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O aluno deve pesquisar em jornais, revistas ou sites, que componham os meios de comunicação social de grande circulação, uma reportagem atual, publicada no máximo há três meses, contados da realização

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ 
BELO HORIZONTE 
 
 
 Resenha Crítica de Caso 
 Aluno: Roberta Lorena Martins Dias 
 
 
Trabalho da disciplina: Direitos Humanos 
 Tutor: Carolline Leal Ribas 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2021
Atenção: 1ª Atividade Acadêmica Avaliativa (valor: até 1,5 pontos). 
 
O aluno deve pesquisar em jornais, revistas ou sites, que componham os meios de 
comunicação social de grande circulação, uma reportagem atual, publicada no máximo há 
três meses, contados da realização dessa aula, que evidencie políticas públicas que 
traduzam os objetivos fundamentais da República brasileira. Após, elaborar uma resenha 
crítica da reportagem abordando o tópico estudado na aula da semana três, sobre políticas 
públicas poderiam ser adotadas, com envolvimento e a participação da sociedade, para a 
diminuição da pobreza e o atingimento dos objetivos fundamentais da República brasileira. 
 
 
NOTÍCIA: Senado aprova multa para empresas que remuneram mulheres com um salário 
inferior ao dos homens. 
 
A legislação brasileira garante a igualdade salarial entre homens e mulheres na CLT 
(Consolidação das Leis do Trabalho) desde 1943. No texto, a determinação de que salários 
devem ser iguais "sem distinção de sexo" aparece em pelo menos quatro artigos: no 5º, nos 
46, no 373-A e nos 461. O tema também é abordado no artigo 7º da Constituição de 1988, 
que proíbe a diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 
Mas a desigualdade salarial entre os gêneros persiste no Brasil. O país ocupa o 132º lugar 
no ranking do Fórum Econômico Mundial, de uma lista de 149 nações, sobre equidade 
salarial para trabalho similar, formulado em 2018. Um ano antes, ocupava a 119º posição. 
Mas por que, apesar de haver leis claras sobre o assunto, homens ainda recebem mais do 
que mulheres? 
Na história da humanidade, as civilizações antigas colocavam as mulheres em posição 
inferior em relação aos homens, baseados em leis discriminadoras e também baseados 
nos seus costumes. Essa posição de inferioridade não se resumia apenas na seara 
doméstica ou familiar, se estendia ao cenário público e privados, onde a presença das 
mulheres geralmente era limitada, como exemplo: remuneração menor em relação a 
remuneração dos homens em atividades iguais; a proibição em participação na política, 
etc. 
Desde 1988 com a publicação da Constituição Federal que tem como cláusula pétrea, de 
que "todos são iguais perante a lei" e que homens e mulheres são iguais em direitos e 
obrigações. 
O princípio da igualdade consagrado pela constituição opera em dois planos distintos. De 
uma parte, frente ao legislador ou ao próprio Poder Executivo, na edição, respectivamente, 
de leis, atos normativos e medidas provisórias, impedindo que possam criar tratamentos 
abusivamente diferenciados a pessoas que se encontram em situação idêntica. Em outro 
plano, na obrigatoriedade ao intérprete, 3 basicamente, a autoridade pública, de aplicar a lei 
e atos normativos de maneira igualitária, sem estabelecimento de diferenciações em razão 
de sexo, religião, convicções filosóficas ou políticas, raça e classe social. 
O princípio da igualdade pressupõe que as pessoas colocadas em situações diferentes 
sejam tratadas de forma desigual: Dar tratamento isonômico às partes significa tratar 
igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas 
desigualdades. 
A regra de igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na 
medida em que se desigualam. Nessa desigualdade social, proporcionada à desigualdade 
natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade. Tratar com desigualdade a iguais, ou 
as desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não, igualdade real. 
Contudo o principio da isonomia, existe um dever de não discriminar e um dever de 
igualizar. Isso é um conceito eficaz e multifuncional de igualdade, adotado pela Constituição 
brasileira. 
Embora os progressos e as merecidas conquistas das mulheres ao longo desses anos, na 
área do direito de família em especial quanto à questão dos alimentos, as modificações 
ainda são lentas. 
Portanto, no Brasil fica claro que as mulheres ainda encontram-se em desvantagem em 
relação aos homens em termos de cargos, condições de trabalho e salário, sendo 
imprescindível fiscalizar o cumprimento às normas de não discriminação já existentes. 
 
 
REFERENCIAS: https://www.otempo.com.br/politica/senado-aprova-multa-para-
discriminacao-salarial-contra-mulheres-1.2466873 
 
 
https://www.otempo.com.br/politica/senado-aprova-multa-para-discriminacao-salarial-contra-mulheres-1.2466873
https://www.otempo.com.br/politica/senado-aprova-multa-para-discriminacao-salarial-contra-mulheres-1.2466873

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