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Resumo de Tributário - Espécies de Imposto

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IMPOSTOS FEDERAIS	Comment by Marcella Brasil: O Art.153/CF, apresenta um rol de 7 impostos, que a União tem competência de criar. Desses 7, existem atualmente apenas 6 impostos vigentes. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 153/CF Compete à União instituir impostos sobre:I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;III - renda e proventos de qualquer natureza;IV - produtos industrializados;V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;VI - propriedade territorial rural;VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.§ 2º O imposto previsto no inciso III:I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;§ 3º O imposto previsto no inciso IV:I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivasII - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvelIII - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;II - setenta por cento para o Município de origem.
Anotações:
· Fato Gerador: Todas as vezes que uma pessoa física ou jurídica trazer uma mercadoria (objeto) de outro país para o Brasil, estará praticando o fato gerador que cria uma obrigação tributária, que após o lançamento origina o crédito tributário. 	Comment by Marcella Brasil:  Art. 19/CTN O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.
Para estabelecer o momento exato em que se ocorre o FG, a legislação criou vários regimes para regulamentar os casos. Todavia iremos analisar o regime comum, onde o FG se consuma no momento de registro da Declaração de Importação (D.I.). Posto isso, não incide I.I. em produtos que apenas passam pelo território ou entrem com caráter provisório. 	Comment by Marcella Brasil: Produtos que entram em território nacional, mas possuem a intenção de retornar ao país de origem. Ex.: Carros importados para serem exposto em uma feira automotiva. 
 Outro apontamento importante é que vai incidir o I.I. nos casos de bagagem de viajantes, desde que o valor total da bagagem passe de 500,00 dólares (o I.I. incide sobre o valor residual acima de 500,00 dólares); de bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito.
 
· Base de Cálculo: Nesse imposto, para se definir a base de cálculo é necessário identificar o tipo de alíquota aplicada no negócio jurídico. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 20/CTN A base de cálculo do imposto é:I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação.
 Nas alíquotas especificas será aplicado um determinado valor por quantidade de mercadora. Ex.: BC = 10,00 por tonelada de café indiano. 
Já nas alíquotas ad volarem, a BC será uma porcentagem que incide sobre o valor aduaneiro do objeto, no tempo da importação. 	Comment by Marcella Brasil: Valor Aduaneiro, nada mais é que um valor próximo ao valor real do objeto, no mercado internacional, no momento da importação. Logo, não se leva em conta o valor da transação, mas sim, o valor apurado pelo GATT (Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras).
· Alíquotas: As alíquotas que incidem sobre os produtos importados, é definido pelos acordos (Tratados Internacionais) firmados pelo Mercosul com os outros países do mundo. Posto isso, para países fora do Mercosul será determinado uma TEC (% - Alíquota) que todos os países do Mercosul devem cobrar; já nos produtos importados de países do continente sul americano não deve incidir I.I. ou as alíquotas serem mais baixas. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 21/CTN O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
 Nos casos em que a transação for realizada em moeda estrangeira, o valor do produto deve ser convertido para moeda nacional, usando a taxa de câmbio da data do fato gerador, nos casos do regulamento comum a data do registro do D.I.
· Sujeito Passivo: O imposto pode ser pago, pelas seguintes pessoas na posição de Contribuinte:	Comment by Marcella Brasil: Art. 22/CTN Contribuinte do imposto é:I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
· Importador, que pessoalmente pratica a importação;
· Destinatário, sendo ele a pessoa indicada para receber o produto importado;
· Adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros, neste caso uma pessoa jurídica brasileira importa uma grande quantidade de produtos para vender a um 3°; porém essa p.j. não retira os produtos impostados do aeroporto (não realizando assim o FG), deixando que o 3°, ao comprar a mercadoria faça a retirada do produto (praticando o FG) se colocando assim como pagador do tributo. 
Todavia esse imposto pode ser pago não apenas pelos contribuintes, mas também pelos Responsáveis, sendo eles:
· Transportador, quando transporta mercadorias procedentes do exterior ou sob o controle aduaneiro, mesmo em percurso interno; 
· O depositário, sendo ele o responsável pela guarda e determinado produto;
· Qualquer outra pessoa que a lei designar. 
· Especificidades: No Art.21/CTN é permitido o Poder Executivo alterar as alíquotas, dos produtos que a União escolheu deixar fora da TEC, para regulamentar as relações comerciais. Todavia nos produtos em que a alíquotas sujeitas a TEC NÃO é permitido a alteração dessas alíquotas unilateralmente pelo Poder Executivo. 
Esse imposto possui duas características importantes: 
· Ele não se submete ao princípio da anterioridade anula ou nonagesimal;	Comment by Marcella Brasil:  Art. 150/CF Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...]III - cobrar tributos:[...]b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;  [...]§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.  
· Tem natureza Extrafiscal, logo serve para regulamentar o mercado. 
	
Anotações:
· Fato Gerador: O FG incide na saída de produtos nacionais ou nacionalizados para o estrangeiro.Sendo necessário definir alguns pontos:	Comment by Marcella Brasil: Art.23/CTNO imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.
· Considera-se nacionalizado o produto que foi importado do exterior, a título definitivo, e agora está sendo exportado. Ex.: Uma empresa brasileira importa uma máquina alemã, ao comprar a máquina ela vai pagar o I.I.; porém após 2 anos ela comprou uma mais nova e decide vender essa máquina antiga e uma empresa estrangeira que decide comprar essa máquina, nesta transação o produto vai ser de caráter nacionalizado e vai à operação gera, o I.E., para empresa brasileira. 
· Segundo o Regulamento aduaneiro: a configuração da exportação (a saída do produto) se dá quando a receita federal faz o registro da transação no SISCOMEX (sistema) -> consequentemente o registro ocorre antes da saída física do produto, pois um produto só pode deixar o país se obter esse registro. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 213/ Regulamento AduaneiroO imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria doterritório aduaneiro (Decreto-lei 1.578, de 1977, art. 1.º). Parágrafo único. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador nadata do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex)(Decreto-lei 1.578, de 1977, art. 1.º, § 1.º)”.
· Base de Cálculo: Apenas a CAMEX que tem poder (competência) para expedir atos normativos referente ao valor de mercado de uma mercadoria.	Comment by Marcella Brasil: Art. 214/ Regulamento AduaneiroA base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar,alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência nomercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior(Decreto-lei 1.578, de 1977, art. 2.º, com a redação dada pela Medida Provisória 2.158-35, de2001, art. 51). § 1.º Quando o preço da mercadoria for de difícil apuração ou for suscetível de oscilaçõesbruscas no mercado internacional, a Câmara de Comércio Exterior fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração da base de cálculo (Decreto-lei 1.578, de1977, art. 2.º, § 2.º, com a redação dada pela Medida Provisória 2.158-35, de 2001, art. 51). § 2.º Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda dasmercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou de produção,acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e da margem de lucro de quinze porcento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições (Decreto-lei 1.578, de 1977, art.2.º, § 3.º, com a redação dada pela Lei 9.716, de 1998, art. 1.º)”. 	Comment by Marcella Brasil:  Art. 24/CTNA base de cálculo do imposto é:I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento. Art. 25/CTN A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, referidos no artigo anterior, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos.
· Alíquota: Considera-se 30% na base de cálculo. Todavia pode ser reduzida até 0% ou aumentar até 5x (150%) a alíquota do imposto. 	Comment by Marcella Brasil: A alíquota zero NÃO é uma isenção (Lei Trib.) ou imunidade (CF), pois gera a tributação, mas o valor a ser pago é zero, como o poder executivo normatizou por meio da CAMEX.
· Especificidades: Esse imposto possui duas características importantes: 
· Ele não se submete ao princípio da anterioridade anula ou nonagesimal;
· Tem natureza Extrafiscal, logo serve para regulamentar o mercado. 
· Suas alíquotas podem ser alteradas pelo Poder Executivo, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, a fim de ajustar o imposto aos objetos da política cambial e do comércio exterior.
· A arrecadação deste imposto é destinado a formação de reservas monetárias. 	Comment by Marcella Brasil:  Art. 28/CTN A receita líquida do imposto destina-se à formação de reservas monetárias, na forma da lei.
	
	
		
	
Anotações:
· Fato Gerador: Tanto a Renda como os Proventos são entradas de riquezas no patrimônio do indivíduo. Todavia, possuem significados diferentes:	Comment by Marcella Brasil: Art.43/CTNO imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.  
Renda -> é o produto do capital ou do trabalho, ou de ambos. É o resultado do capital, do investimento feito, é um tipo de renda. Ex¹.: Quando uma pessoa recebe o salário está adquirindo uma tipo de renda e quando ele aplica uma parte deste salario em um fundo de investimento, ele está investido em um capital, o fruto desse capital (os juros pagos pelo banco) sendo esta uma renda.
Ex².: Você e outra pessoa tem uma empresa, no contrato social da empresa deve definir o capital social da empresa e os sócios vão trabalhar para a empresa dar lucro. Nesse caso temos uma renda oriunda do lucro da empresa, que é formado pelo capital social + o trabalho dos sócios. 
Proventos -> por exclusão, isto é, todo acréscimo patrimonial que não é considerado renda consequentemente é proventos. Ex¹.: a pessoa começa a receber aposentadoria, sendo que esta (a aposentadoria) não é capital, não é fruto do trabalho e nem uma combinação do capital social + trabalho, mas sim, um proveitos. 
Disponibilidade econômica -> obtenção, in concreto, da faculdade de usar, gozar e dispor de dinheiro ou outras coisas conversíveis. (Pessoa tem o "objeto" físico)
Disponibilidade jurídica -> obtenção, in abstrato, de direitos de créditos não sujeitos a condição suspensiva, representados por títulos ou documentos dotados de liquidez e certeza. (Pessoa tem o direito do "objeto", mas ainda não o tem em mão). Ex¹.: a pessoa trabalho o mês de fevereiro inteiro e no dia 01/03 já tem direito ao salário, mas o fato gerador só ocorre quando o dinheiro entrar na conta, pois apenas neste momento a capacidade de obter disponibilidade econômica depende apenas de um ato voluntário meu, sem a interferência de terceiros.
· Base de Cálculo:	Comment by Marcella Brasil:  Art. 44/CTN A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.
· Pessoas Jurídicas pagam o IR, com a base de cálculo pautada:
 No Lucro Real (caracterizado como renda) da empresa, isto é, as despesas menos as receitas (realizado pela contabilidade da P.J.). 
Obs.: as pessoas jurídicas que no período de 1 ano possuem uma receita bruta superior a 78 milhões de reais, deve ter um livro de apuração de lucro real (LALUR) onde o lucro real seja apurado. O período de apuração do lucro real pode ser 1 vez (31/12 -> todavia ao escolher essa opção de apuração a empresa deve pagar I.R. uma vez por mês, sendo a base de cálculo um lucro estimado do mês, sendo a basede cálculo = receita bruta X 8%, sendo esses impostos recolhidos mês a mês será descontado do valor que ela deve pagar no final do ano) por ano ou a cada 3 meses (31/03...30/09...31/12). 
 
As empresas que não tem lucro maior que 78 milhões por ano, podem optar em apurar lucro real ou o lucro presumido (a base de cálculo é calculada pela receita bruta do período X 8%).
· Lucro arbitrado -> as pessoas jurídicas estão sujeitas a fiscalização da receita federal, quando um auditor chega na empresa e vai fiscalizar a contabilidade da empresa para verificar ne o pagamento foi realmente feito sobre os livros contábeis e a empresa alega que não realizou o preenchimento do livro contábil ou as empresas de lucro presumido alega não ter os documento (notas) para fazer o cálculo do pagamento do IR. Nessas situações o fiscal vai arbitra (estabelecer um lucro) sobre a empresa para que este seja a base de cálculo para o pagamento do imposto. 
· Alíquotas: Para as pessoas jurídicas é de 15% até o valor de 240.000,00 se o valor do lucro ultrapassar esse valor será acrescido mais 10% na alíquota a ser aplicada no valor que passar de 240.000,00.
Ex.: Lucro= 500.000,00 O pagamento será realizado -> 500.000,00 - 240.000,00 = 260.000 Nos 240.000,00 será aplicado 15% e nos 260.000, será aplicado 25% (15%+10%).
 
· Sujeito Passivo: A lei pode atribuir essa condição de contribuinte a qualquer pessoa que possua qualquer título, desses bens produtores dos proveitos ou renda. Além disso a lei pode instituir um Responsável, o qual deve ser a fonte geradora do tributo para que possa reter o valor do imposto a ser pago. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 45/CTN Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
· Especificidades: Esse imposto possui duas características importantes: 
· Este é um tributo com finalidade marcantemente fiscal (arrecadar dinheiro aos cofres públicos federais).
· Obtém efeito de redistribuição de renda, pois aqueles que menos (ou nada) contribuem são, em regra, os que mais utilizam alguns serviços públicos (saúde e educação gratuitos). 
· A Constituição Federal estabelece como critérios a generalidade, a universalidade e a progressividade sobre este imposto, sendo eles oriundos dos princípios da isonomia e da capacidade contributiva. Isto é, o IR deve tratar as pessoas semelhantes as pessoas que se encontrem em situação equivalente, de forma a impor que todas as pessoas e todas as renda e proventos estejam sujeitos ao IR, porém as alíquotas deste imposto serão maiores para os rendimentos e proveitos maiores e menores para os rendimentos e proveitos menores. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 153/CF Compete à União instituir impostos sobre:[...]III - renda e proventos de qualquer natureza;[...]§ 2º O imposto previsto no inciso III:I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;
· A lei vai estabelecer condições e o momentos da disponibilidade das receitas ou rendimentos oriundos do exterior. 	Comment by Marcella Brasil: Art.43/CTNO imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:[...]§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.  
· Ele não se submete ao princípio da anterioridade anula ou nonagesimal;
· O IR não incide sobre verbas de natureza indenizatória;
· IMUNIDADE Ganhos de capital obtidos com a desapropriação de imóvel para fins de reforma agrária. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 184/CF Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.[...]§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
	 			
	
		
	
Anotações:
· Conceito Importante: Produto industrializado, é o resultando de qualquer operação definida no Regulamento do IPI como “industrialização”, isto é, o produto originado de qualquer operação humana que modifique a natureza/ funcionamento/acabamento/ apresentação/ aperfeiçoe ou a finalidade do produto; sendo possível a incidência do IPI em industrializações parciais, incompletas ou intermediarias do objeto. 	Comment by Marcella Brasil:  Art. 46/CTN[...]Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.	Comment by Marcella Brasil: Não existe imposto sobre o produto in natura sai da fazenda e não sofre nenhuma alteração ou embalamento até chegar na mesa do consumidor. 
· Tipos de operação:
I. Transformação -> alterar a natureza o produto, mais exercida sobre a matéria-prima. 
II. Beneficiamento -> modificar, aperfeiçoar ou de qualquer forma alterar o funcionamento/acabamento/ apresentação/ a finalidade do produto. Não altera a natureza do produto. 
Ex.: Tirar a casca ou separar o arroz. 
III. Montagem -> Reunião de produtos e peças que resulte em um novo produto. 
Ex.: Uma empresa que apenas monta o carro, sem produzir as peças. 
IV. Acondicionamento ou Reacondicionamento-> Embalamento do produto. 
V. Renovação ou recondicionamento -> Recuperação de produtos danificados. 
· Fato Gerador: Entende-se como estabelecimento industrial o local (empresa) em que foi realizado a alteração. Ex.: No momento que o leite em pó (produto industrializado) sai da Danone (empresa), incidirá I.PI.; pois inicialmente o leite chegou in natura da fazenda e depois sofre uma transformação para se tornar leite em pó.	Comment by Marcella Brasil:  Art. 46/CTN O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
 Já Estabelecimento Equiparados são as empresas comerciais, responsáveis pela venda do produto, o qual é montado por um terceiro. Ex.: Uma loja de moveis planejados, compra a madeira (matéria-prima) e terceiriza a montagem dos móveis para a Empresa X, que devolve a encomenda pronta, a qual é vendida pela loja, que neste momento vai pagar o IPI, a um consumidor final. 
 Nos casos de Desembaraço Aduaneiro, os produtos produzidos no exterior incidem IPI, sendo o importador o contribuinte, pois realizou o FG ao iniciar o desembaraço aduaneiro da mercadoria. 
· Base de Cálculo: Nos casos de produtos industrializados no Brasil, a BC será o valor da operação de saída, acrescida do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador. Ex.: Valor do produto + Frete + Seguro = BC.	Comment by Marcella Brasil:  Art. 47/CTN A base de cálculo do imposto é:I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante:a) do imposto sobre a importação;b) das taxas exigidas para entrada do produto no País;c)dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis;II - no caso do inciso II do artigo anterior:a) o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria;b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente;III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preço da arrematação. Art. 20/CTN I.I. A base de cálculo do imposto é:[...]II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;
Nos produtos de industrialização estrangeira, será computado a base dos tributos aduaneiros, acrescidos do montante de tributos de impostação e dos encargos cambiais. (É o caso de Bitributação regulamentada) Ex.: Valor que serve de base de cálculo do I.I. (valor aduaneiro) + o valor do I.I. + taxas para entrada do produto + encargos cambiais = BC.
· Alíquotas: A alíquota zero NÃO é uma isenção (Lei Trib.) ou imunidade (CF), pois gera a tributação, mas o valor a ser pago é zero, como o poder executivo normatizou por meio da Tabela de IPI.	Comment by Marcella Brasil:  Art. 48/CTN O imposto é seletivo em função da essencialidade dos produtos.Art. 153/CF[...]§ 3º O imposto previsto no inciso IV:I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.
· Sujeito Passivo: Se enquadra como Contribuinte:	Comment by Marcella Brasil: Art. 51/CTN Contribuinte do imposto é:I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior;IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.
· A própria indústria, que realizou a industrialização do produto;
· As empresas comerciais equiparadas a indústria;
· Importador de produtos industrializados no exterior.
· As empresas que usam os produtos, os quais possuem imunidade tributária quando utilizados para determinada atividade, em outra atividade diversa a da imunização. Ex.: Os 5 fardos, de folha sulfite, que a editora Abril comprou para utilizar em outras coisas, que não imprimir livros. 
· Especificidades: 
IMUNIDADES Operações que são para atividades que possuem imunidade tributária, não haverá tributação. Sendo eles: Exportação de produtos industrializados para o exterior; Energia elétrica, serviços de telecomunicação, derivados de petróleo, combustíveis e minerais, quando insumos para outras indústrias que produzem produtos industrializados. Ex.: Usina de Itaipu ao vender a energia para a CPFL não paga IPI. 
· Ele é não-cumulativo, isto é, o valor devido em cada operação será compensado com o montante cobrado nas operações anteriores. O mesmo produto passa por diversas operações. Ex.: A empresa 1, vende minério para a empresa 2, que transforma esse material em aço que vende para a empresa 3, para os parafusos que são vendidos para a empresa 4, que os usa para fazer uma geladeira, a qual é vendida para a empresa 5 que vende a geladeira ao consumidor final. Nesse caso o FG ocorre nas seguintes operações: Emp. 2 -> Emp. 3/ Emp. 3 -> Emp. 4/ Emp.4 -> Emp. 5. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 49/CTN O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em favor do contribuinte transfere-se para o período ou períodos seguintes.
· Ele é seletivo, em função da essencialidade de produto.
· Pode ser alterado pelo Poder Executivo.
· Aplica-se a anterioridade monetária Após 90 dias da publicação do decreto que altera a alíquota. 
· Reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital (todos os produtos industrializados, maquinário, que as empresas usam para produzir outros produtos industrializados) pelo contribuinte.
	
	
Anotações:
· Fato Gerador: O IOF tem seu FG, incidindo nos seguintes casos:	Comment by Marcella Brasil: Art. 63/CTN O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito.
· Operações de Crédito, com a entrega do montante ou valor que constitua o objeto da obrigação, ou a sua colocação à disposição do interessado. Sendo o momento do FG, a liberação o crédito.	Comment by Marcella Brasil: Não incide IOF nas operações de saque da poupança. Súmula 664/STFÉ inconstitucional o inc. V do art. 1º da Lei 8.033/90, que instituiu a incidência do imposto nas operações de crédito, câmbio e seguros - IOF sobre saques efetuados em caderneta de poupança
· Operações de Câmbio, a entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado, em montante equivalente à moeda estrangera ou nacional entregue ou posta à disposição. Sendo o momento do FG, a entrega da moeda estrangeira. (Troca de Moeda)
· Operações de Seguro, o recebimento do prêmio.
· Operações relativas a títulos e valores mobiliários, a aquisição, cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidação de títulos e valores mobiliários. Sendo o momento do FG, a aquisição, resgate ou pagamento da liquidação. (Ações, do Mercado de Ações)
· Operações com ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial; a primeira aquisição do ouro, efetuada por instituição autorizada integrante do Sistema Financeiro Nacional. Ex.: Silvio Santos que da 500.000,00 em barras de ouro, sendo que a entrega não vai ser em ouro físico (mineral), mas sim, ativos. 
· Base de Cálculo: O IOF tem sua BC, instituída:	Comment by Marcella Brasil: Art. 64/CTN A base de cálculo do imposto é:I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros;II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei;c) no pagamento ou resgate, o preço.
· Operações de Crédito, o valor dessas operações.
· Operações de Câmbio, o montante dessas operações, em moeda nacional, recebido,entregue ou posto à disposição em moeda estrangeira. 
· Operações de Seguro, o valor dos prêmios pagos.
· Operações relativas a títulos e valores mobiliários, o valor dessas operações.
· Operações com ouro, o preço da aquisição do ouro, desde que dentro dos limites de variação da cotação vigente no mercado doméstico, no dia da operação. 
· Contribuintes: O IOF tem como Contribuinte:	Comment by Marcella Brasil:  Art. 66/CTN Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
· Operações de Crédito, pessoa física ou jurídica tomadoras do crédito.
· Operações de Câmbio, os compradores ou vendedores de moeda estrangeira nas operações referentes ás transferências financeiras para o exterior. 
· Operações de Seguro, as pessoas físicas ou jurídicas seguradas.
· Operações relativas a títulos e valores mobiliários, nos casos de aquisição dos títulos ou valores mobiliários, os próprios adquirentes; Já nas aplicações financeiras, os respectivos titulares ou as instituições financeiras. 
· Operações com ouro, as instituições autorizadas pelo Bacen que efetuarem a primeira aquisição do ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial. 
· Especificidades: 
· Pode ser alterado pelo Poder Executivo.	Comment by Marcella Brasil:  Art. 65/CTN O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária.
· O ouro, quando definido como ativo financeiro se sujeita apenas a esse imposto, o qual: será devido na operação de origem e o montante arrecado será transferido 30% para o Estado, DF ou o Território de origem, e 70% para o Município de origem. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 153/CF[...]V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;[...]§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;II - setenta por cento para o Município de origem.
· Não se aplica o princípio da anterioridade.
· Imposto com natureza Extrafiscal (Regulamentar). 
· Arrecadação destinada a formação de reservas. 	Comment by Marcella Brasil:  Art. 67/CTN A receita líquida do imposto destina-se a formação de reservas monetárias, na forma da lei.
	 			
	
		
	
Anotações:
· Fato Gerador: Recai sobre o imóvel por natureza, que nada mais é que o solo nu e seus agregados da própria natureza, o espaço aéreo e o sobsolo como um todo. 	Comment by Marcella Brasil:  Art. 29/CTN O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
Nesses casos o proprietário tem direito a usar/gozar/ dispor do imóvel, já que tem o dominio útil é o enfiteuta, que pode usufruir de todas as qualidades da coisa; no caso de posse do imóvel é o direito real a detenção do bem. 
· Base de Cálculo: Incide na VTN (valor do imóvel, excluindo os valores relativos a construção, instalações, benfeitorias, pastagens cultivadas) que é o valor da área tributável (área total do imóvel, menos as áreas de preservação permanente e de reserva legal ou qualquer outro tipo de utilização social ou ecologia.) e a área total. Logo independentemente se você tem mais uma edificação (casa) na mesma propriedade, será pago o imposto pelos hectares, desconsiderando a quantidade de casas.	Comment by Marcella Brasil: Art. 30/CTN A base do cálculo do imposto é o valor fundiário.
· Imunidades: O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando é o proprietário que a explore e este seja seu único imóvel. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 153/CF[...]VI - propriedade territorial rural;[...]§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivasII - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvelIII - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
É compreendido como Pequena Gleba Rural o imóvel rural com tamanho igual ou inferior a 50 hectares (no polígono da seca ou Amazônia Oriental), 100 Hectares ( na Amazônia Ocidental ou Pantanal) e 30 Hectares (nas outras regiões). 
· Isenções: O imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, isto é, as terras adquiridas por meio da reforma agrária, pelas pessoas mais simples.
O conjunto de imóveis rurais com um mesmo proprietário, sendo que a soma total desses imóveis não ultrapasse ao limite compreendido como Gleba Rural, na região. Ex.: Região de SP – Gleba = menor igual a 30 Hectares, logo Paulo proprietário de dois sítios (A = 5 hectares e B = 10) que somados possuem 15 hectares não vai pagar ITR. 
 As regiões dos Quilombos, onde há reconhecimento do INCRA, e os remanescentes dos quilombos que exploram a região. 
· Especificidades: 
· Trata-se de um imposto progressivo, isto é, conforme aumenta os hectares e diminui o grau de utilização maior a alíquota incidente; porém, quanto maior o grau de utilização menor as alíquotas. 
· A União tem competência para legislar sobre esse tributo, mas os Municípios podem fiscalizar e arrecadar esse imposto, desde que estes queiram fazer. (Discricionariedade por parte dos Municípios Se optarem realizar esses atos é de direito ficarem com a arrecadação do imposto.)
· Se o solo da propriedade estiver em perímetro urbano, mas sua exploração for agrícola (atividades rurais), incidira o ITR, ao invés do IPTU, mesmo a propriedade estando e área urbana. 
IMPOSTOS ESTADUAIS	Comment by Marcella Brasil: Art. 155/CF Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:   I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;     II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;     III - propriedade de veículos automotores.    § 1º O imposto previsto no inciso I:  I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito FederalII - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá asalíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;V - é facultado ao Senado Federal:a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;  VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:          a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;    b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;     IX - incidirá também:a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;   b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;X - não incidirá:a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;    b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;      XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;XII - cabe à lei complementar:a) definir seus contribuintes;b) dispor sobre substituição tributária;c) disciplinar o regime de compensação do imposto;d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b ;    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.   § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.  § 4º Na hipótese do inciso XII, h , observar-se-á o seguinte: I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;    II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;     III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem;        IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g , observando-se o seguinte:   a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;    b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem , incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência;   c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b .    § 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g .    § 6º O imposto previsto no inciso III:    I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;   II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 
	 			
Anotações:	Comment by Marcella Brasil: Art. 155/CF[...]§ 1º O imposto previsto no inciso I:  I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito FederalII - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
· Fato Gerador:	Comment by Marcella Brasil: Artigo 5º/ Lei 10.705 O imposto não incide:
I - na renúncia pura e simples de herança ou legado;
II - sobre o fruto e rendimento do bem do espólio havidos apos o falecimento do autor da herança ou legado;
III - sobre a importância deixada ao testamenteiro, a título de prêmio ou remuneração, até o limite legal.
É transmissão (passar a propriedade para outra pessoa) de qualquer bens ou direito, por causa mortis (morte) ou por doação (a título gratuito). 	Comment by Marcella Brasil: É legitima a incidência do imposto de transmissão “causa mortis” no inventário por morte presumida. (Súmula 331/STF)
Ademais, a quantidade de herdeiros é igual a quantidade de fatos geradores e impostos a ser cobrados. Ex.: 4Herdeiros = 4 Fatos Geradores distintos 4X incidência do ITCMD.
· Base De Cálculo:
O valor venal dos bens (valor do bem) ou direitos transmitidos. Sendo que, nos casos de doação da propriedade a BC é o valor do imóvel e nas doações de usufruto e gozo (transmissão de direito) a BC (SP -> 1/3 valor do bem) é uma % do valor venal do imóvel. 
· Alíquotas:
As alíquotas vão ser definidas pelas leis estaduais e deve ser aplicado a alíquota vigente no momento da morte (abertura da sucessão, que se inicia no dia da morte). 	Comment by Marcella Brasil: Súmula 112/STF“O imposto de transmissão ‘causa mortis’ é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão.
· Especificidades:
· No caso de bens imóveis são osrespectivos direitos, o ITCMD compete ao Estado da situação do bem ou ao DF. Ex.: Doador -> SP/ Donatário -> RJ/ Imóvel -> MG, sendo que o ITCMD incide nas normas e é recolhido pelo Estado de MG. 
· No caso de bens móveis, títulos e créditos, o ITCMD compete ao Estado onde se processa o inventário ou arrolamento, ou tiver domicilio o doador, ou ao DF. Ex.: Doador -> SP/ Donatário -> RJ/ Imóvel -> MG, sendo que o ITCMD incide nas normas e é recolhido pelo Estado de SP. 
· Competência para instituição será regulada por lei complementar, nos casos: (Ainda não existe essa lei)
I. Se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
II. Se o de cujus possui bens, era residente ao domicilio ou teve o seu inventário processado no exterior. 
	 			
	
Anotações:	Comment by Marcella Brasil: Art. 155/CF[...]II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;    [...]§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:    I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;V - é facultado ao Senado Federal:a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;  VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:          a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;    b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;     IX - incidirá também:a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;   b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;X - não incidirá:a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;    b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;      XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;XII - cabe à lei complementar:a) definir seus contribuintes;b) dispor sobre substituição tributária;c) disciplinar o regime de compensação do imposto;d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b ;    i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.   § 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.  § 4º Na hipótese do inciso XII, h , observar-se-á o seguinte: I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;    II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;     III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem;        IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g , observando-se o seguinte:   a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;    b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem , incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência;   c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b .    § 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g .   
· Fato Gerador:
a) Nas operações relativas à circulação de mercadorias a transferência da titularidade (posse) da mercadoria, isso é, quando o bem é transferido de um patrimônio para outro (patrimônio do comprador). 
b) Nas prestações de serviço de transporte, de qualquer coisa, bens ou pessoas), interestadual, intermunicipal e internacional. Ex.: Uma transportadora pega uma mercadoria e leva de SP para RJ (Interestadual); ou de Campinas para São Paulo (Intermunicipal). 
c) Nas prestações de serviços de comunicaçãode caráter (forma) onerosa. Ex.: Serviço de Rádio (serviço de comunicação) é gratuito, logo não tem ICMS, porém os serviços de TV por assinatura, incide esse imposto. 
d) Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não sujeitos ao ISS, nos casos de operações mistas. 	Comment by Marcella Brasil: A CF deixa a tributação de serviços gerais para os municípios (ISS), mas o ISS fala que os serviços que ele é competente são apenas os que constam em LEI Complementar. Nas operações mistas (fornecimento de mercadorias + prestação de serviços) se o serviço estiver no rol do anexo da Lei Complementar, vai incidir ISS sobre o valor total. Ex.: leva PC para o concerto e o técnico compra peças para concertar. 
e) Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao ISS, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. 
f) Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento.	Comment by Marcella Brasil: BC = A soma das seguintes parcelas:a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação; b) o valor dos tributos incidentes na importação (II, IPI, IOF, etc.)c) o valor das despesas aduaneiras
g) Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior. BC = O valor da prestação do serviço acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização. 
h) Entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais. BC = O valor da operação de que decorrer a entrada. 
i) Aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados. BC = O valor da operação acrescido do valor dos impostos de importação e do IPI, bem como de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente.
· Imunidades: 
· Operações que destinem para o exterior mercadorias, produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, bem como serviços prestados a destinatários no exterior.
· Operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização.
· Prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita.
· Especificidades:
· Não-Cumulativo
· Poderá ser seletivo, em função da essencialidade do produto (alíquotas mais baixas para produtos mais essenciais e maiores para produtos menos essenciais).	Comment by Marcella Brasil: Não é obrigatório a seletividade do tributo, cada Estado pode definir se aplica esta especificidade ou não. 
· Imposto de competência dos Estados e do DF. 	Comment by Marcella Brasil: Art.155/CF – O Senado Federal vai definir as alíquotas, nos casos:Operações Interestaduais. Ex.: venda entre empresa campineira para uma empresa de poços de calda; (OBRIGATÓRIO)Exportador; (OBRIGATÓRIO)As alíquotas alteradas por resoluções, oriundas do Presidente ou 1/3 (27) dos Senadores (maioria absoluta – 41 Senadores, para dar vigência a resolução. Posto isso, mediante a Resolução 22/89 define as alíquotas de 7% ou 12%, dependendo do Estado. Estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas pelos senadores. (OPCIONAL)Fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito especifico para que envolva interesse de Estados. (Resolução apenas por maioria absoluta dos Senadores aprovada por 2/3 dos Senadores) – (OPCIONAL)
· Salvo deliberação em contrário (Estados e DF) as alíquotas nas operações internas, deve ser menos de 7%. Estados já deliberaram em contrário. 
	 		
		
Anotações:	Comment by Marcella Brasil: É um dos impostos ( ICMS/ITCMD/ IPVA) que o Senado Federal pode alterar as alíquotas. É um dos 3 impostos sobre a propriedade: ITR/ IPVA/ IPTU. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 155/CF Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:   III - propriedade de veículos automotores.  [...] § 6º O imposto previsto no inciso III:    I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;   II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 
· Fato Gerador:
Ser proprietário de veículo automotor (que se movimenta por si só, por meio de um dispositivo de proporção própria), no dia 1° Janeiro de cada ano ou na data da compra do veículo. 	Comment by Marcella Brasil: Segundo a Resolução 255.11 do STF 	 o IPVA, se aplica apenas nos veículos automotores terrestres. Logo, nos veículos aéreos e marítimos não incide este imposto. 
· Sujeito Ativo: O Estado em que o proprietário do veículo residir ou tiver domicilio. 
· Base de Cálculo: O valor do veículo automotor, conforme a lei Estadual ou DF. Sendo que o valor do veículo pode ser:
· O valor de mercado, para veículos usados;
· O valor do automóvel, para veículos novos; 	Comment by Marcella Brasil: Na compra de veículos novos, vai incidir o IPVA, todavia este será proporcional ao mês de compra. Ex.: Paulo compra uma carro em agosto de 2019, nesse momento ele é proprietário de um veículo automotor (FG) e vai pagar 6/12 do IPVA e em Janeiro de 2020 o valor inteiro do IPVA/2020. 
· Nos veículos importados, o FG vai se dar no mês da importação (paga IPVA proporcional), no ano seguinte ele vai pagar o IPVA normalmente, com a BC = Valor do veículo + Valor pago nos outros tributos. 
· Alíquotas:
· As alíquotas mínimas serão definidas pelo Senado Federal;
· Se o Estado desejar pode ser inserida alíquotas diferenciadas em função do TIPO e da UTILIZAÇÃO, apenas. 
· Sujeito Passivo: 
· Contribuinte É o proprietário do veículo na época da ocorrência do fato gerador. 
· Responsável O adquirente, se torna pessoalmente responsável pelo importo não pago até a data da aquisição. Ex.: A vende o caro com IPVA vencido a B, posto isso, B é responsável tributário do IPVA vencido. 
· Esse imposto não está previsto no CTN, pois foi criado após esse código e a União não implementou normas gerais. 
IMPOSTOS MUNICIPAIS	Comment by Marcella Brasil:  Art. 156/CFCompete aos Municípios instituir impostos sobre:I - propriedade predial e territorial urbana;II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:  I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.    § 2º O imposto previsto no inciso II:I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;II - compete ao Município da situação do bem.§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:   I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;     II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.   III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
		
	
	 		
Anotações:
· Fato Gerador:
O IPTU será pago com a soma da propriedade predial mais a propriedade territorial (imóvel+solo).
Sendo necessário diferenciar imóvel por natureza (todo solo com a sua superfície, os seus acessóriose adjacentes naturais) de imóvel por acessão física (tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo). 
 Zona Urbana é definida por lei municipal, observando o requisito mínimo de existência de melhoramentos indicados, sendo necessário combinar no mínimo 2 deles: 	Comment by Marcella Brasil:  Art. 32/CTN O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
a. Meio fio ou calçamento
b. Abastecimento de água;
c. Rede de iluminação pública;
d. Escola primária ou posto de saúde aa uma distância máxima de 3km do imóvel. 
Ademais é importante ressaltar que a zona urbana está em constante expansão, logo se uma área que outrora era rural, combinar 2 ou mais requisitos que representam a urbanização, todos os proprietários da região vão começar a pagar IPTU ao invés de ITR. 
· Base Cálculo: Será computado como o valor venal do imóvel, o qual o município possui um cadastro com o valor de mercado dos imóveis situação na sua região competente. 	Comment by Marcella Brasil: Súmula nº 160 – STJ: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”.Significa que o munícipio não pode por meio de decreto atualizar a BC em uma % superior a correção monetária. Porém, se desejar fazer esse tipo de atualização, deve realizar por meio de lei. 	Comment by Marcella Brasil:   Art. 33/CTN A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
· Especificidades:
· Sem prejuízo da progressividade a que se refere o art.182,§4°,II/CF o IPTU poderá (não obrigatório):	Comment by Marcella Brasil:  Art. 182/CF[...]§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
a. Ser progressivo em razão do imóvel;	Comment by Marcella Brasil: Quanto maior o valor do imóvel maior as alíquotas. (PROGRESSIVIDADE FISCAL) Princípio da capacidade econômica. 
b. Ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. (Não é uma progressividade) aplicado em Campinas
c. Nos casos abordados pelo art.182/CF, que englobam os imóveis não edificados, sub utilizados ou não utilizados. Será aplicado uma progressividade no decorrer do tempo. Ex.: após a ineficácia do inciso I, será aplicado o inciso II que possibilita o município dobrar a alíquota sobre o imóvel, para que o proprietário utilize o local como uma função social, sendo lícito repetir isso em todos os anos até a alíquota chegar a 15%. 	Comment by Marcella Brasil: Trata-se de uma PROGRESSIVIDADE EXTRAFISCAL natureza jurídica de penalidade. 
Obs.: Sendo assim, sobre o IPTU incide 2 tipos de progressividade, sendo elas fiscal (capacidade econômica do contribuinte) e extrafiscal (penalidade realizada no decurso do tempo). 
	 		
		
Anotações:	Comment by Marcella Brasil: Art. 156/CFCompete aos Municípios instituir impostos sobre:[...]II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;[...]§ 2º O imposto previsto no inciso II:I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;II - compete ao Município da situação do bem.
· Fato Gerador:
Ocorre nas seguintes ocasiões:
a. A transmissão inter vivos e onerosa, a qualquer título da propriedade ou dominio útil de bens imóveis, por natureza ou acessão física. 
b. Transmissão inter vivos e onerosa, a qualquer título de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia. 	Comment by Marcella Brasil: São imunes pela CF Penhora Hipoteca Anticrese
c. A cessão de direitos relativos ás transmissões de bens imóveis. Ex.: Uma pessoa cria um contrato de promessa de compra e venda, se comprometendo em 90 dias comprar o imóvel. Este pré-contrato da ao comprador o direito a compra, que é um dos F.G deste tributo. 
· Contribuinte: 	Comment by Marcella Brasil: Art. 42/CTN Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
Qualquer das partes na operação tributada, conforme dispuser a lei municipal. Em Campinas é aquele que se transfere o bem. 
· Imunidades:
· Transmissão de direitos reais de garantia;
· Transmissão de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária (imóveis rurais que não cumprem sua função social);
· Transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital. Ex.: é o capital inicial de uma empresa, que se formou pela transmissão dos bens do patrimônio dos sócios. 
· Transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cessão ou extensão de pessoas jurídicas, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for compra e venda desses direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento. 
	 		
		
Anotações:	Comment by Marcella Brasil: Qualquer lei municipal que entra em discordância com a Lei Complementar 116/03, vai ser revogada devido a hierarquia das leis. 
· Fato Gerador:	Comment by Marcella Brasil: Art. 1o /LC. 116/2003O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.§ 4o A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
a. É a prestaçãode serviços discriminados na lista anexa (rol taxativo de grupos de serviços, porém exemplificativo nas espécies de execução). 	Comment by Marcella Brasil:  Lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.1 – Serviços de informática e congêneres.2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.10 – Serviços de intermediação e congêneres.11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.14 – Serviços relativos a bens de terceiros.15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.16 – Serviços de transporte de natureza municipal.17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.22 – Serviços de exploração de rodovia23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.25 - Serviços funerários.26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.27 – Serviços de assistência social.28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.29 – Serviços de biblioteconomia.30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 32 – Serviços de desenhos técnicos. 33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.36 – Serviços de meteorologia.37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.38 – Serviços de museologia.39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
b. Nos serviços provenientes do exterior do país ou cujo prestação se tenha iniciado no exterior do país. Ex.: Serviço de advocacia, está no rol da L.C.116/03, logo se a pessoas contratar um advogado italiano, irá incidir ISS, pois o domador do serviço está no Brasil. 
c. Ressalvada as exceções expressas na lista anexa, os serviços nelas mencionados que não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadoria. Ex.: Em caso onde no serviço de informática é necessário trocar uma peça, que a empresa fornece. Nessa operação mista, o rol de serviços na L.C. abrange o serviço de informática, logo vai incidir apenas o ISS, sobre o valor total da operação. 
d. Nas hipóteses que uma empresa privada realiza um serviço mediante autorização, permissão ou concessão.
e. Exceto nas hipóteses previstas nos incisos desse mesmo artigo, o imposto é devido (recolhido) no local do estabelecimento prestado ou na falta, o domicilio do prestador. 	Comment by Marcella Brasil: Art. 3o /LC. 116/2003 O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local:  I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei Complementar;II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios;XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;XV – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;  XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 da lista anexa;XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos

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