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TCC 060 GRUPO 3-convertido

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AÇAILÂNDIA-MA 
2020 
 
 
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DE AÇAILÂNDIA 
RAFAEL ESMERALDO LUCCHESI RAMACCIOTTI 
TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA 
 
 
 
CARLOS DANIEL 
EDUARDO GONÇALVES DA SILVA 
GUILHERME VICTOR LOPES 
JEFFERSON DA SILVA SANTOS 
JOÃO CARLOS DA SILVA LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS E SUA VIABILIDADE 
ECONÔMICA NO FUTURO DA ENERGIA ALTERNATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DE AÇAILÂNDIA 
RAFAEL ESMERALDO LUCCHESI RAMACCIOTTI 
TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA 
 
 
 
CARLOS DANIEL 
EDUARDO GONÇALVES DA SILVA 
GUILHERME VICTOR LOPES 
JEFFERSON DA SILVA SANTOS 
JOÃO CARLOS DA SILVA LIMA 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS 
 SUA VIABILIDADE ECONÔMICA NO FUTURO DA ENERGIA 
ALTERNATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Coordenação do Curso de Eletromecânica da 
Instituição de Serviço Nacional de Aprendizagem 
Industrial (SENAI), como requisito parcial para 
obtenção do diploma a nível técnico. 
 
 Orientador: Caio Cabral de Araújo 
Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇAILÂNDIA-MA 
2020 
 
 
CARLOS DANIEL 
EDUARDO GONÇALVES DA SILVA 
GUILHERME VICTOR LOPES 
JEFFERSON DA SILVA SANTOS 
JOÃO CARLOS DA SILVA LIMA 
 
 
 
CÉLULAS FOTOVOLTAICAS 
 SUA VIABILIDADE ECONÔMICA NO FUTURO DA ENERGIA ALTERNATIVA 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Coordenação do Curso de Eletromecânica da 
Instituição de Serviço Nacional de Aprendizagem 
Industrial (SENAI), como requisito parcial para 
obtenção do diploma a nível técnico. 
Açailândia, ___ de ____________ de _______. 
 
Banca Examinadora 
 
_________________________________________ 
 Instrutor: Caio Cabral de Araújo Ribeiro 
 
 
 
________________________________________ 
 Assinatura do supervisor(a) Técnico do SENAI 
 
 
 
_________________________________________ 
 Assinatura do supervisor(a) Pedagógico 
 
 
 NOTA: _______________________________________ 
 
 
 
RESUMO 
 
Considerando que todo o território brasileiro possui boa incidência solar ao 
longo do ano, o Brasil possui grande potencial no uso da energia solar fotovoltaica. 
Inicialmente, esse sistema era usado para fornecer energia aos satélites, mas com 
a crise do petróleo na década de 1970, as pessoas começaram a buscar formas 
sustentáveis de energia para atender às necessidades das pessoas. 
O objetivo deste trabalho é apresentar uma visão concisa sobe a geração de 
energia elétrica através, estabelecendo uma proposta de implantação de um sistema 
On Gridd em uma residência unifamiliar, englobando a história da energia fotovoltaica 
no Brasil, sua fabricação, seu modo de funcionamento, ainda que o investimento inicial 
seja elevado, principalmente para famílias de baixa renda, o sistema se paga em 8 
anos, apresentando uma boa rentabilidade após esse período. 
A necessidade de se encontrar fontes alternativas de energia já é sabida e vem 
sendo sanada por meio da pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que permitam 
aproveitar energia de fontes renováveis e não poluentes. A geração de energia elétrica 
através da conversão fotovoltaica da irradiação solar vem se mostrando uma das 
alternativas com melhor relação entre custo e benefício e já se tornou uma fonte de 
energia significativa da matriz energética de países como a Alemanha, Espanha, 
Portugal e Suíça. 
 
Palavras-chaves: Energia fotovoltaica, sustentável, fonte de energia alternativa, On 
gridd. 
 
 
 
 
 
 
“Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca tentou nada 
novo”. (EINSTEIN, 2020)
5 
 
ABSTRACT 
 
Considered that the entire Brazilian territory has good solar incidence 
throughout the year, Brazil has great potential in the use of photovoltaic solar energy. 
Initially, this system was used to supply energy to satellites, but with the oil crisis in the 
1970s, how people developed sustainable forms of energy to meet people's needs. 
The objective of this work is to present a concise view on the generation of 
electric energy through, establishing a proposal for the implantation of an On Gridd 
system in a single family home, covering the history of photovoltaic energy in Brazil, 
its manufacture, its mode of operation, still if the initial investment is high, especially 
for low-income families, the system pays for itself in 8 years, changing a good 
profitability after that period. 
The need to find alternative sources of energy is already known and has been 
addressed through research and development of technologies that use energy from 
renewable and non-polluting sources. The generation of electric energy through the 
photovoltaic conversion of solar irradiation has proven to be one of the alternatives 
with the best cost-benefit ratio and has already become a source of electric energy, 
reducing the matrix of countries such as Germany, Spain, Portugal and Switzerland. 
 
Keywords: Photovoltaic, sustainable energy, alternative energy source, On 
gridd. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................8 
2 OBJETIVOS............................................................................................................9 
2.1 OBJETIVOS GERAIS......................................................................................9 
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ..........................................................................9 
3 JUSTIFICATIVA....................................................................................................10 
4 A ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA.................................................................11 
4.1 RADIAÇÃO SOLAR.......................................................................................13 
4.2 ENERGIA FOTOVOLTAICA DENTRO DA INDÚSTRIA NO BRASIL............14 
4.3 A CÉLULA FOTOVOLTAICA.........................................................................15 
4.3.1 Silício Amorfo..........................................................................................16 
4.3.2 Silício Monocristalino..............................................................................16 
4.3.3 Silício Policristalino.................................................................................16 
4.4 Módulo Fotovoltaico.......................................................................................17 
4.4.1 COMO FUNCIONA UM MÓDULO FOTOVOLTAICO.............................18 
4.5 Sistema Fotovoltaico......................................................................................19 
4.5.1 ASSOCIAÇÃO EM PARALELO E SERIE ..............................................20 
4.6 KIT ENERGIA SOLAR ..................................................................................20 
4.7 BATERIA SOLAR ..........................................................................................21 
4.8 VANTAGENS E DESVANTAGENS...............................................................22 
4.9 Custo beneficio...............................................................................................24 
5 ENERGIA FOTOVOLTAICA NO BRASIL.............................................................24 
5.1 ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL.................................................................25 
5.2 ENERGIA SOLAR RURAL.............................................................................27 
5.3 AS DIFICULDADES ENCONTRADAS ..........................................................28 
5.4 O Brasil em relação a corrida pela produção de energia alternativa.............29 
6 CONCLUSÃO........................................................................................................30REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................31 
 
 
 
 
7 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1: Placas de silício amorfo..............................................................................16 
Figura 2: Placas de Monocristalino............................................................................17 
Figura 3: Policristalina................................................................................................17 
Figura 4: Módulo Fotovoltaico....................................................................................18 
Figura 5: PowerWall testa..........................................................................................22 
Figura 6: diferença no bolso do brasileiro...................................................................23 
Figura 7: Painéis solares para geração direta de energia..........................................24 
Figura 8: a maioria dos sistemas serão instalados em unidades residenciais, cerca 
de 91% do total nacional contra somente 9% de sistemas comerciais em números 
absolutos....................................................................................................................25 
Figura 9: Residência exemplificando o uso de sistemas solares...............................26 
Figura 10: Residência rural com placas fotovoltaicas................................................27 
Figura 11: ranking a nível global de capacidade fotovoltaica.....................................29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Desde o início, os humanos perceberam que o sol é uma fonte inesgotável, 
existem muitos estudos sobre sua energia. 
Como é sabido, principalmente no setor de energia desde as primeiras crises 
fonte de energia nos anos setenta do século XX, quando o gás e a gasolina eram 
escassos, mesmo para aquecimento no meio do inverno, o mundo começou a se 
preocupar com uma possível escassez combustíveis para atender às suas 
necessidades futuras de energia. No mesmo período surgiram questões sobre o 
impacto ambiental dos resultados do uso indevido do homem na natureza, que tem 
afetado o equilíbrio ambiental em nosso planeta. Dentre os diversos aspectos 
ambientais em questão, a geração de resíduos, Emissões de gases da combustão 
de combustível fóssil, efeito estufa, chuva ácida, Aquecimento global e destruição do 
ecossistema. Ambos os fatos nos levaram a pesquisar fontes que não são apenas 
limpas, mas também renováveis para evitar novas crises energético 
Novas fontes de energias alternativas têm sido amplamente investigadas nas 
últimas décadas, como solução complementar a matriz energética atual, que baseia 
majoritariamente em hidráulica e biomassa. Estudos mais recentes apontam que 
uma energia que começou a ser utilizada em 1950 tem ganhado espaço e atenção 
no cenário nacional. A conversão de energia solar em energia elétrica a partir do 
princípio do elemento fotovoltaico é uma das formas mais promissoras de energia 
alternativa, sabe-se que painéis fotovoltaicos podem ser os grandes responsáveis 
pelo aumento da produção de energia limpa em grandes centros, seja para 
demandas residenciais ou empresariais, ganham cada vez mais adeptos. Muitos 
autores acreditam que adotar geração própria de energia solar é uma decisão 
acertada e que garante eficiência à produção e redução de custos em médio e longo 
prazo (ZANESCO et al., 2011). 
Não é difícil ver que nossa dependência de combustíveis fósseis tem 
problema, e à medida que nos aproximamos da exaustão, vai piorar reservas de 
petróleo. Portanto, em todo o mundo existe uma competição que é liderada por 
alguns países sendo eles: China, Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Índia e 
Portugal. 
 
 
9 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 GERAL 
 
Este estudo é objetivado no levantamento de dados técnicos e econômicos 
para a avaliação da viabilidade econômica da geração de energia elétrica a partir de 
sistemas fotovoltaicos e apresentar uma visão concisa sobre o sistema de geração de 
energia elétrica através de radiação solar, estabelecendo uma proposta de 
implantação viável. 
 
2.2 ESPECÍFICOS 
 
- Introduzir conceitos relacionados à geração de eletricidade a partir de 
painéis fotovoltaicos; 
- Explicar as vantagens e desvantagens desses sistemas alternativos de 
energia; 
- Avaliar a implantação de sistemas de energia solar fotovoltaica; 
- Analisar a viabilidade de implementação de um sistema on gridd. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3 JUSTIFICATIVA 
A energia fotovoltaica o tema abordado em problemas no grand prix e o mesmo 
escolhido para tema base deste projeto tem bastante importância quando se pensa 
em futuros utópicos realistas e sustentáveis, pois apesar de novas descobertas na 
década com relação a energias alternativas a energia fotovoltaica se mantem como 
uma das mais promissoras e de importância por já ter de provado de grande eficácia, 
em tempos caóticos e de busca por estabilidade uma solução para gastos com energia 
é importantíssimo. 
 O presente projeto tem como motivação o semear de informações sobre o 
dado tema, visto que foram utilizadas todas as habilidades de apuração e 
recolhimento de boas informações para uma boa experiência para o leitor. 
Dessa forma esperamos contribuir para com o tema apontando para o uso de 
novos materiais que superam em durabilidade os materiais popularmente utilizados, 
sanar dúvidas sobre o tema e podendo assim enriquecer a comunidade acadêmica e 
a comunidade de futuros técnicos do Senai. 
 
 
https://www.sinonimos.com.br/apuracao/
11 
 
4 A ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 
 
A energia solar fotovoltaica é obtida através da conversão da radiação solar em 
eletricidade por intermédio de materiais semicondutores. Esse fenômeno é conhecido 
como efeito Fotovoltaico. 
O Efeito Fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 pelo físico 
francês Edmund Becquerel, numa solução de selênio. Becquerel notou o 
aparecimento de uma tensão entre os eletrodos de solução condutora, quando esta 
era iluminada pela luz solar. Mais tarde, por volta do ano de 1870, o efeito fotovoltaico 
foi estudado em sólidos, tal como o selênio e, por volta de 1880, a primeira célula 
fotovoltaica foi construída utilizando-se o selênio. A eficiência desta célula era na faixa 
de 2%. 
Pesquisas em aplicações práticas para a tecnologia fotovoltaica foram iniciadas 
nos Estados Unidos da América na década de 1950. Em 1954, o Laboratório Bell 
produziu a primeira célula fotovoltaica de silício de junção PN. A partir de então se 
trabalhou na obtenção de um sistema realizável e de longa duração para sistemas de 
alimentação de satélites com a crise mundial de energia de 1973/74, a preocupação 
em estudar novas formas de produção de energia fez com que a utilização de células 
fotovoltaicas não se restringisse somente à programas espaciais, mas que fosse 
intensamente estudada e utilizada no meio terrestre para suprir o fornecimento de 
energia. 
 Existem hoje muitos materiais semicondutores apropriados para a conversão 
fotovoltaica. Entre o silício cristalino e o silício amorfo hidrogenado, que são os mais 
comumente usados, há diferenças de estrutura. No primeiro, os átomos ocupam 
posições regulares no espaço, formando uma rede perfeitamente periódica (cristal). 
No segundo, que é de utilização mais recente e mais promissora do ponto de vista 
econômico, essa periodicidade não é respeitada. Alguns dos defeitos que 
acompanham a estrutura imperfeita são compensados com átomos de hidrogênio. 
Filmes muitos finos de silício amorfo hidrogenados são suficientes para a fabricação 
de células solares relativamente eficientes. Outros materiais como arseneto de gálio 
e filmes finos de CSS-CuS, e CAS-InP estão sendo pesquisados. Estes filmes finos 
não têm sido fabricados com células discretas, mas são depositados diretamenteem 
um substrato, tal como uma lâmina de vidro ou metal, sendo relativamente mais 
baratos que as pastilhas de silício. 
12 
 
Os principais eventos na história do desenvolvimento dos equipamentos de 
conversão de energia solar fotovoltaica são descritos abaixo: 
• (1839) Efeito Fotovoltaico (Becquerel); 
• (1870) Efeito Fotovoltaico estudado em sólidos; 
• (1880) Construção da primeira célula fotovoltaica; 
• (1950) Início das pesquisas para aplicações práticas; 
• (1954) primeira célula fotovoltaica de silício; 
• (1973) Estudo de novas aplicações. 
 
Em laboratório, é possível a fabricação de células solares de silício cristalino 
com até 27% de eficiência de conversão; as produzidas industrialmente apresentam 
uma eficiência da ordem de 15 a 18 %. No caso do silício amorfo hidrogenado, obtém-
se de 10 a 12 de eficiência em laboratório, e de 7 a 8 % nos módulos produzidos 
maciçamente. Porém seu custo de fabricação é menor que o das células de silício 
cristalino. Muitos laboratórios no mundo estão empenhados em desenvolver 
tecnologias que otimizem os parâmetros de custo e eficiência. (BRAGA, 2008) 
A eletricidade solar fotovoltaica é considerada uma tecnologia energética 
promissora as células solares convertem diretamente a energia solar - a mais 
abundante fonte de energia renovável em eletricidade. O processo de geração, 
executado por dispositivos semicondutores, não tem partes móveis, não produz cinzas 
nem outros resíduos e, por não liberar calor residual, não altera o equilíbrio da 
biosfera. Como não envolve queima de combustíveis, evita por completo o efeito 
estufa uma vez que os sistemas são modulares, a eletricidade solar fotovoltaica tem 
múltiplas aplicações: os módulos necessários à geração da potência requerida podem 
ser rapidamente instalados. 
A ampliação da potência é obtida pela simples adição de módulos. Os sistemas 
são frequentemente usados nas telecomunicações, como em repetidoras de micro-
ondas. Nos países em desenvolvimento as aplicações ideais encontram-se nas áreas 
isoladas ou distantes das redes de distribuição de energia elétrica: comunicações, 
bombeamento de água, processamento de alimentos, sistemas de refrigeração, 
sinalização automática ou eletrificação de cercas. A geração de grandes potências, 
da ordem de dez megawatts, tem sido empreendida com sucesso nos EUA. Na 
Europa e no Japão, centrais menores alimentam as redes comerciais, permitindo 
13 
 
economia de combustíveis fósseis. Até o momento, o quilowatt-hora de origem solar 
custa de dois a quatro vezes mais que o produzido por métodos convencionais. 
Porém, à medida que as tecnologias evoluem, esses custos tendem a diminuir e 
espera-se, que num futuro próximo, possam competir com os de geração de 
eletricidade pela queima de combustíveis fósseis ou nucleares, o que permitirá a 
expansão de suas aplicações. 
A descoberta de novos materiais e tecnologias além da adoção de escalas 
maciças de produção poderá fazer da conversão fotovoltaica uma das fontes 
energéticas mais convenientes para a humanidade. 
 
4.1 RADIAÇÃO SOLAR 
 
Estrela central do nosso sistema solar, o Sol possui uma massa 332.900 vezes 
maior que a da Terra, sendo composta por 74% de hidrogênio e 24% de hélio. 
A luz do sol é parte da radiação eletromagnética gerada a grandes 
profundidades do interior da estrela pela fusão de núcleos de hidrogênio, que se 
chocam a altas velocidades formando átomos de hélio. 
Esta energia então viaja do interior do sol até a sua fotosfera (nome dado a sua 
superfície) e daí se irradia em todas as direções. 
Os fótons, partículas que compõem a luz, são quem carregam essa energia 
pelo espaço a uma velocidade de 300.000 km/s, levando cerca de 8 minutos para 
percorrer a distância de 150 milhões de km até a Terra. 
Energia solar fotovoltaica representação gráfica da diferença de tamanho entre 
o sol e planetas, diferença de tamanho entre o Sol e a Terra. 
A radiação solar que chega até a camada superior da atmosfera terrestre 
possui intensidade de 1,3 quilowatts por metro quadrado. 
Já a quantidade de radiação que chega até ao solo irá variar conforme vários 
fatores, como localização geográfica, estação do ano e condições atmosféricas. 
Isso porque a atmosfera terrestre age como um filtro, bloqueando a luz solar 
em maior ou menor intensidade, sendo agravada ainda conforme o nível de poluição 
atmosférica local. 
Outro fator que também influencia na intensidade da luz ao nível do solo é a 
posição do sol em relação a Terra; quanto mais elevado ele estiver no céu, menores 
serão os efeitos da camada atmosférica sobre a sua luz. 
14 
 
Devido a todos esses fatores, a máxima irradiância solar que chega à superfície 
terrestre é em torno de 1.000 W/m². 
A radiação solar que recebemos é caracterizada em três diferentes tipos, que 
variam de acordo com o seu ponto de origem: 
Radiação Direta: que vem diretamente do sol; 
Radiação Difusa: que vem da abóbada celeste; 
Radiação de Albedo: é a luz solar refletida da Terra, seja por vegetação, 
construções, etc. 
Entre as três, a irradiância de Albedo é a que apresenta menor intensidade, 
enquanto que a soma dessas irradiações é chamada de Irradiação Solar Total. 
Todos os dias, a radiação que recebemos do sol completa um ciclo, indo do 
zero ao máximo e depois de volta ao mínimo. 
Energia solar fotovoltaico ciclo diário do sol entre o amanhecer e o anoitecer 
ciclo diário do sol, do mínimo ao máximo e de volta ao mínimo. 
O momento no qual ela está em sua máxima intensidade é chamado de meio-
dia-solar, quando os raios do sol estão se projetando na direção Norte-Sul no 
meridiano local. 
Como o tempo solar verdadeiro sofre leves variações ao longo do ano, na 
maioria das vezes o meio-dia-solar será diferente do meio-dia do horário civil. 
A formação de nuvens, entretanto, pode fazer com que mesmo ao meio-dia-
solar a intensidade de luz nesse momento seja menor que em horários da manhã ou 
da tarde. 
Os valores de radiação entre as horas do meio-dia-solar costumam ser 
próximos ou iguais 1000 W/m², sendo os melhores horários para aproveitamento das 
tecnologias de captação da energia solar. 
 
4.2 PESQUISA DA ENERGIA FOTOVOLTAICA DENTRO DA INDÚSTRIA NO 
BRASIL 
 
A geração fotovoltaica no Brasil deu seu primeiro sinal de existência em 1952 
no Centro de Mecânica Aplicada, do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. 
Quando o Dr. Teodoro Oniga, por ocasião da realização do X Congresso Brasileiro de 
Química quando se propôs a ideia de promover a utilização de energia solar no Brasil. 
A partir deste momento, a pesquisa no ramo foi continuada por pesquisadores 
15 
 
independentes e grupos de pesquisa especializados em energia solar sediados em 
universidades ao longo do Brasil. No entanto, se tratavam de pequenos grupos com 
não mais do que 5 integrantes, tendo sua maioria sido dissolvidos até a década de 90. 
Em 1992, um levantamento da CEPEL mostrou que o número destes grupos havia 
reduzido significativamente (Benedito, R. da S., 2010). 
 Já a indústria nacional, teve início somente no final da década de 70, quando 
a firma da área de telecomunicações, Fone-Mat, começa a produzir módulos a partir 
de células importadas da empresa Soralex, sediada nos Estados Unidos. Esta firma 
chegou a produzir os componentes periféricos necessários para a geração 
fotovoltaica, como controladores de carga, solarímetros e outros dispositivos 
necessários no sistema. Pouco depois, a firma Heliodinâmica iniciou suas atividades 
no ramo. Com a proposta de desenvolver o setor de energia solar no país, e 
futuramente de dispositivos eletrônicos, a Heliodinâmica passou a produzir coletores 
solares térmicos e tarugos de silício, dando início a uma linha de produção totalmente 
nacional. Em 1981, foi criada a Lei da Informática, que protegia o mercado interno de 
eletrônica. Devido ao fato de serem fabricados juntamente com os dispositivoseletrônicos, a indústria de painéis fotovoltaicos foi inserida na lei, passando a desfrutar 
dos benefícios trazidos por esta. Desta forma, a Heliodinâmica, empresa fundada para 
aproveitar o nicho de mercado que passou a ser reservado para a indústria nacional, 
obteve um crescimento expressivo no faturamento. A lei durou aproximadamente 10 
anos, período em que a empresa deveria supostamente ter alcançado a estabilidade 
econômica necessária para competir com as multinacionais pelo mercado interno. 
Contudo, ao serem removidas as barreiras alfandegárias, e as empresas estrangeiras 
Siemens Solar e Soralex entrarem no mercado nacional de equipamentos 
fotovoltaicos, a Heliodinâmica mostrou ainda não ter alcançado a estabilidade 
financeira necessária, vindo a perder mercado rapidamente. 
 
4.3 A CÉLULA FOTOVOLTAICA 
 
 A célula fotovoltaica é a unidade básica para a conversão da radiação solar 
em energia elétrica. Ela é composta de elementos semicondutores, ou seja, com 
características intermediárias entre condutor e isolante. A substância mais utilizada 
na conversão fotovoltaica é o silício. 12 geralmente obtido da natureza em forma de 
areia, o silício sofre processos industriais para a obtenção da sua forma cristalina e 
16 
 
pura. No entanto, esta forma é isolante (sem elétrons livres), sendo necessária a 
inserção de impurezas no cristal de silício para torná-lo um semicondutor. Processo 
este que é denominado dopagem e é largamente usado na indústria de eletrônica. 
 
 4.3.1 Silício Amorfo 
O silício amorfo é obtido pela deposição de uma fina camada de silício sobre vidro ou 
metal. Este tipo de silício é bem mais barato do que os outros dois citados, porém 
apresenta eficiência inferior, com recorde de 12,5%. 
 
 Figura 1: Placas de silício amorfo 
Fonte: amorphous-silicon (site) 
 
 
 
 
 
 
 
4.3.2 Silício Monocristalino 
Seu método de fabricação consiste na produção de barras de silício monocristalino 
que serão cortadas em pastilhas finas. As células formadas com esse material 
chegam a apresentar eficiência de conversão superior a 27%. A produção desse 
material exige um forno especial para este processo. Este tipo de silício é usado 
somente em aplicações que necessitem da alta eficiência oferecida por esta 
tecnologia, uma vez que o alto rigor do processo de fabricação resulta em elevados 
custos de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 Figura 2: Placas de Monocristalino 
Fonte: Canal solar (site) 
 
 
 
 
4.3.3 Silício Policristalino 
Fundindo-se silício puro em moldes especiais, e depois o esfriando 
lentamente para que solidifique, resulta na produção do silício policristalino. Este 
processo resulta na formação de uma peça composta por mais de um cristal, o que 
resulta em uma eficiência de conversão inferior ao do silício monocristalino. A 
eficiência recorde obtida para esta tecnologia é de 20,4% O fato de ser policristalino 
reduz o rigor da fabricação deste material, sendo assim mais barato que o silício 
monocristalino. 
 
 Figura 3: Policristalina 
Fonte: Mercado livre 
 
 
 
 
4.4 MÓDULO FOTOVOLTAICO 
Módulo fotovoltaico é o termo técnico para painéis solares. Os módulos 
fotovoltaicos são compostos por 36 a 72 células solares, geralmente feitas de 
18 
 
silício, usadas para captar a luz solar e têm a função de converter a luz solar em 
eletricidade fotovoltaica. Uma célula fotovoltaica isolada acaba sendo pouco usada 
pois sua produção de energia é baixa, por isso os módulos foram criados. Pelo fato 
de que uma célula fotovoltaica possui baixa tensão e corrente de saída. Para se 
obter tensões e correntes de saídas adequadas para a sua utilização é feito o 
ligamento de várias células formando um módulo voltaico ou painel voltaico por 
assim dizer. 
 Figura 4: Módulo Fotovoltaico 
fonte: https://blog.bluesol.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.4.1 COMO FUNCIONA UM MÓDULO FOTOVOLTAICO 
 
O funcionamento do módulo ocorre na captação da luz solar e na geração da 
energia elétrica gerada pelo inversor solar, que chega à sua residência, comércio ou 
indústria. Desta forma, o efeito fotovoltaico pode ser operado em várias etapas: 
 1. Módulos fotovoltaicos capturam a luz solar e geram energia; 
 2. O inversor solar converte corrente contínua em corrente alternada e gera 
energia suficiente para sua casa ou empresa; 
 3. A energia é distribuída para seu equipamento eletrônico, eletrodomésticos, 
tomadas, etc. 4. O excesso de energia gerará créditos de energia que podem ser 
fornecidos por meio da rede de distribuição, com validade de 60 meses. (BARBOSA, 
2011) 
 
 
19 
 
4.5 SISTEMA FOTOVOLTAICO 
 
Um sistema fotovoltaico de energia é composto por um ou mais módulos 
fotovoltaicos e por diversos outros elementos complementares assim como baterias, 
controle de cargas, inversores entre outros, esses elementos variam de acordo com a 
finalidade do sistema. 
A eletricidade produzida pelos métodos convencionais é concentrada, longe 
de pontos de consumo, resultando na perda de todo o sistema de distribuição, 
resultando em aumento dos custos e preços de distribuição, causando danos ao 
meio ambiente a empresa. Quando falamos em energia fotovoltaica, pensamos na 
energia que está sendo produzida perto do ponto de consumo, tornando a tecnologia 
mais diversificada para geração de energia. 
No início, esses sistemas que conexão à rede elétrica foi concebida apenas 
para centrais fotovoltaicas, sistemas de grande porte, pois havia a crença de que 
esses sistemas resolveriam problemas específicos da rede tradicional. No entanto, de 
acordo com o avanço da eletrônica, foram concebidos sistemas de pequeno e médio 
porte, objetivando atender sistemas domésticos, que hoje correspondem a mais da 
metade do mercado fotovoltaico (ATHANASIA, 2000) 
Os sistemas fotovoltaicos podem ser classificados em: sistemas isolados 
(OFFGRID) e sistemas integrados à rede (ON GRID ou GRID-TIE), é importante 
considerar que sistemas que não são integrados a rede possuem baterias que 
armazenam a energia gerada, não sendo necessário nos sistemas integrados pois 
nesses casos a energia produzida excedente pode ser transmitida para a rede e ser 
localizada em outros locais. (CHUCO, 2007) 
Os sistemas on grid, possuem características semelhantes ao do sistema off 
grid, a diferença básica é que a energia elétrica proveniente das placas fotovoltaicas 
passam por um inversor grid-tie que realiza a conversão de corrente continua em 
corrente alternada, sincronizando-a com a frequência da rede (60Hz) a partir de um 
oscilador interno e ao mesmo tempo limita a tensão de saída para que não seja maior 
do que a da rede, e, então, utiliza-se um relógio de luz bidirecional que medirá a 
energia da concessionária, utilizada em períodos que a energia fotovoltaica for 
insuficiente para atender a demanda, bem como a energia solar gerada em excesso 
pelo sistema, que será inserida na rede da concessionária distribuidora de energia 
elétrica. (BRAGA, 2008) 
20 
 
Nos sistemas OFF-GRID, possuem toda a energia gerada guardada em 
baterias, o que assegura que o sistema atenda a demanda mesmo em períodos em 
que a incidência solar seja insuficiente, funcionando da seguinte forma: o sistema 
capta a luz solar a partir das placas fotovoltaicas, produz energia elétrica a partir e 
corrente contínua, essa energia passa por um controlador de carga responsável pela 
proteção das baterias contra descargas profundas e excesso de carga, toda esta 
energia será armazenada em um banco de baterias e só então, passa por inversor de 
frequência que a converte de corrente contínua para corrente alternada e só então é 
utilizada para consumo. (RIBEIRO, 2012) 
O sistema fotovoltaico apresenta um grande potencial para a utilização no 
design das fachadas os edifícios, podendo se tornar não apenas um elemento 
construtivo necessário para os edifícios, mas também para o meioambiente. Suas 
utilizações em países desenvolvidos não ficam restritas apenas a edificações 
familiares, mas também para edifícios comerciais (ALVARENGA, 2004). 
 
4.5.1 ASSOCIAÇÃO EM PARALELO E SERIE 
 
Em uma conexão paralela, os terminais positivo e negativo do dispositivo são 
conectados um ao outro. 
Já uma conexão em serie é o inverso da paralela. Portanto, os terminais 
positivos são conectados aos terminais negativos e assim por diante. (MARCO, 
2014) 
 
4.6 KIT ENERGIA SOLAR 
 
Mas não é apenas um agrupamento de placas que garante a geração de um 
sistema fotovoltaico, e sim um conjunto de equipamentos que deverão ser conectados 
e instalados, chamado de kit energia solar. 
Esses kits podem ser usados para alimentar qualquer nível de consumo 
elétrico, desde pequenas aplicações, como bombas d’água, até suprir a demanda de 
uma casa inteira, variando em complexidade, tipos de equipamentos usados e, 
inclusive, a correta nomenclatura. 
É comum encontrar na internet diferentes denominações para esses kits, como 
kit gerador solar fotovoltaico, kit painel solar ou, ainda, simplesmente kit solar. 
https://blog.bluesol.com.br/kit-de-energia-solar/
21 
 
Dependendo da aplicação, o tipo de kit de energia solar necessário será 
diferente e contará com mais ou menos equipamentos. 
Mas, no geral, um kit de energia solar fotovoltaica deverá conter um ou mais 
dos equipamentos listados abaixo: 
Painel Solar Fotovoltaico: é o conjunto de módulos fotovoltaicos. 
Inversor Fotovoltaico Interativo: recebe e converte a energia gerada pelas 
placas no padrão que utilizamos em nossas tomadas, além de alocar a energia não 
consumida na hora, que pode ser direcionada para a rede elétrica (no caso dos 
sistemas conectados / On-Grid) ou para o banco de baterias (sistemas isolados / Off-
Grid). 
Caixa de Junção / String box: conjunto de componentes para proteção dos 
módulos contra surtos de redes e demais danos elétricos, como também a chave de 
acesso para desligamento do sistema no caso de reparo. 
Suporte para placa solar: são os trilhos e demais componentes necessários 
para fixar os módulos sobre o telhado, ou, caso forem instalados ao nível do solo, 
o suporte para placa solar com a altura adequada. 
Cabeamento: todo o conjunto de cabos e conectores para fazer a ligação 
elétrica entre os equipamentos do kit de energia solar fotovoltaica. 
Banco de baterias: como os sistemas só geram energia durante o dia, essas 
baterias são abastecidas durante as horas de sol e, a noite, quando o sistema não 
tem geração, elas suprem o consumo. 
Controlador de carga: equipamento que gerencia o carregamento das baterias, 
alimentando estas da melhor forma e evitando desperdícios e sobrecargas. 
4.7 BATERIA SOLAR 
 
Se os sistemas fotovoltaicos só geram energia durante o dia, a energia 
consumida à noite deve vir de algum outro lugar, como das baterias solares. 
Sistemas fotovoltaicos se diferem entre sistemas conectados e isolados da rede 
elétrica, sendo as baterias utilizadas normalmente em sistemas isolados. 
No entanto, novas tecnologias de baterias estão revolucionando os mercados 
estrangeiros e trazendo as baterias para utilização em sistemas conectados à rede 
elétrica. 
A principal vantagem é trazer maior independência da rede ao consumidor, que 
não mais sofre com a interrupção no fornecimento em casos de queda da rede. 
https://blog.bluesol.com.br/suporte-para-placa-solar/
22 
 
Funcionando paralelamente aos sistemas On-Grid, elas são capazes de 
armazenar a energia gerada e não consumida no dia para ser utilizada à noite, ou no 
caso da queda da rede elétrica. 
Embora sistemas On-Grid com armazenamento já existam no Brasil, a sua 
utilização é mínima devido ao alto custo das baterias disponíveis hoje, do tipo 
estacionárias. 
Além disso, sua vida útil (no máximo de 10 anos), é demasiada curta em relação 
a durabilidade de mais de 25 anos das placas fotovoltaicas. 
Porém, desde o lançamento da primeira PowerWall nos estados unidos, em 
2015, o mercado de baterias solares sofreu uma reviravolta. 
Fabricadas pela empresa Tesla, as baterias possuem design arrojado e 
utilizam a já conhecida tecnologia de íon-lítio aplicada nos seus veículos elétricos, 
a mesma usada também em baterias de celulares. 
 
 Figura 5: PowerWall testa 
Fonte: ReVision Energy 
 
 
4.8 VANTAGENS E DESVANTAGENS 
 
A aplicação de energia solar fotovoltaica tem muitas vantagens, esta é uma 
fonte energia renovável e limpa porque não produz poluição. Vida de serviço o tempo 
de geração é de mais de 25 anos sem manutenção. O sistema é relativamente simples 
e não consome nenhum tipo de combustível ao existir a vantagem mais relevante é 
que todos os residentes na área podem usar livremente a luz solar e esse recurso é 
ilimitado no planeta e grátis e acaba tendo um resultado excelentíssimo com o passar 
do tempo devido ao grande impacto causado nas contas de energia elétrica assim 
como representado na figura 6 logo abaixo: 
23 
 
 
 Figura 6: diferença no bolso do brasileiro 
Fonte: CPFL 
 
 
 
 
 
As vantagens principais são: 
• Não consome nenhum tipo de combustível; 
• Não emite poluição ou contamina o meio ambiente de qualquer maneira; 
• Não produz poluição sonora; 
• O sistema apresenta vida útil maior do que 25 anos; 
• As placas são resistentes a condições climáticas externas; 
• Não apresenta componentes do sistema móveis e por isso a necessidade de 
manutenção é reduzida; 
• Possibilita um acréscimo na potência instalada com a simples instalação de novos 
módulos; • produz energia ainda que o tempo esteja nebuloso; 
 
Dentre as desvantagens destaca-se: 
• A produção de células fotovoltaicas requer a utilização de tecnologia de ponta; 
• É um investimento alto; 
• O rendimento em campo da conversão do sistema é diminuído devido ao valor do 
investimento; 
• Seu rendimento é, invariavelmente, influenciado pelo clima; 
• Descarte de placas; 
• Aquecimento na região próxima a colocação das placas; 
24 
 
• Morte de aves em virtude do reflexo e excesso de calor refletido ela radiação; 
• A grande dependência da incidência solar para o bom funcionamento do sistema. 
 
4.9 CUSTO BENEFICIO 
 
Embora o custo de células e painéis solares sejam altos para a aquisição, sua 
vida útil possui mais que 25 anos, tornando-se um bom investimento. Sendo uma fonte 
de energia renovável, podemos contar com o sol como fonte de energia constante, 
apesar dos dias nublados ou durante a noite. Além disso, sua manutenção constitui-
se apenas de limpezas durante o ano, não ocorrendo desgaste mecânico ou outras 
adversidades. (ALBERTO, 2011) 
 Figura 7: Painéis solares para geração direta de energia. 
Fonte: outraspalavras.net/ 
 
 
 
 
5 ENERGIA SOLAR NO BRASIL 
 
Atualmente, o Brasil utiliza a energia solar fotovoltaica em residências, 
comércios, agronegócios e indústrias, assim como por meio de grandes usinas de 
energia solar (também chamadas de fazendas solares). 
A energia solar no Brasil alimentando a paixão nacional 
Por conta das enormes vantagens para a maioria dos consumidores de energia 
elétrica no Brasil, principalmente os residenciais, a tecnologia fotovoltaica cresce a 
passos largos em nosso país. 
O setor distribuído de energia solar 2018, como um todo, fechou o ano com 
57.033 sistemas de energia solar fotovoltaica instalados, com previsão de chegar ao 
final de 2024 com mais de 886.700 mil sistemas instalados. 
https://blog.bluesol.com.br/infografico-isencao-de-icms-para-energia-solar/
25 
 
Mais importante, porém, do que o número absoluto, é a tendência clara de um 
crescimento acelerado da energia solar no Brasil evidenciado no gráfico abaixo, 
segundo dados oficiais. 
Seguindo nessa tendência, a ANEEL preparou um gráfico com base na projeção 
anterior, estimando a quantidade de sistemas fotovoltaicos que serão instalados em 
três modalidades de unidades consumidoras:residencial, comercial e outros (rural, 
industrial, iluminação pública, serviço público). 
 
 Figura 88: a maioria dos sistemas serão instalados em unidades residenciais, cerca de 
91% do total nacional contra somente 9% de sistemas comerciais em números absolutos. 
Fonte: Energia Brasil 
 
 
5.1 ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL 
 
Embora a geração de energia pelo solar seja vantajosa para todos os tipos de 
cliente, quem mais se beneficia da utilização de um sistema fotovoltaico é o 
consumidor residencial, que paga os maiores valores na energia elétrica que recebe 
da distribuidora. 
Quanto maior o custo do quilowatt-hora (kWh) pago pelo consumidor, mais 
vantagem ele terá em gerar a sua própria energia. 
Quem mora em localidades com altos índices de radiação solar é ainda mais 
beneficiado, pois o gerador solar irá produzir mais energia e, consequentemente, mais 
“crédito energético”. 
https://blog.bluesol.com.br/energia-solar-no-brasil-panorama/
26 
 
A principal característica de um projeto de energia solar para residência no 
Brasil é ser projetado para gerar energia elétrica em quantidade não maior que o total 
de energia consumida pelo seu beneficiário. 
Ou seja, a potência limite do sistema de energia solar que você pode instalar 
em sua casa é igual ao valor da demanda contratada disponibilizada pela distribuidora 
ao seu imóvel. 
Esses projetos, geralmente instalados nos telhados, permitem ao consumidor 
residencial gerar toda, ou uma parte, da energia elétrica consumida em seu imóvel. 
Assim, com energia solar em casa o consumidor consegue economizar até 
95% em sua conta de luz. 
 
 Figura 9: Residência exemplificando o uso de sistemas solares 
Fonte: orçamentosenergeticos.com 
 
 
 
Como saber, então, quantas placas serão necessárias para alimentar 
eletricamente uma residência? 
Esse é um dos pontos estudados pela equipe técnica de uma empresa de 
energia solar na hora de dimensionar um projeto de energia solar residencial. 
Para isso, eles analisam fatores como níveis de radiação solar local, direção e 
inclinação do telhado, possíveis sombreamentos e todas as outras variantes que 
permitem calcular, com exatidão, a quantidade de módulos que poderão suprir o 
consumo da residência do cliente. 
O dimensionamento do projeto de energia solar residencial é necessário 
para que se possa precificar o custo final do sistema. 
 
https://blog.bluesol.com.br/energia-solar-em-casa/
https://blog.bluesol.com.br/energia-solar-residencial-uma-otima-opcao/
27 
 
3.2 ENERGIA SOLAR RURAL 
 
O agronegócio é um setor extremamente importante para a economia do Brasil 
e sua constante modernização demanda cada vez mais o uso de máquinas e 
equipamentos elétricos que podem ser atendidos com eficiência e economia através 
do uso da energia solar rural. 
País tropical e de vasta extensão territorial, o Brasil apresenta todas as 
características favoráveis ao florescimento da agropecuária, como abundância de 
água, clima favorável, solo fértil e bastante luz do sol. 
Com a criação do segmento de geração distribuída em 2012, essa mesma 
oferta da luz do sol passou a favorecer a agropecuária de outra forma: geração 
de energia elétrica rural através da tecnologia solar fotovoltaica. 
No entanto, foi somente nos últimos anos que essa prática começou a se 
popularizar em meio a produtores e empresas do setor rural. 
A energia solar fotovoltaica rural torna-se cada vez mais acessível devido à 
queda dos preços dos equipamentos. 
Em 2016, ano em que o setor passou dos 100 sistemas conectados (130), este 
acumulava uma potência de apenas 672 kW (quilowatts). 
Já em 2017, esta saltou para 7,4 MW (Megawatts), totalizando 604 conexões 
de sistemas à rede elétrica. 
E em 2018 esse crescimento se mostrou ainda mais forte, com 2.795 conexões 
no ano somando mais 47 MW de potência alimentando as atividades agropecuárias 
do país. 
 
 Figura 10: Residência rural com placas fotovoltaicas 
Fonte: vidarural.com 
 
 
 
https://blog.bluesol.com.br/energia-solar-fotovoltaica-rural/
28 
 
5.3 AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELA ENERGIA FOTOVOLTAICA NO 
BRASIL 
 
O Brasil é um dos poucos países no mundo, que recebe uma insolação (número 
de horas de brilho do Sol) superior a 3000 horas por ano. E na região Nordeste conta 
com uma incidência média diária entre 4,5 a 6 kWh. Por si só estes números colocam 
o país em destaque no que se refere ao potencial solar. 
O que precisa ser dito claramente para entender o porquê da baixa utilização 
da energia solar fotovoltaica no país é que ela não tem apoio, estímulo nem neste, 
nem nos governos passados. A política energética na área da geração simplesmente 
relega esta fonte energética. Por isso, em pleno século XXI, a contribuição da 
eletricidade solar na matriz elétrica brasileira é pífia, praticamente inexiste. 
Fica evidente que persistem obstáculos para uma maior participação da 
eletricidade solar na matriz elétrica. Para transpor os obstáculos, são necessárias 
políticas públicas voltadas ao incentivo da energia solar. Por exemplo: a criação, pelos 
bancos oficiais, de linhas de credito para financiamento com juros baixos; a redução 
de impostos tanto para os equipamentos como para a energia gerada; a possibilidade 
de utilizar o FGTS para a compra dos equipamentos e mais informação através de 
propaganda institucional sobre os benefícios e as vantagens da tecnologia solar. 
Mas o que também dificulta enormemente a geração descentralizada é a 
atitude das distribuidoras de energia — que administram todo o processo, desde a 
análise do projeto inicial de engenharia até a conexão à rede elétrica. Cabe a elas 
efetuarem a ligação na rede elétrica, depois de um burocrático e longo processo 
administrativo realizado pelo consumidor junto à companhia. 
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica 
(ABSOLAR), o setor gerou 130 mil novos empregos no Brasil entre 2012 e 2019. 
Minas Gerais se estabelece como o estado com maior capacidade fotovoltaica 
instalada, com 671,5 MW. Logo após, vem o Rio Grande do Sul, com 446,9 MW, e 
São Paulo, que conta com 440,1 MW 
E convenhamos, aquelas empresas que negociam com energia (compram das 
geradoras e revendem aos consumidores) não estão nada interessadas em promover 
um negócio que, mais cedo ou mais tarde, afetará seus lucros. Isto porque o grande 
29 
 
sonho do consumidor brasileiro é ficar livre, não depender das distribuidoras com 
relação à energia que consome. O consumidor deseja é gerar sua própria energia. 
(COSTA, 2019) 
 
5.4 O BRASIL EM RELAÇÃO AO MUNDO NA CORRIDA PELA PRODUÇÃO DE 
ENERGIA ALTERNATIVA 
 
O Brasil é o mais avançado país da América do Sul, no que diz respeito ao 
desenvolvimento das energias renováveis. Foi o primeiro país do Terceiro Mundo a 
fabricar comercialmente a célula fotovoltaica, a partir do silício monocristalino, não se 
limitando à simples montagem dos painéis solares. Em 1979, surgiu a primeira fábrica 
de módulos fotovoltaicos no país, como consequência da crise do petróleo, iniciada 
em 1973. A Fone-Mat, uma empresa da área de telecomunicações, sediada na cidade 
de São Paulo, começou a montar módulos fotovoltaicos utilizando células fotovoltaicas 
importadas da Solarex, com o objetivo de atender ao mercado de telecomunicações. 
(TOIMASQUIM, 2017) 
Em março de 1980, a empresa Heliodinâmica se instalou em Vargem Grande 
Paulista, a 35 km da cidade de São Paulo, junto a Rodovia Raposo Tavares, em uma 
área de 124.000 m', sendo que suas instalações ocupavam uma área de 4.000 m 
(HELIODINAMICA, 2008) 
 
Figura 11: ranking a nível global de capacidade fotovoltaica 
 
30 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Hoje em dia, devido aos trágicos eventos de desastres naturais, a 
sustentabilidade tem representado uma proporção maior, não só causando enormes 
prejuízos econômicos, mas também deslocando inúmeras famílias e causando 
milhares de mortes. Todas essas perguntasfazem com que as pessoas procurem 
maneiras cada vez menos agressivas. 
Esses estudos fornecem uma breve explicação sobre o desenvolvimento das 
células solares no mundo e no Brasil, visto que esses equipamentos são 
fundamentais para a produção de energia fotovoltaica. Sistemas on grid e off grid 
são descritos, juntamente com suas vantagens e desvantagens. 
Dentre as atuas fontes de energia disponíveis a energia solar apresenta um 
bom potencial quando comparado a energia provenientes de combustíveis fosseis ou 
de origem nuclear. Por permitir a possibilidade de ser gerada no ponto de utilização 
não e preciso grandes investimentos em sistemas de transmissão e o Brasil possui 
uma boa incidência solar em grande parte do seu território durante todo o ano. 
É importante investir em formas de conscientizar as pessoas sobre essas 
formas de energia, para que entendam suas vantagens e desvantagens, bem como 
os benefícios que podem ser alcançados com a implantação deste tipo de sistema. 
Como demostrado no estudo de caso a implantação desse sistema em residências 
unifamiliares se mostrou vantajoso economicamente ainda que seu investimento 
inicial seja consideravelmente alto, principalmente para famílias de baixa renda, pois 
o dinheiro economizado com a instalação do sistema permite pagar em até 8 anos, 
restando 17 anos de grande rentabilidade, considerando principalmente que esse 
sistema praticamente não exige manutenção frequente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
AL., Z. E. Conversão de energia solar. Energia fotovoltaica, 2011. 79-86. 
 
ALBERTO, C. PORTAL SOLAR. PORTAL SOLAR, 2011. Disponivel em: 
<portalsolar.com.br/porque-energia-solar-custa-caro.html>. 
 
ALVARENGA. Design do sistema fotovoltaico. Revista geas, 2004. 
 
ATHANASIA. rede eletrica. Sistemas On gridd, 2000. 80-86. 
 
BARBOSA, C. Portal solar. Portalsolar.com, 2011. Disponivel em: 
<https://www.portalsolar.com.br/modulo-fotovoltaico>. Acesso em: 04 novembro 
2020. 
 
BRAGA, P. On gridd. Sistemas Fotovoltaicos, 2008. 25-26. 
 
BRAGA, R. P. Energia fotovoltaica. sustentabilidade, 2008. 10-20. 
 
CHUCO, P. On gridd e Off gridd. Energia Fotovoltaica, 2007. 
 
COSTA, H. S. BLOG DA REDAÇÃO. outraspalavras.net, 2019. Disponivel em: 
<https://outraspalavras.net/blog/por-que-a-energia-solar-nao-deslancha-no-brasil/>. 
 
EINSTEIN, A. www.pensador.com/. Pensador, 2020. 
 
MARCO, J. T. E. Sistemas fotovoltaicos. Manual de engenharia, Rio de Janeiro, 
2014. 123-124. Disponivel em: 
<http://www.cresesb.cepel.br/publicacoes/download/Manual_de_Engenharia_FV_20
14.pdf>. Acesso em: 04 novembro 2020. 
 
RIBEIRO. OFF gridd. Sistemas fotovoltaicos, 2012. pagias 26-27. 
 
TOIMASQUIM. desenvolvimento. energia solar, 2017. 89-97. 
 
ZANESCO. Energia. [S.l.]: [s.n.], 2011.

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