Buscar

AVALIAÇÃO Organização de serviços para o atendimento HIV-TB

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Organização de serviços para o atendimento
de pessoas coinfectadas por TB-HIV
Avaliação 1
Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
1. A emergência e propagação da aids nas últimas décadas foi acompanhada por indicadores desfavoráveis referentes ao controle da tuberculose (TB) no mundo todo. Sobre essa assertiva, podemos afirmar:
Pessoas vivendo com HIV/aids desenvolvem mais formas pulmonares bacilíferas da doença.
A taxa de resistência aos medicamentos antiTB aumentou devido à infecção pelo HIV no Brasil.
A tuberculose impacta sobremaneira a mortalidade em pessoas vivendo com HIV/aids.
2. Sobre a coinfecção TB/HIV, marque a opção correta:
As formas pulmonares infectantes de tuberculose são mais frequentes nas pessoas vivendo com HIV/aids com imunidade muito comprometida.
A única forma de evitar o adoecimento por TB de pessoas vivendo com HIV/aids é o tratamento da infecção latente de tuberculose (ILTB).
Um dos principais problemas relacionados ao tratamento de TB em PVHA são as potenciais interações com medicamentos usados para a TARV.
3. David tem 36 anos e recebeu o diagnóstico de tuberculose há um mês em uma unidade de Atenção Básica perto de sua residência. Uma semana após o diagnóstico de tuberculose, foi encaminhado para um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) para fazer o teste diagnóstico da infecção pelo HIV. O exame teve resultado positivo. Diante desse quadro de coinfecção por tuberculose e HIV, em que serviço o Senhor David deve receber atendimento?
Ele deve, idealmente, tratar o HIV em um hospital de Infectologia e a tuberculose na Atenção Básica.
Ela deve, idealmente, tratar tanto o HIV, como a tuberculose, em um único serviço serviço de saúde.
Ele deve, idealmente, tratar o HIV em um SAE e a tuberculose em uma unidade de Atenção Básica.
Avaliação
Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
1. Dentre as alternativas abaixo, marque aquelas que indicam ações de controle da tuberculose que devem ser viabilizadas em Serviços de Atendimento Especializado em HIV/aids para o atendimento das pessoas coinfectadas por tuberculose.
Encaminhar a PVHA, contato de caso de tuberculose pulmonar para realizar a investigação de ILTB na Atenção Básica
Tratamento de tuberculose com esquemas especiais
Tratamento de tuberculose com esquema básico
Notificar tratamento de ILTB
Tratamento da infecção latente por tuberculose (ILTB)
Preencher ou informar boletim de acompanhamento de tuberculose
Controle de contatos
Busca ativa de sintomáticos respiratórios
Inserção precoce dos pacientes coinfectados por tuberculose e HIV em grupos de adesão no SAE
Acesso ao SITETB para tratamentos especiais
Acesso a exames complementares de maior complexidade para o diagnóstico de tuberculose
Consultas médicas semanais durante todo tratamento da tuberculose
Notificação de tuberculose
Tratamento de tuberculose multirresistente
Acolhimento e aconselhamento do coinfectado por tuberculose e HIV
Realizar a prova tuberculínica em todas as PVHA, repetindo-a anualmente
Preenchimento de livro de registro e acompanhamento de casos de tuberculose
Tratamento diretamente observado
2. Lúcia tem 45 anos e vive com HIV há sete. Há dois meses recebeu o diagnóstico de tuberculose e iniciou o tratamento com o Esquema Básico na Atenção Básica, onde também recebe o acompanhamento para o HIV. Hoje, durante a consulta médica, referiu náuseas. Ao exame clínico, observou-se icterícia. Sabendo-se que tal quadro pode estar relacionado ao tratamento da tuberculose ou a interações medicamentosas com antirretrovirais e que pode ser necessária a troca de esquemas terapêuticos, para que serviço ela deve ser encaminhada?
Os casos de efeitos adversos ao tratamento da tuberculose e de interações medicamentosas devem sempre ser encaminhados para internação em hospitais com serviço de pronto-atendimento.
Os casos de efeitos adversos ao tratamento da tuberculose e de interações medicamentosas devem ser encaminhados para uma Referência Secundária da rede de atenção à tuberculose ou para um SAE.
Os casos de efeitos adversos ao tratamento da tuberculose e de interações medicamentosas devem ser encaminhados sempre para internação em uma Referência Terciária da rede de atenção à tuberculose.
3. Ademir tem 30 anos e vive com o HIV há três. Há cinco meses recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar e iniciou o tratamento com o Esquema Básico no SAE. Tudo evoluiu bem, mas, apesar de realizar TDO na Unidade de Atenção Básica mais próxima de sua casa, o resultado da baciloscopia de acompanhamento do 4º mês veio positivo (++/+++). Nessa situação, considerando a suspeita de resistência aos fármacos antituberculose, para que serviço ele deve ser encaminhado?
Para uma Referência Secundária da Rede de Atenção à Tuberculose.
Para uma Referência Terciária da Rede de Atenção à Tuberculose.
Para um hospital com serviço de pronto-atendimento.
4. Na atenção à PVHA, em que consiste a investigação de tuberculose ativa em todas consultas?
Questionar sobre a presença de tosse, febre, sudorese noturna e emagrecimento.
Realizar a prova tuberculínica e questionar sobre a presença de tosse.
Questionar sobre a presença de três sintomas: tosse, febre e emagrecimento.
5. Glauco tem 53 anos e faz acompanhamento com um infectologista da rede privada desde o diagnóstico da infecção pelo HIV, há 10 anos. Hoje compareceu ao SAE com prescrição médica para iniciar o tratamento da tuberculose. No acolhimento, referiu que gostaria de continuar o tratamento com o seu médico assistente da rede privada. Que conduta deve ser tomada, nesse caso?
Deve-se garantir a dispensa dos medicamentos para os dois tratamentos (tuberculose e HIV), mediante a prescrição do médico da rede privada para tratamento de tuberculose e formulário específico para TARV.
Ele precisará passar por uma consulta médica no SAE para ter o direito de receber medicamentos para os dois tratamentos (tuberculose e HIV).
Deve-se garantir a dispensa dos medicamentos para os dois tratamentos (tuberculose e HIV), mesmo que não houvesse a receita médica.
6. Zélia tem 26 anos e há um ano recebeu o diagnóstico de infecção pelo HIV. Não recebia TARV porque mantinha carga viral indetectável e contagem de linfócitos T CD4+ superior a 500 cél/mm3. Hoje, compareceu ao SAE, explicando que permaneceu internada por 10 dias devido a uma tuberculose pleural. Iniciou o tratamento da tuberculose ainda durante a internação e hoje completa 15 dias de Esquema Básico. Em relação à TARV, qual a melhor conduta, nesse caso?
A depender do resultado atual da contagem de linfócitos T CD4+, iniciar a TARV.
Iniciar a TARV imediatamente.
Não é necessário iniciar a TARV, pois a tuberculose extrapulmonar não define um caso de aids.
7. Durante o tratamento da tuberculose, a PVHA deve comparecer à consulta médica de quanto em quanto tempo?
A partir do início do tratamento da tuberculose, o primeiro retorno deverá ocorrer em até 15 dias. As consultas subsequentes deverão ser bimestrais até o final do tratamento.
A partir do início do tratamento da tuberculose, o retorno deverá ocorrer sempre a cada 30 dias, até o final do tratamento.
A partir do início do tratamento da tuberculose, o primeiro retorno deverá ocorrer em até 15 dias. As consultas subsequentes deverão ser mensais até o final do tratamento.
8. Além de antirretrovirais (ARV) e do Esquema Básico para tuberculose, que outros medicamentos são importantes que os serviços disponibilizem para a melhor atenção aos coinfectados por tuberculose e HIV?
Clofazimina e isoniazida.
Rifabutina e dapsona.
Rifabutina e isoniazida.
9. Sobre a notificação dos casos no Sistema de Informação em Agravos de Notificação (SINAN), assinale a opção correta.
A notificação da tuberculose no SINAN pelos serviços que atendem PVHA é opcional, cabendo às Secretarias Municipais de Saúdenotificarem esses casos.
A notificação da tuberculose no SINAN deve ser realizada somente no diagnóstico e não há nenhum instrumento de acompanhamento dos casos.
A notificação da tuberculose no SINAN é compulsória. As informações dos casos devem ser atualizadas mês-a-mês por meio do boletim de acompanhamento.
10. Que casos precisam ser notificados no Sistema de Informação em Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITE-TB)?
Casos de intolerância medicamentosa com tratamentos diferente do Esquema Básico.
Todos os casos de tuberculose que tiverem tratamentos diferentes do Esquema Básico.
Casos de resistência aos medicamentos antituberculose contidos no Esquema Básico.
Avaliação
Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
1. Ao atender uma PVHA que acaba de receber o diagnóstico de tuberculose pulmonar, que precauções devem ser tomadas?
Precauções padrão + precauções por transmissão aérea
Precauções padrão + precauções por transmissão aérea + precauções por contato
Precauções padrão + precauções por gotículas
2. Qual o conceito de sintomático respiratório deve ser utilizado para a busca ativa no SAE para fins de controle de infecção por tuberculose?
Pessoa que tosse, independentemente do tempo.
Pessoa que tosse por mais de 3 semanas.
Pessoa com tosse por mais de 2 semanas.
3. A busca ativa de sintomáticos respiratórios no SAE deve ser realizada:
Por qualquer profissional, em qualquer atendimento.
Pelo(a) enfermeiro(a), durante o atendimento.
Pelo(a) médico(a), durante a consulta.
4. Há uma hierarquia nas medidas de controle da infecção tuberculosa preconizadas para todas as unidades de saúde. Nesse sentido, há consenso que as medidas mais importantes e que devem ser adotadas em qualquer unidade são:
As medidas de proteção individual
As medidas administrativas
As medidas de engenharia (ambientais)
5. Assinale abaixo as ações que fazem parte das medidas administrativas:
Construir ou reformar unidades, levando em consideração a ventilação adequada
Identificar espaço adequado para coleta de escarro
Estudar a o melhor local para colocação de ventiladores ou exaustores
Estabelecer consultas com hora marcada para evitar aglomeração de pacientes e compartilhamento prolongado de ambientes
Capacitar para a adequada utilização de máscaras na unidade
Usar máscara PFF2 durante o procedimento de induzir escarro
Fazer um diagnóstico situacional propondo soluções
Estudar e estabelecer fluxo de pacientes na unidade de saúde
Oferecer máscara cirúrgica ao sintomático respiratório ou PVHA com TB pulmonar ativa enquanto estiver infectante
Fazer busca ativa de sintomáticos respiratórios
6. Sobre o uso da máscara PFF2 por profissional de saúde no SAE podemos afirmar:
Só está indicado na presença de sintomáticos respiratórios ou pessoas vivendo com HIV/aids com diagnóstico de tuberculose ativa.
Deve ser utilizada exclusivamente pelo(a) médico(a), no consultório, o durante o atendimento do sintomático respiratório.
Deve ser usada em locais de alto risco, como salas para escarro induzido e consultórios exclusivos para atendimento de sintomáticos respiratórios.
7. Qual a melhor configuração e localização para colocação de ventiladores em sala de espera?
Ventiladores de mesa direcionados para o profissional de saúde.
Ventilador de parede ou de pé direcionado para área externa da unidade.
No teto.
8. Numa unidade de referência para PVHA qual o melhor lugar para coleta de escarro?
No consultório, na presença de um profissional de saúde, que irá orientar e supervisionar o procedimento.
No banheiro, para que o paciente tenha privacidade.
Na área externa.
9. Em um SAE todo estruturado, com refrigeração em todos os cômodos sem pressão negativa, qual a melhor solução para viabilizar o atendimento do paciente bacilífero ou sintomático respiratório?
Desinstalar todos os aparelhos de ar condicionado de todos os ambientes de atendimento da unidade, instituindo exclusivamente ventilação natural abundante.
Usar uma sala de referência para atendimento dessas pessoas, sem ar condicionado, arejada e com ventilador voltado para janela. Ou, instalar exaustor na sala, gerando pressão negativa.
Instalar exaustores com filtros HEPA em todos os ambientes.
10. Assinale a alternativa que apresenta, em ordem de efetividade (da maior para a menor), as medidas de controle de infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, considerando a transmissão aérea dos bacilos:
Medidas de proteção individual, medidas administrativas (ou gerenciais) e medidas de engenharia (ou de controle ambiental).
Medidas administrativas, medidas de engenharia (ou de controle ambiental) e medidas de proteção individual.
Medidas de engenharia (ou de controle ambiental), medidas de proteção individual e medidas administrativas (ou gerenciais).
11. Em relação às medidas de proteção individual, nos serviços que atendem PVHA, em que locais os profissionais de saúde devem usar as máscaras de proteção respiratória? Por quanto tempo?
A máscara de proteção respiratória não precisa ser usada em serviços de saúde que atendem pessoas vivendo com HIV/aids em momento algum, independentemente da ventilação local, pois a maioria dos casos de tuberculose nessa população é não-bacilífera.
Na sala de escarro induzido (quando houver) e nas salas em que o paciente com sintomas respiratórios ou com tuberculose de vias aéreas, ainda infectante, será atendido. Deve ser usada durante todo o período de atendimento, mesmo após a saída dos pacientes.
Em todos os ambientes da unidade em que sintomáticos respiratórios e pessoas com tuberculose (bacilíferos ou não) circulam, independentemente da ventilação local. A máscara deve ser usada somente durante o atendimento dessas pessoas. Após sua saída, pode ser retirada.

Outros materiais