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Resumo - Direito Civil - Conceito e Principios - Exclusivo PD

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Prof. Washington Luis 
AULA 1 
DIREITO CIVIL – DEFINIÇÃO INICIAL
Direito vem do latim directum, que significa em linha reta, aquilo ou aquele que 
segue uma regra. Civil origina da palavra latina civilis relativa a cidadão. 
Então, o direito civil é o direito do cidadão. É matéria abrangente e disciplina 
direitos e deveres das nossas relações, sejam com pessoas ou coisas.
A importância do direito civil
O direito civil é matéria abrangente e disciplina direitos e deveres das nossas 
relações, sejam com pessoas ou coisas. As relações familiares também estão 
inclusas. Cuida do nascimento até a morte do indivíduo
No cotidiano, quando alguém, em uma conversa, diz: “tenho um 
imóvel” ou “sou divorciado”, está fazendo uso de uma faculdade 
prevista no código civil. No primeiro exemplo, faz relação 
à propriedade e no outro ao estado civil.
DIREITO CIVIL – DEFINIÇÃO INICIAL
Pablo Gagliano e Rodolfo Filho conceituam direito civil como 
o ramo do Direito que disciplina todas as relações jurídicas da 
pessoa, seja umas com as outras (físicas e jurídicas), envolvendo 
relações familiares e obrigacionais, seja com as coisas 
(propriedade e posse).
O direito civil tem como finalidade regular a vida em 
sociedade, dando um norte do que se pode ou não fazer para 
que a ordem social seja mantida. É considerado a principal 
matéria do direito privado.
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO E SUAS 
REFERÊNCIAS
Antes de 2002 quando foi aprovado , o código era baseado no de 
1916 com referências francesas, mas que tinha como ênfase o 
“ter” e não o “ser” . Um tipo de código mais individualista. 
Distanciando-se dele, nosso atual código de 2002, que 
foi influenciado pelo alemão, tenta se afastar desse 
conceito e apresenta três princípios básicos: eticidade, 
socialidade e operabilidade.
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
Os princípios gerais de direito ocupam um lugar privilegiado na ordem legal positiva e 
representam a base de qualquer construção legal em diferentes atividades jurídicas. A 
essência dos princípios legais reside na sua generalidade.
O que são os princípios gerais do direito?
Os princípios gerais do direito são orientações macro ou guia teórico norteador da política e da 
prática jurídica. São compostos de subjetividade e de conteúdo valorativo de característica 
genérica. Segundo Manoel Gonçalves, os princípios gerais do direito vão em direção a uma 
situação jurídica específica.
São eles:
•Princípio do Devido Processo Legal;
•Princípio do Direito de Ação;
•Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa; e
•Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. ( Direito Fundamental Art 1º da CF) 
https://www.aurum.com.br/blog/principio-da-dignidade-da-pessoa-humana/
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO CIVIL
Princípio da eticidade
A eticidade traz os valores éticos para os valores jurídicos, aproximando a importância das leis 
morais para a convivência em sociedade.
Significa dizer que os negócios jurídicos devem ser tratados com honestidade e lealdade, sem 
intenção de enganar ( TER ÉTICA E BONS COSTUMES) 
E podemos ver isso em vários artigos do CC. Tais como:
113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar 
de sua celebração.”
1638. “Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
(…)
III – praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;”
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO CIVIL
Georg Wilhelm F. 
“A liberdade, o jurídico e a moral não podem 
existir por si e devem ter a ética como 
sustentação e fundamento.” (HEGEL, 1820)
Dignidade da pessoa humana CF/88
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO CIVIL
Princípio da socialidade
Este princípio visa afastar o caráter individual do antigo código 
civil de 1916, trazendo a ideia da função social, prevalecendo os 
interesses coletivos aos individuais.
Assim, num conflito entre direitos coletivos e individuais, os 
coletivos terão peso maior por possuir maior abrangência, com 
resguardo dos direitos fundamentais da pessoa humana.
https://www.aurum.com.br/blog/direitos-fundamentais/
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO CIVIL
Princípio da operabilidade
Por fim, o princípio da operabilidade buscou simplicidade dos 
institutos jurídicos e maior efetividade das decisões, viabilizando o 
cumprimento e inserindo algumas normas chamadas “abertas”, 
que possibilita uma ampla interpretação, sem restrição da Lei. OU 
SEJA RESOLVER DE FORMA RÁPIDA, PELO MODO 
CONCRETO.
Com esses princípios em mente, nosso código de 2002 e não 
pode ser confundido com os PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO.
DIVISÃO DO CÓDIGO CIVIL
• Das pessoas
Trata da personalidade e seus direitos, da capacidade, 
ausência e sucessão. Trata também das pessoas jurídicas, 
associações, fundações e domicílio.
Disponível nos artigos de 1º a 78.
• Dos bens
Trata dos bens móveis, imóveis, fungíveis e consumíveis, 
singulares e coletivos. Trata também de bens 
reciprocamente considerados e bens públicos.
Disponível nos artigos de 79 a 103.
Dos fatos jurídicos
Trata dos negócios jurídicos e seus efeitos e defeitos. 
Trata também do erro, dolo, coação, estado de perigo, 
lesão, fraude contra credores, invalidade dos negócios, 
atos lícitos e ilícitos, prescrição e decadência e da prova.
Disponível nos artigos de 104 a 232.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art79
https://www.aurum.com.br/blog/prescricao-e-decadencia/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art104
DIVISÃO DO CÓDIGO CIVIL
Parte especial do Código Civil de 2002
Direito das obrigações
O direito das obrigações trata de relações entre devedor e credor, modalidades das 
obrigações, adimplemento e extinção da obrigação. Trata também do inadimplemento e 
seus efeitos, dos contratos e suas espécies, do mandato, do seguro, do jogo e da aposta, 
da fiança, da promessa de compra e venda, dos títulos de crédito, da responsabilidade 
civil e das preferências dos direitos creditórios.
Disponível nos artigos de 233 a 965.
Direito de empresa
Trata do empresário, dos tipos de empresa, das sociedades, do estabelecimento, do 
nome empresarial, dos prepostos, gerentes, contabilistas e outros auxiliares, da 
escrituração e disposições gerais.
Disponível nos artigos de 966 a 1.195
Direito das coisas
Trata da posse e seus efeitos, dos direitos reais, da propriedade, do direito de construir, 
do condomínio e seus tipos. Trata também da superfície, da servidão, do usufruto, do 
uso, da habitação, do direito do promitente comprador, penhor, hipoteca e anticrese.
Disponível nos artigos de 1.196 a 1.510.
https://www.aurum.com.br/blog/direito-das-obrigacoes/
https://www.aurum.com.br/blog/responsabilidade-civil/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art233
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art966
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1196
DIVISÃO DO CÓDIGO CIVIL
Parte especial do Código Civil de 2002
Direito de família
Trata do casamento e sua dissolução, relações de parentesco, 
do direito patrimonial, da pensão alimentícia e daexecução
de alimentos. Além desses, do bem de família, da união 
estável, da tutela, curatela e dos interditos.
Disponível nos artigos de 1.511 a 1.783.
Direito de sucessão
Trata das sucessões, ordem de vocação hereditária, 
testamentos, legados, substituições e do inventário e 
partilha.
Disponível nos artigos de 1.784 a 2.027.
https://www.aurum.com.br/blog/pensao-alimenticia/
https://www.aurum.com.br/blog/execucao-de-alimentos/
https://www.aurum.com.br/blog/curatela/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1511
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1784
DIVISÃO DO CÓDIGO CIVIL
Parte especial do Código Civil de 2002
Direito de família
Trata do casamento e sua dissolução, relações de 
parentesco, do direito patrimonial, da pensão 
alimentícia e daexecução de alimentos. Além desses, do 
bem de família, da união estável, da tutela, curatela e dos 
interditos.Disponível nos artigos de 1.511 a 1.783.
Direito de sucessão
Trata das sucessões, ordem de vocação hereditária, 
testamentos, legados, substituições e do inventário e 
partilha.
Disponível nos artigos de 1.784 a 2.027.
https://www.aurum.com.br/blog/pensao-alimenticia/
https://www.aurum.com.br/blog/execucao-de-alimentos/
https://www.aurum.com.br/blog/curatela/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1511
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm#art1784
CONCLUSÃO
RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS INICIAIS
DEFINIÇÃO : O Direito Civil é a matéria abrangente e disciplina direitos 
e deveres das nossas relações, sejam com pessoas ou coisas
O Direito Civil atualmente de 2002 esta baseado no alemão onde o que 
prevalece são princípios básicos de :
• ETICIDADE : Agir com ética e moral ser probo. 
• OPERALIDADE : Dar mais fluidez e agilidade / simplicidade na 
tomada de decisões e cumprimentos. 
• SOCIALIDADE : Interesse coletivo sobre o particular. 
O código civil é dividido em 2 livros ( Parte Geral e Especial)
- Das Pessoas / Dos Bens / Fatos Jurídicos ( Parte Geral ) 
- Obrigações / Direito da Empresa / Direito das Coisas / Família / 
Sucessão ( Especial)
Prof. Washington Luis 
AULA 3
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
PESSOA E PERSONALIDADE
Antes de mais nada precisamos saber a diferença 
entre pessoa e personalidade no âmbito civil. 
Quem são os sujeitos de relações jurídicas:
- Pessoa Natural
- Pessoa Jurídica 
Considerando que o Artigo 1º trata apenas de 
pessoa natural vamos focar nisso nesta aula. 
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
PESSOA NATURAL 
É todo ser humano sem distinção de sexo, cor, 
raça, idade, nacionalidade , saúde etc. 
Então podemos concluir que pessoa é todo 
ser humano desde um recém-nascido; 
Criança; Adolescente ; Idoso; 
Absolutamente Incapaz ; Relativamente 
Incapaz ou seja:
- TODO SER HUMANO NASCIDO 
COM VIDA! 
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
PESSOA NATURAL 
Artigo 1º: Toda pessoa é capaz de adquirir 
direitos e deveres na ordem civil. 
Portanto questão simples: 
Pessoa: é todo ser humano nascido com 
vida e com a capacidade de adquirir 
direitos e deveres. 
Agora que estudamos o que é pessoa 
vamos falar de Personalidade. 
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
PERSONALIDADE
Artigo 1º do CC
Como a personalidade é um conceito jurídico, 
poderíamos conferir apenas aos homens o 
direito de adquirir personalidade ou seja de ter 
direitos e deveres. 
Mas não é o que acontece no Brasil, aqui TODA 
PESSOA PODE ADQUIRIR DIREITOS E DEVERES
Portanto Personalidade é a faculdade de adquirir 
direitos e deveres na esfera civil. 
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
PERSONALIDADE
Artigo 1º do CC
Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na 
ordem civil.
No artigo 1º não se fala nos direitos e deveres que 
uma pessoa poderá exercer e sim na 
possibilidade de adquiri-los 
Agora, se uma pessoa precisa de um assistente 
ou representante para poder exercer seus 
direitos, ai estaremos falando de CAPACIDADE 
CIVIL que iremos abordar nas próximas aulas. 
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
PERSONALIDADE
Artigo 1º do CC
Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na 
ordem civil.
Portanto que fique bem claro:
Toda pessoa independente de raça, sexo, 
idade, cor, é capaz de adquirir direitos e 
deveres na esfera civil. TODA PESSOA!
E COMO FICA O FETO NO VENTRE DA 
MÃE? 
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
JURISPRUDÊNCIA STF 
Jurisprudência do STJ vem 
reconhecendo nascituros como 
sujeitos de direito. Embora o artigo 
2º do Código Civil diga que 
"a personalidade civil começa do 
nascimento com vida", a 
jurisprudência do Superior Tribunal 
de Justiça tem reconhecido direitos 
aos ainda não nascidos
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
EXEMPLO 
João recém-nascido herdou do seu avó, um imóvel, como o direito brasileiro 
diz que TODA PESSOA pode adquirir direitos e deveres ele terá que pagar 
pelas custas deste imóvel como IPTU, benfeitorias ou quaisquer outras dívida 
/Impostos. 
Agora a forma como João irá exercer os direitos sobre o imóvel ai é outro 
assunto, envolve a Capacidade. 
O que importa é que João tem o direito de Adquirir direitos na esfera civil 
( PERSONALIDADE) e a forma como ele irá exercer estes direito é a ( 
CAPACIDADE ) 
DETALHANDO OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL
CONCLUSÃO
Art. 1 o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem 
civil.
PESSOA: Todo ser humano nascido com vida sem distinção de cor, raça, 
sexo, idade, saúde etc. 
PERSONALIDADE: É o direito que toda PESSOA tem de adquirir direitos 
e deveres na esfera civil 
CAPACIDADE: É a forma como esta PESSOA dotada de 
PERSONALIDADE irá exercer os seus direitos e deveres na esfera Civil. 
Prof. Washington Luis 
AULA 4
Art. 1 – TODA PESSOA É CAPAZ DE 
DIREITOS E DEVERES NA ESFÉRA CIVIL. 
CAPAZ = CAPACIDADE DE 
DIREITO
Toda pessoa é capaz de 
adquirir direitos e 
deveres na ordem civil. 
Uma criança herda um imóvel, a 
partir deste momento ela adquire 
direitos ( herdou o imóvel) e 
contrai obrigações 
respectivamente.
DIREITO = De Propriedade
DEVER = Obrigação de 
pagar IPTU
O art 1º do Código Civil diz que 
toda pessoa é capaz de direitos e 
deveres mas não diz que toda 
pessoa é capaz de exercer esse 
direito. 
Portanto o que o Art 1º diz é que 
toda pessoa possui a CAPACIDADE 
DE DIREITO e não a CAPACIDADE DE 
EXERCÍCIO OU DE FATO. 
Capacidade de Direito = Todos 
tem ao nascer! Portanto nós 
temos automaticamente a 
Personalidade Jurídica e 
também a Capacidade de 
Direito MAS NÃO TEMOS A 
DE EXERCÍCIO OU DE GOZO 
EM RESUMO TEMOS:
CAPACIDADE DE DIREITO
+ 
CAPACIDADE DE FATO
=
CAPACIDADE PLENA
Em Regra geral é que a pessoa humana 
adquire a capacidade de fato quando:
• ao completar 18 (dezoito) anos;
• pela concessão dos pais (emancipação);
• pelo casamento;
• pelo exercício de emprego público efetivo;
• pela colação em curso de ensino superior;
• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou 
pela existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com 
dezesseis anos completos tenha economia 
própria.
DIREITOS DO NASCITURO
AULA 5
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa 
começa do nascimento com vida; mas 
a lei põe a salvo, desde a concepção, 
os direitos do nascituro.
Como já vimos : PESSOA: 
PESSOA É O SER-HUMANO 
SUJEITO DE DIREITOS. 
Somente a pessoa pode contrair 
direitos e deveras na ordem civil. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa 
começa do nascimento com vida; mas a lei 
põe a salvo, desde a concepção, os direitos 
do nascituro. Com base nisso temos : 
QUANDO SOMOS CONSIDERADOS 
PESSOAS? 
Na concepção ou Nascimento?
* Pessoa: Ser-Humano nascido com vida
* Nascituro: O Ser já concebido ainda no ventre
* Natimorto : Ser expelido sem vida no ventre materno
* Personalidade: Aptidão da pessoa tem de contrair 
direitos e deveres
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com 
vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do 
nascituro. Com base nisso temos : 
Portanto o artigo 2º diz que adquirimos 
personalidade civil com o nascimento 
com vida mas desde a concepção já 
contraímos direitos. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
Mas ai vem a pergunta: Se somente com o nascimento com vida 
adquirimos direitos e deveres como fica o nascituro e natimorto?
Nascituro não tem direitos? 
Natimorto não adquiriu personalidade?
Quando inicia a personalidade? 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
TEORIA NATALISTA: Somente com nascimento com vida, que o ser-humano 
adquire direitos e deveres na esfera civil. Mas põe a salvo alguns direitos 
desde a concepção exceto patrimoniais e heranças. 
TEORIA CONCEPCIONISTA: Já no ventre materno o ser-humano já contrai 
direitos e deveres. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTADIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
Portanto, como diz o artigo 2º somente com 
nascimento com vida é que se obtém direitos e 
deveres na esfera civil. Enquanto esta no ventre 
não obtem estes direitos.
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
Apesar do artigo 2º dizer que somente com vida 
que se obtem os direitos e deveres na ordem 
civil. O próprio artigo diz que : “ A lei põe a salvo 
desde a concepção os direitos no nascituro” 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
Mas estes direitos se restringem apenas a alguns 
pontos: Vida , integridade física e saúde. Mas os 
direitos patrimoniais são excluídos tais como : 
Herança, Posse, Direito de propriedade , receber 
seguros e danos morais. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
EXEMPLO: 
Joana esta grávida de “Pedro” , ele por estar 
ainda no ventre dela é considerado NASCITURO 
portanto não teria direitos na esfera civil. Os 
únicos que ele possui são: 
- Saúde ( pré-natal)
- a Vida
- A integridade etc. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA NATALISTA E CONCEPCIONISTA
EXEMPLO: 
PEDRO nascendo com vida terá direito e deveres 
na ordem civil como direitos patrimoniais, 
extrapatrimoniais, receber um nome, herança, 
seguro, danos morais etc. 
Mas lembre-se do assunto CAPACIDADE! 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONADA
Se PEDRO ainda estiver no ventre, 
ele terá direitos para ser adquiridos 
mas que ficarão em estado se 
SUSPENSÃO como um TERMO 
SUSPENSIVO até a sua EFICÁCIA que 
no caso é o nascimento. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA CONCEPCIONISTA NA JURISPRUDENCIA
Alguns julgados representam a adoção da Teoria Concepcionista. Como 
exemplo, há um caso em que o STJ reconheceu a presença de danos morais 
ao nascituro pela afirmação feita pelo humorista Rafinha Bastos em relação 
à cantora Wanessa Camargo, então, grávida, e o seu filho, que ainda estava 
na condição de nascituro.
Outro Exemplo é o DPVAT em caso de acidente! 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA CONCEPCIONISTA
EXEMPLO
Joana carrega no ventre seu filho “ 
PEDRO” que no caso é um 
NASCITURO mas mesmo assim ele já 
detem direitos na esfera civil tais 
como : Alimentos, Pré-Natal, Saúde, 
Vida, Integridade, Danos morais ( 
rafinha bastos) seguro de vida. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA CONCEPCIONISTA
EXEMPLO
Caso “PEDRO” sair do ventre sem 
vida NATIMORTO como ele já tinha 
adquirido personalidade jurídica 
todos os seus direitos estão 
resguardados: Nome, Sepultura, 
Direito a imagem . NÃO TERÁ 
DIREITOS PATRIMONIAIS. 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA CONCEPCIONISTA
CONCLUSÃO
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
TEORIA CONCEPCIONISTA
CONCLUSÃO
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
CONCLUSÃO
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
CONCLUSÃO
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
CONCLUSÃO
FIM 
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
NA CAPACIDADE PLENA 
AULA 6
NESTA AULA IREMOS ABORDAR:
• CAPACIDADE PLENA
• INCAPACIDADE RELATIVA
• INCAPACIDADE ABSOLUTA
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE 
Quando a pessoa pode realizar 
contratos e negócios jurídicos de 
acordo com sua vontade e dentro da 
normal legal. 
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
EXEMPLO: Se eu for comprar uma casa, posso escolher o bairro, o 
valor a forma que irei pagar. Ou seja diante a lei civil eu tenho 
todos os poderes para exercer minha capacidade jurídica. 
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
CAPACIDADE PLENA = CAPACIDADE DE DIREITO OU 
DE GOZO + CAPACIDADE DE EXERCÍCIO OU DE FATO. 
( MEMORIZE) 
Sendo que:
CAPACIDADE DE DIREITO: Todos nascem com ela conforme o 
artigo 1º do CC. 
CAPACIDADE DE EXERCÍCIO: Quando a pessoa pode exercer 
sozinha sem representantes ou assistentes seus direitos. 
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
INCAPACIDADE ABSOLUTA : A pessoa 
possui sua capacidade de direito e Não possui a 
capacidade de exercício. Sendo que para exercer 
seus direitos e deveres na esfera civil, precisará de 
um REPRESENTANTE.
INCAPACIDADE ABSOLUTA REPRESENTANTE
CAPACIDADE DE GOZO LIMITADA
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES ARTIGO 3º DA CC
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
INCAPACIDADE RELATIVA: A pessoa 
possui sua capacidade de direito e de Fato ou Gozo 
limitada. Sendo que para exercer seus direitos e 
deveres na esfera civil, precisará de um ASSISTENTE.
INCAPACIDADE RELATIVA ASSISTENTE 
CAPACIDADE DE GOZO LIMITADA
RELATIVAMENTE INCAPAZES ARTIGO 4º DA CC
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
REPRESENTANTES LEGAIS: A luz do artigo 115 do 
CC temos basicamente o seguinte: 
çã
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
REPRESENTANTES LEGAIS: Com base nisso 
temos 2 tipos de representantes:
REPRESENTANTE LEGAL : Aquele definido pela Lei por 
ordem judicial temos: Pais, Curadores, Tutores, 
representante de empresa penhorada, inventariante ou 
síndico de falência. 
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
REPRESENTANTES LEGAIS:
REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL / CONSENSUAL:
Aquele outorgado por ambas as artes no negócio jurídico, 
estabelecendo poderes gerais ou específicos.
* MANDADO
* PROCURAÇÃO
Representantes = Capacidade de Fato
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
ASSISTENTES LEGAIS:
ç ã á
ó
çã á
é .
Assistentes dos filhos = pais = capacidade plena
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
EM RESUMO:
- çã
í
ã ã
ã
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
EM RESUMO:
-
í
ó çã
MANIFESTAÇÃO DA VONTADE
EM RESUMO:
-
Assim sendo, os menores, que ainda não detêm 
a capacidade civil plena, precisam 
de representação ou assistência, conforme seja 
absoluta ou relativamente incapaz para os atos da 
vida civil.
FIM
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
AULA 7
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Nova Redação do Art. 3º do Código Civil
INCAPACIDADE ABSOLUTA
ã
Ã
Art. 3 oSão absolutamente incapazes de 
exercer pessoalmente os atos da vida civil os 
menores de 16 (dezesseis) anos.
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Exemplo: João com 10 anos herdou um imóvel, ele 
tem direito sobre ele de propriedade mas não pode 
exercer. Neste caso o representante irá fazê-lo. Assim 
como arcar com as obrigações. IPTU etc. 
PAIS: Representam os filhos artigo 1634 da CC
TUTORES: Representam os menores que não 
possuem pais ou que perderam o poder 
familiar artigo 1728 do CC
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Art. 3 oSão absolutamente incapazes de 
exercer pessoalmente os atos da vida civil os 
menores de 16 (dezesseis) anos.
Redação dada pela lei 13.146. 
Estatuto da pessoa com deficiência. 
INCAPACIDADE ABSOLUTA
REDAÇÃO ANTIGA TÍNHAMOS:
“São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos 
da vida civil: 
I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade 
ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento 
para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa 
transitória, não puderem exprimir sua vontade”. Também foi 
alterado o caput do 
comando, passando a estabelecer que “são absolutamente 
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os 
menores de 16 anos”.
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Agora temos apenas :
Art. 3 o São absolutamente incapazes de 
exercer pessoalmente os atos da vida civil os 
menores de 16 (dezesseis) anos.
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Em resumo é importante frisar: 
Não existe mais, no sistema privado brasileiro, pessoa 
absolutamente incapaz que seja maior de idade. 
Todas as pessoas com deficiência, das quais tratava o 
comando anterior, passam a ser, em regra, plenamente 
capazes para o Direito Civil, 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Exemplo prático disso é o que diz a 
Lei 13.146/2015, onde o deficiente poderá:
a) casar-se e constituir união estável;
b) exercer direitos sexuais e reprodutivos; 
c) exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a 
informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; 
d) conservar sua fertilidade, sendo vedada aesterilização compulsória; 
e) exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e 
f) exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante 
ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/49550023/artigo-6-da-lei-n-13146-de-06-de-julho-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/205855325/lei-13146-15
VAMOS CONCLUIR
O ARTIGO 3º TRATA DOS ABSOLUTAMENTE INCAPAZES:
Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da 
vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
Portanto quem possui incapacidade absoluta não podem exercer seus atos 
e precisam de representantes que podem ser pais, tutores ou curadores. 
Em suma também, hoje não há o que se falar em ABSOLUTAMENTE 
INCAPAZES MAIORES QUE 16 ANOS. TODOS SÃO MENORES e não podem 
sofrer INTERDIÇÕES como ocorria na antiga redação.
FIM 
DIREITO CIVIL DESCOMPLICADO
INCAPACIDADE RELATIVA
AULA 8
INCAPACIDADE RELATIVA
Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou à 
maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não 
puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será 
regulada por legislação especial.

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