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1. De acordo com o Código de Processo Civil, nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: a) Terá vista dos autos antes das partes e será intimado de todos os atos do processo. b) Poderá produzir provas e requerer as medidas processuais pertinentes. c) Poderá produzir provas, mas lhe é vedado recorrer. d) Terá vista dos autos depois das partes, dispensada sua intimação caso a decisão lhe seja favorável. (B) 2. Quanto à ação, pode-se afirmar que: I. Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade. II. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. III. O interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência ou da inexistência de relação jurídica. a) Somente a I está correta; b) Somente a I e II estão corretas; c) Somente a II está correta; d) I, II e III estão correta (D) Curso: Direito Disciplina: Teoria Geral do Processo Período: 4º Turma: Noturno Professor: Ana Ketsia B. M. Pinheiro Data da Aplicação: 08/12/2020 Avaliação AV3 Nota: Visto do Professor (a): Nome: 3. A doutrina majoritária atual, com base no disposto no Código de Processo Civil, classifica os pressupostos processuais como positivos ou negativos, sendo os positivos divididos em pressupostos de existência e de validade. Sobre o tema, considerando o entendimento doutrinário, são pressupostos: a) Negativos de validade: inexistência de perempção, litispendência e coisa julgada. b) Positivos de existência: legitimidade processual, citação e jurisdição. c) Positivos de validade: demanda, capacidade postulatória e compromisso arbitral. d) Positivos de existência: compromisso arbitral, citação válida e competência. e) Positivos de validade: jurisdição, demanda e legitimidade processual. Resposta (A) 4. São elementos da ação: a) partes, juiz e demanda; b) juiz, processo e demanda; c) jurisdição, processo e pedido; d) partes, pedido e causa de pedir; e) jurisdição, causa de pedir e partes. Resposta (D) 5. Sobre as garantias constitucionais para o exercício da jurisdição, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando os princípios da jurisdição às suas respectivas descrições. COLUNA I 1. Inevitabilidade 2. Inafastabilidade 3. Juiz natural 4. Indelegabilidade COLUNA II ( ) Diz respeito à impossibilidade de se escolher o juiz para o julgamento de determinada demanda; escolha essa que deverá ser sempre aleatória em virtude de aplicação de regras gerais, abstratas e impessoais de competência. ( ) Tem dois aspectos: a relação entre a jurisdição e a solução administrativa de conflitos e o acesso à ordem jurídica justa, existindo concretamente por meio do oferecimento de um processo que tutele o interesse da parte. ( ) Diz respeito à vinculação obrigatória dos sujeitos ao processo judicial, ou seja, não dependendo de concordância do sujeito ou mesmo de acordo entre as partes para se sujeitarem à decisão. ( ) O Poder Judiciário, tendo recebido da Constituição Federal a função jurisdicional, como regra, não poderá conferir tal função a outros Poderes ou outros órgãos que não pertencem a ele. Assinale a sequência correta. a) 1 4 3 2 b) 2 3 4 1 c) 3 2 1 4 d) 4 2 1 3 Resposta C 6. São condições genéricas para o regular exercício da ação: a) partes capazes e demanda regularmente formulada; b) pedido e causa de pedir; c) legitimidade ad causam e interesse de agir; d) juízo competente e capacidade postulatória; e) capacidade para estar em juízo e representação processual. Resposta C 7) Joaquim Cardoso procurou um advogado expondo a seguinte situação: relatou que exercia função de segurança patrimonial de um shopping e que foi demitido, após uma grande discussão com seu chefe, por suposto roubo de mercadorias ocorrido no shopping. Alegou que tentou explicar à chefia direta e aos policiais a dinâmica da ocorrência, mas foi em vão. Diz que foi humilhado, xingado e por último, demitido por suposta “justa causa”, por não ter impedido o roubo. O advogado ouviu atentamente a história e disse que, na situação narrada estão presentes elementos de direito civil, trabalhista e até mesmo penal, dependendo da extensão das ofensas, o que demandaria maior análise. O assistido ficou satisfeito e disse que queria fazer “tudo junto”, de modo que um só juiz visse todos os assuntos, uma vez que estariam relacionados entre si. O advogado explicou que não isso é possível, seja pelos distintos órgãos do Poder Judiciário, seja pelas regras da disponibilidade ou indisponibilidade do exercício da ação. O cliente não entendeu a explicação e aproveitou para perguntar ao advogado como é a divisão do Jurisdição no Brasil. Considerando o caso acima, comente a resposta do advogado, contextualizando a divisão da Jurisdição no Brasil com base em nosso ordenamento jurídico. Resposta: Diante dos fatos apresentados na situação supracitada, conclui-se que; a jurisdição é um é um poder, capacidade que o Estado tem de decidir sobre os conflitos jurídicos, aplicando da melhor forma o exercício da justiça, assim, é divida por três partes, quais sejam, o FUNÇÃO, PODER e ATIVIDADE JURISDICIONAL, aplicando da melhor forma o exercício jurisdicional Estatal. Essa divisão é necessária para dirimir e quantificar a forma e a atuação da Justiça e do Estado democrático de Direito. Quando ao caso em comento, pode-se perceber que o advogado tem razão em parte, pois em pesquisa a doutrina e aos tribunais, é possível perceber que o direito processual trabalhista, ganhou essa COMPETÊNCIA JURISDICIONAL de agir em casos que envolvam funcionários em assuntos de natureza até mesmo penal, haja vista que o crime foi imputado ao funcionário, sendo que são situações específicas, onde a Justiça do Trabalho recebe mais Jurisdição e competência em razão da sua matéria, pela prioridade de resolver o ocorrido com o Trabalhador. 8) Gabriel procura o advogada Maria Cristina com o objetivo de ajuizar uma ação de indenização por danos materiais, no valor de R$ 80.000,00, em face da Caixa Econômica Federal. Carolina procura a mesma advogada, só que desejando obter uma indenização por danos morais, no valor de R$ 15.000,00 em face da operadora de telefonia VIVO, em razão de ser médica obstetra e ter tido sua linha de celular cortada sem motivo, o que inviabilizou que suas clientes, gestantes, pudessem entrar em contato com ela. Diante do exposto, pergunta- se: Quais as varas competentes para ajuizamento das ações acima? Resposta: Quanto ao processo contra a Caixa Econômica Federal, a sua competência é da Justiça Federal, em virtude de ser um banco de responsabilidade da União. Ainda com relação a essa competência, a VARA COMPETENTE SERÁ UMA DAS VARAS CÍVEIS FEDERAL, NÃO SENDO NO JUIZADO EM VIRTUDE DO ALTO VALOR ACIMA DE 60 SALÁRIOS MÍNIMOS. Já na segunda hipótese, trata-se de uma possibilidade de colocar no Juizado Especial cível DE COMPETÊNCIA COMUM, devido a natureza do processo e da competência em razão do valor.
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