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OBJETIVO 1 – Descrever a morfofisiologia das membranas celulares
LEITURA BASE: CAPÍTULO 10 e 11
ALBERTS, Bruce et al. Biologia Molecular da Célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2017. 1427 p. Tradução de Ardala Elisa Breda Andrade et al.
A membrana plasmática circunda a célula, define seus limites e mantém as diferenças essenciais entre o citosol e o ambiente extracelular. No interior das células eucarióticas, as membranas do núcleo, do retículo endoplasmático (RE), do aparelho de Golgi, da mitocôndria e de outras organelas circundadas por membranas mantêm as diferenças características entre o conteúdo de cada organela e o citosol. Os gradientes iônicos que atravessam a membrana, estabelecidos pelas atividades das proteínas especializadas da membrana, podem ser usados para sintetizar ATP, coordenar o transporte de solutos selecionados através da membrana ou, como nos músculos e nervos, produzir e transmitir impulsos elétricos. Em todas as células, a membrana plasmática também contém proteínas que atuam como sensores de sinais externos, permitindo que as células mudem seu comportamento em resposta aos sinais ambientais, incluindo aqueles
 de outras células. Essas proteínas sensoriais, ou receptoras, transferem informação, em vez de moléculas, através da membrana.
Apesar de suas funções distintas, todas as membranas biológicas possuem uma estrutura geral comum: cada uma é constituída por uma fina película de moléculas de lipídeos e proteínas unidas principalmente por interações não covalentes.
1. ESTRUTURA DINÂMICA.
2. BICAMADA LIPÍDICA – FLUIDEZ (PROPOSTO EM 1972 POR SINGER E NICHOLSON; MICROSCOPIA ELETRÔNICA).
3. AUTOSSELAMENTO (ENERGETICAMENTE FAVORÁVEL; ANFIFÍLICA)
4. PROTEÍNAS DE MEMBRANA – TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS, CATÁLISE DE REAÇÕES, LIGAÇÕES ESTRUTURAIS (CITOESQUELETO), RECEPTORES DE SINAIS QUÍMICOS (RECEPÇÃO E TRANSDUÇÃO).
Cell membrane detailed diagram (LadyofHats, Mariana Ruiz)
COMPOSIÇÃO LIPÍDICA DA MEMBRANA CELULAR (ANFIFÍLICAS)
Fosfoglicerídeos, esfingolipídios e esteróis
FOSFOLIPÍDIOS (grupo fosfato e duas caudas hidrocarbonadas hidrofóbicas, geralmente, ácidos graxos. Uma cauda possui uma ou mais ligações duplas cis-atuantes, enquanto a outra cauda não possui essa ligação.
• Ácido fosfatídico
• Esfingomielina 
• Lecitina (fosfatidilcolina)
• Cefalina (fosfatidiletanolamina)
TIPOLOGIA:
1.1. FOSFOGLICERÍDIOS (fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina e fosfatidilcolina)
- CAUDA HIDROFÓBICA (ÁCIDOS GRAXOS)
- GLICEROL
- FOSFATO
- GRUPO CABEÇA
1.2. ESFINGOLIPÍDIOS (esfingomielina)
- CAUDA HIDROFÓBICA (ÁCIDOS GRAXOS)
- ESFINGOSINA
- FOSFATO
- GRUPO CABEÇA
GLICOESFINGOLIPÍDEOS: ESFINGOSINA + MONOSSACARÍDIOS (GALACTOSE OU GLICOSE; CEREBROSÍDEOS (TECIDO CEREBRAL; FONTE DE COMPLEXAS CERAMIDAS).
GANGLIOSÍDIOS
Os gangliosídios são os esfingolipídios com extremidades polares muito grandes formadas por unidades de oligossacarídeos carregadas negativamente e se diferem de outros glicoesfingolipídios por possuirem o ácido siálico.
Estão concentrados em grande quantidade nas células ganglionares do sistema nervoso central, especialmente nas terminações nervosas. Se apresentam na zona externa da membrana e servem para o reconhecimento entre as células, portanto, são considerados receptores de membrana.
O acúmulo de um tipo de gangliosídio - Gm2 - nos neurônios é consequência de um distúrbio metabólico de origem genética nomeado de Doença de Tay-Sachs.
1.3. ISOPRENOIDES (5C)
- COLESTEROL (Acetil-CoA) – uma estrutura em anel rígida a qual se liga a um único grupo hidroxila polar e a uma pequena cadeia de hidrocarbono apolar.
- ERGOSTEROL – Ergosterol is a sterol that resides on the cell membranes of fungi and protozoa and acts to maintain cell membrane integrity, similar to mammalian cholesterol.
Lehninger Principles of Biochemistry, 6th Edition, 2013 W. H Freeman and Company
OUTROS TIPOS DE LIPÍDIOS:
1. EICOSANOIDES
Eicosanoids are signaling molecules made by the enzymatic or non-enzymatic oxidation of arachidonic acid or other polyunsaturated fatty acids (PUFAs) that are, similar to arachidonic acid, 20 carbon units in length.
Eicosanoids typically are not stored within cells but rather synthesized as required. They derive from the fatty acids that make up the cell membrane and nuclear membrane. 
2. GLICOLIPÍDIOS 
Os glicolipídios assemelham-se aos esfingolipídios, mas no lugar do grupo fosfato ligado à cabeça, possui um açúcar.
HOPANOIDES – o colesterol, geralmente ausente nos procariontes, é substituído por uma molécula semelhante a um esteroide, um hopanoide.
Hopanoids are a diverse subclass of triterpenoids with the same hydrocarbon skeleton as the compound hopane. This group of pentacyclic molecules therefore refers to simple hopenes, hopanols and hopanes, but also to extensively functionalized derivatives such as bacteriohopanepolyols (BHPs) and hopanoids covalently attached to lipid A.
Since their initial discovery in an angiosperm, hopanoids have been found in plasma membranes of bacteria, lichens, bryophytes, ferns, tropical trees and fungi.
MOVIMENTOS LIPÍDICOS – FLIP-FLOP, DIFUSÃO LATERAL, ROTAÇÃO E FLEXÃO
PESQUISA: British Journal of Pharmacology 
Changes in the plasma membrane in metabolic disease: impact of the membrane environment on G protein‐coupled receptor structure and function (Aditya J Desai and  Laurence J Miller)
GPCRs are present as intrinsic plasma membrane proteins in every excitable cell in the body, where they are ideally situated to be regulated by hormones and neurotransmitters and to initiate intracellular signalling events. These heptahelical proteins are known to change their shape (Kenakin and Miller, 2010) in response to binding of agonist ligands that typically approach from the extracellular milieu, association with heterotrimeric G proteins at their cytosolic face, and even lateral allosteric regulatory events, such as association with other receptors (oligomerization) or other membrane proteins or even lipids within the bilayer.
A change in membrane fluidity has been shown to alter the functions of integral membrane receptors, such as GPCRs (Prieto et al., 1990)
The inner leaflet has most of the aminophospholipids, phosphatidylserine (PS) and phosphatidylethanolamine (PE), as well as phosphatidylinositol (PI), while the outer leaflet is enriched in phosphatidylcholine (PC) and SM.
When the acyl chains of the phospholipids are packed tightly together and elongated, the arrangement is called a liquid-ordered phase, which provides a strong permeability barrier, whereas a poorly ordered hydrophobic core results in a liquid-disordered phase with greater permeability (Maxfield and Tabas, 2005) (Figure 1). Cholesterol is positioned in the lipid bilayer with its polar hydroxyl group facing the aqueous phase and interacting with the polar heads of the phospholipids and sphingholipids, and the hydrophobic steroid ring buried inside the membrane adjacent to the non-polar acyl chains of the phospholipids. Due to its rigid tetracyclic structure, cholesterol can modify the order and thereby the fluidity of the membrane, dependent on its location. In the typical fluid lipid membrane, this has the effect of increasing rigidity and reducing fluidity. The homeostasis of membrane fluidity tends to be maintained by changes in cholesterol being compensated for by other lipids like phospholipids, as demonstrated in mammalian and insect cells (Dawaliby et al., 20 16b).
Compartmentalization and organization of lipids and proteins in the plasma membrane contribute to microdomains that support specific functions. Lipid rafts are special liquid-ordered domains that are rich in cholesterol and sphingholipids and are more rigid and resistant to detergents than the surrounding bilayer (Pike, 2003; Ray et al., 2016). These sites seem to have an avidity for proteins with signalling and regulatory functions (Pike, 2003; Ray et al., 2016); however, the spatiotemporal aspects of the dynamic life of the lipid rafts are unclear (Edidin, 2001; Munro, 2003). Caveolaeare another cholesterol-rich specialized lipid rafts that assume flask-like invaginations of the cell membrane that are rich in cholesterol, SM and caveolin protein contain an abundance of signalling proteins (Yamada, 1955; Rothberg et al., 1992; Okamoto et al., 19 98; Michel and Bakovic, 200 7; R ay et al., 2016). The functions of this organelle include trafficking, signalling and endocytosis of membrane proteins (Michel and Bakovic, 2007; Ray et al., 2016) and uptake of different products of glucose and lipid metabolism (Pol et al., 2001; Ortegren et al., 2007).
Biochemical and biophysical analyses, including high-resolution crystal structures, have suggested many ways in which membrane lipids can tailor GPCR function to physiological needs. Receptor modulation by lipids can be divided into direct (physically interacting with the receptor) and indirect (changing the bulk properties of the membrane) interactions. 
Cholesterol can affect receptor ligand binding and signalling by altering receptor conformation, as well as affecting the lateral mobility of receptors within the bilayer that is critical for G protein coupling. Furthermore, it can also affect receptor trafficking events, including seques-tration, internalization and recycling processes.
Reduzindo a mobilidade dos primeiros grupos CH2 das cadeias das moléculas de fosfolipídeos, o colesterol torna a bicamada lipídica menos deformável nesta região, reduzindo a permeabilidade da bicamada a pequenas moléculas solúveis em água. Embora o colesterol aumente o empacotamento dos lipídeos na bicamada, isto não torna as membranas menos fluidas.
ALBERTS, Bruce et al. Biologia Molecular da Célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 2017. 1427 p. Tradução de Ardala Elisa Breda Andrade et al.
VARIAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DAS MEMBRANAS CELULARES
Nature Reviews Molecular Cell Biology – Understanding the diversity of membrane lipid composition (Takeshi Harayama e Howard Riezman)
FLUIDEZ DA MEMBRANA CELULAR (FATORES)
- TEMPERATURA
- COMPOSIÇÃO 
1. COMPRIMENTO DA CAUDA HIDROCARBONADA
2. NÚMERO DE LIGAÇÕES DUPLAS
3. COLESTEROL
ASSIMETRIA LIPÍDICA E A SINALIZAÇÃO CELULAR
A assimetria lipídica é funcionalmente importante, em especial na conversão de sinais extracelulares em sinais intracelulares.
PROTEÍNA-CINASE C (PKC) – porção citoplasmática da membrana plasmática onde a fosfatidilserina está concentrada e requer esses fosfolipídios negativamente carregados para sua atividade.
FOSFATIDILINOSITOL (PI) – modificados para criar sítios de ligação de proteínas em regiões e em momentos determinados. Fosfatidilinositol (PI), fosfolipídios: monocamada citosólica da membrana celular.
CINASES LIPÍDICAS – Várias cinases lipídicas podem adicionar grupos fosfato em posições distintas no anel inositol, criando sítios de ligação que recrutam proteínas específicas do citosol para a membrana.
FOSFOLIPASES – ativadas por sinais extracelulares para clivar moléculas fosfolipídicas específicas, gerando fragmentos dessas moléculas que atuam como mediadores celulares de vida curta. 
Fosfatidilserina – TRANSLOCAÇÃO COMO INDICADORA DE APOPTOSE
ARTIGO – Membrane Lipids and Cell Signaling (Hannah Sunshine and M. Luisa Iruela-Arispe)
In particular, the constituency of membrane lipids can regulate how proteins with SH2 domains and molecules like K-Ras expose their catalytic domains to the cytosol and interact with effectors and second messengers. Recent reports have also shown that the degree of saturation of phospholipids can reduce the activation of certain G-protein coupled receptors, as well as signaling downstream to Toll-like receptor 4 with consequences to NFkB activation and inflammation. Levels of specific gangliosides in the membrane were reported to activate integrins in a cell-autonomous manner affecting tumor cell migration. Furthermore, high resolution of the association of cholesterol with the Smoothened receptor has clarified its participation in sonic hedgehog signaling. These are some of the key advancements that have further propelled our understanding of the broad versatile contributions of membrane lipids in signal transduction.
(a) Side view shows relative orientations (O1-5) of K-RAS4A influenced by anionic membrane composition. Top view illustrates a view of K-RAS4A from its rotational axis, showing which GTPase residues are in closest proximity to the membrane at the various orientations. Darkness of the bilayer indicates more prevalent orientations. (b) SH2 domain modulation of receptor tyrosine kinase signal transduction based membrane lipid binding affinity. In the absence of such affinity, SH2 domains have transient signaling in comparison to those with ACPs. Specific binding pockets in addition to ACPs confer higher affinity and sustain binding/prolong signal transduction. (c) Signaling through α5β1 integrin promotes cytoskeletal remodeling and migration through interactions with GM2. The mechanism of interaction involves direct binding of GM2 with the integrin receptor in either cis or trans configurations. (d) Sterol-dependent signal transduction of Hh mediated de-repression of Smo. Subcellular location of sterol incorporation has yet to be established, though molecular bobbing induced by excess free membrane cholesterol could provide the impetus for association. (e) Reduction of TLR4 mediated inflammatory signaling through decreased membrane lipid packing facilitated by membrane enrichment of PUFAs and LXR/ABCA1 mediated cholesterol efflux. Abbreviations (not found in text): focal adhesion kinase (FAK), Sarcoma proto-oncogene tyrosine-protein kinase (Src), Patched (Ptc), Toll-like receptor 4 (TLR4), retinoid X receptor (RXR).
 
PROTEÍNAS E TRANSPORTE DE MEMBRANAS
Acredita-se que a maioria das proteínas de membrana atravesse a bicamada como uma única a-hélice (1), como múltiplas a-hélices (2) ou como uma folha b (um barril b) (3). Algumas dessas proteínas de passagem única e passagem múltipla possuem cadeias de ácidos graxos covalentemente ligadas inseridas na monocamada lipídica citosólica (1). Outras proteínas de membrana estão expostas em apenas um lado da membrana (4). Algumas delas estão ancoradas na superfície citosólica por uma a-hélice anfifílica que divide a monocamada citosólica da bicamada lipídica através da face hidrofóbica da hélice. (5) Outras estão ligadas à bicamada apenas por uma cadeia lipídica covalentemente ligada – uma camada de ácido graxo ou um grupo prenila – à monocamada citosólica ou, por meio de um oligossacarídeo ligante ao fosfatidilinositol, à monocamada não citosólica – denominado âncora de GPI. (7,8) Finalmente, proteínas associadas à membrana são ligadas à membrana somente por interações não covalentes com outras proteínas da membrana. A maneira como essa estrutura (5) é formada está ilustrada na Figura 10-18, enquanto o modo como a âncora de GPI (6) 
1) INTEGRAIS (INTERAÇÕES FORTES)
1.1. TRANSMEMBRANA – PASSAGEM ÚNICA/ MÚLTIPLA (LIGAÇÕES HIDROFÓBICAS)
2) PERIFÉRICAS (INTERAÇÕES FRACAS) 
– INTERAÇÕES ELETROSTÁTICAS E DE HIDROGÊNIO
3) ANCORADAS
 – INTERAÇÃO COVALENTE ATRAVÉS DE GPI (ÂNCORA DE GLICOSILFOSFATIDILINOSITOL)
LIGAÇÃO AMIDA, LIGAÇÃO TIO-ÉSTER, LIGAÇÃO TIOÉSTER – As proteínas ligadas aos lipídeos são constituídas de proteínas solúveis no citosol e estão subsequentemente ancoradas às membranas por uma ligação covalente ao grupo lipídico.
PROTEÍNAS GLICOLISADAS
PAPEL DOS DETERGENTES – 
As proteínas de membrana também podem ser reconstituídas a partir de detergente em solução em nanodiscos, que são pequenos segmentos de membrana de tamanho uniforme circundados por um cinturão de proteínas, que cobre as bordas expostas da bicamada para manter o segmento em solução. O cinturão é derivado de lipoproteínas de alta densidade (HDLs), que mantêm os lipídeos solúveis para o transporte no sangue. Nos nanodiscos, as proteínas de membrana de interesse podem ser estudadas em seu ambiente lipídico natural e fica acessível nos dois lados da bicamada, o que é útil, por exemplo, para os experimentos coma ligação de ligantes.
Quando o detergente é removido de uma solução contendo proteínas de passagem múltipla na membrana, lipídeos e uma subunidade proteica da lipoproteína de alta densidade (HDL), as proteínas da membrana tornam-se embebidas em uma pequena mancha da bicamada lipídica, que é circundada por um cinturão da proteína HDL. Nesses nanodiscos, as bordas hidrofóbicas da mancha da bicamada são protegidas por esse cinturão de proteínas, que os torna solúveis em água.
DOMÍNIOS DE MEMBRANA E LOCALIZAÇÃO DE PROTEÍNAS
Uma célula também pode criar domínios de membrana sem usar as junções intercelulares. A regulação das interações proteína-proteína na membrana cria domínios de balsas em nanoescala que atuam na sinalização e tráfego de membrana. Um exemplo extremo é observado no espermatozoide de mamíferos, uma célula única formada por várias partes distintas estrutural e funcionalmente, coberta por uma membrana plasmática contínua. 
Nesta representação de uma célula epitelial, a proteína A (no domínio apical da membrana plasmática) e a proteína B (nos domínios laterais e basais) podem se difundir lateralmente em seu próprio domínio, mas são impedidas de entrarem nos outros domínios, pelo menos parcialmente, devido às junções especializadas célula-célula denominadas junções compactas.
O CITOESQUELETO CORTICAL PROPORCIONA FORÇA MECÂNICA E RESTRINGE A
DIFUSÃO DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA
LIMITAÇÃO DA DIFUSÃO LATERAL E MAIOR RIGIDEZ DE MEMBRANAS (CITOESQUELETO CORTICAL); ERITRÓCITOS (ESPECTRINA)
PROTEÍNAS E CURVATURA DA MEMBRANA CELULAR
OBTETIVO 2 – Descrever e comparar os tipos de transporte através das membranas celulares (quadro comparativo)
TRANSPORTES DE MEMBRANA
	MECANISMOS DE TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR
	DIFUSÃO SIMPLES
	DIFUSÃO FACILITADA
	OSMOSE
	ATIVO PRIMÁRIO
	ATIVO SECUNDÁRIO
	PASSIVO; A FAVOR DE GRADIENTE
	PASSIVO; A FAVOR DO GRADIENTE
	PASSIVO; MEIO HIPOT > HIPERT;
SOLVENTE TRANSPORTADO
	CONTRA O GRADIENTE
	CO-TRANSPORTE
CONTRA-TRANSPORTE
	NÃO MEDIADO POR PROTEÍNAS
	MEDIADO POR PROTEÍNA (FACILITADO)
	MEDIADO POR PROTEÍNA (FACILITADO)
	MEDIADO POR PROTEÍNA (FACILITADO)
	MEDIADO POR PROTEÍNA (FACILITADO)
	NÃO UTILIZA ATP
	NÃO UTILIZA ATP
	NÃO UTILIZA ATP
	UTILIZA ATP
	UTILIZA ATP INDIRETAMENTE
Tabela resumo, autoria própria; GABRIEL DE OLIVEIRA RIBAS
FUNDAMENTAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS: Guyton and Hall Textbook of Medical Physiology, 12th Ed (CHAPTER 4 -Transport of Substances Through Cell Membranes).
MATERIAL DIDÁTICO – Departamento de fisiologia e biofísica (ICB e USP)
http://fisio2.icb.usp.br:4882/wp-content/uploads/2016/08/Tipos-di-transportes-da-membrana-plasmatica.pdf
TIPOS DE PROTEÍNA E TRANSPORTES; GRÁFICO COMPARATIVO DIFUSÃO FACILITADA E SIMPLES
TIPOS DE TRANSPORTE (LISTAGEM)
PRINCIPAIS FORMAS COM QUE AS CELULAS REALIZAM O TRANSPORTE ATIVO:
1. Os transportadores acoplados vinculam a energia estocada em gradientes de concentração para acoplar o transporte através da membrana de um soluto na direção de seu gradiente ao transporte de outro soluto no sentido contrário ao seu.
2. As bombas dirigidas por ATP acoplam o transporte contra o gradiente a hidrolise de ATP.
3. As bombas dirigidas por luz ou reações redox, encontradas em bactérias, arqueias, mitocôndrias e cloroplastos, acoplam o transporte no sentido do gradiente a energia obtida da luz, como no caso da bacteriorrodopsina ou obtida de uma reação.
TIPOS DE BOMBAS DIRIGIDAS POR ATP
1. Bombas tipo P são estrutural e funcionalmente relacionadas a proteínas transmembrana de passagem múltipla. Elas são denominadas “tipos P” pois se autofosforilam durante o ciclo de bombeamento. Essa classe inclui diversas bombas de íons que são responsáveis pelo estabelecimento e pela manutenção de gradientes de Na+, K+, H+ e Ca2+ através das membranas celulares.
2. Transportadores ABC (ATP-binding cassette transporters) distinguem-se estruturalmente das ATPases do tipo P e bombeiam principalmente moléculas pequenas através das membranas celulares.
3. Bombas tipo V são maquinas proteicas semelhantes a turbinas, construídas a partir de múltiplas subunidades diferentes. A bomba de próton tipo V transfere H+ para o interior de organelas como os lisossomos, vesículas sinápticas e vacúolos de plantas ou leveduras (V = vacuolar), para acidificar o interior dessas organelas.
MECANISMOS DE CONTROLE DOS CANAIS IÔNICOS
TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO
EXPECIFICAÇÃO DO TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO
OSMOSE (TRANSPORTE DE SOLVENTE)
Osmotic pressure is the minimum pressure which needs to be applied to a solution to prevent the inward flow of its pure solvent across a semipermeable membrane. It is also defined as the measure of the tendency of a solution to take in a pure solvent by osmosis. Potential osmotic pressure is the maximum osmotic pressure that could develop in a solution if it were separated from its pure solvent by a semipermeable membrane.
π = M . R . T
No caso de soluções iônicas, deve-se acrescentar o fator de Van't Hoff:
π = M . R . T . i
OBJETIVO 3 – Definir fibrose cística e relacionar o muco viscoso com o transporte alterado das membranas.
ARTIGO BASE DE ESTUDOS (LEITURA INTEGRAL): Fibrose cística: uma abordagem clínica e nutricional; Fernanda Ribeiro ROSA, Fernanda Gomes DIAS, Luciana Neri NOBRE e Harriman Aley MORAIS; Rev. Nutr., Campinas, 21(6):725-737, nov./dez., 2008 Revista de Nutrição.
https://www.scielo.br/pdf/rn/v21n6/a11v21n6.pdf
LEITURA OBRIGATÓRIA: CANAIS IÔNICOS E FIBROSE CÍSTICA 
https://interfaces.leaosampaio.edu.br/index.php/revista-interfaces/article/download/87/87
OBJETIVO 4 – Definir gradiente iônico e explicar as composições do LIC E LEC
CONTEXTUALIZAÇÃO (APENAS INFORMATIVO; SEM FONTE CIENTÍFICA)
A lei de Fick é uma lei quantitativa na forma de equação diferencial que descreve diversos casos de difusão de matéria ou energia em um meio no qual inicialmente não existe equilíbrio químico ou térmico. Recebe seu nome de Adolf Eugen Fick, que as derivou em 1855.
Em situações nas quais existem gradientes de concentração de uma substância, ou de temperatura, se produz um fluxo de partículas ou de calor que tende a homogenizar a dissolução e uniformizar a concentração ou a temperatura. O fluxo homogenizador é uma consequência estatística do movimento aleatório das partículas que dá lugar ao segundo princípio da termodinâmica, conhecido também como movimento térmico casual das partículas. Assim, os processos físicos de difusão podem ser vistos como processos físicos ou termodinâmicos irreversíveis. Vale lembrar que a difusão de partículas, por exemplo, não necessariamente ocorre de um meio mais concentrado para um meio menos concentrado, e sim devido a uma diferença no Potencial químico da solução.
LEITURA BASE: http://sites.poli.usp.br/d/pmt2100/Aula04_2005%201p.pdf
LEITURA COMPLEMENTAR: LEIS DE FICK; PMT 2306 - Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros.
http://www.pmt.usp.br/lpe/FisQ2/10_Difusao%2012.pdf
LIC E LEC
FONTE PARA ESTUDOS: FISIOLOGIA GERAL INTRODUÇÃO; Departamento de fisiologia e biofísica (ICB e USP)
LÍQUIDOS CORPORAIS 
• Líquido Intracelular (LIC): localizado no interior das células; também é chamado de CITOSOL 
• Líquido Extracelular (LEC): localizado fora das células do corpo
LEC: Plasma sanguíneo, linfa, líquido cerebrospinal, líquido sinovial, humor vítreo e aquoso.
Diferenças entre os Líquidos Extracelular e Intracelular: O líquido extracelular contém grandes quantidades de sódio, cloreto e íons bicarbonato mais os nutrientes para as células, como oxigênio, glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Também contém dióxido de carbono que é transportado das células para os pulmões para ser excretado, além de outros produtos de excreção celulares, que são transportados para os rins para serem eliminados. O líquido intracelular difere significativamente do líquido extracelular; por exemplo, ele contém grandes quantidades de íons potássio, magnésio e fosfato, em vez dos íons sódio e cloreto, encontradosno líquido extracelular. Mecanismos especiais para o transporte de íons, através das membranas celulares, mantêm as diferenças de concentração iônicas entre os líquidos extracelulares e intracelulares. Esses processos de transporte serão discutidos no Capítulo 4.
Robin R. Preston & Thad E. Wilson (2014)
FONTE REFERÊNCIA (ACADÊMICO): Hall, John E. (John Edward), 1946- Tratado de Fisiologia Médica [recurso eletrônico] / John E. Hall; [tradução Alcides Marinho Junior ... et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. recurso digital: il. Unidade I Introdução à Fisiologia: A Célula e Fisiologia Geral
FONTE REFERÊNCIA (COMPLENTAR): FISIOLOGIA HUMANA: UMA ABORDAGEM INTEGRADA – SILVERTHORN; 7ª Edição - 2017
FONTE INFORMATIVA (NÃO CIENTÍFICA)
https://blog.grancursosonline.com.br/resumo-sobre-eletrolitos/#:~:text=Os%20principais%20eletr%C3%B3litos%20celulares%20s%C3%A3o,de%20s%C3%B3dio%2C%20cloreto%20e%20c%C3%A1lcio.
OBJETIVO 5 – Explicar a homeostasia hidroeletrolítica e sua importância 
Homeostasia: O termo homeostasia é usado, pelos fisiologistas, para definir a manutenção de condições quase constantes no meio interno. Todos os órgãos e tecidos do corpo humano executam funções que contribuem para manter essas condições relativamente constantes. Por exemplo, os pulmões proveem oxigênio ao líquido extracelular para repor o oxigênio utilizado pelas células, os rins mantêm constantes as concentrações de íons e o sistema gastrointestinal fornece os nutrientes. Grande parte deste texto trata da maneira pela qual cada órgão ou tecido contribui para a homeostasia. Para começar essa discussão, os diferentes sistemas funcionais do corpo e suas contribuições para a homeostasia são esboçados neste capítulo; depois, delinearemos, brevemente, a teoria básica dos sistemas de controle do organismo que permitem que os sistemas funcionais operem em suporte um do outro.
FONTE REFERÊNCIA (ACADÊMICO): Hall, John E. (John Edward), 1946- Tratado de Fisiologia Médica [recurso eletrônico] / John E. Hall; [tradução Alcides Marinho Junior ... et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. recurso digital: il. Unidade I Introdução à Fisiologia: A Célula e Fisiologia Geral
IMPORTÂNCIA
A manutenção da osmolalidade e do volume dos líquidos extra- (LEC) e intracelular (LIC) são fatores de extrema importância à conservação da vida. Na desidratação (por ingestão insuficiente ou perda excessiva de água), sistemas de controle autonômicos e endócrinos são acionados frente à ativação de barorreceptores (periféricos) e osmorreceptores (centrais e periféricos), visando estimular a sede e inibir o apetite ao sódio, além de reduzir a diurese, promover a natriurese e contrair a musculatura lisa dos vasos.
FONTE REFERENCIAL: Master's Dissertation; Ricardo Coletti; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Physiology

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