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Analise de cenário e riscos (5)

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- -1
ANÁLISE DE CENÁRIOS E RISCOS
O QUE É EVENTO ADVERSO?
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Entender o que é um evento adverso e compreender a diferença entre desastre e emergência;
2- Identificar as fases do evento adverso;
3- Identificar as etapas do evento adverso;
4- Estabelecer a relação entre as fases do evento adverso e suas etapas.
Questões iniciais
O que você considera um evento adverso?
Podemos dizer que é um desastre aéreo, por exemplo?
E o que isso tem a ver com o profissional de segurança pública?
Ou ainda, podemos afirmar que uma emergência é um evento adverso?
Então podemos concluir que um evento adverso pode atingir qualquer um de nós?
Quais são os riscos, as ameaças e as vulnerabilidades que podem nos tornar vítimas de um evento adverso?
Algumas definições
Segundo o publicado no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2001), evento adverso pode ser
desmembrado em...
Evento: acontecimento geralmente observável; fenômeno.
Adverso: que se encontra ou se apresenta em oposição; contrário; que traz desgraça; que provoca infortúnio;
prejudicial.
Deste modo, a definição inicial de evento adverso é de um “fenômeno capaz de provocar infortúnio”. Procedendo
a análise da afirmativa e considerando que o termo infortúnio não está inserido no contexto vocabular da Defesa
Civil, então propomos a substituição para “um fenômeno capaz de provocar um desastre”.
1 O que é evento adverso?
Mudanças nas pessoas, na economia, nos sistemas sociais e do meio ambiente causadas por eventos naturais,
gerados pela atividade humana ou uma combinação de ambos, os quais passam a exigir resposta imediata da
comunidade afetada.
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Segundo o Manual de Planejamento em Defesa Civil (Volume I) do Ministério da Integração Nacional, publicado
pela Secretaria Nacional de Defesa Civil no ano de 2011, o termo evento adverso tem como significado principal.
“A ocorrência que pode ser externa ao sistema, quando envolve fenômenos da natureza, ou interna, quando
envolve erro humano ou falha do equipamento, e que causa distúrbio ao sistema considerado” e como outras
definições “Ocorrência desfavorável, prejudicial ou imprópria”. “Fenômeno causador de um desastre”.
Um evento adverso é entendido como um fato perturbador da ordem ou ainda uma anomalia em um dado
sistema gerando mudança de um estado de normalidade para um estado dito anormal.
Há de se destacar que a afirmação anterior não é axiomática, pois vários eventos que resultam em catástrofes,
emergências ou desastres são muito comuns e têm uma frequência dita até corriqueira, como exemplo do que
estamos falando, temos os deslizamentos de encostas, as inundações provocadas pelas chuvas de verão etc.
1.1 Classificação dos eventos adversos
São classificados de acordo com suas causas e efeitos.
Eventos naturais, tais como terremotos, erupções vulcânicas, inundações, tempestades. Foto: rastros de um
terremoto. Exemplo disso foi o furacão Sandy que atingiu NY recentemente.
Ameaças causadas pela atividade humana, como tecnológicos ou terrorismo, falhas, derramamentos industriais
etc. Foto: estrago associado a um derramamento.
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Fenômenos naturais associados a ação do homem, como deslizamentos de terra.
De acordo com o impacto e o número de pessoas afetadas o evento adverso pode ser dividido em quatro
categorias:
Nível I – Quando o número de pessoas ou situação pode ser atendido com recursos de emergência, como
incêndios, onde os bombeiros podem solucionar o problema.
Nível II - Quando o número de pessoas que precisam de recursos adicionais aos exigidos para emergências não
permitir que se ultrapasse a sua capacidade.
Nível III - Quando o número de famílias ou situação a ser abordada, exige o apoio de outros departamentos,
estados etc.
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Nível IV - Quando a quantidade de pessoas atingidas pelo evento ou situação a ser abordada, requer o apoio
nacional, como enchentes, terremotos de acordo com sua magnitude exigir ajuda nacional.
Saiba mais
Os níveis I e II são declarados como os de emergência e os III e IV como um desastre. Eles
também são classificados pelo seu início como súbitos (incêndios, terremotos, deslizamento de
terra etc.) ou lentos (fome, seca, degradação ambiental, desertificação etc.).
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2 Emergência x Desastre
O que é emergência?
São mudanças que afetam as pessoas, a economia, os sistemas sociais e o meio ambiente, causadas por eventos
naturais, gerados pela atividade humana ou não, que exigem ações de resposta supridas com recursos
disponíveis localmente.
O que é desastre?
São mudanças intensas que afetam as pessoas, a economia, sistemas sociais e o meio ambiente, causados por
eventos naturais, gerados pela atividade humana ou não sendo de proporção superior à capacidade de resposta
da comunidade afetada.
Comentário sobre o artigo
Para interferir, reverter, uma situação como a descrita no artigo os passos a seguir são a tomada de medidas de
prevenção e mitigação de riscos, que incluem a preparação e o alerta sobre o evento adverso e, já em seu
andamento, dar a devida resposta bem como por meio de medidas de reabilitação e reconstrução.
Cabe ressaltar que os eventos adversos não são aleatórios e resultam de um ou mais riscos presentes em um
local.
Os desastres ou emergências estão cercados por Fatores de Risco que se apresentam sobre a forma de eventos
secundários, processo de desorganização, paralisação de serviços, vítimas fatais ou não, escassez de alimentos,
destruição de casas dentre outros.
2.1 Fases e estágios de desastres ou emergências
A seguir temos uma figura representando a linha do tempo de um desastre, após visualizarmos cada uma delas,
estudaremos em detalhes suas respectivas fases.
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Fonte: Caderno de Orientações da Secretaria Nacional de Defesa Civil. 2011.
Estas fases e etapas têm que satisfazer um requisito operacional. Em cada uma dessas etapas, tem-se que
realizar passos importantes para melhorar a segurança e minimizar os danos causados.
Prevenção
Nessa fase, estamos preocupados com uma avaliação acertada dos riscos com foco na redução da ocorrência de
desastres. A avaliação de riscos é um estudo técnico e detalhado das possíveis ameaças de ocorrência de
desastres e ainda por meio estatístico da quantificação dos níveis de vulnerabilidade do sistema, seus
subsistemas e dos seus receptores. A ideia dessa fase é discriminar e hierarquizar os riscos e assim conseguir
mapear com boa precisão as áreas que apresentam maior grau de vulnerabilidade.
Outra forma de conceituar prevenção é a ideia de um conjunto de ações para prevenir ou evitar a ocorrência de
danos em consequência de um evento adverso, que deve intervir para ameaças, vulnerabilidades, ou ambos, para
eliminar o risco.
Os fenômenos que não são passíveis de intervenção são os terremotos, vulcões, tsunamis, e estes são de cunho
natural ou misto, em alguns casos podemos intervir, mas em outros os custos são muito elevados, pois exigem
estudos cuidadosos dos fenômenos característicos.
Um exemplo do que foi dito até o momento acontece nas indústrias nucleares, as quais possuem avisos para
evitar desastres provenientes de possíveis falhas de equipamentos ou humanas, agindo dessa forma como
sistemas de segurança, para garantir que se minimizem os riscos de defeitos nos reatores nucleares e um
possível vazamento nuclear.
Uma boa medida preventiva pode ser feita com base em planos de desenvolvimento urbano nas áreas
geográficas, regionais e nacionais, incluindo os programas de investimento e alocação de orçamentos para as
cidades e regiões. Tal fato deve ser considerado durante o planejamento de grandes eventos.
Preparação
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A preparação é um somatório de providências com vistas a minimizar o sofrimento das pessoas vítimas diretas
ou indiretas de um evento adverso. É nessa fase que devemos pensar e organizar a imediata resposta e a devida
reabilitação.
Não há garantia de que um desastre não vai acontecer por meio das ações de prevençãoe mitigação, mesmo que
a probabilidade do fenômeno se manifestar e causar danos seja baixa.
Uma boa preparação é importante para o atendimento de emergência e, consequentemente, para reduzir os
danos, por isso devemos considerar aspectos como a predição de eventos, educação, formação da população, a
formação de agências humanitárias e da organização e coordenação de resposta.
Mobilização
Por mobilização entende-se a capacidade de emanar medidas coordenadas e captar recursos de todas as
instituições – em âmbito federal, estadual ou municipal - envolvidas no enfrentamento a um evento adverso.
Alerta
Situação declarada para que se tomem precauções específicas por causa de provável ou próxima ocorrência de
um evento adverso. Falaremos sobre Alerta e Alarme na próxima aula.
Ações de Resposta são providências acessadas logo após o evento adverso e se classificam de acordo com
o esquema a seguir.
Socorro
Fique ligado
Também se encontra nessa classificação, o processo de Mitigação, que é o conjunto de ações
para redução de riscos, neste caso, o objetivo é o de minimizar os danos. Como dito
anteriormente é uma intervenção para reduzir riscos e danos composta por ações ou medidas
para modificar determinadas circunstâncias. Quando se trata de desastre são tomadas medidas
para modificar a propriedade de uma ameaça ajudando um sistema biológico, físico, social ou
reduzir sua vulnerabilidade. Os métodos de mitigação podem ser ativos e passivos. Os métodos
ativos são aqueles que se utilizam do contato direto entre as pessoas envolvidas, do
fortalecimento institucional, da organização, da formação, da informação pública, do
envolvimento da comunidade etc. Já os métodos passivos se relacionam com o planejamento, a
Legislação e os códigos, tais como construção de normas de uso da terra, impostos e incentivos
financeiros. A intervenção da vulnerabilidade física dos assentamentos é a realocação de alto
risco.
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Ações imediatas de socorro à população vítima do evento adverso. São exemplos como ações de atendimento
prioritário de emergência, tais como: transporte de feridos, suporte básico de vida, equipes de busca e
salvamento, resgates em áreas de difícil acesso.
Assistência (I)
Essa fase começa após a intervenção estatal, através de uma forte cadeia logística, ao atendimento da
comunidade afetada pelo evento adverso.
Restabelecimento
Nessa fase, são executadas como obras mais urgentes. Construir tais obras são de caráter provisório e visam tão
somente o restabelecimento dos serviços básicos ou essenciais. A alteração aqui é tornar o “teatro” de operações
estável para que se possa pensar e planejar a reconstrução dos cenários afetados pelo evento adverso. Um bom
exemplo é a reconstrução de pontes, estradas, liberação de encostas etc.
Assistência (II)
Consiste ainda na liberação de numerário para a promoção de medidas assistenciais e humanitárias até que se
atinja o grau de normalidade desejada.
Ações de Reconstrução
Objetivam a restauração permanente de um afetado local por um evento adverso, exemplos: recuperação de
estradas, pontes etc. Nessa fase, são permitidas obras que visem à diminuição ou eliminação de riscos. Uma
experiência de um povo quando bem tratada pode se tornar uma ótima forma para prevenir, preparar ou mesmo
mitigar determinado cenário.
Diante do exposto, não podemos afirmar que adversidades não ocorrerão durante a programação de grandes
eventos no Brasil e, também, não podemos negligenciar que em emergências ou desastres, prestando socorro ou
assistência, todos os agentes de segurança elencados no artigo 144 da Constituição Federal estar atuando de
forma mais o menos intensa, pois o cenário de um desastre ou emergência deve sofrer interferência
independentemente do órgão onde atuamos ou da esfera de poder.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:
• O que é alerta?
• O que é alarme?
• Conhecer os processos de intervenção nos eventos adversos.
•
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•
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CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Entendeu o que é um evento adverso e compreendeu a diferença entre desastre e emergência;
• Identificou as fases do avento adverso;
• Identificou as etapas do evento adverso;
• Estabeleceu a relação entre as fases do evento adverso e suas etapas.
•
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	Olá!
	
	1 O que é evento adverso?
	1.1 Classificação dos eventos adversos
	2 Emergência x Desastre
	2.1 Fases e estágios de desastres ou emergências
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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