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TEMPO E CLIMA

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TEMPO E CLIMA
É muito fácil confundirmos tempo e clima. Os dois, na verdade, têm conceitos muito semelhantes. No entanto, a confusão termina com a utilização de um simples exemplo:
· Choveu hoje. Tempo
· Chove sempre nessa época do ano. Clima
Tempo é o estado da atmosfera de um lugar em um determinado momento. Clima é a sucessão dos estados de tempo da atmosfera em determinado lugar.
Elementos e fatores climáticos
O clima é uma rede intrincada de elementos e fatores que o caracterizam. Por isso, o clima muda muito conforme a região.
De todos os fatores, o mais importante é a radiação solar. O Sol é o motor que move o clima. A luz solar por si própria não gera calor, mas é a absorção, dispersão e a reflexão dessa mesma luz que irá determinar o grau de calor de cada região.
O balanço global do sistema Terra-atmosfera é positivo, ou seja, a relação entre a energia absorvida pela atmosfera e pelos oceanos e terras é de 64% (47% pela superfície terrestre e 17% pela atmosfera e pelas nuvens).
Os elementos e os fatores climáticos determinam as condições climáticas de cada região. Ainda que estudados separadamente, esses elementos e fatores atuam juntos, ao mesmo tempo.
	Elementos
	Fatores modificadores
	Temperatura
	Latitude
	Pressão atmosférica
	Altitude
	Ventos
	Distância do mar
	Umidade
	Massas de ar
	Precipitação
	Correntes marítimas
Temperatura
A temperatura é a quantidade de calor em uma região. A temperatura varia não apenas de um lugar para o outro, mas também em um mesmo lugar no decorrer do tempo.
Entre os fatores responsáveis por sua variação ou distribuição, destacam-se a latitude, a altitude e a distribuição de massas líquidas e solidas da Terra (maritimidade e continentalidade).
Latitude: quanto maior for a altitude, menor será a temperatura média.
"A temperatura diminui, em média, 1°C a cada 180 metros de altitude. Isso ocorre porque o calor do ar é transmitido pelo solo aquecido, por meio da radiação do Sol." MOREIRA, Igor. 1999
Maritimidade e continentalidade: o comportamento térmico das rochas é diferente do comportamento da água. Os continentes aquecem-se e resfriam-se mais rapidamente que os oceanos. Em síntese, as amplitudes térmicas são maiores na continentalidade do que na maritimidade, influenciando as médias térmicas de cada região, de acordo com sua distância em relação ao mar.
	A troposfera é a camada inferior da atmosfera onde ocorrem todos os fenômenos climáticos, atingindo até 10 km de altitude. A segunda camada é a estratosfera, atingindo 50 km. Essa camada tem grande importância, pois é nela que está a camada de ozônio, que filtra a maior parte dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol.
Massas de ar
A massa de ar é o fator que mais dinamiza o clima de uma região. Quanto à temperatura, as massas de ar podem ser quentes ou frias e, quanto à umidade, continentais ou marítimas.
Frentes são as zonas de contato entre as massas de ar com características diferentes.
Quanto às temperaturas, dividem-se em:
· Quentes (equatoriais e tropicais);
· Frias(polares).
Quanto à origem, são especificas:
· Continentais;
· Marítimas (recebem o nome de oceanos).
Massas de ar no Brasil
Por sua dimensão continental, todas as massas responsáveis pelas condições climáticas na América do Sul atuam no Brasil, direta ou indiretamente. As massas que mais nos interessam são:
· Equatorial Atlântica (m Ea) = quente e úmida
· Equatorial Continental (m Ec) = quente e úmida
· Tropical Atlântica (m Ta) = quente e úmida
· Tropical Continental (m Tc) = quente e seca
· Polar Atlântica (m Pa) = fria e úmida
Climas do Brasil
A diversidade climática
O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar.
Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical".
Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.
Os tipos de clima
A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.
Sabe-se que as massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.
Dessa forma, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino. Temos então, como principais tipos climáticos brasileiros:
· Subtropical
· Semiárido
· Equatorial úmido
· Equatorial semiúmido
· Tropical
· Tropical de altitude
Tipos de clima no Brasil
Clima subtropical
As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação de temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e as chuvas são bem distribuídas durante o ano.
É um clima característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20ºC. A temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0ºC.
Clima semiárido
O clima semiárido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A vegetação típica desse tipo de clima é a caatinga.
Clima equatorial úmido
Este tipo de clima apresenta temperaturas altas o ano todo. As médias pluviométricas são altas, sendo as chuvas bem distribuídas nos 12 meses, e a estação seca é curta. Aliando esses fatores ao fenômeno da evapotranspiração, garante-se a umidade constante na região. É o clima predominante no complexo regional Amazônico.
Clima equatorial semiúmido
Em uma pequena porção setentrional do país, existe o clima equatorial semiúmido, que também é quente, mas menos chuvoso. Isso ocorre devido ao relevo acidentado (o planalto residual norte-amazônico) e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. Este tipo de clima diferencia-se do equatorial úmido por essa média pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a chuvosa, com maior duração, e a seca.
Clima tropical
Presente na maior parte do território brasileiro, este tipo de clima caracteriza-se pelas temperaturas altas. As temperaturas médias de 18 °C ou superiores são registradas em todos os meses do ano. O clima tropical apresenta uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). O índice pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas.
Clima tropical de altitude
Apresenta médias de temperaturas mais baixas que o clima tropical, ficando entre 15º e 22º C. Este clima é predominante nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas se concentram no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela proximidade do oceano.
Umidade
Umidade é a presença de vapor d’água que ocorre na atmosfera, proveniente da evapotranspiração que se processa tanto nas superfícies liquidas como nos vegetais.
Umidade absoluta
É a quantidade de vapor de água existente na atmosfera num dado momento.
Umidade relativa
É a relação entre a umidade absoluta do ar e o seu ponto de saturação (é o limite pelo qual a atmosfera pode aumentar a quantidade de vapor d’água. Quando este é atingido, dizemos que o ar está saturado; quanto maior a temperatura, maiora quantidade de vapor de água que o ar poderá conter, e, consequentemente, maior será o ponto de saturação). É medida em porcentagem.
Precipitações
As precipitações podem ser superficiais ou atmosféricas não superficiais.
A precipitação superficial ocorre quando a condensação acontece junto da superfície. A precipitação atmosférica não superficial ocorre quando a condensação acontece longe da superfície. O nevoeiro, o orvalho e a geada representam a precipitação superficial. A neve, o granizo e a chuva representam a precipitação não superficial.
Neve
Precipitação de cristais de gelo que tiveram sua origem na cristalização da umidade atmosférica a 0° C ou a temperaturas inferiores a esta. O acúmulo da neve nas regiões frias (polares e altas montanhas) é responsável pela formação das geleiras.
Neve: é um fenômeno metrológico que consiste na queda de cristais de gelo
Granizo
É constituído por gelo. É formado pelas correntes convectivas (movimento vertical do ar), que realizam a condução das gotas de água para as camadas mais elevadas e mais frias, onde se dá o congelamento. Pode provocar sérios danos, principalmente na agricultura.
A formação do granizo ocorre quando fortes correntes de ar carregam minúsculas gotículas de água em altitudes acima do ponto de congelamento no interior das nuvens
Geada
É uma camada de gelo em que o orvalho se transforma quando a temperatura da superfície atinge zero grau.
Orvalho
São as gotas de água sobre plantas ou objetos que se condensam na superfície com o resfriamento do ar durante a noite.
Orvalho - precipitação atmosférica em que o vapor de água se condensa e se deposita durante a noite e pela manhã, sob a forma de gotículas muito finas, sobre a vegetação de certos corpos expostos ao ar livre
Nevoeiro e neblina
É a suspensão de minúsculas gotículas de água ou cristais e gelo numa camada de ar próxima à superfície da Terra.
Por convenção internacional, usa-se o termo nevoeiro quando a visibilidade horizontal no solo é inferior a 1 km; quando a visibilidade horizontal do solo é superior a 1 km, a suspensão é denominada neblina.
O nevoeiro é uma nuvem com base em contato com o solo. O nevoeiro pode formar-se quando o ar torna-se saturado através do resfriamento radiativo, resfriamento advectivo, resfriamento por expansão (adiabático) ou por adição de vapor d’água.
Nuvens
A umidade, que é o vapor de água presente na atmosfera, gera diversos fenômenos, os quais somos capazes de ver e reconhecer: as nuvens e as precipitações.
As nuvens se formam através da água que evapora e, assim, esse vapor de água encontra regiões mais frias na atmosfera e se condensa.
Chuva
A chuva é o resultado do contato de uma nuvem saturada de vapor de água com uma camada de ar frio. É a mais comum das precipitações e a mais benéfica para a humanidade e para os demais seres vivos. Podemos classificar a chuva da seguinte forma.
Chuvas de convecção
São frequentes em zonas equatoriais, onde as massas ascendentes se originam de forte aquecimento do ar.
À medida que as mesmas se elevam, entram em contato com zonas de baixa temperatura, determinam forte condensação e intensa precipitação. Também são chamadas de chuvas de verão. Geralmente intensa, rápida, acompanhada de trovões e às vezes de granizo.
Chuvas frontais
Ocorrem em áreas de baixas pressões e estão sempre ligadas ao encontro de massas de ar com características diferentes (quando sobe a massa de temperatura mais alta, há formação de sistemas frontais). É menos intensa e mais duradoura.
Chuvas de relevo
Ocorrem quando a presença de um obstáculo força a ascensão de massas de ar, obrigando-as a atingir camadas mais frias. Também são chamadas de orográficas.
Essas chuvas acontecem normalmente em áreas montanhosas, normalmente nas encostas voltadas para o mar. Ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de tal área montanhosa.

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