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Semana Integradora II - Segundo Termo

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PROGRAMA DE APRENDIZAGEM PROGRESSIVA À PRÁTICA – ATENÇÃO PRIMÁRIA 2 – PAPP
1) Identificar as portas de entrada no SUS e definir Equipe de Atenção Primária
O Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pela conjugação das ações e serviços da promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos. 
O (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo a Atenção Primária à Saúde (APS), até o transplante de órgãos. É garantido pelo sistema o acesso integral, universal e gratuito para toda a população brasileira. O SUS é um sistema que se organiza por níveis de complexidade, conforme determina a Constituição. Sendo o SUS um sistema hierarquizado por níveis de complexidade dos serviços de saúde. 
A Atenção Básica (AB) é caracterizada como porta de entrada preferencial do SUS e possibilita grande parte das necessidades de saúde e, caso seja necessário, encaminha os usuários para outros níveis de atenção. 
As Unidades Básicas de Saúde, que são as principais estruturas físicas da AB, são instaladas próximas da vida dos usuários, desempenhando papel centrar na garantia de acesso a saúde com qualidade. As unidades oferecem uma diversidade de serviços realizados pelo SUS, como: vacinação, visitas domiciliares, saúde bucal, educação em saúde, entre outras. 
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é o modelo prioritário e estratégico para a qualificação do cuidado e a melhoria do acesso à Atenção Básica, formada por equipes multiprofissionais, compostas por agentes comunitários de saúde, enfermeiro, técnico em enfermagem, médico de família e comunidade, cirurgião dentista e auxiliar e/ou técnico em saúde bucal. 
Além disso, a Portaria Nacional de Atenção Básica (PNAB), especificamente, portaria nº 18, de 7 de janeiro de 2019, estabeleceu algumas regras para que ocorra o cadastramento das equipes de Atenção Básica no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES), de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica. 
Ao considerar o Anexo XV, art. 358 e o art. 374 da Portaria de Consolidação nº 1/G/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, a organização e o funcionamento do Sistema Único de Saúde. 
Equipe de Atenção Primária (EAP) - difere da Equipe de Saúde da Família.
· EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF): 
* Em sua composição, de modo a atender às características e necessidades de cada município, e deverá observar as diretrizes da Política Nacional da Atenção Básica e os atributos essenciais da Atenção Primária à Saúde, como acesso de primeiro contato, longitudinalidade, coordenação e integralidade.
* As ESF são minimamente composta por médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e técnico de enfermagem cumprindo cada um 40 horas. Todas devem atender às características e necessidades de cada município, além de seguirem as diretrizes da Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) e os atributos essenciais da APS, como acesso de primeiro contato, longitudinalidade, coordenação e integralidade
· EQUIPE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA (EAP): 
* É uma equipe que deverá ser composta minimamente por médicos, preferencialmente, especialistas em medicina de família e comunidade e enfermeiros, preferencialmente, especialistas em saúde da família cadastrados em uma mesma Unidade de Saúde. 
* As EAP poderão ser de duas modalidades, de acordo com a carga horária:
 - Modalidade I: carga horária mínima individual dos profissionais deverá ser de 20 horas semanais, com população adscrita correspondente a 50% da população adscrita para uma ESF
 - Modalidade II: carga horária mínima individual dos profissionais deverá ser de 30 horas semanais, com população adscrita correspondente a 75% da população adscrita para uma ESF
* Trata-se de dispositivo conector entre os órgãos de Justiça e os pontos da rede de atenção psicossocial, que tem como função garantir a individualização das medidas terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno mental em conflito com a Lei, de acordo com as singularidades e as necessidades de cada caso, viabilizando o acesso e a qualidade do tratamento e acompanhando a execução das medidas terapêuticas em todas as fases do processo criminal.
* A EAP pode atender a pessoa que, presumidamente ou comprovadamente, apresente transtorno mental e que esteja em conflito com a Lei, por exemplo, sob as seguintes condições: 
 - com inquérito policial em curso, sob custódia da justiça criminal ou em liberdade; 
 - com processo criminal, e em cumprimento de pena privativa de liberdade ou prisão provisória ou respondendo em liberdade, e que tenha o incidente de insanidade mental instaurado;
 - em cumprimento de medida de segurança; 
 - sob liberação condicional da medida de segurança; 
 - e aquelas com medida de segurança extinta e necessidade expressa pela justiça criminal ou pelo SUS de garantia de sustentabilidade do projeto terapêutico singular (PTS). Ressalta-se que são incluídas as pessoas com transtorno mental decorrente do uso de álcool e outras drogas, em conflito com a Lei, em cada um desses casos.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica: dos Princípios gerais. Brasília, DF, vol.4(Série Pactos pela Saúde 2006), 2007. 
Diário Oficial da União - PORTARIA Nº 18, DE 7 DE JANEIRO DE 2019 – Portaria Nacional da Atenção Básica à Saúde.
https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=10/01/2019&jornal=515&pagina=75
Ministério da Sáude. Serviço de avaliação e acompanhamento de medidas terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno mental em conflito com a lei. 2014.http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/eap.pdf
PSICOLOGIA MÉDICA
2) Relacionar estresse e ansiedade com as alterações respiratórias 
Asma é considerada uma doença psicossomática, desse modo as causas variam entre causas físicas e causas psicológicas; dito isso, é importante que o indivíduo que tenha asma fique atento a situações que possam alterar o estado de ânimo, como uma crise de ansiedade ou estresse excessivo.
O organismo do asmático pode reagir considerando um conflito emocional como um agente alérgico, dessa maneira a crise de asma no indivíduo ocorre de modo inconsciente. 
Desse modo, pode relacionar o estresse com a asma devido o organismo não responder da maneira adequada a inflamação por conta do estresse. 
Outro fator que envolve asma e estressa/ansiedade é a liberação de substâncias que acarretam em broncoconstrição, desse modo a dificuldade de ar nos pulmões aumentam. Os nervos enviam mensagens de perigo e produzem substâncias que contraem os brônquios. É nesse momento em que a secreção e catarros aumentam, inflamando as vias aéreas.
O nível de cortisol pode aumentar na corrente sanguínea devido o estresse/ansiedade, devido esse aumento o cortisol pode afetar a mente e acarretar doenças físicas.
Alguns sintomas psicológicos pode ser apresentados também, são eles: ansiedade; angústia; nervosismo ou preocupação em excesso; irritação e impaciência; tontura; problemas de concentração e memória; sensação de perda de controle; dificuldade para dormir; entre outros.
Alguns sintomas físicos podem ser: queda de cabelo em excesso; dor de cabeça ou enxaqueca; tensão muscular, entre outros. 
Referências:
Cenário Prático de Psicologia Médica – Sintomatologia do estresse e possíveis associações com a asma. Prof. Camélia
DOYLE, IRACY, O fator psicológico na asma, Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1946000300002
SAÚDE COLETIVA
3) Correlacionar fatores ambientais com a asma
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, que se expressa pela redução ou obstrução no fluxo do ar respirado, devido ao edema da mucosa dos brônquios, à hiperprodução de muco nas vias aéreas e à contração da musculatura lisa dessa região. 
Sua fisiopatologia está relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais.Por um lado, cerca de um terço dos asmáticos possui um familiar com asma. Por outro lado, alguns fatores ambientais podem atuar como precipitantes ou agravantes da enfermidade e é desse fator que vamos falar.
A asma caracteriza-se por um processo que afeta todo o organismo e não somente as vias aéreas inferiores, que aumentam a produção de secreções e prejudicam a passagem de ar.
Os fatores climáticos atuam sobre a dinâmica da asma, aumentando as suas taxas de morbidade e gravidade. Dentre esses fatores destacam-se a presença de poluentes no ar atmosférico, tanto externo quanto interno, e as condições meteorológicas do local, como a temperatura, a umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos. Dentre os efeitos da exposição e sensibilização a esses agentes do meio ambiente, pode-se destacar a diminuição do desenvolvimento e da função pulmonar, além do aumento do número de episódios de doenças respiratórias e internações hospitalares. 
A contribuição dos poluentes como fator de risco para a prevalência e incidência de asma tem sido demonstrada recentemente. Em um cenário de aquecimento, com elevação da temperatura e, consequentemente, piora da qualidade do ar, a tendência é o aumento de doenças respiratórias e da piora das crises de asma.
Em áreas urbanas, alguns efeitos da exposição a poluentes atmosféricos são potencializados, quando ocorrem alterações climáticas, principalmente as inversões térmicas. Isto se verifica em relação a asma, alergias, infecções bronco-pulmonares e infecções das vias aéreas superiores (sinusite), principalmente, nos grupos mais vulneráveis, que incluem as crianças menores de cinco anos e indivíduos maiores de 65 anos de idade.
Com o aumento do CO2 na atmosfera, verifica-se também um aumento da sincronização na liberação de pólen de plantas, promovendo o crescimento e a formação de esporos de alguns fungos no solo. Em invernos mais quentes, a estação de pólen de grama ou de outras plantas pode ser antecipada, aumentando sua concentração na atmosfera. Essa característica pode aumentar a incidência de rinite alérgica e asma, além da intensidade e duração de sintomas. Em algumas partes do mundo, o problema também tem se agravado devido ao aumento da temperatura. Importante ressaltar que as partículas provenientes de diesel são agravantes, pois transportam esses alérgenos (agentes que causa alergia) para os pulmões, intensificando a carga dessa doença em grandes centros urbanos.
Ou seja, os fatores ambientais causam um estreitamento das vias respiratórias, assim como a asma. O ar entra no sistema respiratório pelo nariz e boca e viaja pelas vias respiratórias. Em uma pessoa não asmática, os músculos das vias respiratórias são relaxados e o tecido é fino, permitindo a passagem de ar com facilidade. Em uma pessoa asmática, as vias respiratórias ficam apertadas e grossas, se tornando inflamadas e cheias de muco, o que torna difícil o fluxo de ar. A poluição, mudança brusca do clima e entre outros fatores ambientais já mencionados, dificultam mais ainda o ar fazer todo o processo que deve ser feito e, por isso, é agravante para quem tem asma.
Referências:
Rizzo MC. O impacto do meio ambiente no trato respiratório. J Pediatr 1998; 74 (Supl.1): S12-20.
II Consenso Brasileiro no Manejo da Asma. J Pneumol 1998; 24(4) 176.
Barbosa LS. Rinite alérgica e asma: coexistência e influência do ambiente domiciliar. Investigação [Internet]. 2010 [cited 2012 Oct 12];10(1):13-8. Available from: http://publicacoes.unifran.br/index.php/inve stigacao/article/viewFile/148/105
 
Botelho, C; Saldanha, CT. Prevalência da Asma e os Fatores Ambientais. Pulmão RJ, vol. 12(3), 2003. http://www.sopterj.com.br/wp content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/2003/n_03/prevalencia-de-asma-e-os fatores-ambientais.pdf
PROGRAMA DE PRÁTICA MÉDICA
4) Definir e descrever os tipos de ruídos adventícios 
* os ruídos adventícios são sons anormais verificados na hora da ausculta pulmonar.
* há os ruídos adventícios contínuos e descontínuos. 
* dentre os descontínuos há os estertores, audíveis tanto na inspiração quanto na expiração, superpondo-se sobre os sons respiratórios normais, podendo ser finos ou grossos:
· Estertores Finos ou Crepitantes: 
- ocorrem no final da inspiração, têm alta frequência (agudos) e curta duração. 
- não se modificam pela tosse. Parece atrito de cabelos ou abrir/fechar velcro. 
- ouvidos principalmente nas zonas pulmonares influenciadas pela força da gravidade quando originados por congestão pulmonar. 
- são produzidos pela abertura sequencial de vias respiratórias anteriormente fechadas, devido à pressão exercida pelapresença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar ou por alteração no tecido de suporte das paredes brônquicas. (pneumonia, congestão pulmonar da insuficiência ventricular esquerda e doenças intersticiais pulmonares, respectivamente.) 
· Estertores Grossos ou Bolhosos: 
- têm menor frequência (graves) e maior duração. 
- nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax.
- diferentemente dos estertores finos, que só ocorrem do meio para o final da inspiração. - são audíveis no início da inspiração e em toda expiração. 
- têm origem na abertura e fechamento de vias respiratórias contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas.
- são comuns na bronquite crônica e nas bronquiectasias. 
- já os sons anormais contínuos são os roncos, sibilos e estridor. 
· Roncos: 
- sons graves (baixa frequência); sibilos: sons agudos (alta frequência); 
- originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há estreitamento destes ductos, seja por espasmo ou edema da parede ou achado de secreção aderida a ela, como ocorre na asma brônquica, nas bronquites, nas bronquiectasias e nas obstruções localizadas. 
- aparecem tanto na inspiração como na expiração, mas predominam nesta última. 
- são fugazes, mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo. 
- os sibilos também se originam de vibrações das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, aparecendo na inspiração e na expiração. 
- em geral são múltiplos e disseminados por todo o tórax, quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica, como acontece na asma e na bronquite. 
- quando bem localizados em uma determinada região, indicam semiobstrução por neoplasia ou corpo estranho. 
- o estridor é um som produzido pela semiobstrução da laringe ou da traqueia, pode ser provocado por difteria, laringites agudas, câncer da laringe e estenose da traqueia. 
- na respiração forçada o aumento do fluxo de ar provoca significativa intensificação deste som.
· Sibilos: 
- passagem do ar por vias aéreas muito estreitas faz vibrar as paredes bronquiolares.
- sons agudos, semelhantes a um assobio ou chiado. Ex. Asma, DPOC.
- atritos Pleurais: em condições normais, os folhetos visceral e parietal da pleura deslizam um sobre o outro, sem produzir qualquer ruído. Sons do tipo fricção ou grosseiros, causados por duas superfícies pleurais inflamadas que se movimentam uma sobre a outra (pleurite). 
- mais intenso na inspiração, região axilar inferior. 
- devido à sua proximidade com a pele, o atrito pleural pode ser percebido pelo tato, fenômeno ao qual se denomina de frêmito pleural.
Referências:
Celeno, P. C. Semiologia Médica, 8ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2019.
9788527734998. Cap. 9, p. 282-283.
STASZKO, Kamila Fernanda et al. Terminologia da ausculta pulmonar utilizada em publicações médicas brasileiras, no período de janeiro de 1980 a dezembro de 2003. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 32, n. 5, p. 400-404, Oct. 2006
ANATOMIA HUMANA 
5) Esquematizar anatomicamente as estruturas das vias aéreas superior e inferior.
* As vias aéreas são responsáveis pelo transporte de ar até os pulmões, onde ocorrem as trocas gasosas que irão oxigenar o sangue. Os componentes da via aérea participam dos sistema de fonação e percepção olfatória.
* Principais funções do sistema respiratóriosão:
 - possibilitar as trocas gasosas: ingestão de 02 para entrega-lo às células corporais e remoção do CO2 produzido pelas células do corpo.
 - ajudar a regular o pH do sangue
 - conter receptores para o sentido do olfato, filtrar o ar inspirado, produzir sons vocais (fonação) e eliminar água e calor.
* Pode ser divididas anatomicamente em:
 - via aérea superior: situa fora da cavidade torácica e é constituída por: nariz, seio nasal, cavidade nasal, cavidade oral, faringe e laringe
 - via aérea inferior: situa na porção torácica e é constituída por: traqueia, brônquios e suas ramificações (bronquíolos e alvéolos) e pulmões.
* Podem ainda ser divididas funcionalmente em:
 - porção de condução: várias cavidades e tubos interconectados (intrapulmonares e extrapulmonares); estes incluem o nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e os bronquíolos terminais; sua função é filtrar, aquecer e umedecer o ar e conduzi-lo para os pulmões; função é a de levar o ar inspirado até a porção respiratória, eliminando o CO2.
 - porção de respiração: tubos e tecidos nos pulmões onde ocorrem as trocas gasosas; estes incluem os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e os alvéolos; são os principais locais de trocas gasosas entre o ar e o sangue.
NARIZ
- o nariz é o primeiro órgão do sistema respiratório, está localizado no centro da face e é formado por osso (nasal e maxila) e cartilagens (como a alar).
- o ponto superior do nariz, onde este emerge da face, é a raiz deste órgão que se estende ao longo do dorso do nariz até seu ápice.
- inferiormente, na base do nariz localizam-se dois orifícios denominados de narinas, são separadas pelo septo nasal que se estende até o final da cavidade nasal dividindo estes dois primeiros órgãos em lados direito e esquerdo.
CAVIDADE NASAL e SEIOS PARANASAIS
* Existem 2 aberturas encurvadas chamadas asas do nariz que formam o nariz externo; elas confinam uma cavidade em cada lado denominado de vestíbulo do nariz,
* possuem vibrissas, que são pequenos pelos que agem como filtro
* é dividida em metades direita e esquerda pelo septo nasal
* as cavidades nasais são formadas por cartilagem e ossos do crânio
* as conchas funcionam para aumentar a área de superfície e complexidade da cavidade nasal, permitindo que sirva como via aérea de passagem, filtro, umidificador e aquecedor de ar inalado
* as aberturas posteriores da cavidade nasal são chamadas de cóanos e são formadas, em parte, pelo palato mole. 
* os seios paranasais ficam dentre os ossos do crânio e ao redor da cavidade nasal; são revestidos por membrana mucosa e drenam para a cavidade nasal através dos ductos, que funcionam para reduzir o peso do crânio.
* ou seja, a cavidade nasal funciona como parte condutora de ar da via respiratória, condiciona o gás inalado, agindo como uma região para onde os seios paranasais e os olhos drenam fluidos, e contém sensores olfatórios para a percepção de odores. O condicionamento do gás inalado ajuda na defesa da via respiratória e envolvendo filtragem, aquecimento e umidificação do ar; a filtração é realizada pelas vibrissas e pela membrana da mucosa; a atividade ciliar nas membranas mucosas nasais ajuda a transportar o muco produzido, de forma que ele possa ser limpo. Substâncias estranhas são limpas da cavidade nasal por aspiração e deglutição.
* durante a expiração, o ar expirado aquecido e úmido passa por cima das conchas nasais e é resfriado, e o excesso de umidade se deposita sobre as conchas nasais para ajudar a reter e reciclar água
FARINGE
* a porção posterior das cavidades nasal e oral se abre na faringe
* faringe é subdividida em:
 - parte nasal (nasofaringe): fica na extremidade posterior da cavidade nasal e se estende até a úvula palatina; nessa região estão duas tonsilas faríngeas de cada lado das paredes lateral e posterior da faringe; na mesma região há os ostios faríngeos da tuba auditiva, duas aberturas à direita e à esquerda, dos quais drenam para faringe fluidos da orelha media. 
 - parte oral (orofaringe): localiza-se na região posterior da cavidade oral que atravessa o espaço entre a úvula palatina e a margem superior da epiglote; também é equipada com um par de tonsilas palatinas; se houver edema nessas tonsilas, o indivíduo terá dor de garganta e infecção de ouvido.
 - parte laríngea da faringe (laringofaringe): se estende da margem superior da epiglote até a abertura entre as pregas vocais. Os tecidos da porção nasal e laríngea podem sofrer grandes alterações de formato durante a fala e a deglutição. Abaixo da parte laríngea da faringe, os tratos respiratório e digestório se separam.
LARINGE
- situa-se abaixo da parte laríngea da faringe e é formada por um arranjo de 9 cartilagens e numerosos músculos. 
- funciona como proteção da via respiratória durante o comer, o beber e a fonação. 
- a cartilagem tireóidea forma a maior parte superior da laringe; abaixo dela, está a cartilagem cricoidea, única estrutura laríngea que forma um completo anel de cartilagem ao redor da via aérea
- a epiglote está fixada a cartilagem tireóidea por um ligamento flexível; enquanto respiramos, a cartilagem tireóidea desliza para baixo e permanece separada da epiglote, permitindo que o ar se mova para dentro e para fora da via respiratória; a epiglote funciona como prevenção para que líquidos e alimentos não entrem na via respiratória através da formação de um selo firme com a cartilagem tireóidea durante a deglutição.
- A abertura formada entre as pregas vocais é chamada de glote. Durante a deglutição, as pregas vocais se fecham para ajudar a proteger as vias aéreas inferiores. 
- a fonação é o componente laríngeo da fala; a liberação do fluxo de ar pressurizado através das pregas vocais tencionadas causa vibração das pregas vocais e produção de ondas de som audíveis. 
TRAQUEIA
- a traqueia se estende de sua conexão com a cartilagem cricoidea para baixo através do pescoço e dentro do tórax para o ponto de articulação entre o manúbrio e o corpo do esterno; nesse ponto, divide-se em dois brônquios principais 
- a traqueia de um adulto tem aproximadamente 12cm de comprimento e diâmetro de 2cm e tem entre 16 e 20 dessas cartilagens, sendo que o esôfago está situado logo atrás da traqueia.
- a traqueia é formada por músculo liso e ela também contém uma série de anéis cartilaginoso, são anéis incompletos e em forma de C
- a presença dos anéis cartilaginosos impede o seu colabamento garantido que ela fique sempre aberta e a parte interna da traqueia é revestida por células caliciformes produtoras de muco, além de produzir muco essas células possuem cílios que se movimentam empurrando partículas como poeira, por exemplo, em direção a faringe e a boca. 
BRÔNQUIOS
- existem dois brônquios principais
- cada um dos brônquios conduz gás para um pulmão, entrando no pulmão com os vasos pulmonares, vasos linfáticos e nervos através do hilo do pulmão; os brônquios se ramificam repetidamente dentro de cada pulmão para prover gás às distintas regiões
- as vias aéreas continuam a se dividir à medida que penetram mais profundamente nos pulmões; os brônquios segmentares se bifurcam em centenas de brônquios menores; milhares de bronquíolos se ramificam de um brônquio menor.
- os bronquíolos não possuem cartilagem em suas paredes; dezenas de milhares de bronquíolos terminais originam-se desses bronquíolos.
ALVÉOLOS
- as paredes alveolares são formadas por vários tipos de células organizadas para fornecer uma superfície delgada para troca gasosa.
- os alvéolos são minúsculos sacos aéreos, presentes nos pulmões, envolvidos por capilares sanguíneos e uma fina membrana
- situam-se onde terminam as finas ramificações dos brônquios 
- podem se apresentam isolados ou em grupos, formandos chamados sacos alveolares
- em cada pulmão existem milhões de alvéolos
- são responsáveis pelo aspecto esponjoso dos pulmões. 
- são revestidos por uma camada de células epiteliais, denominadas de pneumócito tipo I e pneumócito tipo II
-os pneumócitos tipo I são células pavimentosas, com pequena quantidade de citoplasma, tal característica facilita a passagem de gases
- os pneumócitos tipo II são células ovais e volumosas e produz uma secreção lipoproteica chamada de surfactante. 
PULMÕES
- os pulmões são duas vísceras situadas uma de cada lados, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (hematose)
- o pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo, ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado.
- o pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca
- os pulmões são órgãos elásticos que podem expandir-se e retrair-se quando insuflados com ar
- cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base e três faces:
 * face costal: face relativamente lisa e convexa, voltada para a superfície interna da cavidade torácica
 * face diafragmática (face inferior): face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática
 * face mediastinal (face medial): é a face onde os pulmões “se olham”, na face mediastinal encontra-se o hilo pulmonar, local onde está localizada a raiz pulmonar.
- os pulmões apresentam características morfológicas diferentes:
 * pulmão direito: têm 3 lobos (superior, médio e inferior), divididos por duas fissuras (uma fissura oblíqua, que separa o lobo inferior dos lobos médio e superior; e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio)
 * pulmão esquerdo: têm 2 lobos (superior e inferior), dividido por uma fissura oblíqua. 
- anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta uma estrutura que representa resquício do desenvolvimento embrionário do lobo médio, a língula do pulmão. 
PLEURAS
- membrana serosa de dupla camada que envolve e reveste cada pulmão e o interior da parede torácica.
- camada mais externa, chamada de pleura parietal, é aderida à parede da cavidade torácica e ao diafragma; essa pleura reflete-se na região do hilo pulmonar e retorna revestindo o pulmão para formar a pleura visceral.
- a camada interna, a pleura visceral, reveste os próprios pulmões
- entre as pleuras há um pequeno espaço, a cavidade ou espaço pleural, que contém um liquido lubrificante secretado pela pleura.
Referências:
MOORE: Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014
TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
HISTOLOGIA
6) Descrever histológicamente as estruturas das vias aéreas superior e inferior.
* o sistema respiratório tem as seguintes funções: 
 - condução e troca de gases, fonação, olfato, termorregulação (perda de calor), manutenção do equilíbrio ácido-básico e defesa
* pode ser dividido em três porções: condutora, transitória e respiratória
* a porção condutora conduz e deixa o ar apropriado para as trocas, ou seja, é responsável pela sua umidificação, aquecimento e purificação.
* a porção condutora é composta por cavidades nasais, orofaringe, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos.
* a porção transitória é composta por bronquíolos respiratórios
* a porção respiratória promove as trocas gasosas e é constituída por ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. 
* para assegurar a passagem contínua de ar, a parede da porção condutora é constituída por uma combinação de cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso, o que lhe proporciona suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade.
* a mucosa da parte condutora é revestida por um epitélio especializado, o epitélio respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes) e apresenta abundante tecido linfoide associado. 
* sua lâmina própria e submucosa são bem vascularizadas para aquecimento do ar e apresenta muitas glândulas serosas e mistas para produção de muco e elementos bacteriostático como lisozima e lactoferrina
FOSSAS NASAIS
* são constituídas por três regiões: 
· Vestíbulo
- porção mais anterior e dilatada.
- formado por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, lâmina própria de tecido conjuntivo, glândulas sebáceas e sudoríparas e vibrissas (pelos curtos).
· Área Respiratória
- maior parte das fossas nasais. 
- mucosa de epitélio respiratório e lâmina própria com glândulas mistas.
- apresenta expansões ósseas chamadas conchas ou cornetos com plexo venoso
· Área Olfatória
- responsável pela sensibilidade olfatória
- é revestida por epitélio olfatório: neuroepitélio colunar pseudoestratificado formado por células olfatórias (neurônios bipolares), de sustentação e basais/fontes (regeneração). 
- sua lâmina própria é rica em vasos, nervos e glândulas ramificadas túbuloacinosas alveolares (glândulas de Bowman)
 
SEIOS PARANASAIS
* são cavidades nos ossos com funções de aquecimento do ar.
* possui epitélio respiratório com poucas células calciformes e menos glândulas 
FARINGE
· NASOFARINGE
* é a primeira parte da faringe de epitélio respiratório.
* continua com a orofaringe, sua porção oral, de epitélio pavimentoso estratificado.
* apresenta lamina própria de tecido conjuntivo frouxo com glândulas mistas
· OROFARINGE e LARINGOFARINGE
* parte do sistema respiratório e também do sistema digestivo
* revestimento: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.
LARINGE
* formada por epitélio respiratório, cartilagem hialina – tireoide, cricoide e maior parte da aritenoides – e elática, ligamentos e músculos voluntários. 
* a epiglote é um prolongamento que se estende da laringe na direção da faringe, responsável por abri-la e fecha-la
* as cordas vocais presentes nesse órgão, são de tecido epitelial pavimentoso estratificado não queratinizado
* lamina própria rica em fibras elásticas e com pequenas glândulas mistas
* sem submucosa bem definida
TRAQUEIA
* é uma continuação da laringe e ramificase nosbrônquios. 
* é revestida por epitélio respiratório, apresenta cartilagem hialina, músculo liso e não tem muscular da mucosa. 
* sua lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. 
* a traqueia é revestida externamente por um tecido conjuntivo frouxo, constituindo a camada adventícia.
BRÔNQUIOS
* são divididos em extrapulmonares e intrapulmonares. 
* os extrapulmonares possuem mucosa idêntica à da traqueia. 
* enquanto os intrapulmonares possuem epitélio cilíndrico simples ciliado. 
* lâmina própria de tecido conjuntivo com fibras elásticas. 
* apresenta uma camada muscular lisa em espiral, pedaços de cartilagem e glândulas
BRONQUÍOLOS
* não apresentam cartilagem, glândulas, e nem nódulos linfáticos. 
* o epitélio, nas porções iniciais, é cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou não, na porção final. 
* este apresenta regiões denominadas corpos neuroepiteliais (quimiorreceptores). 
* as células caliciformes diminuem em número e podem, até mesmo, estar ausentes. 
* lâmina própria delgada e rica em fibras elásticas. 
* podem ser de três tipos:
· Bronquíolos Propriamente Ditos;
· Bronquíolos Terminais
- parede mais delgada e revestida internamente por epitélio colunar baixo ou cúbico, com células ciliadas e não ciliadas. 
- possuem as células de Clara, as quais produzem proteínas contra poluentes e contra inflamação, e, em menor quantidade, produzem surfactante;
· Bronquíolos Respiratórios
- constituem a transição entre a porção condutora e respiratória. 
- possuem estrutura semelhante aos bronquíolos terminais, porém apresentam expansões saculiformes constituídas por alvéolos. 
- as porções dos bronquíolos respiratórios não ocupadas pelos alvéolos são revestidas por epitélio simples que varia de colunar baixo a cuboide, podendo ainda apresentar cílios na porção inicial. 
- esse epitélio simples contém também células de Clara. 
- o músculo liso e as fibras elásticas formam uma camada mais delgada do que a do bronquíolo terminal.
DUCTOS ALVEOLARES E ALVÉOLOS
* epitélioplano simples.
* nas bordas dos alvéolos, a lâmina própria apresenta feixes de músculo liso. 
* apresentam fibras elásticas e reticulares. 
* o ducto alveolar termina em um alvéolo único ou em sacos alveolares constituídos por diversos alvéolos. 
* a parede comum a dois alvéolos é denominada septo interalveolar. 
* nos alvéolos encontramos os pneumócitos tipo I que formam a barreira hematoaérea (citoplasma, células endoteliais e lâmina basal) e pneumócitos tipo II produtores que surfactante. 
* nos septos interalveolares estão presentes os poros alveolares que são responsáveis pelo equilíbrio da pressão e passagem de macrófagos alveolares, células que removem partículas estranhas do surfactante
 
DUCTOS ALVEOLARES ALVÉOLOS
PLEURA
* é a serosa que reveste o pulmão 
* constituída de mesotélio e conjuntivo frouxo (rico em fibras elásticas)
* formada pelo folheto visceral e folheto parietal
Referências: 
JUNQUEIRA, L. C. CARNEIRO, José. Histologia Básica. 13. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2018, p. 224-240.
GARTNER, L.P. et al. Tratado de Histologia em Cores. Rio de Janeiro: 3ªed Guanabara Koogan, 2007
PROGRAMA DE PRÁTICA MÉDICA – PPM
7) Descrever e Sequenciar o exame físico do tórax
* os passos que devem ser seguidos na semiologia torácica são:
- inspeção → palpação → percussão → ausculta
* todas as etapas do exame devem incluir a avaliação do tórax em suas regiões:
- posterior
- anterior
- laterais
- linhas torácicas
- regiões torácicas
INSPEÇÃO
* com iluminação adequada, descobrir a região a ser inspecionada, ter em mente as características normais da área em questão, observar o paciente sentado e deitado.
* existem alguns tipos de inspeção, que são:
· Inspeção Estática: 
- Pele (coloração, grau de hidratação, lesões elementares, cicatrizes, retrações, abaulamentos)
- Alterações ósseas e musculares
- Mamas (volume, posição do mamilo, mastectomia, ginecomastia)
- Biótipo (brevilíneo, normolíneo, longilíneo)
- Tipo de tórax (chato ou plano; alado; tonel; infundibuliforme ou de sapateiro – pectus excavatum; cariniforme – pectus carinatum; em sino; cifótico; cifoescoliótico)
- normal: tórax de forma atípica, volume atípico, simétrico, ausência de lesões de pele, abaulamentos ou retrações da parede, ausência de baqueteamento digital e cianose.
· Inspeção Dinâmica:
- Tipo respiratório (torácica ou costal; abdominal)
- Frequência respiratória
- Ritmo respiratório (Cheyne-Stokes, Biot, Kussmaul, Suspirosa, Dispnéia...)
- Tiragem: supraclavicular, infraclavicular, intercostal; retração de fúrcula; batimento das asas do nariz.
- normal: Presença de movimentos respiratórios, eupneico, ausência de tiragem; tipo respiratório toracoabdominal; ritmo regular; presença de expansibilidade simétrica; não utiliza músculos acessórios; amplitude dos movimentos respiratórios atípico; ausência de batimento de asa de nariz
PALPAÇÃO
* complementa a inspeção
* aquecer as mãos antes do exame, enxuga-las e unhas cortadas
* lesões superficiais
* grupos ganglionares
* enfisema subcutâneo
* norma: sensibilidade e mobilidade presentes e normais; ausência de tumorações, vibrações ou pontos dolorosos; frêmito toracovocal e expansibilidade normais.
Expansibilidade:
· Face Posterior
- o examinador fica atrás do paciente em posição sentada, e este deve respirar profunda e pausadamente. 
- dos ápices pulmonares: pesquisa-se com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclaviculares.
- das bases pulmonares: apoiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos recobrem os últimos arcos costais
· Face Anterior
- dos ápices pulmonares: apoiam-se os polegares na fúrcula esternal, com os outros dedos sobre as clavículas
- das bases pulmonares: colocam-se os polegares na base no do apêndice xifoide e os outros dedos sobre os hipocôndrios. 
- lateral D/E: a mão deve ser colocada de modo a fazer um ângulo agudo na linha axilar média 
- achado: preservada ou diminuída (unilateral ou bilateral, localizada ou difusa, patológica ou fisiológica)
Elasticidade:
· Frêmito Toracovocal
- corresponde às vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. 
- o examinador deverá pedir ao paciente que pronuncie as palavras “trinta e três” enquanto percorre com a região palmar dos dedos as regiões do tórax no sentido craniocaudal, comparando-se em regiões homólogas a intensidade das vibrações.
- achado: aumentado, diminuído ou abolido
- frêmito brônquico: sensação táctil dos estertores
- frêmito pleural: sensação táctil do atrito provocado pelas superfícies dos folhetos pleurais
Ritmo:
* observar no mínimo 2 minutos a sequência, a forma e a amplitude das incursões respiratórias 
* normal: ritmo respiratório regular
Frequência Respiratória:
* eupneia: normal
* taquipneia: maior que o normal
* bradipneia: menor que o normal
* alteração persistente da FR
* frequência respiratória normal:
 - de 0 a 2 meses – até 60 irpm
 - de 2 a 11 meses – até 50 irpm
 - de 12 meses a 5 anos: até 40 irpm
 - de 6 a 8 anos – até 30 irpm
 - acima de 8 anos: até 20 irpm
PERCUSSÃO
* deve-se iniciar a percussão do tórax pela sua face posterior, de cima para baixo, ficando o examinador atrás e à esquerda do paciente. 
* percute-se separadamente cada hemitórax. 
* numa segunda etapa, percute comparativa e simetricamente várias regiões. 
* hiperestenda o dedo médio da mão esquerda, designado como o dedo plexímetro, e comprima a articulação interfalangeana distal sobre a superfície a ser percutida. 
* com os demais dedos ligeiramente separados, sem contato com a superfície torácica.
* achados: tonalidades do som: 
 - som claro e pulmonar; 
 - som timpânico; 
 - som submaciço; 
 - som maciço.
* normal: som claro pulmonar por toda a projeção dos pulmões no tórax; macicez hepática e cardíaca; espaço de Traub Livre.
AUSCULTA
* para sua realização exige-se o máximo de silêncio. 
* o paciente deve estar com o tórax despido e respirar pausada e profundamente, com a boca entreaberta, sem fazer ruído. 
* utilizando o estetoscópio a ausculta deve ser realizada de maneira simétrica, iniciando pela face posterior do tórax, passando para as faces laterais e anterior.
* normal: 
 - som traqueal presente nas regiões supraesternal e esternal. 
 - som brônquico audíveis na região de projeção dos brônquios principais. 
 - som broncovesicular audível nas regiões correspondentes aos ápices nas regiões supra e infraclaviculares e supraescapular e nas regiões interescapulovertebrais. 
 - murmúrio vesicular audível nas regiões infraescapulares, axilar e infra-axilar. 
 - ausência de ronco, síbilo, creptações, estridor, atrito pleural. 
 - presença de ressônancia vocal. 
 - escuta da voz falada normal.
Sons Normais: 
* som traqueal: 
- audível na região de projeção da traquéia no pescoço e na região esternal; mais intenso na expiração.
* respiração brônquica: audível na região dos brônquios de maior calibre, na face anterior do tórax, nas proximidades do esterno; se assemelha ao som traqueal, sendo diferente no componente expiratório que é menos intenso; expiração mais sonora e longa que o murmúrio vesicular.
* murmúrio vesicular: produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcações brônquicas; maior parte do pulmão apresenta esse som, aqui o componente inspiratório é mais intenso e duradouro; não se percebe intervalo silencioso entre as duas fases.
* respiração broncovesicular: audível nas regiões esternal superior, ápice pulmonar e 
interescapulovertebral direita ao nível da 3ª e 4ª vértebra; somam-se as características da respiração brônquica com as do murmúrio vesicular; a intensidade da inspiração e da expiração têm igual magnitude, ambas um pouco mais fortes que a do murmúrio
AUSCULTA DA VOZ
*o paciente vai pronunciar as palavras “trinta e três” enquanto o examinador percorreo tórax com o estetoscópio, comparando regiões homólogas.
* achados: Ressonância Vocal Normal, Diminuída, Aumentada, Broncofonia, Egofonia, Pectorilóquia fônica e afônica
* normal: a ressonância vocal constitui-se de sons incompreensíveis, mas quando está consolidado a transmissão é facilitada e as palavras ficam nítida
Referências:
BICKLEY. L. S. Bates: Propedêutica Médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. BENSENÕR, Isabela M., ATTA, José Antonio, MARTINS, Milton de Arruda. S
Semiologia Clínica. 1 ed. São Paulo: Sarvier, 2002. PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. SILVA, R. M. F. L.
FISIOLOGIA
8) Explicar fisiologicamente o mecanismo da tosse
* a tosse constitui um sintoma de uma grande variedade de patologias, pulmonares e extrapulmonares, e por isto mesmo é muito comum, sendo, com certeza, uma das maiores causas de procura por atendimento médico.
* a tosse é um mecanismo de defesa das vias aéreas e também importante para a liberação do muco respiratória, afim de controlar sua quantidade presente nas vias aéreas.
* quando se tem um estímulo mecânico, químico ou inflamatório nos receptores brônquicos, eles passam o estímulo, por uma via aferente, para o nervo vago e o estímulo é enviado ao Centro da Respiração presente no Bulbo do SNC.
* o Bulbo emite uma resposta por uma via eferente do n. vago que chega à parede das estruturas respiratórias (laringe, traqueia, brônquios, etc.), e uma resposta à medula espinal que estimula seus neurônios, especificamente aqueles que originam os nn. frênico, intercostais e outros que inervam mm. respiratórios, a fim de promover uma inspiração acentuada. 
* Após a inspiração acentuada (1ª fase da tosse), o fechamento da glote e a contração da musculatura expiratória são induzidos; a pressão intratorácica aumenta (2ª fase da tosse) e ocorre uma rápida abertura da glote permitindo um grande fluxo expiratório (3ª fase da tosse), como melhor explicado abaixo:
· 1°fase (fase inspiratória): 
- ao estímulo de receptores brônquicos (sejam es mecânicos, químicos ou inflamatórios), esses receptores passam para o nervo vago, a informação do estímulo, principalmente dos brônquios e esse chega ao centro respiratório localizado no tronco encefálico no bulbo.
- o bulbo emite resposta que vai pelo ramo motor do nervo vago até a parede das estruturas respiratórias e alguns neurônios descem do bulbo até a medula espinhal estimulando os neurônios que dão origem aos nervos frênico, intercostais e outros nervos que inervam músculos respiratórios, que promovem uma inspiração acentuada.
· 2° fase (fase compressiva): 
- ocorre fechamento da glote associado a contração da musculatura expiratória, o que provoca aumento da pressão intratorácica.
· 3° fase (fase expiratória): 
- finaliza com abertura abrupta da glote gerando alto fluxo expiratório.
* para o tratamento da tosse é necessário avaliar se é um quadro crônica ou aguda.
 - Aguda (até 3 semanas)
 - Subaguda (entre 3 e 8 semanas)
 - Crônica (mais de 8 semanas)
* a tosse crônica pode ser atribuída a diversas causas
* asma, bronquite crônica, rinite, sinusite, doença de refluxo gastroesofágico e doenças do coração são as mais frequentes tosses crônicas.
* mas não se pode menosprezar agentes como poluição, poeira e fumaça de cigarro.
* sinais de alarme – tosse acompanhada de sintomas:
- Perda de peso.
- Febre persistente.
- Catarro com sangue
Referências:
GUYTON & HALL – TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA – SAUNDERS ELSEVIER, 2017, CAP 3
JORNAL BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA, II Diretrizes Brasileiras no Manejo da Tosse Crônica, Vol. 32, Supl. 6, 2006, pág 403 – 446.
SAÚDE COLETIVA
9) Investigar as políticas do SUS em relação à Terapia Alternativa
* o Sistema Único de Saúde (SUS) oferecia até o ano de 2017 dezenove praticas integrativas e alternativas para seus usuários.
* Em 2017, foram realizados mais de 1,4 milhão de atendimentos aos usuários, como acupuntura, auriculoterapia e yoga
* a partir de 2018, este passa a ofertar mais 10 novos serviços alternativos de cuidados médicos e psicológicos.
* atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população; os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS 
* Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares; além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.
* Brasil é referência mundial na área de práticas integrativas e complementares na Atenção Básica
* são práticas integrativas e complementares:
· Apiterapia
- são usados produtos derivados de abelhas – como apitoxinas, mel, pólen, geleia rela, própolis.
· Aromaterapia
- utiliza propriedades dos óleos essenciais, concentrados voláteis extraídos dos vegetais, para recuperar o equilíbrio e harmonia do organismo.
· Arteterapia 
- prática expressiva artística, visual, que atua como elemento terapêutico na análise do consciente e do consciente, e busca interligar os universos interno e externo do indivíduo, por meio da simbologia
· Ayurveda
- nascida da observação, experiência e o uso de recursos naturais para desenvolver um sistema único de cuidado, este conhecimento estruturado agrega em si mesmo princípios relativos à saúde do corpo físico, de forma a não desvinculá-los e considerando os campos energético, mental e espiritual.
· Biodança 
- prática expressiva corporal que promove vivências integradoras por meio da música, do canto, da dança e de atividades em grupo, visando restabelecer o equilíbrio afetivo e a renovação orgânica
· Bioenergética 
- trabalha o conteúdo emocional por meio da verbalização, da educação corporal e da respiração, utilizando exercícios direcionados a liberar as tensões do corpo e facilitar a expressão dos sentimentos
· Constelação Familiar
- busca reconhecer a origem dos problemas e/ou alterações trazidas pelo usuário, bem como o que está encoberto nas relações familiares para, por meio do conhecimento das forças que atuam no inconsciente familiar e das leis do relacionamento humano, encontrar a ordem, o pertencimento e o equilíbrio, criando condições para que a pessoa reoriente o seu movimento em direção à cura e ao crescimento
· Cromoterapia 
- prática terapêutica que utiliza as cores do espectro solar – vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta – para restaurar o equilíbrio físico e energético do corpo.
· Dança Circular
- prática expressiva corporal, ancestral e profunda, geralmente realizada em grupos, que utiliza a dança de roda – tradicional e contemporânea –, o canto e o ritmo para favorecer a aprendizagem e a interconexão harmoniosa e promover a integração humana, o auxílio mútuo e a igualdade visando o bem-estar físico, mental, emocional e social.
· Geoterapia 
- utilização de argila, barro e lamas medicinais, assim como pedras e cristais (frutos da terra), com objetivo de amenizar e cuidar de desequilíbrios físicos e emocionais por meio dos diferentes tipos de energia e propriedades químicas desses elementos
· Hipnoterapia
- conjunto de técnicas que, por meio de intenso relaxamento, concentração e/ou foco, induz a pessoa a alcançar um estado de consciência aumentado que permita alterar uma ampla gama de condições ou comportamentos indesejados, como medos, fobias, insônia, depressão, angústia, estresse, dores crônicas.
· Homeopatia 
- abordagem terapêutica de caráter holístico e vitalista que vê a pessoa como um todo, não em partes, e cujo método terapêutico envolve três princípios fundamentais: a Lei dos Semelhantes; a experimentação no homem sadio; e o uso da ultra diluição de medicamentos.
· Imposição de Mãos
- implica um esforço meditativo para a transferência de energia vital (Qi, prana) por meio das mãos com intuito de reestabelecero equilíbrio do campo energético humano, auxiliando no processo saúde-doença.
· Medicina Antroposófica – Antroposofia Aplicada à Saúde 
- base na antroposofia que integra as teorias e práticas da medicina moderna com conceitos específicos antroposóficos, os quais avaliam o ser humano a partir da trimembração, quadrimembração e biografia, oferecendo cuidados e recursos terapêuticos específicos.
· Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura e Auriculoterapia
- teoria do yin-yang e a teoria dos cinco elementos como bases fundamentais para avaliar o estado energético e orgânico do indivíduo, na inter-relação harmônica entre as partes, visando tratar quaisquer desequilíbrios em sua integralidade.
- acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde que faz parte dos recursos terapêuticos da medicina tradicional chinesa (MTC) e estimula pontos espalhados por todo o corpo, ao longo dos meridianos, por meio da inserção de finas agulhas filiformes metálicas, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde, bem como a prevenção de agravos e doenças
- auriculoterapia é uma técnica terapêutica que promove a regulação psíquico-orgânica do indivíduo por meio de estímulos nos pontos energéticos localizados na orelha – onde todo o organismo encontra-se representado como um microssistema – por meio de agulhas, esferas de aço, ouro, prata, plástico, ou sementes de mostarda, previamente preparadas para esse fim.
· Meditação 
- descrita por diferentes culturas tradicionais, que consiste em treinar a focalização da atenção de modo não analítico ou discriminativo, a diminuição do pensamento repetitivo e a reorientação cognitiva, promovendo alterações favoráveis no humor e melhora no desempenho cognitivo, além de proporcionar maior integração entre mente, corpo e mundo exterior.
· Musicoterapia
- Prática expressiva integrativa conduzida em grupo ou de forma individualizada, que utiliza a música e/ou seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – num processo facilitador e promotor da comunicação, da relação, da aprendizagem, da mobilização, da expressão, da organização, entre outros objetivos terapêuticos relevantes
· Naturopatia
- adota visão ampliada e multidimensional do processo vida-saúde-doença e utiliza um conjunto de métodos e recursos naturais no cuidado e na atenção à saúde.
· Osteopatia
- adota uma abordagem integral no cuidado em saúde e utiliza várias técnicas manuais para auxiliar no tratamento de doenças, entre elas a da manipulação do sistema musculoesquelético (ossos, músculos e articulações), do stretching, dos tratamentos para a disfunção da articulação temporo-mandibular (ATM), e da mobilidade para vísceras
· Ozonioterapia
- prática integrativa e complementar de baixo custo, segurança comprovada e reconhecida, que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade terapêutica, e promove melhoria de diversas doenças.
· Plantas Medicinais – Fitoterapia
- as plantas medicinais contemplam espécies vegetais, cultivadas ou não, administradas por qualquer via ou forma, que exercem ação terapêutica e devem ser utilizadas de forma racional, pela possibilidade de apresentar interações, efeitos adversos, contraindicações.
· Quiropraxia
- prática terapêutica que atua no diagnóstico, tratamento e prevenção das disfunções mecânicas do sistema neuromusculoesquelético e seus efeitos na função normal do sistema nervoso e na saúde geral.
· Reflexoterapia 
- utiliza estímulos em áreas reflexas – os microssistemas e pontos reflexos do corpo existentes nos pés, mãos e orelhas – para auxiliar na eliminação de toxinas, na sedação da dor e no relaxamento.
· Reiki
- utiliza a imposição das mãos para canalização da energia vital visando promover o equilíbrio energético, necessário ao bem-estar físico e mental.
· Shantala
- consiste na manipulação (massagem) para bebês e crianças pelos pais, composta por uma série de movimentos que favorecem o vínculo entre estes e proporcionam uma série de benefícios decorrentes do alongamento dos membros e da ativação da circulação
· Terapia Comunitária Integrativa
- atua em espaço aberto e envolve os membros da comunidade numa atividade de construção de redes sociais solidárias para promoção da vida e mobilização dos recursos e competências dos indivíduos, famílias e comunidades.
· Terapia dos Florais
- utiliza essências derivadas de flores para atuar nos estados mentais e emocionais.
· Termalismo Social – Crenoterapia
- consiste no uso da água com propriedades físicas, térmicas, radioativas e outras – e eventualmente submetida a ações hidromecânicas – como agente em tratamentos de saúde
· Yoga
- prática corporal e mental de origem oriental utilizada como técnica para controlar corpo e mente, associada à meditação.
Referências:
Caderno da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) – 2º edição, 2015
Site Oficial do Ministério da Saúde – Práticas Integrativas e Complementares (PICS): quais são e para que servem.
MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIA – BEM
10) Elaborar uma Estratégia PICO para avaliar a eficiência da medicina tradicional x medicina alternativa
Estratégia de Busca:
* estratégia de busca pode ser definida como uma técnica ou conjunto de regras para tornar possível o encontro entre uma pergunta formulada e a informação armazenada em uma base de dados. 
* localização dos termos e estratégia de busca
* cada base de dados bibliográfica dispõe de um vocabulário controlado, para classificar os artigos nela indexados. Após encontrar os descritores, para processar a busca, podemos combiná-los entre si, utilizando os comandos, conforme a lógica dos conjuntos: 
AND, OR, NOT. 
* para montar a estratégia de busca é necessário:
* conhecer os recursos utilizados para combinar os termos (palavras de busca) como,
* expressões booleanas e outros recursos. 
* conhecer palavras e expressões que devem ser evitadas. 
* usar a terminologia correta consultando a base DeCs.
Estratégia PICO:
P (população): crianças asmáticas 
I (intervenção): medicina alternativa - homeopatia
C (comparador): medicina tradicional 
O: (desfecho): longo prazo
Pergunta:
O uso da medicina alternativa, excepcionalmente, a homeopatia juntamente com a medicina tradicional no tratamento de crianças asmáticas, possui resultados mais positivos a longo prazo?
Resposta:
Os resultados mostram uma redução no número de consultas com o tratamento homeopático sendo utilizado, havendo melhora significativa na qualidade de vida do paciente. Muitas vezes, até, pelo efeito placebo estimulado por uma visão abrangente e humanística de terapia, levando o paciente à acreditar no tratamento e consequente melhora, diminuindo as consultas e atendimentos ambulatoriais de emergência em crises asmáticas. 
Considerando um tratamento de fácil administração e menos oneroso, torna-se acessível a todas as classes da população, melhorando a qualidade de vida.
Referências:
BRANDAU, R. et al. Importância do uso correto dos descritores nos artigos científicos. Rev Bras Cir Cardiovasc, v. 20, n. 1, p.1-3, 2005.
Lima, AC. Iser Bem, PN. Tratamento Homeopático da Asma Infantil. Ver. Pesq. Inov. Farm., v2, nº 1, pp. 62 – 71, jane-jul, 2010. 
PROGRAMA DE PRÁTICA MÉDICA
11) Descrever a avaliação da frequência respiratória.
* A inspeção dinâmica do tórax avalia a respiração e analisa o tipo respiratório, frequência da respiração, ritmo, amplitude dos movimentos respiratórios, presença ou ausência de tiragem e a expansibilidade dos pulmões
* Para poder reconhecer o tipo respiratório do paciente, deve observa de modo atento a movimentação do tórax e abdome, de modo que reconheça em qual região os movimentos são mais amplos
* É importante não confundir tipo respiratório com ritmo da respiração.
* Condições normais, pode observar dois tipos de respiração, são elas: costal superior e toracoabdominal
· Respiração Costal Superior: 
- é observada normalmente em pessoas do sexo feminino, devido o predomínio da ação dos músculosescalenos e esternocleidomastóideo, na qual deslocam a parte superior do tórax, de modo que o tórax expande para cima e para frente.
· Respiração Toracoabdominal:
- mais frequente no sexo masculino, devido a musculatura diafragmática apresentar grande importância. Nas crianças de ambos os sexos também é comum esse tipo de respiração. Em decúbito dorsal, no sexo masculino e feminino, a respiração é diafragmártica, de modo que movimenta a metade inferior do tórax e da parte superior do abdome.
* A análise do ritmo de respiração, é fundamental observar no mínimo dois minutos a sequência, forma e amplitude das incursões respiratórias. 
* Portanto, em condições normais, o ritmo da respiração é determinado pela sucessão regular de movimentos respiratórios, com a profundidade mais ou menos iguais, desse modo recebe a nomenclatura de ritmo respiratório normal. 
* Alterações na sequência, forma ou amplitude dos movimentos respiratórios ocasionam os ritmos respiratórios, são eles:
· Respiração Dispneica
Normalmente, esse ritmo é referido apenas como dispneia. Possui a característica de sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e desconfortáveis para o paciente. Em alguns casos, o indivíduo não percebe a sensação subjetica de dificuldade para respirar, mas pode ser descoberto pelo médico. Pode surgir na insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, derrame pleural e anemias graves.
· Platipneia 
É a dificuldade para respirar posição ereta, e ao deitar a respiração torna normal, aliviando. É o contrário da dispneia. E ainda pode ocorrer após pneumectomia.
· Ortopneia 
É a dificuldade ao respirar mesmo em posição decúbito
· Trepopneia
Condição na qual o paciente sente mais confotável para respirar na posição de decúbito lateral. Esse problema pode ocorrer na insuficiência cardíaca congestiva e no derrame pleural.
· Respiração de Cheyne-Stokes
Pode ser denominada de dispneia periódica. O paciente apresenta, de modo clínico, incursões respiratórias que tornam cada vez mais profundas até atingir uma amplitude máxima, desse modo os movimentos começam a diminuir gradativamente podendo gerar a apneia. Caso a apneia aconteça o paciente permanece sem respirar por alguns segundos, repetindo ao fim de cada respiração. Em condições patológicas, surge na insuficiência cardíaca grave, nos acidentes vasculares cerebrais, nos traumatismos cranioencefálicos, nas intoxicações por morfina ou barbitúricos.
 - Explica­se a respiração de Cheyne­Stokes pelas variações da tensão de O2 e CO2 no sangue, associadas a uma anormal sensibilidade do centro bulbar que comanda a respiração. O excesso de CO2, durante o período de apneia, atua sobre o centro respiratório, o qual passa a emitir estímulos que aumentam a amplitude dos movimentos respiratórios. Como consequência desses amplos movimentos, há maior perda de CO2, cuja concentração sanguínea decai. Quando isso acontece, o centro respiratório deixa de ser estimulado de modo suficiente e, em consequência, há diminuição da profundidade da respiração. A repetição sucessiva de tais fenômenos resulta na respiração de Cheyne­Stokes.
RESPIRAÇÃO NORMAL:
* adulto normal: cerca de 14 a 20 incursões por minuto
* lactantes: até 44 incursões por minuto
RESPIRAÇÃO LENTA (BRADPNEIA):
* pode ser secundária a causa como a de diabético, depressão respiratória induzida por fármacos e aumento da pressão intracraniana 
RESPIRAÇÃO SUSPIROSA:
A respiração entrecortada por suspiros frequentes alerta para a possibilidade da síndrome da hiperventilação, causa comum de dispneia e tonteiras. “Suspiros ocasionais são normais”
RESPIRAÇÃO RÁPIDA (TAQUIPNEIA):
A respiração rápida e superficial tendo várias causas sendo inclusive uma delas a doença pulmonar restritiva, dor torácica pleurítica e elevação do diafragma.
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES:
Periódicos de respiração profunda alternam se com períodos de apneia. Crianças e idosos geralmente apresentam este padrão durante o sono. Outras causas incluem insuficiência cardíaca, depressão respiratória induzida por fármacos, lesão cerebral (em ambos hemisférios ou no diencéfalo).
RESPIRAÇÃO OBSTRUTIVA: 
Expiração é prolongada na DPOC, em função do estreitamento das vias respiratórias aumentando a resistência ao fluxo de ar. As causas incluem asma, bronquite crônica e DPOC.
RESPIRAÇÃO RÁPIDA E PROFUNDA (HIPERPNEIA e HIPERVENTILAÇÃO)
A respiração rápida e profunda tem diversas causas, incluindo exercícios, ansiedade, acidose metabólica. No paciente comatoso, deve pensar em hipoxia, hipoglicemia, infarto, que comprometem o mesencéfalo ou a ponte.
A respiração de kussmaul, consiste numa respiração profunda secundária a acidose metabólica, podendo ter frequência rápida, lenta ou normal.
RESPIRAÇÃO ATÁXICA (de BIOT)
A respiração atáxica caracteriza-se por irregularidade imprevisível, as incursões respiratórias podem ser superficiais ou profundas, cessam por curtos períodos, sendo frequentes em pacientes com depressão respiratória ou lesão cerebral em nível bulbar.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA DE UM PACIENTE COM ASMA
Taquipneico, expiração prolongada, por vezes com tiragem intercostal.
Referências:
BICKLEY, Lynn S; SZILAGYI, Peter G. Bates Propedeutica Medica. 12 ed. Rio de Janeiro. Editora: Guanabara Koogan, 2018
Semiologia Clínica. 1 ed. São Paulo: Sarvier, 2002. PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. SILVA, R. M. F. L
PROGRAMA DE PRÁTICA MÉDICA – PPM
12) Explicar o exame de espirometria
* é um exame capaz de mensurar a movimentação do ar por meio de fluxos e volumes pulmonares, ou seja, a velocidade com que o indivíduo é capaz de inspirar e expirar e também a quantidade de ar utilizada nesses movimentos com o auxílio dos músculos respiratórios.
* É muito indicado para acompanhamento de casos de pessoas com problemas pulmonares, como asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), bronquite, enfisema, fibrose, entre outros que afetam de alguma maneira o pulmão e, consequentemente, as vias respiratórias. Também é amplamente utilizado para avaliar a capacidade pulmonar de atletas de alto desempenho, esportistas eventuais ou apenas verificar a capacidade respiratória de pacientes portadores de doenças sistêmicas ou que vão se submeter à anestesia para uma cirurgia.
* O exame é feito por meio de um tubo de papelão descartável, que ligará a boca do paciente ao espirômetro, aparelho que fará a mensuração da respiração do paciente, monitorando volume e velocidade do fluxo de ar. Além da respiração normal, o médico solicitará que o paciente sopre no tubo moderadamente e com muita força por algumas vezes para ter vários parâmetros e possibilidades de avaliação.
* Conhecido também como prova ventilatória ou de função pulmonar, a espirometria é indolor e não invasiva e auxilia nos diagnósticos de problemas respiratórios. Pode ser realizada também com a administração de broncodilatadores (medicamentos que realizam a dilatação dos brônquios) permitindo dessa maneira uma melhor avaliação dos componentes de resposta orientando o tratamento.
* O exame é indicado para pacientes com mais de 18 anos, mas também pode ser realizado em menores, porém, só com a presença de um responsável. Só é realizado mediante pedido do médico e não possui uma preparação específica, apenas é recomendado um pequeno período de repouso antes da realização do exame, evitar bebidas alcoólicas e, se possível, o uso do broncodilatador, caso o paciente faça uso.
* Além de mensurar a capacidade de gases que o pulmão consegue lidar a cada manobra, a espirometria permite inferir também a força da musculatura respiratória, permitindo obter um bom escopo da função pulmonar e, por consequência, de possíveis disfunções na mesma. Em doenças obstrutivas, há um estreitamento das grandes/pequenas vias aéreas devido à obstrução em sí, levando uma diminuição do fluxo expiratório.
* Ou seja, espirometria é um exame que permite, através de manobras específicas de inspiração e expiração, levantar possíveisvolumes e capacidades pulmonares, como: volume de reserva inspiratório, volume corrente, volume de reserva expiratório, volume residual, capacidade vital, capacidade residual funcional, capacidade pulmonar total e capacidade vital forçada 
* CVF: volume total de ar que o paciente expira forçadamente em uma respiração
* volume expiratório no primeiro segundo: VEF1: o voluma de ar que o paciente é capaz de expirar no primeiro segundo da expiração forçada
* a razão entre VEF1 e CVF.
Referências:
PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Semiologia médica: as bases do diagnóstico clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
PROGRAMA DE APRENDIZAGEM PROGRESSIVA À PRÁTICA – ATENÇÃO PRIMÁRIA 2 – PAPP
13) Explicar as formas de acesso aos medicamentos disponibilizados pelo SUS.
Ao estabelecer que a saúde deve ser integral, ou seja, abranger tudo o que é necessário para prevenir e curar doenças, o Sistema Único de Saúde (SUS) organiza a sua assistência farmacêutica através do Decreto Federal nº 7508, que regulamenta a Lei Orgânica nº 8080/90. Tal legislação estabelece a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), com uma seleção e padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos pelo SUS. 
Para ter acesso aos medicamentos previstos na Rename, o usuário precisa ter sido atendido pelo SUS, com prescrição feita por profissional de saúde, no exercício regular de suas funções no Sistema, em conformidade também com os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Além disso, a prescrição deve estar de acordo com a relação complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos e a distribuição acontece em unidades indicadas pelo SUS.
Todo o processo de aquisição pode se dar ao Estado, Município ou Federal, porém quem financia os medicamentos não é necessariamente o Estado, mas sim os governos Federal e Municipal
Excepcionalmente sobre o caso clínico, é relevante destacar sobre o acesso a medicamento para o controle da asma. A doença afeta parcela significativa da população brasileira. Para quem sofre de asma, é preciso de cuidados especiais nos meses mais frios do ano e nos períodos de seca, quando os sintomas podem se agravar.
O Ministério da Saúde, desde 2011, disponibiliza medicamentos gratuitos para o tratamento da doença, por meio da Farmácia Popular. Desde o início da gratuidade, já foram beneficiadas mais de 1,5 milhões de pessoas. 
Qualquer cidadão brasileiro tem direito aos benefícios do Programa. Para ter acesso gratuito aos medicamentos, basta que o usuário siga corretamente os passos já mencionados acima. 
Os medicamentos para asma disponíveis no SUS são: 
* anexo 1 - são medicamentos do componente básico.
* anexo 2 - são medicamentos de componente básico.
* anexo 3 - são medicamentos do componente especializado, o financiamento é dividido em grupo 1,2 e 3. São eles:
 - o grupo 1A - aquisição ocorre pela MS e é fornecido as SES.
 - o grupo 1B - transferência de recurso para aquisição pela SES.
 - o grupo 2 - financiados e adquiridos pelo estado.
 - o grupo 3 * financiados de acordo com o componente básico.
* anexo 4 - é a relação de insumos fornecidos pelo SUS, o financiamento pode ser executado pelos 3 níveis.
* anexo 5 - é a relação nacional de medicamentos de uso hospitalar.
Referências:
Política Nacional de Medicamentos – Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde.
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) – Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde www.saude.gov.br/bvs.
Central de Medicamentos, 1988. I Encontro Nacional de Assistência Farmacêutica e Política de Medicamentos. Relatório Final. Brasília: CEME.
PROGRAMA DE PRÁTICA MÉDICA – PPM
14) Descrever oxigenoterapia
* a oxigenoterapia é um tratamento que fornece oxigênio extra para inspirar; também é chamado de oxigênio suplementar. 
* só está disponível mediante receita do seu médico; você pode obtê-lo no hospital, em outro ambiente médico ou em casa; algumas pessoas precisam disso apenas por um curto período de tempo; outros precisarão de oxigenoterapia a longo prazo.
* existem diferentes tipos de dispositivos que podem fornecer oxigênio; alguns usam tanques de oxigênio líquido ou gasoso. 
* outros usam um concentrador de oxigênio, que retira o oxigênio do ar; você receberá o oxigênio através de um tubo nasal (cânula) ou máscara.
* existem versões portáteis dos tanques e concentradores de oxigênio; eles podem facilitar a sua movimentação enquanto estiver usando sua terapia.
* a oxigenoterapia pode ser extremamente benéfica para quem freqüentemente experimenta baixos níveis de oxigênio, independentemente do motivo. 
* se necessário, a utilização regular de oxigenoterapia pode permitir que as pessoas sejam mais ativas e móveis, diminuindo a falta de ar. 
* também pode melhorar significativamente a qualidade de vida e, em muitos casos, aumentar a expectativa de vida.
* a oxigenoterapia também pode reduzir sintomas como:
 - dores de cabeça
 - irritabilidade
 - fadiga
 - tornozelos inchados
* a oxigenoterapia pode ajudar no crescimento e desenvolvimento de crianças com problemas pulmonares crônicos; também pode diminuir sintomas como dores de cabeça causadas por baixos níveis de oxigênio e alterações ou problemas comportamentais.
* a oxigenoterapia é prescrita para pessoas que não conseguem obter oxigênio suficiente por conta própria; isso geralmente ocorre devido ás condições pulmonares que impedem que os pulmoes absorvam oxigênio, incluindo: 
 - Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
 - Pneumonia;
 - Asma;
 - Displasia broncopulmonar (pulmões subdesenvolvidos em recém-nascidos);
 - Insuficiência cardíaca;
 - Fibrose cística;
 - Apneia do sono e outros distúrbios do sono;
 - Doença pulmonar;
 - Trauma no sistema respiratório.
* para determinar se uma pessoa se beneficiará da oxigenoterapia, os médicos testam a quantidade de oxigênio no sangue arterial. 
* outra maneira de verificar é usar um oxímetro de pulso que mede indiretamente os níveis de oxigênio, ou saturação, sem a necessidade de uma amostra de sangue.
* A oxigenoterapia pode ser adaptada para as necessidades de cada paciente, desde suportes para respiração, até respiração mecânica induzida
· Sistema de Baixo Fluxo
- o sistema de baixo fluxo oferece um suporte para que o paciente possa respirar de forma adequada.
- por ser de baixo fluxo, pode ser aplicado por uma cânula nasal básica em que o oxigênio aplicado se mistura com o ar.
· Sistema de Alto Fluxo
- Os sistemas de alto fluxo oferecem suporte total de oxigênio para o paciente, em uma quantidade bem maior do que o fluxo inspiratório poderia captar.
· Ventilação não Invasiva
- A ventilação não invasiva é apenas um suporte de oxigênio para que a pessoa possa respirar melhor durante o sono, por exemplo.
Referências:
Cenário Prático de Estudo – Oxigenoterapia, Prof. Margarete e Prof. Marcos

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