba mais
Existem alguns exemplos de edifícios construídos a partir de um conceito ambiental como
partido arquitetônico. O primeiro é a Casa Circular, projetada pelos escritórios Flock design e
Okna arquitetura, construída no bairro de Pinheiros, em São Paulo.
O projeto KODA, é um mini protótipo de casa móvel, que pode ser transportada e adaptada a
qualquer terreno, é pré-fabricada e possui aproximadamente 25m². Foi desenvolvido pelo
escritório Kodasema na Estônia. Como estratégia de sustentabilidade, a casa possui placas
solares no telhado, as paredes de fechamento são construídas com �nas placas de concreto com
isolamento a vácuo de sílica ativa e acabamento interior de madeira, assim possui um controle
térmico da casa. E por �m, a PopUp House da empresa francesa Multipod Studio em que o
estudo estrutural foi essencial para avaliar a viabilidade do seu projeto em conjunto com o
estudo térmico para de�nir as necessidades de aquecimento e refrigeração. A casa possui um
isolamento de 30 cm possuindo um coe�ciente de transferência de calor muito baixo e possui
zero de consumo de energia. Para saber mais sobre os projetos, acesse os links a seguir:
Fonte: Elaborado pela autora
ACESSAR
ACESSAR
ACESSAR
http://www.flockcircular.com.br/casa-circular-1-atelier/
https://www.kodasema.com/
http://www.multipod-studio.com/popup-house-passive-house/
3/23/2021 Ead.br
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Segundo Goçanlvez e Bode (2015), no Brasil, o uso de ar condicionado no comércio corresponde a
47% do total de energia elétrica consumida no país, seguido pela iluminação arti�cial, com 22% do
total. É sabido que, além da in�uência do clima, a demanda energética derivada da climatização e
da iluminação arti�cial está intrinsecamente relacionada com o projeto de arquitetura, as
características termofísicas da construção, as particularidades do uso e ocupação e, também a
e�ciência dos sistemas. O fato é que o verdadeiro desempenho ambiental e energético de um
edifício só se con�ra como tempo de uso e ocupação, o que pode ser veri�cado em projeto são
apenas tendências.
Fonte: GONÇALVES, Joana Carla Soares; BODE, Klaus. Edifício ambiental. O�cina de
Textos, 2015.
Como é caracterizada a arquitetura que busca economia de energia a partir de soluções
arquitetônicas de conforto?
a) Arquitetura Bioclimática
b) Arquitetura Vernacular
c) Arquitetura Neocolonial
d) Arquitetura Brutalista Paulista
e) Arquitetura Retrofit
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Para Vitrúvio (1979) a orientação adequada proporciona melhores condições de
habitabilidade do edifício e da cidade, sendo que a adequação do edifício à natureza não
seria difícil, posto que a natureza nos ensina a maneira de seguir. 
Zoneamento Bioclimático BrasileiroZoneamento Bioclimático Brasileiro
reflitaRe�ita
Sabemos que o projeto arquitetônico deve ser um projeto holístico, com várias abordagens. A análise
do entorno, da cidade e do terreno, possuem várias diretrizes importantes ambientais como:
direcionamento dos ventos, trajetória do Sol,  a umidade relativa do ar, dessa forma, o posicionamentos
das aberturas é de extrema importância no projeto para se alcançar um conforto do usuário, tanto
térmico, que são as sensações que o usuário vai experimentar dentro do ambiente, tanto com o
conforto lumínico, que será a quantidade de luz natural dentro de determinados ambientes. Quando
pensamos nas esquadrias e aberturas, o conforto acústico acústico também é um fator determinante
como barreira dos ruídos externos. Quais são as formas de determinar os materiais das aberturas de
forma que os projetos de conforto (térmico,lumínico e acústico) não entrem em choque?
Fonte: elaborado pelo autor.
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O grande objetivo das construções indígenas é o abrigo noturno. A casa dos senhores de
engenho com características da arquitetura portuguesa adaptou-se ao clima ensolarado
com o aparecimento das varandas. A preocupação com a insolação nos edifícios, na
arquitetura moderna, introduz elementos de fachada para barrar os raios solares
conhecidos como brises. No mesmo período no Nordeste aparecem os cobogós. A
arquitetura nesse período buscou a adaptação climática e uma expressão plástica própria
nacional. Até que então surgem, de norte a sul, os edifícios envidraçados do Internacional
Style.
Com os excessos de vidros, aumentaram-se as demandas energéticas, tanto pelo uso do ar
condicionado pelo excesso de calor, ocasionado pelo efeito estufa, tanto pelo excesso de
luminosidade, assim as janelas se encheram de cortinas e as luzes arti�ciais são acionadas
durante o dia (BITTENCOURT, 2004).
O comportamento das temperaturas do ar de um determinado local está
diretamente relacionado com a quantidade de radiação solar direta e difusa
recebidas, com a distribuição de águas e terras, o regime de ventos, o tipo de
cobertura da superfície do solo e a massa edi�cada— que poderão gerar o
fenômeno das “ilhas de calor” e retardar a dissipação do calor absorvido durante
o dia (TOLEDO, 2006, p.20).
Dessa forma, a inclusão de conceitos bioclimáticos de ser feita no início do processo de
projeto arquitetônico em busca de uma estética, funcionalidade e principalmente conforto
dos usuários.
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A escala microclimática, vegetação, topogra�a, tipo de solo e obstáculos materiais ou
arti�ciais, são condicionantes que irão in�uenciar diretamente na condição de conforto da
edi�cação (LAMBERTS e outros, 2014).
ti
PORTO ALEGRE
FLORIANÓPOLIS
CURITIBA
TROPICAL DE ALTITUDE
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
BRASÍLIA
VITÓRIA
SALVADOR
MACEIÓ
RECIFE
NATAL
FORTALEZA
SÃO LUIZ
BELÉM
CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE: Neste clima as temperaturas médias se situam na faixa de 18ºC a 22ºC. No verão as
chuvas são mais intensas (entre 1.000 mm/ano e 1.800 mm/ano) e no inverno pode gear devido às massas frias que se
originam da massa polar atlântica. O clima tropical de altitude se estende entre o norte do Paraná e o sul do Mato
Grosso do Sul, nas regiões mais altas do planalto atlântico.
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praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho a seguir:
A cidade de Maceió encontra-se na mesorregião da Zona da Mata Atlântica, situada na costa
litorânea nordestina. A capital alagoana está situada na latitude 9°40' ao sul do Equador e na
longitude 35°42' oeste. O clima da cidade é caracterizado como quente e úmido, com radiação
solar intensa e pequenas oscilações de temperatura, tanto diárias como sazonais. Possui
temperatura média anual de 24,8 °C e variação anual de 2,8 °C entre os valores médios mensais da
temperatura do ar. As temperaturas médias mensais variam entre 22,9 °C e 27,9 °C ao longo do
ano.Observa-se que a cidade de Maceió apresenta um elevado, e pouco oscilante, índice de
umidade relativa do ar (durante dois terços do ano com umidade sempre superior a 90%), o que
contribui para que a temperatura ao longo do ano oscile muito pouco. Por ser uma cidade
litorânea e estar sob a in�uência de grandes massas d'água, apresenta taxas de umidade relativa
do ar com média de 78,3%. A média pluviométrica anual da cidade é de 2.167,70 mm, porém
apresenta importante variação anual quanto à distribuição de chuvas (BRASIL, 1992 citado por
MARTINS et. al., 2012, p.66)
MARTINS, Tathiane Agra; BITTENCOURT, Leonardo Salazar; KRAUSE, Cláudia Mariz de
Lyra Barroso. Contribuição ao zoneamento bioclimático brasileiro: re�exões sobre
o semiárido nordestino. Ambiente Construído, 2012, 12.2: 59-75. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ac/v12n2/05.pdf
Ao analisar o texto e de acordo com a derivada da classi�cação de Köppen, a região bioclimática de
Maceió está em qual divisão do clima brasileiro?
a) CLIMA TROPICAL ATLÂNTICO
b) CLIMA TROPICAL
c) CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE
d) CLIMA SUBTROPICAL
e) CLIMA EQUATORIAL
http://www.scielo.br/pdf/ac/v12n2/05.pdf
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A arquitetura bioclimática fomenta a integração harmoniosa entre o ambiente construído, o
clima e as suas relações de trocas energéticas passivas, buscando o conforto ambiental do
usufrutuário e podendo este ser térmico, lumínico, acústico, entre outros (SANTOS, 2016).
Durante muitos anos, os edifícios foram condicionados arti�cialmente por meio
de aparelhos mecânicos e elétricos para aquecer, arrefecer, ventilar e iluminar.
Com isso, o envoltório do edifício deixou de ser o principal moderador do clima
exterior no ambiente interno e os projetistas passaram a abdicar da
responsabilidade da climatização natural e da su�ciência de energia (VETTORAZZI
e outros 2010 p. 1).
De acordo com Correa (2002) em muitas edi�cações não há o devido aproveitamento da
natural luz natural em abundância em muitas regiões brasileiras, em alguns casos, há a
necessidade de ligar a luz arti�cial para compensar essa falha de projeto.
Problemas de ruído urbano e poluição podem impedir o uso de estratégias
passivas em um projeto, mesmo que o partido arquitetônico, o uso e o clima
sejam favoráveis a elas. Por essa razão, num caso como esse, a iluminação
natural é mais facilmente resolvida no projeto do que a ventilação natural
(GONÇALVES; DUARTE, 2006, P.54)
O uso de ar condicionado não é a única solução para os desa�os climáticos e condições
ambientais, na verdade não é a melhor solução quando há um processo de projeto
integrado com vários pro�ssionais envolvidos em busca de uma solução (GONÇALVES;
DUARTE, 2006).
Estratégias Ativas e PassivasEstratégias Ativas e Passivas
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A redução do uso do ar condicionado, para resfriar ou aquecer ambientes, pensando-se na
racionalização do uso da energia, parte das premissas arquitetônicas de acordo com a
análise do clima local (FROTA; SCHIFFER, 2001).
Ventilação Natural e Iluminação Natural
A ventilação nos espaços arquitetônicos pode ser produzida por meios mecânicos
(ventiladores, exaustores etc.); e por meios naturais (BITTENCOURT; CANDIDO, 2010).
Desde a antiguidade, a janela era uma modi�cação da porta. Nas casas
primitivas a luz entrava através da porta e a fumaça saía através do teto. Nos
locais de clima seco, já se encontravam dois tipos de aberturas, uma que seria
lateral para a entrada de luz e a outra seria uma espécie de poço por onde a
fumaça deveria sair (MASCARÓ, 1983 citado por LEITE, 2003, p. 19).
Segundo a NBR 15220-1 (ABNT, 2005a), ventilação natural é a passagem do ar pelo interior
do edifício, através de suas aberturas intencionais (planejadas); in�ltração de ar é a
passagem do ar por aberturas não intencionais (frestas ou aberturas inesperadas)
(TOLEDO, 2006).
Os projetos desenvolvidos pelo arquiteto João Filgueiras Lima, Lelé, utiliza como partido
arquitetônico o uso da ventilação e da iluminação natural, essa estratégia promove:
racionalização energética e diminui os impactos ambientais. Considerar o entorno e a
cidade proporciona, também, humanização dos espaços interno a partir de uma relação
com os espaços externos além do conforto aos usuários (LUKIANTCHUKI, 2010).
A ventilação natural é uma estratégia projetual que deve ser usada sempre que possível em
países de clima quente como o Brasil. Das oito zonas bioclimáticas brasileiras, esta
estratégia é indicada para sete delas, segundo aponta a NBR 15220-3 (MORAIS, 2017).
Conforte a tabela 2.1, a grande maioria das capitais exige ventilação natural como principal
estratégia no verão e mesmo ao longo do ano todo (LAMBERTS e outros, 2014). 
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Tabela 2.1: Percentual de necessidade de ventilação natural em algumas cidades brasileiras. 
Fonte: Lamberts e outros, (2014 p. 173).
Cidade
Necessidade de
ventilação natural (% das
horas do ANO)
Necessidade de                
ventilação natural (% das
horas do VERÃO)
Belém 88,8 93,1
Brasília 17,3 36,3
Curitiba 6,84 19,9
Florianópolis 36,4 77,1
Fortaleza 85,8 92,3
São Luís 86,7 86,5
Maceió 76,4 84,9
Natal 84,2 88,7
Porto Alegre 23,3 59
Recife 67,8 76,2
Rio de Janeiro 60,9 78
Salvador 57,9 80,6
São Paulo 14,3 45,2
Vitória 60,9 87,44
  cidades com grande necessidade de ventilação no ANO TODO
  cidade com grande necessidades de ventilação VERÃO
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Fatores como topogra�a, vegetação e as edi�cações alteram a direção e intensidade do
vento (LAMBERTSe outros, 2014).
Sendo assim a ventilação natural se faz importante para o conforto térmico,
podendo diminuir as temperaturas e o calor interno, aumentando a satisfação do
usuário. Além disso, um aproveitamento apropriado das correntes de ar naturais
pode reduzir o consumo de energia dos edifícios, por se tratar de um sistema
passivo de condicionamento, uma vez que edifícios bem ventilados não
necessitam de climatização arti�cial (MORAIS, 2017).
Os experimentos com modelos em escala reduzida em túneis de vento permitem
resultados quantitativos bastante satisfatórios para o estudo da ventilação natural em
edifícios (TOLEDO, 2006).
O projeto arquitetônico do Museu do Amanhã prevê a utilização de recursos naturais do
local, no telhado da construção, grandes estruturas de aço, que se movimentam como asas,
servirão de base para placas de captação de energia solar (sistemas fotovoltaicos de 1ª
geração).
saiba mais
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O protótipo físico (maquete) do museu do Amanhã, projeto do arquiteto Santiago Calatrava para
a revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, passou por um ensaio em túnel de vento no
Instituto de Pesquisas Tecnológicas, em São Paulo.  A interferência do vento é de extrema
importância para a compatibilidade com o projeto estrutural.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ASS I ST IR
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A ventilação natural pode ocorrer de duas formas distintas: movimento do ar produzido
pela ação dos ventos ou pela diferença de temperatura entre o interior e o exterior (efeito
chaminé) (LUKIANTCHUKI e outros 2016).
Segundo Lamberts e outros (2014), a ventilação cruzada é uma das técnicas mais e�cazes
de ventilação num ambiente, pois exige, basicamente, duas aberturas em paredes
diferentes e certo conhecimento de orientação dos ventos nos períodos quentes. Vejas as
simulações de ventilação cruzada apresentadas a partir das imagens do livro E�ciência
Energética:
No esquema 1 e 2, as aberturas permitem maiores velocidades do vento. No esquema 2 é
possível observar uma curvatura no curso da ventilação.
saiba mais
Saiba mais
Museu do Amanhã, um desa�io arquitetônico
É possível perceber a integração da arquitetura com possibilidades inovadoras, tanto quanto à
estética e forma arquitetônica, quanto ao uso da tecnologia a favor da sustentabilidade
ambiental. A água da Baía de Guanabara foi utilizada para resfriar o ambiente interno e diminuir
a temperatura interna, criando assim, um microclima.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ASS I ST IR
Figura 2.1 - Esquema 1 e 2 
Fonte: Lamberts et. al., (2014, p.185)
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No esquema 3 e 4, as aberturas são adjacentes, provocando uma ventilação mais efetiva.
No esquema 5, com janelas mais afastadas, tem-se uma melhor distribuição do ar. No
esquema 6, as aberturas (janelas) são muito próximas e provocam um curto-circuito na
ventilação.
Além de um bom projeto de localização e tamanho de aberturas, a correta escolha do tipo
de esquadrias também in�ui na obtenção de um ambiente interno ventilado, devendo o
projetista especi�cá-las muito bem, pois re�etem diretamente na qualidade do �uxo de ar
interno (MORAIS, 2017).
Para proporcionar altas taxas de ventilação, as janelas em regiões quentes e úmidas
deveriam ser amplas, mas sombreadas. Venezianas móveis são interessantes
(BITTENCOURT; CANDIDO, 2010). Ou Brises, que além do seu aspecto funcional, proteger da
incidência de raios solares e assegura a máxima visibilidade externa, ainda tem efeito
decorativo em muitos edifícios modernistas no Brasil (LEITE, 2003).
Figura 2.2 - Esquema 3 e 4 
Fonte: Lamberts et. al., (2014, p. 185)
Figura 2.3 - Esquema 5 e 6 
Fonte: Lamberts et. al., (2014, p. 185)
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As proteções solares são bem-vindas em regiões onde há uma grande intensidade da
radiação solar. Elas atuam no sentido de permitir ou impedir a radiação direta do Sol,
amenizando a temperatura dentro dos ambientes (VANDERLEI e outros, 2019).
A ventilação natural é, após o sombreamento, a estratégia bioclimática mais importante do
Brasil (LAMBERTS e outros, 2014).
praticar
Vamos Praticar
Foi no ano de 1936 que ocorreu um marco fundamental na história da arquitetura brasileira: a
vinda do arquiteto Le Corbusier ao Brasil, a convite do então Ministro da Educação e Saúde
Gustavo Capanema, para assessorar a equipe de arquitetos encarregada do projeto do edifício do
Ministério. Desse trabalho, resultou o célebre edifício do Ministério da Educação e Saúde,
Figura 2.4 - Brise 
Fonte: ALBERNAZ; LIMA  (1998, p. 99)
Figura 2.5 - Brises soleil 
Fonte: Lamberts; Dutra, Pereira (1997, p. 160) citado por Vanderlei et. al.,, (2019, p. 11).
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concluído em 1943, marco da transformação decisiva da arquitetura contemporânea no Brasil.
(LEITE, 2003, p.32).
LEITE, Juliano Silva de Vasconcelos. Análises de elementos arquitetônicos de
proteção solar em edi�cações institucionais na cidade de Natal/RN Diretrizes
projetuais. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003.
Neste período, Le Corbusier já estava modi�cando ou aperfeiçoando os conceitos de proteção
solar. Qual elemento a seguir, pode ser aplicado em fachadas como proteção?
a) Alambrado
b) Brise
c) Guarda corpo
d) Alcova
e) Insolação
Ministério da Educação e Saúde/RJ – vista interna. Lúcio
Costa e equipe. 
Fonte: (Bruand, 1999 citado por LEITE, 2003, p. 32)
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O conhecimento do clima, aliado ao dos mecanismos de trocas de calor e do
comportamento térmico dos materiais, permite uma consciente intervenção da arquitetura
(FROTA; SCHIFFER, 2001).
Convém salientar a distinção entre desempenho térmico e comportamento
térmico. O comportamento térmico é caracterizado pela resposta física que a
edi�cação apresenta quando submetida às solicitações do clima externo
(variáveis climáticas) e às condições de uso dos ambientes, destacando-se a
geração de calor interno advindo da presença de pessoas e equipamentos no
interior dos ambientes. Esta resposta pode ser identi�cada observando-se fatores
como a variação da temperatura e umidade do ar interno ou dos �uxos de calor
transmitidos através das vedações (paredes e cobertura, principalmente). Quando
tais fatores são confrontados com parâmetros de referência, ou seja, pré-
requisitos que enfocam o atendimento das exigências dos usuários quanto ao
comportamento da edi�cação em uso, tem-se uma avaliação do desempenho
térmico (LAMBERTS e outros, 2010, p. 19).
O desempenho térmico das edi�cações é um fator relevante, que os pro�ssionais de
engenharia e arquitetura buscam adequar em seus projetos, por meio da utilização de
sistemas construtivos e materiais que apresentam desempenho adequado nas edi�cações
(CINTRA, 2017).
A transferência de calor pode ser realizada por condução, convecção e radiação.
Quando há uma diferença de gradiente de temperatura entre superfícies sólidas,
o tipo de transmissão de calor que ocorre através do meio é chamado de
condução; quando há transferência de calor em um �uido em movimento o
Propriedades Térmicas dos MateriaisPropriedades Térmicas dos Materiais
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nome dado é convecção; já a radiação é caracterizada por não necessitar de um
meio para que ocorra a transferência de calor (PEREIRA e outros, 2019, p.83).
De acordo com Ferreira e outros(2017), para garantir que as edi�cações tenham um
conforto mínimo, no Brasil, a NBR 15220 (2005) e a NBR 15575 (2013) avaliam o envelope da
edi�cação.
A NBR 15575 considera a zona bioclimática para que as edi�cações atendam às exigências
mínimas relacionadas ao conforto térmico. São três critérios: transmitância térmica (U) de
paredes externas, capacidade térmica (CT) de paredes externas e aberturas para ventilação,
para os sistemas de vedação vertical, nos ambientes internos e externos(FREITAS;
LORENZO, 2016).
Carta Solar
As representações grá�cas em um plano, conhecidas como Carta Solar, Diagrama Solar ou
Grá�co Solar, são as projeções do percurso solar na abóboda celeste da terra
(BITTENCOURT, 2004). A carta solar correspondente de cada cidade refere-se à latitude. A
de�nição dessas projeções, são variações dos ângulos de altura e de azimute solar e, são
diferentes de acordo com as horas e os períodos do ano (LAMBERTS et. al.,, 2014).
De todos os elementos climáticos, a radiação solar é o de comportamento mais conhecido,
bastando marcar a altura e o azimute solar em uma CARTA SOLAR para saber onde está o
Sol em determinado período do ano. A carta solar de uma determinada localidade é uma
função  da latitude do local  (LAMBERTS et. al., 2014).
A parcela que atinge diretamente a Terra é chamada radiação direta e sua intensidade
depende da altura solar (H) e do ângulo de incidência dos raios solares em relação à
superfície receptora  (Evans e Schiller 1994 citado por LAMBERTS et. al., 2014).
Figura 2.6 - Trajetória do sol nos solstícios e equinócios 
Fonte: LAMBERTS et. al., (2014, p.73)
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Para se saber o posicionamento exato do sol, basta então dispor da carta solar e construir
uma malha para os possíveis azimutes e alturas solares, facilitando a leitura destes ângulos
(LAMBERTS et. al., 2014).
Temos assim linhas radiais que representam os azimutes solares (ângulos medidos no
sentido horário a partir do norte que indicam a diferença entre este e a projeção do sol no
plano horizontal) e círculos concêntricos que representam as alturas solares (ângulos que
medem a diferença entre o sol e o horizonte) (LAMBERTS et. al., 2014).
Quantitativamente a intensidade da radiação solar, em nível macro, é determinada
principalmente pela latitude, e na microescala, pelo ângulo de incidência sobre o plano
considerado. A escolha do terreno, em sua relação com a topogra�a e os aspectos relativos
à orientação solar do edifício são determinantes nesse aspecto. Assim, o conhecimento da
geometria da insolação é essencial para a sustentabilidade. Ele se desdobra em aspectos
que abrangem a inclinação do eixo de rotação da Terra e a mudança dos ângulos de
insolação ao longo do ano, marcado pelos solstícios e equinócios (OLIVEIRA et. al., 2009).
Figura 2.7 - Trajetórias solares durante todo o ano 
Fonte: LAMBERTS et. al., (2014), p. 123.
Figura 2.8 - Carta solar para a latitude de 27,6° Sul (27˚35¢48²S - Florianópolis) 
Fonte: LAMBERTS et. al., (2014, p. 123)
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A implantação das edi�cações no terreno, a distribuição interna do edifício, a disposição, a
dimensão e a forma dos vãos de iluminação e ventilação e a adequação de determinados
elementos e materiais de construção dependem da insolação no terreno em que será
construído o edifício (ALBERNAZ; LIMA, 1998, p. 314).
praticar
Vamos Praticar
As soluções de sustentabilidade desa�am os pro�ssionais que projetam os ambientes, além de
suscitar neles e em todos os usuários que representam a sociedade uma importante re�exão.
Essas soluções devem ser consideradas prioritariamente e estar sempre vinculadas às
características geográ�cas regionais pertinentes à diversidade climática do Brasil. A seguir,
algumas soluções sustentáveis que podem e devem ser aplicadas a edi�cações hospitalares
(ANVISA, 2014, p.22 e 23):
Figura 2.9 - insolação no terreno 
Fonte: ALBERNAZ; LIMA (1998, p. 314)
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Ao observar a �gura, qual a solução adotada para melhorar o conforto ambiental?
a) Soluções paisagísticas
b) Utilização de telhados verdes.
c) Uso da captação da energia solar
d) Soluções de umidificação.
e) Brises
Fonte: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
 Conforto Ambiental em Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde. Série - Tecnologia em
Serviços de Saúde Brasília: Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, 2014.
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indicações
Material Complementar
FILME
Seremos história?
Ano: 2016
 Comentário: O início do �lme é uma análise bem interessante de
um quadro. A pintura chama-se o Jardim das Delícias terrenas é
um tríptico de Hieronymus Bosch, ele foi pintado por volta do ano
de 1500. Os painéis contam uma história e são divididos em três
cenários. O primeiro cenário remete-se ao Jardim do Éden onde
tem um bela paisagem com muitos animais e possui uma
temática religiosas. O segundo painel, apresenta uma
superpopulação, os pecados Mortais são introduzidos no cenário.
E por �m, no último painel, a paisagem está destruída, apodrecida
e retorcida; o paraíso foi completamente degradado e destruído.
Seria essa pintura, a trajetória do que estamos vivendo
atualmente? Nós, pro�ssionais da construção civil temos um
papel importante na sociedade em busca de um mundo mais
sustentável. Vale a pena a re�exão e como participação do elenco
temos o ator Leonardo DiCaprio.
T R A I L E R
https://www.youtube.com/watch?v=I0pxnF5JMME
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LIVRO
101 REGRAS BÁSICAS PARA EDIFÍCIOS E CIDADES
SUSTENTÁVEIS
Heywood,Huw
Editora: Marca: GG
ISBN: 8584520953
Comentário: A dica de leitura é de um pequeno manual, um livro
bem prático, rico em ilustrações e que apresenta vários desenhos
como forma de auxiliar nas decisões projetuais. É um pequeno
passo a passo, ideal para alunos que estão experimentando
melhores decisões pensando em um planeta melhor, na e�ciência
energética (para uma arquitetura de baixo consumo energético) e
sustentabilidade ambiental, devemos então, pensar nos limites
dos recursos naturais e nas escolhas dos materiais.
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conclusão
Conclusão
Devemos pensar a arquitetura em todo o seu ciclo de vida, as origens dos materiais, o
processo de fabricação, uso e manutenção, reaproveitamento ou �m de vida das
demolições. Todos impactos ambientais que a edi�cação causa ao meio ambiente e nas
fases iniciais de projeto, tentar torná-la sustentável. Ao mesmo tempo, a arquitetura deve
ser funcional, adaptável e e�ciente, tanto nos ambientes internos como no seu envoltório.
Tentar ao máximo inserir estratégias passivas e analisar a bioclimatologia e o microclima. E
por �m, aliar a beleza, é possível, sim, desenvolver uma arquitetura fortemente expressiva e
principalmente, adequada à realidade brasileira.
referências
Referências Bibliográ�cas
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