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Contestação em Ação de Reintegração de Posse

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXª VARA CÍVEL
DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE
CURITIBA - ESTADO DO PARANÁ
AUTOS Nº XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
AROLDO FERREIRA, brasileiro, do comércio, RG nº 6.063.604-4, CPF nº
740.452.619-15, residente e domiciliado à Rua Padre Rafael José Calinoski, nº 308,
nº 273, Pinheirinho, Curitiba/PR, por sua procuradora in fine assinado, vem, mui
respeitosamente, apresentar CONTESTAÇÃO, Em face da Ação de
REINTEGRAÇÃO DE POSSE movida por MAURA BENEDITA FERREIRA e outros,
pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
1- DOS FATOS
A Autora aduzindo que é possuidora e proprietária do terreno localizado na
Rua Oadi Jorge Barbosa, nº18, Bairro: Sítio Cercado, Curitiba/PR.
Apresenta planta do imóvel, foto do terreno via satélite,fotografias, declaração
da Sanepar, memorial descritivo, bem como notificação e contranotificação.
Todavia, em que pede esforçosos argumentos lançados pela requerente na
exordial, a presente ação não merece prosperar, conforme melhor se demonstrará a
seguir cabe ressaltar também que, a requerente não dispõe dos elementos
indispensáveis à propositura da ação, sendo assim requer a não concessão da
liminar pleiteada pela requerente.
2- DO DIREITO
DA JUSTIÇA GRATUITA
O requerido atualmente trabalha como comerciante de um pequeno negócio,
tendo e cabe a ele a responsabilidade da manutenção de sua família, razão pela
qual não poderia arcar com as despesas processuais.
Para tal benefício o Requerente junta declaração de hipossuficiência e
comprovante de renda fls. xx, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento
das custas judiciais sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do
Art. 99 Código de Processo Civil de 2015.
A) PRELIMINAR: INÉPCIA DA INICIAL
Dos termos da inicial ressai sua inépcia: relato dos fatos carente de
demonstração da posse pretendida e de explicitação de como e quando se deu o
pretenso esbulho - aliás fictício. Assim, da narração dos fatos não decorre
logicamente a conclusão: reintegração em razão de esbulho praticado.
Em razão disso, não faz sentido o prosseguimento do feito. É visível que a
fase de instrução, seguinte à de postulação, carece de objeto, pois não houve
explicitação dos fatos da posse e do esbulho pretendidos. E a atividade probatória,
como se sabe, respeita aos fatos controvertidos da causa. Não pode haver instrução
probatória sobre fatos não explicitados. E sem fatos alegados e provados, não há
como aplicar o direito correspondente, sendo impraticável o julgamento.
É imperativa a extinção do processo sem julgamento do mérito por inépcia da
inicial (CPC, art. 267, I, c/c o art. 295, I, e seu par. único, II).
B) MÉRITO
Ainda que se admitisse, em favor da dialética, a possibilidade de superação
da preliminar suscitada e de conseqüente prosseguimento do feito, mesmo assim
não poderia a causa prosperar quanto ao mérito.
De fato, a ninguém é dado ser reintegrado numa posse que nunca teve. A
dicção da petição inicial não permite visualização de posse da Autora no imóvel,
como bem enfocou a decisão sobre a pretensão liminar.
É de ver-se, outrossim, que a própria inicial dá a Contestante como residente
e domiciliada no sítio Antônio João, lugar Santa Catarina, o imóvel sobre que a
Autora diz, apenas diz sem a explicitação devida, ter posse. Impossível se afigura
ter a Autora posse onde a Contestante residente em caráter permanente desde os
idos de 1970.
Seu pleito deveria ter sido outro, que passa bem longe da ação de
reintegração de posse.
3 - DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer:
A) Imediato CANCELAMENTO DO EFEITOS DA LIMINAR;
B) O deferimento do pedido de Gratuidade de Justiça ao Réu;
C) o acolhimento da preliminar suscitada, para extinção do processo sem
julgamento do mérito por inépcia da inicial, ou, superada que seja ela - o que
se afigura improvável -, o julgamento da improcedência do pedido, nos
termos dos art. 354 e 485 do CPC;
D) O deferimento do pedido de Gratuidade de Justiça ao requerido;
E) A TOTAL IMPROCEDÊNCIA da presente demanda;
F) A condenação do Autor ao pagamento das custas processuais e honorários
advocatícios.
Nestes termos,
pede deferimento.
São José dos Pinhais, 05 de Junho de 2020.
ADRIELY CRISTINA CARNEIRO DE OLIVEIRA
OAB/PR XX.XXX

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