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Lazer Turismo Rural Curitiba

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TURISMO RURAL
Turismo Rural é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade.” (Ministério do Turismo)
A experiência pioneira de Turismo Rural no Brasil começou em Lages – Santa Catarina, no ano de 1986, na Fazenda Pedras Brancas.
Em 1992 o Paraná dá seus primeiros passos rumo a sua implantação, quando a sede de uma propriedade agrícola cafeeira recebe seus primeiros hóspedes. Foi assim que a Pousada das Alamandas, no município de Rolândia, transformou-se numa das pioneiras do gênero no estado. Em junho/92, no Distrito de São Luiz do Purunã, em Balsa Nova, região dos Campos Gerais aconteceu a primeira cavalgada na Fazenda Cainã. Esta propriedade sedia a Pousada Cainã que oferece diversas atividades como: mountain-bike, caminhadas ecológicas, colônia de férias, treinamento para empresas, alojamentos para cavalos e as cavalgadas em diversos percursos, por um trecho do histórico Caminho do Viamão.
O crescimento da demanda por lazer no espaço rural tem exigido do trade adoção de marketing que nem sempre condiz com o conceito e classificação das atividades como Turismo Rural. Atualmente se tem procurado deixar mais claro que o Tur.Rural é mais fidedigno quando estiver atrelado alguma produção agropecuária, ou ainda, que sua produção primária esteja associada ao turismo na oferta de produtos, sejam alimentícios e/ou artesanatos.
O Governo do Estado do Paraná promulgou no ano de 2006, a Lei Estadual do Turismo Rural na Agricultura Familiar, que conceitua a atividade turística desenvolvida pelos agricultores familiares.
Em 2007, as Secretarias de Estado da Agricultura e do Turismo assinaram um Termo de Cooperação Técnica para elaboração e execução do Programa de Turismo Rural do Paraná.
Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater  se insere no debate em âmbito nacional, como parceira do Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDA, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, PRONAF, o qual desde 2003 contempla as atividades do turismo como uma importante estratégia para o desenvolvimento local e inclusão social.
 
CAMINHADAS NA NATUREZA
Desde 2008, a SEAB, em conjunto com a EMATER, coordena o Projeto Caminhadas na Natureza com o apoio da Anda Brasil (Confederação Brasileira de Caminhadas, Esportes Populares e Inclusão Social) e parceria desde 2013 com a PARANÁ TURISMO. Compreendem esforços no desenvolvimento de caminhadas que incluam as atividades da agricultura familiar em seus roteiros.
Entendido como um instrumento capaz de contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar, o seu desenvolvimento está condicionado à sua inserção em um contexto que reforce e privilegie os valores éticos, econômicos e culturais dos agricultores familiares, oportunizando a permanência dos agricultores familiares no meio rural por meio da geração de trabalho e renda.
Nestes últimos dois(2) anos o número de eventos tem sido mais de cem(100), realizando-se num único dia, chegando a ter de 200 a 900 participantes. É intenção da PARANÁ TURISMO selecionar algumas dessas Caminhadas por critérios objetivos em comum acordo com a EMATER e estruturá-las como roteiros ou circuitos permanentes, com sinalização turística, melhorias estruturais e capacitação aos produtores que aderirem.
Diversas regiões paranaenses têm implantadas atualmente atividades ligadas aos Espaços Rurais, conforme a conceituação pertinente e como agregador de renda à atividade principal, seja ela agrícola ou pecuária. Alguns roteiros, rotas ou circuitos tem oferecido serviços em estruturas das simples até mais completas, podendo citar alguns: Um dos passeios mais alternativos do Paraná é o roteiro Caminhos do Guajuvira, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, onde os prédios dão espaço para a história e a vida no campo. O roteiro completo recebeu mais de 10 mil turistas desde a sua abertura, em 2004, e faz parte do planejamento turístico do Estado de explorar também os potenciais pouco conhecidos da Grande Curitiba.
O roteiro rural conta com sete destinos totalmente caseiros e interligados: Comercial Iguaçu, Chácara Baedeski, Chácara São Pedro, Rancho Scherreir, Pesque e Pague Boa Vista, Chácara Waenga e Rancho Louisiana. Em cada parada o turista é convidado a desfrutar do ambiente rural e pode experimentar queijos, salames, licores, frutas da época, compotas e geleias, mas também pode pescar e passear a pé ou a cavalo.
É possível fazer o roteiro completo aos sábados, de ônibus, que passa por todos os pontos, ou optar por um passeio com a família com o próprio carro, entrando em um ou outro lugar, a depender do horário de funcionamento dos locais.
O passeio completo dura em torno de cinco horas e sai do Centro de Informações Turísticas de Araucária aos sábados, às 13h30. Inicialmente o roteiro era mantido pela prefeitura, mas a manutenção e a divulgação passaram para as mãos da Associação dos Produtores Rurais Caminhos do Guajuvira em 2015.
O valor do passeio para adulto é R$ 52,00 e para crianças de 7 a 12 anos R$ 30,00. O turista deve fazer a reserva do ônibus com antecedência pelo telefone (41) 3901-5412 e chegar ao Centro de Informações Turísticas com pelo menos 30 minutos de antecedência. O pagamento ocorre apenas no dia do passeio. Neste ano, 750 pessoas já passaram pelo lugar.
VIDA NO CAMPO – Para os agricultores que compõem o roteiro, as atividades são importantes para complementar a renda. Célia Czanovski, presidente da Associação dos Agricultores do Guajuvira e proprietária da Chácara São Pedro, explica que as atividades da região ajudam a preservar a história das famílias e garantem continuidade dos pequenos negócios. O modelo do roteiro é inspirado no cooperativismo.
“A vida no campo é uma oportunidade de conhecimento para quem está acostumado com a vida urbana. Muitas crianças que vêm até aqui nunca viram um animal solto. O interior tem esse tipo de interação natural”, conta Czanovski. “Montamos um roteiro por locais que fazem parte da nossa comunidade e que contam uma parte da história do Paraná através dos produtos e passeios”.
Para o agricultor Eusébio Scherreir, dono do Rancho Scherreir, atender quem passa pela propriedade é como contar a história da própria família. “É um prazer receber pessoas na minha propriedade, pois meu avô e meu pai nasceram aqui. O que mais chama a atenção dos visitantes é a oficina e fábrica do meu pai. Ele fabrica máquinas para classificar batatas e limpar cebolas há mais de 30 anos e vende para todo o Brasil”, conta.
HISTÓRIA E ATRAÇÕES – A localidade de Guajuvira foi habitada até o início do século XX por índios e luso-brasileiros e na sequência por descendentes de imigrantes poloneses e ucranianos. Toda a área central do Guajuvira se formou às margens do rio Iguaçu e de uma linha férrea. Hoje esse espaço é o resultado da miscigenação característica ao povo brasileiro.
“A área central de Guajuvira, localizada às margens do rio Iguaçu, se formou ao redor dos trilhos do trem, onde foi construída uma estação, inaugurada em 1891, que fazia a ligação entre as linhas Mafra – Rio Negro – Curitiba – Ponta Grossa”, conta a historiadora da prefeitura de Araucária, Luciane Czelusniak.
“A Estação Guajuvira foi desativada no final da década de 1970, quando as linhas de trem deixaram de transportar passageiros, tornando-se exclusivamente para transporte de cargas”.
Além da linha férrea, marcam a região a igreja Senhor Bom Jesus, construída em madeira em 1922 e readequada para alvenaria em 1972, e outros estabelecimentos comerciais.
Guajuvira também teve a primeira fábrica de palhões do Paraná. Construída em 1902 pelo alemão Carl Gustav Koehler, a empresa Koehler-Asseburg usava a palha de trigo e centeio para produzir os invólucros que revestiam garrafas de vidro transportadas em todo o País.
Confira o funcionamento dos pontos turísticos
Rancho Scherreir
Contato: (41) 99979-6942
O que oferece: almoço, jantare café colonial
Horário de funcionamento: somente com agendamento
Pesque e Pague Boa Vista
Contato: (41) 99774-5035 – (41) 99808-6557 – (41) 3552-6247
O que oferece: pescaria, aluguel de equipamentos para pesca, porções, bebidas, campo de futebol, sete tanques para pesca e churrasqueira
Horário de funcionamento: 6h30 às 18h
Chácara Waenga
Contato: (41) 99691-8756 – (41) 99116-8295
O que oferece: flores
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 9h ao meio-dia e das 13h às 17h. Aos domingos, somente com agendamento
Rancho Louisiana
Contato: (41) 99870-7268 / (41) 99960-5919
O que oferece: treinamento de 3 tambores, 6 balizas, rédeas, ranch soting, dome, hospedagem para cavalos, pista de treino, redondel, cocheiras, piquetes e café rural.
Horário de funcionamento: terça a sábado com agendamento prévio
Comercial Iguaçu
Contato: (41) 3647-1144 – (41) 99534-9536 – (41) 98427-3528
O que oferece: há mais de 60 anos oferece pão caseiro, broa, mel, requeijão caseiro, ovos, queijos, linguiças e pastel frito na hora
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 8h às 20h e domingos das 8h às 12h
Chácara Baedeski
Contato: (41) 99105-2867 - (41) 99231-1819
O que oferece: morangos, geleias, sucos e vinhos
Horário de funcionamento: no sábado, das 13h30 às 17h. Segunda a sexta com agendamento
Chácara São Pedro
Contato: (41) 99608-8822 - (41) 98514-8403 - (41) 3642-3742
O que oferece: café rural, passeio a cavalo e charrete
Horário de funcionamento: somente com agendamento prévio (grupos de no mínimo 25 pessoas).
MANDIRITUBA, DE CORPO E ALMA
Mandirituba é um lugar para vivenciar a paz do corpo e do espírito. O município da Região Metropolitana de Curitiba é o maior produtor latino-americano de camomila, erva medicinal mais consumida no Brasil e conhecida pelas propriedades relaxantes. As igrejas belas e históricas e um mosteiro tornam a cidade um local de fé e devoção.
Lugar de muitas abelhas, conforme o próprio nome de origem indígena, Mandirituba também se destaca pelo mel de qualidade diferenciada, produzida por abelhas sem ferrão. Aliada à produção de camomila, essa atividade conduz outra modalidade turística no município: a rural. Além de conhecer plantações e criadouros, os visitantes ainda podem visitar propriedades rurais e comprar produtos orgânicos de alta qualidade e sabor caseiro.
De passado tropeiro e colonização diversificada, a cidade tem muita cultura pra mostrar e história para contar. Essa herança, que se expressa nos costumes e tradições de tropeiros, poloneses, ucranianos, portugueses, italianos e alemães, vem embalada em lindas paisagens naturais, como campos e cachoeiras. 
TURISMO RURAL
Rica em áreas verdes, Mandirituba é uma ótima opção de turismo rural. Ao mesmo tempo em que enchem os olhos, campos e cachoeiras convidam os visitantes para trilhas, cavalgadas e pescaria. Visitas a propriedades rurais, onde é possível comprar produtos orgânicos, e a plantações de camomila e locais de produção de mel deixam o roteiro ainda mais interessante e saboroso.
TURISMO RELIGIOSO
Igrejas de rara beleza e um mosteiro de Monjas Beneditinas são atrativos únicos para devotos e apreciadores de artes sacras.
Mosteiro do Encontro
Local de fé e devoção, o Mosteiro do Encontro abriga Monjas Beneditinas que vivem a vocação em silêncio e reflexão. A capela instalada no local chama a atenção pela beleza. Em forma de uma pequena basílica, a construção apresenta, já na entrada, três arcos que simbolizam o Mistério da Santíssima Trindade. No local também estão a pia batismal, feita em puro granito brasileiro, e o ambão, que representa o túmulo do Ressuscitado. Particularmente belos são os vitrais. O significado de cada um deles depende das cores que apresentam, as quais variam de azul profundo passando para lilás, turquesa e amarelo.
 Igreja de Santo Antônio
Considerada patrimônio histórico e cultural do município, a Igreja de Santo Antônio, na localidade de Quatro Pinheiros, transformou-se em atração turística conhecida pelas romarias. Com mais de 50 anos, a construção em madeira guarda objetos e vestimentas antigas usadas pelos primeiros padres que celebraram missas no local. A parte interna da edificação é adornada por pinturas bíblicas feitas por um morador local. Um fato curioso sobre o local é que ele foi alvo de um plebiscito, realizado em 1994. Parte da população queria a demolição da antiga capela e construção de uma nova, em alvenaria. O grupo vencedor pedia a restauração da construção original, em madeira, como ela se encontra atualmente.
DICAS
PINHEIRO RARO
Em Mandirituba está uma árvore rara: um pinheiro de quase 500 anos! Não bastasse a idade, ela ainda tem um tronco tão grande, que são necessárias de cinco a seis pessoas para abraçá-lo. Como fica em uma propriedade particular, a visita precisa ser autorizada.
RESERVA AMBIENTAL
Em uma área de 57 hectares, a Reserva Ambiental Mãe da Mata abriga diferentes ecossistemas, como várzea, campo e araucárias, que podem ser vistos por meio de trilhas. Com o intuito de promover a educação ambiental, o local é muito visitado por escolas.
CIRCUITO DA CAMOMILA
Tradicional evento realizado no Paraná, a Caminhada Internacional na Natureza tem uma etapa em Mandirituba. É o Circuito da Camomila, que acontece em agosto.
GASTRONOMIA
Porco no Tacho e Moqueca de Tilápia com Pinhão são pratos típicos de Mandirituba. Outros sabores da culinária local podem ser provados em restaurantes, bares e lanchonetes.
BATEIAS 
A menos de uma hora de distância do centro de Curitiba, já no município de Campo Largo na região metropolitana da cidade, é possível encontrar um cantinho bastante especial com cachoeiras e trilhas em meio à natureza. Estamos falando do distrito de Bateias, bem pertinho do bairro de Santa Felicidade. Roteiro típico de turismo rural, Bateias proporciona um grande resgate às tradições e aos costumes dos descendentes dos colonizadores que desbravaram a região séculos passados no período do Ciclo do Ouro.
É o tipo de destino para você sair cedinho com sua família e voltar para a capital no meio ou no fim da tarde. Também vale o passeio caso esteja de viagem em Curitiba. Conheça um pouco mais sobre Bateias.
A região atrai visitantes principalmente nos meses de verão, quando as temperaturas costumam ficar um pouquinho mais altas em Curitiba. As cachoeiras ou o parque aquático são as opções mais pedidas nesse período!
A Cachoeira Salto Boa Vista é considerada uma das mais altas da região metropolitana de Curitiba e possui 38 metros de altura. O passeio começa com uma pequena trilha, de dificuldade baixa, com no máximo 15 minutos de caminhada.
O trecho é todo sinalizado e bastante bonito, repleto de árvores e plantas nativas. É uma boa oportunidade para se distrair em um final de semana, respirando ar fresco. Nos dias quentes, é importante passar repelente para afastar os insetos.
Perto da cachoeira, os moradores locais construíram uma passarela de madeira. O estilo rústico combina totalmente com o local, além de garantir que os visitantes cheguem ainda mais perto das quedas d’água.
Com bastante cuidado, já que o local não tem salva-vidas, também é possível entrar na água, no poço que se forma aos pés da cachoeira. A água é bem gelada, daquele jeito de “trincar os ossos”! Se fizer isso, tome bastante cuidado e fique bem atenta.
Os 38 metros de queda d’água garantem o ponto ideal para os praticantes de rapel. O volume das águas é considerado baixo, fazendo com que o esporte seja ainda mais agradável.
A Cachoeira Salto Boa Vista se encontra na Chácara e Recanto Morro Três Barras, uma área de 52 hectares que oferece mais opções de lazer para curtir o dia em Bateias. Por lá, o visitante ainda pode fazer a trilha do Mirante, a trilha do Bugio, tirolesa e deixar a criançada brincar no parquinho. Quem quiser pode acampar no local, mediante taxa. A visita ao Morro do Três Barras, especialmente para ver o pôr do sol ou tirar fotos para eventos especiais, só pode ser feita mediantes agendamento. Para isso, acesse o site do Morro Três Barras.
Ainda em Bateias, outra opçãode passeio bem legal nos dias quentes é a Estância Hidromineral Ouro Fino. O local conta com atrações como piscinas de água mineral, que também jorra de torneiras e fontes ao redor da área verde.
As águas são bem geladas, com temperatura em torno dos 19 graus, mas isso definitivamente não afasta os visitantes que se divertem os tobogãs e esc O parque ainda tem trilhas ecológicas para os visitantes terem contato com a natureza, além de gruta, cachoeira, churrasqueiras individuais e coletivas para fazer seu almoço, restaurante, lanchonete e playground e escorregadores
PONTA GROSSA
Localizada no Segundo Planalto Paranaense, na região dos Campos Gerais, Ponta Grossa destaca-se no cenário turístico do sul do Brasil, devido à sua posição geográfica pela facilidade de acesso a todas as regiões do Estado.
Importante entrocamento rodo-ferroviário, a cidade tem suas raízes no tropeirismo, na pluralidade étnica e nos caminhos da estrada de ferro, símbolos históricos e marcos referenciais ainda presentes no cenário urbano de uma das mais importantes cidades brasileiras.
     Integrante da Rota dos Tropeiros, Ponta Grossa congrega um complexo de atrativos naturais, históricos e culturais que se revelam em meio à paisagem ondulada dos Campos Gerais e proporcionam a seus visitantes oportunidades múltiplas de lazer, cultura e turismo. O contraste do antigo com o moderno, a imensidão e a beleza de sua natureza e as manifestações culturais são fatores decisivos no reconhecimento da cidade como pólo turístico e cultural do Brasil.
     Além da qualidade de sua rede hoteleira e gastronômica, Ponta Grossa oferece ainda uma noite agradável com aspectos variados que garantem diversão a todos os gostos.
LENDA DA GRALHA AZUL
    Era madrugada, o sol não demoraria a nascer e a gralha ainda estava acomodada no galho amigo onde dormira à noite, quando ouviu a batida aguda do machado e o gemido surdo do pinheiro.
    Lá estava o machadeiro golpeando a árvore para transformá-la em tábuas. Quantos anos levou a natureza para que o pinheiro atingisse aquele porte majestoso e agora, em poucas horas, estaria estendido no solo, desgalhado e pronto para entrar na serralheria do grotão.
     A gralha acordou. As pancadas repetidas pareciam repercutir em seu coração. Num momento de desespero e simpatia, partiu em vôo vertical, subiu muito além das nuvens para não ouvir mais os estertores do pinheiro amigo. Lá nas alturas, escutou uma voz cheia de ternura: - Ainda bem que as aves se revoltam com as dores alheias.
     A gralha subiu ainda mais, na imensidão. Novamente a mesma voz a ela se dirigiu: - Volte avezinha bondosa, vai novamente para os pinheirais. De hoje em diante, Eu a vestirei de azul, da cor deste céu e, ao voltar ao Paraná, você vai ser minha ajudante, vai plantar os pinheirais. O pinheiro é o símbolo da fraternidade. Ao comer o pinhão, tira-lhe primeiramente a cabeça, para depois, a bicadas, abrir-lhe a casca. Nunca esquece de antes de terminar o seu repasto, enterrar alguns pinhões com a ponta para cima, já sem cabeça, para que a podridão não destrua o novo pinheiro que dali nascerá. E os pinheiros vão nascendo. Do pinheiro nasce a pinha, da pinha nasce o pinhão... Pinhão que alegra nossas festas, onde o regozijo barulhento é como um bando de gralhas azuis matracando nos galhos altaneiros dos pinheirais do Paraná. Seus galhos são braços abertos, permanentemente abertos, repetindo às auras que o embalam o meu convite eterno: Vinde a mim todos...
     A gralha por uns instantes atingiu as alturas. Que surpresa! Onde seus olhos conseguiam ver o seu próprio corpo, observou que estava todo azul. Somente ao redor da cabeça, onde não enxergava, continuou preto. Sim preto, porque ela é um corvídeo.     Ao ver a beleza de suas penas da cor do céu, voltou célere para os pinheirais.Tão alegre ficou que seu canto passou a ser um verdadeiro alarido que mais parece com vozes de crianças brincando. A gralha azul voltou. Alegre e feliz iniciou seu trabalho de ajudante celeste.
 LENDA SOBRE A ORIGEM DE PONTA GROSSA
     Foi Miguel de Rocha Carvalhaes quem doou as terras para as instalações do povoado, que hoje é o município de Ponta Grossa. Contam os antigos que, quando os fazendeiros dos Campos Gerais se reuniram para decidir o local da sede de povoação, onde ergueriam uma igrejinha sob a invocação da senhora Sant´Ana, não chegaram a um acordo, pois cada um queria que o lugar ficasse próximo a sua fazenda.     Assim sendo, de comum acordo, resolveram soltar dois pombos brancos com fitas vermelhas amarradas nas perninhas, e que, onde estes pousassem seria o local da igrejinha e o centro da nova povoação. Soltos os pombos, estes voaram para bem longe, e foram pousar sobre uma cruz, próxima de uma enorme figueira, na mais alta colina, junto ao caminho dos tropeiros. Ali foi então erguida modesta capela de madeira sob a invocação de Sant´Ana. E, ao seu redor formou-se a nova povoação de Ponta Grossa.
LENDA OLHO D’ÁGUA SÃO JOÃO MARIA
     O monge João Maria faz parte do imaginário de comunidades de várias regiões do Paraná. Era um homem que peregrinava pelo interior paranaense, morava junto à natureza, realizava pregações e milagre. Em Ponta Grossa, apareceu no bairro Uvaranas. Vivia no local conhecido até hoje como “Olho d’água São João Maria”
.     Era uma pessoa de boa índole, mas certo dia estava fazendo sua refeição quando alguns meninos que por ali passava, começaram a atirar-lhe pedras. O monge ficou furioso, reagiu e revidou o ataque com seu bordão, correndo atrás deles. Ouvindo gritos, as mães correram para defender seus rebentos que estavam gritando com o velho, e este zangado amaldiçoava a todos, olhando para seus casarios, dizendo em altos brados:     “Terra de gente ruim, um dia, quando as casas forem muito altas, o vento será tão forte que irá derrubar tudo, não deixando nada em pé. Vocês haverão de ver.”
     E logo depois houve uma grande tormenta de vento, pedras e chuva, que destruiu tudo. Entretanto, essa tormenta não atingiu o monge, que estava sentado debaixo de uma árvore, no local onde hoje é o “Olho d’água São João Maria”. De onde o monge sumiu e ninguém sabe para onde foi. 
LENDA DA PEDRA GRANDE
     O morro da Pedra Grande está situado entre a localidade do Cerradinho e o Cerrado Grande, situados em Castro – PR. Neste local os padres jesuítas exploravam ouro de aluvião, do qual contam muitas historias e causos fantásticos. Dizem os mais antigos que, por vezes no silencio da madrugada, são surpreendidos por toques de sinos, procedentes da região.     Certa vez, um homem muito corajoso decidiu conhecer de perto os mistérios da Pedra Grande. Ao chegar lá, viu uma porta se abrir e por ela aparecer uma pessoa estranha trazendo nas mãos onças de ouro, as quais não poderiam ser tocadas, pois estavam protegidas por uma enorme serpente.     A pessoa estranha dirigiu-se ao visitante e pediu que ele se retirasse dali, se não a porta se fecharia e ele permaneceria eternamente naquele local. Outra versão da lenda conta que uma jovem viu uma pessoa vagar pela estrada, em trajes antigos, que conversou com ela e que em seguida perdeu os sentidos em face da visão, quando os recobrou estava diante do grande tesoura da Pedra Grande. Uma terceira dimensão da lenda narra a visão de um lagarto incandescente, que descia do grande tesouro da Pedra Grande.
     Uma quarta narrativa dos antigos habitantes de Itaiacoca contam que, certa vez, apareceu três homens no local procedentes de Sorocaba, diziam serem tropeiros e que teriam vindo explorar a região. Contam que os três homens subiram o morro da Pedra grande a fim de verificar os mistérios que envolvem aquelas paragens. Entraram nas antigas escavações feitas pelos escravos e jesuítas. Ao penetrar nas imediações depararam com um tucano feito de barro, cujo bico do estava posicionado para o fundo das escavações. Naquele dia os três homens nada encontraram e voltaram para o acampamento. Mas, um deles ficou desconfiado com a posição do bico do pássaro e na calada da noite, voltou as escavações,seguindo a direção apontada e segundo depoimento, ele teria encontrado o tesouro dos jesuítas que teria sido escondido por ocasião de sua expulsão.     Na manhã seguinte, os dois companheiros ao acordar sentiram a falto do outro companheiro. Resolveram então procura-lo. Seguiram para o morro da pedra grande, a para surpresa o tal homem estava saindo com o tesouro. Houve luta corporal entre os três, e os dois homens que foram procurar o amigo morreram assassinados e teriam sido enterrados próximos da Pedra grande. O outro fugiu levando o tesouro. Os três homens nunca mais foram vistos na região. Mas o que ficou foram os fantasmas, dizem que aparecem elementos como bolas de fogo, homens de preto e animais como bode preto, etc. 
TÚMULO DE CORINA PORTUGAL
     Corina Antonieta Portugal nasceu no Rio de Janeiro. Aos 15 anos conheceu Alfredo Marques de Campos e logo depois casaram-se. Como a condição financeira do casal não era das melhores, vieram a Ponta Grossa em busca de trabalho. Alfredo conhecia o médico João Menezes Dória, que o ajudou a abrir a Farmácia Campos. Mas o dinheiro era gasto por Alfredo em mesas de jogos e prostíbulos.     Na noite de 26 de abril de 1889, Alfredo após uma violenta discussão, matou a esposa Corina com 32 facadas. Alegou que sua esposa manteria relações extraconjugais com o Dr. Dória. Mas com auxílio do advogado Dr. Vicente Machado conseguiu absolvição. Depois de se mudar para Minas Gerais, suicidou-se.
     Corina foi enterrada no Cemitério Municipal São José de Ponta Grossa, no túmulo número 1258. Para grande parte da população da cidade, ela não traíra o esposo, mas fora vítima inocente. Com o passar do tempo sua história tornou-se lenda, Corina adquiriu fama de santidade e seu túmulo tornou-se um local de visitação pública, onde pessoas deixam placas de agradecimento por graças alcançadas, bilhetes com pedidos, terços, flores etc. 
Oração de Corina Portugal
     “Bem aventurada CORINA PORTUGAL que foste martirizada e difamada, que tombaste no santo recesso do lar pelas trinta punhaladas pelo perverso que te escravizava e humilhava, tenha compaixão de mim e dos angustiantes problemas que hoje atormentam a minha vida, fazendo-me enxergar só escuridão e desespero. Guardiã das mães aflitas pelos filhos que caminham na perigosa trilha das drogas, do álcool. Auxiliadora das esposas que não são aceitas ou compreendidas pelos maridos; sentinela das tragédias que podem ocorrer entre noivos e noivas, namorados e namoradas; alma cândida e limpa, alvejada do mar de sangue que há mais de um século ainda mancha a cidade – ouvi meu pedido, levando-o até Nossa Senhora e seu Divino Filho: (fazer o pedido). Com as mesmas mãos retalhadas com as quais tentaste defender-te da fúria assassina de teu carrasco, segurais as minhas, sustentado-me para que eu levante do chão de amargura. Auxiliai-me a vencer todos os obstáculos, protegei a mim e a minha família, dai-nos a todos serenidade, paz, trabalho, amor e compreensão. Ensina-nos que a vida é um dom de Deus e que as mais complicadas situações podem ser resolvidas com fé e com calma, porque, a cada dia e a cada manhã, todas as chances nos são devolvidas nesse eterno recomeço.”(rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria, 1 Salve Rainha...depois de alcançar a graça, fazer 100 cópias e deixar no túmulo). 
MANSÃO VILA HILDA
     Patrimônio histórico da cidade, o casarão foi construído em 1926 por Alberto Thielen. A construção recebeu o nome de sua mulher, Hilda Thielen. A casa, de estilo arquitetônico eclético, apresenta dois pavimentos. O interior da mansão apresenta pinturas perfeitas que retratam contrastes e cores, paisagens e motivos europeus, além de algumas paisagens locais.
     Segundo BUENO (2002),     “(...) As pessoas falam muitas coisas, as quais eu sei é que Dona Hilda não deixou a casa...que seu espírito permanece aqui vigiando... Na verdade, o que eu sei é que fatos muito estranhos acontecem por aqui... Teve um dia em que eu iria com o motorista da Fundação pegar uma pessoa no aeroporto em Curitiba e eu cheguei aqui por volta das sete da manhã, os funcionários só chegam às nove, e fiquei esperando o motorista, como tinha várias coisas para resolver, decidi subir até minha sala e adiantar algumas coisas, minha sala era no pavilhão superior, eu subi e comecei a trabalhar, aí escutei a porta da entrada (principal) se abrir, ouvi o barulho da chave e passos, então pensei que era algum funcionário e abri a minha porta pra avisar que estava ali, e não tinha ninguém! Abri todas as salas e nada e a porta que havia escutado abrir estava trancada!     Outro fato semelhante aconteceu, também com outra funcionária, nós estávamos num evento e precisávamos de um material que estava aqui, ela veio buscar, era um sábado, não havia ninguém aqui, ela entrou no térreo e estava de costas para a porta quando escutou ela se abrindo e alguém entrando, ela se virou para falar com a pessoa e não havia ninguém, a porta estava trancada e não tinha ninguém nas salas!”
     Algumas pessoas contam que se passar pela Mansão Vila Hilda à noite, é possível ouvir barulhos das festas que costumavam acontecer no local antigamente.  
BURACO DO PADRE
     O nome buraco do padre está intimamente ligado à história dos jesuítas que ali estiveram. A finalidade dos jesuítas era a de converter as almas para o cristianismo, principalmente às das terras novas das Américas. Os jesuítas dos Campos Gerais eram oriundos das Santas Missões de Guairá, onde trabalhavam com os índios da tradição Umbu.     A origem do nome Buraco do Padre pode estar ligada ao costume dos padres jesuítas se dirigirem ao alto do platô, para concentração e meditação, ou simplesmente para o descanso. Não raro eram vistos por indígenas ou caboclos, que passaram a chamar o local de Buraco do Padre.
     O local foi muito utilizado para matança de índios pelos bandeirantes nos séculos XVI e XVII. Os mesmos eram jogados do alto para dentro da garganta indo ao encontro da morte. Algumas curiosidades e crenças cercam o local. Conta a história que alguns pesquisadores europeus visitaram o Buraco do Padre no século XIX, e que em noites de céu limpo caíam bolas de fogo, e em algum lugar próximo havia ouro enterrado.
     Estas últimas crenças dão-se ao fato de os jesuítas terem fugido às pressas devido à influência que o Marquês de Pombal exercia sobre o Rei aconselhando-o a expulsar os jesuítas do Brasil, alegando que, devido ao seu alto grau de conhecimento, poderiam amotinar os índios contra a coroa, criando uma rebelião na Colônia. 
HISTÓRICO DA CAPELA SANTA BÁRBARA
     A Capela Santa Bárbara, destaca-se pelo valor histórico, por ser a primeira capela erguida pela missão cientifica dos jesuítas que passou pelos Campos Gerais, no período de 1707 à 1729, com características básicas da edificação em taipas e pedras e com áreas deliminatórias em muros de pedra (hoje incorporada à vegetação). Paralelamente aos serviços religiosos, os jesuítas estabeleceram uma fazenda de criação, a Fazenda Pitangui, e aí permaneceram até 1759, levantando fundos para construção do colégio de Paranaguá.
     A partir deste ano a Capela de Santa Bárbara e a Fazenda Pitangui passaram a ser geridas pelos religiosos carmelitas do Capão Alto, em virtude da expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pombal. Junto à capela foi construído um cemitério, onde ilustres cidadãos foram sepultados. O primeiro intendente dos Campos Gerais (primeira autoridade civil) está sepultado ali. Balduíno Taques de Almeida, falecido em 1865, em seu testamento, pediu para ser sepultado em Santa Bárbara, o que não foi possível, porque faleceu muito distante, na fazenda Guartelá. Em 1727, José de Góes e Morais fez doação da Sesmaria do Pitangui, à Companhia de Jesus. O padres, logo ergueram um altar, substituído por capela construído por José Tavares de Cerqueira, parente de José de Góes de Morais, que solicitou aos jesuítas que a capela fosse dedicada à Santa Bárbara. “Santa Bárbara (ano 235) nascida na Nicomédia (Bitínia, Ásia Menor) filha de pais nobres e idólatras.Muito bela, já encerrada numa torre, por ordem do pai, para que ninguém na ausência dele, a pretendesse por esposa. Tendo se tornado cristã, Bárbara mandou abrir uma terceira janela na torre, para que pudesse ter sempre diante de si um símbolo da Santíssima Trindade. Denunciada pelo pai como cristã, foi condenada à morte. O próprio pai se dispôs a decepar-lhe a cabeça. Depois de martirizar a filha, um raio o matou”. Segundo a tradição católica romana, Santa Bárbara é a padroeira dos fiéis contra tormentas.
PARQUE ESTADUAL DE VILA VELHA
     O Parque é formado pelos Arenitos, Lagoa Dourada e pelas Furnas. Fica a 18 km de Ponta Grossa. As chuvas e os ventos esculpiram as figuras gigantescas no arenito.
     “Itacueretaba, antigo nome do local hoje denominado Vila Velha, significa “cidade extinta de pedras”. Este recanto foi escolhido pelos primitivos habitantes para ser Abaretama, “terra dos homens”, onde esconderiam o precioso tesouro Itainhareru. Tendo a proteção de Tupã, era cuidadosamente vigiado pelos apiabas, varões escolhidos entre os melhores homens de todas as tribos. Os apiabas desfrutavam de todas as regalias, porem era-lhes vedado o contato com as mulheres. A tradição dizia que as mulheres, estando em posse do segredo de abaretama, o revelariam aos quatro ventos, e chegando a noticia aos ouvidos dos inimigos, estes tomariam o tesouro para si. Se o tesouro fosse perdido, Tupã deixaria de resguardar o seu povo e lançaria sobre ele as maiores desgraças. Dhui (Luís), fora escolhido chefe supremo dos apiabas, entretanto, não desejava seguir este destino, pois se tratava de um chunharapixara (mulherengo).
     As tribos rivais, ao terem conhecimento do fato, escolheram a bela Aracê Poranga (aurora da manhã), para tentar seduzir o jovem guerreiro e tomar-lhe o segredo do tesouro. A escolhida logo conquistou o coração de Dhui. Numa tarde primaveril, Aracê veio ao encontro de Dhui trazendo uma taça de Uirucuri (licor de butiás) para embebeda-lo. No entanto, o amor já havia tomado conta de seu coração não conseguindo assim completar a traição. Decidiu então, tomar a bebida junto com seu amado, e os dois se amaram a sombra de um ipê. Tupã logo descobriu a traição de seu guerreiro e furioso provocou um terremoto sobre toda a região.
     A antiga planície fora transformada em um conjunto de suaves colinas. Abaretama transformou-se em pedra, o solo rasgou-se em alguns pontos, dando origem as furnas, o precioso tesouro fora derretido formando a Lagoa Dourada. Os dois amantes ficaram petrificados e entre os dois, a ataca ficou como símbolo da traição. Diz a lenda que as pessoas mais sensíveis a natureza e ao amor, quando ali passam ouvem a ultima frase de Aracê: Xê pocê o quê (dormirei contigo).
     Dessa forma, pode-se dizer que as Lendas e Manifestações Culturais constituem-se em um patrimônio que deve ser conhecido, valorizado e transmitido não apenas aos habitantes locais, mas a todos os visitantes que vem para conhecer a região, divulgar a cidade e incrementar a economia local.
Primeiro Parque Estadual criado no Paraná, em 1953, pela Lei Estadual nº 1.292. Alguns anos depois, em 1966, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Paraná. Hoje, é uma concessão do Governo de Estado do Paraná, por meio do Instituto Água e Terra, à Soul Vila Velha, uma empresa da Soul Parques.
O Parque Vila Velha é o lugar perfeito para quem gosta do contato com a natureza, pois oferece experiências únicas de lazer dentro de uma infraestrutura turística moderna e sustentável, com as melhores atrações de aventura e de contemplação da natureza, que oferecem diferentes experiências de diversão e aprendizagem aos visitantes de todas as idades.
É o único Parque do Brasil onde o visitante pode caminhar pelas trilhas dos Arenitos, formações rochosas milenares, ao mesmo tempo que se aventura nas Furnas, grandes cavernas verticais com rica vegetação em seus paredões e lagos azulados em suas bases, e contempla a Lagoa Dourada, com vida aquática protegida por suas águas cristalinas, que refletem a luz do sol, oferecendo um espetáculo magnífico aos seus visitantes.
Esse conjunto de maravilhas naturais embelezam e compõe mais de 38 km2 de pura biodiversidade, com uma infraestrutura turística moderna e sustentável, oferecendo uma experiência memorável de contato com a natureza. Para ajudar a preservar tudo isso, o Parque tem algumas regras de visitação importantes. Para conhecer, clique aqui.
Ao passar pelo portal de entrada do Parque, é possível usufruir de uma estrutura turística completa com estacionamento, recepção, bilheteria, restaurante, café, banheiros, lojas de presentes, ônibus, conexão wi-fi em vários pontos, câmeras de monitoramento e uma completa sinalização para aproveitar com conforto, segurança e muito conhecimento o passeio.
RESTAURANTE
O Parque conta com a primeira filial do tradicional e consagrado Restaurante Girassol, da chef Rosane Radecki. Entre as opções do cardápio estão sanduíches e salgados diversos, incluindo as tradicionais polentas brustoladas com queijo ou acompanhamentos. Entre as sobremesas estão a deliciosa torta banoffe, o cheesecake de amora e o sagu de vinho. Atualmente a única refeição do cardápio é o Pão no Bafo, prato típico histórico de Palmeira, cujo resgate foi feito pela chef Rosane Radecki. Energia para antes, durante e depois dos passeios pelo parque!
BANHEIROS
Para sua comodidade, o Parque disponibiliza banheiros no Centro de Visitantes e nas entradas de Furnas e da Lagoa Dourada.
CONECTIVIDADE
Em quase todas as áreas de visitação, o Parque dispõe de boa cobertura de telefonia móvel. Mas para garantir a conectividade, oferece conexão wi-fi no Centro de Visitantes, nas entradas de Furnas e da Lagoa Dourada e em todos os mirantes do parque, incluindo o da Taça (Arenitos), das Furnas 1 e 2 e da Lagoa Dourada.
ATRATIVOS NATURAIS
ARENITOS: UM DOS PRINCIPAIS ATRATIVOS TURÍSTICOS DO PARANÁ.
Os Arenitos começaram a se formar há 300 milhões de anos, após a compactação e endurecimento de frequentes camadas de areia, quando a região do parque estava próxima ao Polo Sul e o mundo era formado por um grande continente chamado Gondwana. Essas rochas possuem tom rosado devido ao cimento ferruginoso (óxido de ferro), o que determina também a existência de formações com diferentes resistências à erosão.
INCRÍVEL!
Ao longo dos anos, os Arenitos foram esculpidos pela ação da natureza, sobretudo das águas, do calor e da atividade orgânica. Por isso, possuem diferentes formas que fazem os visitantes viajar na criatividade. Olhar para as variadas formações rochosas e imaginar quais figuras representam ou com quais animais se parecem é retornar à infância, assim como encontrar figuras em meio às nuvens do céu.
Os Arenitos são o ponto de partida do passeio. Leve câmera fotográfica ou celular para registrar as melhores fotos, repelente para não se incomodar com os insetos e filtro solar para se proteger dos raios solares.
FURNAS: UMA DAS PARADAS OBRIGATÓRIAS POR AQUI!
O parque possui 12 grandes buracos no solo conhecidos como Furnas, Dolinas ou Cavernas Verticais. Isso porque o parque faz parte da área de afloramento da Formação Furnas, com rochas sedimentares de origem marinha costeira cuja idade é de aproximadamente 400 milhões de anos.
Atualmente, existem cerca de 50 Furnas na região dos Campos Gerais, sendo a maior parte rasa ou pouco desenvolvida. Entretanto, as parque possuem características únicas. Algumas são secas, outras profundas, uma é mais estreita e outras mais extensas.
Às que possuem água em suas bases revelam uma interconexão subterrânea por um lençol freático, chamado de aquífero Furnas. Por isso, os lagos possuem o mesmo nível de altura na superfície e refletem a rica vegetação do local.
IMPERDÍVEL!
O parque oferece estrutura turística para o visitante contemplar as duas Furnas mais profundas do Paraná (Furnas 1 e 2), com até 100 metros de profundidade. Os imensos paredões da Furna 1, coberto de rica vegetação, serve de abrigo para milhares de Andorinhões de Coleira Falha(Streptoprocne biscutata), que todos os dias oferecem um espetáculo da natureza aos visitantes com suas revoadas ao pôr do sol e ao amanhecer.
LAGOA DOURADA: PARADA ESPECIAL PARA OS ADMIRADORES DA NATUREZA.
Apesar de distante das duas Furnas mais profundas do parque, a Lagoa Dourada é considerada uma Furna assoreada e está integrada às demais pelas águas subterrâneas. Mas, por ser menos profunda e com grande abertura, suas águas cristalinas formam uma grande lagoa cuja superfície reflete o verde de suas margens, o azul do céu e o dourado do sol de uma forma única e encantadora.
Sua profundidade pode ultrapassar a 12 metros (nível que foi possível sondar). Os estudos sobre seu preenchimento sedimentar revelam importantes informações sobre as mudanças paleoflorísticas, paleoambientais e paleoclimáticas na região. Isso ocorre pelo fato dela se situar numa área de transição da zona climática subtropical para a tropical, na qual coexistem ecossistemas diferenciados (Mata de Araucária, Campos Limpos e Cerrado).
PONTO DE CONTEMPLAÇÃO
É um verdadeiro aquário natural, cheio de vida, habitat para centenas de peixes de diferentes espécies e refúgio para muitas aves. Além de um importante criadouro, nosso santuário foi batizado com esse nome porque seu espelho d’água reflete diferentes tons do azul do céu e do dourado do sol, especialmente nos fins de tarde, oferecendo um espetáculo diferenciado da natureza.
ATRATIVOS DE AVENTURA
ARVORISMO: 30 MINUTOS DE ADRENALINA E CONTATO ÚNICO COM A NATUREZA!
Quem nunca pensou em morar no alto de uma árvore ou de viver pulando de galho em galho, como o Tarzan ou um macaco? Essa é uma brincadeira que não tem limite de idade. Com 120 metros de extensão, o circuito de Arvorismo conduz o praticante por meio das copas de árvores, proporcionando um contato único com a natureza. Instalado num bosque com Araucárias, com até oito metros de altura, o circuito é composto por 10 atividades diferentes, entre escadas, pontes pênsil, cordas e outros obstáculos. São, em média, 30 minutos de muita adrenalina e contato direto com a natureza.
TIROLESA: 200 METROS DE PURA LIBERDADE E ADRENALINA!
Você já sonhou em voar? Realize esse sonho voando por cima da abertura da Furna 2 do Parque Vila Velha. A Tirolesa leva o praticante de uma extremidade a outra dessa grande cratera, numa extensão de 200 metros de liberdade. Abra os braços, olhe para baixo e solte-se! Sinta o ar puro no rosto e aquele friozinho gostoso na barriga.
BALÃO ESTACIONÁRIO: APRECIE AS BELEZAS NATURAIS SOB UM NOVO PONTO DE VISTA.
Você já viu a Lagoa Dourada de cima ou observou as paisagens dos Campos Gerais do alto? Não!!?? Então, você precisa fazer o voo no balão estacionário para apreciar as belezas naturais da região sob um novo ponto de vista.
Esse atrativo leva você às alturas para que você tenha uma nova experiência com a natureza do Parque. Cada voo dura, em média, 10 minutos a uma altura próxima de um edifício de dez andares (30m), que varia de acordo com as condições dos ventos. Do alto, é possível observar a nossa natureza de um ângulo único e exclusivo.
CICLOTURISMO: AO TODO, SÃO 22 KM DE PASSEIO PELOS PRINCIPAIS ATRATIVOS NATURAIS DO PARQUE.
Para quem quer conhecer os atrativos naturais e passear por todo o parque sem pegar o ônibus, pode usar a sua própria bicicleta o Parque oferece um passeio exclusivo de Cicloturismo, com um percurso de 22km. Partindo do Centro de Visitantes em cima da “magrela”, o visitante segue rumo à Lagoa Dourada, depois visita as Furnas e finaliza o trajeto nos Arenitos. Em cada atrativo, o cicloturista encontra um bike parking adequado para poder curtir cada lugar no seu tempo. Todo o circuito é sinalizado para que o visitante possa aproveitar ao máximo o passeio.
Este passeio é autoguiado, tem valor de ingresso diferenciado e os interessados precisam trazer suas próprias bicicletas.
ATENÇÃO: Para conhecer todos os atrativos do parque, é necessário reservar no mínimo quatro horas para o passeio. Por isso a orientação é para que programe sua chegada até às 13h no parque.
SOUL VILA VELHA
A concessionária Soul Vila Velha é uma empresa do grupo Soul Parques, holding 100% brasileira que existe para transformar espaços públicos e privados em lugares únicos, com o objetivo de promover experiências inesquecíveis aos visitantes. Formada pelos sócios fundadores do Grupo Cataratas, pioneiros no Brasil em concessão de parques nacionais, a Soul Parques desenvolve e executa projetos de parceria público-privada e de terceirização de serviços para operações de turismo, lazer, entretenimento e cultura. A empresa realiza investimentos em infraestrutura qualificada e moderna e em atrações inovadoras e diferenciadas, sempre com elevado padrão de qualidade em serviços e no atendimento ao público.

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