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Pr3 MT2 P2 - Infecções fúngicas

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Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
Infecções fúngicas 
Termos desconhecidos: 
 Região Orofaríngea: 
A região orofaríngea é intermediária entre as outras regiões. Comunica-se com a abertura da boca através 
de uma região denominada istmo das fauces. 
 Glossite: 
A glossite é definida como uma inflamação ou infecção da língua. A principal causa dessa alteração pode 
ser um distúrbio primário, que acarreta a mudança da coloração da língua, seu inchaço e perda das 
papilas gustativas, fazendo com que a língua adquira um aspecto liso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Conhecer as características gerais dos fungos. 
Os fungos fazem parte do reino Fungi. São quimio-heterotróficos e adquirem alimentos por absorção. Com 
exceção das leveduras, os fungos são multicelulares. A maioria se reproduz através de esporos sexuados 
e assexuados. 
Das mais de 100 mil espécies conhecidas de fungos, apenas cerca de 200 são patogênicas aos seres 
humanos e aos animais. Contudo, ao longo dos últimos 10 anos, a incidência de infecções fúngicas 
importantes tem aumentado. Essas infec- ções estão ocorrendo em unidades de cuidados da saúde e em 
indivíduos imunocomprometidos. Além disso, milhares de doenças causadas por fungos afetam plantas 
economicamente importantes, causando prejuízos de mais de um bilhão de dólares ao ano. 
Os seres humanos utilizam os fungos para o consumo (cogumelos) e na produção de ali- mentos (pão e 
ácido cítrico) e fármacos (álcool e penicilina). 
Todos os fungos são quimio-heterotróficos, necessitando de componentes orgânicos como fontes de 
energia e carbono. Os fungos são aeróbios ou anaeróbios facultativos; somente alguns fungos anaeróbios 
são conhecidos. 
Características dos fungos 
A identificação de leveduras e bactérias envolve testes bioquímicos. Entretanto, fungos multicelulares são 
identificados considerando-se sua aparência física, incluindo características da colônia e dos esporos 
reprodutivos. 
Estruturas vegetativas 
As colônias dos fungos são descritas como estruturas vegetativas porque são compostas de células 
envolvidas no catabolismo e no crescimento. 
Objetivos: 
1) Conhecer as características gerais dos fungos. 
2) Elucidar os mecanismos corporais de resposta imunológica às infecções 
fúngicas. 
3) Conhecer e explicar os tipos de infecção fúngica. 
4) Caracterizar os principais tipos de infecções oportunistas. 
5) Explanar os tipos de tratamento e prevenção contra às infecções fúngicas. 
 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
Bolores (fungos filamentosos) e fungos carnosos 
O talo (corpo) de um fungo filamentoso ou carnoso consiste em longos filamentos de células conectadas; 
esses filamentos são chamados de hifas. As hifas podem crescer até proporções imensas. Utilizando a 
técnica de fingerprinting de DNA, os cientistas mapearam as hifas de um único fungo em Oregon (um 
cogumelo), que se estendem por mais de 6,4 quilômetros quadrados. Na maioria dos bolores, as hifas 
contêm paredes cruzadas, chamadas de septos, que dividem as hifas em unidades semelhantes a células 
uninucleadas (um núcleo) distintas. Essas hifas são chamadas de hifas septadas (figura 12.2a). 
Em algumas poucas classes de fungos, as hifas não contêm septos e apresentam como células longas e 
contínuas com muitos núcleos. São denominadas hifas cenocíticas (Figura 12.2b). Mesmo nos fungos com 
hifas septadas, geralmente existem aberturas nos septos que tornam contínuo o citoplasma das “células” 
adjacentes; esses fungos também são, na verdade, organismos cenocíticos. As hifas crescem por 
alongamento das extremidades (Figura 12.2c). Cada parte de uma hifa é capaz de crescer e, quando um 
fragmento é quebrado, ele pode alongar-se para formar uma nova hifa. Em laboratório, os fungos 
geralmente crescem a partir de fragmentos obtidos de um talo do fungo. A porção de uma hifa que obtém 
nutrientes é chamada de hifa vegetativa; a porção envolvida com a reprodução é a hifa reprodutiva ou 
aérea, assim chamada porque se projeta acima da superfície do meio sobre a qual o fungo está 
crescendo. Muitas vezes, as hifas aéreas sustentam os esporos reprodutivos (Figura 12.3a), discutidos 
posteriormente. Quando as condições ambientais, se tornam favoráveis, as hifas crescem e formam uma 
massa filamentosa, chamada de micélio, visível a olho nu (Figura 12.3b). 
 
 
Leveduras 
As leveduras são fungos unicelulares, não filamentosos, geralmente esféricos ou ovais. Da mesma forma 
que os fungos filamentosos, as leveduras são amplamente distribuídas na natureza: com frequência, são 
encontradas na forma de um pó branco cobrindo frutas e folhas. As leveduras de brotamento, como 
Saccharomyces, dividem-se de forma desigual. 
No brotamento (Figura 12.4), a célula parental forma uma protuberância (broto) em sua superfície externa. 
À medida que o broto se alonga, o núcleo da célula parental divide-se, e um dos núcleos migra para o 
broto. O material da parede celular é, então, sintetizado entre o broto e a célula parental e, por fim, o broto 
acaba se separando. Uma célula de levedura pode produzir mais de 24 células-filhas por brotamento. 
Algumas leveduras produzem brotos que não se separam uns dos outros; esses brotos formam uma 
pequena cadeia de células, denominada pseudo-hifa. Candida albicans adere-se às células epiteliais 
humanas na forma de leve- dura, mas requer pseudo-hifas para invadir os tecidos profundos. As leveduras 
de fissão, como Schizosaccharomyces, dividem-se produzindo duas novas células iguais. Durante a 
fissão, a célula parental alonga-se, seu núcleo divide-se, e duas células-filhas são produzidas. O aumento 
do número de células de leveduras em meio sólido produz uma colônia similar às colônias de bactérias. As 
leveduras são capazes de realizar crescimento anaeróbio facultativo, o que permite que esses fungos 
sobrevivam em vários ambientes. Se houver acesso ao oxigênio, as leveduras respiram aerobiamente 
para metabolizar carboidratos, formando dióxido de carbono e água; na ausência de oxigênio, elas fermen- 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
tam os carboidratos e produzem etanol e dióxido de carbono. Essa fermentação é usada na fabricação de 
cerveja e vinho e nos processos de panificação. Espécies de Saccharomyces produzem etanol nas 
bebidas fermentadas e dióxido de carbono para crescer a massa do pão. 
 
 
Fungos dimorficos 
Alguns fungos, particularmente as espécies patogênicas, exibem dimorfismo – duas formas de 
crescimento. Esses fungos podem crescer tanto na forma de fungos filamentosos quanto na forma de 
levedura. A forma de fungo filamentoso produz hifas aéreas e vegetativas; a forma de levedura se 
reproduz por brotamento. O dimorfismo em fungos patogênicos é dependente da temperatura: a 37°C, o 
fungo apresenta forma de levedura, e a 25°C, forma de bolor. Contudo, o aparecimento de dimorfismo no 
fungo mostrado na Figura 12.5 (neste exemplo, não patogênico) muda de acordo com a concentração de 
CO2. 
 
 
Ciclo de vida 
Fungos filamentosos podem reproduzir-se assexuadamente pela fragmentação de suas hifas. Além disso, 
tanto a reprodução sexuada quanto a assexuada em fungos ocorrem pela formação de esporos. Na 
verdade, os fungos normalmente são identificados pelo tipo de esporo. 
Entretanto, após um fungo filamentoso formar um esporo, o mesmo se separa da célula parental e 
germina, originando um novo fungo filamentoso (ver Figura 12.2c). Ao contrário dos endósporos de 
bactérias, esse é um verdadeiro esporo reprodutivo, pois um segundo organismo cresce a partir do 
esporo. Embora os esporos de fungos possam sobreviver por períodosextensos em ambientes secos ou 
quentes, a maioria não exibe a mesma tolerância extrema e longevidade apresentadas pelos endósporos 
bacterianos. 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
Os esporos são formados a partir das hifas aéreas de diferentes maneiras, dependendo da espécie. Os 
esporos de fungos podem ser assexuados ou sexuados. Os esporos assexuados são formados pelas hifas 
de um organismo. Quando esses esporos germinam, tornam-se organismos geneticamente idênticos ao 
parental. Os esporos sexuados resultam da fusão de núcleos de duas linhagens opostas de cruzamento 
de uma mesma espécie de fungo, sendo produzidos com menor frequência do que os esporos 
assexuados. Os organismos que crescem a partir de esporos sexuados apresentarão características 
genéticas de ambas as linhagens parentais. Como os esporos são de considerável importância na 
identificação dos fungos, examinaremos a seguir alguns dos vários tipos de esporos sexuados e 
assexuados. Esporos assexuados 
Os esporos assexuados são produzidos pelos fungos por mitose e posterior divisão celular; não há fusão 
de núcleos de células. Dois tipos de esporos assexuados são produzidos pelos fungos. Um tipo é o 
conidiósporo, ou conídio, um esporo unicelular ou multicelular que não é envolvido por uma bolsa (Figura 
12.6a). Os conídios são produzidos em cadeias na extremidade do conidióforo. Esses esporos são 
produzidos por Penicillium e Aspergillus. Os conídios formados pela fragmentação de uma hifa septada em 
células únicas, leve- mente espessas, são chamados de artroconídios (Figura 12.6b). Uma espécie que 
produz esses esporos é o Coccidioides immitis. Outro tipo de conídio, o blastoconídio, é formado a partir 
de um broto originado de uma célula parental (Figura 12.6c). 
Esses esporos são encontrados em algumas leveduras, como Candida albicans e Cryptococcus. Um 
clamidoconídio é um esporo de paredes espessas, formado pelo seu arredondamento e alargamento no 
interior de um segmento de hifa (Figura 12.6d). 
Um fungo que produz clamidoconídios é a levedura Candida albicans. O outro tipo de esporo 
assexuado é o esporangiósporo, formado no interior de um esporângio, ou bolsa, na extremidade de uma 
hifa aérea, chamada de esporangióforo. O esporângio pode conter centenas de esporangiósporos (Figura 
12.6e). Esses esporos são produzidos por Rhizopus. 
 
 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
Esporos sexuados Um esporo sexuado fúngico resulta da reprodução sexuada, que consiste em três 
etapas: 
1. Plasmogamia. Um núcleo haploide de uma célula doadora (+) penetra no citoplasma de uma célula 
receptora (-). 
2. Cariogamia. Os núcleos (+) e (-) fundem-se formando um núcleo zigótico diploide. 
3. Meiose. O núcleo diploide origina um núcleo haploide, esporos sexuados, dos quais alguns podem 
ser recombinantes genéticos. 
Os esporos sexuados produzidos pelos fungos caracterizam os filos. A identificação clínica é baseada no 
exame microscópico dos esporos assexuados, uma vez que a maioria dos fungos exibe apenas esporos 
assexuados em condições de laboratório. 
Adaptações nutricionais 
Os fungos geralmente são adaptados a ambientes que poderiam ser hostis a bactérias. Os fungos são 
quimio-heterotróficos e, assim como as bactérias, absorvem nutrientes, em vez de ingeri-los, como fazem 
os animais. Todavia, os fungos diferem das bactérias em determinadas necessidades ambientais e nas 
características nutricionais apresentadas a seguir: 
• Os fungos normalmente crescem melhor em ambientes emqueopHépróximoa5,queémuitoácidoparao 
crescimento da maioria das bactérias comuns. 
• Quase todos os fungos filamentosos são aeróbios. A maioria das leveduras é anaeróbia facultativa. 
• A maioria dos fungos é mais resistente à pressão osmótica do que as bactérias; muitos, por 
conseguinte, podem crescer em concentrações relativamente altas de sal ou açúcar. 
• Os fungos podem crescer em substâncias com baixo grau de umidade, geralmente tão baixo que 
impede o crescimento de bactérias. 
• Os fungos requerem menos nitrogênio para um crescimento equivalente ao das bactérias. 
• Os fungos são frequentemente capazes de metabolizar carboidratos complexos, como a lignina 
(componente da madeira), que a maioria das bactérias não pode utilizar como nutrientes. 
Essas características permitem que os fungos se desenvolvam em substratos improváveis, como paredes 
de banheiro, couro de sapatos e jornais velhos. 
 
 
 
2) Elucidar os mecanismos corporais de resposta imunológica às infecções fúngicas. 
Portas de entrada As portas de entrada para os patógenos incluem as membranas mucosas, a pele e a 
deposição direta sob a pele ou as membranas (via parenteral). 
Embora os fungos causem doenças, eles não possuem um conjunto de fatores de virulência bem definido. 
Alguns fungos possuem produtos metabólicos que são tóxicos ao hospedeiro humano. Nesses casos, 
entretanto, a toxina é apenas uma causa indireta da doença, uma vez que o fungo já está crescendo no 
hospedeiro ou sobre ele. Infecções fúngicas crônicas, como o pé de atleta, também podem provocar uma 
resposta alérgica no hospedeiro. 
Da mesma forma que os micróbios penetram no corpo através de uma via preferencial, eles também 
deixam o organismo através de vias específicas, chamadas de portas de saída, em secreções, 
excreções, corrimentos ou tecidos que descamam. Em geral, as portas de saída estão relacionadas à 
parte do corpo que foi infectada, e os micróbios tendem a usar a mesma porta para entrada e saída. 
Primeira linha de defesa 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
A primeira linha de defesa mantém os patógenos fora do corpo ou os neutraliza antes que uma infecção se 
inicie. A pele, as membranas mucosas e determinadas substâncias antimicrobianas são parte dessas 
defesas. 
Segunda linha de defesa 
A segunda linha de defesa retarda ou limita as infecções quando a primeira linha de defesa falha. Ela inclui 
proteínas que produzem inflamação, a febre que aumenta a atividade das citocinas, além de fagócitos e 
células NK que atacam e destroem as células tumorais e aquelas infectadas por vírus. 
Terceira linha de defesa 
A terceira linha de defesa inclui os linfócitos, mostrados na tabela abaixo, que têm como alvo a destruição 
de patógenos específicos, quando as defesas de segunda linha falham em controlar as infecções. Incluem 
um componente de memória que permite ao corpo responder de forma mais eficiente ao mesmo patógeno 
no futuro. 
 A primeira e a segunda linha de defesas fazem parte do sistema imune inato, ao passo que a terceira 
linha de defesa é chamada de sistema imune adaptativo. Muitos leucócitos (glóbulos brancos) coordenam 
os esforços no controle das infecções na segunda e terceira linhas da defesa imune. 
Diferentes patógenos estimulam predominantemente um ou 
outro mecanismo de defesa: 
- bactérias intracelulares, fungos e parasitas: linfócitos T, 
monócitos e macrófagos 
Os mecanismos de defesa não específicos são importantes 
no combate a infecções por bactérias, vírus e fungos. 
Atuam de maneira sincronizada dificultando a sua 
penetração e multiplicação no hospedeiro e, consequentemente, sua disseminação. 
Na resposta imune adaptativa, a imunidade celular parece ter um papel importante nas infecções por 
fungos, visto que nos pacientes que apresentam alterações na função de linfócitos T são 
frequentes as infecções fúngicas oportunistas. As infecções cutâneas constituem a maior parte dos 
casos de hialohifomicose por P. lilacinum. Portanto, células como macrófagos (Mɸ), neutrófilos e células 
dendríticas(DC) têm um papel importante na fagocitose e apresentação de antígenos e, 
consequentemente, na eficiência da resposta inata e adquirida 
O principal mecanismo de defesa contra fungos é desenvolvido pelos fagócitos, que os destroem por 
meio da produção de NO e de outros componentes secretados por essas células. Adicionalmente, há 
participação de IFN-g, aumentando a função de neutrófilos e macrófagos, não havendo evidências de 
atividade citotóxica por células T CD8+. 
Portanto, pacientes que apresentam neutropenia (menos de 500 neutrófilos/mm3) ou que tenham 
deficiência da imunidade celular cursam com frequência com micoses recorrentes e ocasionalmente 
desenvolvem formas graves e profundas. 
Embora um grande número de espécie de fungos possa causar doenças no homem, a maioria deles 
causa doença limitada, sem maiores repercussões clínicas. 
Destacam-se entre os fungos que estão associados com morbidade no Brasil a Candida albicans, o 
Criptococcus neoformans e o Paracoccidiodis braziliensis. Apesar de a infecção por C. albicans causar 
habitualmente infecções leves e sem maiores consequências, pacientes infectados com HIV não 
apresentam apenas alta prevalência da infecção por C. albicans, mas também envolvimento de esôfago, 
estômago e intestino, sendo comuns infecções recorrentes. 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
Em crianças que apresentam alteração na resposta imune celular e distúrbios endócrinos múltiplos, o 
quadro raro de candidíase mucocutânea crônica é descrito. Nessas crianças observam-se uma diminuição 
da resposta Th1 e lesões cutâneas, mucosas e ungueais graves. 
A despeito de a candidíase vaginal ser extremamente frequente e sem maiores consequências, cerca de 
5% das mulheres em idade reprodutiva apresentam um quadro de candidíase vaginal recorrente devido à 
ausência ou a baixos níveis de IFN-g, que pode ser restaurada in vitro pela neutralização da IL-10. 
Embora não seja documentada uma resposta Th2 contra antígenos de C. albicans, a elevada frequência 
de atopia nessas pacientes sugere que uma reação de hipersensibilidade imediata a diversos antígenos 
pode participar da patogênese da doença, com alguns casos se beneficiando de imunoterapia. 
 
O Criptococcus neoformans pode causar doenças pulmonares e comprometer o sistema nervoso central 
em pacientes imunossuprimidos, e o P. braziliensis é o agente causal da blastomicose sul-americana. A 
blastomicose sul-americana caracteriza-se por envolvimento de gânglios, mucosa bucal e do aparelho 
respiratório. Na maioria das pessoas infectadas o agente é controlado, e o indivíduo fica completamente 
assintomático. Quando não se desenvolve uma resposta Th1 há disseminação do fungo com envolvimento 
de órgãos do sistema reticuloendotelial e do pulmão; nesse contexto o papel da IL-4 parece importante, já 
que em modelo experimental a ausência dessa citocina protege contra doença pulmonar grave 
 
3) Conhecer e explicar os tipos de infecção fúngica. 
Qualquer infecção fúngica é chamada de micose. As micoses geralmente são infecções crônicas (de 
longa duração), uma vez que os fungos crescem devagar. 
As micoses são classificadas em cinco grupos de acordo com o grau de envolvimento tecidual e o 
modo de entrada no hospedeiro: sistêmica, subcutânea, cutânea, superficial ou oportunista. 
Os fungos estão relacionados aos animais. Consequentemente, os fármacos que afetam as células 
fúngicas também podem afetar as células do animal, fato que torna difícil o tratamento das infecções 
fúngicas em seres humanos e em outros animais. 
Micoses sistêmicas são infecções fúngicas profundas no interior do corpo. Não se restringem a nenhuma 
região particular, mas podem afetar vários tecidos e órgãos. As micoses sistêmicas normalmente são 
causadas por fungos que vivem no solo. Os esporos são transmissíveis por inalação; essas infecções, em 
geral, iniciam-se nos pulmões e, em seguida, disseminam-se a outros tecidos do corpo. Não são 
contagiosas entre animais e seres humanos ou entre indivíduos. 
Duas micoses sistêmicas, a histoplasmose e a coccidioidomicose. 
Micoses subcutâneas são infecções fúngicas localizadas abaixo da pele causadas por fungos 
saprofíticos que vivem no solo e na vegetação. 
A esporotricose é uma infecção subcutânea adquirida por jardineiros e fazendeiros. A infecção ocorre por 
implantação direta dos esporos ou de fragmentos de micélio em uma perfuração na pele. Os fungos que 
infectam apenas a epiderme, o cabelo e as unhas são chamados de dermatófitos, e suas infecções 
são denominadas dermatomicoses ou micoses cutâneas. 
Os dermatófitos secretam queratinase, enzima que degrada a queratina, proteína encontrada no cabelo, 
na pele e nas unhas. A infecção é transmissível entre seres humanos, ou de um animal para um ser 
humano, por contato direto ou contato com fios e células epidérmicas infectadas (como tesoura de 
cabeleireiro ou pisos de banheiros). 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
Os fungos que causam as micoses superficiais estão 
localizados ao longo dos fios de cabelo e nas células 
epidérmicas superficiais. Essas infecções são 
prevalentes em climas tropicais. 
Em geral, um patógeno oportunista é inofensivo em 
seu hábitat normal, porém pode se tornar patogênico em 
um hospedeiro que se encontra debilitado ou 
traumatizado; indivíduos sob tratamento com 
antibióticos de amplo espectro; indivíduos cujo 
sistema imune esteja suprimido por drogas ou por 
distúrbios, ou aqueles que tenham alguma doença 
pulmonar. 
Pneumocystis é um patógeno oportunista encontrado em 
indivíduos com o sistema imune comprometido e é a 
infecção mais frequente em pacientes com Aids, 
podendo ser fatal. Foi inicialmente classificado como protozoário, mas estudos recentes de seu RNA 
revelaram que o organismo se trata, na verdade, de um fungo anamórfico unicelular. 
Outro exemplo de patógeno oportunista é o fungo Stachybotrys, que normalmente cresce na celulose 
encontrada em vegetais mortos, mas que recentemente foi encontrado nas paredes de casas danificadas 
pela umidade. 
A mucormicose é uma micose oportunista causada por Rhizopus e Mucor; a infecção ocorre 
principalmente em pacientes que apresentam diabetes melito, leucemia ou estão sob tratamento com 
fármacos imunossupressores. 
A aspergilose, outra micose oportunista, é causada por Aspergillus. Essa doença ocorre em indivíduos 
que apresentam doenças pulmonares debilitantes ou câncer e que tenham inalado esporos de Aspergillus. 
Infecções oportunistas por Cryptococcus e Penicillium podem causar doenças fatais em pacientes 
com Aids. Esses fungos oportunistas podem ser transmitidos de uma pessoa infectada para uma 
não infectada, mas geralmente não infectam indivíduos imunocompetentes. 
As infecções fúngicas oportunistas se aproveitam de um sistema imunológico debilitado. Assim, 
elas geralmente ocorrem em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como as que têm AIDS, 
ou que tomam medicamentos para suprimir o sistema imunológico. As infecções fúngicas oportunistas 
ocorrem no mundo todo. Infecções fúngicas oportunistas típicas incluem 
 Aspergilose 
 Candidíase 
 Mucormicose 
As infecções fúngicas oportunistas podem ser muito agressivas, disseminando-se rapidamente para outros 
órgãos e, muitas vezes, levando à morte. 
As infecções por levedura, ou candidíases, são mais frequentemente causadas por Candida albicans e 
podem se manifestar como candidíase vulvovaginal ou como “sapinho”, uma candidíase mucocutânea. A 
candidíase, com frequência, ocorre em recém-nascidos, pacientes com Aids e indivíduos em tratamento 
com antibióticos de amplo espectro. 
 Alguns fungos causam doenças por meio da produção detoxinas. 
 
 
 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
 
4) Caracterizar os principais tipos de infecções oportunistas. 
 Aspergilose 
O Aspergillus é muito comum no meio ambiente, tanto interno quanto externo, e ocorre frequentemente no 
adubo, nos condutos de ar e no pó do ar. Esses fungos são, portanto, inevitáveis. 
 
Geralmente, a aspergilose é causada pela inalação de esporos de 
Aspergillus. A maioria das pessoas inala esses esporos todos os dias 
sem ser afetada. Mas se o sistema imunológico estiver debilitado, haverá 
mais probabilidade de infecção, pois a aspergilose é uma infecção 
fúngica oportunista (ou seja, ela se aproveita de um sistema 
imunológico enfraquecido). O sistema imunológico pode ficar debilitado 
por: 
• Distúrbios que afetem o sistema imunológico (incluindo AIDS e 
alguns distúrbios hereditários) 
• Câncer 
• Medicamentos, como corticosteroides (se forem tomadas doses elevadas por um período 
prolongado), quimioterapia para câncer ou medicamentos usados para prevenir a rejeição de um 
transplante de órgão 
A aspergilose possui várias formas: 
Aspergilose pulmonar: A aspergilose geralmente se desenvolve em espaços abertos do organismo, 
como as cavidades que se formam nos pulmões, causadas por doenças pulmonares preexistentes. A 
infecção pode também se desenvolver nos canais auditivos e nos seios paranasais. Nos seios paranasais 
e nos pulmões, a aspergilose manifesta-se normalmente sob a forma de uma massa arredondada 
(aspergiloma) composta por uma rede intrincada de fibras micóticas, coágulos de sangue e glóbulos 
brancos do sangue. A bola de fungo aumenta gradualmente, destruindo o tecido pulmonar no processo, 
mas geralmente não se espalha para outras áreas. 
Aspergilose invasiva: Com menor frequência, a aspergilose pode chegar a ser muito agressiva e se 
espalhar rapidamente pelos pulmões e, por vezes, através da corrente sanguínea, até o cérebro, coração, 
fígado e rins. Essa disseminação rápida surge principalmente em pessoas com um sistema imunológico 
muito debilitado. 
Aspergilose broncopulmonar alérgica: Algumas pessoas que têm asma ou fibrose cística desenvolvem 
uma reação alérgica crônica com tosse, respiração sibilante e febre se o Aspergillus colonizar o 
revestimento das vias aéreas. 
Aspergilose superficial: esta forma é incomum. Ela pode desenvolver-se em queimaduras, sob 
bandagens, após lesões nos olhos, ou nos seios paranasais, na boca ou no canal auricular. 
Aspergilose pulmonar 
A massa fúngica nos pulmões pode não causar sintomas e pode ser descoberta somente quando uma 
radiografia do tórax é obtida por outras razões. Ou pode causar expectoração repetida de sangue e, 
raramente, sangramento grave e até mesmo fatal. 
Aspergilose invasiva 
Uma infecção rapidamente invasiva nos pulmões muitas vezes causa tosse, febre, dor no peito e 
dificuldade respiratória. Sem tratamento, essa forma de aspergilose invasiva é fatal. 
Sarah Silva Cordeiro | 2º período - 2021.1 | Mecanismos de agressão e defesa |MEDICINA – FITS 
 
Aspergilose que se espalha a outros órgãos faz as pessoas ficarem muito doentes. Os sintomas incluem 
febre, calafrios, choque, delírio e coágulos sanguíneos. Insuficiência renal, insuficiência hepática 
(causando icterícia) e dificuldade respiratória podem aparecer. A morte pode ocorrer rapidamente. 
 
Aspergilose superficial 
A aspergilose do canal auditivo causa coceira e dor ocasional. O líquido que drena do ouvido durante a 
noite pode manchar o travesseiro. 
A aspergilose dos seios paranasais provoca uma sensação de congestão e, por vezes, dor ou secreções 
ou mesmo sangramento do nariz. 
 Candidíase 
O Candida está normalmente presente na pele, no aparelho digestivo e na região genital das mulheres. 
Geralmente, Candida nessas áreas não causa problemas. Porém, os fungos por vezes causam infecções 
da pele, infecções da boca (que afetam as membranas mucosas) ou infecções da vagina. Essas infecções 
podem surgir em pessoas com o sistema imunológico saudável, mas são mais comuns ou persistentes 
nas que apresentam diabetes, câncer ou AIDS e nas mulheres grávidas. Candidíase da boca e do esôfago 
é comum entre pessoas com AIDS. A candidíase também é mais comum em pessoas que recebem 
tratamentos com antibióticos, porque os antibióticos matam as bactérias que normalmente vivem no corpo 
e competem com a Candida, permitindo que ela cresça de forma descontrolada. 
A candidíase é incômoda, mas raramente fatal. Entretanto, algumas formas de candidíase são sérias. 
Incluem 
• Candidíase invasiva 
• Candidemia (a forma mais comum de candidíase invasiva) 
Na candidíase invasiva, a infecção se dissemina para outras partes do corpo, como válvulas cardíacas, 
cérebro, baço, rins e olhos. A candidíase invasiva ocorre principalmente em pessoas com o sistema 
imunológico debilitado e em pessoas hospitalizadas. A candidíase é uma das infecções mais comuns 
adquiridas no hospital. 
A candidíase do esôfago é uma das doenças indicativas de que a infecção pelo HIV evoluiu para AIDS (o 
que se denomina uma doença definidora de AIDS). 
A candidemia é uma infecção séria da corrente sanguínea. Nos Estados Unidos, Candida é uma causa 
comum de infecções da corrente sanguínea. O risco de desenvolver essa infecção aumenta em certas 
condições, como: 
A infecção da boca (candidíase) causa o seguinte: 
• Manchas brancas cremosas e dolorosas dentro da boca 
• Rachaduras nas comissuras da boca (queilite) 
• Língua vermelha, dolorida e lisa 
 
As manchas no esôfago causam dor ao engolir 
Quando a pele é infectada, desenvolve-se uma erupção cutânea com 
queimação. Alguns tipos de erupção cutânea na área da fralda são causados por Candida. 
Se a infecção se espalhar para outras partes do corpo, ela é mais séria. Pode causar febre, sopro 
cardíaco, aumento do baço, pressão arterial perigosamente baixa (choque) e menor produção de urina. 
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Uma infecção da retina e das partes internas do olho pode causar cegueira. Se a infecção for grave, vários 
órgãos podem parar de funcionar e causar a morte. 
 
 Mucormicose 
Muitas espécies diferentes de fungos podem causar mucormicose. Elas pertencem a um grande grupo de 
bolores chamados Mucorales. Esses bolores incluem Rhizopus, Rhizomucor e Mucor. Cada espécie causa 
sintomas semelhantes. 
Esses bolores são comuns no ambiente e incluem muitos bolores de pão comuns. As pessoas 
provavelmente respiram sempre os esporos desses bolores. No entanto, esses bolores geralmente não 
causam infecção. A mucormicose ocorre normalmente na presença de um dos seguintes: 
• O diabetes não está bem controlado. 
• O sistema imunológico está debilitado por medicamentos (como corticosteroides ou medicamentos 
que suprimem o sistema imunológico – {blank} Risk Factors for Developing Fungal Infections) ou 
por leucemia ou outros distúrbios que diminuem a quantidade de glóbulos brancos no sangue. 
• A deferoxamina é usada para tratar sobrecarga de ferro. 
A mucormicose pode ser causada por: 
• Inalação dos esporos produzidos pelos bolores (a causa mais comum) 
• Penetração dos esporos do bolor através de uma laceração na pele 
• A inalação dos esporos pode causar diversos tipos de infecção: 
O nariz, os seios paranasais, os olhos e o cérebro são mais frequentemente infectados. Esta infecção 
grave, chamada mucormicose rinocerebral, muitas vezes é fatal. 
Os esporos podem entrar nos pulmões, causando mucormicose pulmonar. 
Quando os esporos inalados na boca são engolidos, o trato digestivo pode ser infectado. 
Quando a infecção resulta de esporos penetrando através de uma laceração na pele, ela afeta a pele – 
uma forma chamada mucormicose cutânea. Esta forma geralmente ocorre em pessoas com o sistema 
imunológico normal quando o solo contaminado entra em contato com a pele lacerada,como pode ocorrer 
durante terremotos ou outros desastres naturais ou em pessoas que se ferem em explosões durante 
combates. 
A mucormicose não é transmitida de pessoa a pessoa. 
A mucormicose rinocerebral pode causar dor, febre, dor nos seios paranasais 
e, se a órbita ocular for infectada (chamado celulite da órbita), uma protrusão do 
olho afetado (proptose). Pode-se perder a visão. O céu da boca (palato), os 
ossos faciais que rodeiam a cavidade ocular, os seios paranasais ou a divisão 
entre as fossas nasais (septos) podem ser destruídos pela infecção. O tecido 
morto fica preto. A infecção no cérebro pode provocar dificuldade de usar e 
entender a linguagem, convulsões, paralisia parcial e coma. 
 
A mucormicose nos pulmões causa sintomas graves, incluindo febre, tosse e dificuldade respiratória. 
Nas infecções cutâneas por mucormicose, a área ao redor da laceração na pele pode ficar quente, 
vermelha, inchada e dolorida. As pessoas podem apresentar febre. Podem-se formar úlceras ou bolhas, e 
o tecido infectado pode ficar preto. 
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O fungo tende a invadir artérias. Como resultado, formam-se coágulos de sangue nas artérias, o fluxo de 
sangue para os tecidos fica bloqueado e o tecido morre. O fungo cresce descontroladamente no tecido 
morto, que fica preto. A área ao redor pode sangrar. 
 
5) Explanar os tipos de tratamento e prevenção contra às infecções fúngicas. 
Medicamentos antifúngicos 
Há diversos fármacos disponíveis que são eficazes contra as infecções fúngicas, mas a estrutura e a 
composição química dos fungos faz com que sejam difíceis de destruir. 
Os medicamentos antifúngicos podem ser aplicados diretamente sobre a infecção fúngica da pele ou de 
outra superfície, como a vagina ou o interior da boca. Os medicamentos antifúngicos podem ser 
igualmente administrados por via oral ou ser injetados quando é necessário tratar infecções mais sérias. 
Para infecções sérias, muitas vezes é necessário um tratamento de vários meses. 
A tabela a seguir traz uma lista dos antifúngicos mais frequentemente usados para indicações clínicas 
específicas. Não há intenção aqui de indicar o melhor tratamento para doenças específicas. 
 
Para preveni-las, deve-se tomar algumas medidas simples como não compartilhar toalhas de banho ou 
materiais de manicure, não utilizar roupas molhadas, assim como evitar o uso de roupas íntimas que 
retenham umidade, enxugar bem todas as partes do corpo após o banho e evitar andar descalço. 
 
 
 
 
 
 
 
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6) Referencias 
Livros: 
- Microbiologia 12ª edição, TORTORA 
 
- Microbiologia Médica Básica, Patrick R. Murray 
 
Links: 
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05962004000600002#:~:text=RESPOSTA%20IMUNE%20A%20FUNGOS,componentes%20secretados%
20por%20essas%20c%C3%A9lulas. Acesso em 31/03/2021 
 
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f%C3%BAngicas Acesso em 31/03/2021 
 
https://www.drakeillafreitas.com.br/o-que-sao-infeccoes-
fungicas/#:~:text=Para%20preveni%2Dlas%2C%20deve%2D,banho%20e%20evitar%20andar%20descal
%C3%A7o. Acesso em 31/03/2021 
 
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https://www.drakeillafreitas.com.br/o-que-sao-infeccoes-fungicas/#:~:text=Para%20preveni%2Dlas%2C%20deve%2D,banho%20e%20evitar%20andar%20descal%C3%A7o
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https://www.drakeillafreitas.com.br/o-que-sao-infeccoes-fungicas/#:~:text=Para%20preveni%2Dlas%2C%20deve%2D,banho%20e%20evitar%20andar%20descal%C3%A7o

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