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UNIBF - Gestão Aplicada a TI

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Anderson Souza de Freitas
Governança e Gestão da Tecnologia da Informação
UniBF 2021
Gestão Aplicada a TI
 
Há algum tempo que a transformação digital deixou de ser uma opção e se tornou uma necessidade das empresas. Sabemos que nem sempre é fácil se adaptar às mudanças, ainda mais em um mercado tão acirrado como o de hoje. Porém é possível sim utilizar a Gestão de TI como diferencial competitivo de qualquer negócio, independentemente do tamanho da empresa.
Com o advento da modernidade, a indústria vem sofrendo constantes transformações. Novos conceitos, diferentes estilos de organizações enfim, são implantadas novas propostas e elementos direcionados para promover o inovador, trilhar o inusitado, para se manter e conquistar um mercado de intensa competitividade. Uma dessas modificações pode ser caracterizada pela exigência dos clientes em estar sempre querendo produtos inovadores com muita qualidade e tecnologia.
Para acompanhar esta abordagem, a busca de novas tecnologias se estrutura neste contexto e cria uma junção entre tecnologia e estratégia de desenvolvimento, pois a gestão de tecnologia se dá desde a decisão sobre a criação de novas tecnologias e a forma de o fazer até transformá-las em produtos ou serviços novos.
Devido ao crescimento das organizações, as responsabilidades e decisões passaram a ser tomadas por conselhos. A governança corporativa é basicamente a criação de estruturas internas e externas que garantem que as decisões tomadas no âmbito organizacional sejam tomadas dentro de parâmetros que assegurem os interesses dos acionistas, além de garantir a transparência das transações para os stakeholders envolvidos, tais como: acionistas, clientes, empregados, fornecedores, entre outros.
Para Flores (2004), a governança corporativa é definida como o conjunto de relações entre a administração da organização, seu conselho de administração (Board), seus acionistas e outras partes envolvidas. Propicia também um arcabouço que esclarece os objetivos das empresas, como conseguir atendê-los e como monitorar o seu desempenho. Já Shleifer e Vishny (1997) afirmam que a governança corporativa trabalha indicando os caminhos seguros para que os investidores da s empresas tenham retorno dos seus investimentos.
Dessa forma, a governança corporativa cria os mecanismos, estruturas e incentivos, que compõem o sistema/modelo de controle de gestão da corporação e direciona o comportamento dos gestores para a execução dos objetivos estipulados pelos acionistas da corporação, além de abastecer a alta administração com recursos empresariais que permitam identificar os riscos relacionados ao negócio (MARTIN et al, 2004).
A governança de TI é um conjunto de práticas que visa alinhar todos os recursos relacionados à informática (hardware, software e equipe técnica) aos objetivos do negócio. Sua outra função mais conhecida é monitorar e antecipar possíveis problemas que afetem os serviços entregues pela TI, buscando evitar que a sua disponibilidade seja prejudicada.
A complexidade do setor de tecnologia exige o estabelecimento de processos mais maduros e controlados. Para isso, é necessário implementar um modelo de governança de TI que garanta a transparência dos resultados atingidos e reduza gastos desnecessários para aproveitar melhor os recursos oferecidos e investir em crescimento.
Quando falamos em infraestrutura podemos tomar como exemplo o alicerce de um imóvel, parte essencial para que toda a estrutura seja erguida. Essa base precisa ser firme e segura, a fim de dar sustentação à casa e mantê-la de pé, apta para moradia.
Assim sendo, a infraestrutura de TI é considerada o alicerce interno de uma empresa. El a consiste nos componentes e serviços que fornecem a base para sustentar todos os sistemas de informação de uma organização. Oferece também a viabilização do negócio por meio de processos e tecnologia.
Para que ela seja verdadeiramente uma base sólida, é necessário que a infraestrutura de TI seja composta por ativos que forneçam performance e capacidade adequada à demanda. Tudo isso deve ser acompanhado por softwares de gestão de TI para garantir a confiabilidade das informações coletadas sobre a infraestrutura e os principais sistemas.
Além disso, a automação de processos é fundamental para o sucesso de uma política de governança de TI. Pois o uso de sistemas diminui a incidência de erros. Ademais, reduzir a execução de tarefas repetitivas e poder priorizar tarefas que agreguem maior valor ao negócio corresponde em aumento de produtividade para os profissionais desse setor.
Um dos principais objetivos de uma organização é potencializar resultados, tanto das equipes quanto do negócio em si. Para que isso possa ocorrer é necessário controlar diferentes métricas e parâmetros, com base em dados de cada setor.
As métricas de desempenho são fatores essenciais para verificarmos se a estratégia de governança de TI está apropriada ao contexto empresarial. Esse acompanhamento permite que os gestores identifiquem os pontos fortes e fracos de determinado processo, otimizando e aprimorando o processo de decisões estratégicas.
A eficiência da governança depende que as boas práticas de tecnologia da informação estejam de acordo com os objetivos da empresa. O papel da TI deve ser compreendido como sustentação para todas as ações da companhia.
A grande massa de dados gerada pelos sistemas computacionais nos
últimos anos precisa ser tratada de uma forma adequada, por meio de tecnologias como Data Marts, Data Warehouse e BI. Extrair informações passou a ser uma tarefa mais rápida e que possibilitou mais tempo para as análises das informações geradas, proporcionando uma melhora na tomada de decisão.
Em função da evolução dos sistemas de informações, como os ERPs, internet, banco de dados, data warehouse e BI, surgiram diversos outros sistemas que, integrados com estratégias de negócios, permitiram às empresas conhecer melhor seus clientes. As soluções de CRM permitem que as organizações percebam de uma forma mais rápida o perfil dos clientes, produtos de maior aceitação, melhores e piores clientes, mais e menos rentáveis, melhores estratégias implantadas e simulações de mudança de perfil de clientes.
A governança corporativa e a de TI podem influenciar significativamente no desempenho da organização, pela geração de valor para o negócio e da gestão equilibrada do risco com o retorno do investimento. É importante a integração entre as estratégias de negócio e a da TI, além de se ter muito claro quem são as pessoas que tomam as decisões nas mais diversas situações que envolvem a TI.
Com a evolução dos sistemas de informação, a TI foi obrigada a melhorar sua infraestrutura e processos, daí o aumento da utilização de frameworks como ITIL (biblioteca de serviços de TI), COBIT (modelo para governança de TI).
O ITIL (Information Technology Infrastructure Library ou Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, em tradução livre) é um conjunto de boas práticas para o gerenciamento de serviços de TI (ITSM), esse framework organiza todo o ciclo de vida de um serviço de TI, desde a concepção até o encerramento do serviço.
A primeira fase do ciclo de vida do ITIL é a Estratégia de Serviço, que está baseada na estratégia de negócio da empresa. Para se preparar para atender a estratégia da empresa, a área de TI precisa do seu próprio planejamento estratégico (também chamado de Plano Di retor de TI em algumas empresas).
O planejamento estratégico de TI consiste em elaborar uma estratégia para o uso de tecnologia da informação em uma empresa, de modo que a tecnologia possa ser usada a favor do negócio e de seus clientes e vá ao encontro da estratégia da empresa. O planejamento estratégico de TI normalmente visa: aproximar a TI do negócio, desenvolver a maturidade da TI e angariar recursos para a área. Para isso é preciso analisar o ambiente interno e externo e pensar em iniciativas e indicadores estratégicos.
O Cobit (Control Objectives for Information and Related Technology) é uma ferramenta degestão da área d e TI e de alinhamento estratégico para ajudar a entender e a gerenciar os riscos e benefícios associados à TI.
Dentre os seus objetivos, um dos principais é atender as necessidades da Gestão de TI. Para alcançar esse objetivo, o modelo possui como principais funções a pesquisa, o desenvolvimento, a publicação e promoção de um conjunto atualizado, autorizado e com foco internacional de objetivos de controle, geralmente aceitos e aplicáveis à TI para ser usado por gestores, usuários e auditores de TI.
Os conceitos de dado, informação e conhecimento são importantes quando se trabalha com tecnologia da informação e sistemas de informação, pois servem de matéria-prima (insumos) para estes.
Para manter toda essa estrutura de TI e fazer com que ela realmente traga diferenciais para a organização é importante que a governança de TI se apresente como uma importante ferramenta capaz de permitir o alinhamento entre as estratégias de negócio e da TI, além de favorecer um maior profissionalismo aos processos decisórios da TI.

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