Buscar

leptospirose equina 7 en pt

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pré-prova de jornal
Leptospira spp. em cavalos no sul do Brasil: soroprevalência, fatores de risco de infecção e 
influência na reprodução
Aleksandro S. Da Silva, Antonise M. Jaguezeski, Isadora Fabris Laber, Ana Eucares von 
Laer, Luciane T. Lovato, Marcio O. da Silva, Anderson B. de Moura
PII:
DOI:
Referência:
S0147-9571 (20) 30141-7
https://doi.org/10.1016/j.cimid.2020.101552
CIMID 101552
Para aparecer em: Imunologia Comparada, Microbiologia e Doenças Infecciosas
Data de recebimento:
Data de revisão:
Data de aceitação:
13 de abril de 2020
9 de setembro de 2020
10 de setembro de 2020
Cite este artigo como: {doi: https://doi.org/
Este é um arquivo PDF de um artigo que passou por melhorias após a aceitação, como a adição de uma página de rosto e 
metadados e formatação para legibilidade, mas ainda não é a versão definitiva do registro. Esta versão passará por edição, 
composição e revisão adicionais antes de ser publicada em sua forma final, mas estamos fornecendo esta versão para dar 
visibilidade antecipada do artigo. Observe que, durante o processo de produção, podem ser descobertos erros que podem 
afetar o conteúdo, e todas as isenções de responsabilidade legais que se aplicam à revista pertencem.
© 2020 publicado pela Elsevier.
https://doi.org/10.1016/j.cimid.2020.101552
https://doi.org/
Leptospira spp. em cavalos no sul do Brasil: soroprevalência, fatores de risco de infecção,
e influência na reprodução
Aleksandro S. Da Silva 1,2 *, Antonise M. Jaguezeski 2, Isadora Fabris Laber 3, Ana
Eucares von Laer 3, Luciane T. Lovato 3, Marcio O. da Silva 4, Anderson B. de Moura 4
1 Departamento de Zootecnia, Universidade do Estado de Santa Catarina, Chapecó,
SC, Brasil.
2 Programa de Pós-Graduação em Bioquímica Toxicológica da Universidade Federal de Santa
Maria, Santa Maria, RS, Brasil.
3 Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal de Santa Maria,
Santa Maria, RS, Brasil.
4 Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade do Estado de Santa Catarina,
Lages, SC, Brasil.
*
Autor Correspondente: Aleksandro S. Da Silva: aleksandro_ss@yahoo.com.br
1
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
mailto:aleksandro_ss@yahoo.com.br
Destaques
• A soroprevalência no sul do Brasil foi de 45,9%.
• Anticorpos para 12 serovares de Leptospira spp. (9 sorogrupos) foram encontrados no
região de estudo.
• Desordens reprodutivas por Leptospira spp. não foi observado em cavalos.
• Observou-se maior percentual de positivos entre os animais com mais de 10 anos.
• Sorogrupo Icterohaemorragiae foi mais prevalente.
2
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
RESUMO
A leptospirose em cavalos está frequentemente associada a distúrbios reprodutivos. No sul
estados do Brasil, os cavalos são usados para diversos trabalhos e práticas culturais; no entanto,
vigilância sorológica para Leptospira é raro. Portanto, o objetivo deste estudo foi
para determinar a seroprevalência de Leptospira spp. em cavalos no sul do Brasil, também
quanto à identificação dos fatores de risco para infecção e seus impactos na reprodução. Nos apresentamos
testes de aglutinação microscópica para 12 sorovares que correspondem a 9 sorogrupos (Sejroe,
Icterohaemorrhagiae, Australis, Pyrogenes, Pomona, Canicola, Grippotyphosa, Tarassovi
e Ballum) em 595 amostras de 60 rebanhos. Um breve histórico foi obtido para analisar o risco
fatores para distúrbios reprodutivos. Um total de 45,9% dos cavalos testados eram soropositivos,
dos quais os sorogrupos mais frequentes foram Icterohaemorrhagiae (Icterohaemorrhagiae
e serovares Copenhageni) e Ballum (sorovar Ballum). Infecções simples foram encontradas
em 45,4% dos animais soropositivos, enquanto infecções mistas ocorreram em 54,6% dos equinos.
Houve correlação entre soropositividade e idade e sexo, ou seja, soropositividade foi
mais frequente em animais com mais de 6 anos e em fêmeas. Não houve correlação
entre soropositividade e distúrbios reprodutivos. Concluímos que há um alto
seroprevalência de Leptospira spp. no sul do Brasil com predominância de
Sorogrupo Icterohaemorrhagiae, principalmente em animais mais velhos. Localização, raças, contato com
cães ou outros animais domésticos não são fatores de risco, enquanto o sexo é um fator de risco.
Os distúrbios reprodutivos não são causados pela leptospirose na região de estudo.
Palavras-chave: Fatores de risco, Leptospirose, Distúrbios reprodutivos, Serovares, Espiroquetas.
3
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
1. Introdução
A leptospirose é uma doença bacteriana zoonótica causada por espiroquetas gram-negativas
do gênero Leptospira. Afeta animais e humanos, especialmente em áreas tropicais [1]
onde as condições de temperatura e umidade são ideais para o organismo. Eles podem viver
por duas semanas no solo e quatro semanas na água [2]. Quando há contato com o
epiderme ou membranas mucosas de hospedeiros vulneráveis, a espiroqueta penetra e
se espalha de forma hematogênica para órgãos-alvo, onde pode sobreviver por vários meses [3]. O
a doença em animais se expressa de várias maneiras, dependendo da espécie infectada [4].
Em cavalos, distúrbios reprodutivos (mortes neonatais, absorção embrionária e abortos)
são frequentes, causando prejuízos econômicos [5,6]. Algumas raças desenvolvem doença renal [7],
disfunção hepática [8] e uveíte equina recorrente [9,10].
No Brasil, a leptospirose é endêmica em animais de fazenda, sendo relatada em porcos
[11], ovinos [12] caprinos [13] e bovinos [14], com soroprevalências de 20% a 50%.
Os estudos de soroprevalência em cavalos são críticos porque esses animais são portadores de
valor Econômico. Há um uso substancial de cavalos nos estados do sul do Brasil, seja
como tratores de animais, ou em rodeios e passeios. A manutenção destes animais em semi
áreas urbanas e coabitação com outros animais domésticos suscetíveis podem aumentar o
risco de infecção por Leptospira spp. e se tornar um risco zoonótico para contatos [15].
Dada a importância dos cavalos nos estados do sul, bem como a alta
seroprevalência de Leptospira spp. em outras espécies, formulamos a hipótese de que haveria
alta soropositividade em cavalos também. Portanto, o objetivo deste estudo foi
determinar a seroprevalência de Leptospira spp. em cavalos no sul do Brasil, bem como
identificar os fatores de risco para infecção e consequências na reprodução.
4
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
2. Material e métodos
2.1. Amostras
Amostras congeladas de soro de cavalo (-20 ºC) foram obtidas a partir de 20 cidades de um
planalto montanhoso, regiões litorâneas e uma pequena parte do oeste catarinense [16],
Brasil (Fig. 1). De acordo com o IBGE em 2012, quando as amostras foram coletadas, o cavalo
O rebanho catarinense é de 122.565 animais, sendo 32.450 residentes no
mesorregião serrana e 32.645 no litoral (mesorregiões Vale do Itajaí e
Florianópolis), representando 53,11% da população equina do estado. Nós provamos
585 cavalos selecionados aleatoriamente, resultando em uma prevalência esperada de 35%, erro de 5,0%,
e um nível de confiança de 99%. O número de animais coletados (independentemente do sexo) por
fazenda foi previamente definida, levando em consideração o número de cavalos a serem coletados por
município e também o número de fazendas por município.
As 595 amostras analisadas eram de 60 fazendas, 259 de machos e 336 de
mulheres. Os animais viviam em áreas rurais e urbanas e pertenciam a qualquer militar
policiais, condutores de carroças ou membros de rebanhos. Os animais foram classificados em cinco idades
grupos: quatro tinham ≤ 6 meses de idade, 11 tinham 6-12 meses de idade, 197 tinham 1-5 anos de idade,
227 tinham de 6 a 10 anos e 176 tinham> 10 anos. O processamento da amostra foi realizado
no Laboratório de Diagnóstico de Leptospirose, localizado no Departamento de Microbiologia
e Parasitologia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),Santa Maria, RS,
Brasil.
2.2. Inquérito epidemiológico
5
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
Havia duas regiões de origem das amostras: regiões costeiras e ocidentais,
caracterizado por clima subtropical úmido com predominância de verões quentes (Cfa); e
a região montanhosa, caracterizada por um clima oceânico (Cfb) com verões amenos [17].
Seis variáveis foram coletadas para avaliação: localização (montanha / oeste ou costa), raça
(Mestiço, Quarter Horse, Creole, Árabe, PSI Mitt, Percheron, Paint Horse, Wide Sleeve,
Pony, Appaloosa, Mule), sexo (masculino e feminino), idade (<6 meses, 1-11 meses, 1-5 anos,
6–10 anos,> 10 anos), contato com outros animais (cães ou ruminantes). A
levantamento epidemiológico foi realizado para obter uma avaliação detalhada de cada produção
sistema e protocolo de manejo animal para identificar os fatores de risco e possíveis
associações entre manejo reprodutivo da leptospirose em equinos. Os seguintes
foram considerados distúrbios reprodutivos: aborto, natimorto, retorno ao cio,
mumificação, ou nenhum problema relatado.
2.3. Sorologia para leptospira
Amostras de soro foram testadas para Leptospira anticorpos usando o microscópico
teste de aglutinação (MAT), usando antígenos vivos cultivados em meio líquido (Ellinghausen-
Meio McCullough-Johnson-Harris) livre de contaminação ou autoaglutinação
de acordo com o protocolo recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal
[18]. Os antígenos usados na reação de aglutinação microscópica incluíram uma coleção de
11 L. interrogans serovares: Wolffi e Hardjo (serogrupo Sejroe), Icterohaemorrhagiae
e Copenhageni (sorogrupo Icterohaemorrhagiae), Australis e Bratislava (Australis
sorogrupo), Pyrogenes (sorogrupo Pyrogen), Pomona (sorogrupo Pomona), Canicola
(Sorogrupo Canicola), Grippotyphosa (sorogrupo Grippotyphosa) e Tarassovi
6
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
(Sorogrupo Tarassovi); além de um L. borgpetersennii serovar, Ballum (Ballum
sorogrupo). No total, 12 sorovares e 9 sorogrupos foram avaliados.
A triagem foi realizada em diluições de 1: 100 para todos os sorovares. Qualquer amostra mostrando
A aglutinação ≥50% foi considerada positiva e foi posteriormente diluída para 1: 200, 1: 400 e
1: 800. Diluições foram realizadas para todos os sorovares positivos na triagem. O título era
considerada a última diluição apresentando aglutinação ≥50%.
2.4. análise estatística
Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente (exato de Fischer e qui-quadrado
testes) para avaliar a correlação entre os resultados da sorologia (positivos e negativos) e
as variáveis foram analisadas. A correlação entre variáveis epidemiológicas e títulos
para leptospirose (negativo, <1: 100 ou> 1: 100) e o tipo de infecção (única ou mista) foi
também avaliado. Animais classificados como títulos positivos (1: 100) para dois ou mais Leptospira
spp. sorogrupos foram classificados como mistos.
3. Resultados
3.1. Sorologia
Entre as 595 amostras de soro avaliadas, 273 (45,9%) foram positivas para anti-
Leptospira anticorpos (Figura 1). Entre os positivos, o número de amostras com títulos
1: 100 foram 159/273 (58,2%), e com pelo menos um sorovar com título> 1: 100 havia
114/273 (41,8%). O número de cavalos com infecções simples e mistas foi 124/273
(45,4%) e 149/273 (54,6%), respectivamente. A infecção mista de leptospira foi detalhada em
7
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
Material complementar 1; bem como o número de animais soropositivos para estes
infecções.
Para todos os 12 sorovares testados (9 sorogrupos) havia cavalos soropositivos. O
o maior número de positivos foram encontrados para L. interrogans Icterohaemorrhagiae,
Copenhageni, e para L. borgpetersennii, Ballum (Fig. 2A). Para todos os serovares, título baixo
(1: 100) predominou (exceto para L. interrogans Grippotyphosa); títulos altos eram
incomum entre animais infectados (Fig. 2B). Um resultado que chamou a atenção do
pesquisadores foi que os animais tiveram titulação para um ou outro sorovar do mesmo
sorogrupo, conforme detalhado no material suplementar 1.
3.2. Fatores de risco e impactos na reprodução
Entre todos os positivos, 61,9% eram mulheres (P <0,05) (ou seja, mulheres predominaram
no estudo); e apenas entre o sexo feminino, 50,3% eram soropositivos. Mulheres eram o grupo
com as maiores proporções de títulos 1: 100 (27,7% vs 25,5% homens) e ≥ 1: 200 (22,6%
vs 14,7% dos homens). Nas mulheres, houve um menor número de infecções simples do que em
homens (19,6% vs 22,4%) e um maior número de infecções mistas (30,7% vs 17,8%)
(Tabela 1).
Foram observadas as maiores porcentagens de animais positivos entre as faixas etárias.
em animais entre 6–10 anos (50,5%) e> 10 anos (54,3%). Entre todos os
positivos, a maioria (39,6%) tinha entre 6–10 anos (P> 0,05). Entre a faixa etária
de 6 a 10 anos, predominaram os animais positivos, sejam por simples (23,2%) ou mistos
(29,4%) infecções (Tabela 1).
Entre os animais soropositivos, 84,2% (230/273) não apresentaram sinais clínicos,
enquanto 15,8% (43/273) apresentavam algum distúrbio reprodutivo (todas mulheres) (Tabela 1).
8
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
No entanto, a análise estatística não revelou relação entre a soropositividade para
leptospirose e distúrbios reprodutivos (P> 0,05). Finalmente, para os outros fatores de risco
(localização, raças, contato com cães ou outros animais domésticos), sem correlações significativas
foram encontrados (P> 0,05) (Tabela 2).
4. Discussão
Soroprevalência de anti- Leptospira spp. foi de 45,9% em nosso estudo; ou seja, quase
metade dos animais avaliados teve contato com o patógeno e desenvolveu sistema imunológico
resposta (anticorpos) durante suas vidas. As fazendas que fizeram parte deste estudo mantiveram
animais para trabalho ou eventos (rodeios), então os fazendeiros usam apenas vacinas quando obrigatórias, em
da mesma forma que os testes de diagnóstico só eram realizados regularmente para doenças de constante
vigilância de acordo com recomendações do Ministério da Agricultura do Brasil
e Pecuária. Portanto, sugerimos não vacinar para leptospirose.
O Icterohaemorrhagiae sorogrupo estava predominante; ser a
Sorovar Icterohaemorrhagiae (23,11%), seguido por Copenhageni (14,6%). Estes resultados
estão de acordo com outros levantamentos sorológicos em equinos no Brasil [19,20,21]. Nestes relatórios,
os sorovares freqüentemente não estão relacionados ao aborto em cavalos [19]. Em cavalos, reprodutivo
distúrbios foram associados a sorovares Pomona e sorogrupo Grippotyphosa
[6,22] ambos são possivelmente menos adaptados à espécie. A presença ou ausência de
os sinais clínicos estão relacionados a fatores específicos da espécie e do hospedeiro, assim como o infeccioso
dose e sorovar [19].
Entre os serovares encontrados neste estudo, a Bratislava tem os cavalos como um
espécie de reservatório para este sorovar, enquanto os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni
(predominante em nosso estudo) estão associados a Rattus spp., e o sorovar Ballum é
9
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
associado a ratos ( Mus musculus) [ 1]. Nossos fatores de risco não abordaram a presença de
roedores, por serem animais noturnos que não permitiriam relatórios confiáveis sobre
a participação do agricultor em nosso levantamento epidemiológico; no entanto, esses intermediários devem
ser considerados, pois os roedores são comuns em todo o Brasil. Em nosso estudo, baixos títulos de anticorpos
em cavalos predominou (1: 100); no entanto, de acordo com a Organização Mundial para
Saúde Animal, esses cavalos são considerados positivos e isso merece vigilância do rebanho [23].
Também observamos que a exposição de longo prazo predomina, porque os títulos altos (1: 800) foram
cru. Não podemos descartar a possibilidade de reações cruzadas em nosso estudo, porque o
serovares Icterohaemorrhagiae e Copenhagenisão do mesmo sorogrupo
(Icterohaemorrhagiae), enquanto Australis e Bratislava pertencem ao sorogrupo Australis
[1]; no entanto, se as reações cruzadas ocorreram, elas não tiveram efeito sobre a porcentagem real
de animais soropositivos observados aqui, de modo que o sorogrupo Icterohaemorrhagiae
seja o predominante. Em estudos recentes, pesquisadores afirmaram que MAT é um
metodologia de diagnóstico de sorogrupos; e não serovares; no entanto, nosso estudo com cavalos
o soro questiona essa afirmação; uma vez que, para confirmar nosso diagnóstico, essas amostras foram testadas
duas ou três vezes, em momentos diferentes; sempre com o mesmo resultado.
Apesar da ausência de informações confiáveis sobre a imunização, pode ser
admitiu que os animais soropositivos são naturalmente infectados, pois a vacinação no
estado é raro, como já mencionado. Reforçando nossa hipótese de que soropositivos
indivíduos foram desafiados por cepas de campo é o fato de que encontramos 12 serovares neste
estudo, enquanto as vacinas comerciais comuns normalmente têm seis cepas. Em um anterior
estudo de nosso grupo de pesquisa avaliando a eficácia da vacina com Leptospira spp.
em bovinos, não houve resposta de anticorpos até 4 meses após a imunização [24]. Em um
estudo avaliando vacinação em cavalos, houve presença de anticorpos sete dias após
vacinação, com títulos decrescendo aos 90 dias, além de respostas altamente variáveis
10
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
entre os sorogrupos presentes na vacina [25]. É importante notar que, na parte técnica
informações de vacinas comerciais, recomenda-se o uso da vacina após o desmame,
reforço em 30 dias e, em seguida, semestral ou anualmente daí em diante, de modo que a falha da vacina
deixa a maioria dos animais em risco de infecção nos campos. Suepaul et al. [26] relatou o
inefetividade de vacinas comerciais desenvolvidas a partir de sorovares locais. Chiareli e cols.
em um estudo com gado relatou a ineficácia de uma vacina comercial, e o
eficácia e duração prolongada da imunidade no uso de vacinas autógenas,
que pode ser uma alternativa aos rebanhos equinos [27]. Assim, conclui-se que o
vacinas comerciais disponíveis não são capazes de produzir um efeito duradouro e eficaz
resposta contra a leptospirose, e a defesa celular pode ter um papel mais importante do que
imunidade humoral na infecção.
Em nosso estudo, maior soroprevalência foi encontrada em fêmeas equinas, resultado semelhante
ao de outro estudo [28]. A identificação do DNA sorovar de Bratislava em equinos
sêmen [29] e fluido vaginal feminino [30] sugerem transmissão venérea de leptospirose.
Essas informações devem gerar um alerta epidemiológico, pois garanhões positivos para
a espiroqueta pode ser parceira ou doadora de sêmen para um grande número de mulheres, facilmente
disseminação da infecção por leptospira.
Descobrimos que a idade é um fator de risco para infecção, com animais mais velhos sendo mais propensos
à exposição a várias cepas de Leptospira spp., conforme relatado em outro estudo em cavalos
[31]. No entanto, outros estudos identificaram a idade como um fator de risco para infecção [20,32]. Nós
acreditam que fatores individuais podem estar relacionados ao nosso achado, porque a durabilidade de
os anticorpos circulantes diminuem ao longo dos meses [25].
A maioria das mulheres soropositivas não tinha problemas reprodutivos, sugerindo
que os distúrbios reprodutivos não foram associados à infecção por Leptospira spp.
De acordo com a literatura, as manifestações clínicas dos distúrbios reprodutivos tendem a ser
11
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
associado a altos títulos (infecções agudas) e com sorotipos menos adaptados à espécie
[6, 22]. Ressaltamos, no entanto, que outras causas devem ser consideradas no diferencial
diagnóstico de distúrbios reprodutivos em éguas, incluindo outras infecções bacterianas,
herpesvírus, infecções fúngicas ou parasitárias, gestações gemelares, torção uterina e
malformações [33].
Conforme discutido acima, os animais que tiveram contato com Leptospira spp. não deve
manifestam a doença, mas podem ser portadores assintomáticos, contaminando o meio ambiente
[34], ou eles podem ter se recuperado naturalmente da doença. No entanto, o risco de
cavalos aparentemente saudáveis, contribuindo para a disseminação de doenças patogênicas Leptospira spp. no
ambiente parece baixo [35], mas deve ser considerado com cautela, porque o contato de
humanos com cavalos é frequente, assim como os ambientes onde os animais estão
alojado; e este risco aumenta com congregações de pessoas e animais em rodeios e
eventos equestres que são realizados com frequência no estado de Santa Catarina, o foco deste
pesquisa. A preocupação reforçada em nosso estudo é o nosso achado de alta prevalência de sorovares
que são altamente patogênicos para humanos (Icterohaemorrhagiae e Copenhageni) e que
são freqüentemente relatados no país [36,37,38].
Apesar do alto percentual de soropositivos para Leptospira spp.
verificado em nosso estudo, nossos resultados questionam a necessidade do desenvolvimento de
vacinas contra este microrganismo. De acordo com a literatura, prevenção de doenças
deve incluir práticas de higiene e controle de pragas em fazendas e para animais domésticos, em
além de diagnosticar e evitar o contato com animais soropositivos [25].
Conclusão
12
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
A população de cavalos com anticorpos (titulação ≥1: 100) para Leptospira spp.
correspondia a quase 50% do rebanho, principalmente animais soropositivos para os sorovares.
que são altamente patogênicos para humanos. Descobrimos que a idade dos animais era um fator de risco
para infecção, ou seja, o maior número de animais soropositivos tinha mais de 6 anos;
além disso, as mulheres eram infectadas com mais frequência do que os homens; no entanto, localização, raças,
contato com cães ou outros animais domésticos e sexo não foram fatores de risco. A falta
de relação causal entre distúrbios reprodutivos e leptospirose não aparece
para justificar a necessidade de uma vacina contra Leptospira spp. Os diagnósticos diferenciais devem ser
consideradas para apurar as reais razões das perdas produtivas.
Comite de Ética
O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Animais
Experimentação (CEUA) de UDESC, protocolo número 1.05 / 09.
Contribuições do autor
Jaguezeski AM, Lovato LT e Da Silva AS contribuíram com o design e
execução da pesquisa, à análise dos resultados. Moura AB ajudou na
elaboração do projeto e sua execução e financiamento. Moura AB e da Silva MO
participou da execução do experimento e coleta de amostras e dados. Laber
IF e von Laer AE fizeram as análises laboratoriais. Todos os autores discutiram os resultados e
contribuiu para o manuscrito final.
13
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
Declaração de Concorrência de Interesses
Os autores declaram não haver conflito de interesses.
Agradecimentos
Agradecimentos à CAPES e CNPq pelo apoio financeiro.
Referências
[1] AR Bharti, JE Nally, JN Ricaldi, MA Matthias, MM Diaz, MA Lovett, JM Vinetz. Leptospirose: uma 
doença zoonótica de importância global. Lancet Infec. Dis. 3 (12) (2003) 757-771. 
https://doi.org/10.1016/S1473-3099(03)00830-2
A. Casanovas-Massana, GG Pedra, EA Wunder, PJ Diggle, M. Begon, AI Ko. Quantificação de Leptospira 
interrogans sobrevivência em microcosmos de solo e água. Appl.
Environ. Microbiol. 84 (13) (2018) e00507-18.
https://doi.org/10.1128/AEM.00507-18
M. Picardeau. Virulência do agente zoonótico da leptospirose: ainda terra incógnita? Nat.
Rev. Microbiol. 15 (5) (2017) 297-307.
https://doi.org/10.1038/nrmicro.2017.5
A. Pinna, G. Martins, C. Hamond, MA Medeiros, GN de Souza, W. Lilenbaum. Potenciais diferenças entre 
serovares de Leptospira, adaptados ao hospedeiro (Bratislava) e incidentais (Copenhageni), na determinação de 
distúrbios reprodutivosem receptor de transferência de embrião
éguas no Brasil. Veterinario. Gravando. 174 (21) (2014) 531.
https://doi.org/10.1136/vr.101444
M. Pinna, G. Martins, I. Freire, W. Lilenbaum. Soropositividade para Leptospira interrogans sorovar 
Bratislava associado a problemas reprodutivos sem alterações bioquímicas ou hematológicas 
significativas em equinos. Cienc. Rural 40 (10) (2010) 2214-2217. 
https://doi.org/10.1590/S0103-84782010005000178
[3]
[4]
[5]
[2]
14
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
[6] JF Timoney, N. Kalimuthusamy, S. Velineni, JM Donahue, SC Artiushin, M. Fettinger. Um genótipo 
único de Leptospira interrogans o sorovar Pomona tipo kennewicki está associado ao aborto eqüino. 
Veterinario. Microbiol. 150 (3-4) (2011) 349-353. https://doi.org/10.1016/j.vetmic.2011.02.049
PJ Quinn, BK Markey, FC Leonard, ES FitzPatrick, S. Fanning, PJ Hartigan. Spirochaetes, 
VeterinaryMicrobiology andMicrobial Disease. (2ª ed.), Blackwell Publishing Ltd. (2011), pp. 
354-366.
SC Hathaway, TWA Little, SM Finch, AE Stevens. Infecção por leptospira em cavalos na Inglaterra - um 
estudo sorológico. Veterinario. Gravando. 108 (1981) 396-398. https://doi.org/10.1136/vr.108.18.396
LO Von Borstel, K. Strutzberg-Minder, MH Boev, B. Ohnesorge. Detecção direta e indireta de 
leptospiras em amostras vítreas de cavalos com ERU. Pferdeheilkunde 26 (2010) 219-225. 
https://doi.org/10.21836/PEM20100217
F. Polle, E. Storey, S. Eades, D. Alt, R. Hornsby, R. Zuerner, R. Carter. Papel das infecções 
intraoculares por Leptospira na patogênese da uveíte recorrente em equinos no sul dos Estados 
Unidos. J. Equine Vet. Sci. 34 (11-12) (2014) 1300-1306. https://doi.org/10.1016/j.jevs.2014.09.010
C. Hamond, G. Martins, AP Loureiro, S. Bremont, MA Medeiros, P. Bourhy, W. Lilenbaum. Primeiro 
isolamento e caracterização de Leptospira interrogans sorogrupo Australis de suínos no Brasil. 
Pesqui. Veterinario. Bras. 35 (1) (2015) 6-8. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2015000100002
AS da Silva, CF Souza, MD Baldissera, AE Von Laer, LT Lovato, JA Sarturi, GP Herrmann, AB de 
Moura, JA Favaretto, A. Frias-De-Diego, G. Machado. Relação de distúrbios reprodutivos em 
ovelhas e infecção por Leptospira interrogans sorovar Icterohaemorrhagiae: Impactos no estado 
de oxidação celular. Microb. Pathog. 130 (2019) 65-70. 
https://doi.org/10.1016/j.micpath.2019.02.029.
J. Topazio, AA Tonin, G. Machado, JC Noll, A. Ribeiro, AB Moura, LM Stefani, Antibodies to Leptospira 
interrogans em caprinos e fatores de risco da doença em Santa Catarina (zona oeste), Brasil. Res. 
Veterinario. Sci. 99 (2015) 53-57. https://doi.org/10.1016/j.rvsc.2015.01.014
RR Nicolino, LB Lopes, RO Rodrigues, JFB Teixeira, JPA Haddad. Prevalência e análise espacial 
de aglutininas antileptospirais em bovinos leiteiros da Microrregião de Sete Lagoas, Minas Gerais, 
2009/2010. Arq. Bras. Med. Veterinario. Zootec. 66 (3) (2014) 648-654. 
https://doi.org/10.1590/1678-41626216
[7]
[8]
[9]
[10]
[11]
[12]
[13]
[14]
15
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
[15] TA Tadich, C. Tapia, D. González. Soroprevalência de Leptospira spp. em cavalos de trabalho localizados 
na Região Central do Chile. J. Equine Vet. Sci. 38 (2016) 14-18. https://doi.org/10.1016/j.jevs.2015.12.011
AB de Moura, JP Matiello, MO da Silva, AP de Souza, AA Sartor. Anticorpos contra Toxoplasma 
gondii em cavalos das mesorregiões litorâneas e montanhosas do estado de Santa Catarina, 
Brasil. Semina: Ciências Agrárias 37 (1) (2016) 203-212. 
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p203
W. Köppen. Das geographische System der Klimate. In: WR Köppen, (Eds.). Handbuch der 
Klima-tologie. - Gebru ̈d̈er Borntra ̈g̈er, Berlin, 1 parte C., 1936, pp. 1-44.
OIE. Organização Mundial de Saúde Animal. Manual de testes diagnósticos e vacinas para 
animais terrestres.7ª ed. Paris: Organização Mundial de Saúde Animal. 2014.
DJ Houwers, MG Goris, T. Abdoel, JA Kas, SS Knobbe, AM van Dongen,
RA Hartskeerl. Os anticorpos aglutinantes contra Leptospira patogênica em cães e cavalos saudáveis 
indicam exposição comum e ocorrência regular de infecções subclínicas.
Veterinario. Microbiol. 148 (2-4) (2011) 449-451.
https://doi.org/10.1016/j.vetmic.2010.08.020
CJ Coiro, H. Langoni, RC da Silva. Aspectos epidemiológicos no Leptospira
spp. e Toxoplasma gondii infecção em cavalos de Botucatu, São Paulo, Brasil.
J. Eqüino Veterinario. Sci. 32 (10) (2012) 620-623.
https://doi.org/10.1016/j.jevs.2012.02.008
S. Jorge, RA Schuch, NR de Oliveira, CEP da Cunha, CK Gomes, TL Oliveira, CS Brod. 
Leptospirose humana e animal no sul do Brasil: um estudo retrospectivo de cinco anos. 
Travel Med. Infectar. Dis. 18 (2017) 46-52. https://doi.org/10.1016/j.tmaid.2017.07.010
LH Jaeger, LZ Moreno, FS Kremer, OA Dellagostin, AM Moreno, W. Lilenbaum. Caracterização 
genômica e análise comparativa de Leptospira kirschneri sorogrupo Grippotyphosa UC5 / 2011, 
uma cepa isolada após aborto de éguas: implicações para a leptospirose genital animal. Comp. 
Immunol. Microbiol. Infectar. Dis. 64 (2019) 7-9. https://doi.org/10.1016/j.cimid.2019.01.019
OIE. Organização Mundial de Saúde Animal. Doenças infecciosas equinas: Manual da OIE de testes de 
diagnóstico e vacinas para animais terrestres, 2019. Capítulo
[16]
[17]
[18]
[19]
[20]
[21]
[22]
[23]
16
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
3.1.12. Versão 2014. Acesse: <https://www.oie.int/standard-setting/terrestrialmanual/access-online/>. 
Acesso em: 07 de março de 2020.
JF Fávero, A. Fritzen, LT Lovato, P. Martins, MD Baldissera, LM Stefani,
AS da Silva. Resposta imune de uma vacina comercial contra Leptospira interrogans: Anticorpos e 
níveis de citocinas. Microb. Pathog. 114 (2018) 46-49. 
https://doi.org/10.1016/j.micpath.2017.10.042
G. Martins, AP Loureiro, H. Libonati, W. Lilenbaum. Resposta humoral em cavalos naturalmente 
expostos após vacinação com leptospira. J. Equine Vet. Sci. 57 (2017) 24-28. 
https://doi.org/10.1016/j.jevs.2017.06.005
SM Suepaul, CV Carrington, M. Campbell, G. Borde, AA Adesiyun. Estudo sobre a eficácia das vacinas 
contra Leptospira desenvolvidas a partir de sorovares isolados de Trinidad e comparação com vacinas 
comerciais usando um modelo de hamster. Vaccine 28 (33) (2010) 5421-5426. 
https://doi.org/10.1016/j.vaccine.2010.06.019
D. Chiareli, MR Cosate, EC Moreira. Controle da leptospirose em bovinos de leite com vacina autógena 
em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. Pesq. Veterinario. Bras. 32 (7) (2012) 633-639. 
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2012000700008
ML Sohail, MS Khan, M. Avais, MY Zahoor, M. Ijaz, A. Ullah, S. Ali. Soroprevalência de Leptospira 
spp. em cavalos de regiões climáticas distintas de Punjab,
Paquistão. J. Eqüino Veterinario. Sci. 44 (2016) 82-89.
https://doi.org/10.1016/j.jevs.2016.01.007
C. Hamond, G. Martins, MA Medeiros, W. Lilenbaum. A presença de DNA de leptospira no sêmen 
sugere transmissão venérea em cavalos. J. Equine Vet. Sci. 33 (12) (2013) 1157-1159. 
https://doi.org/10.1016/j.jevs.2013.03.185
C. Hamond, G. Martins, S. Bremont, MA Medeiros, P. Bourhy, W. Lilenbaum. Predominância de Leptospira 
interrogans sorovar Bratislava DNA em fluido vaginal de éguas sugere transmissão sexual de 
leptospirose. Anim. Reprod. Sci. 151 (3-
4) (2014) 275-279. https://doi.org/10.1016/j.anireprosci.2014.10.019
K. Tsegay, AD Potts, N. Aklilu, C. Lötter, B. Gummow. Sorovares circulantes de Leptospira em 
cavalos de carga do centro e sul da Etiópia e fatores de risco associados.
Ant. Veterinario. Med. 125 (2016) 106-115.
https://doi.org/10.1016/j.prevetmed.2016.01.009
RB de Oliveira Filho, KC Malta, JM Oliveira, VLA Santana, MH Harrop,
DT Stipp, JWP Júnior. Análise epidemiológica de Leptospira spp. infecção em
[24]
[25]
[26]
[27]
[28]
[29]
[30]
[31]
[32]
17
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
equídeos da microrregião Brejo Paraibano do Brasil. J. EquineVet. Sci. 34 (3) (2014) 407-414. 
https://doi.org/10.1016/j.jevs.2013.08.001
R. Weber, R. Hospes, A. Wehrend. Abortursachen beim Pferd – eine Übersicht der Literatur und 
eigene Auswertungen. Tierarztl Prax Ausg K 46 (01) (2018) 35-42. 
https://doi.org/10.15653/TPG-170517
PN Levett. Leptospirose. Clin. Microbiol. Newsl. 14 (2001) 296–326. 
https://doi.org/10.1128/CMR.14.2.296-326.2001
AC Trimble, CA Blevins, LA Beard, AR Deforno, EG Davis. Soroprevalência, frequência de 
leptospiúria e fatores de risco associados em cavalos em Kansas, Missouri e Nebraska de 
2016-2017. PloS um 13 (10) (2018) e0206639. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0206639
MAA Oliveira, É.A. Leal, MA Correia, JC Serufo Filho, RS Dias, JC Serufo. Leptospirose humana: 
ocorrência de sorovares de Leptospira spp. no estado de Minas Gerais, Brasil, de 2008 a 2012. 
Braz. J. Microbiol. 48 (3) (2017) 483-488. https://doi.org/10.1016/j.bjm.2016.12.010
A. Spichler, D. Athanazio, M. Buzzar, B. Castro, E. Chapolla, A. Seguro, JM Vinetz, Usando relatórios de 
atestados de óbito para encontrar casos graves de leptospirose, Brasil. Emerg. Infectar. Dis. 13 (10) (2007) 
1560. https://doi.org/10.3201/eid1310.070150
EC Romero, RM Blanco, RL Galloway. Aplicação de pulsado - eletroforese em gel de campo para a 
discriminação de isolados de leptospira no Brasil. Lett. Appl. Microbiol.
48 (5) (2009) 623-627. https://doi.org/10.1111/j.1472-
765X.2009.02580.x
[33]
[34]
[35]
[36]
[37]
[38]
18
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
Figura 1. Mapa de onde foi realizado o estudo, além de informações sobre o percentual de animais 
soropositivos e animais com histórico de distúrbios reprodutivos.
19
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
Fig. 2. A) Frequência de anti Leptospira spp. Aglutininas, entre 12 serovares em 595
amostras de soro eqüino de uma pesquisa no sul do Brasil, e B) respectivas titulações.
20
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
Tabela 1. Relação de soropositividade para anti Leptospira spp. em 595 amostras de cavalos no sul do Brasil. As infecções simples e mistas e os títulos baixos e altos estão relacionados ao sexo, faixa etária e 
sintomas reprodutivos.
S erologia +
% 1
40,2
P Titer UMA
% 1
25,5
Título B
% 1
14,7
P No fection UMA
% 1
22,4
No fection B
% 1
17,8
P
Variável Categoria
M
n
25
9
33
6
%
45
5
56
5
n
104
% 2
38,1
n
66
% 2
24,2
n
38
% 2
14,1
n
58
% 2
21,2
n
46
% 2
16,8
0,00148
7
Sexo 0,01737 0,01959
F 169 50,3 61,9 93 27,7 34,2 76 22,6 27,5 66 19,6 24,2 103 30,7 37,8
0–6 mi
7–11 milhões
1–5 Y
04
11
19
3
21
4
17
3
0,7
1.8
32
4
36
0
29
1
01
02
68
03
18,2
35,2
0,3
0,7
24,9
0
0
35
- -
- -
18,1
- -
- -
12,8
01
02
33
25,0
18,2
17,1
0,3
0,7
12,1
00
00
31
- -
- -
16,1
- -
- -
11,4
01
02
37
25,0
18,2
19,2
0,3
0,7
13,6
0,000570
7
0,00182
9
0,00346
2
Grupo de idade
6–10 Y 108 50,5 39,6 63 29,4 23,2 45 21,0 16,5 45 21,0 16,5 63 29,4 23,1
> 10 Y 94 54,3 34,5 61 35,3 22,3 33 19,1 12,1 48 27,7 17,6 46 26,6 16,8
Aborto
Natimorto
Mummificatio
n
Voltar ao calor
21
01
3,5
0,2
10
01
47,6
100,0
3,7
0,3
08
01
38,1
100,0
2,8
0,3
02
00
9,5
- -
0,7
- -
04
01
19,0
100,0
1,5
0,3
06
00
28,6
- -
2,2
- -
00 - - 00 - - - - 00 - - - - 00 - - - - 00 - - - - 00 - - - -
39
52
3
09
01
6,6
87
8
1,5
0,2
27 69,2 9,9 10 25,6 3,9 17 43,6 6,6 11 28,2 4,1 16 41,0 5,9
Reprodutivo
e distúrbios
0,03626 0,00121 0,05942
Nenhum
Ab + Ret.
Endometrite
230
03
01
44,0
33,3
100,0
84,2
1,1
0,4
137
03
0
26,2
33,3
- -
50,0
1,1
- -
93
00
01
17,8
- -
100,0
34,0
- -
0,3
107
01
00
20,5
11,1
- -
39,2
0,3
- -
123
02
01
23,5
22,2
100,0
45,2
0,7
0,3
Ab + Still + Ret. 01 0,2 01 100,0 0,4 0 - - - - 01 100,0 0,3 00 - - - - 01 100,0 0,3
59
5
Total 100 273 - - - 100 * - -
#
* 273 - -
#
100 *
- - #
* 273 - - * 273
Nota: M, masculino; F, feminino; Y, anos, M, meses; Ab, aborto; Ainda assim, natimorto; Ret, volte ao fogo. P = Nível de significância do 
teste do qui-quadrado.
% 1 = Relação entre animais positivos dentro de uma categoria e o número total de animais nessa categoria% 2 = Relação entre animais 
positivos dentro de uma categoria e animais positivos totais
Título A e Título B (número de animais com título 1: 100 e número de positivos com pelo menos um sorovar ≥1: 200, respectivamente) Infecção A e Infecção B 
(número de animais com infecção simples e mista, respectivamente).
21
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l
Mesa 2. Infecção soropositiva para Leptospira spp. em equinos do sul do Brasil e sua associação com variáveis epidemiológicas e distúrbios reprodutivos na análise de 
Fisher e Qui-quadrado (P).
Variáveis epidemiológicas testadas Teste de Fisher (P)
0,8053
0,5134
0,9267
Chi-suare (P)
0,8397
0,504
0,9122
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
Local
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
NR
NR
NR
0,2403
0,1983
0,1498
Raça
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
0,01608
0,01898
0,001345
0,01737
0,01959
0,001487
Sexo
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
0,00037
NR
NR
0,0005707
0,001829
0,003462
Idade
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
1.0
0,4955
1.0
0,9951
0,4828
0,9751
Contato do cão
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
0,08152
0,2061
0,2132
0,09489
0,2047
0,2103
Contato de cão e ruminante
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
0,0791
0,1907
0,1938
0,09127
0,1887
0,1926
Contato com ruminantes
Sorologia (positiva ou negativa) Título (negativa, 
≤100 ou> 100) Infecção (negativa, simples ou 
mista)
0,0136
NR
0,03311
0,03626
0,00121
0,05942
Animais com reprodutor
sintomatologia
22
P
r
é
-
p
r
o
v
a
 
d
e
 
j
o
r
n
a
l

Continue navegando