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SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional-20210404T201534Z-001

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SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/racial/47176.pdf
Educação Étnico Racial e História da Cultura 
Afro-Brasileira e Indígena, conforme Lei 
10.639/2003 alterada pela Lei 11.645/2008.
Professora Rebecca Guimarães
Lei 10639/2003
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.63
9.htm
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá - AP (IFAP/AP) 2016
Cargo: Técnico em Assuntos Educacionais / Questão 48
Banca: Fundação Universa (FUNIVERSA)
Nível: Superior
A Lei n.º 11.645/2008 torna obrigatório o estudo da história e da cultura afro-brasileira
e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. A propósito desse
assunto, assinale a alternativa correta.
A. As escolas de educação básica deverão criar uma disciplina específica para ministrar
os conteúdos de cultura afro-brasileira e indígena.
B. No ensino fundamental, os alunos estudarão a história da África na disciplina
história e, no ensino médio, estudarão cultura negra e indígena na disciplina artes.
C. Os conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar.
D. A responsabilidade sobre o conteúdo de cultura e formação da população brasileira
fica a cargo dos professores de história.
E. A responsabilidade sobre os conteúdos que tratem das culturas negra e indígena
brasileiras será dos professores de artes e literatura.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá - AP (IFAP/AP) 2016
Cargo: Técnico em Assuntos Educacionais / Questão 48
Banca: Fundação Universa (FUNIVERSA)
Nível: Superior
A Lei n.º 11.645/2008 torna obrigatório o estudo da história e da cultura afro-brasileira
e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. A propósito desse
assunto, assinale a alternativa correta.
A. As escolas de educação básica deverão criar uma disciplina específica para ministrar
os conteúdos de cultura afro-brasileira e indígena.
B. No ensino fundamental, os alunos estudarão a história da África na disciplina
história e, no ensino médio, estudarão cultura negra e indígena na disciplina artes.
C. Os conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar.
D. A responsabilidade sobre o conteúdo de cultura e formação da população brasileira
fica a cargo dos professores de história.
E. A responsabilidade sobre os conteúdos que tratem das culturas negra e indígena
brasileiras será dos professores de artes e literatura.
Prefeitura de Araçatuba - SP 2011
Cargo: Ludotecário / Questão 25
Banca: CONSULPLAN Consultoria (CONSULPLAN)
A Lei nº. 10639/03 e a Lei nº. 11645/08 estabelecem o ensino da História da África e 
Cultura Afro-brasileira e Indígena. Em respeito às Leis estabelecidas, assinale a opção 
que encontra-se de acordo com os objetivos propostos
A. incentivar projetos divulgando a valorização da cultura indígena no ambiente 
escolar.
B. promover visitas de representantes de instituições afro-brasileiras as escolas, 
durante datas comemorativas.
C. promover atividades de danças indígenas comemorando o Dia do Índio.
D. favorecer a implantação de ações de combate à exclusão e promotoras da 
igualdade étnico-racial, no cotidiano escolar.
E. promover apresentação de grupos de capoeira em eventos na escola.
Prefeitura de Araçatuba - SP 2011
Cargo: Ludotecário / Questão 25
Banca: CONSULPLAN Consultoria (CONSULPLAN)
A Lei nº. 10639/03 e a Lei nº. 11645/08 estabelecem o ensino da História da África e 
Cultura Afro-brasileira e Indígena. Em respeito às Leis estabelecidas, assinale a opção 
que encontra-se de acordo com os objetivos propostos
A. incentivar projetos divulgando a valorização da cultura indígena no ambiente 
escolar.
B. promover visitas de representantes de instituições afro-brasileiras as escolas, 
durante datas comemorativas.
C. promover atividades de danças indígenas comemorando o Dia do Índio.
D. favorecer a implantação de ações de combate à exclusão e promotoras da 
igualdade étnico-racial, no cotidiano escolar.
E. promover apresentação de grupos de capoeira em eventos na escola.
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo - SP (SME/SP) 2016
Cargo: Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Área Geografia / 
Questão 31
Banca: Fundação Getúlio Vargas (FGV)
A Lei nº 10.639/03 é, atualmente, o principal instrumento de combate ao racismo no 
campo da educação em geral e da Geografia, em particular.
Com base nessa lei, assinale a opção que indica a ideia sobre a sociedade brasileira 
que ela busca desnaturalizar
A. o sonho do eldorado.
B. a supremacia do patriarcado.
C. a imagem do país do futuro.
D. a presença do homem cordial.
E. o mito da democracia racial.
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo - SP (SME/SP) 2016
Cargo: Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Área Geografia / 
Questão 31
Banca: Fundação Getúlio Vargas (FGV)
A Lei nº 10.639/03 é, atualmente, o principal instrumento de combate ao racismo no 
campo da educação em geral e da Geografia, em particular.
Com base nessa lei, assinale a opção que indica a ideia sobre a sociedade brasileira 
que ela busca desnaturalizar
A. o sonho do eldorado.
B. a supremacia do patriarcado.
C. a imagem do país do futuro.
D. a presença do homem cordial.
E. o mito da democracia racial.
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo - SP (SME/SP) 2016
Cargo: Professor de Ensino Fundamental II e Médio - Área Geografia
Banca: Fundação Getúlio Vargas (FGV)
O mapa a seguir apresenta as
principais áreas de embarque de
escravos, na África, e de
desembarque, nas Américas, entre
1500 e 1900.
A partir do mapa, assinale a opção que apresenta um dos objetivos do estudo da Africa
no Ensino Fundamental, segundo a Lei nº 10.639/03.
A. Analisar o papel das elites coloniais na organização do tráfico negreiro.
B. Compreender a diversidade da população africana que chegou às Américas.
C. Identificar o Nordeste brasileiro como a principal região de chegada de escravos 
africanos.
D. Identificar a América do Norte como a única porção do continente com cultura de 
origem africana.
E. Compreender o papel dos escravos nas guerras de independência na América 
espanhola e portuguesa.
A partir do mapa, assinale a opção que apresenta um dos objetivos do estudo da Africa
no Ensino Fundamental, segundo a Lei nº 10.639/03.
A. Analisar o papel das elites coloniais na organização do tráfico negreiro.
B. Compreender a diversidade da população africana que chegou às Américas.
C. Identificar o Nordeste brasileiro como a principal região de chegada de escravos 
africanos.
D. Identificar a América do Norte como a única porção do continente com cultura de 
origem africana.
E. Compreender o papel dos escravos nas guerras de independência na América 
espanhola e portuguesa.
Prefeitura de Júlio de Castilhos - RS 2012
Cargo: Secretário de Escola / Questão 35
Banca: Energia Essencial
Nível: Médio
Segundo o Art. 3º § 3º da Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, o ensino sistemático de História e Cultura 
Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos 
componentes curriculares de:
I Literatura;
II Historia do Brasil
III Filosofia
Quais afirmativas acima estão corretas?
A. apenas I
B. apenas I e II
C. apenas III
D. todas as afirmativas acima
Prefeitura de Júlio de Castilhos - RS 2012
Cargo: Secretário de Escola / Questão 35
Banca: Energia Essencial
Nível: Médio
Segundo o Art. 3º § 3º da Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004, o ensino sistemático de História e Cultura 
Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos 
componentes curriculares de:
I Literatura;
II Historia do Brasil
III Filosofia
Quais afirmativas acima estão corretas?
A. apenas I
B. apenas I e II
C.
apenas III
D. todas as afirmativas acima
Prefeitura de Crato - CE 2012
Cargo: Professor de Educação Física / Questão 40
Banca: SERCTAM
Nível: Superior
Em conformidade com a Lei 10.639/03, o calendário escolar incluirá como Dia 
Nacional da Consciência Negra, o dia:
A. 15 de Novembro.
B. 20 de Setembro.
C. 20 de Novembro.
D. 19 de Abril.
Prefeitura de Crato - CE 2012
Cargo: Professor de Educação Física / Questão 40
Banca: SERCTAM
Nível: Superior
Em conformidade com a Lei 10.639/03, o calendário escolar incluirá como Dia 
Nacional da Consciência Negra, o dia:
A. 15 de Novembro.
B. 20 de Setembro.
C. 20 de Novembro.
D. 19 de Abril.
Prefeitura de Valença - RJ 2012
Cargo: Pedagogo / Questão 40
Banca: Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB)
A Lei n° 10.639/03, sancionada em 10 de janeiro de 2003, torna obrigatório o 
estudo de História e Cultura afro-brasileira nos ensinos:
A. Fundamental e Médio.
B. Educação Infantil e Médio.
C. Médio e Superior.
D. Fundamental e Superior.
E. Educação Infantil e Superior.
Prefeitura de Valença - RJ 2012
Cargo: Pedagogo / Questão 40
Banca: Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB)
A Lei n° 10.639/03, sancionada em 10 de janeiro de 2003, torna obrigatório o 
estudo de História e Cultura afro-brasileira nos ensinos:
A. Fundamental e Médio.
B. Educação Infantil e Médio.
C. Médio e Superior.
D. Fundamental e Superior.
E. Educação Infantil e Superior.
Prefeitura de Valença - RJ 2012
Cargo: Supervisor Escolar / Questão 48
Banca: Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB)
A Lei n° 10.639, de 09/01/2003, assume importância educacional no desenvolvimento do 
currículo escolar porque:
A. valorizar certos aspectos da formação colonial brasileira, enaltecendo contribuições dos 
colonizadores.
B. destaca temáticas para o conteúdo programático das disciplinas de Geografia Geral, 
História Geral e Literatura Brasileira.
C. contribui para que o educando do ensino fundamental e médio valorize o papel 
significativo do povo negro na formação da sociedade nacional.
D. aborda a necessidade de se estudar com mais detalhes os feitos heroicos de líderes da 
história brasileira.
E. enaltece a contribuição da etnia negra, em detrimento dos indígenas e do branco 
colonizador que também estiveram presentes na história brasileira.
Prefeitura de Valença - RJ 2012
Cargo: Supervisor Escolar / Questão 48
Banca: Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (FUNCAB)
A Lei n° 10.639, de 09/01/2003, assume importância educacional no desenvolvimento do 
currículo escolar porque:
A. valorizar certos aspectos da formação colonial brasileira, enaltecendo contribuições dos 
colonizadores.
B. destaca temáticas para o conteúdo programático das disciplinas de Geografia Geral, 
História Geral e Literatura Brasileira.
C. contribui para que o educando do ensino fundamental e médio valorize o papel 
significativo do povo negro na formação da sociedade nacional.
D. aborda a necessidade de se estudar com mais detalhes os feitos heroicos de líderes da 
história brasileira.
E. enaltece a contribuição da etnia negra, em detrimento dos indígenas e do branco 
colonizador que também estiveram presentes na história brasileira.
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo - SP (SME/SP) 2004 Cargo: Professor
Adjunto de Educação Infantil e Fundamental / Questão 28 Banca: Fundação Carlos
Chagas (FCC)
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o 
ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
O conteúdo programático (...) incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros 
no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a 
contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
A Lei nº 10.639/2003 determina que os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão 
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
A. História Brasileira, Literatura e Filosofia.
B. Educação Artística, Literatura e História Brasileira.
C. História Brasileira, Geografia Brasileira e Filosofia.
D. Educação Artística, Língua Portuguesa e História Brasileira.
E. História Brasileira, Geografia Brasileira e Língua Portuguesa.
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo - SP (SME/SP) 2004 Cargo: Professor
Adjunto de Educação Infantil e Fundamental / Questão 28 Banca: Fundação Carlos
Chagas (FCC)
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o 
ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
O conteúdo programático (...) incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros 
no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a 
contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
A Lei nº 10.639/2003 determina que os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão 
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
A. História Brasileira, Literatura e Filosofia.
B. Educação Artística, Literatura e História Brasileira.
C. História Brasileira, Geografia Brasileira e Filosofia.
D. Educação Artística, Língua Portuguesa e História Brasileira.
E. História Brasileira, Geografia Brasileira e Língua Portuguesa.
Secretaria de Estado da Cultura - PA (SECULT/PA) 2007
Cargo: Pedagogo / Questão 29
Banca: Universidade da Amazônia (UNAMA)
Sobre a Lei 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003, podemos afirmar:
1- Torna obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos 
de ensino fundamental e médio da rede oficial e particular. Os conteúdos referentes à 
História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em 
especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileira.
2- Altera parte da Lei de n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional. As alterações se fizeram no artigo 1º, essas passaram a vigorar 
com a inclusão dos art. 26-A que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-
Brasileira, e 79-B que inclui no calendário escolar o dia 20 de novembro, como "Dia Nacional 
da Consciência Negra".
3- A lei encaminha a consideração de que as representações sociais são, por natureza, 
excludentes e, portanto, não podem compor o conteúdo didático, senão como objeto a ser 
debatido, para que crianças e adolescentes percebam as representações como manifestações 
dos conflitos sociais e não como conteúdos que devem ser apreendidos e reproduzidos.
O correto está em:
A. 3, somente.
B. 1 e 2, somente.
C. 2 e 3, somente.
D. 1, 2 e 3.
O correto está em:
A. 3, somente.
B. 1 e 2, somente.
C. 2 e 3, somente.
D. 1, 2 e 3.
São conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e 
sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado, com vistas a corrigir 
desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social 
excludente e discriminatória. Essas Políticas públicas compensatórias são 
voltadas para reverter as tendências históricas que conferiram a grupos sociais 
uma posição de desvantagem, particularmente nas áreas da educação e do 
trabalho, isto é, são políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização 
de sua história, cultura, identidade. O enunciado refere-se:
A. ao Sistema de Cotas.
B. às Ações Afirmativas.
C. à Lei 9.394/1996.
D. à Lei 10.639/2003.
São conjuntos de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e 
sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado, com vistas a corrigir 
desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social 
excludente e discriminatória.
Essas Políticas públicas compensatórias são 
voltadas para reverter as tendências históricas que conferiram a grupos sociais 
uma posição de desvantagem, particularmente nas áreas da educação e do 
trabalho, isto é, são políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização 
de sua história, cultura, identidade. O enunciado refere-se:
A. ao Sistema de Cotas.
B. às Ações Afirmativas.
C. à Lei 9.394/1996.
D. à Lei 10.639/2003.
Prefeitura de Florianópolis - SC 2004
Cargo: Administrador Escolar
Banca: Fundação de Estudos Superiores de administração e Gerência (ESAG)
Investindo na consolidação de uma escola pública inclusiva, o Presidente da 
República sancionou a lei n.° 10.639/03, que altera a lei n° 9394/96 em seu artigo 
26. Sobre essa lei é correto afirmar:
A. Estabelece a inclusão, no currículo oficial dos estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio, oficiais e particulares, da obrigatoriedade da temática da 
Educação Ambiental.
B. Institui a década da educação e fixa metas para a habilitação do magistério do 
ensino fundamental.
C. Institui a criação do Programa Bolsa Família.
D. Estabelece a inclusão, no currículo oficial dos estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio, oficiais e particulares, da obrigatoriedade da temática 
"História e Cultura Afro-Brasileira".
Prefeitura de Florianópolis - SC 2004
Cargo: Administrador Escolar
Banca: Fundação de Estudos Superiores de administração e Gerência (ESAG)
Investindo na consolidação de uma escola pública inclusiva, o Presidente da 
República sancionou a lei n.° 10.639/03, que altera a lei n° 9394/96 em seu artigo 
26. Sobre essa lei é correto afirmar:
A. Estabelece a inclusão, no currículo oficial dos estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio, oficiais e particulares, da obrigatoriedade da temática da 
Educação Ambiental.
B. Institui a década da educação e fixa metas para a habilitação do magistério do 
ensino fundamental.
C. Institui a criação do Programa Bolsa Família.
D. Estabelece a inclusão, no currículo oficial dos estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio, oficiais e particulares, da obrigatoriedade da temática 
"História e Cultura Afro-Brasileira".
Prefeitura de Florianópolis - SC 2004
Cargo: Professor - Área Historia
Banca: Fundação de Estudos Superiores de administração e Gerência (ESAG)
A Lei n.º 10.639 de 9 de janeiro de 2003 torna obrigatório o ensino de história e
cultura afro-brasileira no ensino fundamental e médio. É correto considerar que essa
medida:
A. não tem sentido, pois não existe nada que possa ser considerado cultura "afro-
brasileira".
B. abre uma oportunidade para melhor compreender as relações BrasilÁfrica,
valorizando as tradições culturais aí envolvidas e o papel dos afrodescendentes.
C. permite melhor compreender as razões da escravização dos africanos durante a
Idade Moderna, dado o seu grande atraso tecnológico e cultural.
D. dá importância exagerada à história de um continente que serviu apenas como
fonte de escravos para o Brasil entre os séculos XVI e XIX.
Prefeitura de Florianópolis - SC 2004
Cargo: Professor - Área Historia
Banca: Fundação de Estudos Superiores de administração e Gerência (ESAG)
A Lei n.º 10.639 de 9 de janeiro de 2003 torna obrigatório o ensino de história e
cultura afro-brasileira no ensino fundamental e médio. É correto considerar que essa
medida:
A. não tem sentido, pois não existe nada que possa ser considerado cultura "afro-
brasileira".
B. abre uma oportunidade para melhor compreender as relações BrasilÁfrica,
valorizando as tradições culturais aí envolvidas e o papel dos afrodescendentes.
C. permite melhor compreender as razões da escravização dos africanos durante a
Idade Moderna, dado o seu grande atraso tecnológico e cultural.
D. dá importância exagerada à história de um continente que serviu apenas como
fonte de escravos para o Brasil entre os séculos XVI e XIX.
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/historia/46693.pdf
O massacre da Baía do Garcez (1901)
Foi o assassinato de 17 presos, onde um ano após o ocorrido
a Baía secou e os corpos vieram a tona, no entanto ninguém
foi preso e Tótó Paes vence as eleições.
Morbeck e Carvalinho
Movimento ocorreu em 1926 sob governo de Pedro Celestino, Morbeck se
revoltou com a nomeação de Carvalinho para o cargo de delegado e rompe
com o amigo governador partindo para pequenos ataques, afim de minimizar
a situação Pedro Celestino destitui Carvalinho que armou um bando e
promoveu ataques aos quartéis, Carvalinho foi preso e em seguida liberado.
A Caetanada (1915 - 1916) 
Em 1916 as eleições em Mato grosso foram
disputadas pelos republicanos e pelos
liberais, Caetano de Albuquerque, o que
sugere o nome do movimento sofreu duras
perseguições e chegou a desistir, contudo
resolveu voltar a disputa encontrando
resistência por parte de Manoel Escolástico
Virgílio.
(UFMT) Em relação ao predomínio político das oligarquias no Brasil durante a
Primeira Republica (1889-1930) e à ação dos chamados coronéis, julgue os
itens :
( ) Em Mato Grosso a disputa política ocorria entre a oligarquia do norte
composta pelos senhores de engenho, depois usineiros e a oligarquia do sul
composta por grandes pecuaristas e comerciantes.
( ) O coronelismo entendido enquanto um sistema de troca eleitoral, proteção
e favores de um lado, e voto de outro, possuí um caráter sempre pacífico.
( ) O coronelismo tinha base familiar e rural; o coronel era ao mesmo tempo
um grande latifundiário e chefe patriarcal.
(UNIC) São representadas citações que caracterizam determinadas lutas políticas armadas em Mato Grosso. Analise-as: 
I-“Em 1916, Caetano de Albuquerque, governador do Estado, eleito pelo Partido Republicano Conservador, recusou-se a 
submeter as injunções da política dos chefes dos partidos. A partir de então, passou a sofrer ferrenha oposição dos 
partidários do coronel Azevedo (chefe maior da agremiação). Isso levou o governador a ingressar no Partido Republicano 
Mato –Grosssense. Iniciou-se assim a luta armada.” (Alves, Louremberg. Qualquer semelhança não é mera coincidência. 
Diário de Cuiabá, 7 de janeiro, 1977, A5) 
II- “Paralelamente á luta armada, ocorreu o embate jurídico. É que os deputados estaduais oposicionista...decretaram a 
cassação do mandato de Caetano de Albuquerque e ao mesmo tempo, empossaram Manuel Escolástico Virgínio no cargo de 
governador. A partir de então, Mato Grosso passou a contar com dois governadores.” (Alves, Louremberg. Qualquer 
semelhança é mera coincidência. Diário de Cuiabá, 7 de janeiro, 1977, A5.) 
III-“Frente a este clima de convulsão a que passava o Estado, vítima da fortíssima oposição desencadeada pelos membros do 
Partido Republicano, o governador Antônio Pedro criou a “Divisão Patriótica” com a finalidade de que a mesma pudesse 
garantir a tranquilidade de Mato Grosso, e consequentemente, o sucesso das medidas previstas no novo programa do 
governo de Campos Sales. Coube a Totó Paes comandar essa divisão que principiou seus trabalhos com a perseguição às 
forças oposicionistas.” (Madureira, Elizabeth, Processo Histórico de Mato Grosso). Assinale a alternativa que faz referencia a 
Caetanada:
a) Somente a I 
b) somente a III. 
c) Somente as citações I e II. 
d) somente as citações I e III. 
e) Todas as citações se referem a Caetanada. 
resposta:[C] 
No inicio do governo oligárquico ocorreu um movimento social que expressa
claramente a disputa política entre os coronéis da região e que representou a
“política dos governadores” em Mato Grosso. Estamos nos referindo a que
movimento social?
a) Massacre da Baía do Garcez.
b) Caetanada.
c) Morbeck e Carvalhino.
d) Tanque Novo.
e) revolta de 1892.
resposta:[A] 
Antonino Mena Gonçalves
Artur Antunes Maciel
Leônidas Antero de Matos
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo
Educacional/resolução/45381.pdf
Art. 8º - A organização do Ensino Fundamental de Nove Anos deve articular-se com 
a Educação Infantil na perspectiva de continuidade do aprender com prazer, 
respeitando, as fases de desenvolvimento próprio de cada criança. 
Art. 9º - O Sistema Estadual de Ensino terá prazo até o ano 2010 para implementar 
a obrigatoriedade do Ensino Fundamental de Nove Anos, conforme a legislação em 
vigor.
Art. 10 - O Ensino Fundamental de Nove Anos poderá organizar-se das seguintes
formas: ciclos, anos, séries, períodos semestrais, alternância regular de períodos
de estudos, grupos não – seriados, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.
Art. 11 - Em qualquer uma das formas de organização curricular deverá ser
pautada pelo respeito às fases de desenvolvimento de formação humana, as
condições sócio-culturais dos alunos e da sua comunidade.
Art. 12 - As mantenedoras das instituições de ensino deverão compatibilizar a 
nova situação de oferta com a duração do Ensino Fundamental de Nove Anos 
para o atendimento dos alunos a partir de seis anos de idade nos termos que 
estabelece a legislação em vigor, a saber: 
I. Realizar a chamada pública, conforme estabelece o Art. 5º da LDB/96; 
II. Planejar oferta de vagas; 
III. Prever número suficiente de salas de aula; 
IV. Reorganizar o tempo e o espaço escolar; 
V. Assegurar recursos humanos em número suficiente; 
VI. Assegurar recursos humanos especializados; 
VII. Garantir a formação continuada de professores, gestores, assessores 
pedagógicos; 
VII. Garantir a formação continuada de professores, gestores, assessores 
pedagógicos; 
VIII. Assegurar a aquisição de materiais didáticos pedagógicos e acervo 
bibliográfico; 
IX. Assegurar adequação dos materiais didáticos pedagógicos especializados 
para alunos com necessidades educacionais especiais; 
X. Assegurar adequação do mobiliário; 
XI. Adaptar equipamentos e mobiliários para alunos com necessidades 
educacionais especiais; 
XII. Assegurar apoio pedagógico para acompanhamento dos alunos que 
necessitarem; 
XIII. Reorganizar a proposta pedagógica das Secretarias de Educação; 
XIV. Reorganizar o projeto pedagógico da escola. 
Art. 13 - As instituições educacionais ao implantar em 2007 o Ensino 
Fundamental de Nove Anos, deverão adequar-se à nova organização de ensino, 
encaminhando para a devida orientação do órgão executivo do sistema, a 
Proposta Pedagógica contendo a Matriz Curricular e Regimento Escolar. 
Art. 14 - As instituições escolares deverão contemplar na organização de suas
propostas pedagógicas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental observando os seguintes princípios:
Éticos Políticos Estéticos
calcados na autonomia, na 
responsabilidade, na 
solidariedade e no respeito 
ao bem comum;
calcados nos direitos e 
deveres de cidadania, no 
exercício da criticidade e no 
exercício democrático;
da sensibilidade, 
criatividade, ludicidade e 
diversidade de 
manifestações artísticas e 
culturais. 
§ 1º - A proposta pedagógica deverá assegurar ao aluno o direito à aprendizagem
respeitando o processo de desenvolvimento humano e a diversidade existente,
com vistas à construção de sua identidade e autonomia.
§ 2º - O primeiro ano do Ensino Fundamental não se deve limitar à codificação e
decodificação da leitura e da escrita, mas garantir atividades que assegurem a
imersão no processo de letramento de forma lúdica e prazerosa qualificando o
tempo e a continuidade do cuidar e educar.
§ 3º - As propostas pedagógicas para os anos iniciais do Ensino Fundamental
devem assegurar que a transição da educação infantil para a referida etapa efetive-
se de forma a evitar rupturas no processo ensino-aprendizagem, resguardando o
desenvolvimento infantil quanto aos aspectos emocionais, afetivos, cognitivos,
lingüísticos e culturais.
Art.15 - O Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso deverá administrar a
convivência com os planos curriculares do ensino fundamental de oito anos e dos
planos curriculares do ensino fundamental de nove anos, garantindo assim a
terminalidade dos estudos para os alunos que ingressaram no Ensino Fundamental
de oito anos.
Art. 16 - O aluno que em 2006, estiver cursando o Ensino Fundamental, deverá
concluí-lo em oito anos, assegurando assim a terminalidade, como garante a
legislação vigente.
Art. 17 - A escola deverá reorganizar a Proposta Curricular tendo em vista não
apenas o primeiro (1º) ano, mas toda a estrutura do Ensino Fundamental
organizado em nove anos de forma coletiva e participativa.
Art. 18 - A abordagem dos conteúdos curriculares do Ensino Fundamental de Nove
Anos deverá ser contextualizada e globalizada num movimento crescente de
compreensão da realidade, de forma articulada e interdisciplinar.
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/resolução/45380.pdf
Prof. William Dornela
RESOLUÇÃO Nº 257/06-
CEE/MT 
RESOLUÇÃO Nº 257/06-CEE/MT 
Dispõe sobre a Implantação do Ensino Fundamental para Nove Anos de
duração, no Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso, e dá outras
providências.
34 artigos
2006.
Art. 1º - O Ensino Fundamental, etapa da Educação Básica constitui-se direito
público subjetivo, sendo obrigatório e gratuito na escola pública terá duração
mínima de nove anos, iniciando-se a partir dos seis anos de idade.
Art. 2º - A Ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos fundamenta-se
numa concepção de aluno como ser histórico, em contínuo processo de
desenvolvimento e formação, com vistas à construção de um cidadão
autônomo.
Art. 3º - O Ensino Fundamental de Nove Anos será obrigatório em todas as escolas
que compõem o Sistema Estadual de Ensino, terá por objetivo a formação básica
do aluno, como sujeito de direito, visando:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista à aquisição
de conhecimentos, atitudes, valores e habilidades;
II. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
III. A compreensão do ambiente natural, social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
IV. O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana,
cooperação e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Art. 4º - É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula no Ensino
Fundamental da criança a partir dos seis anos de idade, bem como, acompanhar o
desenvolvimento escolar de seus filhos ou tutelados.
Art. 5º - Os órgãos competentes do Sistema Estadual de Ensino deverão assegurar
a oferta da Educação Infantil para crianças até cinco anos de idade, com qualidade,
preservando a identidade pedagógica desta etapa de ensino.
Art. 6º - A matrícula no Ensino Fundamental de Nove Anos será destinada aos
alunos que completarem seis anos de idade, até 30 de abril do ano letivo em curso.
Art. 7º - O Ensino Fundamental com duração de Nove Anos estrutura-se em cinco
anos iniciais e quatro anos finais, devendo ser implantado no Sistema Estadual de
Ensino de Mato Grosso, a partir de 2007 adotando a seguinte nomenclatura: .
Etapas da Educação 
Básica
Idade prevista para 
matrícula
Duração
Ensino Fundamental de 6 a 14 anos 9 anos
Anos iniciais de 6 a 10 anos 5 anos
Anos finais de 11 a 14 anos 4 anos
Parágrafo único – A Organização da Educação Infantil compreende:
Etapa da Educação 
Básica 
Idade prevista na 
matrícula
Duração 
Educação Infantil até 05 anos de idade -
Creche 0 até 03 anos de idade -
Pré-escola 04 e 05 anos de idade -
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/resolução/49368.pdf
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/historia/46383.pdf
Augusto Leverger (Barão de Melgaço)
Almirante Augusto João Manuel Leverger, conhecido por Barão de
Melgaço ou Bretão de Cuiabá (Saint-Malo, Fr, 30 de janeiro de 1802 —
Cuiabá, Br, 14 de janeiro de 1880) foi um militar franco-brasileiro,
naturalizado brasileiro, escritor, herói da Guerra do Paraguai e
presidente da província de Mato Grosso em várias ocasiões.
Foi escritor, historiador e geógrafo, estando entre seus principais
interesses a hidrografia. Foi a figura mais importante da literatura
matogrossense de sua época.
Quando da Guerra do Paraguai, lutou no Forte de Coimbra e fez erguer
as Fortificações de Melgaço para proteger Cuiabá do avanço das tropas
de Solano López. Por ter impedido que as tropas invasoras atingissem
a capital matogrossense. Devido ao seu envolvimento na guerra e na
defesa das fronteiras brasileiras durante a guerra do Paraguai. foi
consagrado herói.
Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai)
A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864, a partir
da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha
como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma
saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do
Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros
obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se
dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia.
Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio
aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para
invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e,
após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à
expansão do Paraguai através do território que pertencia ao
Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para
atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e
tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era
governada por Mitre.
A intervenção brasileira no Uruguai, que derrubou Aguirre e a não aceitação,
por parte do Brasil, da intermediação de Solano López no conflito, foi o pretexto
da "Guerra do Paraguai", que teve início em novembro de 1864, quando o
presidente paraguaio mandou aprisionar o navio brasileiro Marquês de Olinda,
que passava pelo Paraguai, e em seguida atacou Dourados, no Mato Grosso.
Com o objetivo de ganhar uma saída para o oceano Atlântico, atacou a
Argentina, onde o próximo passo seria tomar o Rio Grande do Sul e o Uruguai.
No dia 1 de maio de 1865, Brasil, Argentina e Uruguai firmaram um tratado
criando a "Tríplice Aliança", para se opor a López. Várias batalhas se sucederam.
A Argentina e o Uruguai tiveram problemas internos e retiraram-se do conflito,
deixando ao Brasil a responsabilidade de combater Lopez.
Caxias reorganizou o Exército, mais armamentos foram comprados e as
operações militares foram aperfeiçoadas. Seguiu-se uma série de vitórias, e em
janeiro de 1869 Assunção foi conquistada. Foi empreendida uma violenta
perseguição a Solano Lopez, a "Campanha das Cordilheiras", que terminou na
batalha de Cerro-Corá, com a morte do presidente paraguaio.
Na segunda metade do Século XIX, a província de Mato Grosso contava
com estaleiros em Corumbá, Cáceres e Cuiabá, com operários qualificados
e uma indústria bélica (Coxipó) para atender os fortes de Coimbra e
Príncipe da Beira. Foram também criadas duas Companhias de Formação
de Marinheiros bem como o Arsenal da Marinha, o que revelava certo
crescimento da navegação na capital.
Solano Lópes ordenou a invasão de Mato Grosso, pois acreditava ser seu o
território em litígio. A guerra dificultou a comunicação com o centro-sul do
Império, gerando a falta de alimentos, carestia e alta dos preços, somadas a
isso, a população cuiabana ainda enfrentou a inundação do Rio Cuiabá em
fevereiro de 1865. Durante a permanência dos paraguaios em Corumbá,
houve muitos saques em depósitos e casas dos comerciantes. A peste-
cadeira e a varíola provocou pânico e muitas mortes. Os horrores da guerra
tornaram rivais as populações brasileiras e paraguaia por cinco anos.
Com o término da guerra, a navegação do Prata foi colocada como
prioritária, pois, tendo vencido a guerra, o Brasil pôde impor a abertura do
Rio Paraguai à livre navegação e isto possibilitou a reconstrução de
Corumbá, fortaleceu antigas oligarquias em Cuiabá e novos grupos
emergentes se destacaram no cenário econômico. O movimento portuário
de Corumbá cresceu após o conflito e viabilizou a inserção da capitania no
contexto do capitalismo mundial, o comércio com os países platinos e
europeus colocou Mato Grosso na órbita de dependência da importações
de produtos manufaturados e exportação de matérias-primas e alimentos.
Várias empresas estrangeiras passaram desenvolver suas atividades com o
concurso de representantes comerciais, sobretudo inglesas na
internacionalização da exploração aurífera.
A década de 1870 foi marcada pela melhoria dos meios de transportes,
tendo sido intensificado em Mato Grosso o uso do barco a vapor, o que veio
a melhorar a comunicação da província com outras regiões do país e o
Prata.
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/historia/46691.pdf
O coronelismo em Mato grosso foi um fenômeno político e social da república
velha onde os coronéis estavam presentes integralmente na política, como o
voto era aberto eles detêm o controle de tudo, quem não votasse em seus
candidatos sofriam agressões diversas, esse momento fez com que o restante
do Brasil tivesse uma má impressão sobre Mato grosso que perdura até os
dias atuais, hoje parcialmente temos esse fenômeno sob controle na região.
As Revoluções do Mato Grosso
Durante a primeira república inúmeros confrontos entre oligarquias ocorreram nos
estados brasileiros.
No Mato Grosso três revoluções marcaram a vida política do estado em 1892, 1899 e
1906.
Elas aconteceram devido às disputas entre as elites estaduais pela predominância do
controle político.
Em 1892 as oligarquias Ponce e Murtinho unidas disputaram com o grupo do militar
Antônio Maria Coelho, governador desde 1889. Ponce e Murtinho saem vencedores,
até que em 1899 há uma cisão entre os mesmos, e Ponce sai derrotado. Essas duas
oligarquias unem-se, novamente, em 1906 para derrotar um inimigo incomum: o
governador Antônio Paes de Barros. Antônio Paes é assassinado a mando de Ponce
durante a revolução. Para isso será necessário investigar a formação e consolidação
dessas duas oligarquias, compreender como as relações entre as oligarquias Ponce e
Murtinho interferiram na política do Mato Grosso.
Generoso Ponce
A partir de 1892 ocorreu uma série de levantes no país. Em Mato Grosso, surge um movimento separatista. Em 1 de
fevereiro é deposto o presidente do estado, Manuel Murtinho. É proclamado o Estado Livre de Mato Grosso.
Generoso Ponce, deposto juntamente com Murtinho, decide reagir. À frente de 1500 homens invade Cuiabá. Não se
dispara um tiro. E se faz um acordo: os rebeldes passam o poder a uma junta. Mas o coronel Barbosa, chefe do
movimento separatista, resiste, derrotando em Corumbá o movimento separatista, com a ajuda de dois generais
(Cerqueira Daltro e Oliveira Mello, heróis da guerra do Paraguai).
Floriano Peixoto, no exercício da Presidência, reconhece “seus serviços à República”, assim como lhe confere as
honras de oficial superior do Exército.
Américo Jacobina Lacombe reconhece que com esse episódio “ruiu a lenda de que a unidade nacional não sofreu
nenhum abalo com o 15 de novembro”.
Desde cedo começou a militar na política, fazendo parte do Partido Liberal, do qual foi chefe nos últimos anos da
monarquia. Por várias vezes fez parte da assembleia provincial. Proclamada a república, prestou desde logo o seu
apoio ao novo regime. Fez parte da Assembleia Constituinte, da qual foi vice-presidente. Em seguida foi eleito vice-
presidente do estado.
Em 1894 foi eleito senador, cargo que ocupou até 1902. Em 1 de março de 1907 foi eleito presidente do estado, cargo
que exerceu de 15 de agosto de 1907 a 12 de outubro
de 1908, quando, em virtude de doença, renunciou, sendo
eleito deputado federal. Na câmara sustentou campanha contra a administração do Lloyd.
Trabalhou na imprensa local, e em 1892 assumiu a redação principal do jornal O Mato Grosso. Foi o fundador d'O
Republicano, em 1895, e colaborou na imprensa carioca.
No momento em que, em nível nacional, Marechal Deodoro da Fonseca renunciou ao
governo, no plano estadual igualmente, pretendia-se alijar do poder os elementos a ele
vinculados. Manuel José Murtinho ao lado de Generoso Paes Leme de Sousa Ponce iniciam
uma movimentação para a derrubada de Antônio Maria Coelho que, frente às pressões,
renunciou ao governo mato-grossense, tendo sido sucedido por Frederico Sólon de Sampaio
Ribeiro. Sentindo o clima tenso, Sólon, vinculado ao partido republicano, resolveu tornar
nulas as deliberações tomadas por seu antecessor, invalidando até as eleições à Assembleia
Constituinte Estadual e iniciando um novo processo eleitoral. O grupo oligarca do sul do
Estado (hoje MS), considerando ilegais tais procedimentos, iniciou um contra movimento,
tomando o poder da oligarquia nortista. Inicialmente, os revoltosos do sul expediram
panfletos, incitando a população a se engajar no movimento; depois, os revoltosos reuniram-
se em frente à intendência Municipal de Corumbá e dali depuseram, mesmo à distância o
governante estadual. De Corumbá, uma caravana atingiu a capital, obrigando Murtinho a
renunciar e instalaram um governo provisório agora contando também com elementos da
parte norte.
Revolução de 1892
O Massacre da Vila do Rosário perpetrado pelas tropas da Legião Floriano
Peixoto, chefiadas por Ponce, onde foram chacinados cerca de 50 soldados e
oficiais do Exército brasileiro e da Força Pública de Mato Grosso em frente a
igreja por um grupo de jagunços.
A revolta de 1906
O assassinato do governador Totó Paz (1906)
Totó Paes estava na presidência de Mato Grosso desde 15 de agosto de 1903, quando
venceu as eleições concorrendo com Manoel Esperidião da Costa Marques. O governo de
Totó foi marcado pela tentativa de reorganizar o Estado, mas também por muitos fatos
violentos.
Desde 1904, quando Generoso Ponce retornou de Assunção para Corumbá, o ambiente
político na Capital se tornou mais tenso. Este clima enfatizou-se no ano passado, quando
os irmãos Murtinho reataram forças com Ponce, formando juntos a “Coligação Mato-
Grossense” a partir do antigo Partido Republicano - da qual Ponce fazia parte – e da
“Dissidência” , ala dos murtinhistas.
A impopularidade de Totó Paes ficou mais evidente em 1º de novembro de 1905, quando
nas eleições para Assembléia Legislativa e Câmaras Municipais a “Coligação” fez maioria.
Maioria que se repetiu em 30 de janeiro deste ano, quando a “Coligação” também
elegeu a maior parte para o Senado e a Câmara Federal. Foi neste clima tenso, que
Generoso Ponce resolveu reunir forças militares para, em 17 de maio deste ano, partir
rumo a Cuiabá a fim de tomar a capital.
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/filosofia/62176.pdf
ÉTICA
Origem do Termo
Características gerais
Prof. Igor Coelho
Área de estudo da filosofia
Diz respeito a experiência cotidiana
É uma reflexão aos valores que adotamos
O problema da ética diz respeito à determinação do
que é certo ou errado, bom ou mau, permitido ou
proibido, de acordo com o conjunto de normas ou
valores adotados historicamente por uma sociedade.
Por que o ser humano deve agir de acordo com tais
valores para que sua ação possa ser considerada
ética?
Noção fundamental da ética: a do dever.
A ação é livre; porém o dever restringe essa liberdade
A restrição da liberdade é dada por normas que tem
por base os valores éticos.
Reflexão Filosófica
Necessidade de decidir como proceder
em determinada circunstância;
Agir de modo correto;
Servir de parâmetro para determinar se
a ação de outro indivíduo pode ser
considerada eticamente correta ou não.
Situação ou 
circunstância
A palavra ética origina do termo grego
ethos que significa conjunto de costumes,
hábitos e valores de uma determinada
sociedade ou cultura.
Os romanos traduziram para o termo
latino mos, moris (que mantém o
significado de ethos), dos quais provém
moralis, que deu origem à palavra moral.
A ética não pode ser dissociada da
realidade sociocultural concreta.
ÉTICA
Sentido básico ou descritivo da ética, próximo da acepção originária de ethos: conjunto de
costumes, hábitos e práticas de um povo, o que define a maneira adequada de se agir.
Pode ocorrer de modo implícito ou informal.
Sentido prescritivo ou normativo, como preceitos que estabelecem e justificam valores e
deveres, desde os mais genéricos, como a ética religiosa ou epicurista, até os mais
específicos como os códigos de ética profissional.
Sentido reflexivo ou filosófico, que diz respeito as teorias ou concepções filosóficas da ética,
como ética da responsabilidade, dos princípios, o utilitarismo, pragmatismo, entre outras.
A moral é um conjunto de normas que orientam o comportamento humano
tendo como base os valores próprios a uma dada comunidade.
Os valores podem ser distintos de uma comunidade para outra, originando
códigos morais diferentes.
A ética (do grego ethikos, “costume”, “comportamento”) é a disciplina
filosófica que busca refletir sobre os sistemas elaborados pelos homens,
buscando compreender a fundamentação das normas e interdições
próprias a cada sistema moral.
A moral sempre existiu, pois todo ser humano possui uma consciência moral,
o que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive.
A ética deriva da cultura, pois investiga e explica as normas morais, leva o
homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas também por
convicção e pela sua racionalidade.
A cidadania formal é, conforme o direito internacional, indicativo de
nacionalidade, de pertencimento a um Estado-Nação, por exemplo, uma pessoa
portadora da cidadania brasileira.
A cidadania substantiva é definida como a posse de direitos civis, políticos e
sociais. A compreensão e ampliação da cidadania substantiva ocorrem a partir
do estudo clássico de T.H. Marshall – Cidadania e classe social, de 1950 – que
descreve a extensão dos direitos civis, políticos e sociais para toda a população
de uma nação.
Esses direitos tomaram corpo com o fim da 2ª Guerra Mundial, após 1945, com
aumento substancial dos direitos sociais – com a criação do Estado de Bem-
Estar Social (Welfare State) – estabelecendo princípios mais coletivistas e
igualitários.
Os movimentos sociais e a efetiva participação da população em geral foram
fundamentais para que houvesse uma ampliação significativa dos direitos
políticos, sociais e civis alçando um nível geral suficiente de bem-estar
econômico, lazer, educação e político.
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/historia/46833.pdf
(UNEMAT/SEFAZ MT/2008 – AGENTE DE TRIBUTOS 
ESTADUAIS)
Nas primeiras duas décadas da República em Mato Grosso, ocorreram intensas disputas
políticas, tendo como marca o fenômeno do coronelismo. É característico desse processo.
a. Ausência de violência nas disputas políticas e solução das divergências por intermédio de
acordos e alianças.
b. Em Mato Grosso o poder e influência das oligarquias estavam concentradas nas mãos de
diversas famílias, que ora se uniam, ora se separavam, de acordo com seus interesses.
c. O poder das oligarquias e dos coronéis foi obstáculo para que os governantes pudessem
levar a contento os seus projetos, uma vez que esses se negavam a afirmar alianças e
compromissos.
d. As disputas entre o comerciante Generoso Ponce e o usineiro Totó Paes, foram marcadas
pela cordialidade e alto nível, chegando sempre a um entendimento aceito por todos.
e. A ascensão de Dom Aquino Corrêa ao governo de Mato Grosso significou o predomínio
de
uma das frações oligárquicas na disputa conhecida como “Caetanada”.
(UNEMAT/SEFAZ MT/2008 – AGENTE DE TRIBUTOS 
ESTADUAIS)
Nas primeiras duas décadas da República em Mato Grosso, ocorreram intensas disputas
políticas, tendo como marca o fenômeno do coronelismo. É característico desse processo.
a. Ausência de violência nas disputas políticas e solução das divergências por intermédio de
acordos e alianças.
b. Em Mato Grosso o poder e influência das oligarquias estavam concentradas nas mãos de
diversas famílias, que ora se uniam, ora se separavam, de acordo com seus interesses.
c. O poder das oligarquias e dos coronéis foi obstáculo para que os governantes pudessem
levar a contento os seus projetos, uma vez que esses se negavam a afirmar alianças e
compromissos.
d. As disputas entre o comerciante Generoso Ponce e o usineiro Totó Paes, foram marcadas
pela cordialidade e alto nível, chegando sempre a um entendimento aceito por todos.
e. A ascensão de Dom Aquino Corrêa ao governo de Mato Grosso significou o predomínio de
uma das frações oligárquicas na disputa conhecida como “Caetanada”.
Analise os fragmentos a seguir.
I. Movimento político e social ocorrido em 1834 na província de Mato Grosso, 
tendo origem na disputa pelo poder entre os liberais e os conservadores. Esta 
disputa transformou-se em conflito após a revolta que colocou no governo 
interino da província o coronel João Poupino Caldas, considerado um defensor 
dos interesses dos “brasileiros”.
II. Luta política entre as oligarquias nortistas e sulistas na condução política do 
Estado de Mato Grosso, em torno das lideranças do Partido Republicano 
Conservador e do Partido Republicano Mato-Grossense, resultando em 
intervenção do governo federal, em 1917, durante a Presidência de Venceslau 
Brás.
Os fragmentos acima descrevem, respectivamente, os seguintes episódios da 
história mato-grossense:
A) Coluna Prestes e Rusga.
B) Balaiada e Tanque Novo.
C) Farroupilhas e Sabinada.
D) Cabanagem e Tenentismo.
E) Rusga e Caetanada
Os fragmentos acima descrevem, respectivamente, os seguintes episódios da 
história mato-grossense:
A) Coluna Prestes e Rusga.
B) Balaiada e Tanque Novo.
C) Farroupilhas e Sabinada.
D) Cabanagem e Tenentismo.
E) Rusga e Caetanada
Marcha para o Oeste
Getúlio Vargas inaugurou a Marcha para Oeste na tentativa de deslocar contingentes humanos
do litoral para as áreas de interior dos estados de Paraná, Goiás (que na época incorporava
Tocantins) e Mato Grosso (que na época era também Mato Grosso do Sul). Seu objetivo era
fazer avançar a fronteira civilizatória e incorporar esses territórios à unidade nacional. Para
tornar possível esse desafio, o presidente encarregou o ministro da Coordenação de
Mobilização Econômica, João Alberto Lins de Barros, de promover a interiorização do Brasil:
assim nasceu a Fundação Brasil Central, e imediatamente, foi anunciada a criação da
Expedição Roncador-Xingu. Iniciada em 1943, desbravou o sul da Amazônia e travou contato
com diversas etnias indígenas ainda desconhecidas. Uma epopeia que entrou para a História
como das maiores aventuras do século XX e que foi liderada pelos três irmãos Villas-Boas:
Leonardo, Cláudio e Orlando. Naquela época, Anápolis era a maior cidade do Centro-Oeste.
Brasília ainda não existia e alguns dizem que, durante o governo Vargas, o ponto onde
atualmente se ergue a cidade de Nova Xavantina foi cogitado como um dos possíveis locais
para a construção da nova capital brasileira. A viagem para alcançar o Araguaia Xingu fazia-se
por estrada de chão até a cidade de Barra do Garças, que obteve o status de município em
1948, transformando-se no maior município do Brasil com 273.476 mil km. Ao norte, a
sociedade nacional fazia-se presente nos pequenos aldeamentos situados na beira do
Araguaia: Santa Terezinha, Luciara, o Serviço de Proteção do Índio, os restos de povoados
garimpeiros do Rio das Mortes e a cidade nascente de Nova Xavantina.
Antonino Mena Gonçalves
Ao subir ao poder, Getúlio Vargas procurou combater as estruturas de
sustentação criadas pela política-café-com leite, e para isso desenvolveu uma
série de mecanismos que visavam reorganizar o Estado. Nessa fase política,
foram fechados o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas Estaduais e
as Câmaras Municipais.
Para governar os estados, Vargas interveio derrubando do poder os antigos
governadores (oligarcas), exceto em Minas Gerais, e nomeou interventores
federais para governá-los. Em Mato Grosso, Vargas destituiu do cargo de
governador Aníbal de Toledo e indicou como interventor federal Antônio
Mena Gonçalves. O interventor tomou medidas que visavam minar o poder
dos oligarcas, que anteriormente tinham o seu poder e interesses sustentados
pela oligarquia cafeeira. Mena Gonçalves enfrentou uma forte reação das
oligarquias, que não aceitaram as medidas impostas pelo interventor, e este
por sua vez chegou a decretar a prisão de alguns coronéis. Assim, os coronéis
em protesto, reclamaram ao governo federal e Mena Gonçalves foi destituído.
Ano: 2008 Banca: UNEMAT Órgão: SEFAZ- MT Cargo: Agente 
de Tributos
Com a Revolução de 1930 e a chegada ao poder de Getúlio Vargas, o Brasil ganhou uma nova
configuração política. Em relação a este período em Mato Grosso, não se pode afirmar.
A) As ações repressivas tomadas pelo primeiro interventor em Mato Grosso, Antonino Mena
Gonçalves, foram bem recebidas pela oligarquia agrária do Estado.
B) A parte sul do então Estado de Mato Grosso, sob o comando do general Bertoldo Klinger, aderiu à
Revolução Constitucionalista de 1932, encabeçada por São Paulo, arregimentando tropas e enviando-as
para o conflito.
C) A adesão dos habitantes da parte sul do Estado de Mato Grosso à Revolução Constitucionalista de
1932 teve como consequência a formação de um governo independente de Cuiabá, gerando assim
uma dualidade governativa.
D) O governo do interventor Júlio Müller foi marcado por obras que mudaram a paisagem urbana de
Cuiabá, como, por exemplo, a construção do Cine Teatro Cuiabá, do Grande Hotel e da avenida Getúlio
Vargas.
E) A Marcha para o Oeste, desenvolvida durante o governo Vargas, visava ocupar extensas áreas de
terras do oeste brasileiro, processo este, que resultou na formação de cidades na região sul do Estado
de Mato Grosso.
Ano: 2008 Banca: UNEMAT Órgão: SEFAZ- MT Cargo: Agente 
de Tributos
Com a Revolução de 1930 e a chegada ao poder de Getúlio Vargas, o Brasil ganhou uma nova
configuração política. Em relação a este período em Mato Grosso, não se pode afirmar.
A) As ações repressivas tomadas pelo primeiro interventor em Mato Grosso, Antonino Mena
Gonçalves, foram bem recebidas pela oligarquia agrária do Estado.
B) A parte sul do então Estado de Mato Grosso, sob o comando do general Bertoldo Klinger, aderiu à
Revolução Constitucionalista de 1932, encabeçada por São Paulo, arregimentando tropas e enviando-as
para o conflito.
C) A adesão dos habitantes da parte sul do Estado de Mato Grosso à Revolução Constitucionalista de
1932 teve como consequência a formação de um governo independente de Cuiabá, gerando assim
uma dualidade governativa.
D) O governo do interventor Júlio Müller foi marcado por obras que mudaram a paisagem urbana de
Cuiabá, como, por exemplo, a construção do Cine Teatro Cuiabá, do Grande Hotel e da avenida Getúlio
Vargas.
E) A Marcha para o Oeste, desenvolvida durante o governo Vargas, visava ocupar extensas áreas de
terras do oeste brasileiro, processo este, que resultou na formação de cidades na região sul do Estado
de Mato Grosso.
Artur Antunes Maciel
Em 1931, Vargas nomeou como interventor federal Artur Antunes Maciel, que recebeu a
incumbência de conquistar a população mato-Grossense ao governo getulista. Este ano foi
bastante intranquilo para o governo getulista, pois as elites gaúcha e mineira romperam com
o presidente, acusando-o de ditador. A situação se agravou mais ainda, quando em 9 de
julho de 1932, os paulistas
iniciaram a Revolução Constitucionalista. Os rebeldes paulistas
desejavam na verdade recuperar o poder perdido com a “Revolução de 1930”, embora
afirmassem à população paulista, que o movimento era necessário, pois Vargas governava o
país inconstitucionalmente. Assim, a bandeira levantada pela elite paulista, para conseguir a
adesão dos
setores populares era que a revolução tinha como objetivo dar ao Brasil uma constituição.
São Paulo rompeu o movimento esperando a adesão das elites mineira e gaúcha, mas estas
acabaram se reconciliando com o presidente. Na realidade, São Paulo somente contou com a
participação de um pequeno destacamento, proveniente do sul de Mato Grosso e
comandado pelo general Bertoldo Klinger. O apoio do sul de Mato Grosso a causa paulista
estava associado ao anseio da região pela divisão do Estado. No decorrer da Revolução
Constitucionalista, o sul de Mato grosso se separou criando o Estado do Maracaju, que foi
governado pelo médico, Vespasiano Martins.
Leônidas Antero de Matos
Nomeado chefe de polícia de Mato Grosso no governo Mário Correia da Costa (1926-
1930), afastou-se do cargo por divergências pessoais com o presidente do estado.
Apoiou a Revolução de 1930 e foi membro do Partido União Liberal de Mato Grosso,
fundado no ano seguinte para defender os objetivos revolucionários. Participou do
diretório do partido junto com Vespasiano Barbosa Martins, João Leite e Francisco
Vilanova.
Ocupou a secretária-geral do estado de Mato Grosso durante o governo do
interventor Artur Antunes Maciel (1931-1932) e, em abril de 1931, na ausência deste,
assumiu interinamente o Executivo estadual. Em junho do ano seguinte foi nomeado
interventor federal em seu estado, substituindo Antunes Maciel.
No mês seguinte, eclodiu a Revolução Constitucionalista de São Paulo, iniciada em
Campo Grande — então no estado de Mato Grosso, e hoje capital de Mato Grosso do
Sul — pelo comandante da circunscrição militar ali sediada, general Bertoldo Klinger.
Durante os três meses de duração do levante estabeleceram-se no estado dois
governos: o do interventor Leônidas de Mattos, fiel ao governo central, em Cuiabá, e
o governo revolucionário encabeçado por Vespasiano Barbosa Martins, em Campo
Grande. Em outubro de 1932 o movimento rebelde foi definitivamente sufocado.
Tanque Novo
Revolução Constitucionalista (1932)
Em 1932, São Paulo procurava formar uma aliança com outros estados para exigir do
governo provisório de Getúlio Vargas que o Brasil voltasse ao regime constitucional.
Tomando a dianteira, na esperança do apoio de outros Estados, como o Rio Grande
do Sul e Minas Gerais, São Paulo deflagrou a 9 de julho o Movimento
Constitucionalista, que contou com a adesão da maioria dos militares sediados no
sul de Mato Grosso, bem como da maioria de seus líderes civis.
O General Bertoldo Klinger comandava a Circunscrição Militar de Mato Grosso e suas
constantes críticas ao Presidente Getúlio Vargas culminaram na sua exoneração, mas
com a deflagração do movimento, ele foi escolhido para assumir o comando
supremo das Forças Constitucionalistas.
O fato de existir um movimento divisionista no sul do Mato Grosso em relação ao
governo de Cuiabá juntamente com a disposição dos líderes civis e militares em
apoiar o movimento contra o governo provisório propiciou que fosse instalado o
Estado de Maracajú, tendo como capital a cidade de Campo Grande.
Como governador, assumiu o Dr. Vespasiano Barbosa Martins, médico de renome.
Sem uma fronteira definida com o norte do Mato Grosso, visto existirem outras
necessidades mais urgentes, o recém-empossado governo organizou tropas,
principalmente de civis, para abafar os movimentos em favor do governo provisório
de Getúlio Vargas, principalmente em Bela Vista e Porto Murtinho.
Do ponto de vista estratégico, o apoio do sul do Mato Grosso era de suma
importância, pois permitiria através da navegação pelo rio Paraguai, exportar a
produção paulista, principalmente o café, e importar insumos e armas.
Em virtude da derrota dos Constitucionalistas, a separação do sul do Mato Grosso
com restante do estado existiu somente durante o período de 11 de julho a 2 de
outubro de 1932, porém como o movimento divisionista era originário de épocas
anteriores ao Movimento Constitucionalista, ele permaneceu ativo até que no dia
11 de outubro de 1977 o estado de Mato Grosso do Sul foi criado através de
Decreto-Lei assinado pelo Presidente Ernesto Geisel, e implantado oficialmente em
1º de janeiro de 1979.
Bertoldo Klinger
General (1884 - 1969). Um dos mais importantes nomes da Revolução
Constitucionalista de 1932, em terras de Mato Grosso. Em 1925, ainda major
do exército, Klinger enfrentou os destacamentos militares da Coluna Prestes,
liderados por João Alberto e Siqueira Campos, na região da cabeceira do Rio
Apa. Já comandante da Circunscrição Militar de Mato Grosso, em 12 de julho
de 1932, desembarcou tropas em São Paulo e assumiu o comando em chefe
de tropas revolucionárias, contrárias aos ideais de Getúlio Vargas. Bertoldo
Klinger organizou no sul de Mato Grosso inúmeras unidades militares, tendo,
inclusive, grande apoio popular. O sul de Mato Grosso viu-se sem apoio
político do norte, que pretendeu o enfrentamento e apoio à causa paulista,
surgindo então o Estado de Maracaju, com capital em Campo Grande, cuja
instalação deu-se em 11 de julho de 1932.
Estado de Maracaju
Estado de Maracaju foi o nome dado à criação revolucionária de um estado federativo brasileiro
que existiu sem autorização da União de 10 de julho a 2 de outubro de 1932, durante as agitações
da Revolução Constitucionalista de 1932.
O estado reclamava o território que hoje ocupa o estado de Mato Grosso do Sul. Seu nome deriva-
se da serra que corta o estado. Teve como seu governador o então ex prefeito de Campo Grande,
Vespasiano Barbosa Martins. Durante essa época, tiveram também os seguintes nomes: como
secretário-geral, Arlindo de Andrade Gomes; como Chefe de Polícia do Estado, Leonel Velasco; e
como prefeito de Campo Grande, Artur Mendes Jorge Sobrinho.
Placa indicativa do Palácio Maracaju
Criado a partir da divisão de Mato Grosso na sua parte meridional, o estado é uma precoce
demonstração das pretensões separatistas com relação ao governo de Cuiabá. Durante a Revolução
Constitucionalista, o sul de Mato Grosso apoiou a causa paulista, na pessoa do general Bertoldo
Klinger. Com o fim da revolução e a vitória militar do governo central, o estado foi dissolvido, mas
serviria de embrião para o que seria o hoje estado de Mato Grosso do Sul.
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/filosofia/35742.pdf
Ética e liberdade
• Tema bastante abrangente da ética que trata sobre o que está em
nosso poder, até onde se estende o poder da vontade e até onde
alcança o poder da liberdade.
• A liberdade é vista em diferentes épocas como condição conquistada
frente as dificuldades da vida.
• Nasce daí a questão se o homem é realmente livre.
Concepções filosóficas da Liberdade
Aristóteles
Estoicismo
Possibilidade 
Objetiva
A liberdade é o princípio para escolher entre as alternativas 
possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário.
A liberdade é autodeterminação ou causa de si. É livre aquele 
que age sem ser forçado nem constrangido por nada ou por 
ninguém, age movido por uma força própria interna.
É a tentativa de conciliar a visão aristotélica e a estóica.
Defende que não se trata da liberdade de querer alguma
coisa e sim de fazer alguma coisa. O possível não é apenas
sentido, mas é relacionado com a necessidade.
Princípios de ética e Filosofia
Ética Aplicada
Conceito de ética aplicada
• O conceito ética aplicada surgiu nos anos 60 do século XX, por analogia com
outras disciplinas, como exemplo a sociologia aplicada, a física aplicada, entre
outras, e pretendeu ser uma resposta as incertezas advindas de um futuro
próximo e das próximas gerações em
relação ao desenvolvimento técnico-
científico em que a sociedade se encontra.
• Ética aplicada é um estudo de ordem ética, que atua em um meio social, o
seu comportamento, e sua aplicação nesse meio. Os meios de comunicação
vigentes e o público em geral discutem a ética da inseminação artificial e de
transplantes de órgãos que começavam a ser postos em prática.
• Além da ética médica incluem-se em seu campo de pesquisa a bioética, a ética do
amor, a ética da ciência, a ética econômica ou ética empresarial, a ética do
trabalho, a ética ambiental, a ética do futuro, a ética do direito, a ética política,
a ética da informação ou infoética, a ética dos meios de comunicação social,
a engenharia ética, a ética administrativa, a ética da técnica, a ética social, a ética
sexual e a ética animal.
Alcance da ética aplicada
Ética aplicada Acontecimentos 
do séc. XX
GUERRAS, 
GENOCÍDIOS E 
TOTALITARISMOS
MOVIMENTOS 
SOCIAIS
AVANÇOS 
TECNOLÓGICOS
Degradação do
ambiente, pobreza,
injustiça social e a
exploração do trabalho.
Bioética
• Ele é conhecido com o nome de Bioética ao ramo da ética que lida com a
promulgação dos princípios que devem ser observados na condução de um
indivíduo no campo da medicina.
• Embora sejam questões sobre o que o homem tem bastante investigados durante
sua história, a Bioética é uma disciplina relativamente nova e seu nome é devido
ao oncologista norte-americano Van Rensselaer Potter, que foi usada pela
primeira vez em 1970, em um artigo publicado na revista da Universidade de
Wisconsin.
• Mas a Bioética não está limitada ao campo biológico e médico, em seu campo de
ação e estudo também inclui todas as questões morais acerca da vida em geral e,
em seguida, concentrando-se também as questões relacionadas com o ambiente
e a defesa dos animais.
• Bioética é o compromisso moral e de todos presente na biologia. Bioética tem o
impacto necessário no ambiente, na ação do homem sobre a terra, os animais e
vegetais.
Princípios da Bioética
A autonomia basicamente significa respeita
todas as pessoas, garantindo a autonomia
necessária para garantir que eles agem de si
mesmo, ou seja, como proprietários de suas
próprias decisões, mesmo no caso de pessoas
doentes.
O princípio da beneficência diz ao médico a
obrigação de agir sempre em benefício dos
outros, que assume imediatamente tornar-se
tal. A caridade implica promover o melhor
interesse do paciente, mas sem levar em conta
sua opinião, pois claro, não tem o
conhecimento necessário para resolver a sua
situação como se o médico faz.
o princípio da não maleficiência procura
intencionalmente se abster de tomar ações
que podem causar danos ou prejudicar a
outros. Pode ocorrer em algumas
circunstâncias incorridas na busca de uma
solução para o paciente em dano, neste caso,
em seguida, há um desejo de prejudicar, tópico
vai passar, evitando danos desnecessários aos
outros.
o princípio da Justiça que envolverá
igualmente fornecer a todos desta forma
reduzir as desigualdades social, económica,
cultural, ideológico, entre outros. Embora não
deva ser assim, é bem conhecido, que às vezes,
o sistema de saúde em alguns lugares do
mundo favorece a atenção de alguns e retira
outros apenas por uma situação social ou
econômica.
Exercícios
• Aplicada em: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: Técnico em 
Enfermagem - Saúde do Trabalhador (HUAP-UFF)
Não é um dos princípios fundamentais da Bioética a:
A) Humanização
B) Não maleficência
C) Justiça
D) Autonomia
E) Beneficência
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2016-ebserh-tecnico-em-enfermagem-saude-do-trabalhador-huap-uff
Exercícios
• Aplicada em: 2016 Banca: CESGRANRIO Órgão: UNIRIO Prova: Enfermeiro
Quando um paciente vai ser submetido a uma cirurgia, ele deve ser 
orientado quanto aos riscos e benefícios do procedimento a ser realizado, 
assim como deverá assinar um termo de consentimento ou de autorização.
Que princípio ético está sendo respeitado nesse caso?
a) Justiça
b) Fidelidade
c) Autonomia
d) Beneficência
e) Não maleficência 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cesgranrio-2016-unirio-enfermeiro
Ética nos negócios
• O conceito de ética nos negócios (ou ética na gestão) surge estritamente
relacionado com o conceito de responsabilidade social das organizações.
• No plano empresarial, a ética tem a ver com a tomada de decisões de
gestão, isto é, quais as escolhas efetuadas pelos gestores face a uma
pluralidade de opções, tendo como plano de fundo a moralidade.
• É um fato evidente que as organizações contribuem para o bem estar das
pessoas através da qualidade da gestão pelo simples fato de procurarem
atingir os seus objetivos pré-determinados. Mas é também necessário ter
em conta que existem inúmeras situações em que os interesses da
organização são diferentes dos interesses da sociedade, levando, por vezes,
a atuações menos éticas.
• As situações de falta de ética são originadas, na maior parte dos casos,
pela incompatibilidade entre os interesses da organização os interesses
pessoais dos seus membros ou entre os interesses da própria
organização e os da sociedade.
• Estas situações ocorrem geralmente quando se tentam atingir
benefícios, financeiros ou outros, no curto prazo, a “qualquer preço” e
por quaisquer meios (mesmo ilegais, ilícitos ou injustos), quando se
utilizam os recursos da organização para benefício próprio ou quando
não são executadas as funções ou as tarefas que se supõe serem
executadas, entre muitos outras situações.
• A pesquisa de Touche Ross concluiu que o declínio das instituições
culturais e sociais colabora para a destruição da ética nos negócios.
• Segundo Hall (1984), para discorrer sobre ética empresarial, necessário se faz definir
empresa. Assim adota-se a seguinte definição de empresa: A empresa é uma
entidade juridicamente constituída através de um contrato, ou estatuto, com o
objetivo de produzir um determinado bem e/ou serviço desejável pelas pessoas.
Implícitos nesta definição estão alguns pressupostos básicos, quais sejam:
• A empresa está inserida num sistema capitalista.
• A busca do lucro é inerente ao sistema.
• A eficiência é uma condição de sobrevivência.
• É uma instituição social.
• produzir bens e/ou serviços;
• aumentar o valor econômico agregado (obter benefícios), a fim de: o atender os
rendimentos do trabalho e do capital e o poder investir para garantir a viabilidade da
empresa;
• promover o desenvolvimento humano
• garantir a continuidade da empresa
Ética Ambiental
• Ética Ambiental é por definição o “estudo da conduta
comportamental do ser humano em relação à natureza, decorrente
da conscientização ambiental e conseqüente compromisso
personalíssimo preservacionista, tendo como objetivo a conservação
da vida global”.
• Esta concepção está relacionada à modificação das condições físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, ocasionada pela intervenção
de atividades comunitárias industriais, que pode colocar em risco
todas as formas de vida do planeta.
Ética Ambiental
Ética Ambiental
Propõe normas, regras e
leis, que exigem
responsabilidade por
parte das empresas e da
sociedade
Procura o Bem-estar entre a
sociedade e a natureza , para
que os seres humanos
possam se desenvolver num
ambiente natural e
equilibrado
É a parte da filosofia
aplicada que considera as
relações éticas entre os
seres humanos e o
ambiente
Propõe que todo ser
humano é responsável
pelo planeta e deve
cuidar dele.
• Um poderoso e eficaz instrumento para assegurar uma melhor
qualidade de vida humana à Sociedade é o Direito Ambiental, cujo
objetivo é a preservação e a conservação do Meio Ambiente.
• Quando se fala em preservar, significa tornar intacto o bem da
Natureza, ou seja, realizar o uso racional dos recursos naturais pela
geração presente para que sejam possíveis as gerações futuras a sua
utilização.
• A Sociedade contemporânea, não tem mais
como aceitar que o mero
crescimento econômico sirva de justificativa e sustentação para a
devastação, degradação e destruição do Meio Ambiente, como se fez
até a modernidade
SEDUCMT - Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer do Mato Grosso - Técnico Administrativo Educacional/filosofia/35740.pdf
Princípios de ética e Filosofia
Racionalismo ético
Utilitarismo ético
Ética e liberdade 
Racionalismo ético
Racionalismo ético
• A razão humana possui lugar central na vida ética
• Duas correntes se destacam na ética racionalista: a intelectualista e a
voluntarista
• As duas correntes concordam que somos seres passionais, ou seja,
sofremos influencia dos apetites, desejos e impulsos.
• Os desejos muitas vezes são desmedidos e cabe a razão dar esse
limite.
• Algumas paixões nos tornam imorais e incapazes da vida ética.
• A ética apresenta-se como trabalho da vontade ou da inteligência no
controle das paixões.
Concepção intelectualista
VIDA 
ÉTICA
Depende do conhecimento, só por
ignorância que fazemos o mal e nos
deixamos nos arrastar pelos impulsos
e paixões contrárias a virtude.
A RAZÃO DEVE 
CONCHECER O BEM
Para conduzir 
a vontade
A vida ética depende do
desenvolvimento da inteligência
ou razão, sem a qual a vontade
não poderá atuar.
Concepção voluntarista
VIDA 
ÉTICA
Depende essencialmente
da vontade, porque dela
depende nosso agir e por
que ela pode querer ou
não o que a inteligência
ordena.
A vontade boa
orienta nossa
inteligência no
momento da escolha
A vida ética depende da
qualidade de nossa vontade e da
disciplina para forçá-la rumo ao
bem. O dever educa a vontade
para que se torne reta e boa.
Se a vontade for 
boa = virtude
Se a vontade for
má = vício
A vontade má desvia
nossa razão da boa
escolha no momento
de agir
Resumindo...
•A concepção racionalista a ética é o conhecimento das
motivações e intenções que movem interiormente o
sujeito e dos meios e fins da ação moral capazes de
concretizar aquelas motivações e intenções.
•A consciência e o desejo se referem as intenções e
motivações.
•A vontade se refere as nossas ações e finalidades.
Exercícios
• Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-MT Prova: Investigador
O racionalismo ético é uma das principais concepções filosóficas da moral. 
Atribui à razão humana lugar central na vida ética. É correto afirmar que 
essa concepção:
a) identifica a liberdade com a plena manifestação do lado passional do 
homem.
b) não difere vontade e desejo, já que ambos tomam a forma de atitudes 
irrefletidas ou irracionais.
c) considera as motivações e as intenções humanas possíveis de serem 
conhecidas pela razão.
d) associa os diversos vícios humanos (egoísmo, avareza, má-fé) à própria 
natureza do homem, impossível de ser domesticada.
e) nega à razão o direito de intervir sobre o desejo e as paixões do homem.
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/funcab-2014-pc-mt-investigador
Ética utilitarista
• Desenvolvida no século XVIII e tem por base as ideias de Helvétius e
Bentham, mas como principal expoente destaca-se John Stuart Mill, no
século XIX.
• Esses pensadores desenvolvem o princípio da utilidade como critério do
valor moral de um ato
• Avalia o caráter ético de uma atitude a partir de suas consequências ou
resultados.
• Difundiu-se no iluminismo por ir ao encontro de um projeto de reforma
social
• A influência do utilitarismo no século XX foi grande, permanecendo como
uma das principais correntes no campo da ética e tendo inspirado
concepções políticas como a do “bem-estar social” e conceitos como a
“maximização do benefício”.
Ética utilitarista
Princípio 
Universal 
Atualmente a perspectiva utilitarista é visível nas decisões que têm por base a análise custo-benefício, sendo
o comportamento eticamente correto se o número de benefícios causados for superior aos custos originados
por esse comportamento. O utilitarismo não hesitará em violar uma regra moral para tentar obter um
grande bem para um grande número de pessoas, justificando deste modo os meios com os fins, para além
do fato, o que é aliás uma das críticas feitas a esta teoria, aparentemente não ter qualquer preocupação com
a minorias, importando apenas a maximizar o bem para o maior número de pessoas possível.
Princípio da 
utilidade 
O bem é aquilo que maximiza o benefício
e reduz a dor e o sofrimento. Terão mais
valor do ponto de vista ético ações que
beneficiarem o maior número de pessoas
possível.
O útil (useful) é entendido como
aquilo que contribui para o bem-estar
geral
Cinco princípios fundamentais são comuns a todas as versões do 
utilitarismo:
• Princípio do bem-estar (the greatest happiness principle em inglês) – O “bem”
é definido como sendo o bem-estar. Diz-se que o objetivo pesquisado em toda
ação moral se constitui pelo bem-estar (físico, moral, intelectual).
• Consequencialismo – As consequências de uma ação são a única base
permanente para julgar a moralidade desta ação. O utilitarismo não se
interessa desta forma pelos agentes morais, mas pelas ações – as qualidades
morais do agente não interferem no “cálculo” da moralidade de uma ação,
sendo então indiferente se o agente é generoso, interessado ou sádico, pois
são as consequências do ato que são morais. Há uma dissociação entre
a causa (o agente) e as consequências do ato. Assim, para o utilitarismo, dentro
de circunstâncias diferentes um mesmo ato pode ser moral ou imoral,
dependendo se suas consequências são boas ou más.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem-estar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mente
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Consequ%C3%AAncia&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Generosidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interesse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sadismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Causalidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal
• Princípio da agregação – O que é levado em conta no cálculo é o saldo líquido (de
bem-estar, numa ocorrência) de todos os indivíduos afetados pela ação,
independentemente da distribuição deste saldo. O que conta é a quantidade
global de bem-estar produzida, qualquer que seja a repartição desta quantidade.
Sendo assim, é considerado válido "sacrificar uma minoria", cujo bem-estar será
diminuído, a fim de aumentar o bem-estar geral. Esta possibilidade de sacrifício se
baseia na ideia de compensação: a desgraça de uns é compensada pelo bem-estar
dos outros. Se o saldo de compensação for positivo, a ação é julgada moralmente
boa. O aspecto dito sacrificial é um dos mais criticados pelos adversários do
utilitarismo.
• Princípio de otimização - O utilitarismo exige a maximização do bem-estar geral, o
que não se apresenta como algo facultativo, mas sim como um dever.
• Imparcialidade e universalismo - Os prazeres e sofrimentos são considerados da
mesma importância, quaisquer que sejam os indivíduos afetados. O bem-estar de
cada um tem o mesmo peso dentro do cálculo do bem-estar geral.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saldo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sacrif%C3%ADcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sofrimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prazer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sofrimento
Críticas sobre o utilitarismo
• A questão contraditória é que essa natureza consequencialista e
maximacionista do Utilitarismo acarretou diversas críticas a respeito de
sua ética que apresentaria, como já foi mencionado, implicações
contraproducentes. Por exemplo, estaria a favor e até instigaria a
escravidão, usando a mera justificativa de que o bem-estar da maioria
encontra-se acima das intuições ponderadas. O conceito de justiça
distributiva do Utilitarismo, neste caso, poderia ser definido como
questionável, pois uns seriam sacrificados no intuito de evitar o dano a
um número maior de indivíduos; os direitos e os deveres seriam
violados por causa do bem-estar da coletividade.

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