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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GERENCIAIS BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROJETO DE PESQUISA A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NO COMPORTAMENTO ECONÔMICO DOS INDIVIDUOS. ALCEBÍADES DE SOUZA ALMEIDA JÚNIOR SÃO PAULO 2019 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS GERENCIAIS BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROJETO DE PESQUISA A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NO COMPORTAMENTO ECONÔMICO DOS INDIVIDUOS. ALCEBÍADES DE SOUZA ALMEIDA JÚNIOR Trabalho apresentado à disciplina Técnicas de Pesquisa em Economia do Curso de bacharelado em Ciências Econômicas da Universidade Nove de Julho, Departamento de Ciências Gerenciais, como requisito parcial para obtenção de nota, sob orientação do Prof. Ms. Clausinei Ferreira. SÃO PAULO 2019 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 5 2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 5 2.2 Objetivos Específicos ............................................................................................. 5 3 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 6 3.1 Histórico.................................................................................................................. 6 3.2 Redes Sociais .......................................................................................................... 7 3.3 Nova economia ....................................................................................................... 9 3.4 O impacto econômico das mídias sociais ........................................................... 10 4 METODOLOGIA .................................................................................................. 11 4.1 Amostragem ......................................................................................................... 13 4.2 Coleta de dados .................................................................................................... 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 15 1 INTRODUÇÃO Ao longo dos anos, com o advento e desenvolvimento da Internet e, posteriormente, das redes sociais, a forma de consumir se transformou. Pois, através delas, existe maior facilidade e rapidez no momento da compra. Diante disso, é notável a grande influência das redes sociais no comportamento dos indivíduos, visto que existe uma relação na utilização das redes sociais com a decisão de compra ou contratação de serviços. A presente pesquisa busca analisar o comportamento do consumidor com foco nas redes sociais, a influência que elas geram na intenção de compra e o peso das redes sociais em relação à economia. A expansão das redes sociais gera a necessidade nas empresas de se preocuparem com a imagem de sua marca nas diversas mídias alternativas. Os indivíduos criam laços, tornando- se grandes influências em websites como Facebook, Twitter, Instagram, entre outros. O monitoramento e relacionamento com o cliente vêm crescendo nas plataformas de redes sociais para manter ou melhorar a reputação das organizações, com isso é visto o grande crescimento econômico em decorrência da expansão do marketing digital. As grandes potências fizeram surgir o incentivo ao consumo, pois era necessário acelerar o desenvolvimento econômico, com essa problemática a mídia entra em cena e se torna a protagonista, cabendo a ela divulgar e disseminar o consumo para a população. Dessa forma, o objetivo da pesquisa é analisar a influência das redes sociais no comportamento econômico dos indivíduos, para a maior compreensão sua subdivisão consiste em: Analisar como as empresas estão utilizando a Internet para realizar as suas transações econômicas e de que forma o público alvo é afetado; Analisar a influência que as redes sociais exercem sobre o consumidor; Investigar se as informações disponíveis nas redes sociais influenciam no ato da compra; Compreender a nova economia de uma maneira distinta de outras transformações tecnológicas. A pesquisa busca compreender o comportamento do consumidor com foco na influência do marketing digital, se as ações podem ser rotuladas como involuntárias nas compras de bens e serviços, analisar como acontece a interação entre as empresas e o público alvo, se o ato da compra é uma reação psicológica que apresenta situações em que os agentes tomam decisões racionais ou involuntárias frente à massiva divulgação na internet, assim como compreender a nova economia de uma maneira distinta dada as grandes transformações tecnológicas, além disso, se verificará qual o perfil do consumidor atual e de que forma o mesmo se posiciona acerca da influência e potencialidade das redes sociais como incentivadoras do consumo. Ademais, será demonstrado se existe uma correlação entre o uso das mídias sociais e um estado posterior de déficit. O ambiente econômico é dominado pela palavra mudança, a globalização dos mercados, a velocidade do desenvolvimento tecnológico, as questões ambientais e o ambiente sociocultural, exigem mudanças, quer pela via da melhoria contínua das fábricas, dos processos comerciais e dos relacionamentos com os usuários e consumidores. E mudança, nesse sentido significam investimentos importantes para mercados e países em desenvolvimento, que impõem uma análise aprofundada sobre o tema “nova economia”. A base de dados será retirada de artigos, teses, dissertações, revistas e bancos de dados online além de livros que abordem o tema com destreza, para que seja compreendido o comportamento das pessoas frente a esses acontecimentos, existe uma grande reflexão do retrospecto de poucos anos desde inicio desse século são evidentes as mudanças e adaptações da sociedade, inicialmente será utilizado à internet e livros disponíveis na biblioteca da universidade Nove de julho. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Analisar a influência das redes sociais no comportamento econômico dos indivíduos. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar como as empresas estão utilizando a Internet para realizar as suas transações econômicas e de que forma o público alvo é afetado; Analisar a influencia que as redes sociais exercem sobre o consumidor; Investigar se as informações disponíveis nas redes sociais influenciam no ato da compra; Compreender a nova economia de uma maneira distinta de outras transformações tecnológicas. 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 HISTÓRICO Para a melhor compreensão das transformações econômico tecnológica que o mundo vive, torna-se necessário demarcar o período histórico em que essas modificações iniciaram. Essa nova fase trouxe consigo novas tecnologias dos primeiros anos da década de 1970, como microprocessador, fibra ótica, rede de computadores e computador pessoal. Em torno do final da década de 1980, logo após a Era Industrial, deu-se inicio um novo período chamado de Era Digital ou Era da Informação, as opiniões divergem sobre o momento em que ocorreu essa passagem de Eras, mas ficou caracterizada de “firma”, onde ocorreu a substituição da mão-de- obra do homem pela maquinaria (GUIMARÃES, 2017). Segundo Afonso (2017), junto com a era digital surgiu às mudanças na economia e na sociedade, as informações digitais passaram a predominar em todos os setores, como o simples uso do cartão do banco ou consultar os e-mails no celular em qualquer período do dia. O universo digital trouxeo atendimento à internet e as redes de computadores, os avanços desses meios de comunicação tendem a expandir a novas tecnologias que interagem com os meios eletrônicos já existentes. Pode-se até conjeturar que algumas tecnologias que existem atualmente, venham a ser substituídas por diferentes formas de interação. A estrutura econômica sofreu uma grande transformação com esse salto tecnológico, a tecnologia pode ser entendida como um termo que envolve o conhecimento técnico científico, as ferramentas, processos, materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Assim como um conjunto de ideias, conhecimentos e métodos para construir algo de forma racional. Já o desenvolvimento pode ser acentuado como “um processo dinâmico de melhoria, crescimento e evolução”, e a economia sendo uma “ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços” (GUIMARÃES, 2017). Segundo Afonso (2017), a união entre tecnologia e desenvolvimento resulta na crescente evolução eletrônica e econômica, presentes e interligadas no dia-a-dia do homem. A tecnologia trouxe, com o passar dos anos, uma modernização nos utilitários de produção, comunicação, estudo e interação, o avanço nos aparelhos eletrônicos como telefones celulares, computadores, câmeras fotográficas, aparelhos de som são alguns exemplos dessa modernização obtida pela melhoria da tecnologia, ela também veio a influenciar o mundo econômico, incentivando a disputa global, já que as inovações tecnológicas servem de suporte para o desenvolvimento econômico, estando presente na administração e produção de pequenas e grandes empresas. A tecnologia trouxe bastantes melhorias à economia, pois permite que se criem melhores resultados nos estudos planejados, com menor esforço e custo, além de permitir que se crie um desenvolvimento aprofundado no produto final. É inquestionável a relação de conformidade existente entre o ser humano e o mundo cibernético. A cibernética é definida como uma ciência da comunicação tanto aplicada aos seres vivos como às máquinas, podendo compreender processos físicos, fisiológico, psicológicos e de transformações. As primeiras ideias da cibernética surgiram durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolvidas por Wiener e Julian Bigelow que visavam o aperfeiçoamento dos canhões antiaéreos (GUIMARÃES, 2017). De acordo com Claro (2017), o desenvolvimento tecnológico trouxe à tona a internet, acompanhada de um avanço dos sistemas informatizados onde se criou um mercado global, que realiza atividades econômicas virtualmente. Essas atividades econômicas englobam desde pagamentos efetuados pela internet até da comercialização de produtos entre seus usuários, variando de simples usuários a grandes negociadores. Assim a internet passou a ser usada como entretenimento humano e desencadeou o comércio online. A internet passou a ser um meio de comunicação entre seus navegadores, possibilitando que se tenha acesso às informações sobre os acontecimentos mundiais de uma forma muito mais abrangente do que outros meios de comunicação e em tempo real. Hoje, é possível fazer via online pagamentos de contas, transferências bancárias, consulta de saldo ou extrato bancário. O comércio eletrônico online aderiu à simpatia de todos os que se deixam conquistar pela simplicidade e conforto. São muitos os benefícios de quem opta pela tecnologia, porém até mesmo o mais avançado meio de desenvolvimento existente até hoje tem seu lado negativo a ser avaliado (GLOBAL, 2017). De acordo com Claro (2017), quando analisada de forma mais profunda, a Era da Informação apresenta o lado contraditório sobre essa aderência entre tecnologia e desenvolvimento. Auxilia, sem sombra de dúvidas, no desenvolvimento mundial e humano, contudo, essa tecnologia prejudicou ou pode prejudicar de alguma forma esse próprio desenvolvimento, já que grande parte deve-se a uma exploração crescente e insustentável dos recursos naturais limitados. Dessa forma, não se torna abstruso relacionar crescimento econômico com a deterioração da natureza e não com desenvolvimento. 3.2 REDES SOCIAIS Segundo Marteleto (2018), a comunidade virtual é a cada dia mais presente no cotidiano, seja na vida pessoal ou no trabalho, a administração contemporânea é notadamente integrada a essa evolução tecnológica, cabendo então se pensar como o perfil do consumidor atual se encaixa nesse mundo da tecnologia e na era da informação. De acordo com Bolanõ e Vieira (2014), diante do crescente aumento diário do uso da internet no dia a dia da população mundial, deve-se pensar na importância da qualidade da informação assimilada pelo usuário, o tempo de resposta, a acessibilidade da rede e a facilidade de uso como determinantes da intenção comportamental para a adoção dessa tecnologia e, em consequência, para a participação em comunidades virtuais. As comunidades são os web-site que tendem a crescer mais na rede. O consumidor está entre os stakeholders mais importantes para uma empresa, pois é quem possibilita a sobrevivência da mesma. Conquistar um consumidor é uma das tarefas mais árduas que os empresários têm que enfrentar no mundo globalizado e altamente competitivo. Portanto, entender o comportamento do consumidor é crucial para que uma empresa consiga êxito em qualquer área de atuação (SEGALLA, 2018). Segundo Marteleto (2018), no cenário atual, o consumo se tornou muito mais rápido e intenso, surgiram novas tecnologias e, com elas, o consumo virtual, dessa forma, é preciso entender esse novo tipo de consumidor e como ele se comporta nas comunidades virtuais, as comunidades virtuais podem ser vistas como grupos de referência que, podem ser entendidas como uma união de pessoas que interagem e servem de parâmetro para as escolhas dos participantes dos grupos, influenciando os membros nas suas escolhas. Nesse contexto têm-se os prosumers, que são os consumidores virtuais, engajados no processo de coprodução de produtos, significados e identidades que, além de consumir os produtos, criam valor. Eles interagem com os produtos: sugerindo, opinando, criticando, ou seja, dando o feedback para as empresas acerca dos produtos oferecidos. Mas, além disso, os prosumers também criam tendências, influenciam outros consumidores. Nesse ponto é interessante para as empresas que eles tenham uma concepção positiva acerca das mesmas (SEGALLA, 2018). Segundo Marteleto (2018), visto que as relações de consumo estão mudando, os consumidores tendem a ser mais exigentes com o passar dos anos, pois buscam o melhor pelo menor preço, o marketing tem que estar inteirado com essas mudanças e entender como funciona o comportamento do consumidor do século XXI. Para tanto, é preciso buscar os novos meios de comunicação para alcançar esse novo consumidor que utiliza redes de relacionamento para trocar experiências de compra e opiniões. Em 2010, os investimentos em publicidade na internet cresceram 30% no Brasil, alcançando a cifra de R$ 1,25 bilhão. Tanto investimento é justificado com a vasta presença de brasileiros na internet: 54% das pessoas com mais de 12 anos de idade (ou 81,3 milhões de pessoas), de acordo com a F/Nazca, acessam internet. São também os leitores que mais tempo passam conectados em cada acesso, em média três horas por dia, e os terceiros em páginas visitadas nas redes sociais, atrás de EUA e Rússia. A tendência é que estes números aumentem, já que a audiência da internet no Brasil cresce 20% ao ano, contra uma média mundial de 8%. (SEGALLA,2018). De acordo com Segalla (2018): 49% da população mundial tem acesso à internet, em 2009, o índice estava em 24%. 5,9 horas foram quanto os usuários gastaram por dia, no ano passado, navegando em redes sociais. Em 2009, o tempo não chegava a 3 horas. US$ 34 foi a receita anual por usuário do Facebook em 2017, mais que o dobro do número de 2015 (US$16). US$ 450 bilhões foi quanto movimentou o e-commerce nos Estados Unidos, ante US$ 200 bilhões em 2011. 13% foi participação do e-commerce no varejo global, ante 8% há 4 anos. 25% foi quanto cresceu o número de assinantes do Netflix em 2017, totalizando 118 milhões de usuários. 48% foi o avanço do Spotify, que chegou a 71 milhões de assinantes em 2017. Embasadas em dados estatísticos que mostram a grande facilidade que o consumidor tem de ter o acesso à internet, algumas empresas, cientes dessa presença, já marcam presença nas redes sociais: são 65%, de acordo com pesquisa da Ibramerc (2011). Entretanto, apenas 7% delas consideram que utilizá-las seja de fato imprescindível, de acordo com o mesmo estudo. Sobra presença, falta ação (SEGALLA, 2018). 3.3 NOVA ECONOMIA Com o avanço tecnológico surgiu à nova economia, baseada no marketing digital, a oferta de produtos vem mudando, especialmente no caso dos produtos digitais. Isso ocorre porque a manutenção e distribuição de um produto digital (não físico) têm um custo muito barato ou próximo à zero. Essa alternativa gera uma vantagem, onde os empreendedores podem manter e distribuir um produto digital muito procurado, com o mesmo custo de um produto procurado apenas por poucos consumidores (SCHAWAB, 2016). Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017), na economia tradicional, existia uma grande procura por um pequeno número de produtos e uma pequena procura por um grande número de produtos, o que acarretava custos elevados para que um determinado produto fosse mantido em exposição. Porém, com a Nova Economia, um novo mercado pode ser explorado pelos empreendedores. Ele é formado por milhões de consumidores com interesses muito específicos, que demandam produtos que antes seriam muito caros para manter e distribuir (SCHAWAB, 2016). Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017), o marketing de massa está migrando para o marketing de nichos, os consumidores passaram a ter, com a internet, uma variedade quase infinita de novas opções. O acesso restrito a alternativas cedeu lugar à experimentação de produtos que até então eram desconhecidos, promovendo grandes alterações no consumo tradicional. A quarta revolução industrial, ou Indústria 4.0, é um conceito desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab (2016), diretor e fundador do Fórum Econômico Mundial. É uma realidade defendida por diversos teóricos da área. Segundo ele, a industrialização atingiu uma quarta fase, que novamente “transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos”. É, portanto, uma mudança de paradigma, não apenas mais uma etapa do desenvolvimento tecnológico. Segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan (2017), a revolução informacional – ou terceira revolução industrial – trouxe eletrônicos, tecnologia da informação e das telecomunicações. Utilizando estas tecnologias como fundação, a indústria 4.0 tende a ser totalmente automatizada a partir de sistemas que combinam máquinas com processos digitais. É a chamada fábrica inteligente. De acordo com Schwab (2016), a quarta revolução industrial não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas a transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital. 3.4 O IMPACTO ECONÔMICO DAS MÍDIAS SOCIAIS Segundo Rawet (2015), antes de surgir à era da internet, as marcas de maior visibilidade eram as que detinham poder econômico para ser presente nos grandes veículos de comunicação, dessa forma, o apelo às marcas era muito grande, e as maiores é que detinham maior monopólio, com o advento das mídias sociais, foi possível que marcas menores, porém mais segmentadas em determinados públicos, pudessem ter um alcance muito mais elevado e, com isso, chegar a novos níveis. De acordo com Rawet (2015), as empresas que conseguiram alcançar o público-alvo de maneira inteligente fizeram com que as pessoas atribuíssem um valor muito mais elevado a seus produtos, o que atinge diretamente o conceito de marca. Se antes toda informação e propaganda estavam inseridas nos grandes veículos de comunicação, hoje as mídias sociais possibilitaram uma segmentação muito maior, o que favoreceu o aparecimento e o fortalecimento de uma série de marcas e empresas menores. De acordo com Jenkins (2014), houve um tempo em que a única maneira de você se relacionar com uma marca era ligando ou enviando uma carta. Hoje, grande parte das mídias sociais nos permite comentários e mensagens diretas, algo que influencia diretamente na maneira como nos relacionamos. Comentários e mensagens acabaram se tornando uma maneira de medir o impacto de como as marcas alcançam o público. Além disso, de acordo com uma série de métricas que as mídias sociais nos fornecem, há como avaliar alguns comportamentos que antes passavam despercebidos, como horas do dia de maior acesso e tipo de conteúdo que mais gera engajamento (JENKINS 2014). Segundo Jenkins (2014), isso afetou diretamente a maneira como as marcas usam as mídias sociais, pois temos muito mais possibilidades de engajamento e de interação, um fator fundamental na decisão de compra. O impacto na economia global dessas mídias sociais é imenso e a empresa precisa usar isso de maneira inteligente e favorável. O primeiro passo é a construção de um relacionamento, com conteúdo relevante e interação com os usuários. Depois disso, é muito interessante usar a estratégia do funil de vendas diretamente nas mídias sociais em questão ou em outra plataforma. Isso irá não apenas fortalecer sua marca como facilitar o processo de aquisição e gerenciamento de novos clientes (RAWET, 2015). O que fica claro é que o impacto econômico das Mídias Sociais é gigantesco e tende a ser cada vez maior. Quem não usar isso a favor de sua marca perderá muito dinheiro, ou pior, perderá visibilidade e a fixação de sua marca (RAWET, 2015). 4 METODOLOGIA Nesse trabalho será realizado o levantamento, por meio de artigos, teses, dissertações, revistas e bancos de dados online além de livros que abordem o tema com destreza, buscando informações significativas sobre determinadas questões acerca do problema estudado. Será feito o levantamento de dados. O trabalho terá caráter exploratório, visando explanar as variáveis da decisão de consumo e como elas operam no ambiente de uma comunidade virtual. Será feito um levantamento bibliográfico que contribuirá para o corpo descritivo do fenômeno. A revisão bibliográfica é a busca de uma problematização de um projeto de pesquisa a partir de referências publicadas, analisando e discutindo as contribuições culturais e científicas, Ela constitui uma boa técnica para fornecer ao pesquisador a bagagem teórica, de conhecimento, e o treinamento cientifico que habilitam a produção de trabalhos originais e pertinentes (BAPTISTA, CAMPOS, 2016). A pesquisa abordará os seguintes aspectos: uma revisão geral nos conceitos de comportamento do consumidor e sobre processo de compra serão abordados como os modelos propostos por Pinheiro (2018), Solomon (2016) bem como os estudos de Limeira (1995) e Hawkins (2018), para compreender o que é o comportamento do consumidor e suas fases. Para uma melhor visão do cenário atual, será coletado reportagens atuais sobre mídias sociais, além de estudos desenvolvidos por agências de publicidade e por institutos de pesquisa, mundialmente reconhecidos, cujo foco está, justamente, na relação entre estas mídias e o comportamento do consumidor. O método de pesquisa escolhido foi o descritivo têm como finalidade principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas padronizadas de coletade dados (SORDI, 2017). Esse tipo de pesquisa, segundo Marconi (2017), busca descrever um fenômeno ou situação especifica, com ênfase no que está ocorrendo, permitindo abranger, com exatidão, as características de um indivíduo, uma situação, ou um grupo, bem como desvendar a relação entre os eventos. A pesquisa descritiva apenas captura e mostra o cenário de uma situação, expressa em números e que a natureza da relação entre variáveis é feita na pesquisa explicativa. Quando se diz que uma pesquisa é descritiva, se está querendo dizer que se limita a uma descrição pura e simples de cada uma das variáveis, isoladamente, sem que sua associação ou interação com as demais sejam examinadas (POUPART, 2014). De acordo com Poupart (2014), a pesquisa descritiva, normalmente, usa dados dos levantamentos e caracteriza-se por hipóteses especulativas que não especificam relações de causalidade. A elaboração das questões de pesquisa exige um profundo conhecimento do problema a ser pesquisado. “O pesquisador precisa saber exatamente o que pretende com a pesquisa, ou seja, quem (ou o que) deseja medir, quando e onde o fará, como o fará e por que deverá fazê- lo” (NETO, AUGUSTO, 2017). 4.1 AMOSTRAGEM No estudo em questão será coletado um conjunto de dados selecionados de uma base de dados estatísticos por um procedimento definido, subdivididos em pontos amostrais, unidades amostrais ou observações. Devido à população ser muito descomunal torna-se dificultoso compactar os dados, todavia a amostra torna os dados manejáveis e acessíveis, facilitando a contagem estatística, de modo que se possam fazer inferências ou extrapolações da amostra á população (MARCONI, 2017). O estudo tem como objetivo geral analisar a importância das informações dispostas nas redes sociais para a compra. Dessa maneira, a população analisada é formada por todas as pessoas que já efetuaram alguma compra e que fazem parte das redes sociais (MARCONI, 2017). 4.2 COLETA DE DADOS O método em que a coleta será realizada demanda tempo, visto que os dados se encontram em plataformas online com um vasto campo de pesquisa, artigos em vários idiomas, dissertações de mestrado de inúmeras regiões, devido à imensa gama de informações torna-se necessário uma delimitação de datas (ano) para que seja realizada a coleta (MARCONI, 2017). O estudo tem como objetivo geral analisar a importância das informações dispostas nas redes sociais para a compra. Dessa maneira, as informações analisadas serão compostas por dados estatísticos e tabelas disponíveis (MARCONI, 2017). A Figura 1 demonstra a simplificação da metodologia de acordo com o descrito no decorrer do tópico. Figura 1 – Fluxograma da metodologia. Fonte: Autor, 2019. Levantamento da Pesquisa bibliográfica Verificar a influência das redes sociais no ato da compra. Avaliar a importância das informações no ato da compra. Investigar a diferença no grau de importância das informações disponíveis nas redes sociais. Analisar a influência das informações disponíveis entre homens e mulheres. Coleta dos dados. Tratamento e análise dos dados obtidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADNEWS. F/Nazca diz que Brasil tem 81,3 milhões de internautas. Disponível em: < http://www.adnews.com.br/internet/110788.html >. Acesso em 3 de setembro de 2019. AFONSO, P. O avanço da tecnologia e as transformações na sociedade, São Paulo, 2017. BAPTISTA, N, M. Metodologias de Pesquisa em Ciências: Análise Quantitativa e Qualitativa. 2ª ed. São Paulo: LTC,2016. BOLAÑO, C,R,S . Economia política da internet e os sites de redes sociais, v. 16, n. 2. Sergipe, 2014. CLARO, M. O avanço da tecnologia e as transformações na sociedade, São Paulo, 2017. Disponível em: https://noticias.portaldaindustria.com.br/artigos/paulo-afonso-ferreira/o- avanco-da-tecnologia-e-as-transformacoes-na-sociedade/. Acesso em 16 out. 2019 GUIMARÃES, S, K. Transformações cientificas e tecnológicas e implicações econômico sociais, Porto Alegre, 2017. HAWKINS, E. Comportamento do consumidor. 13ª ed. São Paulo: Elsevier, 2018. IBRAMEC. 65% das empresas já apostam na internet já apostam nas redes sociais. Disponível em <http://www.ibramerc.org.br/itemBiblioteca.aspx?id=20 20 >. Acesso em 3 de Agosto de 2019. MARCONI, A, M. Técnicas de pesquisa : planejamento e execução de pesquisa – amostragem e técnicas de pesquisa – elaboração, anális e interpretralção de dados. 8ª ed. São Paulo: Atlas ,2017. LIMEIRA, V, M, V, M, T. Comportamento do consumidor brasileiro. 1ª ed. São Paulo: Saraivauni, 2018. https://noticias.portaldaindustria.com.br/artigos/paulo-afonso-ferreira/o-avanco-da-tecnologia-e-as-transformacoes-na-sociedade/ https://noticias.portaldaindustria.com.br/artigos/paulo-afonso-ferreira/o-avanco-da-tecnologia-e-as-transformacoes-na-sociedade/ MOREIRA, B, M; MEDEIROS, A, C. Principio básico de análise do comportamento, 2ª ed. São Paulo: Artmed, 2018. NETO, M. AUGUSTO, J. Metodologia científica na Era digital (Português) Capa Comum. 4ª ed. São Paulo: Saraiva,2017. PINHEIRO, M, R. Comportamento do consumidor. 1ª ed. São Paulo: FGV, 2018. SORDI, O, J. Desenvolvimento de projeto de pesquisa, 1ª ed. São Paulo: Saraivauni,2017.
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