Buscar

resenha autismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O livro tem como objetivo principal esclarecer as principaiscaracterísticas, sintomas, tratamento e o utras informações pertinentes doTranstorno do Espectro Autista (TEA) e da importância de ap rende a conviver,auxiliar e principalmente respeitar limites e ser um personagem de apoioentre o autista e a convivência com a sociedade. O primeiro capítulo do livro traz de forma detalhada os principaissintomas, ca racterísticas e comportamento do portador TEA, de forma clara ecom linguagem objetiva, esclarece que as principais dificuldades de convivercom um autista é compreender que seu desenvolvimento é diferente do deoutras crianças, devido aos atrasos de ma rcos evolutivos poderá haverdificuldade comportamentais sociais, na aquisição da li nguagem verbal,linguagem não verbal, estereotipias motoras e redução da capacidadeintelectual. O autor ressalta que cada autista é um caso em particular, e quepode apresentar sintomas variados, e que o acompanhamento por profissionaisespecialistas em cada área é imprescindível para que haja um atendimentoadequado à essas crianças, para que assim possam ser melhores e maisefetivamente auxiliados em suas dificuldades e para que seus familiarespossam também ser atuantes nessa jornada. No capítulo seguinte, são informadas as pesquisas e o percentual deocorrências de autismo na população mundial, esclarece que Cena ocorrênciadessa condição é maior em meninos, segundo pesquisa realizada e divulgadapelo CDC- Center for Disease Control and Prevention ( C entro de Controle ePrevenção de Doenças), 1 a cada 59 crianças está no espectro autista, e que aincidência é de 1 menina para 4 meninos. Esses dados são relevantes poispermitem informações mais detalhadas sobre a demanda de autistas nasociedade. O estudo i nforma ainda que a ocorrência do e spectro autistaindepende de grupos socioeconômicos, e que os casos podem ocorrer emqualquer camada social. Esse mesmo estudo chama a tenção para um fator degrande importância para a sociedade, a população com menor grau deinstrução e informação têm menor acesso aos serviços de saúde, o que podeocasionar um atendimento tardio, com me nor possibilidade de obtenção detratamentos modernos e mais eficazes. Essa parte da população meno sprivilegiada n em sempre consegue fazer um diagnóstico precoce, o que pode
Trazer graves problemas para o desenvolvimento do autista, pois quanto maiscedo a orientação, maiores são as chances de um tratamento eficaz. Estima-se que haja no Brasil cerca de 6 milhões de portadores dasíndrome do espectro autista, entre crianças e adolescentes, o autor chamaatenção para o grande número de famílias que necessitam de auxílioespecializado em diversas áreas. Há um questionamento da prevalência deautismo nos últimos 50 anos, o mesmo autor trás cinco principais motivos queserão elencados a seguir. Descoberta de casos diferentes de au tismo, entreleves e graves, pois anteriormente só eram abrangidos os casos mais graves;profissionais capacitados em di versas áreas que podem diagnosticarprecocemente e fazerem acompanhamentos nos casos de autismo; aumentode recursos e centros médicos especializados em diagnósticos e tratamentosespecializados, esses fatos permitem que mais crianças sejam diagnosticadase acompanhadas mais precocemente, hoje a informação através das mídiassociais, livros e outras fontes de informação e de pesquisa as famílias são degrande relevância, os envolvidos estão buscando ajuda, pais e familiares queantes não tinham informações suficientes para buscarem apoio e l utarem porseus direitos; o acesso e divulgação possibilitaram pesquisas e tratamentos,essas demandas fizeram com que o poder público e a sociedade civil ficassemmais consciente que o espectro autista é uma grande problema de saúdepública. Todos esses fatores foram e são de extrema importância para que seconheça e entenda o que é o espectro autista, a sociedade está aprendendomais sobre esse transtorno, buscando apoio e especializado, as informaçõespossibilitam que o que antes era vi sto com preconceito e medo até pela própriafamília do autista venha se tornando menos assustador, e com isso, o auxíliopara o portador do espectro em todas d as etapas da sua vida seja mais eficaze possibilitem-lhe uma qualidade de vida melhor, com mais ap oio, amor erespeito da sociedade no qual está inserido. Através da leitura do terceiro capítulo é possível compreender que ofator genético é a principal causa do autismo pesquisas avançadas comprovamessa teoria. Os estudos afirmam que o autismo é uma condição neurológica deorigem genética, e alterações no código genético a inda no útero da mãeocasionam alteração química desses neurônios, existe também alteração na
Forma como as células nervosas migrarão para o cérebro para formar asconexões e redes neurais, o autista nasce com alteração na estrutura cerebral,essas mudanças são as causadoras do atraso cognitivo, dificuldade desocialização e comunicação e demais atrasos que são comuns ao autista.Outros fatores apontados para a causa do autismo são a Epigenética, queestuda fatores controladores da expressão do gene regulados por substânciasquímicas presentes no DNA, esse estudo aponta que essas substânciaspodem ser alteradas por fatores e interações ambientais durante a gestaçãoque podem influenciar re spostas imunológicas mais prop ícias para o transtornodo espectro autista é o estilo de vida materno e o uso de substâncias como oálcool, fumo, obesidade e desnutrição são apontados como facilitadores ecausas. Os fatores ambientais isolados também podem influenciar naconcepção do autismo, doenças com gênitas como rubéola, encefalites,meningites, uso de drogas e outros medicamentos com alta toxicidade tambémestão ligados à causa do autismo. Pode-se concluir que as causas do autismoainda não foram completamente esclarecidas, atualmente o SEED- estudo parase explorar o desenvolvimento precoce, atua para identificar os principaisfatores do desenvolvimento do autismo e ajudar a entender as causas e buscaspor tratamento mais adequado. Existem mitos ligados à causa da origem do autismo, um deles seria amaternidade sem afeição, mas essa teoria foi descartada através dosestudos neurocientíficos. Outro mito seria a vacina tríplice viral, apontada aquipelo médico inglês Andrew Wakefield, esse defendia que o aumento da causado autismo era pelo uso da vacina, hipótese que também foi descartadaatravés das pesquisas, e provou-se que era fraude do médico que teveinclusive seu registro médico cassadopelo Reino Unido. A partir dessasinformações vale lembrar que que os estudos continuam e que a informaçãoverídica através d e estudos sérios continuam sendo as melhores maneiras dese buscar apoio e atendimento adequado para prevenção e tratamento dadoença. O livro faz um alerta aos pais e médicos que como trata-se ainda de umtema onde os resultados de origem e tratamento não são ainda tãoconclusivos, que observem seus filhos mais criteriosamente, e ao observaremocorrências de sin tomas informados, a procura por ajuda médica seja feita o
Quanto antes para o caso de haver a síndrome, que se inicie oacompanhamento imediatamente, já que o tratamento precoce faz-se maiseficaz. Os sintomas poder ser variados e apresentar-se diferentes em ca dacriança, e não existe uma regra de conjunto de sintomas já que podemapresentar-se alguns ou vários ao mesmo tempo, deve-se ainda levar emconsideração q eu cada criança tem seu próprio desenvolvimento e à seutempo, porém deve-se observar atentamente caso o desenvolvimento sejamuito lento, que de repente seja interrompido sem nenhuma causa aparente. O diagnóstico é feito clinicamente através de uma criteriosa a valiação dacriança e da entrevista com os pais, exames clínicos não são necessáriosdesde que o médico queira tirar d úvidas de outras patologias, a equipe médicafaz um rastreamento do desenvolvimento da criança e vários quesitoscomportamentais sã o levados em consideração para o diagnóstico, emborahaja a necessidade de amplo conhecimento para diagnóstico e tratamento porparte dos médicos pediatras, essa avaliação ainda é feita por especialistas, oque às vezes dificulta o diagnóstico pre coce e início imediato doacompanhamento. Existe por parte dos p ais uma grande dúvida sobre odiagnóstico duplo entre au tismo e transtorno desafiador opositivo, segundo oautor há diferenças identificáveis que sã o levadas em consideração durante odiagnóstico, crianças com transtorno desafiador são opositivas às reg rasintencionalmente quando são contrariadas, e crianças autistas na maioria dasvezes apresenta inocência e não maldade. Na teoria da mente existe oargumento de que a criança autista não tenha habilidade de responsabilizaroutra pessoa por seus atos nem de colocar-se no lugar do outro. Crianças comtranstorno desafiador opositivo têm comportamentos hostis, desafiadores edesobedientes em relações com adultos ou outras crianças. As principaiscaracterísticas observadas são a perda de paciência, discussões em geral comfiguras que representam autoridade como pais, avós, professores,responsabilizar outras pessoas por se us atos, essa criança se aborrece comfacilidade, é agressiva e pode mostrar ideia de vingança. Os sintomas podemaparecer nos mais variados ambientes, mas é em sala de aula que é maisobservado, esses comportamentos não apresentam sérias violações denormas sociais ou direitos básicos como ocorre com o transtorno de conduta.
Estudos comprovam que esse transtorno ocorre em sua maioria em meninoscom idade entre cinco a oito anos. Quando se fala sobre comportamento infantil, alguns cuidados devemser levados em consideração segundo o au tor, e os que trazem consequênciasou efeitos negativos devem ser levados em consideração. As crianças autistaspoderão ter dificuldades para brincar e se relacionar, e esse comportamentopoderá trazer certo prejuízo social. Em crianças com autismo a limitação dalinguagem e da compreensão tornam mais d ifícil e xpressar o que querem ou oque sentem, e à vezes podem se tornar agressivas, não por terem intenção seassim o serem, mas sim para se fazer entender, os comportamentos devem serobservados de perto, analisar o que aconteceu antes de determinada atitude,qual foi a resposta, e quais foram as consequências. De acordo com o autor, o autismo ainda não tem cura, então não éindicado tratamentos alternativos que são considerados ineficazes e por vezescontroversos pela medicina, o s médicos alertam que e sses tratamentos podemser até prejudiciais à saúde da criança. O primeiro passo para o tratamento doautismo é a elaboração do Plano Individual de Tratamento. Esse plano consisteem um projeto de tratamento que leva em consideração as principaisnecessidades individuais da criança com autismo, e saber identificar essasnecessidades de cada criança é fundamental para a criação desse plano. Otratamento para o espectro autista é moderno e b aseado em estudoscientíficos, e englobam diversas intervenções a serem decididas pela equipemédica com b ase nas demandas de cada criança e de sua família, asprincipais modalidades são: psicoeducação, orientação de pais, grupos deapoio, acompanhamento escolar, terapêutico, fonoaudiologia, medicação,terapia ocupacional e de reorganização social. É importante ressaltar que o usode medicamentos deverá ser utilizado somente com prescrição médica no casode sintomas que atrapalhem o funcionamento global da criança. Crianças com autismo poder ter dificuldades de entender o ambiente ecompreender as regras sociais, a criação de um quadro de rotina é uma técnicaeficiente para ajudar as crianças a se organizarem, mostrar para essascrianças o que acontecerá durante o dia é uma forma de auxiliá-las a entendere aceitar as a tividades, antecipar mudanças na rotina também é i mportantepara que a criança acostume-se a quebra da rotina. O uso de objetos faz-se
Importante para lembrar que é hora de algo ser feito, o a utor usa comoexemplo a utilização da toalha para mostrar que é hora do banho, um outrorecurso citado como método de auxílio para lidar com o autista é a criação deum espaço calmo para que a criança possa utilizar qu ando estiver nervoso ouquando houver algum tipo de barulho que o incomode, fones de ouvido co misolamentos acústicos também são recomendados. Outra importanteinformação citada é que sempre se deve deixar claro o que a criança devefazer, ter em mãos recursos que possam chamar sua atenção como livros pa racolorir ou jogos. A criança autista precisa ser inserida no meio social, e algunsrecursos são importantes nessa situação: Hi stórias Sociais, que são descriçõescurtas tipo frases com comandos simples: “Quando fico bravo não possobater”, e mostrar o desenho para a criança ajudam a reforçar como a criançadeve se comportar adequadamente, o na tes e depois de cada comportamentoinadequado, sempre com desenhos representativos de cada cena sãofacilitadores do processo. Outros recursos podem ser utilizados como cronômetros para con trolede tempo de brincadeiras, tabela de pontos ou carinhafelizes pontuando ouelogiando comportamentos, assim como a carinha triste ou o ponto negativopara comportamentos inadequados. Essas informações são importantes paraauxiliar pais e familiares a lidarem da melhor forma com as crianças autistas etornarem essa convivência harmônica e contributiva para ambos, mas éimportante frisar que durante uma crise as crianças podem perder o controlefísico e emocional, é n ecessário que o adulto leve sempre a segurança dacriança em primeiro plano e livre-a de qualquer risco à su a segurança ou deoutras pessoas, o comportamento que ofereça riscos para si própria ou outraspessoas deve ser acompanhado por ajuda especializada. Estudos mostram que estímulos cerebrais adequados podemreprogramar funções motoras. As terapias comportamentais têm como princípioestimular as crianças com técnicas e métodos de modificação docomportamento para que o cérebro crie novos caminhos e aprenda a usaressas mudanças de forma adequada e definitiva, as técnicas sã o as maisdiversas que trabalham interação social, comportamento verbal, brincarfuncional e aprendizados no geral. As técnicas estudadas são utili zadas deforma a auxiliarem sempre de forma positiva no tratamento do espectro autista,

Continue navegando